quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Nº 5 162 - SÉRIE DE 2023 - (Nº 005) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE JANEIRO DE 2023 - (Nº 0 6 0) DO 16º ANO

  Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual

Este é portanto o 

Quinto Número

da Série de 2023

e o Nº  0  6  0


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  6  2


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  0  5)




 
5  DE JANEIRO DE 2023



SANTOS DE CADA DIA




(Nº  0  6  0)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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SIMEÃO ESTILISTA, Santo
Confessor (392-459)



A Vida de São SIMEÃO ESTILISTA está cheia de factos tão extraordinários e maravilhosos, que deve ser considerada mais como prodígio para admirar, do que como modelo para imitar.
Quis o Senhor mostrar nessa vida o que é capaz de fazer uma alma generosa, quando o anima o seu espírito, e ao mesmo tempo quis confundir o nosso grande desejo de comodidade com uma penitência tão grande e tão autorizada por milagres.
São SIMEÃO chamado ESTILISTA por ter passado a maior parte da sua vida sobre uma alta coluna (stilos, em grego), nasceu em Sisá, confins da Cilícia e da Síria, pelo ano de 392. Passou os primeiros anos a guardar ovelhas.
Achando-se na Igreja, quando tinha apenas treze anos, ouviu ler aquelas palavras do Evangelho: 
"Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus (Mt, 5, 5). 
Perguntando a um santo velho o que elas significavam, este instruiu-o sobre a felicidade daqueles que se entregam a uma vida retirada e penitente, tendo sem cessar diante dos olhos a Jesus Cristo crucificado. O menino SIMEÃO imediatamente se retirou para o deserto próximo, onde passou sete dias inteiros sem comer nem beber, chorando e orando. Depois, foi lançar-se aos pés do abade de um mosteiro vizinho, o qual, movido pelas lágrimas, o recebeu entre os monges.
à todos excedeu em jejuns e todo o género de austeridades, passando semanas inteiras na mais rigorosa abstinência. Cingiu a cintura com uma corda, a qual apertou tão fortemente, que se lhe introduziu nas carnes ao fim de dez dias. Não se pôde arrancar a corda sem grandes e terriveis dores; e a chaga levou dois meses a cicatrizar. Logo que se restabeleceu o abade despediu-o, com receio de que este modo de proceder tão singular prejudicasse a uniformidade na disciplina monástica. Retirou-se SIMEÃO para outro deserto não muito distante. Passado pouco tempo, o abade ordenou a alguns monges que fossem procurar o servo de Deus a fim de que voltasse para o mosteiro. Enontraram-no em oração e foi com dificuldade que os acompanhou, pois temia que no mosteiro lhe não permitissem passar uma vida tão austera e penitente como desejava.
Três anos esteve o santo nessa casa; não podendo, porém, sofrer as atenções com que o tratavam, obteve finalmente licença para se retirar a outra solidão mais oculta. Aqui esteve três anos como que sepultado numa choça arruinada, exposto a todos os rigores do tempo.
Desejoso de imitar mais profundamente o jejum do Salvador do mundo, passou uma quaresma inteira sem comer coisa alguma. Chegado o dia de Páscoa, veio um sacerdote vê-lo, e achando-o quase a expirar, administrou-lhe a Sagrada Comunhão. Este divino alimento restituiu-lhe logo todas as forças. Cheio então de confiança no Senhor, que operara esta maravilha, resolveu passar dali em diante, todas as quaresmas com a mesma prodigiosa abstinência.
Assombrosas como eram estas austeridades, o santo considerava-as muito leves, sempre que punha os olhos em Jesus crucificado. Retirando-se para o cimo duma alta montanha, traçou um pequeno círculo que murou com pedras, e lá permaneceu muito tempo, sem tecto e sem abrigo, exposto a todas as inclemências das estações. E para tirar a si todas as liberdades de transpor aqueles estreitos limites, prendeu aos pés uma cadeia de ferro. Esta singularidade foi desaprovada por MELÉCIO, virtuoso bispo de Antioquia. Foi o bastante para que SIMEÃO imediatamente a cortasse, por reconhecer que a verdadeira virtude não se prendia ao próprio sentir.
Inutilmente procurava o Santo fugir para os montes mais inacessíveis, a fim de viver ignorado. A sua fama espalhou-se tanto, que bem depressa foi cercado por inumerável multidão, atraída pelo odor das virtudes e pelo eco dos milagres.
O desejo de fugir da multidão, que lhe interrompia as orações, foi o principal motivo que o levou à estranha resolução de se isolar sobre uma coluna, sendo esta cada vez mais alta. A primeira teve a altura duns 2 metros  e meio, a segunda uns 8 e meio, a terceira 14 e meio, e a quarta e a última com quase 28 metros. Assim conseguiu cada vez maior isolamento. O plano superior destas colunas media só um metro e meio de diâmetro e era circundado por uma espécie de apoio ou parapeito, que chegava à cintura do santo. Não tinha espaço para se deitar, nem podia tomar qualquer posição que não fosse incómoda; passava a maior parte do dia e da noite de joelhos, ou em pé, ou recostado sobre o parapeito da coluna.
Tão extraodinário parecia a todos este género de vida, que se moveram contra o Santo muitas perseguições. Uns falavam com desprezo daquela austeridade singular; outros olhavam-na com indignação, tratando o Santo de impostor; muitos acusavam-no de vaidade e soberba. Até os próprios solitários do Egipto, tendo-o por homem que pretendia fazer-se estimar, e deixar fama de si com aquele novo género de vida, estiveram a ponto de o separarem da sua comunidade.
Antes, porém, de tal extremo, pareceu-lhes conveniente experimentá-lo. Com este intuito mandaram um solitário que fosse intimá-lo, por ordem dos superiorss, e que imediatamente descesse da coluna e viesse para junto dos outros. Logo que o enviado significou ao santo a ordem dos superiores, ele começou a descer, sem replicar nem dar o mínimo indício de repugnância. Tão pronta obediência desvaneceu inteiramente as dúvidas, e todos ficaram convictos da eminente virtude de SIMEÃO.
Ali, como sobre um altar, sacrificava-se a Deus com orações e austeridades sem número; dali pregava duas ou três vezes por dia a penitência e o desprezo do mundo à mulidão numerosíssima que se apinhava em redor da coluna para o ouvir.
Persas, Etíopes e muitos outros povos idólatras vinham em bando pedir-lhe o baptismo depois de o terem visto ou o terem ouvido falar; e os imperadores cristãos valiam-se da sua intercessão diante de Deus nas necessidaedes públicas do Estado e da Igreja. Todas estas honras não alteraram em nada a sua humildade. É certo que Deus cuidou sempre de o manter nela por meio de grandes provas, permitindo que SIMEÃO fosse quase continuamente exercitado com violentas tentações.
Assegura TEODORETO que a divina Eucaristia, que ele recebia de oito em oito dias, era quase o seu único alimento.
No meio uma vida tão extraodinariamente dura, que se podia chamar um martirio continuado ou um milagre de penitência, causava admiração que fosse inalteravelmente afável com a doçura caracteristica da verdadeira piedade.

Enfim sentiu este grande Santo que se aproximava o termo da sua peregrinação terrena, Entregou a alma ao Criador pelo ano 460, já com idade avançada (68 anos). Os despojos mortais de São SIMEÃO foram conduzidos a Constantinopla. E levantou-se nesta cidade uma igreja magnifica em sua honra.

Terminamos citando um autor moderno: 
«Confessamos que uma vida de tanta austeridade não só está acima do que é ordinário, mas se torna dificil de epxlicar sem uma intervenção de Deus Nosso Senhor. Passara a era dos mártires, e agora os anacoretas ofereciam nova forma de ser mártir, isto é, testemunha de Jesus... Foram modos de viver que hoje nos parecem extravagantes, porque não se ajustam ao nosso modo de pensar; mas foram de grande exemplaridade naqueles tempos. Deus suscitou a santidade por inúmeros caminhos, segundo as necessiadee de cada época». 

Antes tinha dito o autor que as austeridades do santo se encontram bem provadas historicamente.



TELÉSFORO, Santo
Papa, mártir (136)

Grego de origem, TELÉSFORO ocupa o oitavo lugar da lista dos pontificios romanos, Pelo ano de 126, sucedeu a São SISTO I, ocupou a Sé de Roma durante dez anos e presenciou as devastações na Igreja devidas à perseguição de Adriano. EUSÉBIO e SANTO IRENEU concordam em dizer que morreu mártir. Quanto às disposições que lhe atribui o Liber Pontificali, como a celebração da missa da meia-noite no Natal, carecem de fundamento sólido; é que, na verdade, os testemunhos sobre a festa de Natal não são anteriores ao século IV; o rito das três missas, nesse dia, na Igreja romana, só mais tarde aparece.
Havia, no tempo de TELÉSFORO, divergência no oriente sobre a celebração da Páscoa; IRENEU observa, a este propósito, que TELÉSFORO manteve as melhores relações com a Ásia Menor. Os carmelitas pretenderam fazer de TELÉSFORO um mambro da ordem deles; é bem dificil ver sobre que base histórica se apoia semelhante pretensão.


JOÃO NEPOMUCENO NEUMANN, Santo
Confessor (1811-1860)

Nasceu em 1822 e faleceu em 1860. Foi redentorista. Exercitou o zelo e esgotou cedo as forças trabalhando pelos seus compatriotas e língua alemã imigrados para os Estados Unidos. Natural de Prochatiz - Boémia, morreu como Bispo de Filadélfia - Pensilvãnia, depois de construir a Sé, oitenta igrejas e umas cem escolas: tudo isto em oito anos.

MARIA REPETTO, Beata
Religiosa (1807-1890)

Veio ao mundo em Voltaggio, Itália, a 31 de Outubro de 1807, primogénita de oito filhos de João Baptista repetto e Tereza Gazzale. Eis como JOÃO PAULO II retratou a fisionomia da Serva de Deus na homilia da beatificação, a 4 de Outubro de 1981:

«Com 22 anos entrou em Génova na Congregação das Irmãs de Nossa senhora do refúgio, no Monte Calvário. Nas numerosas e graves epidemias de cólera queninfestam a cidade, ela corre intrépida para a cabeceira dos doentes. A fama de "religiosa santa" cresce de dia para dia e, quando toma o ofício de porteira, continua a dar os tesouros da sua alta espiritualidade a todos os que a ela recorrem para ajuda e conselho.
MARIA REPETTO desde a juventude aprendeu e viveu uma grande verdade, que nos transmitiu também a nós: Jesus deve ser contemplado, amado e servido nos pobres, em todos os momentos da nossa vida. Ela dá tudo o que tem: as economias, as coisas, a palavra, o tempo e o sorriso. 'Servir os pobres de Jesus'  era o proigrama do seu Instituto; programa que ela executou nos 50 anos de vida religiosa, servindo primeiramente a Jesus, crescendo na perfeição do amor, recordando a si mesma que "primeiro que tudo era religiosa", e servindo os pobres, pois Cristo vive nos poibres».

E o santo padre termina a s suas considerações, referindo como foi a morte desta bem-aventurada, que ocorreu em Génova a 5 de Janeiro de 1890:

"MARIA REPETTO estava sempre satisfeita e serena, e alegrava-se de ter o coração aberto, mais que a pota do convento, e de dar, dar sempfe, dar tudo.
. E esta alegria da dádiva a Deus culminou na sua morte; com o sorriso nos lábios, a beata pronunciou as úlimas pelavras, que são um hino de júbilo à Mãe de Deus: Rainha do Céu, alegrai-vos, aleluia!"

AAS 61 (1969) 201-4; L'OSS. ROM. 11.1O.1981



PEDRO BONILLI, Beato
Fundador (1841-1935)

Sacerdote, fundador das Irmãs da Sagrada Família de Spoleto, nasceu em São Lourenço de Trévi - Itália a 15 de Março de 1841. Primogénito de 4 irmãos, de uma familia de pequenos proprietários, pouco se sabe da sua infãncia, que ele recordava com um misto de tristeza.
Aos 7 anos recebeu o sacramento da Confirmação e aos 9 dirigiu-se a Trévi para continuar os estudos. Ali encontrou o padre LUÍS PIÉRI, apóstolo da juventude e promotor da devoção à Sagrada Familia, que o encaminhou nas vias do espírito. O menino bem cedo sentiu o chamamento divino para o sacerdócio. Em 1857 vestiu o traje eclesiastico, embora permanecesse fora do seminário e continuasse os estudos por conta própria.
Na pujança dos 19 anos, fez voto de castidade e entrou no seminário de Spoleto. Em Dezembro de 1863 ordenou-se e foi mandado como pároco para Cannaiola, um dos lugafres mais humildes e desprezados da diocese. O Santo Padre, JOÃO PAULO II na homilia da beatificação do Servo de Deus, a 24 de aBRIL DE 1988, disse a respeito dele:

«Permaneceu durante 35 anos numa paróquia situada no territorio mais deserdado da diocese de Spoleto, onde a condição religiosa e moral era singularmente pobre e aviltante, marcada pela degradação da blasfémia, da libertinagem, do jogo, da embriaguez"
É num campo tão adversoi que o Padre PEDRO BONILLI com apenas 23 anos, começa o seu trabalho pastoral. Se não fosse homem humilde e de muita oração, teria recusado paróquia tão dificil. Ele, no entanto, aceitou.
Por meio de pregações adequadas, catequese, exsercicios espirituais, missões, trato pessoal com as pessoas, interesse pela solução dos problemas sociais e sobretudo por muita oração aos pés do Sacrário, de dia e de noite, conseguiu o milagre de transformar aquele povo.
As suas atenções voltaram-se também para o estado degradado da igreja paroquial. Logrou restaurá-la e ampliá-la. 
Um recurso de suma importância tanto no progresso espiritual da sua alma quanto na transformação da comunidade paroquial foi a devoção á Sagrada Familia, que lhe tinha sido inculcada pelo Padre LUÍS PIÉRI. A devoção não devia constar apenas de preces a Jesus, Maria e José, mas sobretudo no empenho de imitar as suas virtudes, o que naturalmente levaria a frequência dos sacramentos. O Servo de Deus esforçou-se por estenderr esta devoção a toda a Itália por meio de publicações que ele mesmo preparava na sua tipografia. Não lhe faltaram sérios dissabores por causa disto.
Em 1884 abriu na paróquia um pequeno orfanato para rapazes, que depois destino a jovens cegas e surdas-mudas. Para tratar delas, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Familia.
Com a miudança das Irmãs para Spoleto em 1898, o Padre PEDRO BONILLI por ordem do Bispo, deixou a querida paróquia e acompanhou-as como capelão. Nesse mesmo ano foi nomeado cónego penitenciário da catedral e mais tarde ecónomo e reitor do seminário arquidiocesano. Em 1908, o Sumo Pontifice PIO X concedeu-lhe o titulo de Monsenhor.
Estess cargos e honras não afectaram o porte humilde do Padre PEDRO BONILLI que viveu ainda largos anos. teve que suportar grandes sofrimentos, sobretudo no final da vida, com a privação da vista. Apesar disso, o seu coração rejubilou muitas vezes como, por exemplo, quando a santa Sé em 1911, promulgou o decreto de louvor da sua querida Congregação, e lhe deu a aprovação definitiva em 1932.
Viu-a crescer e expandir-se por muitas dioceses de Itália e países estrangeiros. Podia, pois partir para os braços do pai, seguro de que as suas filhas espirituais continuariam a sua acção caridosa em prol dos mais necessitados. Faleceu santamente com quase 94 anos, a 5 de Janeiro de 1935.
AAS 57 (1965) 667-9; 78 (1986) 1194-1200; DIP i, 1522-4



SINCLÉTICA de Alexandria, Santa
Eremitra - século IV

Em Alexandria, no Egipto, Santa SINCLÉTICA que, segundo a tradição, seguiu a vida eremítica, (séc. IV)

DEOGRÁCIAS de Cartago, Santo
Bispo (457/8)


Em Cartago, Tunísia, São DEOGRÁCIAS bispo que resgatou muitos cativos trazidos da cidade de Roma pelos Vândalos, abrigando-os em duas amplas basilicas preparadas com pequenos leitos e esteiras. (457/8)



EMILIANA de Roma, Santa
Virgem (século VI)

Em Roma, a comemoração de Santa EMILIANA virgem, tia paterna de São GREGÓRIO MAGNO que, ,pouco depois, da sua irmã TARSILA partiu deste mundo ao encontro do Senhor. ((séc. VII)



CONVOIÃO da Bretanha Menor, Santo
Abade e fundador (868)

Na Bretanha Menor, França, São CONVOIÃO abade, que fundou nem Redon o mosteiro de São Salvador, onde, sob a sua direcção e seguindo a Regra de São Bento, florsceu uma plêiade de monges insignes pela sua grande piedade; destruído o seu cenóbio pelos Normandos, construiu um novo mosteiro em Saint-Maxent-de-Plélan, onde faleceu octogenário. (868)



EDUARDO O Confessor, Santo
Rei dos Inglerses (1066)

Em Londres, Inglaterra, Santo EDUARDO O Confessor, que senodo rei dos ingleses, muito estimado pelo povo por causa da sua exímia caridade, conseguiu estabelecer a paz no seu reino e promoveu tenazmente a comunhão com a Sé Apostólica. (1066)



GERLAC de Walkenberg, Santo
Eremita (1165)

Próximo de Walkenberg, na região de Limburgo, hoje Paises Baixos, São GERLAC, eremita, insigne pelo seu auxílio aos pobres. (1165)



ROGÉRIO de Tódi, Beato
Presbitero (1230)

Em Tódi, na Úmbria, Itália, o Beato ROGÉRIO presbitero da Ordem dos Padres Menores que foi discipulo de São FRANCISCO e seu fervoroso imitador. (1237)



FRANCISCO PELTIER, Beato
TIAGO LEDOYEN, Beato
PEDRO TESSIER, Beato
Mártires (1794)

Em Angers, França, os beatos FRANCISCO PELTIER, TIAGO LEDOYEN e PEDRO TESSIER presbiteros e mártires, que durante a Revolução Francesa, foram degolados por permanecerem fiéis ao seu sacerdócio (1794)



CARLOS DE SANTO ANDRÉ (João André) HOUBEN, Santo
Presbitero (1893)

Em Dublin, na Irlanda, São CARLOS DE SANTO ANDRÉ (João André) HOUBEN, presbitero da Congregação da Paixão, zeloso ministro do sacramento da Penitência. (1893)




MARCELINA DAROWSKA, Beata
Viúva e fundadora (1911)

Em Jazlowice, Ucrânia, a Beata MARCELINA DAROWSKA que, depois do falecimento do esposo e do filho primogénito, se consagrou ao Senhofr e, sempre solícita pela dignidade da família, fundou a Congregação das Irmãs da Imaculada Virgem Santa Maria, destinada à formação das jovens. (1911)




GENOVEVA TORRES MORALES, Santa
Virgem (1956)

Em Saragoça, Espanha, Santa GENOVEVA TORRES MORALES virgem que, tendo sofrido desde a infância a aspereza da vida e adversidade da doença, fundou o Instituto das Irmãs do Sacratíssimo Coração de Jesus e dos Anjos, destinada ao auxílio das mulheres. (1956)






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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Nº 5 161 - SÉRIE DE 2023 - (NÚMERO 004) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE JANEIRO DE 2023 - (Nº 0 5 9 ) DO 16º ANO

 Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual

Este é portanto o 

Quarto Número

da Série de 2023

e o Nº  0  5  9


do 16º ano



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São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  6  1


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  0  4)




 
4  DE JANEIRO DE 2023



SANTOS DE CADA DIA




(Nº  0  5  9)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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ISABEL ANA (BEYLEY) SETON, Santa
Fundadora (1774-1821)



Nasceu em Nova Iorque, em 1774, e faleceu em Baltimore (Marilândia), a 4 de Dezembro de 1821. Foi a primeira mulher nascida nos Estados Unidos a ser canonizada (em 1975). Filha dum médico e educada na Igreja episcopaliana, ISABEL ANA BEYLEY casou-se aos vinte anos com GUILHERME SETON, comerciante. Teve cinco filhos, enviuvou aos 39 anos e converteu-se no ano seguinte (1804). Em 1812 fundou a Congregação das Irmãs da Caridade de São José, que em 1975, contava mais de 8 000 membros, agrupados em seis institutos e trabalhando em três continentes.
Cumprir em tudo a vontade divina, quer dizer seguir confiadamente, mesmo sem o compreender, o itinerário que nos traça, dia a dia, um Deus de amor - eis o caminho em que ISABEL ANA encontrou a paz na alma e esse humor alegre que, apesar de grandes sofrimentos, não a abandonou nunca.
Eis a história da sua conversão. 
Partira para a Itália com os filhos e o marido. Mas este faleceu na viagem, sendo ela e os filhos recebidos carinhosamente por uma família italiana. A senhora, protestante, ao experimentar tanta caridade, persuadi-se que devia ser verdadeira a religião que levava os seus membros a serem tão bons. Ao regressar à América converteu-se, sendo por isso expulsa da família e despojada de todos os seus bens.


ÂNGELA DE FOLIGNO, Beata
Viúva (1309)

Nascida em Foligno e filha de família abastada, ÂNGELA casou-se muito nova, teve vários filhos e viveu no pecado, chegando mesmo a cometer sacrilégios. Acabando por se converter, fez-se terceira franciscana e passou o resto da vida em reclusão, interrompida apenas por algumas peregrinações a Assis. No seu "Livro da experiência dos verdadeiros fiéis", conta as graças extraordinárias com que Deus a cumulou.
Ouviu Jesus dizer-lhe: 
"Não foi para rir que te amei, não foi a fingir que Me fiz teu servo; não foi de longe que toquei em ti". 
E estabeleceu o contraste de si mesma, já convertida com Jesus: 
"Pois bem, eu faço todo o contrário. O meu amor não passou de gracejo. mentira, afectação. Não quis nunca aproximar-me de Vós a sério para tomar parte nos trabalhos qiue sofrestes por mim e quisestes sofrer: nunca Vos servi de verdade e na perfeição, mas na negligência e na ambiguidade".
ÂNGELA é uma das grandes místicas católicas. Há quem a trate por "Santa". Morreu em Foligno em 1309, qusae sexagenária.


HERMES e CAIO, Santos
Mártires (séc. IV)

Na Mésia, no territorio actualmente compreendido entre a Roménia e a Bulgária, os santos HERMES e CAIO mártires, o primeiro em Arcer e o segundo em Vidin. (séc. IV)

GREGÓRIO de Dijon, Santo
Bispo de Langres (539/40)

Em Dijon, na Borgonha, França, São GREGÓRIO que depois de ter sido conde na região de Autun, durante muitos anos, foi ordenado bispo de Langres. ((539/40)

FERRÉOLO, Santo
Bispo (581)

Em Uzés, na Gália Narbonense, França, São FERRÉOLO bispo que escreveu uma regra para monges e, tendo sido mandado para o exílio por inveja, três anos depois foi reconhecido como verdadeiro homem de Deus e voltou com grande alegria pata junto do seu povo. (581)


RIGOMERO de Meaux, Santo
Bispo (séc. VI)

Em Meaux, na Nêustria, FRança, São RIGOMERO bispo. (séc. VI)

RIGOBERTO de Reims, Santo
Bispo (743)


Em Reims, na Nêustria, França. São RIGOBERTO bispo que, expulso contra as normas canónicas da sua sede episcopal por Carlos Martel, rei dos Francos, passou o resto da vida em obscura humildade. (743)



FARAÍLDE de Valenciennes, Santa
Viúva (745)

Em Bruay-sur-l'Escaut, Valenciennes, Artois de Nêustria - França, Santa FARAÍLDE viúva que, obrigada a contrair matrimónio com um homem violento, abraçou até à sua velhice uma vida de oração e austeridade. (745)




CRISTIANA (Oringa) MENABUOI, Beata
Virgem e fundadora (1310)

Em Santa Croce sull'Arno, na Etrúria, Toscana- Itália, a Beata CRISTIANA (Oringa) MENABUOI virgem que fundou um mosteiro com a regra de Santo AGOSTINHO. (1310)



TOMÁS PLUMTREE, Beato
Presbitero e mártir (1570)

Em Durham, Inglaterra, o Beato TOMÁS PLUMTREE presbitero e mártir que no reinado de Isabel I foi condenado à morte pela sua fidelidade à Igreja católica e, depois de ter afirmado corajosamente, diante do patíbiulo, que preferia dar a vida a cair na apostasia, foi enforcado. (1570)



MANUEL GONZALEZ GARCIA, Beato
Bispo e fundador (1940)

Em Madrid, Espanha, o beato MANUEL GONZALEZ GARCIA bispo que foi um exímio pastor segundo o coração do Senhor. Promoveu com a maior diligência a difusão do culto da Samtíssima Eucaristia e fundou a Congregação das Irmãs Missionárias de Nazaré. (1940)

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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Nº 5 160 - SÉRIE DE 2023 - (003) - SANTOS DE CADA DIA - 3 DE JANEIRO DE 2023 - (Nº 0 5 8 ) DO 16º ANO

 Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual

Este é portanto o 

Terceiro Número

da Série de 2023

e o Nº  0  5  8


do 16º ano



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António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  6  0


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  0  3)




 
3  DE JANEIRO DE 2023



SANTOS DE CADA DIA




(Nº  0  5  8)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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SOLENIDADE DO
SANTÍSSIMO NOME DE JESUS


"Deram-Lhe o nome de Jesus" (Lc 2, 21)

Ainda que seja inefável o nome santíssimo de Jesus que foi imposto na Circuncisão a Cristo Senhor, Redentor do género humano, todavia para não nos calarmos completamente em tão grande solenidade, alguma coisa apresentaremos em louvor e glória de tão grande nome, diante do qual 
"todo o joelho se dobra nos Céus, na terra e nos Infernos" (cf. Fil. 2, 10). 
Porque tão grande é a consolação da alma que se alegra em Cristo, que a pobreza se torna como riquezas, a aspereza como delícias e a vileza como honras, e pelo seu nome todos os suplícios se fazem para ela doces.
Na verdade, diz-se por causa desse nome: 
"Saíram da Sala do Sinédrio cheios de alegria por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do nome de Jesus" (Act 5, 41). 
Portanto se mergulha na sua mente o negrume da tristeza, se está iminente uma grave e violenta tempestade, se as costas do mar ribombam com terrivel e horroroso mugido, se são batidas as praias do oceano, e se também a nau está invadida pelas ondas, invoca Jesus, que se julga estar a dormir nos navios, mas é um Jesus que não dorme nem dormita, e com toda a fé diz-lhe: 
"Levanta-te, Senhor Jesus"  (cf. Slm 3, 7).
Oh nome de Jesus exaltado acima de todo o nome, oh gozo dos Anjos, oh alegria dos justos, oh pavor dos condenados: em Vós está a esperança de qualquer perdão: em Vós toda a esperança da indulgência, em Vós toda a expectativa de glória. Oh nome dulcíssimo, vós dais perdão aos pecadores, renovais os costumes, encheis os corações de doçura divina. Oh nome desejável, nome admirável, nome venerável, vós, nome do rei Jesus, assim levantais ao mais alto dos céus os espíritos, que todos os que principiam a ter devoção a este nome, graças a ele encontram a glória e a salvação, por Jesus Cristo Nosso Senhor.

(Homília de São Bernardino de Sena, o grande promotor da devoção ao SS. Nome de Jesus).




FULGÊNCIO de Ruspas, Santo
Bispo (533)


São FULGÊNCIO, africano, (cerca de 467-533), discipulo de Santo AGOSTINHO, foi Bispo de Ruspas, na actual Tunísia, desde 507 até à morte. É tido como o maior teólogo do seu tempo. Duas vezes foi exilado para a Sardenha pelo ariano Trasamundo, rei dos vândalos. Lá redigiu numerosas obras de combate contra os hereges do seu tempo (arianos, monifisitas e pelagianos).


GENOVEVA de Paris, Santa
Virgem (512)

 Santa GENOVEVA a quem a cidade de Paris escolheu como Padroeira, nasceu numa aldeola chamada Nanterre, pelo ano de 422. Seus pais eram de condição muito humilde.
Quase desde o berço, cobriu Deus a menina com  as suas bênçãos. Passando por Nanterre São GERMANO, bispo de Auxerre, que se dirigia a Inglaterra para combater os erros de Pelágio, e concorrendo todo o povo a receber a sua bênção, o santo Prelado, esclarecido por luz sobrenatural, distinguiu entre a multidão esta menina, que teria então entre sete ou oito anos; falou-lhe em particular e exortou-a a consagrar-se inteiramente a Deus e a não querer outro esposo senão Jesus Cristo. Ela respondeu-lhe que nunca tivera outro oensamento senão de viver como as virgens cristãs.
Logo que GENOVEVA  chegou á oidade própria, consagrou-se a Deus por um voto e, segundo o costume das virgens consagradas, começou a alimentar-se de legumes, a beber água somente e a trazer contínuo cilício.
Tendo falecido seus pais, dirigiu-se a Paris, indo viver para casa da madrinha. Visitou-a o Senhor com uma extraordinária enfermidade, acompanhada de tão cruéis dores, que perdeu os sentidos durante três dias. Serviu-se Deus dessa espécie de êxtase para lhe descobrir tudo o que ela tinha de fazer e padecer, por seu amor, no resto da vida. Fez disto confidência, um pouco levianamente, a algumas pessoas indiscretas, e daí se lhe originaram novos sofrimentos.
Começaram a murmurar do seu retiro, a censurar-lhe o modo de viver e os exercícios de mortificação e piedade a que se consagrava. Provou Deus por alguns anos a virtude da sua serva com o fogo da mais viva persguição, até que São GERMANO, regressado de Inglaterra, confundiu todos os invejosos, fazendo justiça à virtude da santa donzela.
A bonança, porém, foi de pouca dura. Correu er Paeis a notícia de que os Hunos avançavam para destruir a cidade; todos ficaram possuídos de pavor. Qyis a Santa tranquilizar os parisienses, assegurando-lhes a falsidade do boato. Pois esta obra de caridade foi bastante para que se levantasse contra GENOVEVA  cruel perseguição; esteve a ponto de ser queimada como feiticieira. mas a doçura, a humildade, a paciência e a inalterável tranquiliudade que a Santa mostrou sempre fizeram, no meio de tão grande perigo, que se abrissem os olhos aos que a persguiam.
A fama de tão eminente virtude chegou às mais longinquas regiões. São SIMEÃO ESTILISTA encomendava-se às suas orações, lá do mais afastado da Cítia.
Atila, Rei dos Hunos, "o flagelo de Deus", tendo passado os Alpes e o Ródano, estava prestes a cair sobre Paris. Nesta ocasião, GENOVEVA sai do seu retiro e exorta o povo a que apazigue a ira de Deus com orações, jejuns e penitências. Achava-se a cidade entregueca estes devoitos exercicios, quando chegou a notícia de que o exército dos bárbaros havia batido em retirada. Foi atribuído o milagre às orações de Santa GENOVEVA.
Depois, sitiava Meroveu a mesma cidade de Paris, que se viu reduzida à miséria mais extrema. GENOVEVA, compadecida de tanta fome, juntou grande quantidade de trigo. Conduziu-o a Paris, através de inúmeras dificuldades, salvando assim  a vida àquele povo aflito.
Esta caridade magnânima, acompanhada de milagres, fez que fosse venerada até dos próprios pagãos. Childerico, pai de Clóvis, considerava-a tanto que nunca lhe recusou coisa alguma que ela pedisse. E todos admitem que muito contribuiu para a conversão de Clóvis. A instâncias suas empreendeu este Principe edificar aquela sumptuosa Igreja, a priníipio consagrada aos Apóstolos São PEDRO e São PAULO, e mais tarde dedicada a Santa GENOVEVA, nome que manteve até 1493.
Embora fosse tão ardente o seu zelo e caridade para com o próximo, no meio do tumulto e da multidão estava recolhida. E retirava-se todos os anos para a solidão do deserto desde a Epifania até à Páscoa. O amor e a devoção à santíssima Virgem parecia ser a primeira das suas virtudes.
Possuindo o dom dos milagres e da profecia, e respeitada pelos Principes e Prelados, era, apesar disso, tão humilde que sofreu mais com as honras do que nas cruéis persguições. Finalmente, cumulada de merecimentos, expirou em Paris aos 89 anos de idade, no ano de 512.
Foi seu corpo levado com grande pompa para a Igreja dos Santos Apóstolos. Tendo os Normandos ameaçado Paris em 877, foi levada pela primeira vez em procissão a urna de Santa GENOVEVA, a cuja intercessão se atribuiu o levantamente do cerco.
Em 1129, toda a França, mas especialmente Paris, foi desolada por uma peste horrorosa, chamada doença dos ardentes, espécie de erisipela gangrenosa. ESTÊVÃO  bispo de Paris, deu o exemplo de invocar a poderosa intercessão da Virgem de Nanterre. Quase imediatamente as curas começaram a multiplicar-se e, passados alguns dias, a peste tinha desaparecido por completo. Assim o atestam alguns documentos. tendo o papa INOCÊNCIO II vindo a França no ano seguinte, informou-se deste facto tão maravilhoso e ordenou celebrar-se todos os anos a sua memória. Foi chamada Milagre dos Ardentes.
Outrora a 3 de Janeiro, a urna com as relíquias da Santa atravessava solenemente Paris, tanto que em 1524 foi instituida uma solene "Companhia dos Portadores da Urna". Mas os Jacobinos, em 1793, queimaram as reliquias e dispersaram as cinzas. Não onseguiram, porém, destruir a veneração dos parisienses.


ANTERO, Santo
Papa (236)

Em Roma, na Via Ápia, o nascimento para o céu de Santo ANTERO, papa e mártir, que sofreu no tempo de Júlio Maximino e foi enterrado no cemitério de Calisto.
ANTERO ocupou a sede de Roma a seguir a São PONCIANO, mas unicamente durante 43 dias. Não existe qualquer dado certo a propósito do seu martirio, e o nome dele não se encontra no catálogo romano Deposito martyrum. Em 1854, o grande arqueólogo De Rossi descobriu nas catacumbas um fragmento do seu epitáfio. Apenas desde o século IX é o aniversário deste pontifice mencionado a 3 de janeiro nos livros litúrgicos de Roma.


CIRÍACO (KURIAKOSE) ELIAS CHAVARA, Beato
Fundador (1805-1871)

Na sua viagem à Índia, em Fevereiro de 1986, o Santo Padre proclamou beato o Padre KURIAKOSE (CIRÍACO) ELIAS CHAVARA, que nasceu em Kainakary, a 10 de fevereiro de 805 e faleceu em Koonammavu, a 3 de janeiro de 1871.
Tendo-se ordenado sacerdote, com dois companheiros, fundou uma Congregação religiosa indiana masculina, agora conhecida com o nome de Carmelinas de Maria Imaculada. Sucessivamente, com a ajuda de um missionário italiano, Padre LEOPOLDO BECCARO, fundou a Congregação feminina da Mãe do Carmelo. Graças a estas fundações, inúmeras iniciativas apostólicas foram empreendidas, que o santo padre enumerou na sua homília:
"Instituição de seminários para a educação e formação do clero, introdução de retiros anuais, uma casa editora de obras católicas, uma casa de acolhimento para os indigentes e necessitados, escolas de instrução geral e programas para a formação de catecúmenos".
Difundiu a devoção à Sagrada Eucaristia e à Sagrada Familia. mas sobretudo promoveu a unidade e harmonia no seio da Igreja.
AAS 78 (1986) 1076-78; L'OSS. ROM. 23.2.1986


TEOPONTO e TEONAS, Santos
Mártires (304)

Na Nicomédia, Bitínia, hoje Izmit - Turquia, os santos TEOPENTO e TEONAS que sofreram o martirio durante a persgeuição de Diocleiano. (304)


GÓRDIO de Cesareia da Capadócia, Santo
mártir (304)

Em Cesareia da Capadócia, hoje Kayseri, Turquia, o centurião GÓRDIO mártir que São BASILIO louva como verdadeiro émulo do centurião que ettava junto à Cruz, porque, durante a perseguição do imperador Diocleciano, professou a fé em Jesus, Filho e Deus. (304)

DANIEL de Pádua, Santo
Diáonmo e mártir (304)

Em Pádiua, no actual Véneto, Itália, a comemoração de São DANIEL diácono e mártir (304)


TEÓGENES de Pário, Santo
mártir (320)

Em Pário no Helesponto, Turquia, São TEÓGENES mártir que, recrutado como soldado no tempo do imperador Licínio, recusando-se a prestar serviço militar por causa da sua fé cristã, foi encarcerado, torturado e finalmente afogado no mar (320)

FLORÊNCIO de Vienne, Santo
Bispo (377)


Em Vienne, na Gália Lionense, França, São FLORÊNCIO, bispo que tomou parte no Concilio celebrado em Valence. (377)



LUCIANO de  Lentini, Santo
Bispo (séc. VIII/IX)

Em Lentini, na Sicília, Itália, São LUCIANO bispo ((séc. VIII/IX)




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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...