Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 8 6 6
Série - 2019 - (nº 1 6 2)
11 de JUNHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 1 6
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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BARNABÉ, Santo
Memória de São BARNABÉ Apóstolo que era um homem bom e cheio de fé e do Espírito Santo, contado entre os primeiros fiéis de Jerusalém. Pregou o Evangelho em Antioquia e introduziu entre os irmãos SAULO (depois chamado de PAULO) DE TARSO, recém-convertido, acompanhando-o também na sua primeira viagem para evangelizar a Ásia. Participou no Concílio de Jerusalém e, voltando para a ilha de Chipre, sua pátria, aí propagou o Evangelho.
Memória de São BARNABÉ Apóstolo que era um homem bom e cheio de fé e do Espírito Santo, contado entre os primeiros fiéis de Jerusalém. Pregou o Evangelho em Antioquia e introduziu entre os irmãos SAULO (depois chamado de PAULO) DE TARSO, recém-convertido, acompanhando-o também na sua primeira viagem para evangelizar a Ásia. Participou no Concílio de Jerusalém e, voltando para a ilha de Chipre, sua pátria, aí propagou o Evangelho.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
São PAULO chama constantemente a São BARNABÉ apóstolo, designação que a Liturgia lhe conservou. São BARNABÉ recebeu na verdade um chamamento especial para a evangelização nos primeiros anos da Igreja. O próprio Deus, pela boca de São LUCAS, no-lo apresenta como homem bom, cheio de fé e do Espírito.
Era judeu da tribo de LEVI, que nascera em Chipre, mas vivia em Jerusalém por altura da primeira pregação apostólica, e tinha lá família muito próxima, como a mãe de São MARCOS. Depressa se abriu à graça cristã com ardor e generosidade. Possuía um campo em Jerusalém, vendeu-o e o dinheiro pô-lo nas mãos dos Apóstolos.
O seu nome era JOSÉ, mas os Apóstolos chamavam-no pelo sobrenome de BÁRNABA ou BARNABÉ, que significa filho da consolação: São JOÃO CRISÓSTOMO julga que aludiam assim à bondade e simpatia do seu carácter.
Pelo fervor religioso, pelos bons dotes de pregador, São BARNABÉ ocupa lugar destacado na Igreja de Jerusalém. Introduz SAULO (PAULO) no meio dessa comunidade, quando todos desconfiavam do antigo perseguidor. Segundo alguns, BARNABÉ e SAULO tinham-se conhecido na escola de GAMALIEL.
SAULO retira-se depois para a sua pátria, Tarso. Entretanto, chegam a Jerusalém notícias sobre o fervor da comunidade cristã de Antioquia e sobre o número grande de gentios que abraçam a fé. Os anciãos resolveram enviar um homem de confiança para dirigir aquele movimento. O eleito foi São BARNABÉ. Para lá se dirigiu; não tardou que notasse precisar dum colaborador. E lembrou-se do sue amigo SAULO, retirado na Cilícia. Apresentou-se em Tarso e voltou com PAULO a Antioquia.
Um ano se passou de extraordinários resultados, que lhes faz pensar na evangelização do mundo inteiro. A voz do espírito diz aos anciãos de Antioquia: «Separai-me SAULO e BARNABÉ para a obra a que os destinei».
Era a eleição especialíssima de PAULO e BARNABÉ como apóstolos da gentilidade. Jejuou-se e orou-se entre os cristãos; os presbiteros impuseram-lhes as mãos e os dois eleitos ficaram submetidos ao sopro do Espírito Santo. Juntou-se-lhes JOÃO MARCOS, sobrinho de BARNABÉ; e dirigiram-se directamente a Chipre. Desembarcaram em Salamina e começaram logo a pregação: «nas sinagogas dos Judeus».
Instruíam e baptizavam, quando lhes chegou uma mensagem do governador da ilha para que se apresentassem em Pafos, centro político e religioso. O procônsul recebeu-os optimamente. Era romano de nobre linhagem e espírito elevado, que se chamava Sérgio Paulo. Foi a conversão mais ilustre dos missionários. Desde então, SAULO chamar-se-á PAULO, talvez como recordação e por respeito a este ilustre convertido.
De Chipre dirigiram-se para a Ásia Menor e desembarcaram na costa da Panfília, para evangelizar toda a parte sul da provincia romana da Ásia. Em Antioquia da Pisídia houve muitas conversões, até ao ponto dos judeus se alarmarem e os obrigarem a partir.
Seguiram por Icónio, Derbe e Listra, cidades da Licaónia. Em Listra curaram um coxo e a gente começou a aclamá-los como deuses. De PAULO diziam que era Mercúrio e de BARNABÉ pela sua maior estatura e aspecto de majestade, que era Júpiter, o pai dos deuses. Quiseram adorá-los e oferecer-lhes sacrifícios, até que por fim eles conseguiram convencê-los de que eram homens mortais como a outra gente.
O primeiro fervor mudou-se depois em terrível perseguição e lapidação, que os obrigou a retroceder e a voltar à Síria.
De Antioquia subiram a Jerusalém e tomaram parte nas deliberações do primeiro concílio apostólico, entre os anos de 49 e 50. Todos louvaram publicamente o zelo dos dois missionários, «os amadíssimos BARNABÉ e PAULO, que expuseram as vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo».
Quando se dispunham a empreender a segunda viagem apostólica, surgiu um incidente humano que separou os dois companheiros definitivamente. BARNABÉ quis que os acompanhasse seu sobrinho MARCOS, mas PAULO opôs-se, porque os tinha abandonado na primeira viagem. «PAULO, mais severo, diz São JERÓNIMO, BARNABÉ, mais clemente. Cada um insiste no seu parecer. seja como for, a discussão algo tem de humana fragilidade».
Não se entenderam e BARNABÉ dirigiu-se para Chipre com MARCOS; PAULO foi para a Ásia Menor.
A última parte da vida de São BARNABÉ fica na penumbra.O que é certo é que teve de continuar a influir em muitas igrejas, mesmo afastadas. Em fins do século I, um cristão de Alexandria publicava um comentário de textos bíblicos que a tradição conhece como Epístola de São BARNABÉ. Os Corintios também o conheciam e São PAULO diz-lhes que tinha permanecido como celibatário. Uma tradição antiga supõe que morreu em Chipre, em cuja capital, Salamina, se encontrou, pelo ano de 488, o seu sagrado corpo.
A glória de São BARNABÉ está em ter descoberto o mérito extraordinário de São PAULO e tê-lo apresentado à Igreja Mãe de Jerusalém. Só por isto, merece a veneração e o reconhecimento de todos os cristãos.
PAULA FRASSINETTI, Santa
São PAULO chama constantemente a São BARNABÉ apóstolo, designação que a Liturgia lhe conservou. São BARNABÉ recebeu na verdade um chamamento especial para a evangelização nos primeiros anos da Igreja. O próprio Deus, pela boca de São LUCAS, no-lo apresenta como homem bom, cheio de fé e do Espírito.
Era judeu da tribo de LEVI, que nascera em Chipre, mas vivia em Jerusalém por altura da primeira pregação apostólica, e tinha lá família muito próxima, como a mãe de São MARCOS. Depressa se abriu à graça cristã com ardor e generosidade. Possuía um campo em Jerusalém, vendeu-o e o dinheiro pô-lo nas mãos dos Apóstolos.
O seu nome era JOSÉ, mas os Apóstolos chamavam-no pelo sobrenome de BÁRNABA ou BARNABÉ, que significa filho da consolação: São JOÃO CRISÓSTOMO julga que aludiam assim à bondade e simpatia do seu carácter.
Pelo fervor religioso, pelos bons dotes de pregador, São BARNABÉ ocupa lugar destacado na Igreja de Jerusalém. Introduz SAULO (PAULO) no meio dessa comunidade, quando todos desconfiavam do antigo perseguidor. Segundo alguns, BARNABÉ e SAULO tinham-se conhecido na escola de GAMALIEL.
SAULO retira-se depois para a sua pátria, Tarso. Entretanto, chegam a Jerusalém notícias sobre o fervor da comunidade cristã de Antioquia e sobre o número grande de gentios que abraçam a fé. Os anciãos resolveram enviar um homem de confiança para dirigir aquele movimento. O eleito foi São BARNABÉ. Para lá se dirigiu; não tardou que notasse precisar dum colaborador. E lembrou-se do sue amigo SAULO, retirado na Cilícia. Apresentou-se em Tarso e voltou com PAULO a Antioquia.
Um ano se passou de extraordinários resultados, que lhes faz pensar na evangelização do mundo inteiro. A voz do espírito diz aos anciãos de Antioquia: «Separai-me SAULO e BARNABÉ para a obra a que os destinei».
Era a eleição especialíssima de PAULO e BARNABÉ como apóstolos da gentilidade. Jejuou-se e orou-se entre os cristãos; os presbiteros impuseram-lhes as mãos e os dois eleitos ficaram submetidos ao sopro do Espírito Santo. Juntou-se-lhes JOÃO MARCOS, sobrinho de BARNABÉ; e dirigiram-se directamente a Chipre. Desembarcaram em Salamina e começaram logo a pregação: «nas sinagogas dos Judeus».
Instruíam e baptizavam, quando lhes chegou uma mensagem do governador da ilha para que se apresentassem em Pafos, centro político e religioso. O procônsul recebeu-os optimamente. Era romano de nobre linhagem e espírito elevado, que se chamava Sérgio Paulo. Foi a conversão mais ilustre dos missionários. Desde então, SAULO chamar-se-á PAULO, talvez como recordação e por respeito a este ilustre convertido.
De Chipre dirigiram-se para a Ásia Menor e desembarcaram na costa da Panfília, para evangelizar toda a parte sul da provincia romana da Ásia. Em Antioquia da Pisídia houve muitas conversões, até ao ponto dos judeus se alarmarem e os obrigarem a partir.
Seguiram por Icónio, Derbe e Listra, cidades da Licaónia. Em Listra curaram um coxo e a gente começou a aclamá-los como deuses. De PAULO diziam que era Mercúrio e de BARNABÉ pela sua maior estatura e aspecto de majestade, que era Júpiter, o pai dos deuses. Quiseram adorá-los e oferecer-lhes sacrifícios, até que por fim eles conseguiram convencê-los de que eram homens mortais como a outra gente.
O primeiro fervor mudou-se depois em terrível perseguição e lapidação, que os obrigou a retroceder e a voltar à Síria.
De Antioquia subiram a Jerusalém e tomaram parte nas deliberações do primeiro concílio apostólico, entre os anos de 49 e 50. Todos louvaram publicamente o zelo dos dois missionários, «os amadíssimos BARNABÉ e PAULO, que expuseram as vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo».
Quando se dispunham a empreender a segunda viagem apostólica, surgiu um incidente humano que separou os dois companheiros definitivamente. BARNABÉ quis que os acompanhasse seu sobrinho MARCOS, mas PAULO opôs-se, porque os tinha abandonado na primeira viagem. «PAULO, mais severo, diz São JERÓNIMO, BARNABÉ, mais clemente. Cada um insiste no seu parecer. seja como for, a discussão algo tem de humana fragilidade».
Não se entenderam e BARNABÉ dirigiu-se para Chipre com MARCOS; PAULO foi para a Ásia Menor.
A última parte da vida de São BARNABÉ fica na penumbra.O que é certo é que teve de continuar a influir em muitas igrejas, mesmo afastadas. Em fins do século I, um cristão de Alexandria publicava um comentário de textos bíblicos que a tradição conhece como Epístola de São BARNABÉ. Os Corintios também o conheciam e São PAULO diz-lhes que tinha permanecido como celibatário. Uma tradição antiga supõe que morreu em Chipre, em cuja capital, Salamina, se encontrou, pelo ano de 488, o seu sagrado corpo.
A glória de São BARNABÉ está em ter descoberto o mérito extraordinário de São PAULO e tê-lo apresentado à Igreja Mãe de Jerusalém. Só por isto, merece a veneração e o reconhecimento de todos os cristãos.
PAULA FRASSINETTI, Santa
Em Roma, Santa PAULA FRASSINETTI virgem que, superando muitas dificuldades iniciais, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, destinada à formação das jovens cristãs, dirigindo-a com grande fortaleza de alma, benevolente suavidade e enérgica actividade. (1882)
PAULA FRASSINETTI nasceu em Génova - Itália, a 3 de Março de 1809. Era a terceira de 5 irmãos e a única rapariga. Foi baptizada na igreja paroquial de Santo ESTEVÃO e confiada à protecção de Nossa Senhora, no santuário chamado de «Madonneta».
Aos 9 anos, morreu a mãe. Aos 12, após o falecimento duma tia idosa, PAULA ficou com a responsabilidade da casa. Teve assim uma adolescência muito dura: vivia rodeada pelo carinho do pai e dos irmãos, mas assumia tarefas excessivas para a sua idade.
O pai não consentiu que frequentasse as escolas de Génova. Tinha medo das ideias novas trazidas pelos soldados de Napoleão. A sua consciência de católico fechava-se ao que lhe parecia origem de perigos e violência. Era difícil, em plena mudança social, descobrir a tonalidade evangélica das aspirações à liberdade, à justiça, à fraternidade. A cultura literária de PAULA ficou a dever-se ao esforço pessoa,l, à ajuda do pai e dos irmãos e sobretudo à convivência do mais velho, JOSÉ. O resto aprendeu-o fazendo face inteligentemente, firmemente às dificuldades de todos os dias.
Uma existência praticamente limitada ao pequeno círculo familiar talvez explique em parte a repugnância que PAULA sempre teve pelas viagens - embora as tenha feito bem longas - e uma certa timidez no estabelecimento de relações novas. por outro lado, era corajosa e viril, e tinha um trato simples e agradável.
Em 1830, JOSÉ FRASSINETTI já sacerdote, é encarregado da paróquia de Quinto, pequena aldeia dos arredores de Génova. PAULA enfraquecida por um teor de vida demasiado áspero, tinha adoecido gravemente. O irmão convence o pai a deixá-la ir passar uns tempos a Quinto, para uma mudança de ares. Tem 22 anos.
A casa do pároco era pegada à igreja e do quarto de PAULA via-se o sacrário. A sua fé profunda fazia-lhe encontrar sentido no gesto de vigiar a lâmpada que simboliza a presença de Cristo na Eucaristia.
A pedido do irmão, abre uma escola paroquial para as crianças da aldeia - iniciação à leitura, mas sobretudo lavores e catequese. As crianças gostam muito dela.
As irmãs mais velhas, já raparigas, vêem em PAULA a menina da cidade que pode trazer algum colorido à sua vida monótona e cansativa. primeiro uma, depois várias, começam a procurá-la e estabelece-se o costume de irem juntas passear, aos domingos, para o vizinho monte Moro. PAULA fala do que, há muitos anos, lhe vai no coração. A sua fé em Jesus Cristo tornou-a feliz e equilibrada, apesar da escassez de contactos e do excesso de trabalho, Sonha ajudar os outros a descobrir também Jesus Cristo.
Em Génova, só conhece mosteiros de clausura. Compreende, aprecia mas sente que não é o seu caminho. As companheiras pensam como ela,. E surge, de acordo com o irmão JOSÉ, o projecto duma forma diferente de vida religiosa em que a consagração a Jesus Cristo se vai exprimir na ajuda aos outros. sobretudo às crianças, sobretudo aos pobres.
No dia 12 de Agosto de 1834 - PAULA tem 25 anos - o padre JOSÉ FRASSINETTI celebra missa na igreja do convento de Santa Clara. Era o início da vida religiosa daquele grupo que ia morar numa pequena casa alugada e dedicar-se às crianças pobres de Quinto. Chamavam-se «Filhas da Santa Fé».
Cerca de um ano depois, passou por Quinto um sacerdote, LUCAS PÁSSI. Preocupado com a situação das crianças do meio operário, nos princípios da revolução industrial, imaginou integrá-las em pequenos grupos de que seriam animadoras jovens também operárias, auxiliadas por alguns adultos. Chamou a essa iniciativa «Obra de Santa Doroteia». PÁSSI receava pelo futuro da Obra e pediu a PAULA que se responsabilizasse por ela. Depois de consultar o irmão e as companheiras, PAULA aceitou. As irmãs passaram por isso a chamar-se «Irmãs de Santa Doroteia».
PAULA sonhou com uma existência feliz mas exigente e austera. Algumas sentiram-se desiludidas e cansaram-se. Propôs então que se separassem temporariamente mas não desistiu. Algum tempo depois, encontrou-se com duas das primeiras companheiras na igreja de São Bento, em Génova e no dia de Páscoa de 1836 estavam de novo reunidas na escola de São Teodoro.
Começou a expansão em Génova e nos arredores. Num palacete alugado, em Rivarolo, abriram uma escola para as crianças pobres da aldeia. Aos domingos, percorriam as povoações das margens do rio Polvecera, dando catequese, entusiasmando os grupos da Obra de Santa Doroteia, reunindo as crianças para que pudessem entreter-se e brincar. Em 1840, abriu o primeiro colégio para meninas economicamente menos necessitadas. A este seguiram-se outros, mas PAULA achou sempre que os principais cuidados deviam ir para as crianças mais pobres.
No dia 19 de maio de 1841, chega a Roma com duas companheiras. Começam logo a trabalhar em várias paróquias, a ensinar algumas crianças. Os princípios foram muito duros, pois a casa era pequena e os recursos escasseavam. nem sempre arranjavam trabalho remunerado e a restante actividade era gratuita. Fixou por fim a sua residência na «salita di S. Onófrio», numa Casa de Assistência que o papa de então, GREGÓRIO XVI, lhe tinha pedido para transformar numa verdadeira casa de educação.
O ano de 1848 foi muito doloroso para as Irmãs de Génova. Travavam-se lutas pela unificação de Itália. os católicos daquela época não conseguiram imaginar que um Papa sem Estados Pontifícios pudesse existir. Geraram-se oposições e mal entendidos. nesse clima de intolerância, as Doroteias foram expulsas das suas casas e só pouco a pouco conseguiram reunir-se de novo.
Entretanto, rasgaram-se horizontes de trabalho. A 10 de Janeiro de 1866, partem 6 Irmãs para o Brasil. Encontraram ali um bom acolhimento mas um clima político perturbado. A 16 de Junho do mesmo ano, chegam 3 Irmãs a Lisboa, onde abrem um Colégio. Quando, em 1875, PAULA visitou Portugal, já encontrou mais duas casas: uma de Assistência, no Porto e um colégio na Covilhã. os princípios em Portugal foram lentos e difíceis, pelas características da época de transição que se vivia na altura.
A partir de 1870 e durante perto de 10 anos, as casas de Roma viveram sob a ameaça de serem suprimidas. PAULA dava os passos que a prudência aconselhava e encontrava na sua fé profunda a coragem de viver tranquila. escreve: «Habituemo-nos a viver dia a dia e pensemos só em fazer diariamente a nossa obrigação, deixando o cuidado de tudo mais a Deus».
Tentava inspirar às Irmãs a mesma tranquila e corajosa confiança. «Quanto a nós, escreve, não aconteceu até agora nada de novo. Todos os dias desfilam frades e freiras mandados embora de suas casas. Nós, entretanto, vivemos alegres e tranquilas e fazemos o pouco que podemos como se fossem tempos normais, sem pensar no que acontecerá a seguir: estamos nas mãos de Deus, estamos portanto muitíssimo bem». O «pouco que podemos» era o serviço que parecia mais necessário e a que era possível lançar mão. Se uma obra esmorecia, tentava-se outra ali ou noutro lugar. Crianças, adolescentes, jovens , mulheres: para todos se imaginava a melhor abordagem com entusiasmo e tenacidade.
PAULA escreveu muitas cartas. Era a única maneira de acompanhar as Irmãs do Brasil, de Portugal, das várias casas de Itália. Escrevia geralmente à pressa, cansada, interrompida muitas vezes e nem sempre podendo reler caratas acabadas à última hora. Tinha um sonho no coração e diariamente tentava exprimi-lo em palavras para as companheiras, continuamente descobria novas maneiras de o traduzir, à medida que as circunstâncias lhe faziam frente com novos problemas, com noivas necessidades. Recomendava muito a alegria , a calma, o bom, senso. Era uma mulher de trabalho e gostava de ver trabalhar com entusiasmo. recomendava sobretudo a cordialidade, a amizade. Acreditava na eficácia do amor.
Mais com o exemplo que com as palavras, ensinou a viver a fé profunda que a iluminava, na aparente banalidade da existência quotidiana, no inesperado de cada momento, na aventura nunca repetida da relação com os outros.
Faleceu em Roma, a 11 de Junho de 1882. Um sacerdote, seu contemporâneo, resumiu assim a sua vida: «Conheci muita gente boa e que fazia muito bem, mas nunca vi fazê-lo com tanta simplicidade como PAULA FRASSINETTI».
Foi canonizada pelo Papa JOÃO PAULO II em 11 de Março de 1984.
MARIA ROSA MOLAS Y VALLVÉ, Santa
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::
Fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa senhora da Consolação, veio ao mundo em Réus - Espanha, a 24 de março de 1815. O Santo Padre, na homilia da canonização, a 11 de Dezembro de 1988, assim retrata a figura da nova santa:
«A existência desta mulher, impregnada de caridade, totalmente entregue ao próximo, é um anúncio profético da misericórdia e da consolação de Deus. Como lemos no livro do profeta Isaías, também MARIA ROSA contempla «as tristezas e as angústias» do seu povo e faz próprias as suas esperanças, anunciando com o testemunho da sua vida que Deus é Pai, o «Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação» (2 Cor 1, 3). Com efeito, «o mundo dos homens só se poderá tornar cada vez mais humano se introduzirmos no quadro multiforme das relações interpessoais e sociais, juntamente com a justiça, aquele «amor misericordioso» que constitui a mensagem messiânica do Evangelho» (Dives in misericordia, 14).
A nova santa descobre e acolhe, vive e transmite às suas Filhas esta vocação. Fá-lo a partir da consciência da sua própria pequenez e a partir de uma confiança ilimitada no Pai: «Não desconfiemos do amor de Deus. Embora sejamos insignificantes, podemos ser instrumentos da sua misericórdia», diz às suas Filhas. Sabe que também ela tem necessidade de misericórdia e repete: «O misericordioso faz bem a si mesmo» porque quem faz misericórdia recebe misericórdia».
A vida de MARIA ROSA transcorrida a praticar o bem, traduz-se para o homem do seu tempo e para o homem de hoje numa mensagem de conforto e de esperança.
Dizem as testemunhas que a conheceram que "da sua caridade não é possível formar uma ideia cabal". Era, o seu, um amor que libertava da ignorância, da solidão, do pecado, do desespero.
Um amor que se tornava solicitude materna para com o homem, o ancião, o órfão, o jovem, o enfermo, para com todo o homem encarcerado ou moribundo num lazareto, marginalizado ou desorientado, semPre necessitado de conhecer e de experimentar a misericórdia do Pai.
A nossa Santa consolava "olhando para Jesus Cristo" e dando a conhecer Jesus Cristo como manancial de toda a consolação (Regra das Irmãs da Consolação, nº 4)...
Ela teve o carisma de ser instrumento de reconciliação e de promoção espiritual e humana. E bem conhecida aquele episódio da sua vida em que, acompanhando a Irmã ESTIVIL, atravessou a linha de fogo para suplicar que cessasse a luta durante um ataque à cidade de Réus, em 1543".
A Congregação fundada por ela foi crescendo rapidamente. À sua morte, a 11 de Junho de 1876, contava já 17 casas.
L'OSS. ROM. 18.12.1988, DIP 5, 1655.
MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO
(Maria Schininá Arezzo), Beata
Em Ragusa na Sicília - Itália, a Beata MARIA SCHININÁ AREZZO (MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO) virgem que optou por viver com grande humildade e simplicidade para tratar os enfermos, os abandonados e os pobres, e fundou o Instituto das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, destinado a prestar auxílio a todo o género de miséria. (1910)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O seu nome de família é MARIA SHININÁ AREZZO. Foi a quinta de seis filhos dos Barões de São Filipe e do Monte. Nasceu em Ragusa, Itália, a 10 de Abril de 1844. Teve por preceptor na casa paterna um padre de grande virtude. Aos seis anos recebeu o sacramento do Crisma e aos sete fez a primeira comunhão.
Em criança comungava duas vezes por vezes e na adolescência de oito em oito dias. Apesar de tão bons princípios, a jovem deixou-se arrastar pelas vaidades do mundo. Todavia, não largou as práticas de piedade nem interrompeu os actos de caridade. Com admiração de todos, recusou vários pretendentes ao matrimónio.
Aos 22 anos perdeu o pai. esta morte repentina afligiu-a vivamente, mas nem por isso se apartou das vaidades humanas. Quando, porém, atingiu os 30 anos, inexplicavelmente Mudou de vida . passou a assistir diariamente à Missa, comungar com frequência, visitar e socorrer os pobres e os doentes, e ir à Igreja para fazer companhia a Jesus Sacramentado. Vestia-se com modéstia e ensinava o catecismo ás crianças. Tornou-se apóstola fervorosa da devoção ao sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora do Rosário. Começou a sentir atracção pela vida consagrada no mosteiro de clausura de Malta; mas o pároco aconselhou-a a ficar com a mãe, já idosa, e a cuidar dela.
Em 1884 morreu-lhe a progenitora e veio-lhe ao encontro de novo o pensamento de se retirar para o mosteiro, mas desta vez foi o Arcebispo de Siracusa que a persuadiu a ficar na terra e fundar ali um Instituto religioso que se dedicasse a obras de caridade. Ela acedeu e a partir do ano seguinte logrou juntar algumas companheiras, que se empenharam, com ela na instrução e educação da juventude, na protecção aos órfãos e na assistência aos idosos e doentes. A 9 de Maio de 1889, o próprio Arcebispo presidiu à Eucaristia em que a Serva de Deus e cinco companheiras fizeram os votos de pobreza, castidade e obediência, tomando o nome de Irmãs do Sagrado Coração de Jesus.
Como sempre acontece, os começos do Instituto foram difíceis. A hábil Fundadora superou todos os vexames e adversidades. Costumava dizer: «Tudo posso n'Aquele que me dá forças (Fil 4, 13). A sua caridade foi sem limites. Estendeu-se não só aos pobres e doentes, mas também aos presos. para poder socorrer a todos os necessitados, não se envergonhou de pedir esmolas de porta em porta, o que para ela, que havia sido rica, significava um acto de humildade fora do vulgar.
Interessou-se não apenas pelos carenciados de bens materiais, mas também pelos que precisavam de auxilio espiritual, como eram os que se achavam, em perigo de perder a fé. Todos os anos punha particular empenho para que os operários recebessem os sacramentos da confissão e comunhão.
Assim viveu a Serva de Deus até à morte, que ocorreu a 11 de Junho de 1910. As suas virtudes heroicas foram oficialmente reconhecidas a 13 de Maio de 1989. tendo sido aprovado um milagre atribuído à sua intercessão, foio beatificada a 4 de Novembro de 1990 por JOÃO PAULO II que na homilia da Missa assim se exprimiu:
«O caminho espiritual da Beata MARIA SCHININÁ DO SAGRADO CORAÇÃO partiu da penetração profunda do amor de Deus, como se revela no símbolo do Coração de Jesus, para corresponder a este amor, ela acentuou na sua espiritualidade a contemplação, a adoração e a reparação.
Desgostosa do luxo e das cerimónias fúteis do seu nobre palácio, iniciou uma vida totalmente dedicada ao serviço dos pobres, a exemplo de Jesus, que no seu amor pelos homens se fez Bom Samaritano de toda a enfermidade humana.
Os pobres para a beata, eram os doentes e os anciãos, os ignorantes, os necessitados de instrução, os trabalhadores nas minas de betume e de enxofre, os quais não conheciam Deus e precisavam de catecismo, os prisioneiros, aos quais a Beata pregava cursos de exercícios espirituais por ocasião da Páscoa; as pecadoras públicas, que mais do que nunca se mostravam sensíveis às suas iniciativas de caridade...»
AAS 67 (1975) 396-9; DIP 8, 339; L'OSS. ROM. 11.11.1990
MÁXIMO, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, São MÁXIMO bispo que foi mandado para o exílio pelo imperador Constâncio por causa da fé nicena, onde, consumido pelas tribulações, morreu como confessor da fé. (séc. IV)
REMBERTO, Santo
Em Bremen, na Saxónia, hoje Alemanha, São REMBERTO bispo de Hamburgo e de Bremen, fiel discipulo e sucessor de Santo ÓSCAR ou (ANSCÁRIO), que expandiu o seu ministério até às terras da Dinamarca e da Suécia e, no tempo da invasão dos Normandos, se dedicou à libertação dos cristãos cativos. (888)
BARDÃO, Santo
Em Mogúncia, Francónia, hoje Alemanha, São BARDÃO bispo que depois de ser abade de Heresfeld, foi elevado à sede episcopal e trrabalhou excelentemente pela sua Igreja com incansável solicitude pastoral. 051)
ALAÍDE, Santa
PÁRIS, Santo
Em Treviso, no Véneto, Itália, São PÁRIS presbitero da Ordem Camaldulense que durante 77 anos ajudou as monjas com salutares conselhos de vida espiritual e morreu depois dos 108 anos de idade. (1267)
IOLANDA, Beata
Em Gniezno, na Polónia, a Beata IOLANDA abadessa que depois da morte do esposo, o duque Boleslau Pio, renunciando às riquezas terrenas, professou a vida monástica com sua filha na Ordem de Santa Clara. (1298)
ESTÊVÃO BANDÉLLI, Beato
Em Saluzzo, no Piemonte, Itália, o beato ESTÊVÃO BANDÉLLI presbitero da Ordem dosd Pregadores, eminente na pregação e assíduo no ministério da confissão. (1450)
JOÃO DE SÃO FACUNDO GONZÁLEZ DE CASTRILLO, Beato
Em Salamanca, Espanha, São JOÃO DE SÃO FACUNDO GONZÁLEZ DE CASTRILLO, presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que restaurou a concórdia entre os cidadãos , agitados em conflitos cruentos, com os seus conselhos particulares e a santidade da sua vida. (1479)
Em Kara-Kenpru, Diyarbakir, na Turquia, o Beato INÁCIO MALOYAN bispo de Mardin dos Armenos e mártir durante o genocídio dos cristãos, perpetrado naquela região pelos perseguidores da fé. Tendo recusado abraçar uma religião diversa do cristianismio, depois de consagrado o pão para alimento espiritual do grupo dos companheiros de prisão, foi fuzilado juntamente com outros inúmeros cristãos, alcançando pelo derramamento do seu sangue a felicidade da paz eterna. (1915)
HILDEGARDA BURJAN, Beata
Em Viena, Áustria, HILDEGARDA BURJAN mãe de família que, convertida do judaísmo ao catolicismo, fyundou a organização feminina Cáritas Sociális, destinada a várias obras de assistência social e caritativa. (1933)
3 MÁRTIRES MERCEDÁRIOS DE DAMIETTA, Santos
NQuesti tre nobili Santi cavalieri laici dell’Ordine Mercedario, in Oriente liberarono molti cristiani dalla schiavitù. Erano al seguito della VII Crociata, quando una peste orribile si mise a decimare l’esercito cristiano, subito essi si prestarono al servizio dei soldati colpiti dal male, ma vennero fatti prigionieri dagli infedeli.
Dopo inaudite torture, furono condotti a Damietta in Egitto ed in odio alla fede cattolica vennero fatti precipitare da un’alta torre meritando la corona gloriosa dei martiri. San Luigi IX°, Re di Francia, scrivendo a San Pietro Nolasco nel 1254, fece i maggiori elogi delle loro virtù eroiche e del loro martirio
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga::
Fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa senhora da Consolação, veio ao mundo em Réus - Espanha, a 24 de março de 1815. O Santo Padre, na homilia da canonização, a 11 de Dezembro de 1988, assim retrata a figura da nova santa:
«A existência desta mulher, impregnada de caridade, totalmente entregue ao próximo, é um anúncio profético da misericórdia e da consolação de Deus. Como lemos no livro do profeta Isaías, também MARIA ROSA contempla «as tristezas e as angústias» do seu povo e faz próprias as suas esperanças, anunciando com o testemunho da sua vida que Deus é Pai, o «Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação» (2 Cor 1, 3). Com efeito, «o mundo dos homens só se poderá tornar cada vez mais humano se introduzirmos no quadro multiforme das relações interpessoais e sociais, juntamente com a justiça, aquele «amor misericordioso» que constitui a mensagem messiânica do Evangelho» (Dives in misericordia, 14).
A nova santa descobre e acolhe, vive e transmite às suas Filhas esta vocação. Fá-lo a partir da consciência da sua própria pequenez e a partir de uma confiança ilimitada no Pai: «Não desconfiemos do amor de Deus. Embora sejamos insignificantes, podemos ser instrumentos da sua misericórdia», diz às suas Filhas. Sabe que também ela tem necessidade de misericórdia e repete: «O misericordioso faz bem a si mesmo» porque quem faz misericórdia recebe misericórdia».
A vida de MARIA ROSA transcorrida a praticar o bem, traduz-se para o homem do seu tempo e para o homem de hoje numa mensagem de conforto e de esperança.
Dizem as testemunhas que a conheceram que "da sua caridade não é possível formar uma ideia cabal". Era, o seu, um amor que libertava da ignorância, da solidão, do pecado, do desespero.
Um amor que se tornava solicitude materna para com o homem, o ancião, o órfão, o jovem, o enfermo, para com todo o homem encarcerado ou moribundo num lazareto, marginalizado ou desorientado, semPre necessitado de conhecer e de experimentar a misericórdia do Pai.
A nossa Santa consolava "olhando para Jesus Cristo" e dando a conhecer Jesus Cristo como manancial de toda a consolação (Regra das Irmãs da Consolação, nº 4)...
Ela teve o carisma de ser instrumento de reconciliação e de promoção espiritual e humana. E bem conhecida aquele episódio da sua vida em que, acompanhando a Irmã ESTIVIL, atravessou a linha de fogo para suplicar que cessasse a luta durante um ataque à cidade de Réus, em 1543".
A Congregação fundada por ela foi crescendo rapidamente. À sua morte, a 11 de Junho de 1876, contava já 17 casas.
L'OSS. ROM. 18.12.1988, DIP 5, 1655.
MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO
(Maria Schininá Arezzo), Beata
Em Ragusa na Sicília - Itália, a Beata MARIA SCHININÁ AREZZO (MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO) virgem que optou por viver com grande humildade e simplicidade para tratar os enfermos, os abandonados e os pobres, e fundou o Instituto das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, destinado a prestar auxílio a todo o género de miséria. (1910)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O seu nome de família é MARIA SHININÁ AREZZO. Foi a quinta de seis filhos dos Barões de São Filipe e do Monte. Nasceu em Ragusa, Itália, a 10 de Abril de 1844. Teve por preceptor na casa paterna um padre de grande virtude. Aos seis anos recebeu o sacramento do Crisma e aos sete fez a primeira comunhão.
Em criança comungava duas vezes por vezes e na adolescência de oito em oito dias. Apesar de tão bons princípios, a jovem deixou-se arrastar pelas vaidades do mundo. Todavia, não largou as práticas de piedade nem interrompeu os actos de caridade. Com admiração de todos, recusou vários pretendentes ao matrimónio.
Aos 22 anos perdeu o pai. esta morte repentina afligiu-a vivamente, mas nem por isso se apartou das vaidades humanas. Quando, porém, atingiu os 30 anos, inexplicavelmente Mudou de vida . passou a assistir diariamente à Missa, comungar com frequência, visitar e socorrer os pobres e os doentes, e ir à Igreja para fazer companhia a Jesus Sacramentado. Vestia-se com modéstia e ensinava o catecismo ás crianças. Tornou-se apóstola fervorosa da devoção ao sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora do Rosário. Começou a sentir atracção pela vida consagrada no mosteiro de clausura de Malta; mas o pároco aconselhou-a a ficar com a mãe, já idosa, e a cuidar dela.
Em 1884 morreu-lhe a progenitora e veio-lhe ao encontro de novo o pensamento de se retirar para o mosteiro, mas desta vez foi o Arcebispo de Siracusa que a persuadiu a ficar na terra e fundar ali um Instituto religioso que se dedicasse a obras de caridade. Ela acedeu e a partir do ano seguinte logrou juntar algumas companheiras, que se empenharam, com ela na instrução e educação da juventude, na protecção aos órfãos e na assistência aos idosos e doentes. A 9 de Maio de 1889, o próprio Arcebispo presidiu à Eucaristia em que a Serva de Deus e cinco companheiras fizeram os votos de pobreza, castidade e obediência, tomando o nome de Irmãs do Sagrado Coração de Jesus.
Como sempre acontece, os começos do Instituto foram difíceis. A hábil Fundadora superou todos os vexames e adversidades. Costumava dizer: «Tudo posso n'Aquele que me dá forças (Fil 4, 13). A sua caridade foi sem limites. Estendeu-se não só aos pobres e doentes, mas também aos presos. para poder socorrer a todos os necessitados, não se envergonhou de pedir esmolas de porta em porta, o que para ela, que havia sido rica, significava um acto de humildade fora do vulgar.
Interessou-se não apenas pelos carenciados de bens materiais, mas também pelos que precisavam de auxilio espiritual, como eram os que se achavam, em perigo de perder a fé. Todos os anos punha particular empenho para que os operários recebessem os sacramentos da confissão e comunhão.
Assim viveu a Serva de Deus até à morte, que ocorreu a 11 de Junho de 1910. As suas virtudes heroicas foram oficialmente reconhecidas a 13 de Maio de 1989. tendo sido aprovado um milagre atribuído à sua intercessão, foio beatificada a 4 de Novembro de 1990 por JOÃO PAULO II que na homilia da Missa assim se exprimiu:
«O caminho espiritual da Beata MARIA SCHININÁ DO SAGRADO CORAÇÃO partiu da penetração profunda do amor de Deus, como se revela no símbolo do Coração de Jesus, para corresponder a este amor, ela acentuou na sua espiritualidade a contemplação, a adoração e a reparação.
Desgostosa do luxo e das cerimónias fúteis do seu nobre palácio, iniciou uma vida totalmente dedicada ao serviço dos pobres, a exemplo de Jesus, que no seu amor pelos homens se fez Bom Samaritano de toda a enfermidade humana.
Os pobres para a beata, eram os doentes e os anciãos, os ignorantes, os necessitados de instrução, os trabalhadores nas minas de betume e de enxofre, os quais não conheciam Deus e precisavam de catecismo, os prisioneiros, aos quais a Beata pregava cursos de exercícios espirituais por ocasião da Páscoa; as pecadoras públicas, que mais do que nunca se mostravam sensíveis às suas iniciativas de caridade...»
AAS 67 (1975) 396-9; DIP 8, 339; L'OSS. ROM. 11.11.1990
MÁXIMO, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, São MÁXIMO bispo que foi mandado para o exílio pelo imperador Constâncio por causa da fé nicena, onde, consumido pelas tribulações, morreu como confessor da fé. (séc. IV)
REMBERTO, Santo
Em Bremen, na Saxónia, hoje Alemanha, São REMBERTO bispo de Hamburgo e de Bremen, fiel discipulo e sucessor de Santo ÓSCAR ou (ANSCÁRIO), que expandiu o seu ministério até às terras da Dinamarca e da Suécia e, no tempo da invasão dos Normandos, se dedicou à libertação dos cristãos cativos. (888)
BARDÃO, Santo
Em Mogúncia, Francónia, hoje Alemanha, São BARDÃO bispo que depois de ser abade de Heresfeld, foi elevado à sede episcopal e trrabalhou excelentemente pela sua Igreja com incansável solicitude pastoral. 051)
ALAÍDE, Santa
No mosteiro de La Cambre, Bruxelas, no Brabante hoje Bélgica, Santa ALAÍDE virgem da Ordem Cisterciense que, atingida pela lepra aos 22 anos de idade, foi constrangida a uma vida marginada e, nos últinos anos da sua vida, perdeu a vista e nem um só membro do corpo ficou são, excepto a língua para cantar os louvores a Deus. (1250)
IOLANDA, Beata
Em Gniezno, na Polónia, a Beata IOLANDA abadessa que depois da morte do esposo, o duque Boleslau Pio, renunciando às riquezas terrenas, professou a vida monástica com sua filha na Ordem de Santa Clara. (1298)
ESTÊVÃO BANDÉLLI, Beato
Em Saluzzo, no Piemonte, Itália, o beato ESTÊVÃO BANDÉLLI presbitero da Ordem dosd Pregadores, eminente na pregação e assíduo no ministério da confissão. (1450)
JOÃO DE SÃO FACUNDO GONZÁLEZ DE CASTRILLO, Beato
Em Salamanca, Espanha, São JOÃO DE SÃO FACUNDO GONZÁLEZ DE CASTRILLO, presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que restaurou a concórdia entre os cidadãos , agitados em conflitos cruentos, com os seus conselhos particulares e a santidade da sua vida. (1479)
INÁCIO MALOYAN, Beato
HILDEGARDA BURJAN, Beata
Em Viena, Áustria, HILDEGARDA BURJAN mãe de família que, convertida do judaísmo ao catolicismo, fyundou a organização feminina Cáritas Sociális, destinada a várias obras de assistência social e caritativa. (1933)
... E AINDA ...
NQuesti tre nobili Santi cavalieri laici dell’Ordine Mercedario, in Oriente liberarono molti cristiani dalla schiavitù. Erano al seguito della VII Crociata, quando una peste orribile si mise a decimare l’esercito cristiano, subito essi si prestarono al servizio dei soldati colpiti dal male, ma vennero fatti prigionieri dagli infedeli.
Dopo inaudite torture, furono condotti a Damietta in Egitto ed in odio alla fede cattolica vennero fatti precipitare da un’alta torre meritando la corona gloriosa dei martiri. San Luigi IX°, Re di Francia, scrivendo a San Pietro Nolasco nel 1254, fece i maggiori elogi delle loro virtù eroiche e del loro martirio
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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