quarta-feira, 12 de junho de 2019

Nº 3 8 6 7 - Série de 2019 - (163) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE JUNHO DE 2019 - Nº 217 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 6 7


Série - 2019 - (nº 1  6  3)


12 de JUNHO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 1 7

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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NOSSA SENHORA DO SAMEIRO



O MONUMENTO DA IMACULADA

A 8 de Dezembro de 1854, definiu solenemente o Papa PIO IX que «a Bem-aventurada Virgem Maria no primeiro instante da sua Conceição foi, por graça e privilégio singular de deus todo-poderoso e em vista dos merecimentos de Jesus Cristo Salvador do género humano, preservada e imune de toda a mancha a culpa original». 
A devoção a Nossa Senhora da Conceição, tão querida a todo o mundo católico, e de modo particular a Portugal, do qual é Padroeira, adquiriu com este solene acto do Magistério eclesiástico novos esplendores. Imenso foi o júbilo de todos os bons cristãos; numerosos foram os monumentos erectos para comemora este triunfo de Maria.
Passados sete anos, em Setembro de 1861, num passeio ao alto do Monte do Sameiro a 10 quilômetros da cidade primaz, um culto e fervoroso sacerdote bracarense, Padre MARINHO ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA, teve a inspiração de erigir, naquelas alturas, um monumento em honra da Conceição Imaculada de Maria, à semelhança de tantos outros levantados por esse mundo fora.
Exposto o projecto aos amigos e a muitas pessoas devotas de Maria, de todos recebeu calorosa aprovação. para adquirir os meios indispensáveis organizou uma Comissão.
O lançamento e benção da primeira pedra processou-se a 14 de Junho de 1863, pois em igual data de 1637, o Sínodo de Braga, presidido pelo Arcebispo Dom SEBASTIÃO DE MATOS DE NORONHA, jurou solenemente crer e defender sempre o privilégio da Imaculada Conceição de Maria, que só passados mais de dois séculos haveria de ser definido como dogma de fé. Presidiu à cerimónia o Deão da Sé Primaz que, no seu eloquente discurso, proferiu estas palavras:
«É por certo, aqui onde estará bem colocado o trono da rainha do Céu e da terra! É deste lugar que um monumento, mais perene que o bronze, bradará, por assim dizer ao céu e à terra, que a bem-aventurada Virgem Maria, por uma graça singular de Deus omnipotente, em vista dos merecimentos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada e inteiramente isenta, desde o primeiro instante da sua Conceição, de toda a mancha do pecado original».
O monumento veio a constar de um amplo quadrado no centro do qual se erguia uma coluna encimada por uma bela estátua de mármore da Imaculada Conceição, esculpida pelo artista italiano, radicado em, Portugal, Emídio Carlos Amatucci.
Passados seis anos, a 29 de Agosto de 1869, último Domingo do mês em que então se celebrava a festa do Imaculado Coração de Maria, foi o monumento inaugurado e benzido pelo Arcebispo Dom JOSÉ JOAQUIM DE AZEVEDO E MOURA. Durou 14 anos, pois a 9 de Janeiro de 1883 ruiu, ou por acção dum raio, ou por deficiência de construção, ou, mais provavelmente, por acto criminoso dos inimigos da Igreja. No ano seguinte, começaram as obras para o novo monumento , que veio a ser inaugurado  com uma nova estátua, passados dois anos, a 9 de Maio de 1886. Estas segunda estátua transitou para o terceiro monumento, que agora se encontra na esplanada  em frente da Basilica, inaugurado a 13 de Junho de 1954, na conclusão do II Congresso Mariano Nacional.
Ao lado, e de iguais proporções, ergue-se o monumento ao Coração de Jesus, edificado pelo Apostolado da Oração e inaugurado a 13 de Julho de 1930. Como o da Imaculada, foi substituído por outro de maiores proporções - o actual - inaugurado também a 13 de Junho de 1954.

O TEMPLO DO I CONCÍLIO VATICANO

Projectou o mesmo o Padre MARINHO a erecção de uma capela, perto do monumento da Senhora da Conceição, a fim de comemorar o I Concilio Vaticano e a infabilidade Pontifícia nele definida. A 19 de Junho de 1873, dirigiu a Comissão um apelo a todos os portugueses:
«Entre os assinalados feitos que ilustram o gloriosíssimo Pontificado do actual Vigário de Cristo, o nosso Santíssimo Padre o Papa PIO IX,  dois sobretudo o tornarão memorável nos fastos da Igreja; são a definição Dogmática da Imaculada Conceição da Beatíssima Virgem e a celebração do Sacrossanto Concílio Ecuménico Vaticano.
Para comemorar o primeiro, e perpetuar sua recordação nas idades futuras, já por iniciativa da religiosa cidade de Braga se erigiu, em nome de todos os portugueses, o monumento que se eleva na eminência do Monte do Sameiro... Trata-se agora de levantar junto, deste padrão de glória da Virgem, outro monumento que sirva de memória do Sagrado Concilio...
Consistirá o novo monumento numa espaçosa Capela que se edificará na mesma eminência do Monte Sameiro... Será dedicada a Capela à Santíssima Virgem Imaculada na sua Conceição, debaixo de cujo patrocínio foi convocado o Concilio Ecuménico e aberto no dia da sua festividade. O altar maior será dedicado em honra da Imaculada Conceição, e os dois laterais em honra do Patriarca São JOSÉ, Patrono da Igreja Católica, e do Principe dos Apóstolos São PEDRO, primeiro Vigário de Cristo, cabeça visivel da Igreja, que sempre vive e fala na sua imortal cadeira pela boca infalível do seu sucessor».
No sábado, dia 28 de Agosto de 1880sete anos após a benção da primeira pedra, foi benzida a nova Capela, que no dia seguinte devia receber a imagem de Nossa senhora da Conceição (a chamada Senhora do Sameiro), esculpida em Roma e benzida pelo Papa PIO IX, a 22 de Dezembro de 1876.
Depressa se notou que esta ermida, pela exiguidade das suas proporções, não condizia com a grandiosidade do Santuário, nem albergava os fiéis que continuamente visitavam a Mãe de Deus. Por isso, dez anos mais tarde, no dia 31 de Agosto de 1890, na tradicional peregrinação anual, foi solenemente colocada a primeira pedra para o novo templo, que é o actual, remodelado, com o enorme zimbório e continuado com a vasta cripta. Na festa da Imaculada Conceição de 1964 foi elevado por PAULO VI à categoria de Basilica. O seu novo altar de granito polido tinha sido sagrado a 12 de Julho de 1941 e a Cripta do Imaculado Coração de Maria veio a ser inaugurada a 17 de Junho de 1979.
Em frente da Avenida do Padre MARINHO destacam-se as estátuas dos quatro maiores Doutores Marianos: São CIRILO DE ALEXANDRIA (30-8-1959), Santo ANTÓNIO DE LISBOA (8-12-1959), São BERNARDO (29-3-1960) e Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO (28-8-1960).
O amplo e moderno edifício do Centro Apostólico «Mater Ecclesiae» é o polo orientador e dinamizador de toda a vida católica da Diocese, e foi construído para comemorar o Primeiro Centenário da Fundação do Sameiro e o Concilio Vaticano II.

FAROL DE LUZ

No tempo da grave crise religiosa que afectou Portugal no fim do século XIX e no primeiro quartel do século XX, o Sameiro aparece como centro de convergência, de orientação e apoio de todas as forças católicas da nação contra o indiferentismo, o liberalismo e a perseguição religiosa reinante.
Dom ANTÓNIO BENTO MARTINS JUNIOR, Arcebispo de Braga desde 19-9-1932 até 19-8-1963, escreveu a 5 de Maio do ano da sua morte:
«Se é certo que a devoção à Santíssima Virgem e ao Mistério da sua Imaculada Conceição foi sempre o enlevo do povo português, especialmente do povo do Minho, berço da nossa nacionalidade, não é menos verdade que, no passado século, quando Portugal era vítima dos ataques do mal, o Sameiro surgiu como um novo farol a galvanizar a alma da gente lusa...
Com força sempre crescente, se vão sentindo atraídas para este lugar as almas dos fiéis que, angustiados, sobem esta montanha para implorar o auxilio de Maria. O movimento de piedade aumentou em ritmo tão intenso que o Sameiro pode considerar-se um centro de piedade mariana e eucarística donde, na roda do ano, as almas sobem aos  milagres suavemente, por Maria até Jesus».
O Sameiro é a confirmação da profecia que a humilde donzela de Nazaré proferiu na casa de sua prima ISABEL: «Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada» (Lc 1, 48).
De Maio de 1955 a igual mês no ano seguinte, entrou na Basilica um milhão de pessoas. se contarmos aqueles que, sobretudo nos dias da peregrinação, vão ao Santuário mas não conseguem entrar no templo, podemos calcular em bastante mais de um milhão o número de fiéis que já nesse ano subiu ao Sameiro. Desde então, a afluência de peregrinos aumentou muito, de modo que o Sameiro se tornou o principal Santuário do Norte e o segundo maior de Portugal, logo depois de Fátima.
Mas o que sobretudo conta é o movimento de piedade: a regeneração, purificação e santificação contínua das almas, por meio de Maria. Aqui se registam,. estimulam e vivificam todas as manifestações de piedade: oração, penitência, confissões, comunhões, missas, casamentos, baptizados, retiros espirituais, concentrações, congressos. É, como alguém escreveu, um «Céu aberto».
Aqui se concluíram os Congressos Nacionais: I e II Eucarísticos (respectivamente, 1924 e 1974), I e II Marianos (1926 e 1954), e I e II do Apostolado da Oração (1930 e 1957)., Catequístico (1932), além de vários Diocesanos. estes congressos despertaram a vida católica, galvanizaram as forças do bem e animaram os fiéis em horas de angústia e desânimo. Aqui os Prelados levantaram corajosamente a voz contra as invectivas do mal.

OS PAPAS E O SAMEIRO

Os papas distinguiram, o Sameiro com graças e privilégios, com as suas mensagens e até com a sua presença.
PIO IX, o Papa da Imaculada, honrado com uma estátua no principio do escadório, cumulou o Sameiro com graças espirituais e benzeu a imagem do Santuário.
Papa SÃO PIO X por meio do Núncio Apostólico de Lisboa, coroou a imagem de Nossa Senhora do Sameiro, a 12 de Junho de 1904, no decurso das festas cinquentenários da definição do Dogma da Imaculada Conceição. Foi o acto mais solene do culto prestado até então em Portugal em honra de Maria e a primeira coroação que se fez no nosso País em nome do Sumo Pontífice. Por isso a diocese de Braga obteve o privilégio de celebrar todos os anos, no dia 12 de Junho, a festa da coroação de Nossa Senhora do Sameiro.
Foi PIO XII o primeiro Pontífice que fez ouvir a sua voz no Sameiro, através de uma rádio mensagem a 19 de Maio de 1957:
«Portugal já não é visto como  país mártir, mas é julgada nação católica.., Para além do alcance dos sentidos, que não descortina a acção da Providência que, na hora oportuna preparara, suscita e acompanha ate ao final triunfo, os seus instrumentos? E o Sameiro, Trono da Imaculada, e a Fátima, milagre do carinho maternal de quem se declarou Senhora do Rosário - centro de oração simples, humilde e penitente - não mostram bem a acção da Providência
Ao comemorar-se a 7 de Junho de 1964 
"(Nota: Curiosamente, estou a escrever este texto precisamente no dia 7 de Junho de 2017, às 11,30 horas - justamente 53 anos depois...AF)"
o Centenário da Fundação do Santuário do Sameiro, dirigiu PAULO VI nova radiomensagem, da qual extraímos estas palavras:
«Hoje concluís, amados filhos e filhas, de um modo tão solene, na presença de todo o Episcopado, a celebração do 1º Centenário do Santuário do Sameiro... Quanto é consolador para nós recordar que o Nosso antecessor PIO IX de memorável memória, depois de enriquecer esse templo de indulgências, benzeu ele mesmo a imagem de Nossa Senhora, que aí tendes diante de vós...»
A maior glória e honra do Sameiro foi por certo a visita do Santo Padre JOÃO PAULO II, no dia 15 de maio de 1982 (há 35 anos, atrás) aquando da sua viagem apostólica a Portugal. O santuário reconheceu este favor inaugurando a 3 de Junho de 1984, um digno monumento ao papa Peregrino.
Devido ao mau tempo, que não permitiu fazer o percurso de helicóptero, o Santo Padre chegou ao Sameiro com 4 horas de atraso.
Depois de, na esplanada fronteiriça ao Santuário, ser saudado pelas autoridades civis e aclamado pelos jovens, entrou na Basilica, onde ofereceu um ramo de flores a Nossa Senhora e ficou seis minutos de joelhos em recolhida oração diante do Santíssimo Sacramento.
Depois de se paramentar, seguiu num jipe branco aberto para o altar na extremidade da Avenida do Padre Marinho, num delírio de entusiasmo da multidão.
No principio da concelebração, foi saudado pelo Arcebispo Dom EURICO DIAS NOGUEIRA: «Sede bem vindo a este recanto mariano do velho Portugal. Aqui se venera, com  especial carinho e devoção há mais de 100 anos, a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem, em recordação da definição dogmática de tão sublime mistério. A essa feliz memória associou-se, pouco depois, a da infabilidade Pontifícia, proclamada alguns anos mais tarde. Assim respondia o povo católico de Braga à campanha sectária contra a Igreja no século passado.
Bem hajais, Santo Padre! Deixai-nos a Vossa preciosa benção de pai e Pastor Universal. E que as bençãos maternais da Senhora do Sameiro - representada na linda imagem benzida pelo Vosso Predecessor PIO IX de santa memória - estejam sempre convosco e o Vosso luminoso pontificado».
Depois da proclamação do Evangelho, na concelebração, em que participaram os Bispos de Portugal  e alguns da Galiza, desenvolveu JOÃO PAULO II a doutrina católica sobre a família,  terminando com esta súplica:
«Virgem Imaculada, Nossa senhora do Sameiro, Mãe do "Menino" posto como "sinal de contradição", junto do Vosso Filho Jesus Cristo, cujas palavras conserváveis e meditáveis no Vosso Coração, dai a todas as famílias de Portugal a graça de saberem ouvir e guardar fielmente a palavra de Deus! Mãe do Verbo Divino na Sagrada Família de Nazaré, obtende para estas famílias a harmonia, o amor e a graça! Que nelas nunca seja contradição "o sinal", nunca seja contradito o amor de Deus misericordioso, manifestado em Jesus Cristo. Ámen







JOÃO DE SAHAGÚN ou FECUNDO, Santo





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:



São JOÃO nasceu em Sahagún, vila  da provincia de Leão,  e dela tomou o nome. Havia na sua freguesia uma abadia beneditina e nela estudou as humanidades. 
 Depois passou ao serviço de Dom Afonso de Cartagena, que o ordenou sacerdote, o nomeou capelão, camareiro do palácio e cónego. JOÃO tinha apenas 20 anos.

Em 1456 morre o seu protector. Sai ele de Burgos e vai para Salamanca, que se tornará a sua segunda pátria. Começa por sentar-se nos bancos de aulas como estudante, para ouvir as lições daqueles grandes mestres, embora o ensino que mais o atrai seja o do Divino Mestre, que fala aos corações.
Consegue uma bolsa no colégio de São BARTOLOMEU, mas logo renuncia a ela para dedicar-se plenamente à pregação. Anda todavia em experiências, sem ter encontrado o caminho real da sua vocação. Uma doença paralisa-o nas suas correrias  de apóstolo e vê-se obrigado a estar de cama. Na solidão e retido no leito, reflecte, faz oração, vê e promete fazer-se religioso logo que se restabeleça. Deus concede-lhe a saúde e ele toma o hábito no convento de Santo AGOSTINHO. Professa em 1438. É agora homem  feliz; encontrou o sue caminho, os seus dias estão cheios de luz e as suas noites de alegrias misteriosas.
Como anjo de paz, surge para sossegar as contendas conhecidas pelo nome dos «bandos de Salamanca», despertadas pela fúria vingativa de Dona Maria de Monróy, chamada a Brava.

A liberdade com que pregava e exercia o apostolado causou-lhe sérios desgostos. Pregava em Salamanca e em todos os arredores, nas igrejas e nas praças, e muitas vezes mandava que lhe colocassem o púlpito diante das casas dos chefes das facções e dos pecadores públicos. A multidão aglomerava-se à sua volta e não se cansava nunca de ouvir os seus sermões, porque pela sua boca falava o Espírito de Deus.
Não era tanto a ciência como a força divina que transparecia das suas palavras. esta força do céu comunicava-se-lhe especialmente durante a Santa Missa. Ele e Deus eram os únicos que sabiam o que se passava, enquanto oferecia o Sacrifício Eucaristico. O próprio Cristo se lhe mostrava na Sagrada Hóstia como sol resplandecente, segundo comunicou aos seus Superiores. Falava com Ele e recebia as mais altas comunicações, via as suas chagas, saborosas como favos de mel e rutilantes como astros.
«Digo-vos, declarava depois o Prior, que tantos e tais segredos me disse que via, que eu ia desfalecendo e pensei que ia cair no chão, morto, pelo grande terror que me invadiu.». Assim se explica que as suas Missas fossem tão longas, como também os sermões.
Quanto ao mais, como dizem os seus biógrafos, não fazia penitências extraordinárias. Jejuava quando a regra lho mandava e comia quando a sineta o chamava para comer. Era como os outros no exterior. Mas tinha um coração cheio de caridade para com Deus e para com o próximo. Tinha-se feito o director, o mestre, o pai e a consolação de todos os desgraçados de Salamanca. Das suas mãos desprendiam-se, com palavras bondosas, prodígios estupendos em favor dos pobres e dos aflitos.
Morreu a 11 de Junho de 1479 e, ao que parece, envenenado por uma mulher má, irritada contra a pregação e zelosos conselhos do Santo. Foi canonizado em 1690 por ALEXANDRE VIII.


ONOFRE, Santo
     



Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::

Santo ONOFRE é-nos conhecido graças à narrativa de um abade, PAFNÚNCIO, grande visitador dos eremitas da Tebaida. Chegaram até nós várias versões desse texto.
PAFNÚNCIO visitava os desertos egípcios, no fim do século IV ou princípios de V, quando um dia descobriu um velho com uma cabeleira e uma barba que lhe caíam até aos joelhos: usava apenas um cinto de folhas. PAFNÚNCIO teve medo e quis fugir. Mas a aparição chamou-o e convidou-o a ficar. ONOFRE (tal era o nome deste ser felpudo) tinha sido monge entre outros cem irmãos; depois, o chamamento do deserto separara-o deles havia sessenta anos. Tinha sofrido calor e frio, fome e sede, sem contar muitas tentações. Mas consolava-o Deus e, por meio duma palmeira, fornecia-o de tâmaras.
Entraram os dois na gruta para falar das coisas do céu. Ao entardecer, apareceram de repente pão e água. restabeleceram eles as forças para rezar toda a noite. De manhãzinha, PAFNÚNCIO inquietou-se vendo ONOFRE todo mudado e quase moribundo. «Não tenhas medo, irmão PAFNÚNCIO, disse ONOFREo Senhor, na sua infinita bondade, enviou-te aqui para me sepultares». Então recomendou-lhe as intenções por que orava, abençoou-o e prostrou-se para morrer. E PAFNÚNCIO enterrou-o. Logo a seguir, a gruta desabou e a palmeira secou.
As Cruzadas tornaram a dar vida a Santo ONOFRE. O seu nome (com a forma de HUMPHREY) é bastante conhecido na Inglaterra; e a igrejinha de Sant'ONOFRIO em Roma, no Janículo, tem pinturas requintadas, algumas das quais mostram o velho ermitão.




JOBENTA a Penitente, Beata




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Religiosa beneditina de Aquiria, no Brabante, Bélgica, no século XII. Do seu mosteiro de monjas negras, onde se observava a regra de São Bento, passou, com dispensa, para a reforma cisterciense, que então florescia com extrema observância. Morreu a 16 de Dezembro, não se sabe de que ano.






MERCEDES DE JESUS MOLINA, Beata




Em Riobamba, no Equador, a beata MERCEDES MARIA DE JESUS (Mercedes Molina), virgem, que instituiu uma comunidade religiosa com a função de acolher e formar as jovens órfãs e pobres e libertar as mulheres da prostituição, fortalecendo-se na vida nova da graça. (1883)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Fundadora do Instituto das Irmãs de Santa Mariana de Jesus, viu a luz do dia em Baba, na provincia de «Los Rios» (Equador) no ano de 1828. Ignoram-se o dia e o mês devido a um incêndio que devorou os documentos. Aos 15 anos perdeu os pais e em seguida entregou-se durante anos a uma vida despreocupada dos deveres religiosos. Todavia, a queda de um cavalo despertou-lhe a consciência e voltou a um regime de piedade e de penitência, de tal forma que em 1849, estando a ponto de contrair matrimónio , renunciou a ele e decidiu consagrar-se totalmente a Deus. Fez em particular os três votos de pobreza, castidade e obediência e entregou-se a cuidar de raparigas abandonadas.
Favorecida de dons místicos e submetida às provações da noite escura, em 1863 tomou por director espiritual, o Padre DOMINGOS GARCIA, S. J. Em 1867 abandona a casa da irmã, vende todos os seus bens e distribui o dinheiro pelos pobres. Permaneceu três anos à frente de um asilo para raparigas. Depois, partiu com duas alunas para Guadalaquiza, nma cordilheira dos Andes, a fim de cooperar com os jesuítas na evangelização dos índios Jíbaros.
Partindo os Jesuítas de Guadalaquiza, ela viu-se obrigada a fazer o mesmo e, depois de trabalhar algum tempo em Cuenca, estabeleceu-se definitivamente em Riobamba. Ali, com  a aprovação do bispo, no dia 14 de Abril de 1873 dá início a uma Comunidade religiosa, sob a protecção da Beata MARIANA DE JESUS DE PAREDES (1618-1645), virgem natural de Quito e que fora beatificada a 20 de Novembro de 1853. O novo Instituto destinava-se à instrução e educação da juventude, à reeducação das jovens desviadas e das encarceradas.
Financeiramente foram auxiliadas pelo presidente da república equatoriana, Gabriel Garcia Moreno. Depois do assassinato deste em 1875, surgiram tantas dificuldades que a Fundadora se achou incapaz de continuar como Superiora. Entregou o governo à Irmã MARIA UQUILLAS (1910), tomando para si o encargo de Mestra de noviças. O Instituto desenvolveu-se não só no Equador, mas também na Colômbia, Venezuela e Estados Unidos.- Em, 1986 contava 73 casas e 533 membros.
A bem-aventurada faleceu a 12 de Junho de 1883 e foi beatificada no dia 1 de Fevereiro de 1985.
AAS 74 (1982) 647-50; DIP 5, 1656-8; 8, 725-6







LOURENÇO MARIA DE SÃO FRANCISCO XAVIER 
(Lourenço Maria Sálvi), Beato


Em Capránica, Viterbo, perto de Roma, o beato LOURENÇO MARIA DE SÃO FRANCISCO XAVIER (Lourenço Maria Sálvi), presbitero da Congregação da Paixão, que difundiu a devoção ao Menino Jesus. (1856)

Nasceu em Roma, a 30 de Outubro de 1782. Estudou no Colégio Romano e teve durante algum tempo por professor particular o religioso camaldulense Mauro Cappellari, que em 1831 subiria ao trono pontifício com o nome de GREGÓRIO XVI.
Desejando ardentemente entregar-se a uma vida de perfeição, em Novembro de 1801 ingressou na Congregação os Passionistas. No fim do noviciado, fez os três votos de pobreza, castidade e obediência, aos quais acrescentou mais um, próprio do Instituto que abraçara , isto é, de promover a devoção à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. recebeu a ordenação sacerdotal a 29 de Dezembro de 1805.
A 1 de Outubro de 1989 foi beatificado por JOÃO PAULO II.
O bem-aventurado faleceu em Capranica, a 12 de Junho de 1856.
AAS 82 (1990) 939-42; L'OSS. ROM. 8.10.1989


BASILÍDES, Santo
     



Em Lórium, antiga cidade da Etrúria, na Via Aurélia, a 12 milhas de Roma, São BASILÍDES mártir. (data incerta)



ONOFRE, Santo



No Egipto, Santo ONOFRE anacoreta, que passou 60 anos de vida religiosa, na amplidão do deserto. (400)



LEÃO III, Santo


Em Roma, junto a São PEDRO , São LEÃO III papa, que impôs a coroa do império romano a Carlos Magno, rei dos Francos e defendeu com grande ardor a verdadeira fé sobre a dignidade divina do Filho de Deus,. (816)


ODOLFO, Santo



Em Utrecht, Gueldres na Lotaríngia, hoje Holanda, Santo ODOLFO presbitero que evangelizou os Frisões. (865)


ESQUILOSanto


Na Suécia, Santo ESQUILO bispo e mártir, natural de Inglaterra que ordenado bispo por São SIGFREDO seu mestre, se dedicou com intensa actividade na província de Sodermanland, para converter os pagãos a Cristo, pelos quais morreu lapidado. (1080)



GUIDO, Beato


Em Cortona, Etrúria hoje Toscana, Itália, o Beato GUIDO presbitero discípulo de São FRANCISCO que passou a vida em jejuns, pobreza e humildade. (1245)

PLÁCIDOBeato




Junto de Ocre, nos Abruzos, Itália, o Beato PLÁCIDO abade que, depois de ter vivido como eremita numa gruta, reuniu os seus discípulos no mosteiro do Espírito Santo. (1248)


FLÓRIDA (Lucrécia Helena Cévoli), Beata




Em Città di Castello, na Úmbria, Itália, a Beata FLÓRIDA (Lucrécia Helena Cévoli) virgem da Ordem das Clarissas que, apesar das graves enfermidades corporais, sempre desempenhou os ofícios que lhe foram confiados com grande diligência e alegria. (1767)

GASPAR BERTÓNISanto


Em Verona, no Véneto, Itália. São GASPAR BERTÓNI presbitero que fundou a Congregação das Santas Chagas de Cristo, cujos membros eram missionários ao serviço dos bispos. (1843)




MARIA CÂNDIDA DA EUCARISTIA (Maria Barba), Beata


Em Ragusa, na Sicília, Itália a Beata MARIA CÂNDIDA DA EUCARISTIA (Maria Barba) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças que cumpriu com suprema fidelidade a observância da vida consagrada e suas regras e trabalhou intensamente para a edificação de novos mosteiros. (1949).




 ... E AINDA  ...


ANA KASINSKA, Santa



Anna era figlia del Principe Dimitrij Borisovic di Rostov. Fin dai primi anni di vita venne educata ai dettami cristiani sotto la guida di sant’Ignazio vescovo di Rostov. Divenuta giovinetta Anna andò in sposa a Mikhail di Tver. Il matrimonio ebbe luogo l’8 novembre 1294 nella cattedrale Preobrazenskij di Tver.
Anna e Mikhail ebbero 5 figli: Feodora (morta in tenera età dopo una breve malattia), Dimitrij, Alessandro, Kostantin e Basiglio. Tver venne fondata (i primi documenti risalgono al 1164) dai mercanti provenienti da Novgorod sulle rotte commerciali che univano la Russia settentrionale all’impero bizantino e divenne parte integrante del Principato di Vladimir - Suzdal nel 1209.
Il Principato di Tver si trasformò velocemente in uno dei più ricchi e popolosi Stati Russi in quanto il territorio era difficilmente accessibile dalle incursioni tatare a causa di paludi e fitti boschi.
Nel 1295 la città fu distrutta da un terribile incendio e un anno dopo, un secondo incendio distrusse il palazzo  dei Principi che si salvarono a stento

ANTÓNIO DE PIETRA, Beato



 Insigne religioso, il Beato Antonio de Pietra, trovandosi in Africa e vedendo tutte le ingiustizie e le percosse che ricevevano gli schiavi, si impietosì e ne liberò 80 da una dura prigionia. Morì santamente nel convento di San Martino ad Oran in Algeri nell'anno 1490.
L'Ordine lo festeggia il 12 giugno

CORRADO DE MALEVILLE, Beato



 Il nobile francese cavaliere delll'Ordine della Mercede, Beato Corrado da Maleville, nell'anno 1300, fu inviato a redimere schiavi in Africa. Nella terra inospitale in città di Tunisi, dopo mille traversie e pene riscattò 228 prigionieri. Rientrato in Francia, fu nuovamente mandato ad Algeri da dove tornò dopo aver liberato 218 schiavi. Morì nella pace del Signore nel convento di Santa Maria in Avignone nell'anno 1310


CUNERA, Santa





Secondo una leggenda (non anteriore al sec. XIV), Cunera sarebbe stata una delle compagne di s. Orsola, scampata alla strage del 451 perché protetta da un certo Radbodo, re di Frisia. Accolta in casa di costui, a Rhenen presso Utrecht, sarebbe poi stata strangolata dalla moglie ingelosita e sepolta nella stessa stalla in cui era stata uccisa. La padrona poi, impazzita, si sarebbe suicidata, mentre Radbodo avrebbe trasformato la stalla in una cappella riccamente dotata. Di lì s. Willibrordo (m. 739) avrebbe trasferito le reliquie di Cunera, ormai famosa per i molti prodigi avvenuti sul suo sepolcro, nella chiesa di Rhenen

 FILIPE DE PALERMO, Santo





La Narrazione di Eusebio monaco sulla vita e i miracoli del nostro santo padre Filippo, presbitero apostolico e persecutore di demoni, ai capp. 28-31, (cod. greco n. 866 della Vaticana), tramanda che mentre viveva San Filippo di Agira nella città di Palermo un uomo molto ricco viveva con tristezza poiché non aveva figli. Ma, avendo sentito parlare dei tantissimi miracoli compiuti dal Beato Filippo di Agira, ispirato in sogno, decise di andare a trovarlo, per pregarlo di intercedere affinchè Dio gli concedesse il sospirato figlio. Giunto con alcuni suoi servitori, vide da lontano San Filippo che siedeva dinanzi alla porta del tempio. Rivolto ai servitori disse: - Ecco l' uomo che ho visto in sogno, che mi ha invitato ad incontrarlo


ODOLFO, Santo

 A Utrecht in Lotaringia, nell’odierna Olanda, sant’Odolfo, sacerdote, che evangelizzò i Frison


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  






Igreja de 

Santo António do Corim

Águas Santas  -  MAIA

ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 11 de junho de 2019

Nº 3 8 6 6 - Série de 2019 - (162) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE JUNHO DE 2019 - Nº 216 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 6 6


Série - 2019 - (nº 1  6  2)


11 de JUNHO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 1 6

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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BARNABÉ, Santo

 

Memória de São BARNABÉ Apóstolo que era um homem bom e cheio de fé e do Espírito Santo, contado entre os primeiros fiéis de Jerusalém. Pregou o Evangelho em Antioquia e introduziu entre os irmãos SAULO (depois chamado de PAULO) DE TARSO, recém-convertido, acompanhando-o também na sua primeira viagem para evangelizar a Ásia. Participou no Concílio de Jerusalém e, voltando para a ilha de Chipre, sua pátria, aí propagou o Evangelho.



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



  São PAULO chama constantemente a São BARNABÉ apóstolo, designação que a Liturgia lhe conservou. São BARNABÉ recebeu na verdade um chamamento especial para a evangelização nos primeiros anos da Igreja. O próprio Deus, pela boca de São LUCAS, no-lo apresenta como homem bom, cheio de fé e do Espírito.
Era judeu da tribo de LEVI, que nascera em Chipre, mas vivia em Jerusalém por altura da primeira pregação apostólica, e tinha lá família muito próxima, como a mãe de São MARCOS. Depressa se abriu à graça cristã com ardor e generosidade. Possuía um campo em Jerusalém, vendeu-o e o dinheiro pô-lo nas mãos dos Apóstolos.
O seu nome era JOSÉ, mas os Apóstolos chamavam-no pelo sobrenome de BÁRNABA ou BARNABÉ, que significa filho da consolação: São JOÃO CRISÓSTOMO julga que aludiam assim  à bondade e simpatia do seu carácter.
Pelo fervor religioso, pelos bons dotes de pregador, São BARNABÉ ocupa lugar destacado na Igreja de Jerusalém. Introduz SAULO (PAULO) no meio dessa comunidade, quando todos desconfiavam do antigo perseguidor. Segundo alguns, BARNABÉ e SAULO tinham-se conhecido na escola de GAMALIEL.
SAULO retira-se depois para a sua pátria, Tarso. Entretanto, chegam a Jerusalém notícias sobre o fervor da comunidade cristã de Antioquia e sobre o número grande de gentios que abraçam a fé. Os anciãos resolveram enviar um homem de confiança para dirigir aquele movimento. O eleito foi São BARNABÉ. Para lá se dirigiu; não tardou que notasse precisar dum colaborador. E lembrou-se do sue amigo SAULO, retirado na Cilícia. Apresentou-se em Tarso e voltou com PAULO a Antioquia.
Um ano se passou de extraordinários resultados, que lhes faz pensar na evangelização do mundo inteiro. A voz do espírito diz aos anciãos de Antioquia: «Separai-me SAULO e BARNABÉ para a obra a que os destinei».
Era a eleição especialíssima de PAULO e BARNABÉ como apóstolos da gentilidade. Jejuou-se e orou-se entre os cristãos; os presbiteros impuseram-lhes as mãos e os dois eleitos ficaram submetidos ao sopro do Espírito Santo. Juntou-se-lhes JOÃO MARCOS, sobrinho de BARNABÉ; e dirigiram-se directamente a Chipre. Desembarcaram em Salamina e começaram logo a pregação: «nas sinagogas dos Judeus».
Instruíam e baptizavam, quando lhes chegou uma mensagem do governador da ilha para que se apresentassem em Pafos, centro político e religioso. O procônsul recebeu-os optimamente. Era romano de nobre linhagem e espírito elevado, que se chamava Sérgio Paulo. Foi a conversão mais ilustre dos missionários. Desde então, SAULO chamar-se-á PAULO, talvez como recordação e por respeito a este ilustre convertido.
De Chipre dirigiram-se para a Ásia Menor e desembarcaram na costa da Panfília, para evangelizar toda a parte sul da provincia romana da Ásia. Em Antioquia da Pisídia houve muitas conversões, até ao ponto dos judeus se alarmarem e os obrigarem a partir.
Seguiram por Icónio, Derbe e Listra, cidades da Licaónia. Em Listra curaram um coxo e a gente começou a aclamá-los como deuses. De PAULO diziam que era Mercúrio e de BARNABÉ pela sua maior estatura e aspecto de majestade, que era Júpiter, o pai dos deuses. Quiseram adorá-los e oferecer-lhes sacrifícios, até que por fim eles conseguiram convencê-los de que eram homens mortais como a outra gente. 
O primeiro fervor mudou-se depois em terrível perseguição e lapidação, que os obrigou a retroceder e a voltar à Síria.
De Antioquia subiram a Jerusalém e tomaram parte nas deliberações do primeiro concílio apostólico, entre os anos de 49 e 50. Todos louvaram publicamente o zelo dos dois missionários, «os amadíssimos BARNABÉ  e PAULO, que expuseram as vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo».
Quando se dispunham a empreender a segunda viagem apostólica, surgiu um incidente humano que separou os dois companheiros definitivamente. BARNABÉ  quis que os acompanhasse seu sobrinho MARCOS, mas PAULO opôs-se, porque os tinha abandonado na primeira viagem. «PAULO, mais severo, diz São JERÓNIMO, BARNABÉ, mais clemente. Cada um insiste no seu parecer. seja como for, a discussão algo tem de humana fragilidade».
Não se entenderam e BARNABÉ dirigiu-se para Chipre com MARCOS; PAULO foi para a Ásia Menor.
A última parte da vida de São BARNABÉ fica na penumbra.O que é certo é que teve de continuar a influir em muitas igrejas, mesmo afastadas. Em fins do século I, um cristão de Alexandria publicava um comentário de textos bíblicos que a tradição conhece como Epístola de São BARNABÉ. Os Corintios também o conheciam e São PAULO diz-lhes que tinha permanecido como celibatário. Uma tradição antiga supõe que morreu em Chipre, em cuja capital, Salamina, se encontrou, pelo ano de 488, o seu sagrado corpo.
glória de São BARNABÉ está em ter descoberto o mérito extraordinário de São PAULO e tê-lo apresentado à Igreja Mãe de Jerusalém. Só por isto, merece a veneração e o reconhecimento de todos os cristãos.




PAULA FRASSINETTI, Santa



Em Roma, Santa PAULA FRASSINETTI virgem que, superando muitas dificuldades iniciais, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, destinada à formação das jovens cristãs, dirigindo-a com grande fortaleza de alma, benevolente suavidade e enérgica actividade. (1882)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:



 PAULA FRASSINETTI nasceu em Génova - Itália, a 3 de Março de 1809. Era a terceira de 5 irmãos e a única rapariga. Foi baptizada na igreja paroquial de Santo ESTEVÃO e confiada à protecção de Nossa Senhora, no santuário chamado de «Madonneta».
Aos 9 anos, morreu a mãe. Aos 12, após o falecimento duma tia idosa, PAULA ficou com a responsabilidade da casa. Teve assim uma adolescência muito dura: vivia rodeada pelo carinho do pai e dos irmãos, mas assumia tarefas excessivas para a sua idade.
O pai não consentiu que frequentasse as escolas de Génova. Tinha medo das ideias novas trazidas pelos soldados de Napoleão. A sua consciência de católico fechava-se ao que lhe parecia origem de perigos e violência. Era difícil, em plena mudança social, descobrir a tonalidade evangélica das aspirações à liberdade, à justiça, à fraternidade. A cultura literária de PAULA ficou a dever-se ao esforço pessoa,l, à ajuda do pai e dos irmãos e sobretudo à convivência do mais velho, JOSÉ. O resto aprendeu-o fazendo face inteligentemente, firmemente às dificuldades de todos os dias.
Uma existência praticamente limitada ao pequeno círculo familiar talvez explique em parte a repugnância que PAULA  sempre teve pelas viagens - embora as tenha feito bem longas - e uma certa timidez no estabelecimento de relações novas. por outro lado, era corajosa e viril, e tinha um trato simples e agradável.
Em 1830, JOSÉ FRASSINETTI já sacerdote, é encarregado da paróquia de Quinto, pequena aldeia dos arredores de Génova. PAULA enfraquecida por um teor de vida demasiado áspero, tinha adoecido gravemente. O irmão convence o pai a deixá-la ir passar uns tempos a Quinto, para uma mudança de ares. Tem 22 anos.
A casa do pároco era pegada à igreja e do quarto de PAULA via-se o sacrário. A sua fé profunda fazia-lhe encontrar sentido no gesto de vigiar a lâmpada que simboliza a presença de Cristo na Eucaristia.
A pedido do irmão, abre uma escola paroquial para as crianças da aldeia - iniciação à leitura, mas sobretudo lavores e catequese. As crianças gostam muito dela.
As irmãs mais velhas, já raparigas, vêem em PAULA a menina da cidade que pode trazer algum colorido à sua vida monótona e cansativa. primeiro uma, depois várias, começam a procurá-la e estabelece-se o costume de irem juntas passear, aos domingos, para o vizinho monte Moro. PAULA fala do que, há muitos anos, lhe vai no coração. A sua fé em Jesus Cristo tornou-a feliz e equilibrada, apesar da escassez de contactos e do excesso de trabalho, Sonha ajudar os outros a descobrir também Jesus Cristo.
Em Génova, só conhece mosteiros de clausura. Compreende, aprecia mas sente que não é o seu caminho. As companheiras pensam como ela,. E surge, de acordo com o irmão JOSÉ, o projecto duma forma diferente de vida religiosa em que a consagração a Jesus Cristo se vai exprimir na ajuda aos outros. sobretudo às crianças, sobretudo aos pobres.
No dia 12 de Agosto de 1834 - PAULA tem 25 anos - o padre JOSÉ FRASSINETTI  celebra missa na igreja do convento de Santa Clara. Era o início da vida religiosa daquele grupo que ia morar numa pequena casa alugada e dedicar-se às crianças pobres de Quinto. Chamavam-se «Filhas da Santa Fé».
Cerca de um ano depois, passou por Quinto um sacerdote, LUCAS PÁSSI. Preocupado com a situação das  crianças do meio operário, nos princípios da revolução industrial, imaginou integrá-las em pequenos grupos de que seriam animadoras jovens também operárias, auxiliadas por alguns adultos. Chamou a essa iniciativa «Obra de Santa Doroteia». PÁSSI receava pelo futuro da Obra e pediu a PAULA que se responsabilizasse por ela. Depois de consultar o irmão e as companheiras, PAULA aceitou. As irmãs passaram por isso a chamar-se «Irmãs de Santa Doroteia».
PAULA sonhou com uma existência feliz mas exigente e austera. Algumas sentiram-se desiludidas e cansaram-se. Propôs então que se separassem temporariamente mas não desistiu. Algum tempo depois, encontrou-se com duas das primeiras companheiras na igreja de São Bento, em Génova e no dia de Páscoa de 1836 estavam de novo reunidas na escola de São Teodoro.
Começou a expansão em Génova e nos arredores. Num palacete alugado, em Rivarolo, abriram uma escola para as crianças pobres da aldeia. Aos domingos, percorriam as povoações das margens do rio Polvecera, dando catequese, entusiasmando os grupos da Obra de Santa Doroteia, reunindo as crianças para que pudessem entreter-se e brincar. Em 1840, abriu o primeiro colégio para meninas economicamente menos necessitadas. A este seguiram-se outros, mas PAULA achou sempre que os principais cuidados deviam ir para as crianças mais pobres.
No dia 19 de maio de 1841, chega a Roma com duas companheiras. Começam logo a trabalhar em várias paróquias, a ensinar algumas crianças. Os princípios foram muito duros, pois a casa era pequena e os recursos escasseavam. nem sempre arranjavam trabalho remunerado e a restante actividade era gratuita. Fixou por fim a sua residência  na «salita di S. Onófrio», numa Casa de Assistência que o papa de então, GREGÓRIO XVI, lhe tinha pedido para transformar numa verdadeira casa de educação.
O ano de 1848 foi muito doloroso para as Irmãs de Génova. Travavam-se lutas pela unificação de Itália. os católicos daquela época não conseguiram imaginar que um Papa sem Estados Pontifícios pudesse existir. Geraram-se oposições e mal entendidos. nesse clima de intolerância, as Doroteias foram expulsas das suas casas e só pouco a pouco conseguiram reunir-se de novo.
Entretanto, rasgaram-se horizontes de trabalho. A 10 de Janeiro de 1866, partem 6 Irmãs para o Brasil. Encontraram ali um bom acolhimento mas um clima político perturbado. A 16 de Junho do mesmo ano, chegam 3 Irmãs a Lisboa, onde abrem um Colégio. Quando, em 1875, PAULA visitou Portugal, já encontrou mais duas casasuma de Assistência, no Porto e um colégio na Covilhã. os princípios em Portugal foram lentos e difíceis, pelas características da época de transição que se vivia na altura.
A partir de 1870 e durante perto de 10 anos, as casas de Roma viveram sob a ameaça de serem suprimidas. PAULA dava os passos que a prudência aconselhava e encontrava na sua fé profunda a coragem de viver tranquila. escreve: «Habituemo-nos a viver dia a dia e pensemos só em fazer diariamente a nossa obrigação, deixando o cuidado de tudo mais a Deus».
Tentava inspirar às Irmãs a mesma tranquila e corajosa confiança. «Quanto a nós, escreve, não aconteceu até agora nada de novo. Todos os dias desfilam frades e freiras mandados embora de suas casas. Nós, entretanto, vivemos alegres e tranquilas e fazemos o pouco que podemos como se fossem tempos normais, sem pensar no que acontecerá a seguir: estamos nas mãos de Deus, estamos portanto muitíssimo bem». O «pouco que podemos» era o serviço que parecia mais necessário e a que era possível lançar mão. Se uma obra esmorecia, tentava-se outra ali ou noutro lugar. Crianças, adolescentes, jovens , mulheres: para todos se imaginava a melhor abordagem com entusiasmo e tenacidade.
PAULA escreveu muitas cartas. Era a única maneira de acompanhar as Irmãs do Brasil, de Portugal, das várias casas de Itália. Escrevia geralmente à pressa, cansada, interrompida muitas vezes e nem sempre podendo reler caratas acabadas à última hora. Tinha um sonho no coração e diariamente tentava exprimi-lo em palavras para as companheiras, continuamente descobria novas maneiras de o traduzir, à medida que as circunstâncias  lhe faziam frente com novos problemas, com noivas necessidades. Recomendava muito a alegria , a calma, o bom, senso. Era uma mulher de trabalho e gostava de ver trabalhar com entusiasmo. recomendava sobretudo a cordialidade, a amizade. Acreditava na eficácia do amor.
Mais com o exemplo que com as palavras, ensinou a viver a fé profunda que a iluminava, na aparente banalidade da existência quotidiana, no inesperado de cada momento, na aventura nunca repetida da relação com os outros.
Faleceu em Roma, a 11 de Junho de 1882. Um sacerdote, seu contemporâneo, resumiu assim a sua vida: «Conheci muita gente boa e que fazia muito bem, mas nunca vi fazê-lo com tanta simplicidade como PAULA FRASSINETTI».
Foi canonizada pelo Papa JOÃO PAULO II em 11 de Março de 1984.




MARIA ROSA MOLAS Y VALLVÉ, Santa
     



Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::

Fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa senhora da Consolação, veio ao mundo em Réus - Espanha, a 24 de março de 1815. O Santo Padre, na homilia da canonização, a 11 de Dezembro de 1988, assim retrata a figura da nova santa:
«A existência desta mulher, impregnada de caridade, totalmente entregue ao próximo, é um anúncio profético da misericórdia e da consolação de Deus. Como lemos no livro do profeta Isaías, também MARIA ROSA contempla «as tristezas e as angústias» do seu povo e faz próprias as suas esperanças, anunciando com o testemunho da sua vida que Deus é Pai, o «Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação» (2 Cor 1, 3). Com efeito, «o mundo dos homens só se poderá tornar cada vez mais humano se introduzirmos no quadro multiforme das relações interpessoais e sociais, juntamente com a justiça, aquele «amor misericordioso» que constitui a mensagem messiânica do Evangelho» (Dives in misericordia, 14).
A nova santa descobre e acolhe, vive e transmite às suas Filhas esta vocação. Fá-lo a partir da consciência da sua própria pequenez e a partir de uma confiança ilimitada no Pai: «Não desconfiemos do amor de Deus. Embora sejamos insignificantes, podemos ser instrumentos da sua misericórdia», diz às suas Filhas. Sabe que também ela tem necessidade de misericórdia e repete: «O misericordioso faz bem a si mesmo» porque quem faz misericórdia recebe misericórdia».
A vida de MARIA ROSA transcorrida a praticar o bem, traduz-se para o homem do seu tempo e para o homem de hoje numa mensagem de conforto e de esperança. 
Dizem as testemunhas que a conheceram que "da sua caridade não é possível formar uma ideia cabal". Era, o seu, um amor que libertava da ignorância, da solidão, do pecado, do desespero.
Um amor que se tornava solicitude materna para com o homem, o ancião, o órfão, o jovem, o enfermo, para com todo o homem encarcerado ou moribundo num lazareto, marginalizado ou desorientado, semPre necessitado de conhecer e de experimentar a misericórdia do Pai.
A nossa Santa consolava "olhando para Jesus Cristo" e dando a conhecer Jesus Cristo como manancial de toda a consolação (Regra das Irmãs da Consolação, nº 4)...
Ela teve o carisma de ser instrumento de reconciliação e de promoção espiritual e humana. E bem conhecida aquele episódio da sua vida em que, acompanhando a Irmã ESTIVIL, atravessou a linha de fogo para suplicar que cessasse a luta durante um ataque à cidade de Réus, em 1543".
A Congregação fundada por ela foi crescendo rapidamente. À sua morte, a 11 de Junho de 1876, contava já 17 casas.
L'OSS. ROM. 18.12.1988, DIP 5, 1655.


MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO 

(Maria Schininá Arezzo), Beata



Em Ragusa na Sicília - Itália, a Beata MARIA SCHININÁ AREZZO (MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO) virgem que optou por viver com grande humildade e simplicidade para tratar os enfermos, os abandonados e os pobres, e fundou o Instituto das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, destinado a prestar auxílio a todo o género de miséria. (1910)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O seu nome de família é MARIA SHININÁ AREZZO. Foi a quinta de seis filhos dos Barões de São Filipe e do Monte. Nasceu em Ragusa, Itália, a 10 de Abril de 1844. Teve por preceptor na casa paterna um padre de grande virtude. Aos seis anos recebeu o sacramento do Crisma e aos sete fez a primeira comunhão.
Em criança comungava duas vezes por vezes e na adolescência de oito em oito dias. Apesar de tão bons princípios, a jovem deixou-se arrastar pelas vaidades do mundo. Todavia, não largou as práticas de piedade nem interrompeu os actos de caridade. Com admiração de todos, recusou vários pretendentes ao matrimónio.
Aos 22 anos perdeu o pai. esta morte repentina afligiu-a vivamente, mas nem por isso se apartou das vaidades humanas. Quando, porém, atingiu os 30 anos, inexplicavelmente Mudou de vida . passou a assistir diariamente à Missa, comungar com frequência, visitar e socorrer os pobres e os doentes, e ir à Igreja para fazer companhia a Jesus Sacramentado. Vestia-se com modéstia e ensinava o catecismo ás crianças. Tornou-se apóstola fervorosa da devoção ao sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora do Rosário. Começou a sentir atracção pela vida consagrada no mosteiro de clausura de Malta; mas o pároco aconselhou-a a ficar com a mãe, já idosa, e a cuidar dela.
Em 1884 morreu-lhe a progenitora e veio-lhe ao encontro de novo o pensamento de se retirar para o mosteiro, mas desta vez foi o Arcebispo de Siracusa que a persuadiu a ficar na terra e fundar ali um Instituto religioso que se dedicasse a obras de caridade. Ela acedeu e a partir  do ano seguinte logrou juntar algumas companheiras, que se empenharam, com ela na instrução e educação da juventude, na protecção aos órfãos e na assistência aos idosos e doentes. A 9 de Maio de 1889, o próprio Arcebispo presidiu à Eucaristia  em que a Serva de Deus e cinco companheiras fizeram os votos de pobreza, castidade e obediência, tomando o nome de Irmãs do Sagrado Coração de Jesus.
Como sempre acontece, os começos do Instituto foram difíceis. A hábil Fundadora superou todos os vexames e adversidades. Costumava dizer: «Tudo posso n'Aquele que me dá forças (Fil 4, 13). A sua caridade foi sem limites. Estendeu-se não só aos pobres e doentes, mas também aos presos. para poder socorrer a todos os necessitados, não se envergonhou de pedir esmolas de porta em porta, o que para ela, que havia sido rica, significava um acto de humildade fora do vulgar.
Interessou-se não apenas pelos carenciados de bens materiais, mas também pelos que precisavam de auxilio espiritual, como eram os que se achavam, em perigo de perder a fé. Todos os anos punha particular empenho para que os operários recebessem os sacramentos da confissão e comunhão.
Assim viveu a Serva de Deus até à morte, que ocorreu a 11 de Junho de 1910. As suas virtudes heroicas foram oficialmente reconhecidas a 13 de Maio de 1989. tendo sido aprovado um milagre atribuído à sua intercessão, foio beatificada a 4 de Novembro de 1990 por JOÃO PAULO II que na homilia da Missa assim se exprimiu:
«O caminho espiritual da Beata MARIA SCHININÁ DO SAGRADO CORAÇÃO partiu da penetração profunda do amor de Deus, como se revela no símbolo do Coração de Jesus, para corresponder a este amor, ela acentuou na sua espiritualidade a contemplação, a adoração e a reparação.
Desgostosa do luxo e das cerimónias fúteis do seu nobre palácio, iniciou uma vida totalmente dedicada ao serviço dos pobres, a exemplo de Jesus, que no seu amor pelos homens se fez Bom Samaritano de toda a enfermidade humana.
Os pobres para a beata, eram os doentes e os anciãos, os ignorantes, os necessitados de instrução, os trabalhadores nas minas de betume e de enxofre, os quais não conheciam Deus e precisavam de catecismo, os prisioneiros, aos quais a Beata pregava cursos de exercícios espirituais por ocasião da Páscoa; as pecadoras públicas, que mais do que nunca se mostravam sensíveis às suas iniciativas de caridade...»
AAS 67 (1975) 396-9; DIP 8, 339; L'OSS. ROM. 11.11.1990






MÁXIMO, Santo



Em Nápoles, na Campânia, Itália, São MÁXIMO bispo que foi mandado para o exílio pelo imperador Constâncio por causa da fé nicena, onde, consumido pelas tribulações, morreu como confessor da fé. (séc. IV)



REMBERTO, Santo



Em Bremen, na Saxónia, hoje Alemanha, São REMBERTO bispo de Hamburgo e de Bremen, fiel discipulo e sucessor de Santo ÓSCAR ou (ANSCÁRIO), que expandiu o seu ministério até às terras da Dinamarca e da Suécia e, no tempo da invasão dos Normandos, se dedicou à libertação dos cristãos cativos. (888)


BARDÃO, Santo



Em Mogúncia, Francónia, hoje Alemanha, São BARDÃO bispo que depois de ser abade de Heresfeld, foi elevado à sede episcopal e trrabalhou excelentemente pela sua Igreja com incansável solicitude pastoral. 051)


ALAÍDE, Santa


No mosteiro de La Cambre, Bruxelas, no Brabante hoje Bélgica, Santa ALAÍDE virgem da Ordem Cisterciense que, atingida pela lepra aos 22 anos de idade, foi constrangida a uma vida marginada e, nos últinos anos da sua vida, perdeu a vista e nem um só membro do corpo ficou são, excepto a língua para cantar os louvores a Deus. (1250)



PÁRIS, Santo


Em Treviso, no Véneto, Itália, São PÁRIS presbitero da Ordem Camaldulense que durante 77 anos ajudou as monjas com salutares conselhos de vida espiritual e morreu depois dos 108 anos de idade. (1267)

IOLANDABeata




Em Gniezno, na Polónia, a Beata IOLANDA abadessa que depois da morte do esposo, o duque Boleslau Pio, renunciando às riquezas terrenas, professou a vida monástica com sua filha na Ordem de Santa Clara. (1298)


ESTÊVÃO BANDÉLLI, Beato




Em Saluzzo, no Piemonte, Itália, o beato ESTÊVÃO BANDÉLLI presbitero da Ordem dosd Pregadores, eminente na pregação e assíduo no ministério da confissão. (1450)

JOÃO DE SÃO FACUNDO GONZÁLEZ DE CASTRILLO, Beato


Em Salamanca, Espanha, São JOÃO DE SÃO FACUNDO GONZÁLEZ DE CASTRILLO, presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que restaurou a concórdia entre os cidadãos , agitados em conflitos cruentos, com os seus conselhos particulares e a santidade da sua vida. (1479)




INÁCIO MALOYAN, Beato

 

Em Kara-Kenpru, Diyarbakir, na Turquia, o Beato INÁCIO MALOYAN bispo de Mardin dos Armenos e mártir durante o genocídio dos cristãos, perpetrado naquela região pelos perseguidores da fé. Tendo recusado abraçar uma religião diversa do cristianismio, depois de consagrado o pão para alimento espiritual do grupo dos companheiros de prisão, foi fuzilado juntamente com outros inúmeros cristãos, alcançando pelo derramamento do seu sangue a felicidade da paz eterna. (1915)


HILDEGARDA BURJAN, Beata

Em Viena, Áustria, HILDEGARDA BURJAN mãe de família que, convertida do judaísmo ao catolicismo, fyundou a organização feminina Cáritas Sociális, destinada a várias obras de assistência social e caritativa. (1933)


 ... E AINDA  ...


3 MÁRTIRES MERCEDÁRIOS DE DAMIETTASantos



NQuesti tre nobili Santi cavalieri laici dell’Ordine Mercedario, in Oriente liberarono molti cristiani dalla  schiavitù. Erano al seguito della VII Crociata, quando una peste orribile si mise a decimare l’esercito cristiano, subito essi si prestarono al servizio dei soldati colpiti dal male, ma vennero fatti prigionieri dagli infedeli.
Dopo inaudite torture, furono condotti a Damietta in Egitto ed in odio alla fede cattolica vennero fatti precipitare da un’alta torre meritando la corona gloriosa dei martiri. San Luigi IX°, Re di Francia, scrivendo a San Pietro Nolasco nel 1254, fece i maggiori elogi delle loro virtù eroiche e del loro martirio


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019


  






Igreja de 

Santo António do Corim

Águas Santas  -  MAIA

ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...