Caros Amigos
16º ano com início na edição
Nº 5 102
NOTA:
Hoje inicia-se nova numeração anual
Este é portanto o
97º Número
da Série de 2023
e o Nº 1 5 1
do 16º ano
Todas as biografias podem ser consultadas através dos
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga;
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
Foto de 1-Maio-2022
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 5 2 5 4
7 DE ABRIL DE 2023
SANTOS DE CADA DIA
SEXTA-FEIRA SANTA
PAIXÃO DO SENHOR
(Nº 1 5 1)
16º A N O
BENDITO E LOUVADO
SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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SEXTA-FEIRA SANTA
PAIXÃO DO SENHOR
Naquele tempo, Jesus saiu com os seus discípulos para o outro lado do rio Jordão, onde havia um Horto e entraram ali Ele e seus discípulos.
Judas, o traidor, conhecia também o local, porque Jesus se reunia amiúde ali com os discípulos.
Judas, então, juntou-se à patrulha dos guardas dos sumos sacerdotes e dos fariseus, entrou ali com luzes, tochas e armas.
Jesus, sabendo que vinham procurá-lo, adiantou-Se e disse-lhes:
"A quem procurais?"
Responderam-lhe:
"A Jesus de Nazaré".
Disse-lhes Jesus:
"Eu sou".
Estava também com eles Judas, o traidor.
Ao dizer-lhes "Eu sou" retrocederam e caíram em terra.
Perguntou-lhes outra vez:
"A quem procurais?"
Eles disseram:
"A Jesus o Nazareno"
"Já vos disse que sou Eu. Se me procurais a Mim, deixai ir embora estes". Assim se cumpria o que havia dito:
"Não perdi nenhum dos que deste".
Então Simão Pedro, que levava uma espada, sacou-a e feriu o criado do Sumo sacerdote que se chamava Malco cortando-lhe a orelha direita. Disse então Jesus a Pedro:
"Mete a espada na bainha. O cálice que me deu meu Pai, não o vou beber?".
A patrulha, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus, ataram-n'O e levaram-n'O primeiro a Anás, que era sogro de Caifás, sumo sacerdote naquele ano; foi Caifás quem havia dado aos judeus este conselho: "Convém que morra um só homem pelo povo".
Simão Pedro e outro discípulo seguiam Jesus, Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no palácio do sumo sacerdote enquanto Pedro ficou fora, à porta. Saiu o outro discípulo conhecido do sumo sacerdote, falou na portaria e fez entrar Pedro. A criada que fazia de porteira disse então a Pedro:
"Não és também um dos discípulos desse homem?
. Ele disse:
"Não sou».
Os criados e os guardas haviam acendido um braseiro, porque estava frio, e aqueciam-se juntos.
Também Pedro estava com eles de pé e aquecendo-se.
O sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da doutrina. Jesus respondeu:
"Eu falei abertamente ao mundo, ensinei continuamente na sinagoga e no templo, onde se reuniam todos os judeus, e não disse nada ás escondidas. Porque me interrogas a Mim? Eles sabem o que eu disse".
Apenas disse isto, um dos guardas que ali estava, deu uma bofetada a Jesus, dizendo:
"Respondes assim ao sumo sacerdote?"
Jesus respondeu:
"Se falei mal no que disse, diz-me em que falhei, mas se falei bem, porque me bates?"
Então Anás enviou-o a Caifás, sumo sacerdote.
Simão Pedro estava em pé, aquecendo-se e disseram-lhe:
"Não és tu também um dos seus discípulos?"
Ele negou, dizendo:
"Não sou"
Um dos criados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse-lhe:
"Não ti vi eu com ele no Horto?"
Pedro voltou a negar e em seguida cantou o galo.
Levaram Jesus da casa de Caifás para o Pretório.
Estava a amanhecer e eles não entraram no Pretório para não incorrer em impureza e poder assim comer na Páscoa.
Saiu Pilatos, para fora, onde estavam eles e disse:
"Que acusação apresentais contra este homem?"
Responderam-lhe:
"Se ele não fosse um malfeitor, não vínhamos entregar-to".
Pilatos disse-lhes:
"Levem-no vós e julgai-O segundo a vossa lei".
Os judeus disseram:
"Não estamos autorizados para dar a morte a ninguém".
E assim se cumpriu o que havia dito Jesus, indicando de que morte ia sofrer. Entrou outra vez Pilatos no Pretório, chamou Jesus e disse-lhe:
"És tu o rei dos Judeus?"
Jesus respondeu-lhe:
"Dizes isso por ti mesmo ou te terão dito outros a ti?"
Pilatos replicou:
"Acaso eu sou judeu? Tua gente e os sumos sacerdotes te entregaram a mim; Que fizestes?"
Jesus respondeu:
"Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que não caísse nas mãos dos judeus. Mas o meu reino não é daqui".
Pilatos disse-lhe:
"Com que então, tu és Rei?".
Jesus respondeu:
"Tu o dizes. Sou Rei, e para isso nasci e para isto vim ao mundo; para ser testemunha da verdade. Todo que for da verdade escuta a minha voz".
Pilatos disse:
"Que é a verdade?"
Dito isto, saiu outra vez para onde estavam os judeus e disse-lhes:
"Não encontro n'Ele nenhuma culpa. É costume entre vós que pela Páscoa ponha alguém em liberdade. Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
Voltaram a gritar
"Esse não, soltai a Barrabás (o tal Barrabás era um bandido).
Então Pilatos tomou Jesus e mandou-o açoitar.
E os soldados teceram uma coroa de espinhos, puseram-na na cabeça e deitaram-lhe por cima uma manto de cor púrpura e, aproximando-se d'Ele diziam-lhe:
"Salve, rei dos judeus"
E lhe davam bofetadas.
Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes:
"Olhai, trago-vos cá fora, para que saibais que não encontro n'Ele alguma culpa"
E saiu Jesus para fora, levando a coroa de espinhos sobre a cabeça e o manto púrpura. Pilatos disse-lhes:
"Aqui o tendes"
Quando o viram os sacerdotes e os guardas gritaram:
"Crucifica-o, Crucifica-O!"
Pilatos disse-lhes:
"Levai-o e crucificai-O, porque eu não lhe encontro culpa alguma".
Os judeus responderam-lhe:
"Nós temos uma lei e segundo essa lei tem que morrer, porque se declarou Filho de Deus".
Quando Pilatos ouviu estas palavras, assustou-se ainda mais e entrando outra vez no Pretório, disse a Jesus:
"De onde és tu?
Mas Jesus não lhe deu resposta. E Pilatos disse-lhe:
"A mim não me falas?. Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar"?.
Jesus disse.
"Não terias nenhum autoridade sobre mim se não te tivessem dado do alto. Por isso o que me entregou a ti tem um pecado maior".
Desde este momento Pilatos tratava de tentar soltá-lo, mas os judeus gritavam: "Se soltares esse, não és amigo de César. Todo o que se declara Rei está contra César».
Pilatos então, ao ouvir estas palavras tirou para fora Jesus e sentou-o no tribunal, no sitio a que chama "O Enlosado" (em hebraico Gábbata). Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia, e Pilatos disse aos judeus:
"Aqui tendes o vosso rei".
Eles gritaram:
"Fora, fora, Crucifica-O"
Pilatos disse-lhes:
"Vou crucificar o vosso rei?"
Responderam os Sumos sacerdotes
"Não temos senão um rei que é Cesar".
Então entregou-o para que o crucificassem.
Tomaram então a Jesus e Ele, carregado com a Cruz, saiu para o sitio chamado "A caveira" (que em hebraico se diz Gólgota) onde o crucificaram; e com Ele outros dois, um à esquerda e outro à direita, e no meio Jesus.
Pilatos escreveu um letreiro e mandou-o colocar em cima na Cruz; Nele estava escrito JESUS O NAZARENO, O TEI DOS JUDEUS. Leram o letreiro muitos judeus, porque estava perto o lugar em que sacrificaram Jesus e estava escrito em Hebraico, Latim e grego.
Então os sumos sacerdotes e os judeus disseram a Pilatos:
"Não escrevas "o Rei dos Judeus", mas sim "Este disse: "Sou o Rei dos judeus".
Pilatos respondeu-lhes:
O que escrevi, está escrito".
Junto à Cruz de jesus estava sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena.
Jesus, ao ver sua mãe e perto o discípulo que tanto queria, disse a sua mãe: "Mulher, eis o teu filho"
E ao discípulo
"Aí tens a tua mãe".
E desde aquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.
Depois disto, sabendo Jesus que tudo tinha chegado ao fim, para que se cumprisse a escritura disse:
"Tenho sede".
Havia ali um jarro cheio de vinagre. Um dos guardas pegou numa esponja embebida no vinagre, colocou-a numa cana e chegou-a aos lábios de Jesus.
Este, quando provou o vinagre, disse:
"Tudo está consumado"
E, inclinando a cabeça, entregou o seu espirito ao Pai.
Os judeus então, como era dia da Preparação da Páscoa, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele sábado era um dia solene, pediram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas e que os tirassem das cruzes.
Os soldados, então quebraram as pernas aos dois malfeitores que haviam crucificado com Jesus;
A Este não quebraram as pernas ,pois viram que já estava morto, mas um dos soldados com uma lança trespassou o lado de onde saiu sangue e água.
O que viu tudo isto dá testemunho e o seu testemunho
é verdadeiro e ele sabe que disse a verdade, para que também todos vós o creiam.
Isto ocorreu para que se cumprisse a escritura;
"Não lhe serão quebrados nenhuns ossos"
e noutro lugar da Escritura diz-se:
"Viram o que trespassaram".
Depois de isto, José de Arimateia, que era discípulo clandestino de Jesus, por medo aos judeus, pediu a Pilatos que o deixasse levar o corpo.
E Pilatos autorizou-o. Chegou entretanto Nicodemos, o que tinha visto Jesus durante a noite, trazendo umas cem libras de uma mistura de Mirra e Aloé.
Tomaram o corpo de Jesus enfaixando-o com ligaduras depois de perfumado com os aromas que levavam, segundo o costume dos judeus.
Havia um Horto no sitio onde foi Crucificado Jesus e ali um sepulcro novo onde ninguém jamais havia sido enterrado.
E como para os judeus era o Dia da Preparação, e o sepulcro estava próximo, ali foi sepultado Jesus.
JOÃO BAPTISTA DE LA SALLE, Santo
Fundador - 1651-1719
Em Troyes, São PRUDÊNCIO bispo que compôs um compendio de Saltério para os itinerantes, coligiu um Florilégio de preceitos para os candidatos ao sacerdócio tomados da Escritura e renovou a observância dos mosteiros. (861)