domingo, 6 de setembro de 2020

Nº 4320 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 250) - SANTOS DE CADA DIA - 6 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 304 DO 13º ANO

   CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   2   0

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 5 0)

6  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  4)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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ELEUTÉRIO, Santo


 Santo ELEUTÉRIO (nome de origem grega que significa «livre», é-nos conhecido pelos Diálogos de São GREGÓRIO MAGNO, ingénuos e às vezes profundos. O «venerável ELEUTÉRIO» era homem cuja vida exemplar confirmava as palavras. Este «santíssimo velho..., o abade ELEUTÉRIO homem de vida venerável», fez uma visita de edificação a uma religiosa de Espoleto e viu-a expulsar de um aldeão o demónio. ELEUTÉRIO era «Pai (abade) do mosteiro de São Marcos Evangelista, junto aos muros de Espoleto». E viveu em Roma muito tempo, no mosteiro em que São GREGÓRIO foi religioso antes do seu pontificado. Lá morreu também. Os seus discípulos contavam que ele, com a oração,  tinha ressuscitado num morto. Era homem de enorme simplicidade e compunção. Não há dúvida que lágrimas duma alma tão humilde e tão simples muito podiam obter de Deus todo poderoso...
Eis um dos seus milagres, por ele manifestado a GREGÓRIO com a maior simplicidade. Ia de terra em terra. Numa tarde, não encontrando lugar onde se acolher, entrou num mosteiro de virgens. Estava lá uma criancinha que o mau espírito atormentava todas as  noites. As religiosas disseram ao homem de Deus: «Não poderia, meu Pai, encarregar-se esta noite do menino?» 
Ele recebeu-o com bondade e disse-lhe que se deitasse ao seu lado.
Tudo se passou sem incidente e as religiosas conseguiram que no velho levasse o pequeno para o seu mosteiro. O pequeno ficou lá muito tempo sem o antigo inimigo se aproximar dele. De tal maneira que o velho se deixou levar duma alegria um tanto presunçosa. Disse aos seus irmãos: 
«Meus irmãos, o diabo fazia pouco destas irmãs; mas agora que se recorreu aos serviços de Deus, ele já não se atreve a aproximar-se do menino». 
Mas imediatamente foi o menino retomado pelo seu demónio. E o velho pôs-se logo a gemer e, procurando os irmãos consolá-lo, disse: 
«Confiai em mim, jejuemos hoje até o pequeno ser libertado». 
Então prostrou-se a orar com todos os irmãos e rezou-se até à cura da criança, que foi definitiva.
Nesta altura, o cardeal diácono PEDRO, o interlocutor de São GREGÓRIO, intervém: 
«Julgo que ELEUTÉRIO teve um bocadinho de soberba, por isso quis Deus que os discípulos concorressem com o abade para esta libertação». 
E GREGÓRIO respondeu: 
«Sim, é isso. Ele não poderia levar sozinho o poder do milagre: repartiu-o com os irmãos e levou-o. Mas eu pude experimentar pessoalmente qual a força de oração deste homem. No mosteiro - sofrendo eu muito nos órgãos centrais, com angústias frequentes que me levavam a julgar-me em artigo de morte (os médicos denominam este mal-estar com a palavra grega «sincope») - se os irmãos não me alimentassem muitas vezes, teria ficado  sem o sopro vital: o dia da Páscoa avizinhava-se, era sábado santo, quando toda a gente jejua, até as crianças, e eu não podia jejuar e pus-me a desfalecer de desgosto mais do que a doença». 
GREGÓRIO recorreu a ELEUTÉRIO, que rogou com lágrimas por sua intenção. «Ouvindo a sua bênção, o meu estomago recebeu tal força que esqueceu totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado como tinha estado !, como estava agora!» . E GREGÓRIO ocupou-se do seu mosteiro; sentia-se capaz de jejuar um dia completo. Isto dispô-lo a acreditar nas maravilhas que se atribuíam à oração de ELEUTÉRIO.




MAGNO, Santo


Foi ao seu bastão que São MAGNO (ou MAGNOALDO) deveu ter sido outrora tão popular. Quando o levavam pelos campos, as minhocas, os ratos, os pulgões vorazes e outros parasitas, inimigos das colheitas, morriam quando ele se aproximava. Ao que se dizia, MAGNO tinha herdado o bastão de seu mestre São COLUMBANO. Como este tinha tido vários durante a vida, numerosas eram as regiões que podiam orgulhar-se de possuir «um bastão de São MAGNO». As que o não tinham, fabricavam imitações que, devido á fé dos fiéis e à bondade divina, possuíam as mesmas virtudes que os originais.
A celebridade de que São MAGNO  gozava é testemunhada pelas 12 000 linhas que lhe consagraram os Bolandistas nas Acta Santorum; nelas expõem-se indefinidamente as suas viagens, os seus milagres e as inúmeras partilhas e transferências das suas relíquias. Por elas ficamos sabendo que São MAGNO várias vezes matou o dragão e que morreu com mais de 150 anos. Afinal, nessa abundância nada se encontra que no-lo possa dar a conhecer verdadeiramente.
As aparências são de que ele viveu no século VIII e fundou em Fussen (na Suábia bávara) um mosteirozinho em que eram recebidos os peregrinos que iam a Roma ou de lá vinham.


ZACARIAS, santo


Comemoração de São ZACARIAS profeta que vaticinou o regresso do povo no exílio à terra prometida e anunciou a vinda de um frei pacifico que Cristo Senhor admiravelmente cumpriu na sua entrada triunfal na Cidade Santa de Jerusalém.


ONESÍFORO, Santo

 Comemoração de Santo ONESÍFORO que muitas vezes reconfortou São PAULO em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, quando chegou a Roma, o procurou solicitamente até o encontrar.

DONACIANO, PRESÍDIO, MANSUETO, GERMANO, FÚSCULO e LETO, santos

Comemoração dos santos mártires DONACIANO, PRESÍDIO, MANSUETO, GERMANO, FÚSCULO e LETO bispo na África setentrional que durante a perseguição dos Vândalos por ordem do rei ariano Hunerico, foram duramente espancados e depois exilados por terem defendido a verdade católica. Com  eles se comemora também LETO bispo de Nepta, em Bizancena, hoje na Tunisia, homem corajoso e de grande cultura nque depois de um longo período de sórdido cativeiro foi queimado vivo. (séc. V)

CANOALDO, Santos

Em Laon, na Gália hoje França, São CANOALDO bispo discípulo de São COLUMBANO que foi o seu único auxiliar no ermo de Bregenz. (632)

BEGA, Santa


No litoral de Cumberland, Inglaterra, numa cidade depois chamada com o seu nome, santa BEGA monja. (660)

BELTRANDO DE GARRIGUES, Beato

No mosteiro cisterciense de Le Bouchet, próximo de Orange, na Provença, França, a comemoração do beato BERTRANDO DE GARRIGUES presbitero um dos primeiros discípulos de São DOMINGOS que procurou sempre imitar o exemplo do seu mestre. (1230)

DIOGO LLORCA LLÓPIS, Beato

Em Gata de Gorgos, Alicante -. Espanha, o beato DIOGO LLORCA LLÓPIS presbitero e mártir que, durante a perseguição contra a Igreja, pelo seu testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio. (1936)



PASCOAL TORRES LLORET, Beato

Em Carcaixent, Valência - Espanha, o beato PASCOAL TORRES LLORET mártir, pai de família que levando a Criuz de Cristo mereceu alcançar a recompensa celeste. (1936)


VIDAL RUIZ VALLEJO, Beato

Em Gijón - Espanha, o Beato VIDAL RUIZ VALLEJO presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)


MIGUEL CZARTORYSKI, Beato

Em varsóvia, na Polónia, o beato MIGIUEL CZARTORYWSKI presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que depois da invasão da Polónia pelos inimigos da fé por não abdicar foi fuzilado junto da igreja do lugar. (1944)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

sábado, 5 de setembro de 2020

Nº 4319 - SÉRIE DE 2020 - (º 249) - SANTOS DE CADA DIA - 5 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 303 DO 13º ANO

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António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   1   9

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 4 9)

5  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  3)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

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TERESA DE CALCUTÁ (Agnes Gonxha Bojaxhiu), Santa


AGNES GONXHA BOJAXHIU nasceu a 27 de Agosto de 1910, em Skolpje (Albânia), e foi baptizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Jugoslávia. 
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, por que Madre TERESA não gostava de falar de si própria. Nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da actual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma voz muito bonita e depressa foi escolhida como solista do coro da igreja da sua aldeia, chegando até a dirigir o mesmo coro. Na escola estatal que frequentava, ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando a formação cristã, ao mesmo tempo que tomava conhecimento da vida da Igreja e abria o coração às necessidades do mundo. Faziam-lhe particular impressão as cartas que os missionários jesuitas da Índia escreviam e eram comentadas em grupo.
Aos 18 anos, surge-lhe o pensamernto da consagração total a D eus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, epor mindicação do sacerdote que a orientava, entrou no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Rathfarnham, perto de Dublin - Irlanda.
O seu sonho era a Índia, o trabalho misisonário junto dos pobres. Sabedoras desta aspiração da jovem jugoslava, as superioras decudiram que ela fizesse o noviciado já no campo de apostolado. Por isso, ao fim de poucos meses de estadia na Irlanda, AGNES partiu para a Índia.
Aqui foi enviuada para Darjeeling, local onde as Irmãs do Loreto possuíam um colégio. Ali fez o noviciado. No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, tomando o nome de TERESA. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: «a de se parecer com TERESA DE JESUS, a humilde Carmelita de Lisieux».
De Darjeeling passou a Irmã TERESA para Calcutá, a fim de seguir a carreira docente, no Colégio de Santa Maria, que a Congregação aqui possuía. As alunas estimavam-na muito, porque era uma excelente professora, sempre dedicada e atenta a todos os problemas. Embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía à rua; os bairros de lata com cheiros nauseabundos, cheios de crianças, mulheres e velhos famélicos.
O dia 10 de Setembro de 1946, ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida de Madre TERESA como o «dia da inspiração». Numa viagem de comboio ao noviciado do Himalaia, recebe uma claríssima iluminação interior: dedicar a sua vida aos mais pobres dos pobres. No retiro daquele ano, em profunda oração, mais se confirmou no seu espírito que a aspiração que brotava do fundo da sua alma, era a manifestação da vontade de Deus.
Tendo regressado a Calcutá, foi ter com o arcebispo Dom FERNANDO PÉRIER a quem expôs o seu plano. Ele ouviu-a atentamente e, no fim, disso um NÃO absoluto que não deixava hipóteses para qualquer dúvida. A Irmã TERESA aceitou humildemente a recusa.
Voltou ás lides diárias, que cumpria cada vez com  maior dedicação e entusiasmo. O carinho das alunas, demonstrado de tantas maneiras, e a amizade das companheiras não lhe fizeram esquecer a imagem horrorosa dos doentes e dos famintos que morriam pelas ruas de Calcutá. mas, por vezes, apresentava-se-lhe angustiosa esta pergunta: 
«Não será tudo isto numa tentação do demónio
Um ano depois, foi ter novamente com o arcebispo. Levava na mente o mesmo pedido e no coração a mesma disposição para aceitar, com humildade e alegria, a resposta, qualquer que ela fosse. Dom PÉRIER escutou, mais uma vez, as razões da irmã TERESA. A sua simplicidade, fervor e persistência convenceram-no de que estava perante uma manifestação da vontade de Deus. Por isso, desta vez, aconselhou-a a pedir autorização à Madre Superiora.
A Irmã TERESA escreveu prontamente uma carta, expondo o seu plano. A Superiora viu nessas linhas a expressão da vontade de Deus e intuiu que no que aquela religiosa pedia era algo muito sério e exigente. Por isso, respondeu afirmativamente ao seu pedido.
Em Agosto de 1948 deixou o colégio de Santa Maria e dirigiu-se para Patna, a fim de fazer um breve curso de enfermagem que julgava de utilidade para a sua actividade futura. Em 21 de Dezembro de 1948 obtém a nacionalidade indiana.
Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro imundo, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, era cerca de 50.
Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã TERESA comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe na parte do ombro uma pequena cruz. Será o seu novo hábito, o vestido duma modesta mulher indiana.
Ao mesmo tempo que dava lições de higiene e de moral, ia de abrigo em abrigo, levando mais que donativos, palavras amigas e as mãos prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, doentes, crianças famintas e sujas, deficientes, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança.
Os começos foram muitos duros,  mas Deus ia abençoando a obra da Irmã TERESA e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas atraídas pelo testemunho daquelas que se chamariam mais tarde Missionárias da Caridade.
A pequena comunidade começou a levar uma vida mais regular, ao mesmo tempo que abriam escolas e visitavam os bairros de lata. As vocações continuaram a afluir. Logo em 1949, começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade, nome que dá à sua Congregação.
Escreve ela: 
«O primeiro trabalho com os doentes e moribundos recoilhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. A maior parte não conhecia sequer o sabão e a espuma metia-lhes medo... Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente».
A Congregação de Madre TERESA, foi aprovada pela Santa Sé, a 7 de Outubro de 1950. Em Agosto de 1952 abre o Lar Infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugura o seu famoso «Lar para Moribundos» em Kalighat, ao qual dedica as suas melhores energias físicas e espirituais. A partir dessa data, a sua Congregação, começa a expandir-se de maneira impresisonante pela Índia e por todo o mundo. Na Índia, principia por Ranchi e continua por Nova Delhi e Bombaim. Nesta cidade, a Madre TERESA será recebida pelo Papa PAULO VI em 1964.
Em 15 de Julho de 1976, funda, em Nova Iorque, o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade, e em Dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e na Guatemala.
A 17 de Outubro de 1979, recebe o Prémio Nobel da Paz. Ainda em 1979, JOÃO PAULO II recebe-a em audiência privada  e torna-se, sem nunca ter estudado diplomacia, na melhor «embaixadora» do papa em todas as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo.
A 28 de Junho de 1980, Skoplje nomeia-a «Cidadã Ilustre». Muitas universidades lhe conferiram o titulo «Honoris Causa». Ainda, em 1980, recebe a Ordem «Distinguished Public Service Award» nos Estados Unidos da América do Norte.
Em 1981, inaugura em Berlim oriental a primeira das suas fundações em países submetidos ao marxismo. Anos mais tarde, será recebida por Mikhail Gorbachov e abrirá uma Casa na Rússia. E o mesmo fará em Cuba.
Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: 
«A senhora tem coração para mais trinta anos». 
Tomou isso ao pé da letra e nem a febre alta a fazia descansar.
Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade, pelo capítulo geral da Congregação. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. Participa em Sínodos, como por exemplo o de 1986 e ainda nos Actos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como nas viagens papais.
Em Agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comité Soviético da Paz. Pouco depois, visita a  China e a Coreia. Em Agosto de 1989 realiza um dos seus sonhos: abrir uma Casa na sua Albânia natal.
Em Setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e corre sério risco de vida, mas recupera e retoma o seu incrível trabalho com mais ardor  e vigor do que antes, apesar da doença.
Em 1990, pede ao papa para ser subsituida no seu cargo, mas volta a ser eleita por outros seis anos, até 1996 e o Papa torna a confirmá-la.
No dia 5 de setembro de 1997, depois de sofrer uma última paragem cardíaca, foi encontrar-se com o Dono e Senhor da sua vida.
Formou-se uma fila de quilómetros, durante dias a fio, diante da Igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava a ser velado.
Ao fim de uma semana, como muitos milhares de pessoas ainda queiram dizer-lhe o último adeus, o corpo da MADRE foi trasladdado para o estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente.
O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do MAHATMA GANDHI, foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres.
Foi beatificada pelo papa JOÃO PAULO II no dia 19 de Outubo de 2002, Dia Missionário Mundial e em 4 de Setembro de 2016, o Papa FRANCISCO proclamou TERESA DE CALCUTÁ como Santa no Jubileu da Misericórdia.



BERTINO, Santo


 O nome do mosteiro de Luxeuil ocorre constantemente na história dos Santos de França na época merovíngia. Quase todos, com efeito, foram monges, e quase todos os mosteiros desse tempo seguiam a regra de São COLUMBANO, de que Luxeuil era o modelo. Ela era, como se sabe, extremamente severa e obrigava a confissões frequentes, repetidas genuflexões e sinais da cruz, imersões em água gelada, jejuns extenuantes, penitências corporais e outras práticas copiadas do monaquismo irlandês. 

(...)

Ver mais sobre São BERTINO no Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga


VITORINO, santo


Para os antigos irlandeses, havia três espécies de martírio: o verde, que era o martírio da mortificação, do arrependimento e da penitência; o branco, que era o martírio da abnegação, da austeridade e da castidade; e, por último, o vermelho, que era o martírio do sacrifício sangrento pela fé. Ainda que se possa dizer que o verde e o branco estão um pouco a mais, o que é certo é que um mesmo asceta poderia, em rigor, vivê-los todos os três sucessivamente e assim embandeirar a alma com as cores actuais da bandeira italiana.


(...)

Ver mais sobre São VITORINO no Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga


ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO, Santos


 Em Porto Romano, perto do actual Fiumicino - Itália, os santos ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO mártires. (data incerta)

QUINTO, santo

Em Cápua, na Campânia - Itália, São QUINTO mártir (data incerta)

URBANO, TEODORO, MENEDEMO e companheiros, Santos

Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, os santos URBANO, TEODORO, MENEDEMO e  companheiros, clérigos e leigos que por ordem do imperador Valente, foram metidos num  barco e nele queimados em ódio à fé católica. (370)


ALPERTO, Santo

Em Tortona, Ligúria no Piemonte - Itália, Santo ALPERTO que é considerado o fundador  e primeiro abade do mosteiro  e Bútrio, perto de Pavia. (1073)

JOÃO o Bom de Siponto, Beato

Na Dalmácia hoje Croácia, o Beato JOÃO o Bom de Siponto, abade que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte gargano. (séc. XII)

GUILHERME BROWNE, Beato

Em Ripon, Inglaterra, o beato GUILHERME BROWNE mártir que, condenado à morte no treinado de Jaime I por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica foi enforcado e atrozmente esquartejado. (1605)

FLORÊNCIO DOMONTET DE CARDAILLAC, Beato

Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o beato FLORÊNCIO DUMONTET DE CARDAILLAC presbitero e mártir, que condenado à morte por causa do sacerdócio durante a Revolução Francesa consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da siua grande caridade e zelo na assistência aos companheirois do cativeiro, enfermos. (1794)


PEDRO NGUYEN VAN TU e JOSÉ HUANG LUONG CANH, Santos

Em Mihn Tai - Tonquim, hoje Vietname , os santos mártires PEDRO NGUYEN VAN TU presbitero da Ordem dos >Pregadores e JOSÉ JUANG LUONG CANH médico que foram degolados em ódio ao nome de Cristo. (1838)



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ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Nº 4318 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 248) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 302 DO 13º ANO

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SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 4 8)

4  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  2)


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NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO


Os reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO. Sob este título é a Santíssima Virgem orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria. Algumas edições do missal romano traziam a missa votiva de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO para o sábado a seguir à festa de Santo AGOSTINHO. Há uma SENHORA DA CORREIA, da CINTURA DE OURO ou da CONSOLAÇÃO. A confraria com estes nomes, instituída na Igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de santo Agostinho, simbolizava a devoção comum a NOSSA SENHORA, a SANTA MÓNICA e Santo AGOSTINHO. Há uma capela na freguesia de Nogueiró, Braga e outra capela de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO DOS PERESEGUIDOS, na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa. E existe uma NOSSA SENHORA DOS AFLITOS, da mesma maneira que é invocada NOSSA SENHORA DA CONSOLATA.



MOISÉS, Santo
(Antigpo Testamento)


MOISÉS e ABRAÃO constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. MOISÉS, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal moi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado  como reincarnação do grande «Profeta» por antonomásia, do Testamento Antigo. Os dias do Êxodo tinham ficado como os tempos heróicos da história de Israel e o principal protagonista de tais gestas, MOISÉS, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus por excelência.
Já o seu nascimento está marcado com o sinal da predilecção divina. Oriundo da tribo de Levi, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus filhos varões, cuja extinção estava decretada pelas autoridades egípcias. São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos da dominação dos Hilksos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia, porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios. JOSÉ, o cananeu descendente de JACOB, tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, até às mais altas dignidades do estado egípcio. À sua sombra tinham os Hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do Faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia. generalizou-se uma política de perseguição contra os estrangeiros semitas, que tinham colaborado com os odiados Hiksos. Vítimas desta política sectária foram, entre outros, os Hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado ABRAÃO. para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de MOISÉS. O menino foi recolhido por uma princesa  egípcia, que o levou para a corte do faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome  de «MOSSU« ou MOISÉS, que em egipcio parece significar simplesmente «Menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesã. A alma egipcia distinguiu-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestigios na literatura hebraica.
A vida de MOISÉS na corte era mole e distraída, entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador: Ramsés II (1238-1232 antes de Cristo). Os capatazes egípcios impunha horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. Por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossível. Um dia o jovem cortesão MOISÉS viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O sangue ferveu-lhe nas veias, e num momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu , em cuja defesa interviera, tornou-o do domínio público. O assunto era gravíssimo, e MOISÉS teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egipcia. A península do Sinai com  as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas dos Egipcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do Faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para se encontrar em terras de ninguém.

O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida, muita distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para o outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduíno, que era também, como MELQUISEDEC, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos Israelitas. O momento culminante da vida agitada de MOISÉS pelas estepes sinaíticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene: 
«Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de ABRAÃO, o Deus de ISAAC e o Deus de JACOB». 
Desde esse momento terá MOISÉS de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da opressão egípcia. Sem dúvida tinha MOISÉS ouvido falar  entre os seus das bênçãos especiais que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos Patriarcas ABRÃO, ISAAC e JACOB. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (ELOIM) de ABRAÃO...» parece-lhe demasiado genérico para, em nome d'Ele, se apresentar como o libertador dos seus compatriotas, e assim perguntou a Deus pelo nome específico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer qee o seu «Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus, não podia ser mais evasiva: à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: 
«Tu quem és?» , respondeu: «Eu sou Aquele que sou». 
Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível, conforme, a qualquer noçao baseada no imaginar. Desde esse momento «Aquele que sou (Iavé)» será a melhor definição de transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos israelitas, que se quis definir misteriosamente como «Aquele que sou».

Agora começa novo período na vida de MOISÉS. Por ordem do seu Deus, há-de voltar ao Egipto para convencer o faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas antigas tradições patriarcais na terra de Canaã, a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor que levá-lo às estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de MOISÉS é difícil. O Faraó resistia a desprender-se daqueles semitas de que necessitava para as suas obras de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os israelitas partissem para o deserto. MOISÉS  decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus compatriotas celebraram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram os israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios, a caminho do deserto.
O êxodo não foi despercebido. O Faraó revogou a,licença e enviou um destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada, e MOISÉS não permitiu aos seus regressarem; assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de MOISÉS. IAVÉ mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal maneira que os Hebreus puderam passar a pé enxuto. Atrás, o exército do faraó começou a persegui-lo sem se dar conta do maravilhoso da retirada da água, Julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré; mas, depois de os israelitas passarem, a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do Faraó. É o grande portento da passagem do Mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de Iavé ao seu povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos faraós da 19ª dinastia (séc. XIII antes de Cristo).
Passado o Mar Vermelho, penetraram os israelitas na península do Sinai, até chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação, que concretizaria a teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde Iavé se manifestou a MOISÉS como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com efeito, as bases da nova teocracia: por um lado, Israel devia reconhecer Iavé como Deus único, comprometendo-se a guardar os seus preceitos; e, por outro, Iavé prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história. Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado à idolatria, levantando ao pé do Sinai, um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, Israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres (o maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os hebreus queriam abandonar o seu Deus e voltar para o Egipto. Foi o chefe MOISÉS que teve de enfrentar esta obstinação materialista. Durante numa geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa dum povo rude e recalcitrante e, quando se encontrava já para entrar nas terras de promissão, Morreu fazendo as suas últimas recomendações de fidelidade a Iavé. Por uma falta misteriosa, que a Bíblia não especifica, o grande libertador dos israelitas foi privado de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto.
A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel.
 «Não tornou a haver em Israel um profeta como MOISÉS, a quem Iavé conheceu frente a frente». 
É a síntese que faz dele o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e política do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obre legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o Salvador do mundo. Na visão do Tabor, MOISÉS - símbolo da lei do Testamento Antigo - e ELIAS - símbolo do profetismo - constituem a a escolta de honra do Deus-Messias. Por isso a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas», sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testamento.



ROZSA DE VITERBO, Santa


 ROSA nasceu em Viterbo, Itália em 1235. Seus pais eram excelentes cristãos, gente pobre. Já no princípio da infância de ROSA, todos perceberam que Deus tinha grandes planos sobre ela. Na verdade, é assombroso como junta no sobrenatural com o natural. Em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente se eram da Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam das coisas de Deus. Desde muito pequena, sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os viterbianos habituaram-se a ver pelas ruas uma menina que andava sempre descalça e com desordem no cabelo. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na boca dos pobres, outro dos seus «fraquinhos»: corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha.
Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de São Damião. Às portas delas bateu a nossa heroína, mas inutilmente, porque era pobre e muito nova.. Então decide transformar a própria causa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos. Os da sua casa esforçaram-se por afastá-la de tal caminho, mas é tanta a graça humano-divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. E as horas de oração sucediam-se sem parar..
Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente  curada por Nossa Senhora, que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstola. Ao sair da igreja pregou com grande fervor sobre a paixão e sobre os pecados dos homens; todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreendemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da palavra de Deus, as conversões que se davam e as reconciliações públicas que provocou, por exemplo, Santo ANTÓNIO. Mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos...
Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos. Os partidários do imperador Frederico II, inimigos da Santa Sé, depressa se propuseram atacá-la. Depois das mofas e das calúnias, veio o desterro. Tudo isto serviu para que resplandecesse a têmpera daquela menina, que, da mesma maneira que os apóstolos noutros tempos, disse que não podia deixar de pregar a divina palavra. E a Providência valeu-se da malícia dos seus perseguidores para a semente da verdade frutificar noutras terras. Com os pais teve de sair, de noite, de Viterbo, quando a neve enchia os caminhos  Esgotados pelos sofrimento e cansaço, chegaram no dia seguinte a Soriano. Mas os sofrimentos físicos foram ainda o menos: muito mais se angustiou, vendo a dissolução moral da gente que ficava conhecendo. Prosseguiu lá a pregação, e os sermões conseguiram, no fim de alguns meses, numerosas conversões. Vêm ouvi-la também homens e mulheres das aldeias vizinhas. A estes anunciou um dia a morte de Frederico II. No fim da vida, este imperador reconciliara-se com a Igreja.
E foi, ela também, procurar ouvintes: ao menos cinco povoações ouviram, espantadas e finalmente convencidas, a voz daquela menina que atraía já com a presença ou, se era necessário, confirmava a pregação com milagres. Um dos defeitos que se atribuem com razão à Idade Média, é a excessiva credulidade com que admitia os factos extraordinários. Hoje, os biógrafos da nossa Santa recusam alguns dos milagres que lhe foram atribuídos; mas sem dúvida nenhuma fez grandes milagres: nem doutro modo se explica o redemoinho espiritual que a sua passagem levantou em toda a parte. Toda a sua vida, aliás, era um milagre.
Dezoito meses depois de sair da sua terra, pôde regressar, já depois da morte de Frederico II. Toda a gente veio receber a conterrânea extraordinária, contente aquela de recuperar um tesouro, que mais apreciava agora, depois de o ter perdido.
Apesar dos triunfos apostólicos, a sua alma ansiava pela solidão, para se entregar inteiramente à oração e à penitência. É a história constante de todos os verdadeiros apóstolos. São BERNARDO escrevera pouco antes que o apóstolo deve ser concha repleta e não simples canal.
Pela segunda vez experimenta ROSA entrar num convento. Agora o mosteiro tem o bonito nome de Santa MARIA DAS ROSAS. Mas pela segunda vez lhe fecham as portas do claustro. Deus não a destinava para a vida religiosa. E por conselho do confessor, decide mais uma vez transformar a própria casa no claustro sonhado; mas desta vez terá de preocupar-se com a santificação de outras almas. Algumas amigas suas de Viterbo juntam-se a ela para guardar silêncio, cantar salmos e ouvir as suas exortações espirituais. Devido à constante afluência de mais e mais jovens, o confessor de ROSA comprara-lhes um terreno perto de Santa MARIA DAS ROSAS. A comunidade tomou a regra da Ordem Terceira de São Francisco. Mas de novo as pequenezas humanas estorvaram a obra de Deus. INOCÊNCIO IV suprimiu a nova comunidade, por indicação das religiosas de São Damião.
O biógrafo de São FRANCISCO, TOMÁS DE CELANO, diz que «ele recebeu a morte cantando». Canto de alegria foi também a morte de ROSA. Gasta bem cedo com as penitências e o apostolado, preparou-se para ir ao encontro do Esposo das virgens. Ao receber o viático, ficou muito tempo em altíssima contemplação. Quando voltou a si, administraram-lhe a Unção dos Enfermos. Pediu perdão a Deus de todos os pecados e despediu-se das pessoas de família com a requintada caridade de sempre. Jesus, Maria foram as suas últimas palavras. Tinha 17 anos e 10 meses. Faleceu a 6 de Março de 1252.
É representada a receber a Sagrada Comunhão junto dum altar, e ainda a ver em sonhos os instrumentos da Paixão.

Qual a lição de Rosa?

 Diria que é lição de sobrenaturalismo. Os nossos séculos XX e XXI cépticos diante do extraordinário excessivamente enamorado do humano, bem é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com eles obter as suas vitórias. Em particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de ROSA DE VITERBO todos os que se dedicam ao apostolado.



ROSÁLIA, Santa


Santa ROSÁLIA é padroeira de Palermo e os habitantes desta cidade da Sicília celebram anualmente duas festas em sua honra. Uma delas foi elevada à categoria de dia Santo de Guarda por PIO XI em 1927. É solenizada com uma procissão de pompa extraordinária e anunciada com tiros de canhão. Colocadas sobre um carro gigantesco, cheio de músicos e puxado por 40 mulas, as relíquias da Santa percorrem as rias da cidade entre orações, cânticos e aclamações. A parte mais alta do carro chega ao telhado das casas; estralejam foguetes por toda a parte; os músicos tocam sem cessar as suas trombetas e, durante os cinco dias de festas, reina indiscutível entusiasmo.
A Santa de Palermo que é assim venerada, passa por ter livrado a sua terra natal da peste em 1625 e por ter operado depois numerosos milagres.
Diz a Lenda que nasceu cerca do ano de 1130, na corte de Rogério II, rei da Sicilia, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de CARLOS MAGNO.
Como a beleza constituía perigo para a sua alma, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. ROSÁLIA tinha completado 14 anos. Levando consigo o crucifixo, as disciplinas e alguns livros, saiu de noite da casa paterna. Dois anjos, um armado de cavaleiro e outro disfarçado de peregrino, esperavam-na para a acompanharem até ao monte Quisquita, onde a deixaram à entrada duma gruta encoberta pelas árvores e  cercada de neve. Aí esteve escondida a menina durante alguns meses, até que os anjos vieram preveni-la de que era procurada pelos pais e, por isso, devia fugir para outro sitio. Levaram-na então para o cimo do monte Pellegrino. Diz-se que ROSÁLIA passou ali  os últimos 16 anos da sua vida, entregando-se às mais duras penitências e sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu por 1160, com a idade de 30 anos; o corpo, procurado durante muito tempo sem resultado, foi finalmente encontrado no século XVII, encerrado numa urna de cristal de rocha. É a descoberta destas relíquias que se comemora com a procissão acima referida.

MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA (Maria Dina Belánger), Beata

O seu nome de família é DINA BÉLANGER. Nasceu em Quebeque, no Canadá, a 30 de Abril de 1897, de pais cristianíssimos, que a levaram a baptizar no mesmo dia e lhe impuseram os nomes de MARIA, MARGARIDA, DINA, ADELAIDE. As mais das vezes era chamada DINA. Recebeu uma educação austera, longe de todas as frivolidades mundanas. A piedosíssima mãe ensinou-a a rezar desde o colo materno. Por isso não é de estranhar que aos 13 anos fosse admitida na Associação das Filhas de Maria e se consagrasse a Nossa Senhora, segundo a doutrina de São LUÍS GRIGNION DE MONFORT. Fez os estudos nos colégios da Congregação de Nossa Senhora. 
Aos nove anos, começou a aprender a tocar harpa e fez trais progressos que aos onze recebeu o diploma, embora continuasse depois (1916-1918) a estudar música com as religiosas de Jesus e Maria, cuja fundadora foi a Beata CLAUDINA THEVENET (1774-1837). Em 1918 voltou para casa e lá ficou até que, a 11 de Agosto de 1921, ingressou no noviciado destas religiosas em Sillery. Nos três anos de permanência no seio da família, deu bastantes concertos musicais em reiuniões e ajuntamentos, sem contudo se descuidar dos deveres para com Deus e aperfeiçoamento da própria alma.
A sua vida pode, pois, dividir-se em duas partes; 24 anos no mundo e 8 no convento. Mas tanto uma como outra dominadas pelo desejo de agradar ao Senhor em tudo e sempre. De facto, aos 14 anos fez voto de virgindade e quando começou a primeira guerra mundial ofereceu-se como vítima de expiação.
No convento, os seus ardentíssimos desejos eram de ser mártir, vítima e apóstola. A 23 de Outubro de 1924, com licença do director espiritual e da Superiora, fez voto de agir com perfeição em pensamentos, desejos, palavras e acções por toda a vida.
Ao descobrir que estava diante de uma aluna de predilecção, a Superiora pediu-lhe para escrever a sua autobiografia. desta forma, após a sua morte, que ocorreu no dia 4 de Setembro de 1929, as prodigiosas graças que recebera de Deus e as heróicas virtudes da humilde religiosa tornaram-se amplamente conhecidas. Passou a ser invocada, e já no dia 4 de Setembro de 1939 se dava um grande milagre que, depois de rigorosíssimas investigações, foi aprovado pelos, professores consultados pela santa Sé, de forma que o santo Padre autorizou a publicação do respectivo decreto no dia 10 de Julho de 1990. isto levou à beatificação da Serva de Deus no dia 20 de Marçlo de 1993.

AAS 812 (1989) 1262-66; 82 (1990) 1636-38; LÓSS. ROM. 28.3.1993


MARCELO, Santo

Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-Sur-Saône - França, São MARCELO mártir. (séc. III)

BONIFÁCIO I, Santo
Papa

Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária o sepultamento de São BONIFÁCIO I papa, que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica. (422)


CALÉTRICO, Santo

Em Chartres, na Nêustria hoje França, São CALÉTRICO bispo (573)

IDA, Santa

Em Heresfeld na Saxónia hoje Alemanha, Santa IDA viúva do duque Egberto insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua. (825)


FREDALDO, Santo

Em Mende na Aquitânia hoje França, São FREDALDO bispo e mártir. (séc. IX)


ERMENGARDA (Irmengarda ou Hermengarda), Santa

Em Colónia, na Lotaríngia hoje Alemanha, Santa ERMENGARDA (Irmengarda ou Hermengarda) condessa de Suchtein que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas. (1089)


CATARINA MATTEI, Beata

Em Caramagna no Piemonte - Itália, a beata CATARINA MATTEI virgem, religiosa da Irmãs da penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade, e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações. (1547)

NICOLAU RUSCA, Beato

Em Thusis, Récia hoje Suiça, o beato NICOLAIU RUSCA presbitero e mártir homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo. (1618)

CIPIÃO JERÓNIMO BRIGEÁT DE LAMBERT, Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o beato CIPIÃO JERÓNIMO BRIGEÁT DE LAMBERT presbitero e mártir cónego de Avranches que  na perseguição religiosa durante a revolução Francesa por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera em condiçoes desumanas e aí morreu de fome e inanição. (1794)

JOSÉ PASCOAL CALDA SAPORTA, Beato

Em Oropesa, Castellon - Espanha, o beato JOSÉ PASCOAL CALDA SAPORTA presbitero da Irmandade de Sacerdotes Operários Dio0cersanos e mártir que durante a violenta perseguição contra a Igreja em ódio à religiao  foi conduzido ao glorioso martírio (1936)


FRANCISCO SENDRA IVARS, Beato

Eu Teulada, Alicante - Espanha, o beato FRANCISCO SENDRA IVARS presbitero e mártir que padeceu o martirio na mesma perseguição contra a fé. (1936)

BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau), Beato 


EmGenovês, Valência - Espanha, o beato BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau) religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que na mesma perseguição venceu gloriosamente o seu combate por Cristo. (1936)


JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitia, Beato

Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén - Espanha, o beato JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitia) presbitero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir. (1936)




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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...