quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Nº 5 183 - SÉRIE DE 2023 - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE JANEIRO DE 2023 - (NÚMERO 0 8 1 ) DO 16º ANO

   Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual

Este é portanto o 

Vigésimo Sexto Número

da Série de 2023

e o Nº  0  8  1


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  8  3


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  2  6)



 
26  DE JANEIRO DE 2023




SANTOS DE CADA DIA




(Nº  0  8  1)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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TIMÓTEO de Éfeso, Santo
Bispo de Éfeso e companheiro de São PAULO



São TIMÓTEO, primeiro Bispo de Éfeso, a quem, São PAULO em muitos lugares das suas cartas chama seu discipulo caríssimo, seu amado filho e seu irmão, era  muito provavelmente natural de Listra, na Licaónia, provincia da Ásia Menor.
O pai de TIMÓTEO era gentio, e a mãe, que se chamava EUNICE, judia. Tinha abraçado a religião cristã, assim como LÓIDE, avó de TIMÓTEO. Isto por ocasião da primeira viagem que São PAULO e São BARNABÉ fizeram a Listra.
Tanto EUNICE como LÓIDE, distinguiam-se muito pelo zelo e piedade. O mesmo Apóstolo São PAULO dá testemunho da fé de ambas quando escreve: 
«Desejo ver-te para me encher de alegria, trazendo à memória aquela fé que há em ti, não fingida, a qual habitou primeiro, não só, em tua avó LÓIDE, mas também em tua mãe EUNICE (2 Tim 1, 4-5).
Foi TIMÓTEO educado na fé e na piedade, bem como na ciência das Sagradas Letras, a cujo estudo se entregou desde criança: e tanto nele progrediu que - ao voltar São PAULO segunda vez a Listra. em companhia de SILAS - encontrou TIMÓTEO já homem formado na virtude, e por isso o escolheu para companheiro de peregrinações e trabalhos, na pregação do Evangelho.
Começou por fazer que TIMÓTEO fosse circuncidado, não porque entendesse que este rito fosse de utilidade, mas para o habilitar a pregar a fé aos inúmeráveis judeus que havia naquela provincia, os quais, doutro modo, fugiriam dele, tendo-o por infiel. E desde então, embora TIMÓTEO fosse muito jovem ainda, São PAULO considerou-o sempre como seu companheiro no apostolado, como coadjutor e como irmão.
A estima em que o tinha, a ternura com que o amava ressaltam do elogio com que o Apóstolo fala dele nas suas cartas: Escrevendo aos Coríntios, diz São PAULO
Se aí chegar TIMÓTEO, cuidai que esteja sem temor entre vós, porque trabalha na obra do Senhor assim como eu (2 Cor 26.10). 
E no prólogo da Epístola qie dirige aos fiéis  da cidade de Filipos, iguala-o consigo mesmo, dizendo:
PAULO e TIMÓTEO servos de Jesus Cristo a todos os santos em Jesus Cristo, que estão em Filipos: 
O mesmo repete na Epístola aos Tessalonicenses. E outra vez aos de Filipos:
Espero todavia no Senhor Jesus enviar-vos brevemente TIMÓTEO, para que também eu esteja satisfeito, sabendo o que vos diz respeito. Porque não tenho ninguém tão unido de coração comigo e que mostre com sincero afecto cuidado por vós. Realmente todos buscam os seus interesses e não os que pertencem a Jesus Cristo. E como prova disso, sabei que, como um filho ajuda seu pai, serviu comigo no Evangelho (Fil 2, 19). 
Finalmente, escrevendi aos Coiossenses, começa deste  modo:
 PAULO, Apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, e TIMÓTEO, irmão.
A primeira viagem que São TIMÓTEO fez em companu9ia de São PAULO foi à proíncia da Macedónia, onde tomou grande parte nas conversões que ali operou o Senhor por meio do seu Apóstolo. Seguiu-o depois a todas as cidades daquela Provincia até Bereia, onde São PAULO o deixou com SILAS, considerando-o muito idóneo para trabalhar naquela recente vinha do Senhor e para confirmar os fiéis na fé.
Achando-se, o Apóstolo em Atenas, chamou TIMÓTEO para o ajudar naquela nova messe: porém, tendo notícia de que eram malttratados os cristãos de Tessalónica, enviou-lhes o seu querido discipulo para os fortalecer e preparar para a perseguição que já ameaçava a Igreja.
Mais tarde, foi TIMÓTEO encontrar São PAULO na cidade de Corinto e acompanhou-o em odas as viagens que fez a Jerusalém, Grécia, Macedónia, Acaia, Ásia e Roma. compartilhando, por assim dizer, dos trabalhos que este grande Apóstolo sofria por Jesus Cristo.
Se TIMÓTEO tomoiu tão grande parte nos trabalhos de São PAULO, não a teve menor nas suas conquistas. Estando o Apóstolo em Roma, enviou-o a visitar diferetets Igrejas particulares, nas quais fez bens imensos pela glória de Jesus Cristo. Regressando a Filipos, foi ali preso pela fé, e pelo mesmo motivo tratado rudemente, o que muito o consolou por se lembrar que sofria por Jesus.
Posto em liberdade, foi ter imediatamente com São PAULO, que se achava em Roma, e em seguida fez com ele outra viagem ao Oriente. Chegados a Éfeso, separaram-se por algum tempo.
São PAULO conhecendo a grande necessidade que esta Igreja tinha dum pastor que particularmente se encarregasse dos seus destinos, comunicou-lhe a graça episcopal pela imposição das mãos. Tendo o Apóstolo de partir para a Macedónia, ordenou-lhe que se opusesse com todo o vigor à doutrina errónea que alguns procuravam espalhar, que regulasse as orações públicas e vigiasse pelo,procedimento de todos os fiéis. A ambos custou muito separarem-se, e somente se resolveram por compreenderem que tinham de preferir os interesses da Igreja de Jesus às complacências particulares.
Não pôde São PAULO estar muito tempo sem escrever ao seu amado discipulo. Na carta que lhe mandou, conhece-se a ternura paternal que sempre conservava para com TIMÓTEO. Nela acentua as principais obrigações do bispo e as qualidades que devem aqueles que houverem de ser escolhidos para o ministério sagrado. Exorta-o a reprimir os falsos doutores que, sob hipócritas aparências e com palavras novas e artificiosas, procuram introduzir doutrinas dissolventes e corromper os costumes. Mostra-lhe os deveres de todos os cristãos em geral, sem distinção de condições ou estados. 
Quero, dizia, que a todos se torne familiar a oração e que a saibam fazer a Deus em todo o lugar e tempo; e que as mulheres vistam honestamente, adornando-se com pudor e modéstia, e não com cabelos encrespados, ou com ouro, ou pérolas ou vestidos custosos; que os ricos não sejam soberbos, nem ponham as suas esperanças nas riquezas vãs e perecedoiras, mas sim na bondade de Deus, que nos dá os bens em anundância; que sejam ricos em boas obras, com suas esmolas e liberalidades
Finalmente exorta o seu discipulo a que seja ele mesmo exemplo dos demais fiéis, servindo-lhes de modelo com regulatidaede de vida e a pureza de costumes. Todavia aconselha-o a que modere as suas excessivas penitências e ordena-lhe que beba um pouco de vinho por causa da sua grande fraqueza de estômago e dos achaques de que padecia.
Voltando do Oriente, o Apóstolo passou por Éfeso para ver o seu querido discipulo; e quando chegou a Roma escreveu-lhe uma segunda Epístola. 
Não te envergonhes, dizia-lhe, de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim que estou em prisões pelo seu amor
Anima-o depois a que esteja firme nas contradições e perseguições dos falsos doutores e dos falsos irmãos. 
Conserva, lhe diz, com cuidado o depóisito da fé, e da sã doutrina que aprendeste de mim. Prega, repreende, roga, admoesta com toda a paciência. Cumpre com diligência o teu ministério e não te desalentem as contradições. Virá tempo em que o prurido de ouvir novidades fará que busque cada um, mestres que lhe falem ao seu paladar e desejos. Haverá homens cheios de amor próprio e de vícios que, com aparência de piedade ou com exterioridades de virtude, serão inimigos da religião. Deste número são os que se insinuam nas casas para dogmatizar e introduzir o erro, valendo-se de mulheres carregadas de pecados 4e arrastadas de diversas paixões, para dar crédito à sua perversa doutrina.

TIMÓTEO não foi somente discipulo de São PAULO, mas em certo modo se pode dizer que o foi também de São JOÃO, porque, tendo-se retirado para Éfeso o Discipulo Amado, que dali governava todas as Igrejas da Ásia, não o amou menos que São PAULO e distinguiu-o dando-lhe uma espécie  de inspecção geral sobre as Igrejas Asiáticas.
Supoe-se que São TIMÓTEO foi aquele anjo da igreja de Éfeso, de quem o mesmo Evangelista fala no seu Apocalipse, louvando-o muito pelo horror com que olhava os hereges, pelo zelo com que trabalha na vinha do Senhor, e pelo muito que havia padecido em promover a glória de Deus. Exorta-o depois a renovar o seu fervor, como São PAULO o tinha exortado na sua carta a que fizesse reviver a graça que tinha recebido pela imposição das mãos, quando foi ordenado.
Depois do desterro de São JOÃO, pouco tempo esteve o santo bispo na cadeira episcopal de Éfeso, porque bem cedo se lhe ofereceu ocasião de mostrar o seu zelo, reprimindo as dissoluções brutais que os pagãos cometiam numa das festas chamada Catagógia.
Por este motivo, segundo uma tradição muito antiga, foi preso, arrastado pelas ruas da cidade e por último apedrejado e espancado. Os seus discipulos retiraram-no semimorto e, condizido a um monte próximo, aí consumou o seu martirio na perseguição de Domiciano ou Nerva. Como fiel depositário dos tesouros que lhe confiara São PAULO cumpriu até à moirte o conselho do mestre: 
«Ó TIMÓTEO, guarda o depósito que te confiei».





TITO de Corinto, Santo
Bispo de Corinto e companheiro de São PAULO

A festa de São TITO entrou no Missal Romano no ano de 1854, no tempo de PIO IX. Sobretudo os Padres Gregos apresentam extraordinárias ponderações sobre a santidade e o zelo deste discípulo predilecto do Apóstolo das Gentes; e os bizantinos dão-lhe mesmo o título de Apóstolo, seguindo São PAULO que lhe chama «apóstolo das igrejas e glória de Cristo». A sua basilica da ilha de Creta remonta pelo menos ao século VI.
Nada sabemos ao certo sobre a sua origem e lugar de nascimento. Uns dão-no como natural de Creta; São JOÃO CRISÓSTOMO como de Corinto; e as Actas de TECLA, no século II, como de Icónio. Outros julgam que nasceu em Antioquia, pois foi lá que se reqacionou com São PAULO e se converteu à fé. Uma coisa é certa: que era gentio, não judeu; e é probabílissimo que se tenha convertido devido à pregação de São PAULO, pois este chama-lhe «filho verdadeiro seu, segundo a fé».
Pelo ano de 48 a 50, subiu São PAULO a Jerusalém para o Concílio e levou TITO, apresentou-o aos Apóstolos e opôs-se energicamente a que fosse circuncidado, como desejavam os cristãos judaizantes.
Na terceira viagem apostólica, TITO substituiu SILAS, cristão de Jerusalém, e segue constamente São PAULO nas suas várias missões e fundações. Os dois detiveram-se longamente em Éfeso, e daqui passou TITO a Corinto com uma incumbência dificil. Devia substituir TIMÓTEO, carácter mais suave e ingénuo, pacificar os ânimos dos fiéis e organizar a colecta para os pobres de Jerusalém. O zelo, a ponderação e a energia conseguiram a finalidade que São PAULO se propusera. A paz voltou à Igreja de Corinto e todos ficaram reconhecidos ao missionário.
SÃO PAULO seguira, com verdadeira inquietação, o desempenho de tal incumbência, pois reconhecia quanto era melindrosa. Não ficou sossegado enquanto não conheceu os felizes resultados e deu o ósculo da paz ao discípulo, na Macedónia. Aqui trocaram impressões e PAULO animou-se a destinar TITO para uma segunda viagem a Corinto, onde anunciasse a sua próxima chegada e completasse a recolha das esmolas que devia levar ele próprio a Jerusalém.
Já não volta São LUCAS  a falar de TITO. Sem as pastorais de São PAULO perderíamos completamente os vestígios deles, dum dos operários mais notáveis da Igreja primitiva.
A carta a TITO, escrita nprovavelmente da Macedónia depois da viagem à Hispânia, pelo ano de 65, não revela que tenha ficado á frente da Igreja de Creta. São-lhe dadas instruções para que proveja de bons superiores aqueles fiéis  saía depressa a caminho do Epiro, onde PAULO conta invernar na cidade de Nicópolis.
TITO encontrou dificuldades grandes no seu apostolado, sobretudo por parte dos judeus, sempre inimigos da propagação do Evangelho. Teve de seguir as indicações de São PAULO e pôr-se a caminho para o Epiro. O mestre e o discipulo encontraram-se na Dalmácia, quando foi escrita a segunda carta a TIMÓTEO.
Õs factos posteriores relativos a este grande companheiro de São PAULO, são-nos desconhecidos. EUSÉBIO, TEODORETO e SANTO ISIDORO dizem-nos que voltou a Creta e continuou evangelizando aquelas gentes até à morte. São JERÓNIMO acrescenta que manteve sempre a castidade virginal.
TITO deve ter sido o mais idoso e experimentado do que TIMÓTEO, o outro companheiro inseparável de São PAULO. Não sendo judeu, teve mais aceitação entre os cristãos de origem pagã. Filho querido, irmão e precioso colaborador de São PAULO, seguiu sempre pelos caminhos deste, os do Evangelho, os de Cristo.



MIGUEL KOZAL, Beato
Bispo - (1893-1943)


 Perto de Munique, Baviera , Alemanha, o Beato MIGUEL KOZAL bispo auxiliar de Wloclawek e mártir que sob o regime nazi, por assumir a defesa da fé e da liberdade da Igreja, passou com invencível paciência encerrado três anos no campo de concentração de Dachau, até que finalmente ai consumou o seu martirio. (1943)


TEÓGENES de Hipona, Santo
Mártir (257)


Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, Argélia, São TEÓGENES mártir sobre o qual Santo AGOSTINHO proferiu um sermão ao povo. (257)



PAULA de Belém da Judeia, Santa 
Viúva e mãe da Beata EUSTÓQUIO (404)


Em Belém de Judeia, Santa PAULA viúva, de nobilíssima família senatorial, que renunciou ao mundo, distribuiu aos pobres os seus bens e com a Beata EUSTÓQUIO, virgem, sua filha se recolheu no presépio do Senhor. (404)


XENOFONTE, MARIA, JOÃO e ARCÁDIO, Santos
Pai, Mãe e filhos (séc. VI)


Em Jerusalém, os santos XENOFONTE e MARIA e seus filhos JOÃO e ARCÁDIO, que, abdicando da sua dignidade senatorial e de amplíssima fortuna, professaram com unânime fervor, segundo a tradição, a vida monástica na Cidade Santa. (séc. VI)


ALBERICO de Cister, Santo
Abade (1109)


Em Cister, na Borgonha, França, Santo ALBERICO, abade, foi um dos primeiros monges vindos de Molesmes para o novo mosteiro, que depois, eleito seu abade, o dirigiu com sumo ardor e prudência, ensinando e dando exemplo de perfeita vida monástica, com verdadeiro amor à Regra e aos imãos. (1109)


AGOSTINHO ERLANDSSON 
(Eynstein Erlandsson), Santo
Bispo (1188)

Em Trondheim, Noruega, Santo AGOSTINHO ERLANDSON (Eynstein Erlandsson) bispo, que defendeu contra os soberanos a Igreja que lhe foi confiada e a fortaleceu com admirável diligência. (1188)


MARIA DE LA DIVE, Beata
Viúva e mártir (1794)

Em Angers, França a Beata MARIA DE LA DIVE mártir, que, sendo viúva durante a Revolução Francesa foi decapitada na guilhotina por causa da sua fideidade à Igreja. (1794)


GABRIEL MARIA ALLEGRA, Beato
Presbitero (1976)

Em Hong Kong, o Beato GABRIEL MARIA ALLEGRA presbitero da Ordem dos Frades Menores, insigne estudioso e anunciador da Sagrada Escritura, que compôs a versão de toda a Bíblia em língua chinesa. (1976)



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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Nº 5 182 - SÉRIE DE 2023 - (Nº 025) - SANTOS DE CADA DIA - CONVERSÃO DE SÃO PAULO - 25 DE JANEIRO DE 2023 - (NÚMERO 0 8 0 ) DO 16º ANO

  Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual

Este é portanto o 

Vigésimo Quinto Número

da Série de 2023

e o Nº  0  8  0


do 16º ano



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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  8  2


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  2  5)



 
25  DE JANEIRO DE 2023




SANTOS DE CADA DIA




(Nº  0  8  0)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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COBNVERSÃO DE SÃO PAULO
Ano 44



Foram tão grandes os benefícios que a Igreja recebeu da poderosa mão de Deus pelo ministério de São PAULO que, em sinal de agradecimento, quis celebrar particularmente a memória da Conversão do glorioso Apóstolo.
Estabeleceu, pois, a Igreja uma festa para dar graças a Deus pela conversão deste Apóstolo, pela sua divina vocação e pela sua missão especial de pregar o Evangelho aos gentios. Estes três favores, que Jesus Cristo fez a São PAULO no momento da sua conversão, constituem o objecto principal desta festividade.
Com efeito, se entre o povo judaico era celebrado solemente o dia aniversário das grandes vitórias que tinham sido muito vantajosas para o Estado, que vitória houve já, que nfosse tão frutuosa para a Igreja e lhe sujeitasse tantos povos, como a que Jesus Cristo alcançou do mais furioso perseguidor dos fiéis, e pela qual do seu maior inimigo fez o mais valoroso defensor da sua lei, um vaso de eleição, o doutor das gentes, e finalmente um dos seus maiores Apóstolos
SAULO, que depois tomou o nome de PAULO, era judeu de nação, da tribo de Benjamim, e tinha nascido em Tarso, capital da Cilícia. Seu pai professava a seita farisaica, isto é, pertencia ao número daqueles judeus que faziam profissão de ser os mais exactos observantes da lei e de seguir a moral mais rígida e severa.
Pelo nascimento ele era cidadão romano, por ser um dos privilégios da cidade de Tarso, que era Município de Roma, título mais nobre do que o de Colónia, em atenção a que nas guerras civis se tinha zeclarado sempre por Júlio César e depois por Augusto, até tomar o nome de Juliopólis.
Os primeiros anos de infância passou-os em Tarso,e estudando as ciências gregas, que aí eram ensinadas do mesmo modo que em Alexandria e Atenas. 
Como SAULO fosse dotado de muito engenho e amor ao estudo, seus pais enviaram-no para Jerusalém, onde aorendeu na escola de GAMALIEL, célebre doutor da lei, que o instruiu com esmero em tudo quanto pertencia à religião, costumes e cerimónias dos judeus.
Não foram infrutuosos os seus estudos; tornaram-no dentro de pouco tempo zelozíssimo na observância da lei, o procedimento irrepreensivel e um dos mais ardentes e obstinados defensores da seita dos fariseus.
Zelo tão intenso pelas cerimónias de seus pais não podia deixar de fazer dele irreconciliável inimigo da religião cristã, e como tal se declarou logo. Supôe-se que foi SAULO um dos judeus da Cilícia que se levantaram contra Santo ESTÊVÃO e disputaram contra ele. Pelo menos é indubitável que foi um dos que com mais ardor clamaram pela sua morte, e que desejou ter o gosto de guardar as capas dos que o apedrejavam, como diz Santo AGOSTINHO, para o fazer pelas mãos de todos.
O sangue do primeiro Mártir acendeu ainda mais a raiva e irritou a cólera dos judeus.. Por isso trataram de excitar uma horrivel perseguição contra a Igreja de Jerusalém. Nesta guerra assinalou-se SAULO. Animava-o um zelo que parecia furor. Vendo-se aplaudido e autorizado pelos da sua nação, nada era capaz de o deter. Entrava pelas casas, arrancava delas todos os que suspeitasse serem cristãois, metia-os nos cárceres e carregava-os de cadeias.
A sua raiva contra os fiéis crescia à medida dos resultados. Obreve facilmente do sumo sacerdote Caifás poderes discricionários para fazer exacta pesquisa de todos os cristãos, com faculdade de os castigar. Entrava em todas as sinagogas, mandava açoitar cruelmente a quantos criam em Jesus Cristo e punha em execução todos os meios possiveis para os obrigar a blasfemar o seu santo Nome.
Era olhado como furioso persguidor dos cristãos, como inimigo jurado de Jesus Cristo e açoite dos seus fiéis servos. Só o nome de SAULO aterrava! Dir-se-ia que nos limites da Judeia, da Galileia e de toda a Palestina, eram muito estreitos para conter o zelo, ou antes a fúria, deste perseguidor desesperado.Todo ele era ameaças, todo sangue e morte, quando ouvia o nome de cristão.
Chegando ao seu conhecimento que em Damasco, célebre cidade da outra parte do monte Líbano, dia a dia aumentava o número de discípulos do Salvador, pediu ao principe dos sacerdotes cartas oara aquelas sinagogas, autorizando-o a prender todos os cristãos que encontrasse e a conduzi-los, para Jerusalém, onde os podia mandar punir mais livremente.
Achava-se já a duas ou três léguas daquela cidade, quando, em pleno meio-dia, viu baixar do céu uma luz mais resplandecente que o próprio sol, a qual o cegou. Caindo em terra, SAULO ouviu uma voz que lhe dizia em hebraico: 
«SAULO, SAULO, porque Me persegues?» 
Entao SAULO, mais atónito ainda, perguntou: 
«Quem sois, Senhor?» 
E a mesma voz respondeu: 
«Eu sou Jesus, a quem tu persegues: duro é para ti recalcitrar contra o aguilhão». 
SAULO, tremendo e espavorido, replicou: 
«Senhor, que quereis que eu faça?» 
E o Senhor respondeu-lhe: 
«Levanta-te, entra na cidade, e aí se te dirá o que convém fazer».
Enquanto isto se passava, os que iam em companhia de SAULO estavam espantados. Ouviam sim a voz, mas sem ver ninguém. Levantou-se então SAULO e, tendo os olhos abertos, nada enxergava. Desta maneira, guiando-o pela mão, introduziram-no em Damasco. esteve aí três dias, cego, sem comer nem beber.
Vivia naquele tempo em Damasco um discipulo de Cristo, chamado ANANIAS, homem de grande piedade e a quem todos, mesmo os judeus, veneravam. Apareceu-lhe o Senhor numa visão e dise-lhe: 
«Levanta-te e vai à rua que se chama Direita, e procura em casa de Judas a um chamado SAULO de Tarso, porque ele está ali orando». 
ANANIAS, espantado ao ouvir o nome de SAULO, respondeu: 
«Senhor, tenho ouvido a muitos, a respeito deste homem, quantos males tem feito aos vossos Santos em Jerusalém. Aqui mesmo tem poder dos principes dos sacerdotes para prender todos aqueles que invocam o vosso Nome».
«Vai, replicou o Senhor, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, dos reis e dos filhos de ISRAEL. Além de que eu lhe mostrarei quanto é necessário que ele padeça em meu nome».
Obedeceu ANANIAS à voz de Deus e, procurando SAULO no lugar indicado, pôs as mãos sobre ele, dizendo: 
«SAULO, irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que recebas a vista e sejas cheio do Espírito Santo».
Imediatamente cairam dos olhos de SAULO umas como escamas e logo começou a ver com toda a claridade. Levantou-se cheio de alegria e dos mais vivos sentimentos de gratidão e amor. ANANIAS declarou-lhe então o que o Senhor lhe tinha dado a entender com respeito à sua vocação, e baptizou-o.
Tendo ambos dado graças a Deus, SAULO tomou alinento e ficou confortado. Esteve depois alguns dias com os discipulos que havia em Damasco.
Crê-se que a esse tempo contava cerca de 36 anos de idade. Antes de sair de Damasco, pregou na sinagoga que Jesus, a quem ele havia perseguido, era o verdadeiro Messias, Filho eterno de Deus vivo. É fácul imaginar a admiração com que o ouviram aqueles que, poucos dias antes, o tinham visto perseguir tão raivosamente a religião cristã e sabiam que SAULO viera a Damasco para aprisionar todos os que a professavam.
Há muitos séculos já que se fixou a festa da Conversão de São Paulo, no dia 25 de Janeiro. Tem por origem uma trasladação do corpo do Santo.





PROJECTO de Clermont, Santo
MARINHO de Clermont, Santo
Bispo e clérigo mártires (676)


São PROJECTO bispo de Clermont, França, excomungou o conde Heitor por causa dum rapto por ele cometido. Para desconsiderar o Prelado, Heitor correu a levar ao rei Childerico II tremendas calúnias. O Soberano chamou as partes em litígio, descobriu a verdade, e veio a ser cortada a cabeça ao raptor. Mas quando PROJECTO, com um clérigo chamado MARINHO, voltava para a sua cidade episcopal, encontrou numa aldeia um grupo de espadachins que a família do decapitado enviara ao seu encontro. Estes mataram MARINHO, julgando matar o Bispo, e depois afastavam-se, quando PROJECTO os chamou, mostrando-lhes o erro, e eles liquidaram-no também!



MARIA GABRIELA SACHEDDU, Beata
Religiosa (1914-1939)

- Madre Superiora, dê-me licença de oferecer a minha vida pela união de todos os cristãos - suplica a jovem religiosa Irmã MARIA GABRIELA.
Como a Superiora não responde, insiste humildemente 
- Madre, dê-me licença! Eu não presto para nada. A minha vida não tem qualquer valor.
. Não lhe digo nem que sim nem que não - responde a Superiora. Só lhe digo que poense bem diante de Deus.
Passados dias, depois de muito ter reflectido e rezado, declara a Irmã - Parece-me que Nosso Senhor quer o meu sacrificio.
A Superiora manda-lhe consultar o Confessor, que aprova o seu projecto. E a Irmã MARIA GABRIELA oferece o sacrificio da sua vida pela união de todos os cristãos, o grande desejo de Cristo: 
"Que todos sejam um, como Tu, Pai, o és para Mim e Eu em Ti" (Jo 17, 21).
Este facto passa-se no convento Cisterciense de Grotaferrata - Roma. A Irmã GABRIELA conta 23 anos, pois nasceu na ilha da Sardenha em 1914, filha robusta de lavradores e pastores. Aos 21 anos, entrou no convento. Toda a sua paixão é rezar e sacrificar-se pela unidade da Igreja. No mesmo dia em que fez a oferta da sua vida, sentiu uma violenta dor no peito. Depois de 15 meses de contínuo e vivo sofrimento, suportado alegrememente pela Igreja, veio a falecer aos 25 anos de idade, no dia 23 de Abril de 1939, exactamente no Domingo do Bom Pastor quando o Evangelho proclamava: 
«Haverá um só rebanho e um só pastor» (Jo 10, 16).
Desde então, muitos Protestantes e cristãos separados do Oriente têm visitado o túmulo da Irmã GABRIELA, vindo depois, não poucos deles, a converter-se à única e verdadeira Igreja de Cristo.
Na cerimómia da beatificação da Irmã GABRIELA, realizada a 25 de Janeiro de 1983, na conclusão do Oitavário de Orações pela União dos Cristãos, disse o Santo Padre JOÃO PAULO II:
"Sim, ó Senhor, que todos se apressem a ser um só. Juntamente connosco Vo-lo pede a nova beata que, na chama deste anseio, consumiu, e, alegre imolação, a sua juvenil existência".


ANANIAS, Santo
Discipulo do senhor que baptizou São PAULO 


Comemoração de Santo ANANIAS, discipulo do Senhor, que baptizou PAULO depois da sua conversão. 



ARTEMAS de Pozzuóli, Santo 
Mártir (séc. III)


Em Pozzuóli, na Campânia, Itália, santo ARTEMAS mártir. (séc, III/IV)


AGILEU de Cartago, Santo
Mártir - séc. III/IV


Cartago, hoje Tunísia, santo AGILEU mártir, em cujo dia natal Santo AGOSTINHO, oregou na sua basilica um sernão ao povo em sua honra. ((séc. III/IV)


GREGÓRIO de Nazianzo, Santo
Bispo (389)


Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenizi, Turuia, o dia natal de São GREGÓRIO bispo cuja memória é celebrada em 2 de janeiro. (389)


BRETANIÃO de Tómis, Santo
Bispo (séc. IV)

Coemotração de São BRETANIÃO bispo de Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Roménia, que, no tempo do imperador ariano Valente a quem resistiu com grande fortaleza, foi eminente pela sua admirável santidade e pelo seu zelo na defesa da fé catrolica. (séc. IV)


PALÉMON de Tabenna, Santo
Anacoreta (séc. IV)

Em Tabenna, na Tebaida, Egipto, São PALÉMON anacireta, intensamente consagrado à oração e à contínua penitência, que foi mestre de São PACÓMIO. (sÉC. iv)


PRESTE de Arvena, Santo
AMARINO de Arvena, Santo
Bispo e homem de Deus, mártires (676)

Em Arvena, na Aquitânia hoje Clermont-Ferrand, França, os santos PRESTE bispo e AMARINO homem de Deus, ambos mortos às mãos dos notáveis da cidade. (676)



POPÃO de Marchiennes, Santo
Abade - 1048

Em Marchiennes, na Flandres, França, São POPÃO abade de Stabelot e de Malmédy, que difundiu em muitos mosteiros da Lotaringia a observância de Cluny. (1048)



HENRIQUE SUSO, Beato
Presbitero (1366)

Em Ulm, na Suábia, Alemanha, o beato HENRIQUE SUSO presbitero da Ordem dos Pregadores, que suportou pacientemente inúmeras tribulações e enfermidades, compôs um tratado sobre a sabedoria eterna e pregou arduamente sobre o suavíssimo nome de Jesus. (1366)



ANTÓNIO MIGLIORÁTI, Beato
Presbitero (1450)

Em Amândola no Piceno, Marcas, Itália o beato ANTÓNIO MIGLIORÁTI, presbitero da Ordem dos Ere,mitas de Santo Agostinho. (1450)



ARCÂNGELA GIRLÁNI 
(Leonor Girláni), Beata
Virgem e fundsafora (1495)

Em Mântua, na Lombardia, Itália a Beata ARCÂNGELA GIRLÁNI (Leonor Girláni) virgem da Ordem das Carmelitas, prioresa do convento de Parma e fundadora do cenóbio de Mântua.


MANUEL DOMINGO Y SOL, Beato
Presbitero (1909)

Em Tortosa, Espanha, o beato MANUEL DOMINGO Y SOL presbitero que instituiu a Sociedade dos Sacerdotes Operários do Coração de Jesus, para fomentar vocações sacerdotais. (1909)



MARIA ANTÓNIA (Teresa Grillo), Beata
Viúva e relkigiosa (1944)

Em Alessandria, no mPiemonte, Itálkia, a beata MARIA ANTÓNIA (Teresa Grillo), religiosa que, ao ficar viúva, se dedicou misericordiosamente às necessidades dos pobres e, vendendo tudo o que possuía, fundou a Congregação das Irmãzinhas da Divina Providência. (1944)



ANTÓNIO SWIADEK, Beato
Presbitero e mártir (1945)

No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o Beato ANTÓNIO SWIADEK presbitero e mártir que, em tempo de guerra, por defender a fé perante os sequazes de doutrinas hostis a toda a dignidade humana e cristã, recebeu a coroa imperecível da glória. (1945)

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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...