segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Nº 4343 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 273) - SANTOS DE CADA DIA - 5 DE OUTUBRO DE 2020 - Nº 327 DO 13º ANO

   CAROS AMIGOS:






As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   4   3

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 7 3)

5  DE  OUTUBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  2  7)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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PLÁCIDO, Santo


Durante cinco séculos, os beneditinos honraram-no como confessor não pontífice, isto é, como servo de Deus que não fora nem bispo nem mártir. Tinham sido informados por São GREGÓRIO MAGNO que o pai, patrício romano, o entregara ainda menino  a São BENTO, e que em Subiaco este mandara um dia a Santo AMARO que o salvasse de morrer afogado (cfr. 15 Janeiro). Quanto ao mais, julgavam que o discípulo tinha seguido o mestre para Monte Cassino e que, depois tinha aí morrido na cama.
Foi pelo ano de 1100 que os beneditinos da Sicilia julgaram oportuno transformar PLÁCIDO em mártir siciliano. Fora ajudados pelo seu confrade PEDRO DIÁCONO, que fabricou uma Paixão a descrever-lhe o suplício. PEDRO conta que, tendo recebido PLÁCIDO uma propriedade em Messina, deixou Monte Cassino para aí construir um mosteiro e uma igreja. Já tinham chegado de Roma para a festa da dedicação os seus dois irmãos e uma irmã, quando, uma noite, depois de matinas, invadiram o convento corsários pagãos, quando os monges voltavam às celas. PLÁCIDO ia à frente com a irmã e os irmãos, seguidos de 30 religiosos que formavam a recente comunidade. depois de lhes baterem como em centeio verde, os piratas tentaram sufocá-los com fumo para os levar à apostasia; mas ninguém entre eles renegou a fé. A PLÁCIDO, que os animava, cortaram, os lábios, martelaram a maxila e arrancaram a língua. Por fim, como aos outros, amputaram-lhe a cabeça. 
Em Agosto de 1588 foram descobertos em Messina numerosos esqueletos, entre os quais se julgou reconhecer os de PLÁCIDO e companheiros; o que lhes rendeu a todos entrar como mártires no martirológio Romano. É provável que dele saíam quando este Martirológio for reeditado; à excepção de PLÁCIDO que voltará a ser confessor não pontífice.

FLOR ou FLORA, Santos

 Nasceu em Ars - Cantal - França, por 1300 e morreu em Hôpital-Beaulieu (Tol) em 1347. É a padroeira das VIOLETAS, das VIOLANAS, das MARGARIDAS, das DÁLIAS, das CONGOSSAS, das HORTÊNSIAS, das ANÉMONAS, e em geral daquelas que têm o nome de flores. Filha dum senhor chamado PONS, FLOR entrou muito nova, para se fazer religiosa,, no hospício que possuíam em Beaulieu os Cavaleiros de São João de Jerusalém. Eram nele recebidos doentes e peregrinos. Toda a vida andou  FLORA cheia de graças e sofrimentos. Os êxtases duravam nela por vezes desde a Missa da manhã até às Vésperas da tarde.

RAIMUNDO DE CÁPUA, Beato

 Nascido em Cápua, pelo ano de 1330, de nobre família, veio a morrer em Norimberga, em Setembro de 1399. estudou em Bolonha, onde entrou na Ordem dos Dominicanos; foi professor lá e em Roma.
Em 1363 passou para Montepulciano, como director espiritual do Convento de Santa Inês. Em 1367 foi constituído prior do Convento de Minerva em Roma, donde se dirigiu em seguida para a Toscana com  outros encargos do Capitulo geral , entre os quais primeiramente a direcção espiritual da mantelata CATARINA DE SENA (1374), a quem ele guiou com suma prudência, e com devoção mais de discípulo do que de mestre. Colaborando com a Santa no regresso do Papa, de Avinhão para Roma, acompanhou-a á corte francesa de GREGÓRIO XI (1376) e depois para Roma, onde, satisfeito de estar-lhe ainda ao lado, foi encarregado novamente do priorado de Minerva (1378); mantendo este ofício, foi enviado por URBANO VI como legado a Carlos V de França.


(...)


Ver mais sobre o Beato RAIMUNDO DE CÁPUA no livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial AO de Braga


BARTOLOMEU LONGO, Beato


Filho de pais honrados e piedosos, nasceu em Latiano - Itália a 11 de Fevereiro de 1841. Desde os 5 anos foi confiado aos cuidados dos Padres Escolápios para receber educação e formação convenientes. terminado o curso de direito em Nápoles, assistiu a sessões espiritistas e ficou com  a fé abalada. Mas, graças aos esclarecimentos e conselhos do Padre Alberto Radente O. P. seu amigo, reconheceu nos seus próprios erros e, pondo de lado o respeito humano, entregou-se a obras de caridade em prol dos velhinhos. Filiou-se na Ordem terceira de São Domingos e decidiu-se a amar a Deus com todas as forças, tomando por modelo o Coração Divino de Cristo, cuja devoção propagava ardorosamente.

(...)

(...)

(...)

Ver muito mais sobre o Beato BARTOLOMEU LONGO  na livro SANTOS DE CADA DIA  da editorial AO de Braga.





MARIA FAUSTINA KOWALSKA, Santa

A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada que nasceu em 25 de Agosto de 1905, em Glogowiec, na Polónia Central. Foi a terceira de 10 filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos  de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.
Em 1923 com 18 anos, disse â mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir daqui, deixou-se arrastar para diversões mundanas, resistindo aos contínuos apelos da graça e remordimentos da consciência. Mas uma tarde de 1924 em que dançava na casa de uma familia conhecida, viu junto de si Jesus Cristo flagelado, que lhe disse: 
«Até quando te aguentarei? Até quando Me serás infiel?l».
Partiu para Varsóvia e foi bater às portas do convento de Nossa Senhora da Misericórdia, pedindo para ser admitida. Responderam-lhe que sim, mas antes teria de trabalhar um ano para conseguir o dote. Finalmente, no dia 1 de Agosto de 1925 foi admitida como postulante. Já antes se tinha consagrado a Deus com o voto particular de castidade. 

(...)

(...)

Ver mais sobre MARIA FAUSTIJNA KOWALSKA no livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial AO de Braga.


MÁRTIRES DE TRÉVERIS, Santos

Em Treveris na Gália Bélgica hoje Alemanha, a comemoração dos SANTOS MÁRTIRES que receberam a palma do martírio, segundo a tradição, durante a perseguição no tempo do imperador Diocleciano. (séc. IV)


CARITINA, Santa

Em  Córicoi na Sicília, hoje Gorgos na Turquia, santa CARITINA mártir. (séc. IV)

MAMLACA, Santa


Comemoração de Santa MAMLACA virgem e mártir que sendo natural da região de Bet Garmay, se trasladou para a Pérsia onde foi condenada à morte pelo rei Sapor II. (343)

APOLINÁRIO, Santo

Em Valence, território da Gália Vienense, hoje França, santo APOLINÁRIO bispo irmão de Santo AVITO e homem cheio de fervor pela justiça e honestidade, que reconstituiu a fortaleza e o esplendor da religião cristã nesta sede episcopal de Valence, durante longo tempo desprovida de pastor. (520)


JERÓNIMO DE NEVERS, Santo

Em Nevers na Nêustria hoje França São JERÓNIMO bispo que engrandeceu a sua Igreja com a sua munificência e solicitude pastoral. (816)

MEINULFO, Santo

Em Paderburn na Saxónia hoje Alemanha, São MEINULFO diácono que construiu e engrandeceu o mosteiro de Boddeken onde estabeleceu uma comunidade de virgens consagradas. (857)


FROILÃO, Santo

Em  Leão - Espanha, a comemoração de São FROILÃO bispo que,  chamado da vida eremítica ao ministério episcopal, evangelizou as regiões de Espanha libertas do domínio dos Mouros e se dedicou diligentemente à propagação da vida monástica e à beneficência para com os pobres. (905)

ATILANO, Santo


Em Zamora - Espanha, a comemoração de Santo ATILANO bispo procedente da vida monástica que foi o principal companheiro de São FROILÃO na obra de reconduzir a Cristo as regiões devastadas pelos Mouros. (1000)


PEDRO DE ÍMOLA, Beato

Em Florença - Etrúria - Itália, o beato PEDRO DE ÍMOLA cavaleiro da Ordem de São João de Jerusalém que se distinguiu pela sua caridade na assistência aos enfermos. (1320)


BEATO, Santo

Em Córi, no Lácio - Itália, o beato SANTO presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho a quem seguiam  multidões quando pregava a palavra de Deus. (1392)

MATEUS CARRÉRI (João Francisco Carréri), Beato

Em Vigévano, na Lombardia - Itália, o beato MATEUS CARRÉRI (João Francisco Carréri) presbitero da Ordem dos Pregadores que teve no seu tempo enorme êxito como incisivo 4e eloquente pregador da palavra de Deus. (1470)


GUILHERME HARTLEY, JOÃO HEWETT e ROBERTO SUTTON, Beatos

Em  Londres, Inglaterra os beatos GUILHERME HARTLEY e JOÃO HEWETT presbiteros e ROBERTO SUTTON que pela sua constância na fidelidade à Igreja Católica no reinado de Isabel I foram enforcados em diversos lugares perto da cidade. (1588)

ANA SCHAFFER, Santa


Em Mindlstetten - Ratisbona na Alemanha, santa ANA SCHAFFER virgem que aos 19 anos quando prestava serviço como doméstica se queimou com água a ferver e apesar do agravamento do seu estado  de saúde, viveu depois com ânimo sereno em espírito de pobreza e oração, oferecendo a cruz da sua dor pela salvação das almas. (1925)


TRANQUILINO UBIARCO, Santo

Em Tapititlan, México, São TRANQUILINO UBIARCO presbitero e mártir que durante a perseguição contra a Igreja continuou ininterruptamente o seu ministério pastoral ,; por isso, suspenso de uma ´árvore, consumou o seu martírio. (1928)


MARIANO SKRZYPEZAK, Beato

Em Plonkowo - Polónia, o beato MARIANO SKRZYPEZAK presbitero e mártir que, durante a ocupação da Polónia por um regime hostil a Deus, fuzilado diante da igreja do lugar, recebeu pela sua fé inquebrantável a palma do martírio. (1939)

ALBERTO MARVELLI, Beato

Em Rimini nas >Marcas - Itália, o beato ALBERTO MARVELLI. (1948)

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miscelania 008

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Os textos são recolhidos prioritariamente do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

domingo, 4 de outubro de 2020

CÂNTICO AO IRMÃO SOL ou CÂNTICO DAS CRIATURAS - FRANCISCO DE ASSIS - 4 DE OUTUBRO DE 2020

CÂNTICO AO IRMÃO SOL 

ou

CÂNTICO DAS CRIATURAS


Altíssimo, Omnipotente, Bom Senhor,

Teus são o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.

Só a Ti, Altíssimo, são devidos;

E homem algum é digno de Te mencionar



O SOL


Louvado sejas, meu Senhor

Com todas as tuas criaturas,

Especialmente o senhor irmão Sol,

que clareia o dia

E com a sua luz nos alumia.


E ele é belo e radiante

Com grande esplendor:

De Ti, Altíssimo, é a imagem.


A LUA E AS ESTRELAS


Louvado sejas, meu Senhor.

Pela irmã Lua e as Estrelas,

Que no céu formaste-as claras 

E preciosas e belas.


O ELEMENTO AR


Louvado sejas, meu Senhor

Pelo irmão VENTO

Pelo ar, ou nublado ou sereno, e todo o tempo

Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.


O ELEMENTO ÁGUA


Louvado sejas, meu Senhor

Pela irmã Água,

Que é muito útil e humilde

E preciosa e casta.


O ELEMENTO FOGO


Louvado sejas, meu Senhor

Pelo irmão Fogo

Pelo qual iluminas a noite.


E ele é belo e jucundo

E vigoroso e forte.


O ELEMENTO TERRA


Louvado sejas, meu Senhor

Pela nossa irmã a mãe Terra

Que nos sustenta e governa

E produz frutos diversos

E coloridas flores e ervas.


O AMOR DIVINO


Louvado sejas, meu Senhor

Pelos que perdoam, por teu amor

E suportam enfermidades e tribulações.

Bem-aventurados os que as sustentam em paz

Que por Ti, Altíssimo, serão coroados.


A VIDA ETERNA


Louvado sejas, meu Senhor

Por nossa irmã a Morte corporal

Da qual homem algum pode escapar

Ai dos que morrerem em pecado mortal.


Felizes os que ela achar conforme a Tua Santíssima vontade

Porque a morte segunda não lhes fará mal


Louvai e bendizei ao meu Senhor

E dai-lhe graças

E servi-O com grande humildade.



FRANCISCO DE ASSIS

Nº 4342 - SÉRIE DE 2020 - (nº 272) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE OUTUBRO DE 2020 - Nº 326 DO 13º ANO

  CAROS AMIGOS:






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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   3   4   2

SÉRIE DE 2020 - (Nº  2 7 2)

4  DE  OUTUBRO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   3  2  6)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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FRANCISCO DE ASSIS, Santo


Deus trouxe-o ao mundo para encarnar a prática da pobreza  e simplicidade evangélica, com o desapego de si mesmo e de todas as coisas a ser imagem viva do Crucificado e modelo da altura que pode chegar o homem mortal, com a graça de Deus.
Nasceu em Assis, na Úmbria, Itália, entre1181 e 1182; deram-lhe o nome de JOÃO no baptismo, mas uma circunstância casual - o facto do pai se encontrar bem França quando ele veio á luz - determinou que fosse sempre designado com o nome de FRANCISCO, quer dizer, FRANCÊS..
Foi de estatura um tanto menor que a média e de pele morena. Bem formado o nariz e algum tanto afilado; compridos e delgados os dedos; a testa baixa; direito o corpo; a voz apaixonada, doce e sonora.
Não nasceu santo, pois até aos 25 anos viveu como um de tantos outros jovens; alegre, divertido e amigo de festas, tão esbanjador e pródigo que entre os parentes dizia-se: mais parece um príncipe que o filho de PEDRO BERNARDONE.
Para defender a sua terra contra Perúsia, tomou as armas aos 20 anos e foi aprisionado. Em 1202 alistou-se outra vez, Desta vez nas hostes do papa INOCÊNCIO III. Mas um sonho inesperado desviou-o do caminho da batalha. 

"Ouviu que o chamavam pelo nome, lhe davam uma palmada no ombro e o levavam a formoso palácio, em que habitava uma belíssima noiva. Tudo isto devia referir-se a ele aos que o seguissem" 
Alentado com o sonho, saiu para a Apúlia e em Espoleto ouviu esta outra voz 
«FRANCISCO, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?» 
Ele respondeu que ao amo. «Porque, então transformas o amo em criado?», replicou a voz. A alma abriu-se-lhe à lux e respondeu, como PAULO
«Que queres que eu faça?» -
«Volta ao lugar do teu nascimento e lá te será dito o que deves fazer».

De Espoleto voltou inteiramente mudado a Assis. Todos o notaram: já não era o jovem divertido de antes. Foi como peregrino a Roma e, para experimentar o que era a pobreza, comprou os farrapos a um mendigo e passou o dia inteiro, à porta de São Pedro, pedindo esmola. Ao vir a noite, voltou a ser o filho do comerciante rico de Assis.
Voltando a Assis com grande amor aos pobres, aconteceu-lhe indo a cavalo, encontrar-se com um  leproso que lhe estendeu a mão. Noutro tempo, ter-lhe-ia lançado de longes umas moedas; agora desce, dá-lhe esmola, beija-lhe a mão e abraça-o. Assim ficava abolido o laço com o passado. Começou por cuidar dos leprosos; frequentava-lhes as cabanas e levava-lhes esmolas, beijando sempre essas mãos repelentes.
Fora dos muros, não longe de Assis, havia uma igreja de São Damião, que ameaçava ruína. FRANCISCO entrou para orar e ouviu a um Santo Cristo: «FRANCISCO, vai e repara a minha igreja». Não foi preciso mais para se consagrar com toda a alma à reparação da ermida. Vendeu alguns panos, o cavalo, e começou a pedir esmola; tudo entregou. ao padre de São Damião e ele próprio colocou-se a servi-lo. Reparou-se a Igreja, mas FRANCISCO continuou a mendigar. A rapaziada ria-se dele, atirava-lhe pedras e lodo; o próprio pai, envergonhado e irado, deserdou-o e amaldiçoou-o. FRANCISCO, como única resposta, disse: «Daqui por diante, quero dizer: Pai Nosso que estais nos céus»
Por essa altura um cavalheiro com cancro na boca, que vinha de visitar o sepulcro de São Pedro, beijou as pisadas de FRANCISCO. O santo, envergonhado, beijou-lhe por sua vez o cancro e fê-lo sarar imediatamente.
O pai continuava a amaldiçoar o filho todas as vezes que o encontrava com o vestuário de mendigo. Um dia tomou consigo FRANCISCO um pobre e disse-lhe: 
«Vem comigo e, quando ouvires o meu pai a amaldiçoar-me, eu dir-te-ei: "Abençoa-me pai. E tu farás sobre mim o sinal da cruz"». 
A um  irmão mais novo que, numa manhã de rigoroso Inverno, o vê quase nu e escarnece, pedindo-lhe com ironia que lhe venda uma gota de suor, responde: 
«Não, que o vendo mais caro ao meu Senhor».
No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora, chamada Porciúncula. Foi o lugar predilecto de FRANCISCO e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.
A vitória cristã de Navas de Tolosa, no ano de 1212, abriu novos horizontes aos sonhos apostólicos de São FRANCISCO. No Outono, embarcou em Ancona com ideia de passar à Síria e pregar aos Turcos; uma tempestade obrigou-o a voltar à Itália. Em 1123 saiu para Espanha, a caminho de África; mas adoeceu e teve de voltar atrás.
Em 1215, por causa do IV Concilio de Latrão, vemo-lo em Roma. Ouviu falar INOCÊNCIO III sobre a letra TAU, como sinal de penitência e de nova vida: 
«TAU é a última letra do alfabeto grego e representa a forma da cruz, antes que se lhe pusesse o INRI (Jesus Nazareno, Rei dos Judeus). Traz este sinal dos predestinados, na sua fronte, aquele que submete todas as suas acções ao poder da cruz». 
Desde então adoptou FRANCISCO o TAU como símbolo da devoção dos seus frades. TAU foi a sua rúbrica; com ela marcava os lugares onde habitava, assinava as cartas e sobretudo autenticava a sua alma.
Em 1217, visitou novamente Roma, a seguir a França, e em Junho de 1219 embarcou para o Oriente: Chipre, São João de Acre, Egipto. Em Damieta, pregou o Evangelho na própria corte do Sultão. Voltou em 1220 a São João de Acre, na costa da Síria, e peregrinou até aos Lugares Santos, 
«tendo o coração cheio de ansioso respeito pela terra que tinha pisado o Divino Mestre».
Quando voltou a Itália no Verão de 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. E com a eleição de FREI ELIAS para Vigário geral, o espírito do século foi aumentando. No Capitulo geral de 1219 tinham-se reunido cerca de 5 000 frades; no de 1221, FRANCISCO esforçou-se por impor o genuíno espirito da Fraternidade, tal como ele a concebia; mas era tarde. Os dois anos seguintes foram a sua agonia.
Da viagem do oriente tinha voltado muito quebrantado; agora sentiu a infidelidade e a traição; dores físicas e decaimento moral. À posição de desprezo de alguns respondia: 
«Parece-me que não seria eu Frade Menor se não me alegrasse com ser tido por nada e repelido com ignominia». 
Em 1223 foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da regra, como acto culminante da sua vida.
Em 1224, no retiro do Monte Alverne, chegou á máxima união a Cristo Senhor com a impressão das Cinco Chagas no seu corpo, e trouxeram-no de lá como relíquia viva. 
Aproximava-se a morte e quis que o levassem para Assis, aonde chegou cego e onde o receberam os seus conterrâneos como Santo, não como mortal. Em São Damião compôs o Hino do Irmão Sol e a seguir retirou-se para morrer na Porciúncula. As sombras cobriam a planície, mas os cumes estavam iluminados pelo Sol, símbolo da fraqueza corporal de FRANCISCO e da grandeza espiritual.
No dia em que viu a morte próxima, saudou-a cavalheirescamente  como Irmã e disse ao médico que, fazendo de arauto, anunciasse a vinda dela, pois «constituía para ele a porta da vida». Na agonia, os Frade deviam colocá-lo no chão  e depois «deixar estendido o seu corpo já defunto, tanto tempo quanto necessário para caminhar pausadamente uma milha». Até ao fim esteve jazendo sem hábito no chão nu, enquanto lhe liam, por expresso desejo seu, a Paixão segundo São JOÃO. Terminada a leitura, quis que o pusessem sobre uma serapilheira e o aspergissem com cinza, prenunciando o seu enterro, porque, sempre cortês, queria dar bom acolhimento à Irmã Morte, com todas as suas pompas austeras.
Rodeado pelos Frades, em dolorosa e reverente espera, morreu a 3 de Outubro de 1226. Era a hora a seguir ao pôr do Sol. Fora da cela, tinham-se reunido uma quantidade de calhandras à luz crepuscular e enchia o ar de alegres melodias.
Um dos frades, santo varão, viu naquele momento um resplandecente globo de fogo, levado por uma nuvenzinha, subindo como se atravessasse  muitas águas, em direcção ao céu. 
Passados dois anos incompletos, a 16 de Julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por GREGÓRIO IX.


CALISTENA e ADAUCTO, Santos

 Diz-se que ADAÚCTO, general do exército romano, era natural de Éfeso e tinha uma filha chamada CALISTENA, requestada pelo imperador Maximino. Proporcionou-lhe o pai refúgio num lugar remoto da Mesopotâmia, e foi morto pelo pretendente desiludido (312). Depois da morte do minerador, CALISTENA voltou para Éfeso, onde terminou santamente a vida no século IV. 


PETRÓNiO, Santo

 Em Bolonha, hoje Emília-Romanha - Itália, São PETRÓNIO bispo que passou das responsabilidades políticas ao ministério sacerdotal e ilustrou com os seus escritos e o seu exemplo a natureza do ministério episcopal. (450)


QUINTINO, Santo


No território da Gália Turonense, hoje França, São QUINTINO mártir. (séc. VI)



ÁUREA, Santa

Em Paris, Gália hoje França, Santa ÁUREA abadessa designada por Santo ELIGIO para presidir ao mosteiro que ele tinha fundado dentro da cidade segundo a regra de São COLUMBANO no qual tinha reunido 300 virgens. (856)

FRANCISCO XAVIER SEELOS, Beato

Em New Orleans, na Luisiana - Estados Unidos da América do Norte, o beato FRANCISCO XAVIER SEELOS, presbitero da Congregação ,do Santíssimo Redentor oriundo da Baviera que atendeu com grande solicitude às necessidades das crianças , dos jovens e dos imigrantes. (1867)


HENRIQUE MORANT PELLICER, Beato

Em  Xaraco, Valência - Espanha, o beato HENRIQUE MORAN PELLICER presbitero e mártir (1936)

JOSÉ CANET GINER, Beato


Em Gandia - Valência - Espanha, o beato JOSÉ CANET GINER, presbitero e mártir (1936)


ALFREDO PELLICER MUÑOZ (Jaime), Beato

Em Bellreguart - Valência - Espanha, o beato ALFREDO PELLICER MUÑOZ (Jaime) religioso da Ordem dos Frades menores e mártir (1936)



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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII



 


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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...