sábado, 5 de setembro de 2020

Nº 4319 - SÉRIE DE 2020 - (º 249) - SANTOS DE CADA DIA - 5 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 303 DO 13º ANO

  CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   1   9

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 4 9)

5  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  3)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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TERESA DE CALCUTÁ (Agnes Gonxha Bojaxhiu), Santa


AGNES GONXHA BOJAXHIU nasceu a 27 de Agosto de 1910, em Skolpje (Albânia), e foi baptizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Jugoslávia. 
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, por que Madre TERESA não gostava de falar de si própria. Nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da actual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma voz muito bonita e depressa foi escolhida como solista do coro da igreja da sua aldeia, chegando até a dirigir o mesmo coro. Na escola estatal que frequentava, ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando a formação cristã, ao mesmo tempo que tomava conhecimento da vida da Igreja e abria o coração às necessidades do mundo. Faziam-lhe particular impressão as cartas que os missionários jesuitas da Índia escreviam e eram comentadas em grupo.
Aos 18 anos, surge-lhe o pensamernto da consagração total a D eus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, epor mindicação do sacerdote que a orientava, entrou no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Rathfarnham, perto de Dublin - Irlanda.
O seu sonho era a Índia, o trabalho misisonário junto dos pobres. Sabedoras desta aspiração da jovem jugoslava, as superioras decudiram que ela fizesse o noviciado já no campo de apostolado. Por isso, ao fim de poucos meses de estadia na Irlanda, AGNES partiu para a Índia.
Aqui foi enviuada para Darjeeling, local onde as Irmãs do Loreto possuíam um colégio. Ali fez o noviciado. No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, tomando o nome de TERESA. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: «a de se parecer com TERESA DE JESUS, a humilde Carmelita de Lisieux».
De Darjeeling passou a Irmã TERESA para Calcutá, a fim de seguir a carreira docente, no Colégio de Santa Maria, que a Congregação aqui possuía. As alunas estimavam-na muito, porque era uma excelente professora, sempre dedicada e atenta a todos os problemas. Embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía à rua; os bairros de lata com cheiros nauseabundos, cheios de crianças, mulheres e velhos famélicos.
O dia 10 de Setembro de 1946, ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida de Madre TERESA como o «dia da inspiração». Numa viagem de comboio ao noviciado do Himalaia, recebe uma claríssima iluminação interior: dedicar a sua vida aos mais pobres dos pobres. No retiro daquele ano, em profunda oração, mais se confirmou no seu espírito que a aspiração que brotava do fundo da sua alma, era a manifestação da vontade de Deus.
Tendo regressado a Calcutá, foi ter com o arcebispo Dom FERNANDO PÉRIER a quem expôs o seu plano. Ele ouviu-a atentamente e, no fim, disso um NÃO absoluto que não deixava hipóteses para qualquer dúvida. A Irmã TERESA aceitou humildemente a recusa.
Voltou ás lides diárias, que cumpria cada vez com  maior dedicação e entusiasmo. O carinho das alunas, demonstrado de tantas maneiras, e a amizade das companheiras não lhe fizeram esquecer a imagem horrorosa dos doentes e dos famintos que morriam pelas ruas de Calcutá. mas, por vezes, apresentava-se-lhe angustiosa esta pergunta: 
«Não será tudo isto numa tentação do demónio
Um ano depois, foi ter novamente com o arcebispo. Levava na mente o mesmo pedido e no coração a mesma disposição para aceitar, com humildade e alegria, a resposta, qualquer que ela fosse. Dom PÉRIER escutou, mais uma vez, as razões da irmã TERESA. A sua simplicidade, fervor e persistência convenceram-no de que estava perante uma manifestação da vontade de Deus. Por isso, desta vez, aconselhou-a a pedir autorização à Madre Superiora.
A Irmã TERESA escreveu prontamente uma carta, expondo o seu plano. A Superiora viu nessas linhas a expressão da vontade de Deus e intuiu que no que aquela religiosa pedia era algo muito sério e exigente. Por isso, respondeu afirmativamente ao seu pedido.
Em Agosto de 1948 deixou o colégio de Santa Maria e dirigiu-se para Patna, a fim de fazer um breve curso de enfermagem que julgava de utilidade para a sua actividade futura. Em 21 de Dezembro de 1948 obtém a nacionalidade indiana.
Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro imundo, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, era cerca de 50.
Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã TERESA comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe na parte do ombro uma pequena cruz. Será o seu novo hábito, o vestido duma modesta mulher indiana.
Ao mesmo tempo que dava lições de higiene e de moral, ia de abrigo em abrigo, levando mais que donativos, palavras amigas e as mãos prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, doentes, crianças famintas e sujas, deficientes, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança.
Os começos foram muitos duros,  mas Deus ia abençoando a obra da Irmã TERESA e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas atraídas pelo testemunho daquelas que se chamariam mais tarde Missionárias da Caridade.
A pequena comunidade começou a levar uma vida mais regular, ao mesmo tempo que abriam escolas e visitavam os bairros de lata. As vocações continuaram a afluir. Logo em 1949, começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade, nome que dá à sua Congregação.
Escreve ela: 
«O primeiro trabalho com os doentes e moribundos recoilhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. A maior parte não conhecia sequer o sabão e a espuma metia-lhes medo... Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente».
A Congregação de Madre TERESA, foi aprovada pela Santa Sé, a 7 de Outubro de 1950. Em Agosto de 1952 abre o Lar Infantil Sishi Bavan (Casa da Esperança) e inaugura o seu famoso «Lar para Moribundos» em Kalighat, ao qual dedica as suas melhores energias físicas e espirituais. A partir dessa data, a sua Congregação, começa a expandir-se de maneira impresisonante pela Índia e por todo o mundo. Na Índia, principia por Ranchi e continua por Nova Delhi e Bombaim. Nesta cidade, a Madre TERESA será recebida pelo Papa PAULO VI em 1964.
Em 15 de Julho de 1976, funda, em Nova Iorque, o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade, e em Dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e na Guatemala.
A 17 de Outubro de 1979, recebe o Prémio Nobel da Paz. Ainda em 1979, JOÃO PAULO II recebe-a em audiência privada  e torna-se, sem nunca ter estudado diplomacia, na melhor «embaixadora» do papa em todas as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo.
A 28 de Junho de 1980, Skoplje nomeia-a «Cidadã Ilustre». Muitas universidades lhe conferiram o titulo «Honoris Causa». Ainda, em 1980, recebe a Ordem «Distinguished Public Service Award» nos Estados Unidos da América do Norte.
Em 1981, inaugura em Berlim oriental a primeira das suas fundações em países submetidos ao marxismo. Anos mais tarde, será recebida por Mikhail Gorbachov e abrirá uma Casa na Rússia. E o mesmo fará em Cuba.
Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro grave ataque do coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: 
«A senhora tem coração para mais trinta anos». 
Tomou isso ao pé da letra e nem a febre alta a fazia descansar.
Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade, pelo capítulo geral da Congregação. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. Participa em Sínodos, como por exemplo o de 1986 e ainda nos Actos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como nas viagens papais.
Em Agosto de 1987, vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comité Soviético da Paz. Pouco depois, visita a  China e a Coreia. Em Agosto de 1989 realiza um dos seus sonhos: abrir uma Casa na sua Albânia natal.
Em Setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e corre sério risco de vida, mas recupera e retoma o seu incrível trabalho com mais ardor  e vigor do que antes, apesar da doença.
Em 1990, pede ao papa para ser subsituida no seu cargo, mas volta a ser eleita por outros seis anos, até 1996 e o Papa torna a confirmá-la.
No dia 5 de setembro de 1997, depois de sofrer uma última paragem cardíaca, foi encontrar-se com o Dono e Senhor da sua vida.
Formou-se uma fila de quilómetros, durante dias a fio, diante da Igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava a ser velado.
Ao fim de uma semana, como muitos milhares de pessoas ainda queiram dizer-lhe o último adeus, o corpo da MADRE foi trasladdado para o estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa de corpo presente.
O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do MAHATMA GANDHI, foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres.
Foi beatificada pelo papa JOÃO PAULO II no dia 19 de Outubo de 2002, Dia Missionário Mundial e em 4 de Setembro de 2016, o Papa FRANCISCO proclamou TERESA DE CALCUTÁ como Santa no Jubileu da Misericórdia.



BERTINO, Santo


 O nome do mosteiro de Luxeuil ocorre constantemente na história dos Santos de França na época merovíngia. Quase todos, com efeito, foram monges, e quase todos os mosteiros desse tempo seguiam a regra de São COLUMBANO, de que Luxeuil era o modelo. Ela era, como se sabe, extremamente severa e obrigava a confissões frequentes, repetidas genuflexões e sinais da cruz, imersões em água gelada, jejuns extenuantes, penitências corporais e outras práticas copiadas do monaquismo irlandês. 

(...)

Ver mais sobre São BERTINO no Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga


VITORINO, santo


Para os antigos irlandeses, havia três espécies de martírio: o verde, que era o martírio da mortificação, do arrependimento e da penitência; o branco, que era o martírio da abnegação, da austeridade e da castidade; e, por último, o vermelho, que era o martírio do sacrifício sangrento pela fé. Ainda que se possa dizer que o verde e o branco estão um pouco a mais, o que é certo é que um mesmo asceta poderia, em rigor, vivê-los todos os três sucessivamente e assim embandeirar a alma com as cores actuais da bandeira italiana.


(...)

Ver mais sobre São VITORINO no Livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga


ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO, Santos


 Em Porto Romano, perto do actual Fiumicino - Itália, os santos ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO mártires. (data incerta)

QUINTO, santo

Em Cápua, na Campânia - Itália, São QUINTO mártir (data incerta)

URBANO, TEODORO, MENEDEMO e companheiros, Santos

Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia, os santos URBANO, TEODORO, MENEDEMO e  companheiros, clérigos e leigos que por ordem do imperador Valente, foram metidos num  barco e nele queimados em ódio à fé católica. (370)


ALPERTO, Santo

Em Tortona, Ligúria no Piemonte - Itália, Santo ALPERTO que é considerado o fundador  e primeiro abade do mosteiro  e Bútrio, perto de Pavia. (1073)

JOÃO o Bom de Siponto, Beato

Na Dalmácia hoje Croácia, o Beato JOÃO o Bom de Siponto, abade que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte gargano. (séc. XII)

GUILHERME BROWNE, Beato

Em Ripon, Inglaterra, o beato GUILHERME BROWNE mártir que, condenado à morte no treinado de Jaime I por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica foi enforcado e atrozmente esquartejado. (1605)

FLORÊNCIO DOMONTET DE CARDAILLAC, Beato

Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França o beato FLORÊNCIO DUMONTET DE CARDAILLAC presbitero e mártir, que condenado à morte por causa do sacerdócio durante a Revolução Francesa consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da siua grande caridade e zelo na assistência aos companheirois do cativeiro, enfermos. (1794)


PEDRO NGUYEN VAN TU e JOSÉ HUANG LUONG CANH, Santos

Em Mihn Tai - Tonquim, hoje Vietname , os santos mártires PEDRO NGUYEN VAN TU presbitero da Ordem dos >Pregadores e JOSÉ JUANG LUONG CANH médico que foram degolados em ódio ao nome de Cristo. (1838)



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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