Frei Anselmo Fracasso, OFM
CAROS AMIGOS. SÃO JANUÁRIO, TRÓFIMO, ELIAS, EUSTOQUIO, SENA, MARIANO, GOERICO, TEODORO, POMPOSA, LAMBERTO, CIRIACO, ARNOLFO, MARIA DE CERVELLÓ, AFONSO DE OROZCO, CARLOS HYON SON-MUN, MARIA GUILHERMINA EMILIA DE RODAT, JACINTO HOYEULOS GONZALEZ, FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI, MARIA DE JESUS LA ILGLESIA Y DE VAVO, 985,157 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 19 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Nº 1635-3 - Encontro diário com Deus - Segunda-feira - 29 de Abril de 2013
Frei Anselmo Fracasso, OFM
Nº 1635 - (117-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - Segunda-feira - 29 de Abril de 2013 - 5º ano
Nº 1635 - (117-13) – 1ª Página
Segunda-feira - 29 de Abril de 2013
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CATARINA DE SENA (ou SIENA), SantaVirgem, Doutora da Igreja (1347-1380)
Lapa, a 25 de Março de 1347, deu à luz duas gémeas. Estava no seu vigésimo quarto parto. Uma destas gémeas morreu logo ou quase; a sobrevivente foi chamada Catarina, o que significa«branca». Seu pai, modesto tintureiro do bairro de Fontebranda, escolheu para a última filha o nome da cor branca, símbolo da pureza. Catarina, na verdade, cresceu pura como açucena, e com uma açucena na mão a retrataram os primeiros pintores senenses.
Aos seis anos teve a primeira visão de Jesus, que a incitava a segui-lO. Aos sete anos, diante de Nossa Senhora, desposou-se misticamente com Ele.
Aos doze, já os pais pensavam casá-la com um jovem de Sena, segundo o uso daqueles tempos, quando se pode dizer que as mulheres nem conheciam a meninice. Catarina, como resposta aos projetos, cortou o cabelo e cobriu a cabeça com um véu branco. Lapa tirou-lho violentamente dizendo: «Os cabelos tornarão a crescer e depressa te casarás». Catarina aceitou a perseguição familiar como prova: e resistiu. Uma noite, em sonho, São Domingos disse-lhe que ela vestiria o hábito branco e preto das chamadas «Manteladas». Na manhã seguinte, anunciou aos pais a sua decisão firme. O pai inclinou a cabeça: tinha visto uma pomba branca voar sobre a cabeça da sua branca filha. Lapa calou-se.
Assim põe Catarina vestir o hábito das «Manteladas»: túnica branca, cinto de couro,m manto negro e véu branco. Então Jesus tornou-lhe a aparecer, mas na cruz, vertendo sangue. Desde aquele dia, a cor branca cedeu o lugar à vermelha do sangue divino. Celebrou na Cruz os místicos desposórios com Cristo vítima, prometendo dedicar a vida à conversão dos pecadores e à reforma não da Igreja, mas daqueles que formavam a Igreja visível, desde a cabeça – isto é, do papa, a quem ela chamava “o doce Cristo na terra” – até aos poderosos, até ao mais humilde cristão, todos responsáveis pelos sofrimentos de Jesus.
Dedicou-se às obras de misericórdia, servindo nos hospitais dos leprosos; e procurou restabelecer a paz entre as famílias discordes da cidade.
Depressa a filha do tintureiro, que era analfabeta, começou a ditar as suas palavras a vários amanuenses. “Escreve no precioso Sangue de Jesus”, dizia, e naquele sangue quente e vermelho escrevia a prelados, particulares e a pais de família e a magistrados; a desconhecidos e Reis: até a Papa, que se encontrava em Avinhão e ela chamava para Roma, excitando-o, ela mulher, a ser viril: «Ânimo, virilmente, pai! Digo-vos eu que é preciso não tremer”.
A 13 de Junho de 1376, partiram com ela para Avinhão vinte e oito caterinati (catarinados, a corte de Catarina). Podiam contar com todas as oposições; mas ela varreu-as em poucas semanas. A 13 de Outubro, tomando Gregório XI quase pela mão, encaminhou-se para Roma com ele. Em Gênova, ele quis voltar atrás, mas ela forçou-o a continuar; e morreu pouco depois de chegar. Os cardeais deram-lhe como sucessor Urbano VI, que se estabeleceu em Roma. Este chamou Catarina para junto de si. Antes de sair de Sena, ela ditou em pleno êxtase o seu famoso Diálogo, livro das suas doutrinas e visões que, pela beleza da língua, é um dos clássicos da prosa italiana.
Teve Catarina sempre em vista dois ideais: a pacificação da Pátria e a purificação da Igreja: a esta chamava “a grande ponte sobre o mundo”, a ponte pela qual todos podiam passar da terra para o céu.
Jesus teve-a por digna de receber os estigmas da sua paixão; estigmas nela invisíveis, procurados por dores mais espirituais que materiais. Pregava a paz e suspirava por ela, mas sabia que não existe paz no mundo sem que haja primeiro paz, com Deus e que seja fundada na justiça. Por isso sofreu com todas as injustiças humanas, que procurou remediar com a infinita caridade de Jesus Cristo.
Ela mesma conta, numa sua famosíssima carta a consolação que levou a um pobre jovem, injustamente condenado à morte; o facto está representado em Roma, num dos magníficos painéis marmóreos recentes, ao lado da figura da Santa. Niccolo da Tuldo era jovem, era são, sobretudo era inocente e não queria morrer. Catarina confortou-o e convenceu-o a entregar a vida à justiça infinita de Deus.
Chegado o dia da execução, ele veio, contou a Santa, “como cordeiro manso; e vendo-me começou a rir-se; e quis que eu lhe fizesse o sinal da cruz. Recebendo ele o sinal, disse eu: «Coragem, para as núpcias, irmão meu amado! Que depressa estarás na vida duradoira”. Inclinou-se com grande mansidão; e eu estendi-lhe o pescoço, e inclinei-me a recordar-lhe o sangue do Cordeiro. A sua boca só dizia Jesus e Catarina. E dizendo ele assim, recebi a cabeça nas minhas mãos, fixando os olhos na divina bondade, e dizendo: - Eu quero”.
Que é que queria? A intrépida mulher senense queria que a injustiça do mundo fosse compensada abundantemente pela infinita justiça de Deus.
A morte da Santa não aconteceu tão serenamente. A última palavra que disse foi: “Sangue, sangue, sangue”. Sangue do Redentor, que tornava mais branca ainda a alma de Catarina. Era a 29 de Abril de 1380. Catarina tinha apenas 33 anos; a mesma idade do seu Esposo no Calvário.
Foi proclamada Santa 80 anos depois, por Pio II.
Pio XI, em 1939, deu à Itália por protetora Catarina de Sena, juntamente com São Francisco de Assis, “a mulher forte ao lado do homem caritativo”.
E, a 4 de Outubro de 1980, Paulo VI proclamou-a Doutora da Igreja; uma semana antes fizera o mesmo com Santa Teresa de Jesus. Precedentemente não havia na Igreja senão Doutores, não Doutoras.
Em 1997, veio juntar-se-lhes Santa Teresa do Menino Jesus, proclamada Doutora da Igreja pelo papa João Paulo II.
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
domingo, 28 de abril de 2013
Senado colombiano rejeita projeto de casamento gay - Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil 28-4-13
A Fé Explicada
Senado colombiano rejeita projeto de casamento gay
Posted: 27 Apr 2013 08:28 AM PDT
BOGOTÁ — Na contramão de países como a França e o Uruguai, que aprovaram recentemente o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Senado da Colômbia rejeitou nesta quarta-feira um projeto de lei sobre casamento igualitário. Apresentada pelo congressista Armando Benedetti, a proposta recebeu 17 votos a favor e 51 contra. O projeto [...]
Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil
Posted: 27 Apr 2013 06:04 AM PDT
PATRÍCIA CAMPOS MELLO DE SÃO PAULO O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país. Segundo o governo, elas praticam “propaganda enganosa” e “se aproveitam das fragilidades do povo angolano”, além de não terem reconhecimento do Estado. “O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso [...]
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28-4-13 - 23H05
ANTÓNIO FONSECA
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024
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