CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 3 3 3
SÉRIE DE 2020 - (Nº 2 6 3)
19 DE SETEMBRO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 3 1 7)
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
___________________________________________________________________________
(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
*************
****
***************
*************
****
***************
*************
JANUÁRIO, Santo
e ainda diáconos SÓSIO, PRÓCULO e FESTO; DESIDÉRIO, leitor, EUTIQUIO e ACÚRSIO.
Há santos de que é mais fácil conhecer a missão que lhes toca exercer do céu, do que aquela que desempenharam na terra. Neste caso se encontram muitos do antigos heróis cristãos, de quem a história muito pouco nos guardou, a lenda mais alguma coisa, mas de quem a devoção popular, larga como um rio, ilustrou através dos séculos o papel como valedores e intercessores, para bem dum povo oiu duma época cristã. A contínua intervenção sobrenatural de São JANUÁRIO, na vida das gentes de Nápoles, recorda-nos Jesus clemente e poderoso que sossegava as tempestades e Se compadecia das multidões; que vivia com os homens e para os homens, e era oprimido às vezes pelos apertos do fervor popular.
Nápoles, um dos povos mais vivos e comunicativos da terra, sentada nessa maravilha que é a baía partenopeia, terna e alegre como um ninho, viveu sob a ameaça do Vesúvio, o sinistro vulcão vizinho, o monstro nunca morto, embora com frequência adormecido ou dormitante. Nápoles, cantora e jovial, onde a natureza é exuberante e branda, a temperatura maravilhosa, a vida humana fácil e cómoda, pertence a essas cidades cuja psicologia foi modelada pelo secreto terror da desgraça, que sempre se descobre sobre elas ao longe. Diante dos vestígios das antigas erupções, diante da recordação das cidades vizinhas desaparecidas debaixo da lava, diante da «respiração» periódica do vulcão que se coroa com a clássica fumarada ou «fumata», era lógico que Nápoles buscasse - como Tebas - um exorcismo das suas inquietações. Nápoles é, de facto , uma das cidades onde são mais numerosos os «telésmata», objectos mágicos que se enterravam ao lançar os fundamentos das muralhas ou primeiras edificações. A lenda virgiliana encerra também um significado de de protecção da cidade. Nápoles cristã encontrou por fim o verdadeiro símbolo e sacramento no sangue do mártir São JANUÁRIO. A história da devoção a São JANUÁRIO é a história de sempre em Nápoles.
É rigorosamente histórico o martírio de São JANUÁRIO, pelo ano de 305, assim como é certo que os seus restos repousavam na catedral de Nápoles. São JANUÁRIO era bispo de BENEVENTO, cidade da Campânia como Nápoles, quando se desencadeou a perseguição de Diocleciano, a última que sofreu a Igreja antes da paz de CONSTANTINO. Pertence, portanto, São JANUÁRIO à mesma «promoção» martirial que São VICENTE, Santa EULÁLIA, São SEVERO, Santa ENGRÁCIA e os «inumeráveis mártires de Saragoça». Refere a tradição que São JANUÁRIO foi reconhecido e preso pelos soldados do governador da Campânia, quando o Santo se dirigia á prisão para visitar os cristãos nela retidos. Segundo a mesma tradição, JANUÁRIO e os companheiros foram lançados a um forno aceso de que saíram milagrosamente ilesos. Seja como for, depressa foram conduzidos a Pozzuoli (Puteóli em latim), a primeira terra italiana que pisou São PAULO a caminho de Roma e onde havia desde a antiguidade numerosa comunidade cristã. Conta-se que no anfiteatro desta cidade foram expostos às feras, que, do mesmo modo que anteriormente as chamas, também respeitaram os cristãos. O governador veio finalmente ordenar que fossem degolados. Os mártires, além do bispo JANUÁRIO, foram os diáconos SÓSIO, PRÓCULO e FESTO; DESIDÉRIO, leitor, EUTIQUIO e ACÚRSIO.
Refere a lenda que um ancião pedira ao bispo, antes do martírio, uma recordação, e que no dia seguinte São JANUÁRIO lhe apareceu oferecendo-lhe um lenço ensanguentado: era o pano com que os verdugos costumavam vendar os olhos das vítimas antes do golpe. Os cristãos recolheram, segundo o costume que tinham, um pouco de sangue dos mártires para o colocar numas ampolas ou anforazinhas de vidro diante do túmulo destes. Sabe-se que os restos de São JANUÁRIO receberam a sepultura, primeiro em Pozzuoli, no Campo de Marte; depois em Nápoles, e nas catacumbas que depois foram designadas como nome do santo. Nestas há documentos arqueológicos que afirma a existência de uma devoção antiquíssima e singular. Entre eles está a pintura de São JANUÁRIO, que data do século V. No século IX foram as relíquias trasladadas para Benevento e mais tarde para Montevérgine. mas em 1497 encontraram sepulcro definitivo na catedral de Nápoles. nesta vieram a ficar numa capela formosíssima construída em 1608, em cumprimento duma promessa feita pelos napolitanos em 1527, por ocasião duma peste que assolou a região, mas de que o santo preservou a cidade.
Refiramo-nos a outras duas ocasiões de especial protecção do santo. A primeira foi a erupção do vesúvio em 1631, que se pode comparar com a que destruiu Pompeia e Herculano no ano de 79 da nossa era. A segunda ocasião memorável foi no ano de 1884, quando a cólera dizimou ou destruiu muitas localidades à volta, poupando a cidade. mas também noutros casos de guerras e desventuras, a fé dos devotos não conheceu limites.
Mas ser a devoção a São JANUÁRIO conhecida no mundo inteiro, não se deve ao que fica dito, mas sim ao portento da liquefacção do sangue do mártir. O milagre é atestado, desde 1389, por uns 5000 processos verbais; e reproduz-se três vezes por ano: em Maio, sobretudo em Setembro, e em Dezembro. O prodígio consiste em que o sangue do mártir passa do estado sólido ao estado liquido, perdendo no peso e aumento notavelmente o volume. Montesquieu, que assistiu em 1728 a duas destas liquefacções, escreve:
«Posso declarar que o milagre de São JANUÁRIO não é intrujice; os padres estão de boa fé».
A 15 de Setembro de 1902, o conteúdo das ampolas foi submetido a exame electroscópico diante de testemunhas. Escreve o cientista SPERINDOE que realizou a experiência:
«Vi aparecer, por trás da linha D, a faixa escura característica do sangue, seguida doutra verde, e entre as duas uma zona clara».
Não há dúvida que se trata de sangue humano, que uma vez coalhado não perde o estado sólido. Sendo o relicário levado a um ourives para ser reparado, deu-se a liquefacção inesperada e quase indesejável. Não se nega que haja outros casos paralelos com sangues, no Sul da Itália: com o de São JOÃO BAPTISTA, santo ESTEVÃO e São LOURENÇO, sempre no dia da festa deles. Mas estes casos não estão porventura tão estudados como o de São JANUÁRIO. E o que se tem passado na Catedral de Nápoles - apesar do cenário, bastante estranho, de devoção popular - foi referidamente e com maior rigor verificado nos últimos anos, 1904 e muitos seguintes.
AFONSO DE OROSCO, Beato
Este homem tentou a sorte, digamos assim, na corte de Carlos V e pouco depois na de Filipe II, de 1554 a 1591. Nascido em 1500, na província de Toledo, tinha entrado nos eremitas de Santo Agostinho, com pouco mais de 20 anos. Desejava evangelizar as «Índias», mas teve de regressar, doente, das ilhas Canárias. Desejou sair de Madrid, cidade excessivamente mundana. «Não queria expulsar os santos da corte», sentenciou Filipe II. Pregador oficial da corte, AFONSO conseguiu fazer bem nela, não só á nobreza, mas também a todo o pessoal subalterno. Vivia, austero e humilde, em San Felipe el Real, e não aparecia nas cerimónias régias senão quando o serviço o obrigava. Recusou bispados, e mesmo a sé de Toledo, que lhe foi oferecida. Morreu com mais de 90 anos. «Deus não faz mal a ninguém», dizia ele na sua última doença. Foi beatificado em 1881 por LEÃO XIII.
EMÍLIA MARIA GULIELMA DE RODAT, ou MARIA GUILHERMINA EMÍLIA DE RODAT) Santa
Filha de uma nobre e piedosa família, veio ao mundo em Druelle - França a 6 de Setembro de 1787. A avó materna, para ajudar a filha, encarregou-se da educação da neta. Aos 18 meses, levou-a para o seu castelo, onde vivia com uma cunhada, obrigada pela Revolução Francesa a abandonar o mosteiro da Visitação. As duas senhoras exerceram, grande influxo no espirito da menina , levando-a a amar a oração, o estudo, a leitura espiritual e a comunhão frequente.
(...)
Ver mais sobre Santa EMILIA MARIA GULIELMA DE RODAT no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga.
TRÓFIMO, Santo
Em Sínada, na Frígia hoje Cifitkasaba na Turquia São TRÓFIMO mártir. (data incerta)
ELIAS, PELEU, NILO, e PATERMÚCIO, Santos
Na palestina, os santos mártires PELEU e NILO bispos no Egipto, ELIAS presbitero e PATERMÚCIO que, pela sua fé em Cristo foram queimados vivos juntamente com muitos outros clérigos durante a perseguição do imperador Diocleciano. (310)
EUSTÓQUIO, Santo
Em Tours, a Gália Lionense hoje França, Santo EUSTÓQUIO Bispo que procedendo da ordem senatorial foi um homem santo e religioso e sucedeu a São BR
ICIO na sede episcopal. (461)
SENA, Santo
No mosteiro de Sisteron, território de Langres na Gália hoje França São SENA, presbitero e abade. (séc. VI)
MARIANO, Santo
No território de Bourges na Aquitânia hoje França, São MARIANO eremita que se alimentava apenas de frutos silvestres e mel eventualmente encontrado. (séc. VI)
GOERICO ou ABÃO, Santo
Em Metz na Austrásia hoje França, São GOERICO ou ABÃO bispo que sucedeu a Santo ARNOLFO cujo corpo trasladou solenemente para esta cidade. (642)
TEODORO, Santo
Em Cantuária, Inglaterra São TEODORO bispo que sendo monge procedente de Tarso, foi ordenado bispo pelo papa VITALIANO e enviado quase septuagenário para Inglaterra, onde governou com fortaleza de ânimo a Igreja que lhe foi confiada. (690)
POMPOSA, Santa
Em Córdova, Andaluzia - Espanha, Santa POMPOSA virgem e mártir que, durante a perseguição dos Mouros ao ter conhecimento do martírio de Santa COLOMBA saiu furtivamente do mosteiro de Peñamelária em direcção a Córdova, onde declarou destemidamente perante o juiz a sua fé em Cristo e, imediatamente foi degolada às portas do palácio, conseguiu a palma gloriosa. (853)
LAMBERTO, Santo
Em Freising na baviera - Alemanha São LAMBERTO bispo. (957)
CIRÍACO, Santo
Em Buonvicino - Cosenza, na Calábria - Itália São CIRÍACO abade. (1030)
ARNOLFO, Santo
Em Gap- Provença - França Santo ARNOLFO bispo que superou muitas dificuldades para reformar a recta disciplina na vida da Igreja. (1075)
MARIA DE CERVELLÓ (Maria do Socorro) Santa
Em Barcelona na Catalunha - Espanha, Santa MARIA DE CERVELLÓ virgem da Ordem de Nossa Senhora das Mercês que, pela obra realizada em favor dos que a ela acorriam, era chamada popularmente por «MARIA DO SOCORRO». (1290)
CARLOS HYON SONG-MUN, Santo
Em Seul na Coreia, a paixão de São CARLOS HYON SONG-MUN mártir que sendo catequista servia de guia, através de longas e árduas caminhadas aos missionários na sua pátria: encerrado no cárcere com outros cristãos nunca cessou de os exortar e finalmente foi degolado por causa da sua fidelidade a Cristo. (1846)
JACINTO HOYUELOS GONZALEZ, Beato
Em Cienpozuelos - Madrid - Espanha o beato JACINTO HOYUELOS GONZALEZ religioso da Ordem de São João de >deus e mártir (1936)
FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI, Beata
Em Benifayó - Valencia - Espanha, a beata FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI virgem e mártir que na perseguição religiosa, deu o seu sangue por Cristo. (1936)
MARIA DE JESUS DE LA IGLESIA Y DE VARO, MARIA DAS DORES AGUIAR-MELLA Y DIAZ e CONSOLAÇÃO AGUIAR-MELLA Y DIAZ, Beatas
Em Madrid - Espanha as beatas MARIA DE JESUS DE LA IGLESIA Y DE VARO, MARIA DAS DORES AGUIAR-MELLA Y DIAZ e CONSOLAÇÃO AGUIAR-MELLA Y DIAZ, virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires. (1936)
Os textos são recolhidos prioritariamente do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
"""""""""""""""
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA