domingo, 16 de agosto de 2020

Nº 4299 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 229) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE AGOSTO DE 2020 - Nº 283 DO 13º ANO

     CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   9   9

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 2 9)

16  DE  AGOSTO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  8  3)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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ESTÊVÃO DA HUNGRIA, Santo


 Filho do duque dos magiares, tribo belicosa que viera da longínqua Citia e do mar Cáspio, para se estabelecer nas margens do Danúbio, nas ricas províncias da Panónia e Morávia, nasceu Santo ESTÊVÃO no ano de 979. Chamava-se VOIK e - convertido ao Cristianismo com o pai GEIZA aos 17 anos, devido à pregação de Santo ADALBERTO, bispo de Praga - tomou o nome do primeiro mártir cristão. Este, segundo a tradição, tinha aparecido à sua mãe SAROLTA e tinha-lhe profetizado que o filho dela seria o primeiro a usar a coroa real da Hungria.
Aos 18 anos foi proclamado duque dos Húngaros. desde o principio do governo, tomou como ponto fundamental do programa a conversão total do seu povo ao Cristianismo. Seu pai tinha-se feito cristão sem plena consciência. Um dia em que Santo ADALBERTO repreendia os seus costumes e as  suas maneiras pagãs, que desejava juntar com a pureza e o culto cristão, respondeu-lhe, mostrando enormes tesouros: «Sou bastante rico para adorar todos os deuses juntos».
O filho, pelo contrário,  compreendeu perfeitamente todo o sentido da fé cristã e levou-a até às últimas consequências. Não queria servir mais que a um só Senhor, a Cristo. Como homem privado, era modelo de cristãos; como homem público, exemplar perfeito de governantes.
O dia levavam-lhe os negócios, mas as noites eram para Deus. Entregava-se à oração, tanto na paz como na guerra, exactamente como poderia fazer um ermitão. Os seus familiares encontravam-no por vezes levantado no ar. «A prática da oração, dizia ao filho, é a garantia da saúde do reino. Assim não te esqueças nunca de repetir aquelas palavras de Salomão: «Envia, Senhor, a Sabedoria desde o trono da tua grandeza, para que viva comigo e trabalhe comigo e eu saiba em todo o tempo o que é agradável diante de Ti».

Verdadeiro pai do seu povo, não havia necessidade que não remediasse. Como pai, os seus súbditos eram fiolhos e podiam em todo o tempo chegar a ele para expor as suas queixas. A sua caridade fez que olhasse pelos que viviam dentro do reino e também pelos que estavam fora dele. Fundou hospedarias em Roma, Constantinopla e Jerusalém, para os Húngaros peregrinos.

Ver mais sobre Santo ESTEVÃO DA HUNGRIA no livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial AO de Braga:


ROQUE, Santo


Nasceu e morreu em Mompilher (Montpellier) - França, na primeira metade do século XIV. Tendo perdido os pais cerca dos 20 anos, ROQUE partiu para Roma em peregrinação. Antes dividira os seus bens em duas partes, distribuindo uma aos pobres e confiando a outra à guarda de um tio. Peregrinando, tomava o caminho mais longo, parando onde grassavam algumas epidemias, tratando os doentes e muitas vezes curando-os com o sinal da cruz. Viveu bastantes anos na Cidade Eterna e depois resolveu voltar a França para liquidar o resto dos seus bens.
Pelo caminho, foi atacado pela peste e refugiou-se, junto de Placência, numa floresta, para não contaminar ninguém. Lá teria morrido de fome se não fosse um bom cão que vinha cada manhã trazer-lhe um pão roubado da mesa do senhor. Este, intrigado com o animal que roubava com tanta regularidade, seguiu-o pela floresta, encontrou o doente, travou amizade com ele e fez o possivel para lhe melhorar a sorte. 
«É São ROQUE e o cão», costuma-se dizer de duas pessoas que estão sempre juntas. E numerosos pintores, que representaram São ROQUE, nunca deixaram de colocar este bom cão, seu amigo, em quadros que fizeram.
Mompilher estava em guerra civil quando ROQUE lá chegou. Tomado por revoltoso, foi levado diante do governador, que era precisamente o seu tio. Nem ele, porém, nem ninguém o reconheceu, tanto as penitências o tinham mudado; e ROQUE nada disse, como fez o Senhor na sua Paixão. Foi mandado para a cadeia, e ficou esquecido; lá morreu de miséria, ao cabo de cinco anos. Foi, ao que se diz, sua avó que o identificou depois de morto, vendo uma mancha cor de vinho, em forma de crus, que ele tinha no peito desde a nascença.



ARSÁCIO, Santo

Comemoração de Santo ARSÁCIO que no tempo do imperador Licínio, professou a fé cristã e, deixando a vida militar, se retirou para a solidão em Nicomédia. Finalmente vaticinando a iminente destruição da cidade, enquanto orava entregou o seu espírito a Deus. (358)



TEODORO, Santo


Em Sion, Valais, na Helvécia hoje Suiça, São TEODORO primeiro bispo desta cidade que, seguindo o exemplo de Santo AMBRÓSIO defendeu a fé católica contra os arianos e recebeu com  honras solenes as relíquias dos mártires de Agauno. (séc. IV)


ARMAGILO, Santo

Na Bretanha menor hoje França, Santo ARMAGILO, eremita. (séc, VI)



FRAMBALDO, Santo


Em Le Mans na Gália hoje França, São FRAMBALDO monge que seguiu ora a vida solitária ora a vida cenobítica. (650)


RODOLFO DE LA FUSTAIE, Beato

Na floresta de Rennes, na Bretanha Menor - França, o beato RODOLFO DE LA FUSTAIE presbitero, fundador do mosteiro de São Sulpício. (1129)

LOURENÇO (Lorigado), Santo

Em Subiaco, no Lácio - Itália, o beato LOURENÇO chamado LORIGADO que tendo matado um homem acidentalmente, decidiu expiar a sua pena com extrema austeridade e penitência,. vivendo solitariamente na caverna de um monte. (1241)


ÂNGELO AGOSTINHYO MAZZINGHI, Beato

Em Florença na Etrúria hoje Toscana - Itália, o beato ÂNGELO AGOSTINHO MAZZINGHI presbitero da Ordem dos carmelitas. (1438)

JULIANA DE BUSTO ARSÍZIO, Beata

Em Pallanza, Novara - Itália, a beata JULIANA DE BUSTO ARSÍZIO virgem da Ordem de Santo Agostinho insigne pela sua invencível fortaleza de ânimo, admirável paciência e assídua contemplação das realidades celestes. (1501)


MELCHIOR KUMAGAI MOTONAO, Beato

Em Hagi., no Japão, o beato MELCHIOR KUMAGAI MOTONAO pai de família e mártir. (1605)

JOÃO DE SANTA MARTA, Beato

Em Kyoto no Japão, o beato JOÃO DE SANTA MARTA presbitero da Ordem dos Frades menores e mártir que, enquanto ia conduzido ao suplício, pregava ao povo e cantava o salmo «Laudate Dóminum, omnes gentes» (Louvai o Senhor, todas as nações). (1618)


SIMÃO BOKUSAI KYOTA, MADALENA BOKUSAI KYOTA, TOMÉ GENGORO, MARIA GENGORO, TIAGO GENGORO, Santos

Em Kokura, no Japão, os beatos mártires SIMÃO BOKUSAI KYOTA catequista e MADALENA BOKUSAI KYOTA esposos, TOMÉ GENORO e MARTA, também esposos e TIAGO seu filho, ainda criança, que por ordem do governador Yetsundo foram todOs crucificados de cabeça para baixo em ódio ao nome de cRISTO. (1620)


JOÃO BAPTISTA MENÉSTREL, Beato

Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o Beato JOÃO BAPTISTA MÉNESTREL presbitero e mártir que durante a Revolução Francesa foi condenado à galera por causa do seu sacerdócio e infectado por chagas putrefactas consumou o seu martírio (1794)


ROSA FUN JHUI, Santa

Em Fanjiazhuang, Wujiao - Hebei na China, Santa ROSA FAN HUI virgem e mártir que na perseguição desencadeada pelos sequazes da seita Yihetuan espancada e cheia de feridas foi lançada ao rio ainda com vida. (1900)


PETRA DE SAN JOSÉ (Ana Josefa Perez Florido) Beata

Em Barcelona - Espanha Beata PETRA DE SÃO JOSÉ (Ana Josefa Pérez Florido) virgem que se dedicou diligentemente à assistência aos anciãos abandonados e fundou a Congregação das Irmãs Mães dos Desamparados. (1906)

PLÁCIDO GARCIA GILABER, Beato

Em Dénia - Alicante - Espanha, o beato PLÁCIDO GARCIA GILABER presbitero da Ordem dos Frades Menoires e mártir,, (1936)

HENRIQUE GARCIA BELTRÁN, Beato

Em Benicassim - Castellón  - Espanha, o beato HENRIQUE GARCIA BELTRÁN diácono da Ordem dos Frades menores Capuchinhos e mártir.
 (1936)

GABRIEL MARIA DE BENIFAYÓ (José Maria Sanchis Mompó), Beato

Em Picassent - Valência - Espanha, o beato GABRIEL MARIA DE BENIFAYÓ (José Maria Sanchis Monpó), presbitero e mártir (1936)



ANTÓNIO RODRIGUEZ BLANCO, Beato

Em Pozoblanco - Córdova, o beato JANTÓNIO RODRIGUEZ BLANCO presbitero da Diocese de Córdova e mártir. (1936)




VITOR CHUMILLAS FERNÁNDEZ e 19 companheiros MARTINHO LOZANO TELLO, JULIÃO NAVIO COLADO, DOMINGOS ALONSO DE FRUTOS, BENIGNO PRIETO DEL POZO, ÂNGELO HERNANDEZ RANERA DE DIEGO, VICENTE MAJADAS MÁLAGA, VALENTIM DIEZ SERNA, TIAGO MATÉ CALZADA, SATURNINO RIO ROJO, RAIMUNDO TEJADO LIBRADO, MARCELINO OVEJERO GOMEZ, JOSÉ DE VEGA PEDRAZA, JOSÉ ALVAREZ RODRIGUEZ, FREDERICO HERRERA BERMEJO, FÉLIX MAROTO MORENO, ANTÓNIO RODRIGO ANTÓN, ANDRÉ MAJADAS MÁLAGA, ANASTÁSIO GONZALEZ RODRIGUEZ, AFONSO SANCHEZ HERNANDEZ RANERA, Beatos

Em Barbastro - Huesca (Aragão)   -  Espanha, os beatos VITOR CHUMILLA FERNANDEZ e 19 companheiros, 
MARTINHO LOZANO TELLO, JULIÃO NAVIO COLADO, DOMINGOS ALONSO DE FRUTOS, BENIGNO PRIETO DEL POZO, ÂNGELO HERNANDEZ RANERA DE DIEGO, VICENTE MAJADAS MÁLAGA, VALENTIM DIEZ SERNA, TIAGO MATÉ CALZADA, SATURNINO RIO ROJO, RAIMUNDO TEJADO LIBRADO, MARCELINO OVEJERO GOMEZ, JOSÉ DE VEGA PEDRAZA, JOSÉ ALVAREZ RODRIGUEZ, FREDERICO HERRERA BERMEJO, FÉLIX MAROTO MORENO, ANTÓNIO RODRIGO ANTÓN, ANDRÉ MAJADAS MÁLAGA, ANASTÁSIO GONZALEZ RODRIGUEZ, AFONSO SANCHEZ HERNANDEZ RANERA

mártires, religiosos da Ordem dos Frades Menores e mártires  . (1936)




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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

sábado, 15 de agosto de 2020

Nº 4298 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 228) - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE AGOSTO DE 2020 - Nº 282 DO 13º ANO

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Nº   4   2   9   8

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 2 8)

15  DE  AGOSTO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  8  2)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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Festa da 
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


 A morte da Virgem Maria chama-se Dormição, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem dolorosa, foi o cumprimento dum desejo. Ela não tinha pecado e não tinha por que temer. Não era a morte para ela porta escura, por que tivesse forçosamente de passar, túnel estreito cuja saída se desconhece, mas sim arco de triunfo, janela florida a comunicar com o Oriente, iluminada pela luz da aurora, pelos raios de sol eterno, do dia que não tem ocaso. Pomba mensageira que volta ao seu pombal, a Virgem entrava verdadeiramente na sua casa. Num ósculo de amor entregava a alma ao Filho querido. Na terra tinha aberto os braços para  conduzir Jesus Menino; agora, no umbral do Céu,Jesus, Juiz, abre os seus para receber a Mãe.
Depois da Ascensão, a Virgem Santíssima aparece com os Apóstolos no Cenáculo. A tradição mais autorizada continua a falar-nos de Jerusalém como residência nos seus últimos anos de vida. A viagem para Éfeso não merece qualquer crédito, pois não apresenta testemunhos em seu favor. Todos os Santos Padres, que insistem nas glórias de Éfeso, calam que lá tenha vivido Maria. São JOÃO, que a acompanhou como filho, figura entre as colunas da Igreja de Jerusalém até ao primeiro Concílio Apostólico do ano 48 ou 50.

A vida da VIRGEM MARIA depois da Ascensão de Jesus não pôde, por outro lado, durar muito. A dor da mais atribulada das mães teve de deixar vestígios profundíssimos. Devia ela ter uns 50 anos quando Jesus foi para o Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egipto, os temores de Arquelau, a vida calada e laboriosa de Nazaré, a perda prematura do Filho, a separação no principio do ministério público, o ódio, a perseguição de escribas e fariseus, a Paixão o Calvário, a morte do Filho e a própria soledade.
Com a Ascensão começou novo género de tormento, próprio de todos os que amam: a separação, o apartamento e a saudade  da Pessoa amada. Maria Santíssima pôde sobreviver uns dez ou doze anos a seu Filho, mas muito provavelmente não os ultrapassou, porque estava doente de amor, como se estivessem escritas para ela as palavras do Cântico dos Cânticos: 
«Conjuro-vos, filhas de Jerusalém que, se encontrardes o meu Amigo, lhe digais que desfaleço de amor». 
São BERNARDO e São FRANCISCO DE SALES  estavam convencidos da Virgem Maria ter morrido de amor: 
«É impossível imaginar que a verdadeira Mãe natural do Filho tenha morrido doutra morte: a morte mais nobre de todas é devida, por conseguinte, à mais nobre vida que jamais houve entre as criaturas; morte que mesmo os anjos desejariam apreciar, se fossem capazes de morrer»
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de que a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. Quanta virtude e mérito tinha acumulado a Imaculada Mãe de Deus. No tempo da sega é quando está mais fragrante o prado.
Embora a Sagrada Escritura nada diga, a crença universal da Igreja é que a Virgem morreu, como tinha morrido também o seu Filho. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Já em época antiquíssíma se chamou àquela primeira igreja «Santa Maria do Monte Sião». E hoje, sobre parte da área que a Basilica Constantinopolitana ocupou, levanta-se a «igreja da Dormição», magnifica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém. O som alegre dos sinos enche várias vezes por dia a atmosfera da Cidade Santa, sobretudo nas festas de Nossa Senhora.
A memória do trânsito de Maria no Monte Sião quase se sobrepôs a todas as recordações evangélicas. Hoje em dia é o lugar preferido pelos fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra. Assim, vê-se rodeado de vários cemitérios: católico, grego, arménio e protestante anglicano.
Os Apóstolos que estavam em Jerusalém, e todos ou grande número de fiéis, acompanharam o cadáver da Mãe de Deus até ao vale de Josafat, perto do Jardim de Getsémani, no flanco seco do Cedrão, onde tinham preparado a sepultura. Lá se vê hoje um deteriorado frontíspicio da igreja, ogival, cuja porta leva, depois de enorme escadaria, até ao fundo duma caverna tenebrosa. À medida que o devoto peregrino vai descendo, parece brotar de baixo para cima o sussurro de orações e a fumarada do incenso. No mais fundo notam-se restos duma cripta com as paredes cobertas de grosseira vegetação. À mão direita, para Oriente, um nicho protege um grande banco de pedra, iluminado com muitas lâmpadas de cores variadas. Aqui, segundo a velha tradição, descansou o corpo da Mãe de Deus. Mas sobre este sepulcro pode-se hoje colocar a velha inscrição que o anjo deu para o de Jesus: «Ressuscitou, não está aqui».
Esta é a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como o seu Filho. A sua alma imortal uniu-se ao corpo, antes de a corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca se vira manchada pelo hálito de nenhum pecado. Ressuscitou a Virgem Santíssima, como ressuscitara Jesus, mas não ficou na terra. Imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu aos céus, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como à Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Por meio da Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus, definiu PIO XII esta doutrina como dogma da fé.

Nos documentos da autoridade, referiu-se às relações entre a Imaculada Conceição e a Assunção, às petições recebidas para a definição dogmática, à consulta por ele dirigida ao Episcopado, à doutrina concorde do magistério da Igreja, e a tratar-se da verdade revelada por Deus. Resumiu brevemente os testemunhos de crença na Assunção, a devoção dos fiéis ao mesmo mistério, o testemunho da Liturgia, a celebração da festa pelos fiéis, e depois o testemunho dos Santos Padres, o dos teólogos escolásticos desde os primórdios, passando pelo período áureo e atingindo a escolástica posterior e os tempos modernos. Em seguida, ponderou o fundamento escriturístico da definição e a oportunidade da mesma, para, em último lugar, a exprimir deste modo:



Pelo quê, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito de Verdade para glória de Deus omnipotente, que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte; para aumento da glória da sua Augusta Mãe; e para gozo e júbilo de toda a Igreja - com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e com a Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: 

« A IMACULADA MÃE DE DEUS, A SEMPRE VIRGEM MARIA, TERMINADO O CURSO DA VIDA TERRESTRE FOI ASSUNTA EM CORPO E ALMA À GLÓRIA CELESTIAL.

Pelo quê, se alguém, o que Deus não permita, ousar voluntariamente negar ou pôr em dúvida esta Nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.
Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta Nossa definição da Assunção corpórea da Virgem Maria ao Céu, queremos que se conservem estas letras para perpétua memória; mandamos também que aos seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que às presentes se fossem apresentadas e mostradas.
A ninguém pois seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus omnipotente e dos Bem-aventurados São Pedro e São Paulo.

Dada em Roma, junto de São Pedro, no ano do Jubileu maior, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de Todos os Santos, no ano duodécimo do Nosso Pontificado

EU PIO
Bispo da Igreja Católica
assim definimdo subscrevi




NOSSA SENHORA DA LAPA


É muito conhecida e festejada em Portugal. LAPA significa rocha proeminente, formando abrigo. Frequente nas regiões graníticas. É este tipo o abrigo que deu origem à capela de NOSSA SENHORA DA LAPA, na serra do mesmo nome, na freguesia de Quintela, concelho de Sernancelhe, diocese de Lamego.
Foi o santuário fundado no ano de 1493. Dependeu inicialmente do reitor da vila da Rua e vieram juntar-se-lhe casas à volta, de maneira que atingiu certa importância o conjunto, desde o século XVI ao século XVIII; Dom João V elevou-o a vila em 1740.
A chamada Igreja da Rua, com metade das suas rendas, foi doada ao Colégio da Companhia de Jesus, em 1576 pelo rei Dom Sebastião. Nessa altura, foram reconstruidos e ampliados o centro de culto e a residência dos Padres que serviam a igreja. Mas, pouco mais tarde, levantou-se o vasto e robusto edifício do colégio da Lapa, em que viveram e ensinaram até 1759, data em que foram expulsos da Pátria pelo Marquês de Pombal.
Seguiu-se a decadência da povoação, vila e sede de concelho, apenas lembradas materialmente por meia dúzia de casas velhas - a contrastar com o famoso santuário e o grandioso edifício do colégio (meio abandonado) - , lembradas pelas ruínas da antiga cadeia e pelourinho; mas, espiritualmente, ainda é celebrada na igreja uma festa anual com pregações e concurso de gente: isto a 15 de Agosto.
A sede da freguesia da Lapa, em Lisboa, foi transferida para na basílica da estrela. No Porto, existe a majestosa Igreja da Lapa, ao lado do hospital da irmandade e do cemitério. Há ainda uma capela dedica a Nossa Senhora da Lapa situada na Rua do Passeio Alegre, 468 (sem culto); uma imagem da Nossa Senhora da Lapa foi colocada na Igreja dos Clérigos na frontaria voltada para a Rua dos Clérigos na qual se abre uma escadaria imponente (uma grande profusão de ornatos barrocos (festões, fogaréus, concheados, etc.), símbolos papais, imagens calcárias de S. Pedro e S. Filipe de Nery da autoria de Jacinto Vieira e o monograma "AM" (Ave Maria).
A SENHORA DA LAPA é também festejada numa freguesia e comarca do Cartaxo, bem como em Vila Viçosa e numa paróquia da Amadora, concelho de Oeiras. Até - pelo menos - à década de 60 do século passado (XX) em Rio Tinto, (no alto de Medancelhe), por esta altura do ano, numa capela que se situava num palacete duma família (que não sei se ainda existe) festejava-se com uma procissão "em que participei várias vezes" a Senhora da Lapa. Uma capela do século XVI, de estilo gótico, merece ainda ser mencionada: fica perto da freguesia e vila do Sardoal, distrito de Santarém, diocese de Portalegre, capela em que há fervorosa devoção. Em Braga também há a capela da Lapa, no meio da  Avenida central. Sabem os leitores quantas imagens de NOSSA SENHORA DA LAPA há na arquidiocese de Braga, distribuídas por igrejas e capelas ? Trinta e seis; ao menos era o número que se dava em 1967.
Mas explicitemos ao menos, ainda na arquidiocese de Braga, a freguesia da Lapa, na Póvoa de Varzim, onde os pescadores lhe chamam a «sua» Senhora
«Porque não? Acaso não é a Virgem da Lapa que lhes abençoa as redes, até estas se romperem de peixe ? Não é Nossa Senhora da Lapa aquela que, na festa brilhante da Assunção, eles conduzem, sob um chuveiro adensado de pétalas, ao longo da praia? »
Não é com menor entusiasmo que Alberto Pimentel, na História do Culto de Nossa Senhora em Portugal, fala da devoção dos poveiros à Senhora da Lapa.
«A igreja da Lapa fica ao sul da Vila (hoje cidade) à beira do mar, para o qual olha um nicho onde está encerrada a imagem da padroeira.
Os pescadores têm profunda devoção com NOSSA SENHORA DA LAPA que ali está abençoando o oceano, e vigiando pela sorte da pobre e boa gente marítima.
A pequena distância do templo fica o farol grande de luz branca: mas a imagem de NOSSA SENHORA DA LAPA é, para bos homens do mar, um farol não menos luminoso e valedor».
E outras Lapas há, veneradas espiritualmente ao lado da Lapinha de Belém.



TARCÍSIO, Santo

Uma só fonte autorizada nos fornece alguns pormenores sobre São TARCÍSIO. É uma inscrição do papa São DÁMASO (366-384). Diz 
«Quem quer que sejas, leitor, fica ciente do mérito igual destes dois mártires para quem DÁMASO, reitor da Igreja, compôs inscrições depois de eles terem recebido a recompensa. O povo judaico lapidou ESTEVÃO, que o exortava a seguir uma lei melhor; este triunfou do inimigo; o primeiro, levita fiel, mereceu a palma do martírio, São TARCÍSIO levava os mistérios de Cristo, quando mão criminosa se empenhou em profaná-los; preferiu deixar-se chacinar a entregar aos cães raivosos o corpo do Salvador».
DÁMASO informa-nos que TARCÍSIO morreu para obstar à profanação da Sagrada Eucaristia, mas não nos diz em que circunstâncias nem em que época. Deve ter sido no século III, porque ele foi enterrado no cemitério de CALISTO. TARCÍSIO está unido na glória  de ESTEVÃO. Para justificar esta aproximação, é impossível invocar no mesmo local um culto dos dois; não virá a Aproximação de terem sido ambos diáconos, um em Jerusalém, o que é certo, e o outro em Roma?  O autor das Actas do papa Santo ESTEVÃO I, no século seguinte, dá-o como acólito; é um dos pormenores que junta por si à inscrição de DÁMASO. E acrescenta ainda que o martírio de TARCÍSIO se deu no dia seguinte ao do seu Papa, isto é, a 3 de Agosto. Por esse caminho de acrescentos, chegou ele a figurar no martirológio romano a 15 de Agosto.
O progresso do culto do Santíssimo Sacramento veio a tornar popularíssimo São TARCÍSIO nos tempos modernos, mas é considerado como criança e o Cardeal Wiseman elevou-o a herói duma cena muito comovedora do seu livro Fabíolo. TARCÍSIO entrou também na iconografia cristã moderna.





ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO, Santos


Em Nicoméfdia na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, os santos ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO mártires. (data incerta)


SIMPLICIANO, Santo

Em Milão, na Ligúria hoje na Lombardia - Itália, São SIMPLICIANO bispo que Santo AMBRÓSIO designou como seu sucessor e Santo AGOSTINHO celebrou com grandes elogios. (401)

ALÍPIO, Santo

Comemoração de Santo ALÍPIO bispo de Tagaste, na Numídia hoje na Argélia que foi discípulo de Santo Agostinho depois seu companheiro na conversão colaborador no ministério pastoral, associado na luta contra os hereges e, finalmente, participante da mesma glória celeste. (430)


ALFREDO, Santo


Em Hildsheim, Saxónia . Alemanha Santo ALFREDO bispo que construiu a igreja catedral e favoreceu a fundação de vários mosteiros. (874)

ESTEVÃO, rei da Hungria, santo

Em Alba Régia, na Panónia hoje Szekesfehervar, na Hungria, Santo ESTEVÃO rei da Hungria, cuja memória se celebra amanhã dia 16. (1038)

JACINTO, Santo

Em Cracóvia, Polónia, São JACINTO presbitero da Ordem dos Pregadores que foi designado por São DOMINGOS para propagar a Ordem nesta nação e, com o beato CESLAU e HENRIQUE GERMÂNICO pregou o Evangelho nos territórios da Boémia e da Silésia. (1257)


AIMÃO TAPARÉLLI, Santo

Em Savigliano, no Piermonte - Itália, o beato AIMÃO TAPARELLI presbitero da Ordem dos Pregadores incansável defensor da verdade. (1495)

JULIANA DE BUSTO ARSÍZIO, Beata

Em Pallanza, Novara - Itália, a beata JULIANA DE BUSTO ARSÍZIO virgem da Ordem de Santo Agostinho insigne pela sua invencível fortaleza de ânimo, admirável paciência e assídua contemplação das realidades celestes. (1501)


ESTANISLAU KOSTKA, Santo

Em Roma, Santo ESTANISLAU KOSTKA natural da Polónia que movido pelo desejo de entrar na Companhia de jesus, fugiu da casa paterna e empreendeu a caminhada a pé para Roma onde, admitido no noviciado por São FRANCISCO DE BORJA viveu pouco tempo, realizando serviços humildes e morreu com  auréola de santidade (1568)

ISIDORO BAKANJA, Beato

Na cidade de Wendo, próximo de Busira, hoje na República Democrática do Congo, o beato ISIDORO BAKANJA mártir que, iniciado na fé cristã ainda jovem, a cultivou com diligência e dela deu valoroso testemunho no seu trabalho; por isso, em ódio á religião cristã, foi atormentado com contínuas flagelações pelo director da companhia colonial onde trabalhava e, poucos meses depois, perdoando ao seu perseguidor, entregou o espírito a Deus. (1909)

LUÍS BATIS SÁINZ, MANUEL MORALES, SALVADOR LARA PUENTE e DAVID ROLDÁN LARA, Beatos

Em Chalchihuites, região de Durango, no México, os santos mártires LUÍS BATIS SÁINZ poresbitero, MANUEL MORALES pai de família , SALVADOR LARA PUENTE e DAVID ROLDÁN LARA que, na perseguição mexicana foram mortos em ódio ao nome cristão., (1926)

LUÍS MASFERRER VILA e 19 companheiros,
JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUERO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLI DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCURDIA, JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PEREZ GARCIA, SEBASTIÃO RIERA COROMNA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTINEZ JARAUTA Beatos

Em Barbastro - Huesca (Aragão)   -  Espanha, os beatos LUÍS MASFERRER VILA e 19 companheiros, JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUERO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLI DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCURDIA, JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PEREZ GARCIA, SEBASTIÃO RIERA COROMNA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTINEZ JARAUTA  mártires, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, puseram  nas mãos e Cristo a sua vida e foram juntar-se na glória do Senhor, aos seus irmãos da Ordem assassinados no dia anterior e no mesmo lugar. (1936)

JOSÉ MARIA PERIS POLO, Beato

Em Almazora - Castellón  -  Espanha, o beato JOSÉ MARIA PERIS POLO presbitero da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir que na mesma perseguição morto no cemitério, alcançou a palma do martírio. (1936)

MARIA DO SACRÁRIO DE SÃO LUÍZ GONZAGA (Elvira Moragas Cantarero), Beata

Em MADRID - Espanha, a beata MARIA DO SACRÁRIO DE SÃO LUÍS GONZAGA (Elvira Moragas Cantarero), virgem da Ordem, das Carmelitas descalças e mártir na mesma perseguição. (1936)



DOMINGOS MARIA DE ALBURAYA (Agostinho Hurtado Soler), Beato

Em Madrid - Espanha, a beata DOMINGOS MARIA DE ALBURAYA (Agostinho Hurtado Soler)presbitero da Congregação dos Tercíários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, na mesma perseguição, por dar testemunho de Cristo, recebeu a coroa do martírio.  (1936)

VICENTE SOLER, Beato

Em Motril - Granada - Espanha, o beato VICENTE SOLER presbitero da Ordem dos Agostinhos Recolectos e mártir, fuzilado junto dos muros do cemitério, (1936)

CARMELO SASTRE SASTRE, Beato

Em Palma de Gandia - Valência  - Espanha, o beato CARMELO SASTRE SASTRE presbitero e mártir que durante a perseguição contra a fé. deu testemunho de Cristo com o martírio. (1936)

JAIME BONET NADAL, Beato

Em Tárrega - Barcelona - Espanha, o beato JAIME BONET NADAL, presbitero e mártir que em virtude da sua intrépida fidelidade recebeu do senhor a recompensa eterna. (1936)



JOSÉ SANTOJA PINSACH, Beato

Em Madrid - Espanha, o beato JOSÉ SANTOJA PINSACH presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)


MANUEL FORMIGO GIRÁIDEZ, FRANCISCO MIGUEZ FERNANDES, Beatos

Em Málaga - Espanha, os beatos MANUEL FORMIGO GIRÁIDEZ, FRANCISCO MIGUEZ FERNANDES mártires (1936)


SEVERIANO MONTEZ FERNANDEZ, Beato

Em Caldas de Oviedo - Astúrias - Espanha, o beato SEVERIANO MO NTEZ FERNANDEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)

CLÁUDIO (Ricardo Granzotto), Beato

Em Pádua - Itália, o beato CLÁUDIO (Ricardo Granzoitto) religioso da Ordem dos Frades menores que aliou o exercício da profissão religiosa com a arte da escultura e em poucos anos conseguiu a vida perfeita na imitação de Cristo (1947)





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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Nº 4297 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 227) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE AGOSTO DE 2020 - Nº 281 DO 13º ANO

   CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   9   7

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 2 7)

14  DE  AGOSTO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  8  1)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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MAXIMIANO MARIA KOLBE, Santo


 A 10 de Outubro de 1982, o papa JOÃO PAULO II canonizou este seu compatriota, já beatificado por PAULO VI em 1971. Se o nome de KOLBE é bem conhecido, muitos aspectos da sua personalidade e do seu apostolado são ainda ignorados por muitos. Antes de morrer no campo de concentração de Auschwitz, num dom total da sua pessoa aos seus irmãos, o Padre MAXIMILIANO tinha-se manifestado como arauto da Imaculada, ao serviço de quem mobilizara todos os recursos dos meios modernos de comunicação.

Mártir da caridade

O padre KOLBE é conhecido na Europa ocidental sobretudo pelas circunstâncias da sua morte. Preso pelos nazis, devido á sua actividade religiosa, a 7 de fevereiro de 1941, é primeiro retido em Varsóvia e depois enviado a Auschwitz, o tristemente célebre «campo de morte». Obrigado como os companheiros a pesados trabalhos, sofre com eles a fome e as brutalidades dos «Kapos», esses condenados de direito comum encarregados de baixas missões. E exposto também aos vexames e às pancadas dos soldados alemães S.S. cuja animosidade se desencadeia contra ele pela simples razão de ser padre. Mas nem por isso deixou o condenado a sua calma e serenidade, vinda da fé, da oração e da devoção à Imaculada. Anima os seus camaradas de miséria, incita-os a aguentarem os sofrimentos e ensina-lhes a esperar.
Mas eis que um dia um dos prisioneiros polacos consegue nespacar-se quando estava a trabalkhar fora do arame farpado. Os guardas perderam a cabeça. O chefe do campo, po sinistro Fritch, manda que, em reporesália, dez poresos, esoclhidos à sorte, sejan condensados a morrer às gfome. Um sargento passa entre as fiuleiras dos forçados reunidos na praça: «Tu,... tu,... tu,...». Um deles, GFRANCISCO GAJOWNICZEK, não comnsegue dominar a dor:; «Oh! minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!»
Então, caso nunca visto, sai um hoimem da fileiura, de pro+opria iniciativa. Tão calmo. tão digno que os soldados não se atrevem a intervir. Dirige-se para o oficial, que lkhe pergunta: «Que queres tu?» ... «Tomar o lugar deste pai de fam+ilia». de todk  estupefacto com esta audávcia, Fricht pergiunta: «Quem és t, então?» E KOLBE dá esta simples resposta: «Sou um  mpadre catóilico». Vencido com os seus homens, o oficoa  S.S. nem sequer levanta a voiz: «Pois bem! Vai... qual é o teu n+úmero de matrícula?» ... Assikj foi que, na maior simplicidade, o «16 670» se juntou aos sdeus nove companheiros de supl+ício.
O «bunker» da vfome? Um subterr^neo, com tecypo baixo, sem ar e sme luz. Lá durante dias e noites, sem pão, sem +ág7ua, esses ho,mens iam esperar a morte.

(...)


Apóstolo pela imprensa

O padre KOLBE foi, segundo a expressão do Cardeal Wotjyla, «precursor no campo dos meios da comunicação».Entrando na Ordem dos Franciscanos conventuais, o jovem KOLBE foi mandado para Roma como estudante. Foi lá que, em 1917 (tinha 23 anos) com seis dos seus irmãos e a autorização dos superiores, ele fundou a Milícia da Imaculada, associação dedicada a vasto apostolado católico e mariano. Ordenado sacerdote em 1918, ensinou teologia em Cracóvia, Foi então que, a fim de lançar e desenvolver a devoção á Imaculada, fundou a Revista Azul. Com a tiragem inicial de 5000 exemplares, destinada às massas de operários e de lavradores, depressa se espalhou na Polónia inteira. Não se pode dizer que tenha contado com o apoio dos religiosos entregues ao apostolado da imprensa. Entretanto, a revista desenvolveu-se. Num terreno extenso, a 40 quilômetros de Varsóvia, o padre KOLBE estabeleceu um comunidade e uma tipografia.

(...)

«Cavaleiro da Imaculada»

O Padre KOLBE figura, ao lado de São LUÍS GRIGNION DE MONFORT, como um dos maiores devotos de Nossa Senhora e um dos apóstolos mais originais do seu culto. Dedicou todos os instantes da vida à Imaculada. Muitas vezes pronunciava este queixume: 
«Quão pouco é ainda conhecida a Imaculada!» 
Repetia sem se cansar: 
«A Mãe Santíssima, quando BERNARDETTE lhe perguntou qual era o seu nome, respondeu: "Sou a IMACULADA CONCEIÇÃO". Esta é a definição de IMACULADA».
Este mistério da Imaculada, diz São MAXIMILIANO, supõe em Maria riquezas inesgotáveis, ainda insuspeitadas. Há nela um abismo de grandeza e de luz que só se pode descobrir pouco a pouco. Inclui ainda um reflexo não só sobre a pessoa mesma de Maria, mas também sobre a sua missão na história da salvação.


*****


Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre KOLBE esteve em perscrutar -para dela viver e fazer que se vivesse - a resposta de Maria a BERNARDETE: «Sou a IMACULADA CONCEIÇÃO».



(...)

Ver mais sobre São MAXIMILIANO KOLBE no livro Santos de cada dia  da Editorial AO de Braga.




ANASTÁCIA, Santa


ANASTÁSIA passou toda a vida na ilha de Egina, donde era natural. Era seu desejo, manifestado desde a infância, abraçar o estado religioso, mas os pais opuseram-se a isso e obrigaram-na a aceitar um casamento vantajoso que lhe propuseram.
 O marido morreu na defesa da Ilha de Egina, atacada pelos mouros, vindos de Espanha. Guerras contínuas tinham despovoado essa região e as autoridades tomaram disposições rigorosas contra os celibatários. ANASTÁCIA viu-se por isso, forçada a contrair novas núpcias. O segundo marido era tão rico como o primeiro e não menos generoso do que ela. A sua casa passou a ser abundante celeiro para os infelizes. Os próprios maniqueus, diz um cronista da época, eram objecto das suas liberalidades. As ocupações dos esposos estavam por tal forma reguladas que, exceptuadas as horas consagradas à oração, o marido ficava em casa para acolher os indigentes que se apresentavam, enquanto ela percorria os bairros pobres à procura de inválidos e da pobreza envergonhada.



(...)


Ver mais sobre Santa ANASTÁCIA no livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial AO de Braga:



ISABEL RENZI, Beata

Verio ao mundo em Saludeccio - Itália, a 19 de Novembro de 1786, no seio de uma rica família. Foi educada pelos pais e pelas Clarissas de Mondaino. Como decorreu a sua vida, é-nos relatado por JOÃO PAULO II no dia da beatificação da bem-aventurada em 18 de Junho e 1989:

«Seguindo o desígnio de Deus, misteriosa e humanamente inexplicável, ISABEL RENZI cumpriu a sua vocação como quem «lançou a semente na terra... a semente germina e cresce, sem ele saber como» (Mc 4, 26, 27).


(...)


Ver mais sobre ISABEL RENZI no livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial AO de Braga:


URSICINO, Santo


No Ilírico hoje Croácia, Santo URSICINO mártir. (séc. IV)


MARCELO, Santo

Em Apameia na Síria São MARCELO bispo e mártir, que foi morto pelos pagãos enfurecido por ele ter destruído um templo dedicado a Júpiter. (390)

EUSÉBIO, Santo

Em Roma, Santo EUSÉBIO que edificou a igreja do seu título no monte Esquilino. (séc. IV)


FACANANO, Santo


Em Ross, na Irlanda, São FACANANO bispo e abade, que ali construiu um mosteiro, célebre pelo ensino de ciências sagradas e humanas. (séc. VI)


ARNOLFO, santo

Em Oudenburg, na Flandres, hoje Bélgica, o passamento de Santo ARNOLFO bispo de Soissons que deixou a vida militar para abraçar a vida monástica e, eleito bispo, trabalhou arduamente pela paz e concórdia, e morreu finalmente no mosteiro por ele fundado. (1087)

SANTO DE URBINO BRANCORSINI, Beato

Próximo de Montebaróccio, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, o Beato SANTO DE URBINO DE BRANCORSINI irmão leigo da Ordem dos menores. (1390)

ANTÓNIO PRIMALDO e 800 mártires, Santos

Em Otranto, na Apúlia - Itália, cerca de 800 MÁRTIRES que, constrangidos a renegar a fé durante uma incursão dos soldados otomanos, mas exortados por Santo ANTÓNIO PRIMALDO idoso tecelão, a perseverar na fé de Cristo, foram decapitados e receberam a coroa do martírio. (1480)

DOMINGOS IBAÑEZ DE ERQUÍCIA e FRANCISCO SHOYEMON, santos

Em Nagasaqui - Japão, os santos mártires DOMINGOS IBAÑEZ DE ERQUÍCIA presbitero da Ordem dos Pregadores e FRANCISCO SHOYEMON noviço da mesma Ordem, catequista que, em ódio ao nome cristão, forma mortos pelo comandante supremo Tokugawa Yemitsu. (1633)


VICENTE RUBIOLS CASTELLÓ, Beato

Em Picassent, Valência - Espanha, o beato VICENTE RUBIOLS CASTELLÓ presbitero e mártir que durante a perseguição contra a fé. deu testemunho de Cristo com o martírio. (1936)

FÉLIX YUSTE CAVA, Beato

Em El Saler - Valência - Espanha, o beato FÉLIX YUSTE CAVA, presbitero e mártir que em virtude da sua intrépida fidelidade recebeu do senhor a recompensa eterna. (1936)



MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOSÉ (Maria de Puiggraciós Josefa Francisca Badia Flaquer), Beata

Em Barcelona - Espanha, a beata MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOSÉ (Maria de Puiggraciós Josefa Francisca Badia Flaquer)virgem da Ordem das Carmelitas e mártir. (1936)



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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...