quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Nº 4324 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 254) M- SANTOS DE CADA DIA - 10 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 308 DO 13º ANO

    CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   2   4

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 5 4)

10  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  8)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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NICOLAU DE TOLENTINO, Santo



Até 1800 mais ou menos, este São NICOLAU foi um dos grandes santos da cristandade, com muito espalhado culto, verdadeiramente popular; o seu crédito (humano) parece ter diminuído muito desde essa altura.
Nasceu por 1245, nas Marcas, Itália. segundo o sue biógrafo contemporâneo, PEDRO DE MONTE TUBIANO, os seus pais estavam tristes por não terem filhos; foram convidados em sonhos a ir em peregrinação a Bári, onde São NICOLAU DE MIRA apareceu prometendo-lhes um menino. Por gratidão, foi ele chamado NICOLAU no baptismo. Estando já velho e doente, contou ao enfermeiro que, sendo muito novo, via o Menino Jesus na hóstia da elevação.
Pelos 20 manos, sendo já cónego, foi conquistado pela pregação dum eremita de Santo Agostinho e entrou nessa Ordem. Mostrou-se muito zeloso e mortificado. Ordenando-se padre por 1270 foi enviado para o eremitério de Pêsaro. Era tão fervoroso que celebrava a Missa todos os dias, diz-nos o seu referido biógrafo. Sendo hebdomadário. Isto é, encarregado de celebrar a Missa conventual durante uma hebdómada (quer dizer, uma semana), viu certo dia uma alma do purgatório que lhe pedia celebrasse por ela. Desculpou-se: sendo hebdomadário, não podia. A alma insistiu e mostrou-lhe uma multidão desses espíritos ávidos de socorro. De manhã, pediu ao prior licença para celebrar pelos defuntos durante a semana. Passados sete dias, a sombra suplicante reapareceu com alegria para agradecer: ela e várias outras tinham sido libertadas, graças às celebrações dele.
Veio para Tolentino, vila das Marcas. Um dia visitou um primo seu, prior dum priorado confortável. Este insistiu para que deixasse uma vida miserável e se viesse fixar junto dele. NICOLAU pôs-se a rezar na igreja desse mosteiro. Ora apareceram-lhe 20 jovens vestidos de branco e com os rostos resplandecentes. Cantavam 
«Em Tolentino, em Tolentino, em Tolentino, será o teu fim. Mantém-te na tua vocação! Nela estará a tua salvação». 
E NICOLAU, afastando o primo tentador, tomou logo o caminho de Tolentino. retomou a vida austera no mosteiro dos eremitas donde vinha. Devia aí passar os 
últimos 30 anos de vida, de 1275 a 1305.
Comia tão pouco que ficou doente. O seu prior quis dar-lhe um pouco de carne mas em vão. Chamou-se o prior geral. NICOLAU, vencido pela santa obediência que professara, consentiu e engoliu um pedacinho: 
«Já obedeci, não me aborreçam mais com gulodices». 
E Deus curou-o. Jejuava a pão e água às segundas, quartas e sextas, e aos sábados em honra de Maria Santíssima. Tanta austeridade trouxe-lhe dores articulares do estomago e da cabeça e ainda perturbações na vista. Perguntava a si mesmo se tanto rigor agradava ou não a Deus, mas o Senhor apareceu-lhe em sonho e confortou-o.
Caindo mele de novo doente, curou-se, por indicação de Nossa Senhora, comendo um pedaço de pão molhado em água, depois de fazer o sinal da cruz. Daí veio o costume de benzer pães em honra de São NICOLAU, destinados a robustecer os fracos. NICOLAU trazia sobre a pele cadeias metálicas, tecidos ásperos e irritantes. Rezava entre as horas canónicas, a que era notavelmente fiel: de completas até ao canto do galo, de matinas até à aurora, da Missa (se não tinha confissões) até terça e de noa até vésperas (se não tinha obrigações impostas pela obediência). rezava na Igreja, perto dum altar, ou na cela.
Nesta dispusera duas lajes: uma para se ajoelhar, a outra em caso de cansaço, para apoiar os antebraços; o frio destas pedras livrava-o da sonolência. E o demónio apresentou-.se um dia: 
«Eu sou Belial, para espicaçar a tua santidade». 
Tinha-lhe escondido parte da túnica, quando o eremita estava ocupado em cosê-la. Uma noite, Belial tanto maltratou NICOLAU que os irmãos, despertados com o barulho, tiveram de o levar ferido numa cama. Desde então precisou de um bastão para andar.
Esta invalidez não o impedia de visitar os pobres e os doentes. Tinha o segredo das palavras animadoras. Quando pregava, o auditório ficava contentíssimo. No confessionário oferecia a alguns cumprir a penitência em vez deles. Dava às vezes uma penitência mínima por uma falta considerável. O importante era para ele, o movimento de contrição sincera.
Era apertado para ele, largo para os outros. Punha o bem comum acima dos seus interesses particulares. O seu biógrafo PEDRO conta várias curas que ele obteve do céu. Detém-se demoradamente a falar dum astro maravilhoso que brilhou por cima do santo nos seus últimos anos e lhe iluminou o tumulo algum tempo. Durante os seus seis últimos meses  NICOLAU ouviu cada noite, antes de matinas, anjos a cantar. Quando sentiu a morte próxima, mandou vir os irmãos, rogou que lhes perdoassem e suplicou ao prior que lhe concedesse o Viático, contra Belial. Recebeu a absolvição e a Eucaristia. Foi colocada à sua vista uma relíquia da cruz.
Algumas das nossas fontes atribuem ao moribundo dizeres muito poéticos: 
«Com este omnipotente bastão, serei capaz de atravessar o Jordão desta vida, passar o rio do paraíso transparente como cristal, e chegar à árvore da vida de Jesus Cristo». 
Beijou a relíquia e depois disse ao enfermeiro: 
«Sobretudo não te esqueças de me entoar ao ouvido Dirupisit vincula mea (Quebraste as minhas cadeias, e imolar-vos-ei um sacrifício de louvor - Slm 115, 16). Fraco como estou, se nada pudesse dizer de mim mesmo, poderia ao menos rezar este texto, de cor, ó meu Senhor». 
A voz do moribundo tornava-se alegre e como que transfigurada. Perguntavam-lhe:
«Donde vem essa alegria, meu padre?». 
Respondeu: 
«Deus está presente, e meu Deus Jesus Cristo, com sua Mãe e o nosso Pai Agostinho, que me diz: "Bravo, bom e fiel servo"» (cfr Mt 25, 23)
Estes belos textos litúrgicos, cantados outrora na esperança, cantava-os agora face a face. Os irmãos rezaram as orações dos agonizantes, e ele entregou-se a Deus como Cristo na cruz (Lc 23 46): ergueu as mãos para o céu, levantou os olhos para a relíquia da cruz e entregou a alma ao Senhor com um ar sossegado e alegre.
O Papa de Avinhão, JOÃO XXII não pôde, por causa da morte (1334), fazer a canonização. Só o canonizou EUGÉNIO IV em 1447.


PULQUÉRIA, Santa


«É a vós que se deve a supressão dos escândalos suscitados pelo espirito do mal; graças ao vosso esforço toda a terra está presentemente unida na mesma confissão de fé». Foi com estas palavras que o papa São LEÃO prestou homenagem à imperatriz PULQUÉRIA, digna neta de Teodósio Magno. Tinha ela sido baptizada por JOÃO CRISTÓSTOMO em Constantinopla e, muito nova ainda, tinha feito voto de virgindade, juntamente com as duas irmãs mais novas. Quando morreu Arcádio, seu pai, foi proclamada «augusta», tendo apenas 15 anos, e passou a governar, sob a tutela de Teodósio II, dois anos mais novo do que ela; em 414, assumiu todas as responsabilidades do governo. Raras vezes se viu tanta prudência aliada a tamanha precocidade: o império do Oriente gozou da maior tranquilidade durante o seu governo.
Quando Teodósio II chegou aos 20 anos, PULQUÉRIA concorreu para que ele desposasse ATENAIS, filha dum filósofo pagão de Atenas e tão formosa como erudita. Baptizada com o nome de EUDÓXIA, a principio ela sujeitou-se ao ascendente que PULQUÉRIA exercia sobre o ânimo de seu marido, mas, com o andar dos tempos, passou a ressentir-se disso, perseguiu a cunhada e obrigou-a a retirar-se para o campo. PULQUÉRIA conservou-se afastada durante três anos, até que, em 450, São LEÃO lhe pediu encarecidamente que viesse em auxilio da ortodoxia ameaçada. Condenado pelo concílio de Éfeso em 431, o patriarca Êutiques tinha, com efeito, caído nas boas graças do imperador, e a heresia triunfava então, com a sua pessoa, na sé de Constantinopla. Bastou que PULQUÉRIA aparecesse na  corte para acabar com os abusos de que era vítima seu irmão e conseguir que o concílio de Calcedónia condenasse o Eutiquianismo e os seus adeptos.
Entretanto, deu-se a morte de Teodósio e o afastamento de Eudóxia, o que tornou PULQUÉRIA senhora absoluta do império, ameaçado nessa altura por Átila. A fim de estabilizar a sua autoridade, PULQUÉRIA resolveu casar com o general MARCIANO, oito anos mais novo do que ela, e só teve que se felicitar pela resolução que tomou, pois MARCIANO respeitou o seu voto de continência, perseguiu os partidários de NESTÓRIO e de ÊUTIQUES e obrigou Átila a afastar-se das  fronteiras.
Faleceu Santa PULQUÉRIA em 453.




NEMÉSIO, Santo


Em Alexandria, no Egipto, São NEMÉSIO que caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois , durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante no juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador que suportou a cruz com os ladrões. (251)


NEMESIANO, FÉLIX, LÚCIO outro FÉLIX, LITEU, POLIANO, VÍTOR, JÁDER e DATIVO, Santos

Comemoração dos santos NEMESIANO e companheiros FÉLIX, LÚCIO outro FÉLIX, LITEU, POILIANO, VÍTOR. JÁDER e DATIVO - bispos, presbiteros e diáconos - que na África Setentrional durante a violenta perseguição no tempo dos imperadores Valeriano e Galeno, por Cristo foram duramente flagelados , depois encadeados e enviados para as minas onde, entretanto, eram exortados com cartas de São CIPTRIANO a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor. (257-258)

AGÁBIO, Santo

Em Novara, na Ligúria hoje no Piemonte - Itália, Santo AGÁBIO bispo. (séc. V)


SÁLVIO, Santo

Em Albi, na Aquitânia - França São SÁLVIO bispo que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor nunca abandonou a cidade. (584)


TEODARDO, Santo


Próximo de Speyer, na Renânia da Austrásia hoje Alemanha a paixão de São TEODARDO bispo de Tongres e mártir que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico. (670)


AUTBERTO, Santo

Em Avranches na Nêustria hoje França, Santo AUTBERTO bispo por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São MIGUEL ARCANJO na ilha de Mont-Tombe. (725)

OGLÉRIO, Beato

No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas no Piemonte - Itália, o beato OGLÉRIO abade da Ordem Cisterciense. (1214)


SEBASTIÃO KIMURA, FRANCISCO MORALES e 50 companheiros, Beato

Nagasaqui no Japão, os beatos SEBASTIÃO KIMURA da Companhia de jesus e FRANCISCO MORALES da Ordem dos Pregadores presbiteros e 50 companheiros mártires, presbiteros, religiosos, esposo, jovens, catequistas, viúvas e crianças, que numa colina diante duma grande multidão, sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo. (1622)

AMBRÓSIO EDUARDO BARLOW, Santo


Em Londres, Inglaterra o Beato AMBRÓSIO EDUARDO BARLOW, presbitero da Ordem de São Bento e mártir, que durante 24 anos confirmou na fé e piedade os católicos da região de Lancaster e, preso quando pregava no dia da  Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I, foi condenado a morrer por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn. (1641)

TIAGO GAGNOT, Beato


Num barco ancorado ao largo de Rochefort - França, o beato TIAGO GAGNOT presbitero da Ordem dos carmelitas e mártir que, durante a Revolução Francesa encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela enfermidade. (1794)


LEÔNCIO ARCE URRÚTIA, Beato


Em Madroid, Espamnha, o beato LEÔNCIO ARCE URRÚTIA, presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)


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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Nº 4323 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 253) - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 307 DO 13º ANO

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São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   2   3

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 5 3)

9  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  7)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
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PEDRO CLAVER, Santo



Nasceu PEDRO em Verdú, no principado da Catalunha - Espanha, a 26 de Junho de 1580.
Desejando os piedosos pais consagrar ao serviço do altar o filho que do céu receberam, cumulado de celestes disposições, mandaram-no para Salsona a estudar os primeiros elementos de gramática. Quando PEDRO contava 15 anos de idade, o Bispo de Salsona admitiu-o, segundo as formas canónicas, ao clericato, conferindo-lhe a primeira tonsura. Foi em seguida enviado pelos pais à capital da Catalunha, Barcelona, para lá completar os estudos no colégio da Companhia de Jesus.
Para honrar de modo especial a Santíssima Virgem, à qual desde menino consagrou terníssima devoção, alistou-se entre os membros da Congregação Mariana do Colégio. Alimentava-se com o Pão do Anjos todas as vezes que lhe era permitido, e para o receber dispunha-se com diligentíssima preparação.
Aos 22 anos de idade, conheceu ser vontade de Deus que entrasse na Companhia de Jesus. Sem interpor demora, deu-se pressa em corresponder ao chamamento divino. Logo desde os primeiros dias de noviciado foi modelo de virtudes, e como tal o propunham os superiores à imitação dos companheiros. Suas conversas familiares eram de Deus, de quem falava com tanto fervor que enternecia a quantos o ouviam.
Lançados tão sólidos fundamentos de perfeição religiosa, foi mandado cursar Filosofia ao Colégio de Palma de Maiorca, nas ilhas Baleares. A ida para essa casa foi providencialmente disposta por Deus para o futuro apostolado de São PEDRO CLAVER. Embalsamava então o colégio de Palma, com o aroma das mais subidas virtudes, Santo AFONSO HENRIQUES Irmão Coadjutor. Grande era não só naquela ilha mas em toda a Espanha a fama de santidade do humilde porteiro do colégio de Maiorca. Estando este um dia em oração, encomendando a Deus o seu discípulo CLAVER, de repente, perdidos os sentidos, foi arrebatado em espírito.  Aos olhos da alma patentearam-se-lhe os céus, e viu dispostos em círculo muitos tronos de glória nos quais estavam sentadas outras tantas personagens em trajo e garbo real. Havia porém ali um trono mais elevado e mais esplêndido, o qual estava devoluto. Admirado Santo AFONSO e desejando compreender o significado da visão, ouviu do céu responderem-lhe que estava preparado para PEDRO CLAVER, em prémio das muitas almas que nas Índias havia de ganhar para Deus.
Depois desta visão, o maior empenho de Santo AFONSO foi incutir no ânimo de CLAVER o desejo de ir para as Missões. Para lá partiu com efeito poucos anos depois, em 1610, escolhido pelo Padre Geral CLÁUDIO ACQUAVIVA para fazer parte da leva de excelentes missionários que nesse ano largou de Espanha em demanda das Índias Ocidentais.
Em Santa Fé de Bogotá concluiu os estudos e ordenou-se sacerdote. Pouco depois, destinaram-no os superiores ao Colégio de Cartagena, onde perseverou mais de 40 anos, ocupado até à morte no cultivo espiritual dos escravos negros.
Ao aproximar-se o tempo em que os navios, carregados de escravos vindos das costas de África, estavam para chegar ao porto de Cartagena, tomava o Padre CLAVER um alforge, e com ele às costas percorria a cidade, pedindo esmola de porta em porta para os receber e agasalhar do melhor modo que pudesse. Apenas apontava no horizonte o primeiro navio, corriam as pessoas principais da cidade, e algumas vezes o próprio Governador, a levar-lhe a notícia. saia ele imediatamente a encontrá-los no navio, levando uma barca cheia de alimentos e bebidas, tais como conservas, frutas, limões, aguardente, tabaco e tudo o mais de que sabia ser ávida aquela gente.
A primeira coisa que fazia ao descerem em terra, era abraçar a cada um e estreitá-lo ao peito. Exortava-os a que não temessem, que ninguém queria dar-lhes a morte do corpo, mas a salvação da alma que é a vida que não tem fim; e a que tivessem ânimo e confiança nele, que ali estava para ser seu protector, defensor, pai e mestre; e dizendo estas palavras, dava a cada um o sue mimo, e com ele o melhor do seu afecto. Não é crível, quanto, por estas finezas de caridade, se lhe afeiçoavam os pobres negros, os quais chegaram a reputar-se mais felizes na escravidão do que no tempo em que desfrutavam da liberdade o meio da selva africana.
As finezas e caridades do Padre CLAVER renovavam-se todas as vezes que havia desembarque de negros. A fama da sua caridade não tardou a passar de Cartagena a África e ser conhecida dos que lá vinham.
Chegados  a terra eram repartidos por grandes armazéns ou antes enxovias húmidas e escuras, desprovidas de todo o conforto, que embora se si mesma fossem largas e espaçosas, sem embargo para o número de escravos que nelas lançavam, eram muito apertadas. Daqui resultava que os pobres escravos se viam obrigados a estar por terra, pouco menos que amontoados uns sobre os outros. Dentro de poucas horas corrompia-se o ar de tal modo que se tornava de todo intolerável o estar lá dentro, ainda que fosse por breve espaço. E contudo estes albergues tão hórridos, tão fétidos e tão insuportáveis a qualquer outro, foram os jardins de delicias nos quais, vencendo com os auxílios da graça as repugnâncias da natureza, por espaço de 40 anos fixou São PEDRO CLAVER sua morada quase contínua, colhendo, com seu zelo sobre-humano, messe copiosíssima de almas.
Contavam-se até 10 e 12 000 os escravos que entravam cada ano em Cartagena; a todos tomava à sua conta a caridade heróica de São PEDRO CLAVER, instruindo-os, baptizando-os e velando  por que se conservassem na prática dos exercícios de piedade e das obrigações da religião cristã.
Em meio de tantas fadigas, correndo o ano de 1623, recebeu aviso dos Superiores que se preparasse para a solene profissão religiosa. Fê-la a 3 de Abril desse mesmo ano, acrescentando aos votos religiosos um outro de gastar a vida inteira ao serviço dos negros, segundo consta da cópia da sua profissão, toda escrita do seu punho, e assinada Anthiopum Semper Servus (para sempre escravo do Negros).
O ano de 1650, em que no servo de Deus perfazia 70 anos de idade, veio aumentar-lhe extraordinariamente as fadigas apostólicas, pois caía nessa data o jubileu chamado do Ano Santo. Apressaram-se os habitantes de Cartagena a ganhá-lo com tanto mais fervor quanto a peste, que lavrava já por outras cidades da América, ameaçava invadir também aquele porto. Depois de pregar por muitas semanas na cidade, percorreu as povoações dos arredores, publicando o jubileu e dispondo os fiéis por meio de missões, para ganharem a indulgência plenária. O fruto recolhido foi imenso, mas chegou o servo de Deus a tal estado de prostração que todos recearam perdê-lo nesse ano.
Tal não sucedeu; porém, os efeitos da enfermidade já não o abandonaram. Era contudo coisa digna de singular admiração e espanto, a energia de espírito do alquebrado ancião, que nem ainda em meio de tanta fraqueza cessava de exercitar contra si mesmo os rigores de jejuns, cilícios e disciplinas.
Sua preciosa morte sucedeu a 8 de Setembro de 1654, contando 74 anos de idade e 52 de religioso.
Divulgada a notícia da morte do padre, os negros da cidade e arredores correram pressurosos a beijar-lhe a mão e chorando tocavam os santos despojos com seus rosários.
Desejando o reitor do colégio celebrar, modestamente as exéquias do Padre CLAVER, viu-se desviado do seu intento pelo Governador da cidade e membros do conselho, que determinaram prestar soleníssimas honras fúnebres a quem foi  a coluna fundamental do reino de Nova Granada. 
Esse renome confirmou-o, o céu com extraordinários prodígios em vida do servo de Deus e sobretudo depois da sua morte.
PIO IX beatificou-o; LEÃO XIII inscreveu-o solenemente no catálogo dos Santos; e São PIO X declarou-o especial patrono de todas as missões entre os negros.
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TIAGO LAVAL (Jacques Desiré Laval), Beato


No dia 29 de Abril de 1979, o Papa JOÃO PAULO II beatificou em Roma o Padre TIAGO LAVAL, missionário da Congregação do Espírito Santo e do Imaculado Coração de Maria.
JACQUES DESIRÉ LAVAL nasceu na provincia francesa da Normandia, a 18 de Setembro de 1803. Seus pais, muito cristãos e proprietários de uma grande quinta, tinham 8 filhos. Após brilhantes estudos feitos em Paris, TIAGO doutorou-se em medicina, actividade que exerceu durante cinco anos com dedicação e caridade numa pequena cidadezinha normanda. Como tanto jovens, esquecendo a educação cristã, que recebera nos primeiros anos, caiu na indiferença religiosa. Durou pouco tempo este período negro da sua vida. Angustiado, irrompeu da sua alma a mesma pergunta ansiosa de SAULO a caminho de Damasco: «Senhor, que quereis que eu faça?». Iluminado pela graça, operou-se nele uma verdadeira conversão, formulando o firme propósito de se entregar totalmente ao serviço de Deus.



(...)



Ver mais sobre o Beato TIAGO LAVAL no livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial AO de Braga



SERAFINA, Beata


Neste dia do mês, no ano de 1457, em Pêsaroi, capitaol do ducado com edste nome, a porteira das Clarissas reformadas fechou a poorta depois de ter entradoi uma mulher de 25 anos, cujo marido a repoiudiava e forçava a entrar no onvento-. Era sobrinha-.neta, pelsa mnãe CATARINA COLONNA, do mpapa MARYTINHO V. SUEVA MONTEFELTRO casara-se aos 16 anos com ALEXAMDDRO SFOZA, duque de Pêsaro, viúvo notabelmente nmais idoso. primeiro, tratrou-a bem, mas em 1457 odiava-a e tratara mesmo de envenená-la. Ao cabo de 20 meses de reclusão forçada, SUEVA mudou o nome para SERAFINA, vestiu o hábito de Santa Clara, e veio a passar os +últimos 20 anos de viuda na penit~encia e na paz. Era abadessaa habvia quase tr~es anos quando morreeu, em 1478. A cidsade de Pêsaro tomoiuj-a entrºão como patroina e protctira, e em 1754 BENTO XIV colocou-a nos altares.
Era uma natiga pevcadoira que o papa beatificava na pessoa de SERAFINA. É certo que o marido mteve culpas quanto a ela; volktrando da guerra, chamara uma amante e instalkara-a no palácio. mas qwuem tinha começado as grandes desordens?  Ela, enquanto ele se batia, mtinha_o enganado pelo menos duas vezes. Mais grave ainda: recorrendo a c+umplices, conspiurara contra a vcida dele. Não estava convertida quando o marido ma prendeu; se asism nnão fosse, para quê colocar snetinekas armadas, mcomo ele fez, à porta do convento, a fim de impedir que ela fugisse ou fosse raptada?  Ele apresnetou-se à grade conm juises para lhe arrana car a confissão dasnibfidelidades e das tentativas criminosas. Ela não se confessou nnem as negou, limitou-se a guardar silçêncil.



GORGÓNIO, Santo

Em Roma no cemitério «ad duas Lauros» na Via Labicana, São GORGÓNIO mártir. (203)

JACINTO, Santo

Na Sabina a 30 milhas de Roima, São JACINTO mártir. (data incerta)


CLARANO ou QUERANO, Santo

No mosteiro de Conamacnois, junto ao Rio Shannon, na Irlanda, São CLARANO ou QUERANO presbitero e abade, fundador deste mosteiro. (séc, VI)


MARIA DE LA CABEZA (Maria Toribia), Beata


Em Catela - Espanha, a beata MARIA DE LA CABZA (Maria Toribia) esposa de Santo ISIDRO LAVRADOR que viveu humilde e laboriosamente a vida beremítica. (séc. XIII)


JORGE DOUGLAS, Beato

Em York, Inglaterra, o beato JORGE DOUGLAS presbitero e mártir natural da Escócia que era mestre-escola e se tornou sacerdote em Paris e, no reinado de Isabel I, por ter persuadido outras pessoas a abraçar a fé católica, através do suplicio no patíbulo partiu vitorioso para o Céu. (1587)

MARIA EUTÍMIA (Ema Uffing), Beata

Em Munster, na Alemanha, a beata MARIA EUTÍMIA (Ema Ufifng) virgem da Congregação das Irmãs da Compaixão que, animada pela sua exímia caridade, benignidade e desprendimento de si mesma, serviu a Deus na pessoa dos enfermos. (1855)



PEDRO BONHOMME, Beato

Em Gramat. território de Cahors - França, o beato PEDRO BONHOMME presbitero que se dedicou admiravelmente às missões populares e à evangelização do mundo rural e fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário, a quem encomendou o cuidado dos jovens, dos enfermos e dos indigentes. (1861)

FRANCISCO GÁRATE ARAGÚREN, Beato


Em Bilbau - País Basco - Espanha, o beato FRANCISCO GÁRATE ARANGÚREN religioso da Companhia de Jesus  que desempenbou no ofício de porteiro durante 42 anos com insigne humildade. (1929)


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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Nº 4322 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 252) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE SETEMBRO DE 2020 - Nº 306 DO 13º ANO

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São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   2   2

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 5 2)

8  DE  SETEMBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  0  6)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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NATIOVIDADE DA VIRGEM SANTA MARIA


Maria sabe para que nasceu

Se eu licitamente me pudera queixar do Evangelista, neste dia me queixara, e cuido que com razão. Cala nele o Evangelho três coisas não pequenas, que devera dizer e diz só uma, posto que grande, que devera calar.
A obrigação dos historiadores dos nascimentos das grandes personagens é dizer o lugar onde nasceram, o tempo em que nasceram, e os pais de quem nasceram.  E celebrando o mundo hoje o Nascimento da maior Pessoa depois de Deus, que saiu à luz do mesmo mundo, o Evangelho que conta e nos propõe a Igreja Católica; nem do lugar, nem do tempo, nem dos pais de que nasceu, faz menção ou memória alguma. Isto é o que cala o Evangelista que devera dizer. E que é o que diz, que devera calar?
- Diz que de Maria, nasceu Jesus.
É verdade que antecipando os olhos ao futuro, a soberana Princesa que hoje nasce, nasce para que d'Ela haja de nascer Jesus; mas se o Evangelista cala o mundo, se cala o donde, e se cala o de quem nasceu; porque diz o para quê? Bem se mostra que a pena que isto escreveu foi tirada das asas do Espírito Santo...
Nos nascimentos humanos, fazem grande caso os filhos de Adão (...) da grandeza da terra e da pátria onde nascem; estimam, e estimam-se sobretudo da nobreza da geração e pais de que nascem. Mas quando nasce A que no Espírito Santo preveniu com a Graça Original para esposa sua, não quer o mesmo Espírito Santo que se diga que nasceu na sexta idade do mundo, e no quarto ano da Olimpíada cento e noventa; nem que nasceu na cidade de Nazaré, chamada por antonomásia Flor da Galileia; nem que nasceu de JOAQUIM e de ANA - nos quais se uniu desde ABRAÃO e DAVID por legítima e continuada descendência o sangue de todos os Patriarcas e Reis -, e só manda escrever, que nasce A de quem nasceu Jesus. Porquê?
- Porque só quando se sabe o para que nasceu cada um, se pode fazer verdadeiro juízo do seu nascimento.
Quereis saber quão feliz, quão alto e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria
- Vede o para que nasceu. Nasceu para que d'Ela nascesse Deus
do qual nasceu Jesus (...).


Figuras de Maria


Nasce hoje EVA para meter debaixo do pé e quebrar a cabeça à antiga e enganadora serpente, que com o veneno original tinha infeccionado toda a sua descendência.
Nasce hoje SARA para ser Mãe Universal da Fé, e de todos os que desde então haviam de esperar escuramente, e depois crer com toda a luz, a divindade do Messias.
Nasce REBECA para tirar a bênção do cego ISAC ao rústico e fero ISAÚ, e dá-la ao manso e religioso JACOB.
Nasce RAQUEL para ser a mais formosa, a mais servida e mais amada que LIA, mas como LIA a mais fecunda.
Nasce ESTER para ser a maior Senhora do Mundo, a mais respeitada do seu Supremo Monarca, isenta de todas as leis e superior a todas.
NasceBORA, a famosa guerreira, a quem seguiam como soldados em ordenados esquadrões as estrelas do céu, e por quem os soldados venciam sem ferida como estrelas na terra.
Nasce JUDITE para libertar dos exércitos inimigos a sitiada BETÚLIA, e arvorar sobre os seus muros, cortada com a própria espada, a cabeça do soberbo HOLOFERNES.
Nasce ABIGAIL para convencer com a sua prudência e aplacar com a sua piedade, não a DAVID descortesmente ofendido, mas ao mesmo Deus das vinganças justamente irado.
Nasce RUTE não só para colher, mas para regar com orvalho do céu e criar as espigas, de que há-de fazer o pão que há-de ser o sustento do mundo.
Nasce finalmente hoje MARIA, não a irmã, mas a Mãe do verdadeiro MOISÉS, para passar o Mar Vermelho a pé enxuto, para ser a primeira que cante o triunfo da tirania do Faraó, e a primeira que ponha os passos seguros no caminho da Terra da Promissão (...) 
Nasce (ide agora lembrando-vos ou desenrolando as figuras). Nasce para ser Arca de Noé, em que o género humano afogado no dilúvio se reparasse do naufrágio universal do mundo; nasce para ser Escada de Jacob, e não para que os descuidados da sua salvação se não aproveitassem d'Ela, como o mesmo JACOB dormindo, mas para que vigilantes e seguros subam por Ela da terra ao Céu.
nasce como Vara de Moisés, para ser o instrumento de todas as maravilhas de Deus, e a segunda jurisdição, fama e alegria da sua Omnipotência;
nasce para ser o verdadeiro e infalível Propiciatório em que, (...) Deus (...) ofendido e irado, trocada a justiça em misericórdia, O tenhamos sempre propício.
nasce para ser Trono do Rei dos reis, o Salomão divino, ao qual trono as três jerarquias das criaturas visíveis e as três das invisíveis servem de peanha, não humildes como degraus por se confessarem sujeitas a sua grandeza, mas soberbas como leões por acrescentarem altura à sua majestade;
nasce para ser Torre fortíssima de DAVID, fornecida e arma de milhares de escudos, tão prontos (...) sempre à nossa defesa, como seguros e impenetráveis a todos os (...) golpes de nossos inimigos;
nasce para ser verdadeira Arca do Testamento, coroada com as duas coroas de Mãe e Virgem, dentro da qual não só se conservam inteiras as Tábuas da Lei, mas esteve e está encerrado o Maná que desceu do Céu, donde quotidianamente O podemos colher, por isso coberto e encoberto, mas não fechado;
nasce para ser, não uma, senão as duas árvores famosas do paraíso terreal; a da Vida e a da Ciência, porque d'Ela havia de nascer o bendito Fruto em que estão depositados todos os tesouros da Ciência e Sabedoria de Deus, e o da Vida de Graça, no mesmo Paraíso perdida, e por Ela restaurada;
nasce para ser em seus passos como os daquelas duas colunas que guiaram o Povo escolhido até à Terra de Promissão: uma de nuvem para nos amparar e defender dos raios do Sol da Justiça; e outra de fogo, para nos iluminar na noite escura desta vida, até nos colocar seguros no dia eterno da Glória;
nasce, enfim, para ser Vara de Jessé, de cujas raízes havia de nascer a mesma Vara - Maria - que hoje nasce, e a mesma Flor - Cristo Jesus -que d'Ela nasceu.

Auxílio dos Cristãos


Para todos estes bens nasce hoje esta grande menina, posto que entre figuras  e enigmas, como Sol entre nuvens (...)
Infinitos são os nomes, ou sobrenomes, com que a mesma Virgem Maria costuma ser invocada e louvada, nascidos todos (notai) na etimologia dos mesmos benefícios, que é o mais nobre e sublime nascimento que eles podem ter (...)
Tais são todos os nomes e sobrenomes com que a Cristandade invoca, venera e dá graças à Virgem Maria, tirados todos e fundados nas etimologias dos benefícios já experimentados e recebidos, para obradora dos quais hoje nasce ao mundo (...)
Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para SENHORA DA SAÚDE
perguntai aos pobres, dirão que nasce para SENHORA DOS REMÉDIOS; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para SENHORA DO AMPARO; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para SENHORA DA CONSOLAÇÃO
perguntai aos tristes, dirão que nasce para SENHORA DOS PRAZERES; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para SENHORA DA ESPERANÇA.
Os cegos dirão que nasce para SENHORA DA LUZ
os discordes para SENHORA DA PAZ
os desencaminhados para SENHORA DA GUIA
os cativos para SENHORA DO LIVRAMENTO
os cercados para SENHORA DA VITÓRIA.
Dirão os pleiteantes que nasce para SENHORA DO BOM DESPACHO
os navegantes para SENHORA DA BOA VIAGEM
os temerosos da fortuna para SENHORA DO BOM SUCESSO
os desconfiados da vida para SENHORA DA BOA MORTE
os pecadores todos para SENHORA DA GRAÇA 
e todos os seus devotos para SENHORA DA GLÓRIA
E se todas estas vozes se unirem numa só voz (...) dirão que nasce (...) para ser MARIA E MÃE DE JESUS (...)

(Padre António Vieira, Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, pregado em Odivelas)





NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS


É solenidade hoje na diocese de Lamego. Muitos têm visto o imponente santuário de que se orgulha a cidade e mais numerosos são os que têm ouvido falar das grandiosas festas que lá se realizam. Acorrem muitos milhares de forasteiros.
NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS é orago em algumas freguesias. Imagens a representá-la foram contadas mais de 50 na arquidiocese de Braga. Na diocese da Guarda inventariaram-se 11 capelas; e em Goa há 3 igrejas paroquiais e 8 capelas com o seu nome.




FREDERICO OZANAM, Beato


Oriundo de família judaica de Lion -França, nasceu em Milão, porque o seu pai depois de ter sido oficial do exército de Napoleão fez-se médico e tendo que exilar-se por razões políticas, relacionadas com o regime  napoleónico, exercia a medicina naquela cidade italiana.
Depois da queda de Napoleão, os OZANAM voltaram para Lion. Quando FREDERICO estudava humanidades no Colégio Real, teve uma crise de fé, da qual conseguiu sair graças ao Padre NOIROT seu professor e mentor.
Em 1831 parte para Paris estudar direito na Sorbonne e já durante os estudos intervém como protagonista na fundação das Conferências de São Vicente de Paulo.
Terminado o curso de direito, faz também o de Letras e em seguida volta para Lion onde exerce a docência e contrai matrimónio com Amália Soulacroix, da qual teve uma filha.
Viajou por toda a Europa, consolidando a sua cultura ao mesmo tempo que vivia intensamente a sua fé e a sua espiritualidade  crescia; o que o levou a entrar na «Ordem terceira de São Francisco».
Publicou várias obras que lhe deram grande prestígio no campo literário, mas não descuidava outros sectores e, graças ao seu esforço, a obra das Conferências de São Vicente de Paulo estendeu-se por toda a parte.
Outra grande iniciativa sua, em ordem à defesa da fé, foram as Conferências da catedral de Notre Dame. Estas Conferências realizavam-se ao mesmo tempo que as de Lacordaire, dominicano e sue amigo. Outros se seguem a dar a estas Conferências, numa magnifica apologia da fé, a parti dos vários planos em que devia ser defendida dos ataques do «Modernismo».
Morre a 8 de Setembro de 1853, quando ainda não tinha completado 40 anos, perseverando até ao fim na sua orientação benéfica e apostólica, quando a sua obra começava a expandir-se por todo o mundo. Hoje em dia, ela conta com cerca de um milhão de membros, em 152 países.
O papa JOÃO PAULO II elevou-o à honra dos altares, beatificando a 22 de Agosto de 1997, durante as «Jornadas da Juventude» que tiveram lugar na Catedral de Notre Dame de Paris, onde OZANAM tinha feito tantas Conferências. na cerimónia da beatificação o Papa apresentou-o como um modelo para os leigos da Igreja.
FREDERICO OZANAM foi uma alma palpitante: um coração generoso, sempre desperto para as necessidades dos outros, sobretudo dos seus amigos e irmãos na adversidade: os pobres. Dele disse JOÃO PAULO II:
 «Estamos cheios de admiração por tudo aquilo que este homem, ardente de fé e de inventiva no amor, foi capaz de realizar na Igreja e na sociedade».



ADRIÃO, Santo

Em Roma a comemoração de Santo ADRIÃO mártir que padeceu o martírio na Nicomédia, Bitínia, hoje Izmit na Turquia em cuja honra o papa HONÓRIO I converteu em Igreja a Cúria do senado Romano. (data bincerta)

FAUSTO, DIO, AMÓNIO e PEDRO, Santos

Em Alexandria - Egipto, os santos FAUSTO, DIO e AMÓNIO presbiteros e mártires que na perseguição do imperador Diocleciano receberam a coroa do martírio juntamente com o bispo São PEDRO. (311)


ISAAC, Santo

Em Bagrevand cidade da antiga Arménia, santo ISAAC bispo que para fortalecer a vida cristã do povo, traduziu a Sagrada escritura e a Liturgia para a língua armena, aderiu à fé professada no Concilio de Éfeso mas em seguida foi afastado da sua sede episcopal e morreu no exílio. (438)


SÉRGIO I, Santo
Papa


Em Roma junto de São Pedro, o sepultamento de São SÉRGIO I  papa de origem síria que  se dedicou intensamente à evangelização dos Saxões e dos Frisões e resolveu sabiamente muitas controvérsias e conflitos, preferindo morrer a consentir os erros. (701)


CORBINIANO, Santo

Em Frisinga - Baviera - Alemanha São CORBINIANO  que tendo sido ordenado bispo e enviado a pregar o Evangelho na Baviera produziu frutos abundantes. (725)


PEDRO DE CHAVANON, Santo

Em Pebrac, território de Le Puy-en-Velay - França, São PEDRO DE CHAVANON presbitero que, aspirando a uma vida mais perfeita , se retirou para este lugar recôndito onde edificou e dirigiu um cenóbio de cónegos regrantes. (1080)



SERAFINA SFORZA, Beata

Em Pêsaro, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, a Beata SERAFINA SFORZA que na vida conjugal suportou muitas adversidades e, quando ficou viúva passou humildemente o resto dos seus anos sob a regra de Santa CLARA. (1478)


TOMÁS DE VILANOVA, Santo

Em Valência - Espanha, São TOMÁS DE VILANOVA bispo que sendo eremita sob a regra de Santo Agostinho, aceitou por obediência o ministério episcopal  onde se distinguiu entre outras virtudes pastorais pelo seu ardente amor aos pobres, ao ponto de dar tudo aos necessitados sem ficar sequer com um pequeno leito para dormir. (1555)


TOMÁS PALASER, JOÃO NORTON  e JOÃO TALBOT, Beatos

Em Durham na Inglaterra, os beatos mártires TOMÁS PALASER presbitero, JOÃO NORTON e JOÃO TALBOT que foram condenados à morte no reinado de Isabel I- o primeiro mpor ter entrado na Inglaterra como sacerdote, os outros por lhe terem prestado auxílio e sofreram o patíbulo . (1600)


PEDRO CLAVER, Santo

Em Cartagena, na Colômbia o dia natal de São PEDRO CLAVER presbitero da Companhia de jesus, cuja memória se celebra amanhã dia 9 de Setembro.


ANTÓNIO DE SÃO BOAVENTURA, DOMINGOS CASTELLET e 20 companheiros, Santos

Em Nagasaqui no Japão, os beatos ANTÓNIO DE SÃO BOAVENTURA da Ordem dos Frades menores, DOMINGOS CASTELLET da Ordem dos Pregadores, presbiteros e 20 companheiros, mártires entre os quais alguns leigos e muitas crianças que passados ao fio da espada ou lançados à fogueira sofreram o martírio por Cristo (1628)


JOSÉ CECÍLIO (Bonifácio Rodriguez Gonzalez), TEODEMIRO JOAQUIM (Adriano Sainz Sainz) e EVÊNCIO RICARDO (Eusébio Afonso Urjurra), Beatos

Em Almeria, Andaluzia, Espanha os beatos JOSÉ CECÍLIO (Bonifácio Rodriguez Gonzalez), TEODEMIRO JOAQUIM (Adriano Sainz Sainz) e EVÊNCIO RICARDO (Eusébio Afonso Urjurra), 
mártires da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que durante a perseguição religiosa na guerra civil, alcançaram a palma do martírio (1936)

MARINO BLANES JINER, Beato

Em Alcoy - Alicante - Espanha, o beato MARINO BLANES JINER mártir pai de família que durante a mesma perseguição recebeu dos homens a morte, mas de deus a vida eterna. (1936)


ISMAEL ESCRIHUELA ESTEVE, Beato

Em Paterna - Valência - Espanha, o beato ISMAEL ESCRIHUELA ESTEVE, mártir, pai de fam+ília que se tornou participante da vitória de Cristo pelo martírio (1936)


PASCOAL FORTUÑO ALMELA, Beato

Em Villareal - Castellón - Espanha, o beato PASCOAL FORTUÑO ALMELA, presbitero bda Ordem dos Frades menores e mártir (1936)

JOSEFA DE SÃO JOÃO DE DEUS (Josefa Ruano Garcia), e MARIA DAS DORES DE SANTA EULÁLIA (Dores Puig Bonany) Beatas

Em Buñol - Valência - Espamnha as beatas JOSEFA DE SÃO JOÃO DE DEUS (Josefa Ruano Garcia) e MARIA DAS DORES DE SANTA EULÁLIA (Dores Puig Boinany) virgens da Congregação das Irmãs dos Anciãos Desamparados e mártires, que na mesma perseguição contra a fé, derramando o seu sangue receberam  a coroa de glória. (1936),

 
TEÓDULO GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, Beato

Em Madrid - Espanha o beato TEÓDULO GONZALEZ FERNANDEZ religiosos da Sociedade Salesiana e mártir (1936)

BARNABÉ (Casimiro Riba Pi) e BAUDILLO (Pedro Ciórdia Hernández), Beatos

No cemit+ério de Moncada, na Catalunha - espanha, os beatos BARNABÉ (Casimiro Riba Pi) e BAUDILLO (Pedro Ciórdia Hernández)
da Congregação dos Irmãos Maristas e da Congregação dos irmãos das escolas Cristãs (respectivamente) mártires (1936)


APOLÓNIA LIZÁRRAGA (Apolónia Lizárraga y Ochoa de Zabalegut), Beata

Em Vic - BBarcelona - Espanha a Beata APOLÓNIA LIZÁRRAGA (Apolónia Lizárraga y Ochoa de Zabalegut)
mártir (1936)


MIGUEL BEATO SÁNCHEZ, Beato

Em Villa de Don bFradique - Castela de La Mancha - Espanha, a MIGUEL BEATO SANCHEZ  mártir. (1936)


ADÃO BARGIELSKI, Beato

No campo de concentraç´~ao de dsachau - Munique - Baviera - Alemanha o beato ADÃO BARHIELISKI presbitero e mártir. (1942)


LADISLAU BLADZINSKI, Beato

Em Grossen-Rozen - Alemanha o beato LADISLAU BLADZINSKI presbitero da Congregação de São Miguel e mártir (1944)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...