terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Nº 4 456 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 026) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE JANEIRO DE 2021 - Nº 81 DO DÉCIMO QUARTO ANO

  CAROS AMIGOS:




 Este  é o 
Octagésimo Primeiro Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

Verificam-se algumas alterações na organização deste Blogue, a começar pela descrição apenas dos nomes dos Santos (e beatos) de cada dia. 
As biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
Desejo e espero que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem




~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   4   5   6

SÉRIE DE 2021 - (Nº  0 2 6)

26  DE  JANEIRO  DE  2021


SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   0 8 1)


1 4º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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TIMÓTEO e TITO, Santos






Memória dos santos TIMÓTEO e TITO, bispos, discípulos de São PAULO e seus auxiliares no Apostolado, o primeiro presidindo  na Igreja de Éfeso e o segundo na Igreja de Creta, São PAULO escreveu-lhes Epístolas, que revelam, sábias exortações para a formação dos pastores e dos fiéis da Igreja. 

TIMÓTEO, Santo





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



São TIMÓTEO, primeiro Bispo de Éfeso, a quem São PAULO em muitos lugares das suas cartas chama seu discipulo caríssimo, seu amado filho e seu irmão, era muito provavelmente natural de Listra, na Licaónia, província da Ásia Menor.
O pai de TIMÓTEO era gentío, e a mãe, que se chamava EUNICE, judia. Tinha abraçado a religião cristã, assim como LÓIDE, avó de TIMÓTEO. isto por ocasião da primeira viagem que São PAULO e São BARNABÉ fizeram a Listra.
Tanto EUNICE como LÓIDE distinguiam-se muito pelo zelo e piedade. O mesmo Apóstolo São PAULO dá testemunho da fé de ambas quando escreve
«Desejo ver-te para me encher de alegría, trazendo à memória aquela fé que há em ti, não fingida, a qual habitou primeiro, não só em tua avó LÓIDE, mas também em tua mãe EUNICE (2 Tim 1, 4-5
Foi TIMÓTEO educado na fé e na piedade, bem como na ciência das Sagradas Letras, a cujo estudo se entregou desde criança; e tanto nele progrediu que - ao voltar São PAULO segundo vez a Listra, em companhia de Silas - encontrou TIMÓTEO já homem formado na virtude, e por isso o escolheu para companheiro de peregrinações e trabalhos, na pregação do Evangelho.
Começou por fazer que TIMÓTEO fosse circuncidado, não porque entendesse que este rito fosse de utilidade, mas para o habilitar a pregar a fé aos inumeráveis judeus que havia naquela província, os quais, doutro modo, fugiriam dele, tendo-o por infiel. E desde então, embora TIMÓTEO fosse muito jovem ainda, São PAULO considerou-o sempre como seu companheiro no apostolado, como coadjutor e como irmão.
A estima em que o tinha, a ternura com que o amava ressaltam do elogio com que o Apóstolo fala dele nas suas cartas. Escrevendo aos Coríntios, diz São PAULO
«Se aí chegar TIMÓTEO, cuidai que esteja sem temor entre vós, porque trabalha na obra do Senhor assim como eu (2 Cor 26, 10)». 
E no prólogo da Epístola que dirige aos fiéis da cidade de Filipos, iguala-o consigo mesmo, dizendo: 
«PAULO e TIMÓTEO, Servos de Jesus Cristo, a todos os Santos em Jesus Cristo, que estão em Filipos»
O mesmo repete na Epístola aos Tessalonicenses. E outra vez aos de Filipos: 
«Espero todavia no Senhor Jesus enviar-vos brevemente TIMÓTEO, para que também eu esteja satisfeito, sabendo o que vos diz respeito. Porque não tenho ninguém tão unido de coração comigo e que mostre com sincero afecto cuidado por vós. Realmente todos buscam os seus interesses e não os que pertencem a Jesus Cristo. E como prova disto, sabei que, como um, filho ajuda o seu pai, serviu comigo no Evangelho (Fil. 2,19)». 
Finalmente,escrevendo aos Colossenses, começa deste modo: 
«PAULO, Apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, e TIMÓTEO, irmão».
A primeira viagem que São TIMÓTEO fez em companhia de São PAULO foi à Província da Macedónia, onde tomou grande parte nas conversões que ali operou o Senhor por meio do seu Apóstolo. Seguiu-o depois a todas as cidades daquela Província até Bereia, onde São PAULO o deixou com SILAS, considerando-o muito idóneo para trabalhar naquela recente vinha do Senhor e para confirmar os fiéis na fé.
Achando-se o Apóstolo em Atenas, chamou TIMÓTEO para o ajudar naquela nova messe; porém, tendo notícia de que eram maltratados os cristãos de Tessalónica, enviou-lhes o seu querido discípulo para os fortalecer e preparar para a perseguição que já ameaçava a Igreja.
Mais tarde, foi TIMÓTEO encontrar São PAULO na cidade de Corinto e acompanhou-o em todas as viagens que fez a Jerusalém, Grécia, Macedónia. Acaia, Ásia e Roma, compartilhando, por assim dizer, dos trabalhos que este grande Apóstolo sofria por Jesus Cristo.
Se TIMÓTEO tomou tão grande parte nos trabalhos de São PAULO, não a teve menor nas suas conquistas. Estando o Apóstolo em Roma, enviou-o a visitar diferentes Igrejas particulares, nas quais fez bens imensos pela glória de Jesus Cristo. Regressando a Filipos,  foi ali preso pela fé, e pelo mesmo motivo tratado rudemente, o que muito o consolou por se lembrar que sofria por Jesus.
Posto em liberdade, foi ter imediatamente com São PAULO, que se achava em Roma, e em seguida fez com ele outra viagem ao Oriente. Chegados a Éfeso, separaram-se por algum tempo.
São PAULO, conhecendo a grande necessidade que esta Igreja tinha dum pastor que particularmente se encarregasse dos seus destinos, comunicou-lhe a graça episcopal pela imposição das mãos. Tendo o Apóstolo de partir para a Macedónia, ordenou-lhe que se pusesse com  todo o vigor à doutrina errônea que alguns procuravam espalhar, que regulasse as orações públicas e vigiasse pelo procedimento de todos os fiéis. A ambos custou muito separarem-se e somente se resolveram, por compreenderem, que tinham de preferir os interesses da Igreja de Jesus às complacências particulares.
Não pôde São PAULO estar muito tempo sem escrever ao seu amado discípulo. Na carta que lhe mandou, conhece-se a ternura paternal que sempre conservava para com TIMÓTEO. Nela acentua as principais obrigações do bispo e as qualidades que devem ter aqueles que houverem de ser escolhidos para o ministério sagrado. Exorta-o a reprimir os falsos doutores que, sob hipócritas aparências e com palavras novas e artificiosas, procuram introduzir doutrinas dissolventes e corromper os costumes. Mostra-lhe os deveres de todos os cristãos em geral, sem distinção de condições ou estados. 
«Quero, dizia, que a todos se torne familiar a oração e que a saibam fazer a Deus em todo o lugar e tempo; que as mulheres vistam honestamente, adornando-se com pudor e modéstia, e não com cabelos encrespados, ou com oiro, ou pérolas ou vestidos custosos; que os ricos não sejam soberbos, nem ponham as suas esperanças nas riquezas vãs e perecedoiras, mas sim na bondade de Deus, que nos dá os bens em abundância; que sejam ricos em boas obras, com suas esmolas e liberalidades». 
Finalmente exorta o seu discípulo a que seja ele mesmo exemplo dos demais fiéis, servindo-lhes de modelo com regularidade da vida e a pureza de costumes. Todavia aconselha-se a que modere as suas excessivas penitências e ordena-lhe que beba um pouco de vinho por causa da sua grande fraqueza de estômago e dos achaques de que padecia.
Voltando do Oriente, o Apóstolo passou por Éfeso para ver o seu querido discipulo: e quando chegou a Roma, escreveu-lhe uma segunda epístola: 
«Não te envergonhes, dizia.-lhe, de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim que estou em prisões pelo seu amor.». 
Anima-o depois a que esteja firme nas contradições e perseguições dos falsos doutores e dos falsos irmãos. 
«Conserva, lhe diz, com cuidado o depósito da fé, e da sã doutrina que aprendeste e mim. Prega, repreende, roga, admoesta com toda a paciência. Cumpre com diligência o teu ministério e não te desalentem as contradições. Virá tempo em que o prurido de ouvir novidades fará que busque cada um mestres que lhe falem ao seu paladar e desejos. Haverá homens, cheios de amor próprio e de vícios que, com aparência de piedade ou com exterioridades de virtude, serão inimigos da religião. Deste número são os que se insinuam nas casas para dogmatizar e introduzir o erro, valendo-se de mulheres carregadas de pecados e arrastadas de diversas paixões, para dar crédito à sua perversa doutrina».
TIMÓTEO não foi somente discipulo de São PAULO, mas em certo modo se pode dizer que o foi também de São JOÃO, porque, tendo-se retirado para Éfeso o Discípulo Amado, que dali governava todas as Igrejas da Ásia, não o amou menos que São PAULO e distinguiu-o dando-lhe uma espécie de inspecção geral das Igrejas Asiáticas.
Supõe-se que São TIMÓTEO foi aquele anjo da Igreja de Éfeso, de quem o mesmo Evangelista fala no seu Apocalipse, louvando-o muito pelo horror com que olhava os hereges, pelo zelo com quem trabalha na vinha do Senhor, e pelo muito que havia padecido em promover a glória de Deus. Exorta-o depois a renovar o seu fervor, como São PAULO o tinha exortado na sua carta e que fizesse reviver a graça que tinha recebido pela imposição das mãos, quando foi ordenado.
Depois do desterro de São JOÃO pouco tempo esteve o Santo Bispo na cadeira episcopal de Éfeso, porque bem cedo se lhe ofereceu ocasião de mostrar o seu zelo, reprimindo as dissoluções brutais que os pagãos cometiam numa das festas chamada Catagógia.
Por este motivo, segundo uma tradição muito antiga, foi preso, arrastado pelas ruas da cidade e por último apedrejado e espancado. Os seus discípulos retiraram-no semimorto e, conduzido a um monte próximo, aí consumou o seu martírio na perseguição de Domiciano ou Nerva. Como fiel depositário dos tesouros que lhe confiara São PAULO, cumpriu até à morte  o conselho do mestre: 
«Ó TIMÓTEO, guarda o depósito que te confiei».






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TITO, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



A festa de São TITO entrou no Missal Romano no ano de 1854, no tempo de PIO IX. Sobretudo os Padres Gregos apresentam extraordinárias ponderações sobre a santidade e o zelo deste discipulo predilecto do Apóstolo das Gentes; e os bizantinos dão-lhe mesmo o título de Apóstolo, seguindo São PAULO que lhe chama «Apóstolo das Igrejas e Glória de Cristo». A sua basílica da ilha de Creta remonta pelo menos ao século VI.
Nada sabemos ao certo sobre a sua origem e lugar de nascimento. Uns dão-no como natural de Creta; São JOÃO CRISÓSTOMO como de Corinto; e as Actas de TECLA, no século II, como de Icónio. Outros julgam que nasceu em Antioquia, pois foi lá que se relacionou com São PAULO e se converteu à fé. Uma coisa é certa: que era gentio, não judeu; e é probabílissimo que se tenha convertido devido à pregação de São PAULO, pois este chama-lhe «filho verdadeiro, segundo a fé».
Pelo ano de 48 a 50, subiu São PAULO a Jerusalém para o Concílio e levou TITO; apresentou-o aos Apóstolos e opôs-se energicamente a que fosse circuncidado, como desejavam os cristãos judaizantes.
Na terceira viagem apostólica, TITO substitui SILAS, cristão de Jerusalém, e segue constantemente São PAULO nas suas várias missões e fundações. Os dois detiveram-se longamente em Éfeso, e daqui passou TITO a Corinto com uma incumbência difícil. Devia substituir TIMÓTEO, carácter mais suave e ingénuo, pacificar os ânimos dos fiéis e organizar a colecta para os pobres de Jerusalém. O zelo, a ponderação e a energia conseguiram a finalidade que São PAULO se propusera. A paz voltou à Igreja de Corinto e todos ficaram reconhecidos ao missionário.
São PAULO seguira, com verdadeira inquietação, o desempenho de tal incumbência, pois reconhecia quanto era melindrosa. Não ficou sossegado enquanto não conheceu os felizes resultados e deu o ósculo da paz ao discipulo, na Macedónia. Aqui trocaram impressões e PAULO animou-se a destinar TITO para uma segunda viagem a Corinto, onde anunciasse a sua próxima chegada e completasse a recolha das esmolas que devia levar ele próprio a Jerusalém.
Já não volta São LUCAS a falar de TITO. Sem as pastorais de São PAULO perderíamos completamente os vestígios dele, dum dos operários mais notáveis da Igreja primitiva. 
A carta a TITO, escrita provavelmente da Macedónia depois da viagem à Hispânia, pelo ano de 65, não revela que tenha ficado à frente da Igreja de Creta. São-lhe dadas instruções para que proveja de bons superiores aqueles fiéis e saia depressa a caminho do Epiro, onde PAULO conta invernar na cidade de Nicópolis.
TITO encontrou dificuldades grandes no seu apostolado, sobretudo por parte dos judeus, sempre inimigos da propagação do Evangelho. Teve de seguir as indicações de São PAULO e pôr-se a caminho para o Epiro. O mestre o discipulo encontram-se na Dalmácia, quando foi escrita a segunda carta a TIMÓTEO.
Os factos posteriores relativos a este grande companheiro de São PAULO são-nos desconhecidos. EUSÉBIO, TEODORETO e SANTO ISIDORO dizem-nos que voltou a Creta e continuou evangelizando aquelas gentes até à morte. São JERÓNIMO acrescenta que manteve sempre a castidade virginal.
TITO deve ter sido mais idoso e experimentado que TIMÓTEO, o outro companheiro inseparável de São PAULO. Não sendo judeu, teve mais aceitação entre os cristãos de origem pagã. Filho querido, irmão e precioso colaborador de São PAULO, seguiu sempre pelos caminhos deste, os do Evangelho, os de CRISTO.



MIGUEL COZAL, Beato



Perto de Munique, Baviera, Alemanha, o Beato MIGUEL KOZAL bispo auxiliar de Wloclawek e mártir, que, sob o regime nazi, por assumir a defesa da fé e a liberdade da Igreja, passou com invencível paciência encerrado três anos no campo de concentração de Dachau, até que finalmente aí consumou o martírio. (1943)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



No dia 14 de Junho de 1987Sua Santidade o papa João Paulo II presidiu em Varsóvia ao encerramento do segundo congresso eucarístico. nesse acto elevou às honras dos altares um bispo seu compatriota, que foi sacrificado pelos nazis na última guerra mundial. Trata-se do Servo de Deus, MIGUEL KOZAL, que nasceu em Nowy Folwart (Polónia) a 25 de Setembro de 1893, de família muito piedosa.
Depois da ordenação sacerdotal, dedicou-se intensamente ao trabalho pastoral em diversas paróquias e mais tarde à formação espiritual da juventude, como director duma escola secundária. Deu mostras do mesmo zelo e empenho quando o mudaram para o seminário de Gniezno onde leccionou durante doze anos.
Em 1939 foi designado pela Santa Sé Bispo auxiliar da diocese de Wloclawek. Duas semanas depois da consagração episcopal, deflagrou a guerra mundial e a Polónia foi invadida pelas tropas alemãs. Os chefes nazis, dominados pelo ódio contra a fé católica, fecharam igrejas e colégios, prenderam padres e proibiram todas as publicações religiosas. O novo bispo reagiu, defendendo os direitos da fé. Foi admoestado, perseguido e por fim preso.
No cárcere ofereceu generosamente a Deus a própria vida como holocausto pela libertação dos sacerdotes. Quanto sofreu e quanto rezou nos três anos de prisão, é difícil imaginar. Contudo, ele preocupava-se mais com os sofrimentos dos outros do que com os seus. Foi, por assim dizer, o anjo tutelar dos sacerdotes que conjuntamente c om ele penavam nos calabouços nazis.
Era grande a sua alegria quando lhe era possível distribuir ocultamente a eucaristia aos presos. Dizia-lhes: «Dou-vos o dom mais precioso, Jesus Eucaristico. Deus está connosco. Deus nunca nos abandona».
Bispo MIGUEL KOZAL não foi apenas mártir, mas verdadeiro mestre de mártires. Com o seu exemplo e palavras, na sexta-feira da Paixão de 1942, todos os presos puderam conhecer melhor o mistério da dor, todos sentiram que participavam um pouco nos sofrimentos do Salvador pela salvação dos homens.
Com 50 anos incompletos, faleceu em Dachau, a 26 de Janeiro de 1943, depois de uma injecção letal aplicada por um médico. 
AAS 79 (1987) 1126-29


Teógenes, Santo


Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, na Argélia, São TEÓGENES mártir, sobre o qual Santo Agostinho proferiu um sermão ao povo. (257)



Paula, Santa



Em Belém de Judeia, Santa PAULA viúva, de nobilíssima família senatorial, que renunciou ao mundo, distribuiu aos pobres os seus bens e com a Beata EUSTÓQUIO virgem sua filha se recolheu no presépio do Senhor. (404)



Xenofonte e Maria, João e Arcádio, Santos

Em Jerusalém, os santos XENOFONTE e MARIA e seus filhos JOÃO e ARCÁDIO , que abdicando da sua dignidade senatorial e de amplíssima fortuna, professaram com unânime fervor segundo a tradição, a vida monástica na Cidade Santa. (séc. VI)


Alberico, Santo


Em Cister, na Borgonha, França, Santo ALBERICO abade foi um dos primeiros monges vindos de Molesmes para o novo mosteiro que depois eleito seu abade, o dirigiu com sumo ardor e prudência, ensinando e dando exemplo de perfeita vida monástica, com verdadeiro amor à regra e aos irmãos. (1109)



Agostoinho Erlandsson (Eystein Erlandsson), Santo



Em Trondheim, na Noruega, Santo AGOSTINHO ERLANDSSON (Eynstein Erlandsson) bispo que defendeu contra os soberanos a Igreja que lhe foi confiada e a fortaleceu com admirável diligência. (1188)

Maria de La Dive, Beata



Em Angers, França, a Beata MARIA DE LA DIVE, mártir que, sendo viúva durante a Revolução Francesa foi decapitada na guilhotina por causa da sua fidelidade à igreja. (1794)




Gabriel Maria Allegra, Beato



Em Hong Kong, o Beato GABRIEL MARIA ALLEGRA presbitero da Ordem dos Frades Menores, insigne estudioso e anunciador da Sagrada Escritura, que compôs a versão de toda a Bíblia em língua chinesa. (1976)





... e  ainda...



Arnaldo de Prades, Beato



Per una divina chiamata, il Beato Arnaldo de Prades, dalla attività di barbiere cambiò la sua vita diventando religioso mercedario. Grande annunciatore del vangelo, con le parole e le opere portò molte pecore perdute nel gregge del Signore e liberò dalle mani dei mori 197 schiavi. Fu presente alla morte di San Pietro Nolasco.
L’Ordine lo festeggia il 26 gennaio..



Ausilio de Fréjus, Santo

Sant’Ausilio (Ausile, Auxile o Antiolo) è stato un vescovo martire di Fréjus, vissuto nel V secolo.
Nella lista dei vescovi è stato inserito al quinto posto dopo Asterio, menzionato nel 465 e prima di Vittorino, menzionato nel 506.
Sant’Ausilio è ricordato per la sua austerità nei costumi, che lo faceva paragonare con gli antichi solitari.
In alcuni casi era stato identificato con Antiolo, un religioso entrato nel 420, nel monastero dell’Îles de Lérins, che era stato compagno di San Lupo e san Massimo.
Nei racconti storici si dice che è stato un martire vittima di Enrico, re ariano dei Visigoti, che lo fece uccidere il giorno 26 gennaio 480. Fu sepolto a Callas, su una collina, dove venne costruita una chiesa che gli fu dedicata.
Dopo la sua morte, le sue reliquie sono state conservate a Callas-sur-Var e nel corso degli anni vennero fatte alcuni ricognizioni delle stesse, e precisamente negli anni 1601,1642 e 1802.
A Fréjus la sua festa è celebrata nel giorno 26 gennaio, in alcuni casi la sua festa viene indicata nel giorno 29 febbraio.

Cláudio de San Romano, Beato


Di bell’aspetto e cmportamento esemplare, il Beato Claudio di San Romano, si distinse nell’Ordine della Mercede. Nominato redentore, nell’anno 1320 venne inviato in Marocco, qui riscattò molti prigionieri e per la sua grazia e qualità fu molto onorato dal Re Miramolino.
L’Ordine lo festeggia il 26 gennaio.

Giuseppe Gabriele del Rosario Brochero, Santo



Le spigolosità del suo carattere, tutte quante emerse nel corso del processo di canonizzazione al punto da, se non ostacolarlo, certamente rallentarlo, non gli avevano alienato la simpatia del suo popolo.
Ed è certo, fosse anche solo per la complicità della comune origine argentina, che anche Papa Francesco l’ha sempre stimato molto, anzi c’è da scommettere che quando nella Messa Crismale del 2013 (la prima nella sua nuova veste di “vescovo di Roma”) ha chiesto ai preti di essere pastori con «l’odore delle pecore», pensava sicuramente a lui, al “Cura Brochero”, come ha lasciato trasparire in occasione della beatificazione, quando lo ha definito «pastore che odorava di pecora, che si fece povero tra i poveri, che lottò sempre per stare vicino a Dio e alla gente, che fece e continua a fare tanto bene come carezza di Dio al nostro popolo sofferente».
José Gabriel del Rosario Brochero nasce nel 1840 nei pressi di Córdoba, in Argentina, ed entra in seminario a 16 anni dopo un faticoso discernimento vocazionale: da sempre attratto verso il sacerdozio, ma frenato e intralciato da dubbi e perplessità.
Ordinato prete dieci anni dopo, inizia il suo ministero in prima linea, perché Córdoba è infestata dal colera che miete più di quattromila vittime, la maggioranza delle quali se lo vedono pericolosamente inginocchiare accanto, nell’atto di amministrar loro gli ultimi sacramenti.
All’emergenza subentra l’ordinarietà del ministero che gli si chiede di esercitare a San Alberto, una comunità di diecimila anime sparse su un territorio di oltre quattromila chilometri quadrati, a tre giorni di viaggio a dorso di mulo da Córdoba.
È la stessa distanza (andata e ritorno) che chiede ai suoi parrocchiani di compiere, quando in comitive di 50/70 per volta, li accompagna a Córdoba a compiere gli esercizi spirituali sullo stile di Sant’Ignazio, spesso sfidando bufere di neve. Proposta sconvolgente ed impegnativa, fatta a mandriani, contadini, povera gente perlopiù analfabeta, che da questa esperienza ritorna come rinnovata e con il proposito di cambiare vita.
Crede talmente in questa sua scelta pastorale da prendere la decisione di costruire una nuova casa di esercizi a Villa del Tránsito, per riuscire ad abbattere almeno i tempi del viaggio: un edificio che adesso porta il suo nome e nel quale si calcola che durante i 40 anni del suo ministero attivo siano transitate almeno 40 mila persone.
Parroco per niente adatto a «restare in sacrestia a pettinare pecore» (secondo la colorita espressione di papa Bergoglio), il Padre Brochero sceglie di immedesimarsi in coloro ai quali vuole annunciare il Vangelo, sapendo che solo così può arrivare dritto al cuore di quella gente semplice.
A cominciare dalla cavalcatura, una semplice mula che non doveva essere uno splendore, fino all’abbigliamento, in tutto simile al loro: vestito come un gaucho, con il poncho sulle spalle e la talare che gli sbuca di sotto e un ampio cappello; il libro di preghiere e il messale, tenuti insieme con un nastro rosso, in mano perché non si perdano durante i lunghi viaggi, senza dimenticare tutto l’occorrente per celebrare Messa.
Precursore di tutti i preti di strada, in perenne movimento nelle sue “periferie”, raggiunge gli angoli più remoti della sua parrocchia con la pioggia o con il sole, soprattutto quando di mezzo c’è un moribondo, perché, dice, «altrimenti il diavolo mi ruba un’anima».
Senza perdere di vista il fine soprannaturale per il quale lavora, cerca di venire incontro alle necessità dei suoi parrocchiani «abbandonati da tutti, ma non da Dio», com’è solito dire: per questo, costruisce strade dove non ce ne sono, apre scuole dove lo stato non arriva, ambulatori medici dove medici non hanno mai messo piede, case per ragazze abbandonate, chiese, asili, ricoveri, mense, scuole, e canali di irrigazione, un cimitero, un acquedotto, un ufficio postale e anche l’estensione di una linea ferroviaria.
Anche il suo linguaggio, semplice e diretto, molto colloquiale, diventa il modo per farsi comprendere da gente che non ha alcuna educazione, né conosce altra lingua se non il dialetto. Nelle sue prediche usa paragoni con la vita di tutti i giorni, episodi e aneddoti facili da capire, usando i termini dei contadini e dei pastori, come quando spiega loro che Dio è come i pidocchi perché si attacca ai poveri e non ai ricchi.
Possiamo quindi anche solo immaginare quali e quanti dubbi questo suo stile di parlare e scrivere abbia fatto sorgere nei censori-teologi durante il processo di canonizzazione, fino a giudicarlo troppo basso e addirittura sgrammaticato, dimenticando forse che il prete in questione nel 1869 ha ottenuto a pieni voti, all’Università di Córdoba, il titolo di Maestro in Filosofia, per cui lo stile dimesso che utilizza altro non vuole essere che una strategia di “incarnazione”.
Che, in ogni caso, ottiene l’effetto sperato, a giudicare anche solo dalla fama che circonda il “Cura-gaucho” (cioè il “prete-mandriano”), già in vita ritenuto santo dalla sua gente, al punto che nel 1883, a Córdoba, distribuiscono la sua biografia e dal 1906 il suo nome è citato nei testi scolastici.
Lo pensionano nel 1898, quindi prima dei 60 anni, per motivi di salute, non potendo più reggere ad un ritmo di vita davvero sfibrante cui da parroco non saprebbe rinunciare. Nominato canonico della cattedrale di Córdoba, dimostra subito che questo posto non fa proprio per lui, cosicché quattro anni dopo gli devono affidare di nuovo la parrocchia di Villa del Transito, di cui prende possesso ad agosto 1902: con lo stesso stile e il medesimo ritmo, incurante dei riguardi che dovrebbe avere per la sua salute.
Sembra trascuri anche le più elementari precauzioni quando si tratta di assistere i malati, cui da sempre vanno le sue preferenze e le sue attenzioni. Avviene così che un bel giorno viene contagiato dalla lebbra per colpa del famoso “mate”, che imprudentemente (o generosamente?) ha voluto condividere con alcuni lebbrosi che sta assistendo.
Devastato progressivamente dalla malattia, nel 1908 deve rinunciare alla parrocchia, questa volta definitivamente, e rientrare nel suo paese natale dove una sorella si prende cura di lui. Accecato dalla lebbra e praticamente sordo, inizia così il periodo della sua decadenza fisica, durante il quale sente di ricevere da Dio «il compito di cercare la mia fine e di pregare per gli uomini passati, presenti e quelli che verranno fino alla fine del mondo».
Evidentemente, pur se menomato, ai suoi “vecchi” parrocchiani il “Cura Brochero” va bene anche così, tanto da reclamarlo a Villa del Transito nel 1912, reso ormai un rudere ma ancora capace di riprendere in mano l’unica cosa lasciata in sospeso, cioè l’ampliamento della linea ferroviaria.
La completa cecità non gli impedisce di celebrare Messa, ma deve accontentarsi dell’unica che riesce a ricordare a memoria, cioè la “Messa della Madonna” e la cosa non gli deve dispiacere, visto che si tratta della «mia Immacolata». «Ora ho gli attrezzi pronti per il viaggio», sussurra il 26 gennaio 1914, poco prima che il suo cuore cessi di battere.
Subito i suoi gauchos, ma in fondo l’Argentina tutta, gli tributano grandi onori e ne tramandano il ricordo: per loro, in fondo, non ci sarebbe bisogno di un processo canonico che certifichi una santità di cui sono già convinti e fieri.
Per la Chiesa, invece, ci vuole più tempo, 50 anni per l’esattezza, perché solo nel 1967 si avvia il Processo che registra pause, spinte, frenate, accelerazioni, perplessità; le stesse, cioè, che si verificano nel successivo mezzo secolo, in cui a fare problema è soprattutto lo stile utilizzato dal “Cura Brochero” per incarnare il Vangelo nella sua terra.
Nel 2004, con papa Giovanni Paolo II, viene riconosciuta la sua venerabilità, cioè l’esercizio eroico delle virtù, poi inizia la paziente attesa del “segno dal cielo”, cioè del miracolo che apra la strada alla beatificazione.
È Benedetto XVI, nel 2012, a riconoscere un miracolo verificatosi nel 2000 per intercessione del padre Brochero, di cui pertanto si fissa la beatificazione, che avviene a settembre 2013, naturalmente nella sua parrocchia e, per una eleganza della Provvidenza, durante il pontificato del primo papa argentino.
Poco più di un mese dopo arriva il secondo miracolo, riconosciuto nel 2015, che consentirà a papa Francesco di proclamarlo santo il prossimo 16 ottobre. Sono miracoli, se vogliamo, di basso profilo, in pieno “stile Brochero”, entrambi compiuti in Argentina ed entrambi a favore di bimbi: il primo salvato da uno stato vegetativo in seguito ad un incidente stradale, la seconda strappata a 45 giorni di coma per le violenze subite in famiglia. Sono la firma di Dio sullo stile misericordioso, checché ne pensino gli uomini, con cui don Brochero ha vissuto il suo sacerdozio.

Autore: Gianpiero Pettiti



La famiglia e la vocazione
José Gabriel del Rosario Brochero nacque nei pressi di Santa Rosa de Río Primero (vicino Córdoba, in Argentina) probabilmente il 16 marzo 1840, sebbene sembra che sia stato registrato all’anagrafe un giorno dopo, quando ricevette il Battesimo. I suoi genitori, Ignacio Brochero e Petrona Dávila, avevano già accolto altri tre figli e in totale ne ebbero dieci; due femmine, tra l’altro, entrarono tra le Figlie di Maria Santissima dell’Orto, fondate da sant’Antonio Maria Gianelli.
Un suo amico, il politico Ramón José Cárcano, scrisse di averlo spesso udito raccontare che la sua preoccupazione costante era il sacerdozio, anche se a lungo fu incerto se intraprenderlo o meno. Un giorno, angosciato da quel pensiero, partecipò a una predica dove si prospettava ciò che la vocazione sacerdotale e quella laicale esigevano. Appena finì di ascoltarlo, il dubbio non lo tormentava più: aveva deciso, senza ripensamenti, di diventare prete.

La formazione e il primo incaricoCosì, José Gabriel entrò nel Collegio Seminario «Nuestra Señora de Loreto» il 5 marzo de 1856, a sedici anni. Il 16 luglio 1862 ricevette la tonsura e i quattro Ordini Minori. Venne ordinato suddiacono il 26 maggio 1866 e diacono il 21 de settembre dello stesso anno. Poco prima, il 26 agosto 1866, aveva aderito al Terz’Ordine Domenicano. Infine, il 4 novembre 1866, fu ordinato sacerdote dal vescovo José Vicente Ramírez de Arellano.Destinato come collaboratore pastorale presso la Cattedrale di Córdoba, si prodigò durante l’epidemia di colera che colpì la città nel 1867 e mieté più di quattromila vite. In qualità di Prefetto agli Studi del Seminario Maggiore, ottenne il titolo di Maestro in filosofia presso l’Università di Córdoba il 12 novembre 1869.

Parroco di San AlbertoIl 18 novembre 1869, padre José Gabriel venne incaricato della cura d’anime della parrocchia di San Alberto. Il 24 dicembre partì da Córdoba e, dopo tre giorni di viaggio a dorso di mulo, arrivò a destinazione. Si trattava di una parrocchia di poco più di diecimila anime, sparse su quattromilatrecentotrentasei chilometri quadrati, popolata da gauchos, contadini e briganti, dove le comunicazioni erano quasi impossibilitate dalla mancanza di strade e dalla presenza delle Sierras Grandes.

Vicino alla sua genteL’anno successivo al suo arrivo, prese ad accompagnare uomini e donne a Córdoba per far compiere loro gli Esercizi Spirituali. Le carovane, che superavano a volte le cinquanta persone, erano spesso sorprese da tormente di neve. Dopo quei giorni di ritiro, molti decidevano di cambiar vita.Per non affaticarli ulteriormente, padre José Gabriel pensò di fondare una casa per gli Esercizi più vicina, a Villa del Tránsito (dal 1916, in suo onore, si chiama Villa Cura Brochero), la cui costruzione, supportata dai fedeli, durò dal 1875 al 1877. Ad essa fece seguito, nel 1880, una scuola per le bambine.Si diede da fare anche nelle sedi politiche e civili: fece costruire strade ed esortò le autorità ad aprire uffici postali e scuole. Tutto per i suoi amati parrocchiani, «abbandonati da tutti, ma non da Dio», come era solito ripetere.Prima di queste costruzioni, però, faceva venire la predicazione del Vangelo. Portava con sè il necessario per la Messa, accompagnato dalla sua fedele cavalcatura. Nemmeno il freddo o la pioggia lo facevano desistere dal portare i sacramenti agli ammalati: «Altrimenti il diavolo mi ruba un’anima», spiegava. Alla sua gente rendeva chiara la fede anche con curiosi paragoni: a suo dire, Dio era come i pidocchi perché si attaccava ai poveri e non ai ricchi.

Parroco a Villa del TránsitoLa sua salute, diventata malferma, lo obbligò, dopo trent’anni, a rinunciare al suo incarico. Il 24 aprile 1898 accettò, esclusivamente per motivi di salute, il canonicato della cattedrale di Córdoba, offertogli dal vescovo, e lasciò quindi la parrocchia il 30 maggio. Ma il 25 agosto 1902 venne nuovamente nominato parroco a Villa del Tránsito, compiendo di nuovo la presa di possesso il 3 ottobre, previa rinuncia del canonicato.

La malattia e la morteRiprese le sue visite ai parrocchiani, al punto da rischiare la vita: dopo aver condiviso del “mate”, la tipica bevanda argentina, con alcuni lebbrosi, contrasse il loro morbo. Diventato sordo e praticamente cieco, il 5 febbraio 1908 rinunciò formalmente alla parrocchia; il 30 marzo tornò a Córdoba e andò a vivere, con le sue sorelle, a Santa Rosa de Río Primero, la sua città natale.Non vi restò per molto: sollecitato dai suoi vecchi parrocchiani, tornò a Villa del Tránsito nel 1912, preoccupandosi dell’opera che aveva sospeso, ossia l’installazione di una linea ferroviaria. Infine, il 26 gennaio 1914, rese l’anima a Dio. Le sue ultime parole, pronunciate in dialetto, furono: «Ora ho gli attrezzi pronti per il viaggio» («Ahora tengo ya los aparejos listos pa’l viaje»).

Il processo di beatificazioneLa fama di santità di padre Brochero, perdurata a distanza di anni, portò alla richiesta di aprire il processo di beatificazione. Ottenuto il nulla osta da parte della Santa Sede il 17 marzo 1967, il processo ebbe una fase informativa nell’arcidiocesi di Córdoba (dal 6 novembre 1968) e una rogazionale nella diocesi di Cruz del Eje, territorio dove il Servo di Dio era deceduto (dal 6 gennaio 1970 all’8 dicembre 1972). La solenne conclusione di entrambe si svolse il 5 giugno 1974, mentre il decreto sugli scritti giunse il 3 marzo 1979, dopo aver superato i dubbi di alcuni dei censori teologi: ritenevano, infatti, che il suo stile fosse troppo basso e addirittura sgrammaticato. L’opinione finale fu che tale modalità di scrittura non fosse altro che un ulteriore tentativo di presentare il Vangelo con un linguaggio realmente accessibile.Il 19 aprile 2004 papa Giovanni Paolo II firmò il decreto con cui veniva riconosciuta l’eroicità delle sue virtù. Quando gli fu raccontato chi era, il Pontefice, stando ai vescovi di Cruz del Eje e Santa Fé, commentò: «Allora padre Brochero sarebbe il Curato d’Ars dell’Argentina».

Il miracolo e la beatificazioneNel febbraio 2009 venne avviata a Córdoba un’inchiesta circa un presunto miracolo, avvenuto a un bambino, Nicolas Flores, finito in punto di morte per un incidente stradale subito il 28 settembre 2000; venne dichiarata valida il 7 maggio 2010.Ottenuto il parere favorevole della commissione medica (7 maggio 2010) e di quella teologica (10 maggio 2011), seguita da una riunione dei periti teologici (7 luglio 2011), mancava solo l’ultimo atto. Il 20 dicembre 2012, infine, papa Benedetto XVI ha firmato la dichiarazione con cui il miracolo era ufficialmente riconosciuto, aprendo pertanto la via alla beatificazione. La cerimonia, presieduta dal delegato pontificio, il cardinal Angelo Amato, si è svolta a Villa Cura Brochero il 13 settembre 2013. La memoria liturgica è stata fissata al 16 marzo. I suoi resti mortali sono invece venerati nel santuario della Madonna del Transito, a Villa Cura Brochero.

Il secondo miracolo e la canonizzazioneCome secondo miracolo da esaminare per la canonizzazione è stato preso in considerazione il caso di Camila Brusotti, una bambina originaria della città di San Juan, all’epoca di nove anni. La sera del 30 ottobre 2013 fu portata in ospedale in braccio alla madre, Alejandra Ríos, che affermò che era caduta da cavallo. In realtà riportava lesioni multiple dovute a percosse, delle quali fu accusato inizialmente il suo patrigno Pedro Oris, ma in seguito fu incarcerata e processata anche la mamma. Dopo 45 giorni di coma, durante i quali i nonni materni chiesero l’intercessione del Beato don Brochero, la piccola si riprese.Il 10 settembre 2015 la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi ha dato il proprio parere favorevole, seguito il 3 novembre dello stesso anno da quello della commissione teologica. Ottenuto anche quello dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, il 21 gennaio 2016 papa Francesco, ricevendo in udienza il cardinal Angelo Amato, ha autorizzato la promulgazione del decreto con cui la guarigione di Camila è stata dichiarata miracolosa.
Nel Concistoro del 15 marzo 2016 ha annunciato che la canonizzazione del Beato José Gabriel del Rosario Brochero è stata fissata 


Maro ou Marco de Tréviri, Santo

San Maro (o Marco, Marus) è stato un vescovo di Treviri, vissuto nel V secolo.
Nella cronotassi della diocesi figura al sedicesimo posto, e non al sesto come qualcuno affermava, dopo Enemerio e prima di Volusiano. Il suo nome compare nella serie completa dei vescovi di Treviri è riportata nel testo “Monumenta Germaniae Historica Scriptores” e nel più antico manoscritto del X secolo che di ferma al vescovo Egdberto, morto nel 993.
Della sua vita non sappiamo ben poco.
Nelle “Gesta Treverorum” si afferma che San Maro ricostruì la chiesa cimiteriale a Nord di Treviri che era stata distrutta ai tempi delle emigrazioni germaniche. In quel luogo era stato sepolto San Paolino, sesto vescovo di Treviri, morto nel 358.
Sempre secondo queste “gesta” si presume che san Maro sia morto intorno all’anno 480, e che sia stato sepolto nella chiesa cimiteriale che lui aveva fatto ricostruire. Nell’epitaffio funerario veniva lodato il potere taumaturgico del santo ricordandone una “Vita” manoscritta andata dispersa.
Negli atti dei bollandisti è stata riportata una lista dei miracoli compiuti attraverso l’intercessione di San Maro, che erano stati trascritti da un antico manoscritto del monastero di San Massimino di Treviri.
In tutti i martirologi contemporanei, la sua festa è stata fissata nel giorno 26 gennaio.


Michele de Plagis, Beato



Nel monastero mercedario di Messina, il Beato Michele de Plagis, rifulse mirabilmente per la castità e carità, dando onore all’Ordine e pieno di doni divini, andò in cielo l’anno 1619.
L’Ordine lo festeggia il 25 gennaio.



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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos relativos às biografias dos Santos e beatos acima indicados, são recolhidos (e devem/podem ser consultados através dos livros  

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
 


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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Nº 4 455 - SÉRIE DE 2021 - (Nº 0325) - SANTOS DE CADA DIA - 25 DE JANEIRO DE 2021 - Nº 80 DO DÉCIMO QUARTO ANO

 CAROS AMIGOS:




 Este  é o 
Octagésimo Número 
correspondente 
ao 14º ano de publicação,
desde 7/11/2006

Verificam-se algumas alterações na organização deste Blogue, a começar pela descrição apenas dos nomes dos Santos (e beatos) de cada dia. 
As biografias podem ser consultadas através dos Livros indicados ou através das etiquetas do Blogue refentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores


As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão 
Desejo e espero que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem




~

Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº   4   4   5   5

SÉRIE DE 2021 - (Nº  0 2 5)

25  DE  JANEIRO  DE  2021


SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   0 8 0)


1 4º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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CONVERSÃO DE SÃO PAULO





Festa da Conversão de SÃO PAULO, Apóstolo dos Gentios, ao qual, quando ia para Damasco, ainda respirando ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, o próprio JESUS glorioso Se apresentou no caminho e o escolheu, para que, cheio do Espírito Santo, anunciasse o Evangelho da Salvação aos Gentios, padecendo muitas tribulações pelo nome de Cristo (67)





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Foram tão grandes os benefícios que a Igreja recebeu da poderosa mão de Deus pelo ministério de São PAULO que, em sinal de agradecimento, quis celebrar particularmente a memória da Conversão do glorioso Apóstolo.
Estabeleceu, pois, a Igreja uma festa para dar graças a Deus pela Conversão deste Apóstolo, pela sua divina vocação e pela sua missão especial de pregar o Evangelho aos Gentios. Estes três favores que JESUS CRISTO fez a São PAULO no momento da sua Conversão, constituem o objecto principal desta festividade.
Com efeito, se entre o povo judaico era celebrado solenemente o dia aniversário das grandes vitórias que tinham sido muito vantajosas para o Estado, que vitória houve já, que fosse tão frutuosa para a Igreja e lhe sujeitasse tantos povos, como a que JESUS CRISTO alcançou do mais furioso perseguidor dos fiéis, e pela qual do seu maior inimigo fez o mais valoroso defensor da sua Lei, um vaso de eleição, o Doutor das Gentes, e finalmente um  dos seus maiores Apóstolos?
SAULO, que depois tomou o nome de PAULO, era judeu de nação, da tribo de BENJAMIM, e tinha nascido em Tarso, capital da Cilícia. Seu pai professava a seita farisaica, isto é, pertencia ao número daqueles judeus  que faziam profissão de ser os mais exactos observantes da lei e de seguir a moral mais rígida e mais severa.
Pelo nascimento ele era cidadão romano, por ser um dos privilégios da cidade de Tarso, que era Município de Roma, título mais nobre do que o de Colónia, em atenção a que nas guerras civis se tinha declarado sempre por Júlio César e depois por Augusto, até tomar o nome de Juliópolis.
Os primeiros anos de infância passou-os em Tarso, estudando as ciências gregas, que aí eram ensinadas do mesmo modo que em Alexandria e em Atenas.
Como SAULO fosse dotado de muito engenho e amor ao estudo, seus pais enviaram-no para Jerusalém, onde aprendeu na escola de Gamaliel, célebre doutor da Lei, que o instruiu com esmero em tudo quanto pertencia à religião, costumes e cerimónias dos judeus.
Não foram infrutuosos os seus estudos; tornaram-no dentro de pouco tempo zelozíssimo na observância da lei, de procedimento irrepreensível e um dos mais ardentes e obstinados defensores da seita dos fariseus.
Zelo tão intenso pelas cerimónias de seus pais não podia deixar de fazer dele um irreconciliável inimigo da religião cristã, e como tal se declarou logo. Supõe-se que foi SAULO um dos judeus da Cilícia que se levantaram contra Santo ESTÊVÃO e disputaram contra ele. Pelo menos é indubitável que foi dos que com mais ardor clamaram pela sua morte, e que desejou ter o gosto de guardar as capas dos que o apedrejavam, como diz Santo AGOSTINHO, para o fazer pelas mãos de todos.
O sangue deste primeiro Mártir acendeu ainda mais a raiva e irritou a cólera dos judeus. Por isso trataram, de excitar uma horrível perseguição contra a Igreja de Jerusalém. Nesta guerra assinalou-se SAULO. Animava-o um zelo que parecia furor. Vendo-se aplaudido e autorizado pelos da sua nação, nada era  capaz de o deter. Entrava pelas casas, arrancava delas todos os que suspeitasse serem cristãos,. metia-os nos cárceres e carregava-os de cadeias.
A sua raiva contra os fiéis crescia à medida dos resultados. Obteve facilmente do sumo sacerdote Caifás poderes discricionários para fazer exacta pesquisa de todos os cristãos, com faculdade de os castigar. Entrava em todas as sinagogas, mandava-os açoitar cruelmente e quantos criam em JESUS CRISTO e punha em execução todos os meios possíveis para os obrigar a blasfemar do seu Santo Nome.
Era olhado como furioso perseguidor dos cristãos, como inimigo jurado de JESUS CRISTO e açoite dos seus fiéis servos. Só o nome de SAULO aterrava.! Dir-se-ia que os limites da Judeia, da Galileia e de toda a Palestina, eram muito estreitos para conter o zelo, ou antes a fúria, deste perseguidor desesperado. Todo ele era ameaças, todo sangue e morte, quando ouvia o nome de cristão.
Chegando ao seu conhecimento que em Damasco, célebre cidade da outra parte do monte Líbano, dia a dia aumentava o número dos discípulos do Salvador, pediu ao príncipe dos sacerdotes cartas para aquelas sinagogas, autorizando-o a prender todos os cristãos que encontrasse e a conduzi-los para Jerusalém, onde os podia mandar punir mais livremente.

Achava-se já a duas ou três léguas daquela cidade, quando, em pleno meio-dia, viu baixar do céu uma luz mais resplandecente que o próprio sol, a qual o cercou. Caindo em terra, SAULO ouviu uma voz que lhe dizia em hebraico: 

«SAULO, SAULO, PORQUE ME PERSEGUES?» 

Então SAULO, mais atónito ainda, perguntou: «Quem sois, Senhor?» 

E a mesma voz respondeu: 
«EU SOU JESUS, A QUEM TU PERSEGUES: DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA O AGUILHÃO». 

SAULO, tremendo e espavorido, replicou: «Senhor, que quereis que eu faça?» 

E o Senhor respondeu-lhe: 

«LEVANTA-TE, ENTRA NA CIDADE, E AÍ SE TE DIRÁ O QUE CONVÉM FAZER

Enquanto isto se passava, os que iam em companhia de SAULO estavam espantados. Ouviam sim a voz, mas sem ver ninguém. Levantou-se então SAULO e, tendo os olhos abertos, nada enxergava. desta maneira , guiando-o pela mão, introduziram-no em Damasco. Esteve aí três dias cego, sem comer nem beber.
Vivia naquele tempo em Damasco um discípulo de Cristo, chamado ANANIAS, homem de grande piedade e a quem todos, mesmo os judeus, veneravam. Apareceu-lhe o Senhor em visão e disse-lhe: 
«Levanta-te, e vai à rua que se chama Direita, e procura em casa de Judas a um chamado SAULO DE TARSO, porque ele está ali orando». 
ANANIAS, espantado ao ouvir o nome de SAULO, respondeu: 
«Senhor; tenho ouvido a muitos, a respeito deste homem, quantos males tem feito aos vossos Santos em Jerusalém. Aqui mesmo tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender todos aqueles que invocam o Vosso nome».

«Vai, replicou o Senhor, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel. Além de que eu lhe mostrarei quanto é necessário que ele padeça pelo meu nome».

Obedeceu ANANIAS à voz de DEUS e, procurando SAULO no lugar indicado, pôs as mãos sobre ele, dizendo: 
«SAULO, Irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que recebas a vista e sejas cheio do Espírito Santo».
Imediatamente caíram dos olhos de SAULO umas como escamas e logo começou a ver com toda a claridade. levantou-se cheio de alegria e dos mais vivos sentimentos de gratidão e de amor. ANANIAS declarou-lhe então o que o Senhor lhe tinha dado a entender com respeito à sua vocação, e baptizou-o.
Tendo ambos dado graças a Deus. SAULO tomou alimento e ficou confortado. Esteve depois alguns dias com os discípulos que havia em Damasco.
Crê-se que a esse tempo contava cerca de 36 anos de idade. Antes de sair de Damasco, pregou na sinagoga que Jesus, a quem ele havia perseguido, era o verdadeiro MessiasFilho eterno do Deus vivo. É fácil imaginar a admiração com que o ouviram aqueles que, poucos dias antes, o tinham visto perseguir tão raivosamente a religião cristã e sabiam que SAULO viera a Damasco para aprisionar todos os que a professavam.
Há muitos séculos já que se fixou a festa da CONVERSÃO DE SÃO PAULO no dia 25 de Janeiro. Tem por origem uma trasladação do corpo do Santo.







Projecto e Marinho, Santos



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



São PROJECTO, bispo de Clermont, França, excomungou o conde Heitor por causa dum rapto por ele cometido. Para desconsiderar o Prelado, Heitor correu a levar ao rei Childerico II tremendas calúnias. O Soberano chamou as partes em litígio, descobriu a verdade, e veio a ser cortada cabeça ao raptor. Mas quando PROJECTO, com um clérigo chamado MARINHO, voltava para a sua cidade episcopal, encontrou numa aldeia um grupo de espadachins que a família do decapitado enviara ao seu encontro. estes mataram MARINHO, julgando matar o Bispo, e depois afastavam-se, quando PROJECTO os chamou, mostrando-lhes o erro; e eles liquidaram-no também!



Maria Gabriela Sagheddu, Beata



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


«Madre Superiora, dê-me licença de oferecer a minha vida pela união de todos os cristãos» - suplica a jovem religiosa Irmã MARIA GABRIELA.
Como a Superiora não responde, insiste humildemente: «Madre, dê-me licença! Eu não presto para nada. A minha vida não tem qualquer valor».
«Não lhe digo que sim nem que não» - responde a Superiora. «Só lhe digo que pense bem diante de Deus».
Passados dias, depois de muito ter reflectido e rezado, declara a Irmã: «Parece-me que Nosso Senhor quer o meu sacrifício».
A Superiora manda-lhe consultar o confessor, que aprova o seu projecto. E a Irmã MARIA GABRIELA oferece o sacrifício da sua vida pela união de todos os cristãos, o grande desejo de Cristo: "Que todos sejam um, como Tu, Pai, o és para Mim e Eu em Ti" - (Jo 17, 21)
Este facto passa-se no Convento Cisterciense de Grottaferrata (Roma). A Irmã GABRIELA conta 23 anos, pois nasceu na ilha da Sardenha em 1914, filha robusta de lavradores e pastores. Aos 21 anos entrou no convento. Toda a sua paixão é rezar e sacrificar-se pela unidade da Igreja. No mesmo dia em que fez a oferta da sua vida, sentiu uma violenta dor no peito. Depois de 15 meses de contínuo e vivo sofrimento, suportado alegremente pela Igreja, veio a falecer aos 25 anos de idade, no dia 23 de Abril de 1939, exactamente no Domingo do Bom Pastor, quando o Evangelho proclamava "Haverá um só rebanho e um só Pastor" (Jo 10, 16).
Desde então, muitos Protestantes e cristãos separados do Oriente têm visitado o túmulo da Irmã GABRIELA, vindo depois, não poucos deles,  a converter-se à única e verdadeira Igreja de Cristo.
Na cerimónia de beatificação da Irmã GABRIELA, vindo depois, não poucos deles, a converter-se à única e verdadeira igreja de Cristo.
Na cerimónia de beatificação da Irmã GABRIELA, realizada a 25 de Janeiro de 1983, na conclusão do Oitavário de orações pela união dos cristãos, disse o Santo Padre JOÃO PAULO II:
«Sim, ó Senhor, que todos se apressem a ser um só. Juntamente connosco Vo-lo pede a nova Beata que, na chama deste anseio, consumiu, em alegre imolação, a sua juvenil existência».



ANANIAS de Damasco, Santo



Comemoração de Santo ANANIAS discipulo do Senhor, que baptizou PAULO, depois da sua conversão. (67)



ARTEMAS, Santo



Em Pozzuólli, na Campânia, Itália, Santo ARTEMAS mártir. (séc. III)


AGILEU, Santo

Em Cartago, hoje Tunísia, Santo AGILEU mártir, em cujo dia natal Santo AGOSTINHO pregou na sua basílica um sermão ao povo em sua honra. (séc. III)

GREGÓRIO DE NAZIANZO, Santo


Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenizi, Turquia, o dia natal de São GREGÓRIO DE NAZIANZO, bispo, cuja memória foi celebrada em 2 de Janeiro. (389)

BRETANIÃO, Santo



Comemoração de São BRETANIÃO bispo de Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Roménia, que, no tempo do imperador ariano Valente, a quem resistiu com grande fortaleza, foi eminente pela sua admirável santidade e pelo seu zelo na defesa da fé católica. (séc. IV)

PALÉMON, Santo


Em Tabenna, na Tebaida, Egipto, São PALÉMON anacoreta, intensamente consagrado à oração e à contínua penitência, que foi mestre de São PACÓMIO. (séc. IV)

PRESTE e AMARINO, Santos


Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, França, os santos PRESTE bispo e AMARINO homem de Deus ambos mortos às mãos dos notáveis da cidade. (676)



POPÃO, Santo



Em Marchiennes, na Flandres, hoje França, São POPÃO abade de Stabelot e de Malmédy, que difundiu em muitos mosteiros da Lotaríngia a observância de Cluny. (1048)

HENRIQUE SUSO, Beato



Em Ulm, na Suábia, Alemanha, o beato HENRIQUE SUSO, presbitero da Ordem dos Pregadores, que suportou pacientemente inúmeras tribulações e enfermidades, compôs um tratado sobre a sabedoria eterna e pregou assiduamente sobre o suavíssimo nome de Jesus. (1366)

ANTÓNIO MIGLIORÁTI, Beato



Em Amândola, no Piceno, hoje Marcas, Itália, o beato ANTÓNIO MIGLIORÁTI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. (1450)

ARCÂNGELA GIRLÁNI 
(Leonor Girláni), Beata



Em Mântua, na Lombardia, Itália, a Beata ARCÂNGELA GIRLÁNI (Leonor Girláni) virgem da Ordem, das Carmelitas, prioresa do convento de Parma fundadora do cenóbio de Mântua. (1495)

MANUEL DOMINGO Y SOL, Beato



Em Tortosa, Espanha, o Beato MANUEL DOMINGO Y SOL presbitero que instituiu a Sociedade dos Sacerdotes Operários do Coração de Jesus, para fomentar as vocações sacerdotais. (1909)

MARIA ANTÓNIA (Teresa Grillo), Beata



Em Alessandria, no Piemonte, Itália, a beata MARIA ANTÓNIA (Teresa Grillo) religiosa que, ao ficar viúva, se dedicou misericordiosamente às necessidades dos pobres e,. vendendo tudo o que possuía, fundou a Congregação das Irmãzinhas da Divina Providência. (1944)


ANTÓNIO SWIADEK, Beato



No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o Beato ANTÓNIO SWIADEK presbitero e mártir que, em tempo de guerra, por defender a fé perante os sequazes de doutrinas hostis a toda a dignidade humana e crisã, recebeu a coroa imperecível da glória. (1945)

e, ainda


DWIN (DWINWEN), Santa



La santa oggi in questione è principalmente nota con il nome di Dwynwen o la sua abbreviazione in Dwyn, come attesta l’autorevole Biblioteca Sanctorum, ma talvolta è citata come Donwen, Donwenna o Dunwen.
Santa Dwyn visse nel V secolo, figlia di San Brychan di Brecknock (6 aprile), prolifico sovrano gallese che generò ben 24 figli e figlie, tutti venerati come santi ed assai celebri in particolare nel mondo celtico. L’iconografia è solita infatti rappresentarlo intento a tenere in braccio tutti i suoi bambini con l’ausilio di un grande telo. Della numerosa prole si segnalano in particolare il primogenito San Canog (7 ottobre), morto martire, il secondogenito San Cledwyn (1° novembre), che ereditò dunque il trono, e la figlia Santa Gladys, andata in sposa a San Gwynllyw.
Ma torniamo ora a Dwynwen, un’altra figlia dell’augusto genitore. Bella e virtuosa ragazza, si innamorò pazzamente di un principe gallese, Maelon Dafodrill, ma l’idea di matrimonio tramontò. Diverse leggende hanno tentato di trovare una spiegazione a ciò ed una di esse potrebbe essere che Brychan avesse già promesso la figlia in moglie ad un altro principe.
La santa capì però che la sua chiamata era a dedicare a Dio la sua esistenza intraprendendo la vita religiosa. Tentò allora di separarsi da Maelon, ma questi reagì cambiando drasticamente atteggiamento nei suoi confronti e divenendo insopportabile. Vedendo la sua disperazione, Dwynwen si rifugio nel bosco elevando a Dio ferventi preghiere perché la aiutasse e ponesse fine alle sue miserie. Si addormentò ed al suo risveglio le era stata somministrata una bevanda dolce che la privò immediatamente delle attenzioni di Maelon e della tristezza del suo cuore. La medesima bevanda fu data a Maelon, ma su di lui ebbe l’effetto di trasformarlo in una statua di ghiaccio. Dwynwen pregò allora nuovamente perché fossero esaudite tre sue richieste: che Maelon fosse liberato dal ghiaccio, che lei non avesse mai più desiderato sposarsi ed infine che tutti gli innamorati con l’aiuto di Dio riuscissero a trovare la felicità attraverso il compimento del loro amore o fossero piuttosto guariti dalle loro passioni. Una delle massime predilette dalla santa fu: “Nulla conquista i cuori quanto l’allegria”.
Dio esaudì tutti i suoi sogni ed ella non esitò a votare a Lui l’intera sua esistenza. Fondò allora un convento sull’odierna isola di Llanddwyn, proprio di fronte all’isola di Anglesey (Yns Mon). Vi morì nell’anno 460 circa.
Qui una fontana di acqua fresca chiamata Ffynnon Dwynwen, venne considerata una sorgente santa e divenne ben presto meta di pellegrinaggi. Con il tempo la santa fu anche invocata per la guarigione dei malati e degli animali in pericolo, tradizione sopravvissuta sino ai giorni nostri.
Le rovine della cappella di Llanddwyn, una chiesa Tudor del XVI secolo edificata sul sito di un antico priorato, sono ancora visibili odiernamente. Il nome di Santa Dwynwen è inoltre richiamato in quello della città di Porthddwyn ed una chiesa è ancora a lei dedicata nella penisola britannica della Cornovaglia.
Santa Dwyn (Dwynwen) è festeggiata al 25 gennaio.



ELEONORA DE ARAGONA,Beata




Moglie del famoso Giacomo I°, Re e cofondatore con San Pietro Nolasco dell’Ordine Mercedario, la Beata Eleonora d’Aragona, per prima indossò l’abito o lo scapolare della Mercede che portò sempre in pubblico. Fu esemplare per la professione religiosa e colma di meriti morì a Barcellona.
L’Ordine la festeggia il 25 gennaio.



FRANCESCO ZIRANO, Beato



Francesco Zirano nacque a Sassari intorno all’anno 1564, in una famiglia di modesti contadini dalla fede genuina. Erano probabilmente quattro fratelli che purtroppo rimasero presto orfani di padre. Profonda era in casa la devozione verso i protomartiri Gavino, Proto e Gianuario e da Sassari partivano annualmente due pellegrinaggi solenni al santuario di Porto Torres, anche a rischio di improvvisi attacchi di corsari a cui la zona era soggetta. Francesco mantenne sempre forte questa devozione. L'infanzia trascorse normale e in un'epoca in cui l'analfabetismo era la norma, ricevette una certa istruzione dai frati di S. Maria di Betlem. Aveva una grande devozione per la Madonna, maturò la vocazione e a soli quindici anni seguiva le regole del convento. A ventidue anni fu ordinato sacerdote dall’arcivescovo Alfonso de Lorca. Era presente e ne condivideva la gioia il cugino Francesco Serra, figlio di una sorella della madre, che da poco aveva vestito l’abito. Padre Zirano svolse varie mansioni, in chiesa a contatto con i fedeli o in comunità, a servizio dei confratelli, fino a quando, nel 1590, un avvenimento sconvolse la sua vita. Il cugino fu fatto schiavo dai corsari turchi sbarcati in Sardegna e condotto ad Algeri. Per otto anni padre Zirano, mentre svolgeva scrupolosamente i suoi incarichi, di economo, di questuante e di procuratore del convento, soffriva e pregava per l’infelice cugino. Ad un certo punto giunse all’ardita decisione che sarebbe andato a liberarlo. Occorreva reperire il denaro necessario per il riscatto e in Sardegna erano i Mercedari che questuavano per la liberazione degli schiavi. Il 19 marzo 1599 la richiesta di Francesco venne accolta da Clemente VIII che l’autorizzava per un triennio. In essa si legge l’invito a donare con generosità all'umile frate "di circa trentatrè anni, di bassa statura, occhi neri e barba castana". Padre Zirano percorse tutta l’isola per raccogliere le offerte, dando conforto ai familiari di altri schiavi e impegnandosi per la liberazione di alcuni di essi. Nella primavera del 1602, pieno di trepidazione e di speranza, forte nella fede, partì facendo tappa in Spagna dove ebbe dal Re Filippo III per compagno fra Matteo de Aguirre. A sua insaputa però il frate di Maiorca aveva una missione politica da realizzare, nell’ambito della guerra in atto tra Algeri e il re di Cuco che era sostenuto dagli spagnoli. Resosi conto della difficoltà padre Zirano, travestito da mercante, con un interprete, il 18 agosto partì da Cuco e dopo tre giorni di cammino era sotto le mura di Algeri. La situazione era tesa, si intravedevano le navi spagnole presso l'isola di Ibiza e un bando limitava la libertà dei cristiani. Ultima complicazione fu l'arresto di un rinnegato proveniente da Cuco che portava alcune lettere di fra Matteo a padre Zirano e ad altri cristiani. Le lettere erano in realtà la rinuncia a occuparsi del riscatto degli schiavi, ma padre Zirano restò prudentemente lontano dalla città. Se ne tornò a Cuco portando con sé quattro cristiani liberati nei dintorni di Algeri e, impossibilitato ad agire, divenne aiutante di fra Matteo. Intanto in carcere il cugino faceva coraggio ai compagni di sventura e aveva imparato l'arabo, tra fatiche e umiliazioni. Il conflitto divenne quindi più acuto. Il Re di Cuco conseguì una vittoria e ritenne opportuno comunicarlo al Re di Spagna. Padre Zirano fu incaricato di portare la lettera, ma forse con una manovra premeditata, fu tradito e consegnato al nemico. Gli avvenimenti furono riferiti in seguito da uno schiavo spagnolo. Francesco fu spogliato, percosso, incatenato e condotto ad Algeri il 6 gennaio 1603. In carcere trovò altri cristiani. Padre Zirano era stato scambiato per frate Matteo de Aguirre, venne isolato e stabilito un enorme riscatto. Ricevette la visita del cugino Francesco Serra che purtroppo ebbe il compito di comunicargli la condanna a morte. Il servo di Dio chiese solo un confessore, ma ciò non fu possibile. Confidando in Dio diede testimonianza ai compagni di galera di restare forti nella fede. Tra la prima e la seconda visita del cugino si tentò il suo invio a Costantinopoli, capitale dell'Impero turco da cui dipendeva anche Algeri. Era in partenza una nave inglese e i soldati che presidiavano Algeri avrebbero inviato padre Zirano per rassicurare i turchi che la guerra contro il re di Cuco non aveva intaccato la loro signoria. Il tentativo fallì a causa del consistente riscatto richiesto. Il 24 gennaio venne radunato il Consiglio della città per decidere senza interrogatorio la condanna. Il Gran Consiglio aveva capito che stava condannando non l'odiato ambasciatore spagnolo, fra Matteo, ma il sardo padre Zirano. Non mancò la proposta infame dell’abiura, ma Francesco non avrebbe mai rinnegato il Signore. Trascorse la notte precedente l'esecuzione in preghiera. Un banditore proclamò per le vie della città che il condannato aveva "rubato" quattro schiavi ed era "una spia". L’esecuzione venne atrocemente eseguita il 25 gennaio del 1603. Vestito con una tunica e con una catena al collo, attraversò l’affollata strada centrale di Algeri tra urla e insulti. Francesco pregava ad alta voce recitando il canto biblico dei tre fanciulli, come raccontò un testimone. Fu scorticato vivo e la pelle, imbottita di paglia, fu esposta presso una porta della città. I cristiani si appropriarono di alcuni lembi, custodendoli. Alcuni arrivarono in Italia, in Sicilia venne portata una mano e la pelle di un braccio, come ci informa un testo del 1605. Oggi se ne è persa notizia. Il cugino, che trovò poi la libertà e poté riscattare a sua volta alcuni schiavi cristiani, riuscì in seguito a dare al corpo straziato una sepoltura. La fede di padre Zirano suscitò un’ammirazione commossa e la fama del suo martirio è giunta sino ai nostri giorni. 
È stato beatificato il 12 ottobre 2014 a Sassari, con celebrazione presieduta dal Card. Angelo Amato.

PREGHIERA
Santissima Trinità, Padre, Figlio e Spirito Santo, vi ringrazio perché avete concesso al sacerdote religioso Francesco Zirano di rendere buona testimonianza di vita evangelica davanti agli uomini e di operare con zelo fino all’effusione del sangue per il riscatto e il conforto dei cristiani tratti in schiavitù. Degnatevi di glorificare la sua eroica fedeltà al vostro regno di grazia e di carità, perché, onorata in virtù del ministero della Chiesa, essa giovi all’incremento della fede cristiana per la salvezza del mondo. E concedete anche a me, per sua intercessione, di vivere sempre in piena conformità all’adorabile disegno del vostro amore. Gloria.

GUARDATO DI BELFORTE, Beato



Le notizie su questo beato mancano di documentazione, come del resto l’Ordine degli Apostolici, cui il Beato Guardato apparteneva. Non si conoscono il luogo e la data di nascita. E’ probabile che Guardato sia nato a Visso, probabilmente dalla nobile famiglia dei Riguardati, originaria di Norcia, intorno al 1360. Attratto sin da giovinetto dalla vita solitaria e di penitenza, sarebbe stato accolto nel 1375 tra gli Apostolici dallo stesso Vicario Generale dell’Ordine a Recanati. Mandato a Visso, in questa città avrebbe fondato un convento, con una chiesa (l’attuale chiesa della Concezione). La morte sarebbe avvenuta il 25 gennaio 1425 a Belforte del Chienti, mentre Guardato si trovava in viaggio da Visso a Recanati. 
Il documento più antico del Beato Guardato è il ritratto eseguito dal Boccati nel 1468, compreso nel polittico esistente nella chiesa parrocchiale di S. Eustachio di Belforte. 
L’urna del corpo del Beato Guardato è conservata sotto l’altare della Madonna nella chiesa di S. Eustachio. Papa Leone X concesse l’8 gennaio1514 l’indulgenza a coloro che visitassero la cappella del Beato. Il quale d’altra parte venne eletto patrono del paese, come risulta dagli Statuti di Belforte.


MICHELLE DE PLAGIS, Beato



Nel monastero mercedario di Messina, il Beato Michele de Plagis, rifulse mirabilmente per la castità e carità, dando onore all’Ordine e pieno di doni divini, andò in cielo l’anno 1619.
L’Ordine lo festeggia il 25 gennaio


Teresa Grillo Michel, Beata




Teresa Grillo nacque a Spinetta Marengo, in provincia di Alessandria, il 25 settembre 1855. Quinta e ultima figlia di Giuseppe, primario dell'Ospedale Civile di Alessandria, e di Maria Antonietta Parvopassu, discendente da antica e illustre famiglia alessandrina, fu battezzata il giomo seguente nella chiesa parrocchiale di Spinetta, ricevendo anche il nome di Maddalena.
Dotata di un temperamento incline alla carità, alimentato anche da un clima familiare ricco di spirito cristiano, il 1° ottobre 1867 ricevette la cresima nella cattedrale di Alessandria e cinque anni dopo, mentre era in collegio, la prima comunione.
Dopo le scuole elementari, frequentate a Torino, dove la madre si era trasferita per seguire gli studi universitari del figlio Francesco, nel 1867, a seguito della morte del padre, fu collocata come alunna interna nel collegio delle Dame Inglesi a Lodi, dove si diplomò all'età di 18 anni.
Lasciato il collegio, tornò ad Alessandria, dove, sempre sotto la guida materna, iniziò a frequentare le famiglie aristocratiche della città.
Fu proprio in questo ambiente che conobbe il futuro marito, il colto e brillante capitano dei Bersaglieri, Giovanni Michel.
Celebrate le nozze il 2 agosto 1877, con il marito si trasferì prima a Caserta, poi ad Acireale, a Catania, a Portici ed infine a Napoli.
Con la morte del marito, stroncato da un'insolazione durante una sfilata a Napoli, il 13 giugno 1891, Teresa sprofondò in una cupa angoscia che rasentò la disperazione.
La ripresa quasi improvvisa, dovuta anche alla lettura della vita di San Giuseppe Cottolengo e all'aiuto del cugino sacerdote, Mons. Prelli, sfociò nella scelta di abbracciare la causa dei poveri e dei bisognosi.
Teresa cominciò così a spalancare le porte del proprio palazzo ai fanciulli poveri e alle persone abbandonate e bisognose.
Alla fine del 1893, visto che “i poveri aumentano a più non posso e si vorrebbe poter allargare le braccia per accoglierne tanti sotto le ali della Divina Provvidenza”, vendette palazzo Michel e acquistò un vecchio edificio di via Faà di Bruno. Qui diede inizio ai lavori di ristrutturazione e ampliamento, costruendo un piano superiore e comprando alcune casupole vicine. Sorse, così, il “Piccolo Ricovero della Divina Provvidenza”.
L'opera avviata da Teresa non fu certo priva di avversità che le vennero non solo dalle autorità ma soprattutto dagli amici e familiari. Proprio nell'incomprensione fu evidente la solidarietà e l'affetto dei poveri, delle persone generose e delle collaboratrici. Dietro sollecitazione dell'Autorità Ecclesiastica, l'8 gennaio 1899, vestendo l'abito religioso nella cappellina del Piccolo Ricovero, Teresa Grillo, con otto tra le sue collaboratrici, diede vita alla Congregazione delle Piccole Suore della Divina Provvidenza.
Nei restanti 45 anni, la sua prioritaria preoccupazione fu quella di diffondere e consolidare l'Istituto. Subito dopo la fondazione, infatti, l'Opera cominciò ad avere case in diversi luoghi del Piemonte, sviluppandosi presto anche nelle regioni del Veneto, della Lombardia, della Liguria, delle Puglie e della Lucania. Dal 13 giugno 1900 l'Istituto si estese in Brasile e dal 1927, dietro sollecitazione del Santo Don Luigi Orione, fondò case anche in Argentina.
Senza risparmiarsi, Teresa animava e incoraggiava le consorelle con la sua sollecita e carismatica presenza nelle comunità. Per ben sei volte attraversò l'oceano per raggiungere l'America Latina, dove dietro sua sollecitazione fiorirono numerose fondazioni con asili, orfanotrofi, scuole, ospedali e ricoveri per anziane. Il sesto viaggio lo fece nel 1928, all'età di 73 anni. L'8 giugno 1942, la Santa Sede concedeva l'Approvazione Apostolica alla Congregazione delle Piccole Suore della Divina Provvidenza. La Beata Teresa Grillo si spense ad Alessandria il 25 gennaio 1944 all'età di 88 anni. Il suo lstituto contava 25 case in Italia, 19 in Brasile e 7 in Argentina. Con il Processo Informativo, nel 1953 fu avviata la Causa di Canonizzazione. Il 6 luglio 1985 il Santo Padre Giovanni Paolo II, dichiarandola Venerabile, ne ha decretato l'eroicità delle virtù.
Lo spirito della Beata Teresa Grillo verso gli indigenti permane particolarmente nell'opera delle sue consorelle, a cui soleva ripetere: “Continuerò ad invocarvi l'abbondanza dello Spirito che deve distinguere la Piccola Suora della Divina Provvidenza: spirito di confidenza veramente eroica in questa mirabile emanazione della Divina Bontà, poiché noi dobbiamo essere totalmente e in ogni ora alla mercé del Suo provvido aiuto”. 
Sua Santità Giovanni Paolo II, in occasione dell'ostensione della Sindone, l'ha beatificata a Torino il 24 maggio 1998.
La sua memoria è posta dal Martyrologium Romanum al 25 gennaio, mentre la sua Congregazione e la Diocesi di Alessandria la ricord
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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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miscelania 008

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Os textos relativos às biografias dos Santos e beatos acima indicados, são recolhidos (e devem/podem ser consultados através dos livros  

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
 


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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...