quarta-feira, 1 de julho de 2009

CARLOS DE FOUCAULD

Carlos de Foucauld (1858-1916)
Presbítero, viveu no deserto norte-africano no meio dos Tuareg. Com a sua fervorosa e generosa fé, o ardente amor por Jesus Eucaristia, o respeito pelos homens, a predilecção pelos mais pobres, nos quais sabia descobrir o reflexo do rosto do Filho do Homem, ele nunca deixou de atrair, até depois da sua morte, um número cada vez maior de almas para o mistério de Nazaré. Nasceu em Estrasburgo (França), no dia 15 de Setembro de 1858. Ao ficar órfão com 6 anos cresceu, com a irmã Marie, sob os cuidados do avô. A formação cristã recebida na infância permitiu-lhe fazer uma sentida Primeira Comunhão em 1870. Na adolescência distanciou-se da fé. Conhecido como amante do prazer e da vida fácil, revelou, não obstante tudo, uma vontade forte e constante nos momentos difíceis. Empreendeu uma viagem de exploração em Marrocos (1883-1884). O testemunho da fé dos muçulmanos despertou nele um interrogativo: Mas Deus, existe? "Meu Deus, se existis, fazei que vos conheça". Ao regressar à França, surpreendido pelo discreto e carinhoso acolhimento da sua família, profundamente cristã, inicia a estudar e pede a um sacerdote para o instruir. Guiado pelo Pe. Huvelin, encontrou Deus no mês de Outubro de 1886. Tinha 28 anos. "Quando acreditei que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão viver somente para Ele". Uma peregrinação na Terra Santa revelou-lhe a sua vocação: seguir e imitar Jesus na vida de Nazaré. Viveu 7 anos na Cartuxa, primeiro em Nossa Senhora das Neves, depois em Akbés na Síria. Em seguida, viveu sozinho, na oração, na adoração, numa grande pobreza, junto das Clarissas de Nazaré. Foi ordenado sacerdote com 43 anos (1901), na Diocese de Viviers. Depois, transferiu-se para o deserto argelino do Sahara, inicialmente em Beni Abbès, pobre entre os mais pobres, depois mais ao Sul em Tamanrasset com os Tuaregs do Hoggar. Viveu uma vida de oração, meditando continuamente as Sagradas Escrituras, e de adoração, no desejo incessante de ser, para cada pessoa o "irmão universal", imagem viva do Amor de Jesus. "Gostaria de ser bom para que se pudesse dizer: Se assim é o servo como será o Mestre?". Quis "gritar o Evangelho com a sua vida". Na noite de 1 de Dezembro de 1916 foi assassinado por um bando de ladrões de passagem. O seu sonho foi sempre compartilhar a sua vocação com os outros: após ter escrito diversas regras de vida religiosa, pensou que esta "Vida de Nazaré" pode ser vivida por todos e em toda parte. Hoje a "família espiritual de Carlos de Foucauld" inclui diversas associações de fiéis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou sacerdotes dispersos no mundo inteiro. Dom Antoine Marie osb, abbé http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20051113_de-foucauld_po.html

CIRÍACO ELIAS CHAVARA

Beato Ciríaco Elias Chavara ou Kuriakose Elias Chavara Vigário-Geral - Co-fundador da Ordem Carmelita de Maria Imaculada (Kainakary, Kerala, Índia), 10 de fevereiro de 1805Koonammavu, 3 de janeiro de 1871)
Ciríaco Elias Chavara, nasceu em 10 de fevereiro de 1805. Filho de Pais piedosos, foi levado à igreja Sírio-Malabar, em Kainakary (Índia), tendo sido batizado no oitavo dia após seu nascimento, conforme o costume local. Entre os cinco e dez anos de idade, freqüentou a escola do vilarejo (Kalari), onde foi educado e submetido aos estudos das línguas e diferentes dialetos, bem como às ciências elementares. Seu orientador era um professor hindu, de nome Asan. Inspirado pelo desejo ardente de tornar-se um sacerdote, ingressou nos primeiros estudos sob a orientação do pároco da igreja de São José. No ano de 1818, quando tinha 13 anos de idade, o menino Ciríaco ingressou no seminário de Pallipuran, e teve como reitor Tomás Palackal. Sua ordenação sacerdotal deu-se em 29 de novembro de 1829, quando tinha 24 anos de idade, tendo celebrado sua primeira missa na igreja de Chennankari. Logo após sua ordenação, foi-lhe, primeiramente, destinado o ministério pastoral. Entretanto, assim que pôde, retornou ao seminário de origem para pregar e também assumiu as funções de substituir o reitor Tomás Palackal, quando de sua ausência. Desta forma, juntou-se a Tomás Palackal e Tomás Porukara, que estavam planejando a formação de uma congregação religiosa. Em 1830 recebeu a missão de ir para Mannanam, a fim de construir a primeira casa da congregação, cuja pedra fundamental foi lançada no dia 11 de maio de 1831. Com a morte de ambos os idealizadores da congregação, Ciríaco assumiu com empenho resoluto a liderança para o seu estabelecimento. No dia 8 de dezembro de 1855, festa da Imaculada Conceição, fez a profissão religiosa junto com outros dez companheiros. Estava assim, consolidada, a Ordem Carmelita de Maria Imaculada. Permaneceu como prior-geral de todos os monsteiros da Congregação no período compreendido entre 1856 até sua morte, em 1871. Colaborou também na fundação do Instituto das Irmãs da Mãe do Carmelo, em 1866. Combateu heroicamente a igreja de Kerala de um grande cisma que atingiu a Igreja local no ano de 1861. Com a supressão das sedes de Cranganor e Cochin, por decisão do Papa Gregório XVI muitos anos antes (1838), todos os católicos malabares passaram a ser subordinados da Sede de Verapoli. Durante este período, cismáticos que defendiam a manutenção de ritos indianos/orientais nas cerimônias da Igreja, tiveram de suportar contrariados às ordens de uma autoridade de rito latino e acabaram tentando estabelecer um prelado próprio por intercessão do patriarca caldeu José Audo VI. Este mandou-lhe, em 1861, um bispo caldeu de nome Tomás Rokos que, sem autoridade eclesiástica reconhecida por Roma, tentou inutilmente impôr liderança e autoridade sob a comunidade católica local. Pela resistência que encontrou, principalmente pela atuação brilhante de Ciríaco, que manteve e difundiu fidelidade à Roma, a autoridade de Tomás Rokos não foi reconhecida, tendo de retornar para seu local de origem. Em decorrência dos fatos, Ciríaco Elias Chavara foi nomeado como Vigário-Geral da Igreja Sírio-Malabar pelo Arcebispo de Verapolly a partir de 1861. Por isto, desde aquele tempo até hoje, é reconhecido pela comunidade católica e pelos mais altos dignitários da Igreja como defensor da Igreja de Cristo, pela sua incansável e árdua luta pelo respeito e fidelidade à Roma, especialmente sua histórica liderança, rápida e eficaz no combate à infiltração cismática de Tomás Rokos. O cisma, embora não tenha prevalecido, deixou rastros de malignas divisões, que persistem até hoje na região. Isto porque, três anos após a morte do Beato Ciríaco (1874), um bispo, de nome Mar Elias Mellus, recusando-se a obedecer às ordens de Roma, formou uma comunidade independente, denominados "melusinos", cujos seguidores totalizam cerca de 5 mil nos dias de hoje. Se a igreja católica possui base em grande parte daquelas comunidades, deve-se isto ao no grande Beato. Não fosse seu empenho e o apoio de católicos iluminados por Deus, certamente o catolicismo estaria hoje extinto na região. Após contrair doença de curta duração, porém, extremamente dolorosa, Ciríaco Elias Chavara entregou santamente sua alma a Deus, como mencionamos, no ano de 1871 (com 66 anos), na cidade de Koonammavu, próximo de Kochi, preservado de sua inocência batismal. Foi sepultado na na Igreja do Bom Pastor de Kattayam. O Papa João Paulo II beatificou-o no dia 8 de fevereiro de 1986. A sua memória litúrgica é celebrada no dia 3 de janeiro
Oração Deus, nosso Pai, suscitastes o Beato Ciríaco Elias Chavara, vosso presbítero, para consolidar a unidade da Igreja, concedei-nos, por sua intercessão, que, iluminados pelo Espírito Santo, possamos discernir sabiamente os sinais dos tempos e difundir, por palavras e obras, o anúncio do Evangelho entre os homens. Por N.S.J.C. na unidade do Espírito Santo. Amém. Cf. http://www.paginaoriente.com/santos/crcec.htm
Recolha e transcrição de
António Fonseca

ANNUS SACERDOTALIS

http://annussacerdotalis.org O Santo Cura d‘Ars A vida de santos sacerdotes A doutrina dos Padres da Igreja Magistério e ensinamentos Oração pelos sacerdotes Mensagens do Cardeal Prefeito Reflexões do Arcebispo Secretário Servicos Por Email Italiano English Deutsch Français Español Português Logo >> Banners >> News Carta para a proclamação de um Ano Sacerdotal Amados irmãos no sacerdócio, Na próxima solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, sexta-feira 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à oração pela santificação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um «Ano Sacerdotal» por ocasião do 150.º aniversário do « dies natalis » de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. [1] Tal ano, que pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemun continua» Boletim Santa Indulgência URBIS ET ORBIS DECRETO Exercícios especiais de piedade, realizados no Ano Sacerdotal prom continua» Discurso do Papa Bento XVI durante a audiência concedida à Congregação para o Clero continua» Arquivo de Notícias Pensamentos diários Dado que tem em Cristo a sua raiz Dado que tem em Cristo a sua raiz, o sacerdócio é, por sua natureza, na Igreja e para a Igreja. ... Do mesmo modo, a obediência a Cristo, que corrige a desobediência de Adão, concretiza-se na obediência eclesial, que é, para o sacerdote, na prática quotidiana, antes de tudo obediência ao seu Bispo. Mas na Igreja a obediência não é algo de formal; é obediência àquele que por sua vez é obediente e personifica Cristo obediente. Tudo isto não vanifica nem atenua as exigências concretas da obediência, mas garante a sua profundidade teologal e o seu alcance católico: no Bispo obedecemos a Cristo e à Igreja inteira, que ele representa neste lugar.Bento XVI archivio Multimedia
NOTA:
Este é o conteúdo da 1ª página de http://annussacerdotalis.org, por onde estou a recolher as diversas notícias referentes ao Ano Sacerdotal,, que obtive através do site www.diocese-porto.pt, onde igualmente poderão ser consultadas por quem o desejar, bastando para isso, clicar nos locais pretendidos.
Independentemente disso, eu vou continuar a publicar aqui algumas informações que considerar úteis.
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 136º  Número da S...