Caros Amigos
Iniciou-se um Novo Ano que é o
2022
da Era de Cristo
Este blogue nascido em 7 de Novembro de 2006 vai continuar a ser publicado, diariamente, enquanto Deus permitir que eu mantenha a minha Saúde e as minhas faculdades mentais.
Procurarei na medida do possível, melhorar cada vez mais os textos das biografias dos Santos e Beatos e Festividades que forem acontecendo ao longo do ano.
Este é portanto o
Décimo Quinto Número
da Nova Série de 2022
e o Nº 070
do 15º ano
Todas as biografias que não estejam completas, podem ser consultadas através dos
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga; MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 8 0 9
15 DE JANEIRO DE 2022
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 0 7 0)
1 5º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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AMARO ou MAURO, Santo
Religioso (584)
Em Glanfeiul, junto ao Loire, território de Angers na Gália hoje França, Santo AMARO ou MAURO, abade. séc. VI)
PAULO EREMITA, Santo
Confessor (342)
São PAULO pai dos eremitas, teve São JERÓNIMO por biógrafo. Nasceu no interior da Tebaida, no século III. Instruiu-se nas línguas grega e egípcia, e quanto mais adiantava nas ciências humanas, tanto mais o Espirito Santo o iluminava nos conhecimentos divinos.
Desde a idade dos 14 anos, todo o seu estudo se limitou à doutrina de Jesus Cristo. Aos 15 ficou órfão de pai e mãe; e como tinha tido só uma irmã, já casada, o santo mancebo viu-se herdeiro de muitos bens.
Os horríveis estragos que a perseguição de Décio fazia no Egipto e na Tebaida obrigaram muitos cristãos a refugiar-se nos desertos. Retirou-se PAULO para uma casa de campo muito afastada.
Teve nessa altura notícia de que o cunhado maquinava denunciá-lo aos tiranos, movido pela cobiça de se apoderar dos seus bens. Resolveu PAULO abandonar tudo, e retirou-se para umas montanhas incultas e muito longínquas. Tinha então 22 anos.
O seu primeiro propósito era dar tempo a que a tormenta passasse; a Providência dispôs todavia de modo diferente. Aquele Senhor infundiu-lhe tão ardente desejo de se sepultar naquela solidão, que desde logo formou a heroica resolução de passar nela todos os dias da sua vida. Começou a penetrar pouco a pouco por esse vasto deserto, vencendo o terror e o natural sobressalto que ao princípio lhe infundia a vista de toda a espécie de animais ferozes. No sopé duma montanha deparou com uma caverna, cujo ingresso estava cerrado com uma pedra. Afastando-a, achou uma espécie de salão a que serviam de tecto os ramos entrelaçados duma velha palmeira. Aos pés da árvore nascia uma bela fonte de água cristalina.
Desde aquele momento nunca mais teve outra ocupação, além de contemplar as belezas divinas e as verdades eternas, gastando na oração dias e noites. Não se inquietou nem com o alimento nem com o vestido; a palmeira da gruta, com as suas grandes folhas e com tâmaras, forneceu-lhe uma coisa e outra. Dali e diante, dispôs Deus que um corvo lhe trouxesse cada dia meio pão, como ao santo profeta ELIAS. Este milagre durou até ao dia da sua morte.
Tinha já o Santo Eremita 113 anos, 90 dos quais passados naquele género de vida, quando o Senhor permitiu que Santo ANTÃO - que nesse tempo contava 90 anos, e há muito vivia noutro deserto - fosse possuído do desejo de saber se por aquelas paragens haveria outro solitário a professar uma vida como a sua. Na noite seguinte assaltou-o um sonho, em que o Senhor lhe deu a conhecer que efectivamente havia naquelas solidões um eremita mais antigo e mais santo.
Logo que se fez dia, ANTÃO pôs-se a caminho, sem que o embaraçasse o peso dos anos e, entregando a sua direcção à Providência, foi andando, andando, sem mesmo saber o rumo que levava. Ao terceiro dia avistou uma caverna; pouco depois entrou nela, apesar da escuridão e, lançando a vista para todos os lados, enxergou uma luz a pouca distância. O ruído que fazia andando sobre o cascalho advertiu PAULO, que veio logo fechar a porta. Correu o santo ancião e foi postar-se junto ao umbral da porta, conjurando o servo de Deus a que lha abrisse:
«Bem sabes, dizia, quem eu sou, e não ignoras o motivo principal da minha viagem; sei que não sou digno de te ver, apesar disso estou resolvido a não me apartar daqui sem te ter visto. Morrerei à tua porta, e terás ao menos o trabalho de me sepultar»
PAULO, voltando-se para ANTÃO, disse-lhe:
«Vês este que vens procurando com tanto trabalho?
Não é mais do que um corpo consumido pela velhice, e que em breve se converterá em pó. Ora diz-me:
Que é que se passa no mundo?
Fabricam-se ainda casas novas e sumptuosos palácios nas antigas cidades?
Quem é que impera na terra?
Há ainda homens insensatos e cegos que adorem os demónios e vivam nas trevas da idolatria?»
ANTÃO respondeu a todas estas perguntas. Continuando os dois em amenos colóquios, viram chegar o corvo com um pão no bico, e voando suavemente foi pô-lo entre os dois. São PAULO disse:
«Há sessenta anos que este corvo me traz meio pão cada dia, porém hoje Nosso Senhor Jesus Cristo quis, por teu respeito, dobrar a ração».
Ambos deram graças a Deus, e depois de orar sentaram-se a comer, junto da fonte. Ao outro dia, PAULO disse a ANTÃO que sentia aproximar-se a morte e que Deus o tinha enviado ali para que desse sepultura ao seu corpo. Ao ouvir estas palavras, Santo ANTÃO pediu a PAULO que ao menos rogasse a Deus a graça de morrer com ele.
«Não deves antepor a tua conveniência à glória de Deus, respondeu PAULO; os teus discípulos ainda têm necessidade dos teus exemplos. Agora quero pedir-te uma graça e é que procures e me tragas o manto que te deixou o Bispo ATANÁSIO; desejo que sirva de mortalha ao meu corpo».
Diz São JERÓNIMO que isto foi apenas um caridoso pretexto para poupar ANTÃO à dor de o ver expirar; ou então o querer significar-lhe deste modo que desejava morrer na fé e comunhão de Santo ATANÁSIO.
ANTÃO não ousou replicar-lhe: beijando-lhe a mão, pôs-se a caminho e chegou desalentado ao mosteiro. Perguntaram-lhe dois dos seus discípulos onde estivera tanto tempo, ao que respondeu:
«Pobre de mim, que sou indigno do nome de solitário! Vi ELIAS, vi JOÃO no deserto, e vi PAULO no Paraíso».
E sem acrescentar mais nada, pegou no manto de ATANÁSIO e voltou para a gruta de PAULO, caminhando a toda a pressa. Na manhã do dia seguinte, viu subir ao céu a alma de PAULO toda resplandecente no meio dos Anjos, dos Apóstolos e dos Profetas. Comoveu-o muito esta visão e, banhado em lágrimas, com o rosto por terra, começou a bradar:
«Amado pai, porque me deixaste assim? Porque havia de te conhecer tão tarde, para tão depressa te perder?»
Depois levantou-se, animado de novo alento, e continuou o caminho.
Tendo entrado na gruta, encontrou o corpo de PAULO, com os joelhos dobrados e as mãos postas. Estava morto. Cobriu o santo corpo com o manto, trouxe-o para fora da cova e começou a cantar os hinos e os salmos, segundo o costume da Igreja.
ANTÃO enterrou o santo corpo, ficando com a túnica de PAULO, tecida com as folhas da palmeira.
O Imperador mandou transportar as preciosas relíquias do bem-aventurado Eremita para Constantinopla, sendo depois trasladadas para Veneza e colocou-as com grande solenidade na igreja de São Lourenço.
SÃO PAULO morreu no ano de 342.
REMÍGIO, Santo
Bispo (530)
Gaulês de origem, São REMÍGIO foi bispo de Reims durante uns 70 anos, escreve GREGÓRIO DE TOURS. Baptizou Clóvis, rei dos Francos em 496. Era, diz SIDÓNIO APOLINAR, seu conhecido, "homem de alta virtude e eloquentíssimo".
MACÁRIO, o Antigo, Santo
Confessor (390)
Morreu num deserto do Egipto por volta de 390, depois de lá ter vivido como anacoreta durante cerca de 60 anos. Tal era o seu renome de santidade, que várias obras espirituais lhe foram atribuídas sem lhe pertencerem, e algumas das suas máximas constituíram provérbios.
ARNALDO JANSSEN (S.V.D.), Beato
Fundador (1837-1909)
"A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários para a Sua messe» (Mt 9, 37-38). Impelido por estas palavras e pela exclamação do Senhor na cruz: «Tenho sede», o coração de ARNALDO JANSSEN ardia em ânsias de converter todos os infiéis. Acompanhemo-lo passo a passo. Veio ao mundo em Goch, na Alemanha, a 5 de Novembro de 1837. Seus progenitores, Geraldo Janssen e Catarina Wellesen, eram excelentes cristãos. O pai, que trabalhava no campo e mantinha um pequeno negócio, enquanto se deslocava na carreta costumava rezar o terço. A mãe era conhecida pelo expressivo epíteto de Mãe Orante.
Tiveram 11 filhos que educaram santamente. ARNALDO foi o segundo e recebeu no baptismo no dia imediato ao seu nascimento. Desde pequeno ouvia com ávida atenção o progenitor ler Os Anais da Obra da Propagação da Fé. Daqui arranca certamente o seu desejo de se consagrar às Missões.
Fez a Primeira Comunhão aos 12 anos e bem depressa sentiu desejos de ser padre. estudou no Colégio Agostiniano de Gaedonck. Aos 18 anos foi para Munster cursar Filosofia e Matemática. Embora não fosse dotado de inteligência brilhante, com afinco e perseverança logrou ser aprovado.
(...)
SECUNDINA de Anâgni, Santa
Em Anágni, no Lácio - Itália, Santa SECUNDINA virgem e mártir. (data incerta)
JOÃO CALIBITA, Santo
Em Constantinopla hoje Istambul, na Turquia São JOÃO CALIBITA que segundo a tradição, durante algum tempo viveu num lugar afastado da sua casa paterna, depois numa «kalyba» isto é, numa cabana, totalmente entregue à contemplação e oculto aos seus próprios pais, que depois da sua morte só o reconheceram pelo códice dourado do Evangelho que tinham dado ao filho. (séc. V)
IDA de Cluain Credal, Santa
No mosteiro de Cluain Credal, na irlanda, Santa IDA virgem fundadora deste mosteiro. (570)
PROBO de Riéti, Santo
Em Riéti, na Sabina - Itália, a comemoração de São PROBO bispo de quem fez o elogio o papa São GREGÓRIO MAGNO. (570)
TARCÍSIA de Rodez, Santa
No território de Rodez, Gália hoje França, Santa TARCISIA virgem e mártir. (séc. VI)
ABLEBERTO ou EMEBERTO, Santo
Em Ham, npo Brabante hoje Holanda, Santo ABLEBERTO ou EMEBERTO bispo de Cambrai. (645)
MALARDO de Chartres, Santo
Em Chartres na Nêustria hoje França, São MALARDO bispo. (650)
ROMEU de Val-di-Non, Santo
Em Val-di-Non no Trentino - Itália, São ROMEU anacoreta que doando os seus bens à Igreja, levou vida de penitência num ermo que ainda hoje tem o sue nome. (séc. VIII)
BONITO de Lião, Santo
Em Lião na Gália hoje França, o passamento de São BONITO bispo de Auvergne que sendo governador de Marselha foi chamado ao episcopado para ocupar o lugar de seu irmão Santo AVITO; dez anos depois renunciou a essa função, retirou-se para o cenóbio de Manlieu e, ao regressar duma peregrinação a Roma, morreu em Liao. (710)
ARSÉNIO de Armo, Santo
Em Armo, Réggio Calábria - Itália, santo ARSÉNIO eremita eminente pela sua oração e austeridade. 904)
PEDRO DE CASTELNAU, Santo
Em Saint-Giles-les-Boucheries na Provença, França, o Beato PEDRO DE CASTELNAU presbítero e mártir que tendo entrado no mosteiro cisterciense de Frontfroide, foi enviado pelo papa INOCÊNCIO III como missionário apostólico para restabelecer a pqaz e fortalecer a fé na Provença>; morreu à mão dos hereges trespassado por uma lança. (1208)
TIAGO o Caritativo, Beato
Em Città dela Pieve na Úmbria - Itália, o beato TIAGO chamado o Caritativo que, sendo jurisconsulto, se tornou advogado dos pobres e dos oprimidos. (1304)
ÂNGELO de Gualdo Tadino, Beato
No territorio de Gualdo Tadino na Úmbria, Itália, o beato ÂNGELO eremita. (1325)
FRANCISCO FERNANDEZ CAPILLAS, Santo
Em Fu'an - Fujian - China, São FRANCISCO FERNANDEZ DE CAPILLAS presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir que, depois de levar o nome de Cristo às Ilhas Filipinas e a Fiujian durante a perseguição dos Tártaros foi encarcerado durante muito tempo e por fim decapitado. (1648)
NICOLAU GROSS, Beato
Em Berlim, Alemanha o beato NICOLAU GROSS pai de família e mártir, que intensamente dedicado à questão social, se opôs por todos os meios ao regime opressor da dignidade humana e hostil à religião e, por não querer actuar contra os mandamentos de Deus, foi encarcerado e enforcado, tornando-se participante da vitória de Cristo. (1945)
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