quinta-feira, 1 de abril de 2010

2 DE ABRIL DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

2 DE ABRIL
SEXTA-FEIRA – 6ª FEIRA SANTA
João 18, 1-19,42
“EIS O HOMEM.”
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Hoje é o dia da morte.
Da escuridão.
Da impotência contra o mal.
Mas é também o dia do amor.
Que não se perde em palavras.
Do amor que se faz vida oferecida.
Hoje é o dia da solidariedade de Deus com a humanidade.
»»»»»»»»»
Senhor, na cruz Tu abres os braços e abraças toda a humanidade.
Tu mostras quem és:
amor radical.
Tu mostras quem sou eu:
amado radicalmente por Ti.
Convidado a amar como Tu.


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NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010
António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com
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SANTOS DO DIA DE HOJE
2 DE ABRIL DE 2010
JOÃO PAULO II, Servo de Deus
CCLXIV Papa, Abril 2
Juan Pablo II, Siervo de Dios
João Paulo II, Servo de Deus
CCLXIV Papa
Karol Wojtyla nasce em 18 de Maio de 1920, em Wadowice, a uns poucos kilómetros de Cracóvia, uma importante cidade e centro industrial ao norte da Polónia. Seu pai, um homem profundamente religioso, era militar de profissão. Enviuvou quando Karol contava apenas com nove anos. Dele - segundo seu próprio testemunho - recebeu a melhor formação: «Bastava o seu exemplo para inculcar disciplina e sentido do dever. Era uma pessoa excepcional».
De jovem o interesse de Karol dirigiu-se para o estudo dos clássicos, gregos e latinos. Com o tempo foi crescendo nele um singular amor à filologia: em princípios de 1938 muda-se com seu pai para Cracóvia, para matricular-se na universidade Jaghellonica e cursar ali estudos de filologia polaca. Sem embargo, com a ocupação da Polónia por parte das tropas de Hitler, facto acontecido em 1 de Setembro de 1939, seus planos de estudar filologia se veriam definitivamente truncados. Nesta difícil situação, e com o fim de evitar a deportação para a Alemanha, Karol busca um trabalho. É contratado como operário numa pedreira, vinculada a uma fábrica química, de nome Solvay.
Também naquela difícil época Karol iniciava-se no "teatro da palavra viva", uma forma muito singela de fazer teatro: a actuação consistia essencialmente na recitação de um texto poético. As representações se realizavam na clandestinidade, num círculo muito íntimo, pelo risco de ver-se submetidos a graves sanções por parte dos nazis. Outra importante ocupação de Karol por aquela época era a ajuda eficaz que prestava às famílias judias para que pudessem escapar da perseguição decretada pelo regime nacional-socialista. Pondo em risco sua própria vida, salvaria a vida de muitos judeus.
A princípios de 1941 morre seu pai. Karol contava por então com 21 anos de idade. Este doloroso acontecimento marcará um hiato importante no caminho de sua própria vocação: «depois da morte de meu pai - dirá o Santo Padre em diálogo com André Frossard -, pouco a pouco fui tomando consciência de meu verdadeiro caminho. Eu trabalhava na fábrica e, na medida em que o permitia o terror da ocupação, cultivava o meu gosto às letras e à arte dramática. Minha vocação sacerdotal tomou corpo no meio de tudo isto, como um facto interior duma transparência indiscutível e absoluta. No ano seguinte, no Outono, sabia já que havia sido chamado. Via claramente que era o que devia abandonar e o objectivo que devia alcançar "sem olhar para trás". Seria sacerdote».
Havendo escutado e identificado com claridade o chamado do Senhor, Karol empreende o caminho de sua preparação para o sacerdócio, ingressando ao seminário clandestino de Cracóvia, em 1942. Dadas as sempre difíceis circunstâncias, o facto de seu ingresso no seminário - que se havia estabelecido clandestinamente na residência do Arcebispo Metropolitano, futuro Cardeal Adam Stepan Sapieha - devia ficar na mais absoluta reserva, pelo que não deixou de trabalhar como operário em Solvay. Anos de intensa formação transcorreram na clandestinidade até 18 de Janeiro de 1945, quando os alemães abandonaram a cidade ante a chegada da "armada vermelha".
Em 1 de Novembro de 1946, festa de Todos os Santos, chegou o dia ansiado: pela imposição das mãos de seu Bispo, Karol participava desde então - e para sempre - do sacerdócio do Senhor. De imediato o padre Wojtyla foi enviado a Roma para continuar no Angelicum seus estudos teológicos.
Dois anos mais tarde, culminados excelentemente os estudos previstos, volve à sua terra natal: «Regressava de Roma a Cracóvia - disse o Santo Padre em Dom e Mistério - com o sentido da universalidade da missão sacerdotal, que seria magistralmente expresso pelo Concílio Vaticano II, sobretudo na Constituição dogmática sobre a Igreja, Lumen gentium. Não só o Bispo, mas também cada sacerdote deve viver a solicitude por toda a Igreja e sentir-se, de algum modo, responsável dela».
Como Vigário foi destinado à paróquia de Niegowic, onde além de cumprir com as obrigações pastorais próprias da paróquia, assumiu o ensino do curso de religião en cinco escolas elementares.Passado un ano foi transferido para a paróquia de S. Florián. Entre seus novos trabalhos pastorais lhe tocou fazer-se encarregado da pastoral universitária de Cracóvia. Semanalmente ia dissertando - para a juventude universitária - sobre temas básicos que tocavam os problemas fundamentais sobre a existência de Deus e a espiritualidade do ser humano, temas que eram necessários aprofundar junto com a juventude no contexto do ateísmo militante, imposto pelo regime comunista de turno no governo de Polónia.
Dois anos depois, em 1951, o novo Arcebispo de Cracóvia, mons. Eugeniusz Baziak, quis orientar o labor do padre Wojtyla mais além da investigação e da docência. Não sem um grande sacrifício de sua parte, o padre Karol teve de reduzir notavelmente o seu trabalho pastoral para dedicar-se ao ensino de Ética e Teología Moral na Universidade Católica de Lublín. A ele se encomendou a cátedra de Ética. Seu labor docente o exerceu posteriormente também na Faculdade de Teologia da Universidade Estatal de Cracóvia.
Nomeado Bispo pelo Papa Pío XII, foi consagrado em 23 de Setembro de 1958. Foi então destinado como Bispo auxiliar na diocese de Cracóvia, ficando a cargo da mesma em 1964. Dois anos depois, a diocese de Cracóvia seria elevada ao grau de Arquidiocese pelo Papa Paulo VI.
Seu labor pastoral como Bispo esteve marcada por sua preocupação e cuidado para com as vocações sacerdotais. Neste sentido, seu infatigável labor apostólico e seu intenso testemunho sacerdotal deram lugar a uma abundante resposta de muitos jovens que descobriram o seu chamado ao sacerdócio e tiveram a coragem de segui-lo. Assim mesmo, já desde então destacava entre suas grandes preocupações a integração dos laicos nas tarefas pastorais.
Mons. Wojtyla terá uma activa participação no Concilio Vaticano II. Além de suas intervenções, que foram numerosas, foi eleito para formar parte de três comissões: Sacramentos e Culto Divino, Clero e Educação Católica. Assim mesmo formou parte do comité de redacção que teve a seu cargo a elaboração da Constituição Pastoral Gaudium et spes.
É criado Cardeal pelo Papa Paulo VI em 1967, um ano chave para a Igreja peregrina em terras polacas. Foi então que a Sede Apostólica pôs em marcha sua conhecida Ostpolitik, dando início a um importante "degelo" a nível das frias relações entre a Igreja e o Estado comunista. O flamante Cardeal Wojtyla assumiria um importante papel neste diálogo, e sem dúvida respondeu a esta difícil e delicada tarefa com muita coragem e habilidade. Sua postura - a postura em representação da Igreja - era a mesma que havia sido tomada também por seus exemplares predecessores: a defesa da dignidade e direitos de toda a pessoa humana, assim como a defesa do direito dos fieis a professar livremente a sua fé.
Sua sagacidade e tenacidade lhe permitiram obter também outras significativas vitórias: após largos anos de esforços, contra a persistente oposição das autoridades, teve o grande gozo de inaugurar uma igreja em Nowa Huta, uma "cidade piloto" comunista. Os muros desta igreja, qual símbolo silencioso e eloquente da vitória da Igreja sobre o regime comunista, haviam sido levantados com mais de dois milhões de pedras talhadas voluntariamente pelos cristãos de Cracóvia. Enquanto a pastoral de sua arquidiocese, em contínuo crescimento de cuidado plantava ao Cardeal muitos direitos. Ele motivou a que com habitual frequência reunisse o seu presbitério para analisar as diversas situações, com o objecto de responder adequada e eficazmente aos desafios que se iam apresentando.
Em 1975 assiste ao III Simpósio de Bispos Europeus. Ali é nele que se confia a colocação introdutória: «O Bispo como servidor da fé». Esse mesmo ano dirige os exercícios espirituais para Sua Santidade Paulo VI e para a Cúria vaticana. As práticas que deu naquela ocasião foram publicadas num livro intitulado Sinal de contradição.
João Paulo II. Sucessor de Pedro
Eleito pontífice em 16 de Outubro de 1978, escolheu os mesmos nomes que havia tomado o seu predecessor: João Paulo. Numa formosa e profunda reflexão, deixa pública em sua primeira encíclica (Redemptor hominis), dirá o mesmo sobre o significado deste nome:
«era o dia 26 de Agosto de 1978, quando ele (o então eleito Cardeal Albino Luciani) declarou ao Sacro Colégio que queria chamar-se João Paulo - um binómio deste género não tinha precedentes na história do Papado - divisei nele um auspício eloquente da graça para o novo pontificado. Dado que aquele pontificado durou apenas 33 dias, me toca a mim não só continuá-lo mas também, em certo modo, assumi-lo desde o seu mesmo ponto de partida. Isto precisamente ficou corroborado pela minha eleição daqueles dois nomes. Com esta eleição, seguindo o exemplo de meu venerado Predecessor, desejo igualmente expressar meu amor pela singular herança deixada à Igreja pelos Pontífices João XXIII e Paulo VI e ao mesmo tempo minha pessoal disponibilidade a desenvolvê-la com a ajuda de Deus. Através destes dois nomes e dois pontificados ligados com toda a tradição desta Sede Apostólica, com todos os Predecessores do século XX e dos séculos anteriores, enlaçando sucessivamente, ao largo das distintas épocas até as mais remotas, com a linha da missão e do ministério que confere a Sede de Pedro um posto absolutamente singular na Igreja. João XXIII e Paulo VI constituem uma etapa, a que desejo referir-me directamente como a umbral, a partir do qual quero, em certo modo em união com João Paulo I, prosseguir até ao futuro, deixando-me guiar pela confiança ilimitada e pela obediência ao Espírito que Cristo há prometido e enviado a sua Igreja (...). Com plena confiança no Espírito de Verdade entro pois na rica herança dos recentes pontificados. Esta herança está vigorosamente enraizada na consciência da Igreja de um modo totalmente novo, jamais conhecido anteriormente, graças ao Concílio Vaticano II».
"Não tenhais medo"
Foram estas as primeiras palavras que S.S. João Paulo II lançou ao mundo inteiro desde a Praça de S. Pedro, naquela memorável homília celebrada com ocasião da inauguração oficial de seu pontificado, em 22 de Outubro de 1978. E são certamente estas mesmas palavras as que há feito ressoar uma e outra vez nos corações de inumeráveis homens e mulheres de nosso tempo, alentando-nos - sem cair em pessimismos nem ingenuidades - a não ter medo "a verdade de nós mesmos", medo "do homem nem do que ele há criado": «"não tenhais medo de vós mesmos"». Desde o início de seu pontificado há sido esta sua firme exortação a confiar no homem, desde a humilde aceitação de sua contingência e também de seu ser pecador, mas dirigindo desde ali o olhar ao único horizonte de esperança que é o Senhor Jesus, vencedor do mal e do pecado, autor de uma nova criação, de uma humanidade reconciliada por sua morte e ressurreição. Seu chamado é, por isso mesmo, um chamado a não ter medo a abrir de par em par as portas ao Redentor, tanto dos próprios corações como também das diversas culturas e sociedades humanas.
Este chamado que há dirigido a todos os homens deste tempo, é por sua vez uma enorme exigência que ele mesmo se impôs amorosamente. Com efeito, «o Papa - disse ele de si mesmo -, que começou Seu pontificado com as palavras "Não tenhais medo", procura ser plenamente fiel a tal exortação, e está sempre disposto a servir o homem, as nações, e a humanidade inteira no espírito desta verdade evangélica».
Desde "um país longínquo"
«Chamaram-me de uma terra distante, distante mas sempre próxima na comunhão da Fé e Tradição cristãs». Foram estas, no início de seu pontificado, as palavras do primeiro Papa não italiano desde Adriano VI (1522).
João Paulo II nasceu em Polónia, uma extraordinária nação que por sua fidelidade à fé, posta no crisol da prova muitas vezes, chegou a ser considerada como um "baluarte da cristandade", do "Semper fidelis" com que orgulhosamente qualificam os católicos polacos a sua pátria. A personalidade de S.S. João Paulo II está selada pela identidade e cultura próprias de sua Polónia natal: uma nação com raízes profundamente católicas, cuja unidade e identidade, mais que em seus limites territoriais, se encontra em sua história comum, em sua língua e na fé católica.
Sua origem, ao mesmo tempo, o une aos povos eslavos, evangelizados faz onze séculos pelos santos irmãos Cirílo e Metódio. Será casualmente «recordando a inestimável contribuição dada por eles à obra do anúncio do Evangelho naqueles povos e, ao mesmo tempo, a causa da reconciliação, da convivência amistosa, do desenvolvimento humano e do respeito à dignidade intrínseca de cada nação», que sua S.S. João Paulo II proclamou os santos Cirílo e Metódio co-patronos de Europa, junto a São Bento. A eles, está dedicada sua formosa encíclica Slavorum apostoli, em que faz explícita esta gratidão: «se sente particularmente obrigado a ele o primeiro Papa chamado à sede de Pedro desde Polónia e, portanto, de entre as nações eslavas».
Uma nação provada na sua fé
O novo Papa era um homem que havia podido conhecer «desde dentro, os dois sistemas totalitários que hão marcado tragicamente nosso século: o nazismo de uma parte, com os horrores da guerra e dos campos de concentração, e o comunismo, de outra, com seu regime de opressão e de terror». Ao largo daqueles anos de prova, a personalidade de Karol foi forjada no crisol da dor e do sofrimento, sem perder jamais a esperança, nutrida na fé. Esta experiência vivida em sua juventude nos permite compreender sua grande «sensibilidade pela dignidade de toda pessoa humana e pelo respeito de seus direitos, começando pelo direito à vida». Sua encíclica Evangelium vitae é a expressão magisterial mais firme e acabada desta profunda sensibilidade humana e pastoral.
Graças àquelas dramáticas experiências que viveu naqueles tempos terríveis «é fácil entender também minha preocupação pela família e pela juventude». Esta preocupação, por sua parte, teve a sua mais ampla expressão magisterial na encíclica Familiaris consortio.
Importância do pontificado de João Paulo II
A vida cristã e a Trindade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo
O Papa João Paulo II quis fazer evidente desde o início do seu pontificado a relação existente - ainda que talvez tantas vezes esquecida ou relegada - da vida da Igreja (e de cada um de seus filhos) com a Trindade, dedicando suas primeiras encíclicas a aprofundar em cada uma das três pessoas da Trindade: uma a Deus Pai, rico em misericórdia (1980); outra ao Filho, Redentor do mundo (1979); e outra ao Espírito Santo, Senhor e dador de vida (1986). Este é o mistério central da fé cristã: Deus é um só, mas à vez três Pessoas. Recorda assim as bases da verdadeira fé, e com ela o fundamento da autêntica vida da Igreja e de cada um de seus filhos: com efeito, não se entende a vida do cristão se não é em relação com Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Comunhão de Amor.
"Totus Tuus"... um Papa selado pelo amor à Mãe
Totus Tuus, o Todo teu (com evidente referência a Maria), foi o lema eleito por Sua Santidade João Paulo II ao assumir o leme da barca de Pedro. Deste modo se consagrava a Ela, se acolhia a seu terno cuidado e intercessão, convidando-a a selar com sua amorosa presença maternal a inteira trajectória de seu pontificado. Por ocasião da Eucaristía celebrada em 18 de Outubro de 1998, aos vinte anos de sua eleição e aos 40 anos de haver sido nomeado bispo, reiterará na Praça de S. Pedro esse "Totus Tuus" ante o mundo católico.
Em outra ocasião havia dito o mesmo com respeito a esta frase: «Totus Tuus”. Esta fórmula não tem somente um carácter piedoso, não é uma simples expressão de devoção: é algo mais. A orientação até uma devoção tal se afirmou em mim no período em que, durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhava como operário em uma fábrica. Num primeiro momento me havia parecido que devia afastar-me um pouco da devoção mariana da infância, em benefício de um cristianismo Cristo cêntrico. Graças a S. Luis Grignon de Montfort compreendi que a verdadeira devoção à Mãe de Deus é, sem embargo, Cristo cêntrica, mais ainda, que está profundamente radicada no Mistério trinitário de Deus, e nos mistérios da Encarnação e a Redenção. Assim pois, redescobri com conhecimento de causa a nova piedade mariana, e esta forma madura de devoção à Mãe de Deus me há seguido através dos anos: seus frutos são a Redemptoris Mater e a Mulieris dignitatem».
Outro sinal de seu amor filial a Santa María é seu escudo pontifício: sobre um fundo azul, uma cruz amarela, e sob o madeiro horizontal direito, uma "M", também amarela, representando a Mãe que estava "ao pé da cruz", onde - no dizer de S. Paulo - em Cristo estava Deus reconciliando o mundo consigo. Em sua surpreendente simplicidade, seu escudo é, pois, uma clara expressão da importância que o Santo Padre lhe reconhece a Santa María como eminente cooperadora na obra da reconciliação realizada por seu Filho.
Seu escudo se alça ante todos como uma perene e silenciosa profissão de um amor terno e filial à Mãe do Senhor Jesus, e por sua vez, é um constante convite a todos os filhos da Igreja para que reconheçamos seu papel de cooperadora na obra da reconciliação, assim como sua dinâmica função maternal para com cada um de nós. Com efeito, «entregando-se filialmente a Maria", o cristão, como o apóstolo João, "acolhe entre suas coisas próprias" a Mãe de Cristo e a introduz em todo o espaço de sua vida interior, é dizer, no seu "eu" humano e cristão: "A acolheu em sua casa". Assim o cristão, trata de entrar no raio de acção daquela "caridade materna", com que a Mãe do Redentor "cuida dos irmãos de seu Filho", "a cuja geração e educação coopera" segundo a medida do dom, própria de cada um pela virtude do Espírito de Cristo. Assim se manifesta também aquela maternidade segundo o espírito, que há chegado a ser a função de Maria aos pés da Cruz e no cenáculo».
O aprofundamento da teologia e da devoção mariana - em fiel continuidade com a ininterrupta tradição católica - é uma impronta muito especial da pessoa e pontificado do Santo Padre.
Homem do perdão; apóstolo da reconciliação
Talvez muitos jovens desconheçam o atentado que o Santo Padre sofreu naquele já longínquo 13 de Maio de 1981, às mãos de um jovem turco, de nome Ali Agca (libertado há poucas semanas… (2010). Então, guardando-o milagrosamente da morte, se manifestou a Providência divina que concedia a seu eleito uma invalorizável ocasião para experimentar en si mesmo a dor e sofrimento humano - físico, psicológico e também espiritual - para poder melhor associar-se à cruz do Senhor Jesus e solidarizar-se mais ainda com tantos irmãos doentes. Fruto desta experiência vivida com um profundo horizonte sobrenatural será sua formosa Carta Apostólica Salvifici doloris.
Aquele facto foi também uma magnífica oportunidade para mostrar ao mundo inteiro que ele, fiel discípulo o Mestre, é um homem que não só chama a viver o perdão e a reconciliação, mas que ele mesmo o vive: uma vez recuperado, num gesto autenticamente cristão e de enorme grandeza de espírito, o Santo Padre aproximou-se de seu agressor - recluso na prisão - para oferecer-lhe o perdão e constituir-se ele mesmo num testemunho vivo de que o amor cristão é maior que o ódio, de que a reconciliação - ainda que exigente - pode ser vivida, e de que este é o único caminho capaz de converter os corações humanos e de trazer-lhes a paz tão ansiada.
Servidor da comunhão e da reconciliação
O desejo de convidar a todos os homens a viver um processo de reconciliação com Deus, com os irmãos humanos, consigo mesmos e com a inteira obra da criação deu pé a numerosas exortações neste sentido. Ocupa um singular lugar sua Exortação Apostólica Post-Sinodal Reconciliatio et paenitentiae - sobre a reconciliação e a penitência na missão da Igreja hoje (se nutre da reflexão conjunta que fizeram os bispos do mundo reunidos en Roma no ano 1982 para a VI Assembleia Geral do Sínodo de Bispos)-, e tem um peso singularmente importante a declaração que fizera no Congresso Eucarístico de Téramo, a 30 de Junho de 1985: «Pondo-me à escuta do grito do homem e vendo como manifesta nas circunstâncias da vida uma nostalgia de unidade com Deus, consigo mesmo e com o próximo, hei pensado, por graça e inspiração do Senhor, propor com força esse dom original da Igreja que é a reconciliação».
A preocupação social de S.S. João Paulo II
A encíclica Centessimus annus, que comemora o centésimo ano desde o início formal do Magistério Social Pontifício com a publicação de encíclica Rerum novarum de S.S. León XIII, se há constituído no último grande aporte de S.S. João Paulo II no que toca ao dito Magistério. Nela escrevia: «... desejo antes de tudo satisfazer a divida de gratidão que a Igreja inteira h contraído com o grande Papa (León XIII) e com seu "imortal Documento". É também meu desejo mostrar como a rica seiva, que sobe desde aquela raiz, não se esgotou com o passo dos anos, mas que, pelo contrário,se fez mais fecunda».
Indubitavelmente enriquecido por sua própria experiência como operário, e em sua particular cercania com seus companheiros de labuta, a grande preocupação social do actual Pontífice já havia encontrado outras duas ocasiões para manifestar-se ao mundo inteiro no que toca ao magistério: a encíclica Laborem exercens, sobre o trabalho humano, e a encíclica Sollicitudo rei socialis, sobre os problemas actuais do desenvolvimento dos homens e dos povos.
A nova evangelização: tarefa principal da Igreja
Desde o início de seu pontificado o Papa João Paulo II tem estado empenhado em chamar e comprometer a todos os filhos da Igreja na tarefa de uma nova evangelização: «nova em seu ardor, em seus métodos, em sua expressão».
Mas, como recorda o Santo Padre, «se a partir da Evangelii nuntiandi se repete a expressão nova evangelização, isso é somente no sentido dos novos reptos que o mundo contemporâneo apresenta à missão da Igreja» ... «Há que estudar a fundo - disse o Santo Padre - em que consiste esta Nova Evangelização, ver seu alcance, seu conteúdo doutrinal e implicações pastorais; determinar os "métodos" mais apropriados para os tempos en que vivemos; buscar uma "expressão" que a acerque mais à vida e às necessidades dos homens de hoje, sem que por ele perca nada de sua autenticidade e fidelidade à doutrina de Jesus e à tradição da Igreja».
Nesta tarefa o Papa João Paulo II tem uma profunda consciência da necessidade urgente do apostolado dos laicos na Igreja, preocupação que se reflecte claramente na sua Encíclica Christifideles laici e no impulso que surgiu dando ao desenvolvimento dos diversos Movimentos eclesiais. Por isso mesmo, na tarefa da nova evangelização «a Igreja trata de tomar uma consciência mais viva da presença do Espírito que actua nela (...) Um dos dons do Espírito a nosso tempo é, certamente, o florescimento dos movimentos eclesiais, que desde o início de meu pontificado hei assinalado e sigo assinalando como motivo de esperança para a Igreja e para os homens».
Mas S.S. João Paulo II não entende a nova evangelização simplesmente como uma "missão para fora": a missão para dentro (é dizer, a reconciliação vivida no âmbito interno da mesma Igreja) há sido também destacada pelo Santo Padre como uma urgente necessidade e tarefa, pois ela é um sinal de credibilidade para o mundo inteiro. Desde esta perspectiva há que compreender também o forte empenho ecuménico alentado pelo Santo Padre, muito na linha.
"Que todos sejam um"
O Santo Padre, como Cristo o Senhor faz dois mil anos, segue elevando também hoje ao Padre esta fervente súplica: «¡Que todos sejam um (Ut unum sint)… para que o mundo creia!». Como incansável artesão da reconciliação, o actual Sucessor de Pedro há vindo trabalhado desde o início de seu pontificado por lograr a unidade e reconciliação de todos os cristãos entre si, sem que ele signifique de nenhum modo claudicar a Verdade: «O diálogo - disse Sua Santidade aos bispos austríacos, em 1998 -, a diferença de uma conversação superficial, tem como objectivo o descobrimento e o reconhecimento comum da verdade. (…) A fé viva, transmitida pela Igreja universal, representa o fundamento do diálogo para todas as partes. Quem abandona esta base comum elimina de todo diálogo na Igreja a possibilidade de converter-se em diálogo de salvação. (…) ninguém pode desempenhar sinceramente um papel num processo de diálogo se não está disposto a expor-se à verdade e a crescer nela».
Renovado impulso à catequese
Como diz o Santo Padre, na Encíclica Redemptoris missio quer ser - depois da Evangelii nuntiandi- «uma nova síntese do ensino sobre a evangelização do mundo contemporâneo». Por outro lado, a Exhortación Apostólica Catechesi tredendae é uma tentativa -já desde o inicio de seu pontificado- de dar um novo impulso ao trabalho pastoral da catequese. O Santo Padre, desde que assumiu seu pontificado, tem mantido as catequeses das quartas-feiras iniciadas por seu predecessor Paulo VI. Nelas tem desenvolvido principalmente o conteúdo do "Credo". Neste mesmo sentido o Catecismo da Igreja Católica -aprovado pelo Santo Padre em 1992- tem querido ser «o melhor dom que a Igreja pode fazer a seus Bispos e a todo o Povo de Deus», tendo em conta que é um «valioso instrumento para a nova evangelização, onde se compendia toda a doutrina que a Igreja há-de ensinar».
O Papa peregrino
Talvez  muitos de nós terá perguntado sobre o sentido das numerosas viagens apostólicos que realizou o Santo Padre (mais de duzentas, contando suas viagens ao exterior como ao interior de Itália): «Em nome de toda a Igreja, sinto imperioso o dever de repetir este grito de são Paulo («Pregar o Evangelho não é para mim nenhum motivo de glória;é mais um dever que me incumbe: E ¡ai de mim se não pregar o Evangelho!»). Desde o começo de meu pontificado tomei a decisão de viajar até aos últimos confins da terra para pôr de manifesto a solicitude missionária; e precisamente o contacto directo com os povos que desconhecem a Cristo me convenceu ainda mais da urgência de tal actividade à qual dedico a presente Encíclica (Redemptoris missio)». Assim mesmo dirá o Papa de suas numerosas visitas às diversas paróquias: «a experiência adquirida em Cracóvia me  ensinou que convém visitar pessoalmente as comunidades e, antes de tudo, as paróquias. Este não é um dever exclusivo, desde logo, mas eu lhe concedo uma importância primordial. Vinte anos de experiência fizeram-me compreender que, graças às visitas paroquiais do bispo, cada paróquia se inscreve com mais força na mais vasta arquitectura da Igreja e, deste modo, se adere mais intimamente a Cristo».
S.S. João Paulo II e os jovens
Desde 1985 a Igreja viu surgir as Jornadas Mundiais dos Jovens. Sua génese - recorda o Santo Padre - foi o Ano Jubilar da Redenção e o Ano Internacional da Juventude, convocado pela Organização das Nações Unidas naquele mesmo ano: «Os jovens foram convidados a Roma. E este foi o começo. (...) O dia da inauguração do pontificado, em 22 de Outubro de 1978, depois da conclusão da liturgia, disse aos jovens na praça de São Pedro: "Vós sois a esperança da Igreja e do mundo. Vós sois minha esperança"».
Mestre de ética e valores
Também no nosso século, e com suas particulares notas de gravidade, o Santo Padre notou com paternal preocupação como o homem tem "mudado a verdade pela mentira". Consequência desta triste "mudança" é que o homem tem visto ofuscada sua capacidade para conhecer a verdade e para viver de acordo a essa verdade, em ordem a encontrar sua felicidade na plena realização como pessoa humana. A publicação da Encíclica Veritatis splendor constitui a plasmação de um testemunho ante o mundo do esplendor da Verdade. Nela se descobrem os ensinamentos de quem fora um notável professor de ética, que na sua qualidade de Sumo Pontífice sai ao encontro do relativismo moral a que há chegado a cultura de hoje: «Nenhum homem pode iludir as perguntas fundamentais: ¿que devo fazer?, ¿como posso discernir o bem do mal? A resposta só é possível graças ao esplendor da verdade que brilha no mais íntimo do espírito humano… A luz do rosto de Deus resplandece com toda sua beleza no rosto de Jesus Cristo… Ele é "o Caminho, a Verdade e a Vida". Por isto a resposta decisiva de cada interrogação do homem, em particular de suas interrogações religiosas e morais, a da Jesus Cristo; mais ainda, como recorda o Concilio Vaticano II, a resposta é a pessoa mesma de Jesus Cristo: "Realmente, o mistério do homem só se esclarece no mistério do Verbo encarnado…"». Ao longo de toda sua encíclica, o Santo Padre, com desenvolvimentos magistrais, se ocupa de apresentar um horizonte ético - em íntima conexão com a verdade sobre o homem - para o pleno desenvolvimento da pessoa humana em resposta ao desígnio divino.
Incansável Servidor da fé e da Verdade
Aos vinte anos de sua elevação ao Sólio Pontificio, o Papa João Paulo II - como um incansável Mestre da Verdade - deu a conhecer ao mundo inteiro sua décima terceira encíclica: Fides et ratio, fé e razón. Nela apresenta em forma positiva a busca da verdade que nasce da natureza profunda do ser humano. Sai à passagem de múltiplos erros que actualmente obstaculizam o acesso à verdade, e mais ainda à Verdade última sobre Deus e sobre o homem que como dom gratuito Deus mesmo ofereceu à humanidade inteira através da revelação. A verdade, a possibilidade de a conhecer, a relação entre razão e fé, entre filosofia e teologia são temas que vai tocando em resposta à situação de enorme confusão, de relativismo e subjectivismo em que se encontra imersa nossa cultura de hoje.
Trabalhando pela consolidação dos frutos do Concílio Vaticano II
O Santo Padre há sido um incansável artesão que há trabalhado, ao longo dos já vinte anos de seu fecundo pontificado, em favor do aprofundamento e consolidação dos abundantíssimos frutos suscitados pelo Espírito Santo no Concilio Vaticano segundo. A respeito disse ele mesmo: «É indispensável este trabalho da Igreja orientado à verificação e consolidação dos frutos salvíficos do Espírito, outorgados no Concilio. A este respeito convém saber "discerni-los" atentamente de tudo o que contrariamente pode provir sobretudo do "príncipe deste mundo". Este discernimento é tanto mais necessário na realização da obra do Concilio já que se há aberto amplamente ao mundo actual, como aparece claramente nas importantes Constituições conciliares Gaudium et spes e Lumen gentium».
Com S.S. João Paulo II até ao terceiro milénio
O Papa João Paulo II, mediante sua Carta apostólica Tertio millenio adveniente, convidou a toda cristandade a preparar-se para o que será uma grande celebração e comemoração: três anos hão sido dedicados por desejo explícito do Sumo Pontífice à reflexão e aprofundamento em torno a cada uma das Pessoas divinas do Mistério da Santíssima Trindade: 1997 foi dedicado ao Filho, 1998 ao Espírito Santo e 1999 ao Pai. Deste modo a Igreja se prepara a celebrar com um grande Jubileu os dois mil anos do nascimento de Jesus Cristo, o Filho eterno do Pai que - de Maria Virgem e por obra do Espírito Santo - «nasceu do Povo eleito, em cumprimento da promessa feita a Abraão e recordada constantemente pelos profetas».
Dele, e do cristianismo, nos recordamos na sua mesma Carta ao Papa: «Estes (os profetas de Israel) falavam em nome e em lugar de Deus. (…) Os livros da Antiga Aliança são assim testemunhas permanentes de uma atenta pedagogia divina. Em Cristo esta pedagogia alcança sua meta: Ele não se limita a falar "em nome de Deus" como os profetas, mas que é Deus mesmo quem fala no seu Verbo eterno feito carne. Encontramos aqui o ponto essencial pelo que o cristianismo se diferencia das outras religiões, nas que desde o princípio se expressou a busca de Deus por parte do homem. O cristianismo começa com a Encarnação do Verbo. Aqui não é só o homem quem busca a Deus, mas que é Deus quem vem em Pessoa a falar de si ao homem e a mostrar-lhe o caminho pelo qual é possível alcançá-lo. (…) O Verbo Encarnado é, pois, o cumprimento do anseio presente em todas as religiões da humanidade: este cumprimento é obra de Deus e vai mais além de toda a expectativa humana».
Este acontecimento histórico central para a humanidade inteira, acontecimento porque Deus que se faz homem para dizer «a palavra definitiva sobre o homem e sobre a história», é o que a Igreja se prepara a celebrar com um grande Jubileu, e deste modo se prepara a transpor o umbral do novo milénio. Sua Santidade, o "doce Cristo sobre a terra", como ícone visível do Bom Pastor vai à cabeça da Igreja que peregrina neste tempo de profundas transformações, constituindo-se para todos seus filhos e filhas que com valor querem escuta-lo e segui-lo, em rocha segura e guia firme … "¡Não tenhais medo!"… são as palavras que também hoje brotam com insistência dos lábios de Pedro, homem de frágil figura, mas eleito e fortalecido por Deus para suster o edifício da Igreja toda com uma fé firme e uma esperança invencível.
(O que se segue é um artigo intitulado «S.S. João Paulo II: "Profeta do sofrimento"», cujo autor é Mons. Cipriano Calderón Polo)
«S.S. João Paulo II, é nesta etapa final do segundo milénio, o Pastor universal do povo de Deus, guia segura para atravessar o "umbral da esperança" que nos introduzirá no terceiro milénio da evangelização...
«¿Como se apresenta ao mundo de hoje o Papa esta encruzilhada decisiva da história? «Sua imagem característica é agora a de profeta do sofrimento, um sacerdote, um evangelizador que realiza em sua amável pessoa a doutrina que ele mesmo explicou na carta apostólica Salvifici doloris (11 de Fevereiro de 1984) e em tantos discursos sobre o significado da dor humana.
«João Paulo II, nas celebrações litúrgicas, nas audiências, nas viagens apostólicas, em todas as suas actividades, aparece como um ícone de sofrimento, dando à Igreja um testemunho formidável da força evangelizadora da dor física e moral.
«Em sua pessoa de Vigário de Cristo se cruzam as debilidades físicas: essas "debilidades do Papa" as que ele mesmo se referiu no dia de Natal de 1995 desde a janela de seu despacho; as penas e dores cada vez mais crescentes dos homens e mulheres de nosso tempo, de todos os povos, especialmente daqueles mais pobres de América Latina, África e Ásia; os sofrimentos de toda a Igreja, que naturalmente se acumulam no vértice da mesma. E a tudo ele se une a fadiga pastoral produzida por uma entrega sem reservas ao ministério Petrino, ao que o Papa Wojtyla segue oferecendo generosamente todas as suas energias, sem deixar-se render pela idade ou pelos quebrantos de saúde.
«O Santo Padre caminha até ao ano 2000, à frente da humanidade, levando a cruz de Jesus. Assim se parece mais com o divino Redentor.
«Ele mesmo fez notar numa alocução dominical -Ángelus- pronunciada desde o seu quarto do hospital Gemelli: "¿Como me apresentarei eu agora - comentava - aos poderosos do mundo e a todo o povo de Deus? Me apresentarei com o que tenho e posso oferecer: com o sofrimento. Compreendi - dizia - que devo conduzir a Igreja de Cristo até ao terceiro milénio, com a oração, com múltiplas iniciativas (como a que actualmente está vivendo toda a Igreja: um triénio de preparação proposto em sua carta (Tertium millenium adveniente); mas vi que isto não basta: necessito levá-la também com o sofrimento"».
Nasceu para o Reino de Deus, em 2 de Abril de 2005, Em 28 de Junho do mesmo ano se iniciou a sua causa para a beatificação.
Oração para implorar favores por intercessão do Servo de Deus João Paulo II
Oh Trindade Santa, Te damos graças por ter concedido à Igreja o Papa João Paulo II e porque nele hás reflectido a ternura de Tua paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Ele, confiando totalmente em tua infinita misericórdia e na maternal intercessão de Maria, nos há mostrado uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade, alto grau da vida cristã ordinária, como caminho para alcançar a comunhão eterna Contigo. Concede-nos, por sua intercessão, e se é Tua vontade, o favor que imploramos, com a esperança de que seja pronto incluído no número de teus santos. Ámen.
Francisco de Paula, Santo
Abril 2   -  Eremita e Fundador
Francisco de Paula, Santo
Francisco de Paula, Santo
Eremita e Fundador da Ordem dos Mínimos em Calábria
Martirológio Romano: São Francisco de Paula, ermitão, fundador da Ordem dos Mínimos em Calábria, prescrevendo a seus discípulos que vivessem de esmolas, não tendo propriedade nem manipulando dinheiro, e que utilizassem só alimentos quaresmais. Chamado a França pelo rei Luis XI, assistiu-o no leito de morte, e célebre pela austeridade de vida, morreu por sua vez em Plessis-les-Tours, junto a Tours (1507).
Etimologicamente: Francisco = o abandeirado, de origem germano.
Francisco nasceu em Paula, região de Calábria (Itália) no ano 1416, e é um dos mais jovens fundadores de ordens religiosas que recorda a história.
A los trece años vistió el hábito franciscano, pero dos años más tarde desapareció. Después de algunos años lo descubrió un cazador en un refugio en las ásperas montañas cerca de Cosenza.
La fama de su santidad y de sus milagros atrajo a un buen número de jóvenes deseosos de seguir su ejemplo, con los cuales fundó la Orden de los Mínimos o Ermitaños de san Francisco de Asís.
Los invitó a la penitencia, reduciendo su alimentación durante los 365 días del año a pan, pescado, agua y verduras.
Pero las duras penitencias no acortaron su vida, pues vivió hasta la edad de 91 años. Murió un viernes santo, el 2 de abril de 1507, mientras se encontraba en Francia, en Plessis-les-Tours.
Fue canonizado por el Papa Le´´on X en 1519, a los doce años de su muerte, y aún hoy se le propone no sólo como modelo de penitencia, sino también -como dijo Pablo VI el 27 de mayo de 1977- como modelo de valentía para denunciar “las malversaciones de los poderosos”.
Una vez el pobre fraile, flaco y agotado por los ayunos, iba de Cosenza a Reggio Calabria y de aquí necesitaba pasar el estrecho de Mesma, pues se dirigía a Sicilia. Como ninguno de los barqueros quiso llevarlo, el santo extendió su manto y sobre él navegó por el mar hasta Mesina. El prodigio le ganó la reputación de taumaturgo y el título de patrono de los marineros. La vida de este austero santo, que vivió entre honores siquiera sin darse cuenta, está llena de milagros. Su fama superó los confines de Italia y llegó hasta Francia, a donde Luis XI quiso que el Papa lo enviara para que lo curara de una grave enfermedad.
El humilde fraile, avisado por un enviado pontificio, emprendió el viaje a Francia. Cuando llegó a París no le restituyó al rey la salud que pedía, pero sí le dio la del alma: lo reconcilió con Dios y lo convenció a aceptar su Santísima voluntad. Antes de morir, Luis XI lo nombró director espiritual del hijo y sucesor Carlos III.
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Eustasio de Luxeuil, Santo
Abril 2   -  Abade
Eustasio de Luxeuil,  Santo
Eustasio de Luxeuil, Santo
Abade
Martirológio Romano: No mosteiro de Luxeuil, em Burgundia, santo Eustásio, abade, discípulo de são Columbano, que foi pai de quase seiscentos monges (629).
Etimologicamente: Eustásio = Aquele que é bem plantado, é de origem grego.
Nasceu Eustásio passada a segunda metade do século VI, em Borgonha.
Fue discípulo de san Columbano, monje irlandés que pasó a las Galias buscando esconderse en la soledad y que recorrió el Vosga, el Franco-Condado y llegó hasta Italia. Fundó el monasterio de Luxeuil a cuya sombra nacieron los célebres conventos de Remiremont, Jumieges, Saint-Omer, foteines etc.
Eustasio tiene unos deseos grandes de encontrar el lugar adecuado para la oración y la penitencia. Entra en Luxeuil y es uno de sus primeros monjes. Allí lleva una vida a semejanza de los monjes del desierto de oriente.
Columbano se ve forzado a condenar los graves errores de la reina Bruneguilda y de su nieto rey de Borgoña. Con esta actitud, por otra parte inevitable en quien se preocupa por los intereses de la Iglesia, desaparece la calma que hasta el momento disfrutaban los monjes. Eustasio considera oportuno en esa situación autodesterrarse a Austrasia, reino fundado el 511, en el periodo merovingio, a la muerte de Clodoveo y cuyo primer rey fue Tierry, donde reina Teodoberto, el hermano de Tierry. Allí se le reúne el abad Columbano. Predican por el Rhin, río arriba, bordeando el lago Constanza, hasta llegar a tierras suizas.
Columbano envía a Eustasio al monasterio de Luxeuil después de nombrarle abad. Es en este momento -con nuevas responsabilidades- cuando la vida de Eustasio cobra dimensiones de madurez humana y sobrenatural insospechadas. Arrecia en la oración y en la penitencia; trata con caridad exquisita a los monjes, es afable y recto; su ejemplo de hombre de Dios cunde hasta el extremo de reunir en torno a él dentro del monasterio a más de seiscientos varones de cuyos nombres hay constancia en los fastos de la iglesia. Y el influjo espiritual del monasterio salta los muros del recinto monacal; ahora son las tierras de Alemania las que se benefician de él prometiéndose una época altamente evangelizadora.
Pero han pasado cosas en el monasterio de Luxeuil mientras duraba la predicción por Alemania. Un monje llamado Agreste o Agrestino que fue secretario del rey Tierry ha provocado la relajación y la ruina de la disciplina. Orgulloso y lleno de envidia, piensa y dice que él mismo es capaz de realizar idéntica labor apostólica que la que está realizando su abad; por eso abandona el retiro del que estaba aburrido hacía tiempo y donde ya se encontraba tedioso; ha salido dispuesto a evangelizar paganos, pero no consigue los esperados triunfos de conversión. Y es que no depende de las cualidades personales ni del saber humano la conversión de la gente; ha de ser la gracia del Espíritu Santo quien mueva las inteligencias y voluntades de los hombres y esto ordinariamente ha querido ligarlo el Señor a la santidad de quien predica. En este caso, el fruto de su misionar tarda en llegar y con despecho se precipita Agreste en el cisma.
Eustasio quiere recuperarlo, pero se topa con el espíritu terco, inquieto y sedicioso de Agreste que ha empeorado por los fracasos recientes y está dispuesto a aniquilar el monasterio. Aquí interviene Eustasio con un feliz desenlace porque llega a convencer a los obispos reunidos haciéndoles ver que estaban equivocados por la sola y unilateral información que les había llegado de parte de Agreste.
Restablecida la paz monacal, la unidad de dirección y la disciplina, cobra nuevamente el monasterio su perdida prestancia.
Sus grandes méritos se acrecentaron en la última enfermedad, con un mes entero de increíbles sufrimientos, que consumen su cuerpo sexagenario el 29 de marzo del año 625.
Mykola (Nicolás) Charneckyj, Beato
Abril 2   -  Bispo e Mártir
Mykola (Nicolás) Charneckyj, Beato
Mykola (Nicolás) Charneckyj, Beato
Bispo e Mártir
Martirológio Romano: Em Lwiw, em Ucrânia, beato Nicolás Carneckyj, bispo, que exercendo como exarca apostólico de Volyn’ y Pidljashja em tempo de perseguição contra a fé, seguiu como pastor fiel as pegadas de Cristo e, por sua graça, chegou ao reino dos céus (1959)
Etimologicamente: Nicolás = Aquele que é o vencedor, é de origem grego.
Nasceu em 14 de Dezembro de 1884 em Semakivtsi (Ucrânia ocidental).
Prosseguiu os estudos em Roma, cidade em que durante sete anos frequentou o Colégio Ucraniano (se licenciou em sagrada teologia en 1910).
Recibió la ordenación sacerdotal en 1909; realizó su apostolado en la diócesis de Stanislaviv (actualmente Ivano-Frankivsk, Ucrania).
En 1919 entró en el noviciado de la Congregación del Santísimo Redentor, y el 16 de diciembre de 1920 emitió la profesión religiosa.
Pío XII lo nombró obispo titular de Lebed y visitador apostólico para los ucranios de la región de Volyn´ y Pidljasja.
El 8 de febrero de 1931 fue ordenado obispo en Roma. Durante la primera ocupación soviética de Ucrania occidental (1939-1941), el metropolita Septyckyj lo nombró exarca apostólico para los ucranios de la misma región.
Expulsado de Volyn´ por los comunistas en 1939, se estableció en Lvov.
El 11 de abril de 1945 las autoridades comunistas lo arrestaron junto con otros obispos de la Iglesia greco-católica.
Comenzaron enseguida las torturas, tanto físicas como morales. Fue declarado culpable de colaboración "con el régimen nazi" y de ser "agente del Vaticano".
Lo condenaron a seis años de cárcel por la primera acusación y a diez por la segunda. Cumplió la pena en diversos campos de concentración siberianos. Las autoridades, convencidas de que moriría de un momento a otro por su grave enfermedad, lo dejaron libre en 1956, al cabo de once años de prisión.
Murió el 2 de abril de 1959, a los 74 años de edad, en Lvov.

Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 27 de Junho de 2001 com um grupo de mártires conformado por:

1 - Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril; 2 - Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro; 3 - Symeon Lukac, Bispo, 22 agosto;  4 - Basílio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho; 5 - Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro; 6 - Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro; 7 - Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro; 8 - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro;  9 - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 marzo; 10 - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho; 11 - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho; 12 - Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro; 13 - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio; 14 - Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro; 15 - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro;
16 - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio; 17 - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho; 18 - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho; 19 - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho; 20 - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio; 21 - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio; 22 - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho; 23 - Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro; 24 - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto; 25 - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho.
 
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)
Guillermo (Vilmos) Apor, Beato
Abril 2   -  Bispo e Mártir
Guillermo (Vilmos) Apor, Beato
Guillermo (Vilmos) Apor, Beato
Bispo e Mártir
Martirologio Romano: Em Györ, en Hungría, beato Guillermo Apor, bispo e mártir, que em plena guerra abriu sua casa a uns trezentos prófugos e, por defender a umas raparigas de mãos dos soldados, na tarde de Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor foi ferido, falecendo três dias mais tarde (1945).
Etimológicamente: Guillermo = Aquele que é um protector decidido, é de origem germânico.
Vilmos Apor nasceu em 29 de Fevereiro de 1892 em Segesvár (Hungría). Era o sexto filho de uma família nobre. Seu pai morreu quando ele ainda era menino; sua mãe o educou num profundo fervor religioso. Foi acólito. Estudou com os jesuítas e, ao terminar os estudos secundários, ingressou no seminário. Seu bispo o enviou à universidade de Innsbruck, dirigida pelos jesuítas, onde obteve o doutorado em teologia.
Recibió la ordenación sacerdotal el 24 de agosto de 1915, incardinado en la diócesis de Nagyvárad. Ejerció primero su ministerio como vicepárroco en Gyula y, durante la guerra, por poco tiempo, como capellán militar. Trabajó un año como prefecto en el seminario de Nagyvárad y luego volvió a Gyula como párroco. Se distinguió por su amor a los pobres. Para favorecer la educación religiosa de los jóvenes fundó un colegio y llamó a la ciudad a congregaciones religiosas, con la finalidad de intensificar la vida de piedad de los fieles. En su parroquia se formó una verdadera comunidad sacerdotal. Se esforzó por crear buenas relaciones con los pastores y fieles de otras confesiones.
El Papa Pío XII lo nombró obispo de Gyor el 21 de enero de 1941. Recibió la consagración episcopal el 24 de febrero del mismo año y tomó posesión de su sede episcopal el 2 de marzo sucesivo. El lema de su escudo episcopal era: «La cruz fortalece al débil y hace humilde al fuerte». A pesar de las dificultades que suponía la segunda guerra mundial, desempeñó su misión con gran entusiasmo. Amaba mucho a sus sacerdotes, a los débiles y necesitados. Se dedicó con energía a fomentar la educación moral y religiosa de la juventud. Cuando en Hungría se introdujeron las leyes raciales, defendió a las víctimas de la injusticia, alzando su voz incluso contra los mismos políticos que estaban en el poder. Condenó las acciones inhumanas y la persecución en varios escritos y en las predicaciones, con lo cual puso en peligro incluso su seguridad personal. Durante los bombardeos no dudó en acudir a socorrer a las víctimas.
Cuando los combates afectaron al territorio de su diócesis, puso a disposición de los refugiados el palacio episcopal y él se retiró a una habitación pequeña. Al tener conocimiento del peligro que corrían las mujeres, declaró que estaba dispuesto a defenderlas incluso a costa de su vida. Esto lo demostró cuando la tarde del Viernes Santo llegaron al palacio episcopal algunos soldados rusos, borrachos, para llevar al cuartel a numerosas mujeres, que se habían refugiado en el sótano del obispado. El obispo rechazó categóricamente la petición. Después de una larga lucha, cuando un oficial comenzó a amenazarlo con su pistola, él fue avanzando poco a poco tratando de sacarlo fuera. Pero el oficial se volvió de repente y le disparó, quedando herido en la frente, en la mano y en el estómago. Los soldados, asustados, huyeron, y el obispo cayó en tierra.
Fue llevado al hospital, donde le operaron. Al volver en sí, dio gracias a Dios porque ninguna de las mujeres había sufrido violencia y por haber aceptado su sacrificio. Se preparó a bien morir; oró por sus sacerdotes, por los fieles, por el pueblo húngaro, por los dirigentes del Estado y por su país. Murió el lunes de Pascua, 2 de abril de 1945. Fue sepultado en la iglesia de los carmelitas.
En la basílica de Gyor se construyó un sarcófago de mármol para trasladar a él los restos mortales del obispo el 24 de noviembre de 1948, pero las autoridades estatales lo impidieron. Hubo que esperar hasta el 23 de mayo de 1986. La tumba del obispo Vilmos Apor se halla actualmente en la capilla Hédervári de la nave lateral de dicha basílica.
El 7 de septiembre de 1996, con ocasión de su segunda visita pastoral a Hungría, Juan Pablo II acudió también a esa capilla y oró ante la tumba de monseñor Apor.
Sua beatificação se realizou na Basílica de São Pedro, em 9 de Novembro de 1997, em cerimónia presidida por S.S. João Paulo II
Reproduzido com autorização de Vatican.va
María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata
María de San José (Laura Alvarado Cardozo), Beata
Primeira Beata Venezuelana Fundadora das Agostinhas Recoletas do Sagrado Coração
Martirologio Romano: Em Maracay, na Venezuela, beata María de San José (Laura) Alvarado, virgem, que fundou as Agostinhas Recoletas do Sagrado Coração, sempre solícita em sua caridade a favor das jovens órfãs, dos anciãos e pobres abandonados (1967).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa, é de origem hebraica.
Etimologicamente: Laura = Aquela que triunfa, é de origem latina.
Primogénita de quatro irmãos, Laura Elena Alvarado Cardozo nasceu em Choroní, Aragua, Venezuela, em 25 de Abril de 1875.
Inclinada desde niña a la piedad y a servir a los pobres, a la edad de 17 años hizo voto de virginidad y se dedicó al servicio de los enfermos en un hospital fundado en Maracay por el párroco Vicente López Aveledo.
Con la ayuda de éste fundó en 1901 una congregación religiosa que más tarde tomaría el nombre de Agustinas Recoletas del Corazón de Jesús.
Preocupada por la pobreza y el abandono de la gente sencilla, abrió en Venezuela centros de acogida para huérfanas y ancianos abandonados. "Los desechados de todos -decía a sus religiosas- ésos son los nuestros".
Rigió la congregación como superiora general hasta el año 1960. Murió con fama de santidad el 2 de abril de 1967. Fue beatificada el 7 de mayo de 1995 por Juan Pablo II.
ORAÇÃO
Dios omnipotente y eterno
que nos has dado en la beata Maria de san José
un modelo de amor
a los huérfanos y ancianos abandonados,
haz que, siguiendo su ejemplo,
reconozcamos en los pobres y marginados
a tu hijo Jesucristo
y logremos servirles con el mismo amor
con que ella les sirvió.
Por Cristo Nuestro Señor,
Amén.
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Diego Luis de San Vitores, Beato
Abril 2   -  Missionário Mártir
Diego Luis de San Vitores, Beato
Diego Luis de San Vitores, Beato
Presbítero e Mártir
Martirologio Romano: No povo de Tomhom, da ilha de Guam, na Oceânia, beatos mártires Diego Luis de San Vitores, presbítero da Companhia de Jesús, e Pedro Calungsod, catequista, que foram cruelmente precipitados ao mar, em ódio à fé cristã, por alguns apóstatas e nativos seguidores do paganismo (1672).
Etimologicamente: Diego = Aquele que é instruído, é de origem grego.
Foi filho de um fidalgo cavaleiro, nasceu na cidade de Burgos, Castela a Velha, em 12 de Novembro de 1627, e foi baptizado como Diego Jerónimo de San Vitores e Alonso de Maluendo na Igreja de San Gil.
Sus padres trataron de persuadirlo a seguir una carrera militar, pero en lugar de ello Diego optó por seguir su vocación religiosa.
En 1640, ingresa en el noviciado de la Compañía de Jesús, siendo ordenado sacerdote en 1651. Convencido de su vocación era servir como misionero a los no cristianos, Diego asignado a una misión en Manila, Filipinas.
En 1662, San Vitores, hizo escala en la isla Guaján (Guam)1 en el camino hacia las Filipinas, prometiendo regresar algún día. Tres años más tarde, a través de su estrecha vinculación a la corte real, persuadió a Felipe IV de España y a la Reina Ana Maria de Austria a fin de que se estableciera la de misión en Guaján .
Mientras estuva en México en camino a Guam, tuvo problemas para convencer al Virrey español de realizar su misión.
Sin embargo, en 1668, el Padre Diego Luis de San Vitores partió de Acapulco a Guam. San Vitores nombró el archipiélago de Chamorro, "Islas Marianas" en honor de la Reina Regente de España, María Ana de Austria, y la Santísima Virgen María.
El misionero arribó en Guam a un pueblo llamado Hagåtña y fue saludado por el jefe Kepuha.
La familia de Kepuha donó tierra para establecer la primera misión católica en Guam.
El 2 de febrero, 1669 el Padre San Vitores estableció la primera Iglesia católica en Hagåtña y lo dedicó al "Dulce Nombre de María".
Después de la muerte del jefe Kepuha en 1669, las relaciones entre los jefes locales y España empeoraron, iniciándose una guerra en el año 1671 que fue liderada por el jefe Hurao.
Después de varios ataques a la misión, se llegó a un acuerdo de paz.
El Padre San Vitores había escogido imitar a San Francisco Javier, quien no usó militares en sus afanes misioneros en la India, pero, se dió cuenta que una presencia militar era necesaria para proteger a los sacerdotes que servían en Guam.
En 1672 el Padre San Vitores consagró iglesias construidas en cuatro pueblos, incluyendo Merizo.
Luego, la resistencia aumentó, liderada por Makahnas y Kakahnas (sacerdote y sacedotisa indígenas) quienes perderían su importante posición Chamorri por la conversión al catolicismo
de su pueblo.
El 2 de Abril de 1672, Mata´pang y Hirao mataron al Padre San Vitores y a su ayudante Pedro Calungsod por que el Padre había bautizado a la hija de Mata´pang sin autorización del jefe. Según algunos relatos la esposa de Mata´pang había autorizado el bautiso, pero su esposo creía que el agua usada en el bautismo era la causa de muerte de algunos bebés desde la llegada de los españoles.
1Guaján (Guam), es una isla en el Pacífico occidental, perteneciente a Estados Unidos como territorio no incorporado. Se trata de la más grande y meridional de las Islas Marianas. La capital es Agaña.
• Pedro Calungsod, Beato
Abril 2   -  Catequista Mártir
Pedro Calungsod, Beaato
Pedro Calungsod, Beato
Catequista Laico e Mártir
Martirologio Romano: No povo de Tomhom, da ilha de Guam, na Oceânia, beatos mártires Diego Luis de San Vitores, presbítero da Companhia de Jesús, e Pedro Calungsod, catequista, que foram cruelmente precipitados ao mar, em ódio à fé cristã, por alguns apóstatas e nativos seguidores do paganismo (1672).
Pedro Calungsod era um adolescente quando saiu das Filipinas para as ilhas Ladrones no Pacífico Oriental em 1668.
El jóven catequista era parte de un grupo de misioneros jesuitas que habían ido a traer a Cristo al pueblo Chamarro.
La vida era dura en las islas. Los víveres frequentemente tardaban en llegarles y eran sujetos a tifones.
A pesar de las privaciones, Pedro y los misioneros tuvieron éxito evangelizando a la gente. Las islas cambiaron de nombre a Las Marianas en honor a la Virgen María.
No tardaron en circular rumores acerca del agua que usaban los misioneros para bautizar a los conversos. Decían que era venenosa, y como algunos bebes morían después de su bautismo, muchos creyeron en los rumores.
El 2 de Abril de 1672, Pedro y un sacerdote jesuita, el Padre Diego, bautizaron a un bebe sin el consentimiento del Padre. El Padre se enfureció y empezó a aventarle lanzas a Pedro.
El Padre Diego no le permitía a sus compañeros cargar armas así es que no pudieron defenderse. Pedro fue herido en el pecho y en la cabeza. El Padre Diego le dió una absolución sacramental y después a él mismo le dieron muerte. Los asesinos echaron los cadaveres al mar y los restos de estos mártires nunca se recobraron.
Al recibir las noticias, los compañeros de Pedro dijeron: "¡Jóven afortunado! ¡Qué bién recompensados fueron sus cuatro años de servicio constante a Dios en esta misión tan dificil: ha ganado la primera entrada al cielo a nuestro superior, Padre Diego!".
Pedro era un buen jóven, un catequista virtuoso, un asistente constante y un buen Católico cuya perseverancia en la fe hasta el martirio comprobó que era un buen soldado de Cristo.
El Padre Diego Luis de San Vitores fue beatificado en 1985. Quince años después, el 5 de marzo de 2000, su compañero Pedro Callungsod fue también beatificado por S.S. Juan Pablo II.
Oración
Beato Pedro Calungsod,
joven imigrante, estudiante, catequista,
misionero, amigo fiel, mártir,
nos inspiras con tu fidelidad
en tiempos de adversidad,
con la valentía con la que enseñaste
en medio de hostilidades y
con tu amor al dar tu vida por el evangelio.
Haz tuyos nuestros problemas,
e intercede por nosotros
ante el trono de gracia
y misericordia para que al recibir
la ayuda del cielo seamos alentados
a proclamar y vivir el evangelio
aqui en la tierra.
Amen.
• Isabel Vendramini, Beata
Abril 2   -  Fundadora
Isabel Vendramini, Beata
Isabel Vendramini, Beata
Virgem Fundadora do Instituto de Irmãs Isabelas da Terceira Ordem de São Francisco
Martirologio Romano: Em Pádua, no território de Veneza, beata Isabel Vendramini, virgem, que dedicou sua vida aos pobres e, após superar muitas adversidades, fundou o Instituto de Irmãs Isabelas da Terceira Ordem de São Francisco (1860).
Etimologicamente: Isabel = Aquela a quem Deus dá saúde, é de origem hebraica.
A beata Isabel, fundadora das Religiosas Terciárias Franciscanas Isabelinas de Pádua, família religiosa consagrada a servir aos pobres, centrou sua vida na contemplação de Cristo pobre e crucificado, a que reconhecia e servia depois nos pobres seus irmãos.
Isabel (Elisabetta) Vendramini nasceu em Bassano del Grappa (Itália) em 9 de Abril de 1790.
Era de índole dócil y muy caritativa.
En las religiosas agustinas recibió la educación propia de aquel tiempo, con una intensa vida espiritual.
Joven brillante, le gustaba vestir bien y era centro de interés. Era amante de la soledad y se retiraba a menudo al campo para orar. Después de seis años de noviazgo, en vísperas de la boda, el Señor le dio a conocer con claridad su llamada, y para Isabel constituyó una verdadera conversión.
En el año 1821 vistió el hábito de Terciaria Franciscana con el nombre de Margarita, en Fassano.
Luego fue a Padua y allí fundó, el 4 de octubre de 1830, una familia religiosa consagrada a Dios en la observancia de la Tercera Orden Franciscana para servir a los pobres.
Al año siguiente hicieron la profesión las primeras religiosas. Se dedicaron a la educación de la juventud y a atender a las señoras ancianas, sanas y enfermas. Falleció en Padua el 2 de abril de 1860. La beatificó Juan Pablo II el 4 de noviembre de 1990.
• Francisco Coll e Guitart, Santo
Abril 2   -  Presbítero Dominicano
Francisco Coll y Guitart, Santo
Francisco Coll e Guitart, Santo
Dominicano, missionário e fundador das Dominicanas da Anunciata
Martirologio Romano: Em Vic, de Catalunha, em Espanha, beato Francisco Coll, presbítero da Ordem de Pregadores, que, ao ser injustamente enclaustrado, prosseguiu sua firme vocação e anunciou por toda a região o nome do Senhor Jesus Cristo (1875).
Etimologicamente: Francisco = o abandeirado, é de origem germano.
Nasceu em Gombrèn, diocese de Vic e província de Gerona (Espanha), em 18 de Maio de 1812 e ao dia seguinte recebeu o baptismo. Era o mais novo de dez irmãos. Em pouco tempo morreu seu pai, e sua mãe se defendeu entre mil dificuldades económicas.
Desde la infancia se sintió inclinado al sacerdocio y en 1823 ingresó en el seminario de la capital de su diócesis, donde cursó estudios humanísticos y el trienio filosófico. En 1830 ingresó en la Orden de Predicadores en el convento de la Anunciación de Gerona. Tras el año de noviciado y la profesión religiosa, se entregó al estudio de la teología y recibió las órdenes sagradas hasta el diaconado inclusive.
En agosto de 1835, cuando el Gobierno central decretó la suspensión de las Órdenes religiosas, se vio obligado a abandonar el convento con sus hermanos de comunidad. Vivió con una fidelidad extraordinaria a sus reglas, obediencia fiel a los superiores y un gran amor a todo lo que constituía su vocación dominicana, a pesar de que a lo largo de la vida no fue posible restaurar convento alguno de frailes de la Orden de Predicadores en el territorio de la provincia de Aragón, a la que pertenecía.
Recibió el presbiterado en Solsona el 28 de mayo de 1836 y, al comprobar que no se autorizaba la reapertura de conventos, de acuerdo con los superiores ofreció su servicio ministerial al obispo de Vic. Este lo envió como coadjutor a la parroquia de Artés, primero, y poco después, en diciembre de 1839, a la de Moià.
Desde el comienzo de su entrega al ministerio asumió tareas que iban más allá de las estrictamente parroquiales. El celo que le devoraba lo salvó de la inercia de la exclaustración. En un principio formó parte de la "Hermandad apostólica" que promovió san Antonio María Claret, y se entregó a predicar ejercicios espirituales y misiones populares. Este último, arzobispo y fundador de los Hijos del Corazón Inmaculado de María, decía sobre su compañero de predicación: "Donde yo predico, todavía puede venir el padre Coll a añadir algo; pero donde predica él, a mí ya no me queda nada que hacer". En 1848 recibió el título de "misionero apostólico". Varios prelados lo llamaron a sus diócesis para que desarrollara una predicación misionera, que fue pacificadora en tiempo de frecuentes conflictos civiles. Su nombre se hizo popular en las diferentes comarcas de Cataluña.
Reclamaban a porfía su predicación evangélica orientada a reavivar la fe en medio del pueblo de Dios y a conseguir el retorno de los alejados a las prácticas religiosas. Se valió muy especialmente del rosario, que propagó entre la gente de pueblos y ciudades por medio de la renovación de cofradías, establecimiento del "Rosario perpetuo" al que se apuntaban miles de personas, e instrucciones dirigidas a los fieles para que meditaran con fruto sus misterios. Con este mismo objetivo publicó pequeños libros, titulados "La hermosa rosa" y "Escala del cielo", de los que se hicieron varias ediciones con gran número de ejemplares en cada una de ellas, porque los distribuía abundantemente en las misiones. Predicaba todos los años la cuaresma y los meses de mayo y octubre en honor de María en núcleos importantes por su población, como Barcelona, Lérida, Vic, Gerona, Solsona, Manresa, Igualada, Tremp, Agramunt y Balaguer...
Al comprobar la ignorancia religiosa y la falta de correspondencia a las normas de la vida cristiana por parte de los bautizados, fundó el 15 de agosto de 1856 la congregación de Hermanas Dominicas de la Anunciata, para la santificación de sus miembros y la educación cristiana de la infancia y de la juventud, muy afectadas por el abandono y la ignorancia religiosa. Actualmente está presente no sólo en Europa, sino también en América, África y Asia.
La entrega a la predicación, particularmente por medio de ejercicios espirituales dirigidos a sacerdotes y religiosas, misiones populares, cuaresmas, novenarios y otros modos de evangelización continuó hasta el fin de su vida, aun cuando en los cinco últimos años se vio afectado por una apoplejía progresiva y la consiguiente ceguera, que se le declaró el mismo día en que los obispos del mundo católico se reunían en Roma para iniciar los trabajos del concilio Vaticano I.
Falleció santamente en Vic el 2 de abril de 1875. Fue beatificado por el siervo de Dios Juan Pablo II el 29 de abril de 1979.
Fue canonizado el 11 de Octubre de 2009.
Juancito (Costa), Beato
Abril 2 Pastor, Abril 2
Juancito (Costa), Beato
Juancito (Costa), Beato
O beato Juancito, chamado também Juancito Costa que parece era seu apelido, se venera em Volpedo na província de Alessandria (Itália).
Según algunos había nacido en Tortona. Fue un joven pastor, asesinado por judíos por odio a la fe de Cristo, el 2 de abril de 1468.
Inicialmente sus reliquias se dividieron. La cabeza en Volpedo y el cuerpo fue llevado a Tortona, pero en 1820 fueron reunidos, y actualmente se encuentran en Volpedo.
El 19 de agosto de 1920 se hizo un reconocimiento canónico de las reliquias; su culto está en vigor desde el siglo XV, y fue autorizado por el obispo de Tortona en el siglo subsiguiente.
En Volpedo la fiesta del beato se celebra en su fecha tradicional del 2 de abril, pero también el lunes después del segundo domingo después de Pascua.
• Leopoldo de Gaiche, Beato
Abril 2   -  Presbítero Franciscano
Leopoldo de Gaiche, Beato
Leopoldo de Gaiche, Beato
Sacerdote da Ordem de Irmãos Menores Franciscanos
Martirologio Romano: Em Spoleto, na Umbría, beato Leopoldo de Gaiche, presbítero da Orden de Irmãos Menores, que estabeleceu o santuário de Monte Luco (1815).
Etimologicamente: Leopoldo = Aquele que é valente junto ao povo, é de origem germânico.
Beatificado por León XIII el 12 de marzo de 1893.
Leopoldo, bautizado con el nombre de Giovanni, nació en Gaiche, Perusa, el 30 de octubre de 1732 y murió en Monteluco de Espoleto el 2 de abril de 1815.
Sus padres, José Croci y Antonia María Giorgi, eran campesinos acomodados que educaron a su hijo en la vida cristiana con sencillez y profundidad. Deseoso de consagrarse a Dios, escogió la Orden de los Hermanos Menores y vistió el hábito el 19 de marzo de 1751 en el convento de San Bartolomé de Civitola.
De 1752 a 1757 se dedicó al estudio de literatura, filosofía y teología. Ordenado sacerdote el 5 de marzo de 1757, enseñó filosofía y teología con gran provecho de los estudiantes.
Su constante amor al saber se aprecia por sus manuscritos. El campo de acción a que el Beato Leopoldo ligó principalmente su nombre fue la predicación, a la cual se sentía más atraído por sus excelentes cualidades de orador. Se distinguió sobre todo en los cursos de misiones, que duraban por lo menos 15 días, con 3 o 4 sermones diarios, siguiendo el método de San Leonardo de Puerto Mauricio, cuyo reglamento para las Misiones llevaba siempre consigo y daba a leer al grupo de misioneros que él dirigía. Viajaba siempre a pie.
En todas sus misiones eran característicos los «despertadores», que tenían como misión despertar a los que vivían en pecado.
Después de una incisiva predicación, a menudo se flagelaba las espaldas. Durante las misiones predicadas por él se hacían dos procesiones, una penitencial en la cual participaban todos con los pies descalzos y coronas de espinas en la cabeza, y la otra de la Virgen, en la cual intervenían especialmente mujeres y muchachas vestidas de blanco.
En 47 años de ininterrumpido apostolado, según un pequeño “Diario de predicaciones”, tuvo 30 cursos de Misiones, de 15 días de duración, predicando varias veces al día, 40 cuaresmas, 14 cursos de adviento, 94 cursos de ejercicios espirituales, muchas otras
predicaciones aisladas en variados lugares y circunstancias.
Donde predicaba, inculcaba la devoción a la Pasión y muerte de Jesús, por lo cual al terminar las misiones erigía el Via-crucis (erigió 73). levantaba cruces conmemorativas sobre los montes y en las llanuras. Los frutos recogidos de esta intensa predicación fueron copiosísimos.
Dentro de la Orden de los Hermanos Menores Fray Leopoldo desempeñó importantes oficios: fue guardián, custodio de Provincia y Ministro provincial de la Umbría. San Leonardo de Puerto Mauricio al morir dejó su espiritualidad a otro gigante de los Retiros, el beato Leopoldo de Gaiche, que en 47 años de predicación, respaldados con una penitencia implacable, evangeliza la Umbría y el Lacio y lo fortalece y defiende contra los errores, oponiéndose con su palabra poderosa a la corrupción de las costumbres.
Tiene el dolor de ver suprimido su querido convento de Monteluco, transformado por él en Retiro modelo. Al caer el gobierno napoleónico, Leopoldo pudo retornar a su retiro, pero gozó poco de la paz del retorno: ya enfermo y sin fuerzas por la ancianidad, murió el 2 de abril de 1815, con llanto general de las gentes de Espoleto. Tenía 83 años.


Juan Payne, Santo
Abril 2 Presbítero y Mártir, Abril 2
Juan Payne, Santo
Juan Payne, Santo
Presbítero e Mártir
Martirologio Romano: Em Chelmsford, em Inglaterra, são Juan Payne, presbítero e mártir, que em tempo da rainha Isabel I foi enforcado, acusado falsamente de sedição (1582).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebreu.
Según parece, el San Juan Payne nació en Peterborough. Lo único que sabemos de su familia es que uno de sus hermanos era un protestante muy fervoroso, lo cual permite conjeturar que tal vez Juan Payne se había convertido del protestantismo.
La primera noticia cierta que tenemos sobre Juan es que llegó a Douai, en 1574, a estudiar teología en el seminario. Menos de tres semanas después de su ordenación, partió a la misión inglesa. Su sitio de destino era Essex, en tanto que su compañero, San Cutberto Mayne, se dirigía a Devonshire. El P. Juan se alojó en Ingatestone, en casa de lady Petre, como si fuera uno de los criados que estaban a su servicio; pero tenía también un cuarto en Londres. Parece que el San Juan era muy activo; a diferencia de tantos otros mártires, el éxito coronó sensiblemente sus esfuerzos. En una de sus cartas escribe: "En todas partes y cada día más se multiplican las reconciliaciones con la Iglesia católica, con gran asombro de los herejes." A continuación, explica que eso exige que el seminario de Douai envíe más sacerdotes. Menos de un año después de su llegada, fue hecho prisionero en casa de lady Petre; pero cuatro semanas más tarde, le pusieron en libertad. A los nueve meses salió de Inglaterra, aunque ignoramos por qué razón y por cuánto tiempo. Lo cierto es que en la Navidad de 1579 estaba ya de vuelta en Essex, pues el hombre que le traicionó afirmó que le había visto por primera vez, en esa fecha, en casa de lady Petre y no hay razón para dudar de ello. En la casa de lady Petre, llamada "Ingatestone Hall", se refugiaban con frecuencia los sacerdotes que pasaban por el lugar; en 1855 se redescubrió casualmente la covacha en que se ocultaban, que tenía unos cuatro metros de largo por sesenta centímetros de ancho y tres metros de alto.
El P. Payne fue arrestado por segunda y última vez en Warwckshire. Aunque estaba acusado de conspiración, el juez Waslsingham, después de interrogarle, declaró a Burleigh que la acusación carecía de fundamento. Pero, como era sacerdote, no pareció prudente dejarle en libertad, aunque todavía no existía ley que consideraba como traición el hecho de recibir la ordenación sacerdotal en el extranjero. Así pues, el hombre que había denunciado a Payne hubo de declarar que éste había tratado de enredarle en una conspiración para asesinar a la reina, al tesorero y a Walsingham. Dicho testigo se llamaba Juan Eliot (más tarde conocido con el sobrenombre de "Judas Eliot"), quien había ocupado puestos de confianza en casa de lady Petre y de otras familias católicas y demostró ser un bribón y un asesino. Para escapar del castigo y ganar dinero, denunció a más de treinta sacerdotes, entre los que se contaba Edmundo Campion. La simple acusación de un testigo tan dudoso, costó al P. Payne ocho meses de prisión en la Torre de Londres, antes de ser juzgado. Fue torturado varias veces. El 31 de agosto se lee en el diario de la Torre de Londres: "Juan Payne, sacerdote, fue sometido a terrible tortura en el potro."
La noche del 20 de marzo de 1582, los verdugos despertaron al P. Payne y le condujeron inmediatamente a la prisión de Chelmsford, sin darle tiempo de vestirse y tomar su cartera. Lady Hopton recuperó más tarde la cartera. Ante los jueces, Eliot repitió la acusación. No había ningún otro testigo, cosa que importo bien poco a los jueces. El mártir se declaró inocente y protestó que era contrario a todas las leyes divinas y humanas condenarle por el testimonio de un solo testigo, por añadidura muy sospechoso. A pesar de ello, los jueces le condenarn a muerte. La sentencia se ejecutó el 2 de abril. La multitud, compadecida del mártir, impidió que el verdugo le descuartizase y desentrañase antes de morir. La fiesta del San Juan Payne se celebra en las diócesis de Northampton y Brentwood el 3 de abril.
Fue beatificado en 1886 y canonizado por el Papa Pablo VI el año 1970.
Nicécio de Lyon, Santo
Abril 2   -  Bispo
Nicecio de Lyon, Santo
Nicécio de Lyon, Santo
Bispo
Martirologio Romano: Em Lyon, na Galia, são Nicécio, bispo, que se distinguiu por sua dedicação aos pobres e sua benignidade para com os simples, estabelecendo nesta Igreja a norma de cantar salmos (573).
São Nicécio, que era tio avô de São Gregório de Tours, descendia de uma família de Borgonha e havia sido destinado ao serviço da Igreja desde muito jovem.
Después de su ordenación sacerdotal, siguió viviendo con su madre, que era viuda, obedeciéndola con la sencillez del último de los criados. Nicecio tenía en tan alta estima la instrucción, que insistía en que todos los niños nacidos en sus posesiones aprendiesen a leer y a recitar los salmos; ello no le impedía ayudar personalmente a sus criados y servidores en el trabajo manual para cumplir con el precepto apostólico y tener algo que dar a los pobres.
Cuando San Sacerdote, obispo de Lyon, se hallaba en París en su lecho de muerte, el rey Childeberto fue a visitarle y le rogó que nombrase a su sucesor. El anciano prelado nombró a su sobrino Nicecio, quien fue poco después consagrado obispo Era un hombre de vida irreprochable, que combatía con todas sus fuerzas las conversaciones ligeras y poco caritativas, predicando contra ellas siempre que podía. Sus poderes de exorcista le ganaron gran fama.
Durante su episcopado, que duró casi veinte años, San Nicecio resucitó y mejoró el canto en las iglesias de su diócesis. San Gregorio de Tours cuenta muchos milagros obrados en su tumba.
Outros Santos e Beatos
Abril 2   -  Completando santoral deste dia
Otros Santos y Beatos
Outros Santos e Beatos
Santo Affiano ou Anfiano, mártir
Em Cesareia de Palestina, santo Affiano ou Anfiano, mártir, que, como se obrigasse ao povo a sacrificar publicamente aos deuses em tempo do imperador Maximino, se acercou intrépido ao prefeito Urbano e, colhendo-o pelo braço, quis impedir o rito, pelo qual lhe prenderam fogo com os pés envoltos em linho empapado com azeite e, respirando ainda, foi arrojado ao mar pelos soldados (306).

Santa Teodora, mártir

Na mesma cidade, paixão de santa Teodora, virgem, natural de Tiro, que, na mesma perseguição citada, por haver saudado aos confessores da fé que estavam de pé ante o tribunal, rogando-lhes que ao chegar ante o Senhor se recordassem dela, foi detida pelos soldados e levada ao mesmo prefeito, e por mandato deste foi torturada com acervos tormentos e arrojada finalmente ao mar (307).

Santo Abundio, bispo

Em Como, na província de Ligúria, santo Abundio, bispo, que enviado a Constantinopla por são León Magno, defendeu ali com zelo a fé ortodoxa (468).

São Víctor, bispo

Em Capua, da Campania, são Víctor, bispo, conspícuo por sua erudição e sua santidade (554).

Santo Domingo Tuoc, presbítero e mártir

No povo Xuong Dien, em Tonquín, santo Domingo Tuoc, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir em tempo do imperador Minh Mang (1839).

http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, por António Fonseca
(Antes de terminar desejo dar uma explicação sobre o trabalho hoje apresentado. Dada a grande extensão da biografia de JOÃO PAULO II, cuja morte se comemora hoje 2 de Abril que eu quis traduzir na sua totalidade, não tive possibilidades de o fazer em relação a todas as outras 12 biografias que se seguem, pelo que solicito a vossa melhor compreensão para o facto.)

1 DE ABRIL DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

1 DE ABRIL

QUINTA-FEIRA – 5ª FEIRA SANTA

João 13, 1-15

“DEPOIS DE TER AMADO OS SEUS QUE ESTAVAM NO MUNDO, AMOU-OS ATÉ AO EXTREMO.”

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Amar até ao fim.

Até dar a vida.

Até morrer por este amor.

Foi este o caminho que Jesus escolheu.

Porque Ele foi amado assim pelo Pai.

E agora responde ao amor do Pai, dando-Se do mesmo modo:

totalmente.

Ao Pai e à humanidade toda.

 

»»»»»»»»»

Senhor, ajuda-me a não ter medo de amar.

A não perder tempo com desculpas, planos e adiamentos.

Ajuda-me a amar como Tu,

Sempre.

A todos.

Dando-me totalmente.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

1 DE ABRIL DE 2010

Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Herói de Portugal e Religioso Carmelita

Martirológio Romano: Em Lisboa, de Portugal, santo Nuno Álvares Pereira, que primeiro foi posto à frente da defesa do reino e mais tarde recebido entre os irmãos oblatos na Ordem Carmelita, onde levou uma vida pobre e escondida em Cristo.
Data de canonização: 26 de Abril de 2009 pelo Papa Bento XVI.

Nasceu em Portugal em 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim. Era filho ilegítimo de Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro da Ordem Hospitalária de São João de Jerusalém, e de Iria Gonçalves do Caravalhal. Cerca de um ano depois de seu nascimento, foi legitimado por decreto real e pôde receber a educação de cavalaria típica dos filhos das famílias nobres de seu tempo. Aos treze anos entrou a formar parte dos pajens da rainha Leonor; acolhido na corte, cedo foi nomeado cavaleiro. Aos dezasseis anos, por vontade de seu pai, se casou com uma jovem viúva rica, dona Leonor de Alvim. De sua união nasceram três filhos, dois varões, que morreram prematuramente, e uma menina, Beatriz, que depois se casou com Afonso, primeiro duque de Bragança, filho do rei João I.
Quando morreu o rei Fernando, sem herdeiros varões, em 22 de Outubro de 1383, seu irmão João lutou pela coroa lusitana contra o rei de Castela, que se havia casado com a filha do rei defunto. Nuno tomou partido por João, o qual o escolheu como seu condestável, quer dizer, comandante em chefe do exército. Nuno levou o exército português à vitória em várias ocasiões até à batalha de Aljubarrota, 14 de Agosto de 1285, com a que concluiu o conflito.
As capacidades militares de Nuno estavam temperadas por uma espiritualidade sincera e profunda. Seu amor à Eucaristía e à Virgem Maria constituíam os eixos de sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra de Maria às quartas-feiras, às sextas-feiras, aos sábados e nas vigílias de suas festas. Participava diariamente na missa, ainda que só podia receber a Eucaristía nas festividades maiores. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal levava as imagens de Cristo crucificado, de Maria e dos santos cavaleiros Santiago e Jorge. Fez construir à sua costa numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais o convento do Carmo de Lisboa e a igreja de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Quando morreu sua mulher, em 1387, não quis voltar a casar-se e foi exemplo de vida casta. Ao estabelecer-se a paz, doou aos veteranos grande parte de seus bens, aos que renunciou totalmente em 1423, quando entrou na Ordem de Irmãos da Bem-aventurada Virgem do Monte Carmelo, no convento que ele próprio havia fundado. Tomou o nome de frei Nuno de Santa María. Impulsionado pelo Amor abandonou as armas e o poder para se revestir da armadura espiritual recomendada pela Regra do Carmelo. Assim mudou radicalmente sua vida, coroando o caminho de fé autêntica que sempre havia seguido. 
Houvesse querido retirar-se para uma comunidade longe de Portugal, mas o filho do rei, dom Duarte, o impediu. Sem embargo, ninguém pôde proibir-lhe que se dedicasse à esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres: organizou para eles uma distribuição diária de alimentos.
Apesar de seus grandes títulos —condestável do rei de Portugal, comandante em chefe do exército, fundador e benfeitor do convento...— não quis privilégios; elegeu o posto mais humilde: frade donato, e dedicou-se completamente ao serviço do Senhor, de Maria e dos pobres, nos que via o rosto mesmo de Jesús.
Morreu, significativamente, no domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431. Imediatamente se difundiu sua fama de santidade. O povo começou a chamá-lo "o santo condestável". Essa fama aumentou com o tempo. Em 1894 se introduziu o processo para o reconhecimento de seu culto ab immemorabilidesde tempos imemoriais—, que se concluiu em 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.
Em 3 de Julho de 2008, o Santo Padre Bento XVI dispôs a promulgação do decreto sobre o milagre para sua canonização e foi canonizado em 26 de Abril de 2009 pelo mesmo Papa.
Em Portugal é recordado de 1 a 6 de Novembro.

 

Carlos I de Habsburgo, Beato

Carlos I de Habsburgo, Beato

Carlos I de Habsburgo, Beato

Imperador

Data de beatificação: 3 de Outubro de 2004 pelo Papa João Paulo II.

Carlos de Austria nasceu em 17 de agosto de 1887 no Castelo de Persenbeug, na região da Áustria Inferior. Seus pais eram o arquiduque Otto e a Princesa María Josefina de Saxónia, filha do último rei de Saxónia. O imperador José I era o tio avô de Carlos.
Carlos recebeu uma educação expressamente católica e desde sua meninice foi acompanhado com a oração por um grupo de pessoas, porque uma religiosa estigmatizada lhe havia profetizado grandes sofrimentos e ataques contra ele. Daqui surgiu, após a morte de Carlos, a «Liga de oração do imperador Carlos pela paz dos povos», que em 1963 se converterá numa comunidade de oração reconhecida na Igreja.
Muito cedo cresceu em Carlos um grande amor pela Santa Eucaristía e pelo Coração de Jesús. Todas as decisões importantes provinham da oração.
El 21 de octubre de 1911 se casó con la princesa Zita de Borbón-Parma. Durante los diez años de vida matrimonial feliz y ejemplar la pareja recibió el don de ocho hijos. En el lecho de muerte, Carlos decía aún a Zita: «!Te quiero sin fin»!
El 28 de junio de 1914, tras el asesinato del archiduque Francisco Fernando, heredero al trono, en un atentado, Carlos se convierte en el heredero al trono del Imperio Austro-Húngaro.
Mientras se encarnizaba la primera Guerra Mundial, con la muerte del emperador Francisco José, el 21 de noviembre de 1916, Carlos se convierte en emperador de Austria. El 30 de diciembre es coronado Rey apostólico de Hungría.
Este deber Carlos lo concibe, también, como un camino para seguir a Cristo: en el amor por los pueblos a él confiados, en el cuidado por su bien y en la donación de su vida por ellos.
El deber más sagrado de un rey - el compromiso por la paz - Carlos lo puso al centro de sus preocupaciones a lo largo de la terrible guerra. Fue el único, entre los responsables políticos, que apoyó los esfuerzos por la paz de Benedicto XV.
Por lo que respecta a la política interior, incluso en tiempos extremadamente difíciles, abordó una amplia y ejemplar legislación social, inspirada en la enseñanza social cristiana.
Su comportamiento hizo posible al final del conflicto una transición a un nuevo orden sin guerra civil. A pesar de ello fue desterrado de su patria.
Por deseo del Papa, que temía el establecimiento del poder comunista en Centroeuropa, Carlos intentó restablecer su autoridad de gobierno en Hungría. Pero dos intentos fracasaron, porque él quería en cualquier caso evitar el estallido de una guerra civil.
Carlos fue enviado al exilio en la Isla de Madeira (Portugal). Como él consideraba su misión como un mandato de Dios, no pudo abdicar de su cargo.
Sumergido en la pobreza, vivió con su familia en una casa bastante húmeda. A causa de ello se enfermó de muerte y aceptó la enfermedad como un sacrificio por la paz y la unidad de sus pueblos.
Carlos soportó su sufrimiento sin lamento, perdonó a todos los que no le habían ayudado y murió el 1 de abril de 1922 con la mirada dirigida al Santísimo Sacramento. Como él mismo recordó todavía en el lecho de muerte, el lema de su vida fue: «Todo mi compromiso es siempre, en todas las cosas, conocer lo más claramente posible y seguir la voluntad de Dios, y esto en el modo más perfecto».
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Se conhece informação relevante para a canonização do Beato Carlos, contacte a:
Gebetsliga Kaiser Karl für den Frieden der Welt
Domplatz 1
A-3100 St. Pölten, AUSTRIA

NOTA: Em alguns santorais se menciona o dia 21 de Outubro, mas consideramos que o correcto é celebrar o dia de seu ingressona casa do Pai.


ACTUALIZAÇÃO

O beato Carlos de Habsburgo, último imperador do Império Austro-Húngaro, poderia ser canonizado por um suposto milagre obrado por sua intercessão. Uma mulher baptista de Florida afirma haver sido curada do câncer de mama que padecia.
A mulher, da localidade de Kissimmee na Florida, recebeu de uma amiga uma estampa do beato, cuja vida conheceu durante uma viagem à Europa.
Segundo informou o periódico Orlando Sentinel, os médicos e o tribunal da Diocese de Orlando estão de acordo em que aparentemente não há explicação médica para a recuperação da mulher, cuja identidade se mantém em reserva.
Para o Bispo de Orlando, Mons. Thomas Wenski, "é uma honra para nossa diocese ser parte de algo que é maior que nós".

ver nota em vídeo de ACItv

 

Hugo de Grenoble, Santo
Abril 1   -  Bispo

Hugo de Grenoble, Santo

Hugo de Grenoble, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Grenoble, em Burgundia, santo Hugo, bispo, que se esforçou na reforma dos costumes do clero e do povo, e sendo amante da solidão, durante seu episcopado ofereceu a são Bruno, seu mestre em outro tempo, e a seus companheiros, o lugar da Cartuxa, que presidiu como primeiro abade, regendo durante quarenta anos esta Igreja com esmerado exemplo de caridade (1132).
Etimologicamente: Hugo = Aquela de Inteligência Clara, é de origem germana.

O bispo que nunca quis sê-lo e que se santificou sendo-o.

Nasceu em Valence, na margem do Isar, no Delfinado, em  1053. Quase tudo na sua vida se sucede de forma pouco frequente. Seu pai Odilón, depois de cumprir com suas obrigações pátrias, se retirou com o consentimento de sua esposa para a Cartuxa e no final de seus dias recebeu da mão de seu filho os últimos sacramentos. Assim que o filho foi educado em exclusivo por sua mãe.
Ainda jovem obtém a prebenda de um canonicato e sua carreira eclesiástica se promete feliz por sua amizade com o legado do papa. Como é bom e o vêem piedoso,fazem-no bispo aos vinte e sete anos muito contra sua vontade por não se considerar com qualidades para o oficio -e parece que tinha toda a razão-, mas uma vez consagrado já não havia remédio; sempre atribuíram sua negativa a uma humildade excessiva. O consagrou bispo para Grenoble o papa Gregório VII, no ano 1080, e custeou os gastos a condessa Matilde.
Ao chegar a sua diocese encontra-a num estado deprimente: impera a usura, se compram e vendem os bens eclesiásticos (simonía), abundam os clérigos concubinários, a moralidade dos fieis está sob mínimos com os exemplos dos clérigos, e só há dúvidas pela má administração do bispado. O escândalo entre todos é um facto. Hugo -entre prantos e rezas- quer pôr remédio a tudo, mas nem as penitências, nem as visitas e exortações a um povo rude e grosseiro surtem efeito. Depois de dois anos tudo segue em desordem e desconcerto. Termina o bispo por marchar para a abadia da Maison-Dieu em Clermont (Auvernia) e por vestir o hábito de são Bento. Mas o papa o manda taxativamente voltar a tomar as rendas de sua igreja em Grenoble.
Com repugnância obedece. Se entrega a cumprir fielmente e com desagrado seu sagrado ministério. A saúde não o acompanha e as tentações mais avessas o atormentam por dentro. Inútil é insistir aos papas que se suceden quer o libertem de suas obrigações, nomeiem outro bispo e aceitem sua demissão. Erre que erre há-de seguir no cargo de bispo tirando adiante a parcela da Igreja que tem sob seu pastoreio. Vendeu as mulas de seu carro para ajudar aos pobres porque não havia onde sacar quartos nem alimentos, visita a diocese andando pelos caminhos, esteve presente em concílios e excomungou ao anti-papa Anacleto; recebeu ao papa Inocêncio II -que tampouco quis aceitar sua renúncia- quando fugia do cismático Pedro de Lyon e contribuiu a eliminar o cisma de França.

Hugo de Grenoble, Santo

Hugo de Grenoble, Santo


Ajudou a são Bruno e seus seis companheiros a estabelecer-se na Cartuxa que para ele foi sempre remanso de paz e um consolo; frequentemente a visita e passa ali temporadas vivendo como o mais frade de todos os frades.
Como ele foi fiel e Deus é bom, deu resultado seu labor em Grenoble à volta de mais de meio século de trabalho de bispo. Se reformaram os clérigos, os costumes mudaram, se ordenaram os nobres e os pobres tiveram hospital para os males do corpo e sossego das almas. No final de sua vida, atormentado por tentações que o levavam a duvidar da Divina Providência, asseguram que perdeu a memória até ao extremo de não reconhecer a seus amigos, mas mantendo lucidez para o que se referia ao bem das almas. Sua vida foi exemplar para todos, tanto que, morto em 1 de Abril de 1132, foi canonizado só dois anos depois, no concilio que celebrava em Pisa o papa Inocêncio.
Não teve vocação de bispo nunca, mas foi sincero, honrado no trabalho, piedoso, e obediente. A força de Deus é assim. É modelo de bispos e dos mais santos de todos os tempos.

Celso de Armagh, Santo
Abril 1   -  Arcebispo

Celso  de Armagh, Santo

Celso de Armagh, Santo

Arcebispo de Armagh

Martirológio Romano: No lugar chamado Ardpatrick, na região de Munster, na Irlanda, são Celso, bispo de Armagh, que trabalhou em favor da instauração de Igreja (1129).
Etimologicamente: Celso = Aquele que é excelso, é de origem latino.

Como seus oito predecessores, Celso era laico, ao assumir a sede em 1105, aos vinte e seis anos de idade.
Consagrado bispo, foi um excelente pastor. Foi muito assíduo nas visitas pastorais, administrou sabiamente as possessões de sua diocese e restaurou a disciplina eclesiástica.
Com este último ponto se relaciona sua presença no grande sínodo de Rath Breasail, a que assistiram não menos de cinquenta bispos, sob a presidência do legado pontifício Gilberto de Limerick. 
O povo não recebeu de bom grado nem as reformas que levou a cabo o sínodo, nem a nova divisão das dioceses.
Os anais de Four Masters contam que São Celso reconstruiu a catedral de Armagh. 
A época em que viveu foi muito agitada; teve que exercer o oficio de mediador nas discórdias dos príncipes irlandeses e sofreu as invasões dos O´Rourke e dos O´Brien.
Em todas suas dificuldades lhe assistiu São Malaquias, que foi primeiro arquidiácono seu e depois bispo de Connor. Pouco antes de sua morte, ocorrida em Ardpatrick de Munster, em 1129, o santo acabou com o costume da sucessão hereditária, nomeando por sucessor a Malaquias. Segundo seu desejo, foi enterrado em Lismore.

María Egipcíaca, Santa
Abril 1   -  Eremita Penitente

María Egipciaca, Santa

María Egipcíaca, Santa

Eremita Penitente

Martirológio Romano: Em Palestina, santa María Egipcíaca, célebre pecadora de Alexandria, que pela intercessão da Bem-aventurada Virgem se converteu a Deus na Cidade Santa, e levou uma vida penitente e solitária na outra margem do Jordão (s. V).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.

Uma formosa tradição muito antiga conta que no século V um santo sacerdote chamado Zózimo depois de haver passado muitos anos de monge num convento de Palestina dispôs ir-se a terminar seus dias no deserto de Judá, junto ao rio Jordão. E que um dia viu por ali uma figura humana, que mais parecia um esqueleto que uma pessoa robusta. Se acercou e lhe perguntou se era um monge e recebeu esta resposta: "Eu sou uma mulher que vim para o deserto a fazer penitência de meus pecados".
Segundo a tradição aquela mulher lhe narrou a seguinte história: Seu nome era Maria. Era de Egipto. Desde os 12 anos levada por suas paixões sensuais e seu exagerado amor à liberdade fugiu de casa. Cometeu toda classe de impurezas e até se dedicou a corromper a outras pessoas.
Depois se uniu a um grupo de peregrinos que de Egipto iam ao Santo Sepulcro de Jerusalém. Mas ela não ia a rezar mas a divertir-se e a passear. 
E sucedeu que ao chegar ao Santo Sepulcro, enquanto os demais entravam fervorosos a rezar, ela sentiu ali na porta do templo que uma mão a detinha com grande força a puxava para o lado. E isto lhe sucedeu por três vezes, cada vez que ela tratava de entrar ao santo templo. 
E uma voz lhe disse: "Tu não és digna de entrar neste sitio sagrado, porque vives escravizada ao pecado". Ela se pôs a chorar, mas cedo levantou os olhos e viu ali perto da entrada uma imagem da Santíssima. Virgem que parecia fitá-la com grande carinho e compaixão.
Então a pecadora se ajoelhou chorando e lhe disse: "Mãe, se me é permitido entrar no templo santo, eu te prometo que deixarei esta vida de pecado e me dedicarei a uma vida de oração e penitência. E lhe pareceu que a Virgem Santíssima lhe aceitava sua proposta.
Tratou de entrar de novo no templo e desta vez lhe foi permitido. Ali chorou largamente e pediu por muitas horas o perdão de seus pecados. Estando em oração lhe pareceu que uma voz lhe dizia: "No deserto mais além do Jordão encontrarás tua paz".
María Egipcíaca foi para o deserto e ali esteve por 40 anos rezando, meditando e fazendo penitência.  

María Egipciaca, Santa

María Egipcíaca, Santa

Se alimentaba de dátiles, de raíces, de langostas y a veces bajaba a tomar agua al río. En el verano el terrible calor la hacía sufrir muchísimo y la sed la atormentaba. En invierno el frío era su martirio.
Durante 17 años vivió atormentada por la tentación de volver otra vez a Egipto a dedicarse a su vida anterior de sensualidad, pero un amor grande a la Sma. Virgen le obtenía fortaleza para resistir a las tentaciones. Y Dios le revelaba muchas verdades sobrenaturales cuando ella estaba dedicada a la oración y a la meditación.
La penitente le hizo prometer al santo anciano que no contaría nada de esta historia mientras ella no hubiera muerto. Y le pidió que le trajera la Sagrada Comunión. Era Jueves Santo y San Zózimo le llevó la Sagrada Eucaristía.
Quedaron de encontrarse el Día de Pascua, pero cuando el santo volvió la encontró muerta, sobre la arena, con esta inscripción en un pergamino: "Padre Zózimo, he pasado a la eternidad el Viernes Santo día de la muerte del Señor, contenta de haber recibido su santo cuerpo en la Eucaristía. Ruegue por esta pobre pecadora, y devuélvale a la tierra este cuerpo que es polvo y en polvo tiene que convertirse".
El monje no tenía herramientas para hacer la sepultura, pero entonces llegó un león y con sus garras abrió una sepultura en la arena y se fue. Zózimo al volver de allí narró a otros monjes la emocionante historia, y pronto junto a aquella tumba empezaron a obrarse milagros y prodigios y la fama de la santa penitente se extendió por muchos países.
San Alfonso de Ligorio y muchos otros predicadores narraron muchas veces y dejaron escrita en sus libros la historia de María Egipciaca, como un ejemplo de lo que obra en un alma pecadora, la intercesión de la Sma. Madre del Salvador, la cual se digne también interceder por nosotros pecadores para que abandonemos nuestra vida de maldad y empecemos ya desde ahora una vida de penitencia y santidad.

José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato
Abril 1   -  Mártires México

José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato

José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato

Mártir Laico

Etimológicamente: Anacleto = Aquele que es requerido o llamado, é de origem grego.

José Anacleto González Flores nació en Tepatitlán, Jalisco, el 13 de julio de 1888, en un ambiente de extrema pobreza.
En 1908 ingresó al seminario auxiliar de San Juan de los Lagos; pronto alcanzó grandes adelantos en las ciencias y hasta pudo suplir con creces las ausencias del catedrático, ganándose el apodo de toda su vida: "Maistro Cleto". Cuando comprendió que su vocación no era el sacerdocio ministerial ingresó en la Escuela libre de leyes. Notable pedagogo, orador, catequista y líder social cristiano, se convirtió en paladín laico de los católicos de Guadalajara.
Poseedor de vasta cultura, escribió algunos libros llenos de espíritu cristiano, así como centenares de artículos periodísticos. En octubre de 1922 contrajo matrimonio con María Concepción Guerrero, quien no asimiló el amor al apostolado de su marido; con todo fue esposo modelo y padre responsable de sus dos hijos.
Muy fiel a su prelado, el siervo de Dios Francisco Orozco y Jiménez, propuso a los católicos la resistencia pacífica y civilizada a los ataques del Estado contra la Iglesia; constituyó por ese tiempo la obra cumbre de su vida, la Unión Popular, que llegó a contar con decenas de miles de afiliados.
Al finalizar el año 1926, después de haber agotado todos los recursos legales y cívicos habidos, y ante la inminente organización de la resistencia activa de los católicos, apoyó con su prestigio, su verbo y su vida, los proyectos de la Liga nacional defensora de la libertad religiosa.

José Anacleto González Flores y 8 compañeros, Beato

José Anacleto González Flores e 8 companheiros, Beato

Alimentado con la oración y la comunión diaria, fortaleció su espíritu para dar su voto con sangre por la libertad de la Iglesia católica. La madrugada del 1 de abril de 1927 fue aprehendido en el domicilio particular de la familia Vargas González; se le trasladó al cuartel Colorado, donde se le aplicaron tormentos muy crueles; le exigían, entre otras cosas, revelar el paradero del arzobispo de Guadalajara: "No lo sé, y si lo supiera, no se lo diría", respondió. Los verdugos, bajo las órdenes del general de división Jesús María Ferreira, jefe de operaciones militares de Jalisco, descoyuntaron sus extremidades, le levantaron las plantas de los pies y, a golpes, le desencajaron un brazo.
Antes de morir, dijo a Ferreira: "Perdono a usted de corazón, muy pronto nos veremos ante el tribunal divino, el mismo juez que me va a juzgar, será su juez, entonces tendrá usted, en mi, un intercesor con Dios". El militar ordenó que lo traspasaran con el filo de una bayoneta calada. Su muerte hundió en luto a los tapatíos.

O grupo dos 9 mártires beatificados por Bento XVI em 20 de Novembro de 2005, é completado por:

Anacleto Gonzalez Flores, Laico, 1 Abril
José Dionisio Luis Padilla Gómez, Laico, 1 Abril
Jorge Ramon Vargas González, Laico, 1 Abril
Ramón Vicente Vargas González, Laico, 1 Abril
José Luciano Ezequiel Huerta Gutiérrez, Laico, 3 Abril
José Salvador Huerta Gutiérrez, Laico, 3 Abril
Miguel Gómez Loza, Laico, 21 Março
Luis Magaña Servin, Laico, 9 Fevereiro
José Sanchez Del Rio, Laico, 10 Fevereiro

 
Nesse mesmo dia também foram beatificados os mártires:


Andrés Sola Molist, Sacerdote, 25 Abril
José Trinitad Rangel Montano, Sacerdote, 25 Abril
Leonardo Pérez Larios, Laico, 25 Abril
Dario Acosta Zurita, Sacerdote, 25 Julho

(as datas indicadas correspondem à de seus martírios).


Reproduzido com autorização de Vatican.va

Ludovico Pavoni, Beato
Abril 1   -  Sacerdote e Fundador

Ludovico Pavoni, Beato

Ludovico Pavoni, Beato

Presbítero e Fundador da Congregação dos Filhos de María Imaculada

Martirologio Romano: Em Brescia, de Lombardía, em Itália, beato Ludovico Pavoni, presbítero, que se entregou com ânimo decidido à formação dos jovens pobres, interessando-se sobretudo na sua educação religiosa e artesã, fundando para isso a Congregação dos Filhos de María Imaculada (1848).
Etimológicamente: Ludovico = nome de origem germânico equivalente a Luis, seu significado é: Aquele guerreiro que é popular.

Ludovico Pavoni nace en Brescia el 11 de septiembre de 1784, el primero de cinco hermanos, del matrimonio Alejandro y Lelia Poncarali.
Vivió en una época caracterizada por profundos cambios políticos y sociales: la Revolución Francesa (1789), la Jacobina (1797), el dominio napoleónico con sus diferentes denominaciones y por fin, desde 1814, el Austriaco. Pero la «política» de Ludovico Pavoni, ordenado sacerdote en 1807, fue siempre y únicamente la política del amor. Renunciando a alcanzar altos cargos eclesiásticos, a los que parecía estar llamado cuando el Obispo Monseñor Gabrio
María Nava le quiere como su secretario (1812), supo dedicarse con creatividad generosa a quien tenía más necesidad: los jóvenes y entre éstos los más pobres. Para ellos abrió un centro formativo, su «Oratorio» (1812). Al mismo tiempo, se entregaba, como destacará el Obispo, «en apoyo de los párrocos para instruir, catequizar por medio de homilías, de catequesis, de ejercicios espirituales sobre todo a la juventud y especialmente a la más pobre que tenía mayor necesidad, con muy buenos resultados». El 16 de marzo de 1818 es nombrado Canónigo de la Catedral y se le confia la rectoría de la Basílica de S. Bernabé.
Notando, entonces, que muchos de los chicos de su Oratorio, sobre todo los pobres, decaían en su empeño y se desviaban del buen camino, cuando tenían que insertarse en el mundo del trabajo, que por desgracia no garantizaba un sano ambiente moral y cristiano, Ludovico Pavoni decide fundar «un Instituto o Escuela de Artes de carácter benéfico y privado, donde al menos los huérfanos, o abandonados por sus propios padres fuesen acogidos, mantenidos gratuitamente, educados cristianamente, y capacitados para desempeñar alguna arte, a fin de formarles queridos para la religión, y útiles para la sociedad y el Estado». Nace así, en 1821, el Instituto de S. Bernabé.
Entre las artes, la más importante fue la Tipografia, querida por Pavoni como «Escuela Tipográfica», que se puede considerar la primera Escuela gráfica de Italia y que pronto llega a ser una verdadera Casa Editorial. Con el paso del tiempo se multiplican los oficios enseñados en S. Bernabé: en 1831, Pavoni detalla ocho oficios existentes: Tipografia, encuadernación de libros, papelería, plateros, cerrajeros, carpinteros, torneros, zapateros.
El Instituto de S. Bernabé unía por primera vez el aspecto educativo, el asistencial y el profesional, pero la fisonomía más profunda «la idea característica» del nuevo Instituto era que «los muchachos pobres, abandonados por sus padres y sus parientes más cercanos, encontrasen todo lo que habían perdido: ... no solamente... pan, vestido y educación en las letras y las artes, sino también el padre y la madre, la familia, de los cuales la mala suerte les ha privado, y con el padre, la madre, la familia todo lo que un pobre podía recibir y gozar».
Durante el cólera de 1836, «con una simple invitación Municipal, y sin la esperanza de recibir ninguna contribución económica, son acogidos gratuitamente en el Pío instituto, alimentados y educados con verdadero amor paterno. ... muchos, y muchos muchachos aun incapaces». Así se lee en las actas de la reunión extraordinaria del Municipio de Brescia del 21 de agosto de 1841.
Pavoni pensó también en los labradores y proyectó una Escuela Agrícola. En 1841, acoge en el Instituto a los Sordomudos.
El 3 de junio de 1844 era condecorado por el Emperador de Austria con el título de Caballero de la Corona de hierro.
Para sostener y continuar el Instituto, Ludovico Pavoni ya desde hacía tiempo andaba madurando la idea de formar con sus jóvenes más fervorosos «una Congregación, que unida con los estrechos vínculos de la caridad, y basada en las virtudes evangélicas, se consagrase a acoger y a educar a los muchachos abandonados, y dilatase gratuitamente sus cuidados también a favor de las Casas de Industria, que quizá por falta de Maestros sabios y hábiles en las artes, sienten prejuicios, y agravios»: así ya en 1825 escribía al Emperador Francisco I, de visita en Brescia.
Obtenido el elogio del fin de la Congregación, con decreto del 31 de marzo de 1843 de parte del papa Gregorio XVI, llega por fin la aprobación imperial el 9 de diciembre de 1846.
Monseñor Luchi, Vicario General Capitular, haciendo uso de la facultad otorgada por la Santa Sede, erige canónicamente la Congregación de los Hijos de Maria, el 11 de agosto de 1847. Después de haber dado formalmente el 29 de noviembre las dimisiones del Capítulo de la Catedral, el 8 de diciembre de 1847, solemnidad de la Inmaculada, Pavoni emite su profesión perpetua.
Acerca de la fisonomía de la nueva familia religiosa, los contemporáneos reconocen unánimemente la novedad y la originalidad, pues se compone de Religiosos sacerdotes para la dirección espiritual, disciplinar y administrativa de la obra y de religiosos Laicos para llevar adelante los talleres y la educación de los jóvenes. Aparece así la nueva figura del religioso trabajador y educador: el hermano coadjutor pavoniano, insertado directamente en la misión específica de la Congregación, con igualdad de derechos y de deberes con los Sacerdotes.
El día después de estallar la insurrección contra los Austríacos, llamada de «los Diez Días», el sábado 24 de marzo de 1849, Ludovico Pavoni acompañaba a sus muchachos a la colina de Salano, a doce kilómetros de Brescia, para ponerlos a salvo del saqueo y de los incendios causados por la revuelta, que justo en la plaza de S. Bernabé había montado una barricada. No muy bien de salud, el 26 de marzo se agrava y al amanecer del uno de abril de 1849, domingo de Ramos, muere.
La beatificación de Ludovico Pavoni confirma el decreto que el 5 de junio de 1947 Pío XII emanó sobre las virtudes heroicas, en el cual es llamado «otro Felipe Neri... precursor de san Juan Bosco... perfecto emulador de S. José Cottolengo».
Beatificado por S.S. Juan Pablo II el 14 de Abril de 2002.
Reproducido con autorización de Vatican.va

 

Outros Santos e Beatos

Abril 1 Completando santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santos Venâncio, bispo, e companheiros de Dalmácia e de Istria,

Anastásio, Mauro, Pauliniano, Télio, Astério, Septímio,

Antioquiano e Gayano, mártires


Em Roma, comemoração dos santos mártires Venâncio, bispo, e companheiros de Dalmácia e de Istria, a saber, Anastásio, Mauro, Pauliniano, Télio, Astério, Septimio, Antioquiano e Gayano, que a Igreja se compraz em honrar juntamente (s. III/IV).


Santas Ágape e Quiónia, virgens e mártires


Em Tessalónica, de Macedónia, santas Ágape e Quionia, virgens e mártires, que na perseguição sob o imperador Diocleciano, por não querer comer carne sacrificada aos ídolos oram entregues ao prefeito Dulcécio, que as condenou a ser queimadas vivas (304).

São Valérico ou Valério, presbítero e eremita


Em Lauconay, perto de Amiens, na Gália, são Valérico ou Valério, presbítero, que atraiu a muitos companheiros para com a vida eremítica (s. VII).


Beato Hugo, abade


No mosteiro cisterciense de Bonnevaux, no Delfinado, - França, beato Hugo, abade, cuja caridade e prudência lograram a harmonia entre o papa Alejandro III e o imperador Federico I (1194). ´


São Gilberto, bispo


Em Caihness, - Escócia, santo Gilberto, bispo, que erigiu a igreja catedral em Dornoch e dispôs hospedarias para os pobres, e ao morrer encomendou o que ele mesmo havia observado em sua vida, a saber: não fazer dano a ninguém, levar com paciência as contradições permitidas por Deus e a ninguém dar ocasião de tropeço (c. 1245).


Beato Juan Bretton, mártir


Em York, - Inglaterra, beato Juan Bretton, mártir, que, sendo pai de família, mostrou uma grande constância na fé da Igreja Romana durante o reinado de Isabel I e, ameaçado várias vezes, se manteve firme, pelo que no fim, falsamente acusado de sedição, foi estrangulado (1598).

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução (incompleta nuns casos e completa noutros, – por falta de tempo útil –) por António Fonseca

QUINTA-FEIRA SANTA

 

Celebração da Missa

Data: 01-04-2010
Dia: Quinta

Semana: Tríduo Pascal
Tempo: Tríduo Pascal

MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebravam a Ceia pascal, sem pressentirem que a nova Páscoa havia chegado.
Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição ritual, dá-lhe um sentido novo, com a instituição da Eucaristia.
Misteriosamente antecipando o Sacrifício que iria oferecer, dentro de algumas horas, Jesus põe fim a todas as «figuras», converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, apresenta-Se como o verdadeiro cordeiro pascal – o «Cordeiro de Deus» (Jo. I, 29).
O Sacrifício da Cruz, com o qual se estabelecerá a «nova Aliança», não ficará, pois, limitado a um ponto geográfico ou a um momento da história: pelo Sacrifício Eucarístico, perpetuar-se-á, «pelo decorrer dos séculos até Ele voltar» (SC. 47). Comendo o Seu Corpo imolado e bebendo o Seu Sangue, os discípulos de Jesus farão sua a Sua oferenda de amor e beneficiarão da graça, por ela alcançada aos homens. «Pela participação no Sacrifício Eucarístico, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a Vítima divina e a si mesmos juntamente com ela» (LG. 11).
Para que este mistério de amor se pudesse realizar, Jesus ordena aos Apóstolos que, até ao Seu regresso, à Sua semelhança e por Sua autoridade, operem esta transformação, ficando assim participantes do Seu mesmo Sacerdócio.
Nascido da Eucaristia, o Sacerdócio tornará, portanto, actual, até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.
Sendo a Eucaristia a obra prima do amor de Jesus, a prova suprema do Seu amor (Jo. 13, 1), compreende-se agora bem por que é que Ele escolheu a última Ceia para fazer a proclamação solene do «Seu mandamento», o de «nos amarmos uns aos outros», o mandamento novo, «que resume toda a lei».

Ritos iniciais e liturgia da palavra

1. O sacrário deve estar completamente vazio. Para a comunhão do clero e dos fiéis, consagre-se nesta Missa pão suficiente para hoje e amanhã.

2. ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal. 6, 14


Toda a nossa glória está na cruz de Nosso senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres.


3. Diz-se o Glória. Enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não voltarão a tocar-se até à Vigília Pascal, a não ser que a Conferência Episcopal ou o Ordinário do lugar julguem oportuno estabelecer outra coisa.


4. ORAÇÃO COLECTA

Senhor nosso Deus, que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima em que o vosso Filho Unigénito, antes de Se entregar à morte, confiou à Igreja o sacrifício da nova e eterna aliança, fazei que recebamos, neste sagrado banquete do seu amor, a plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ex 12, 1-8.11-14
Jesus é o verdadeiro Cordeiro pascal que, na sua Paixão, realiza a verdadeira e definitiva libertação do povo de Deus. A Eucaristia é o memorial da sua Paixão; Jesus tomou para sacramento deste memorial precisamente a ceia pascal do Antigo Testamento, mas dando-lhe sentido novo, fazendo-nos assim compreender que a Páscoa antiga encontra a consumação perfeita na sua Páscoa. Como o povo de Deus do Antigo Testamento repetia a ceia pascal em memória da sua passagem do Egipto para a Terra Prometida (a Páscoa antiga), assim agora o povo do Novo Testamento celebra a Eucaristia em memória da Morte e Ressurreição de Jesus (a Páscoa Nova), em que se realiza a passagem deste mundo para o Pai.


Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada casa. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito. Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 (R. cf. 1 Cor 10, 16)


Refrão: O cálice de bênção
é comunhão do Sangue de Cristo. Repete-se
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor. Refrão
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias. Refrão
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,
na presença de todo o povo. Refrão

LEITURA II 1 Cor 11, 23-26


Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e entregou-a à sua Igreja, para que, na Eucaristia, a Igreja encontrasse, até ao fim dos tempos, quando Ele vier, o memorial da sua Páscoa, isto é, da sua passagem deste mundo para o Pai, pela Morte à Ressurreição. Esta leitura é a mais antiga narração chegada até nós da instituição da Eucaristia pelo Senhor, e da sua celebração pela Igreja, neste caso, na Igreja de Corinto.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios


Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 13, 34


Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão


EVANGELHO Jo 13, 1-15
«Amou-os até ao fim»


A leitura situa-nos em plena celebração da última Ceia. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim, e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos. O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que celebramos a Eucaristia.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também».
Palavra da salvação.


5. Na homilia comentam-se os grandes mistérios que neste dia se comemoram: a instituição da sagrada Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade.

L a v a - p é s

6. Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, faz-se a cerimónia do Lava-pés.
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos reservados para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula, se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros.
7. Entretanto, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cânticos apropriados.

ANTÍFONA I cf. Jo. 13, 4.5.15
Para nos dar exemplo, o Senhor levantou-Se da mesa
e começou a lavar os pés aos seus discípulos.
ANTÍFONA II Jo. 13, 6.7.8
Senhor, Tu vais lavar-me os pés?
Jesus respondeu-lhe:
Se não te lavar os pés, não terás parte comigo.
V. Quando Jesus se aproximou de Simão Pedro,
Pedro disse a Jesus:
Senhor, Tu vais lavar-me os pés…
V. O que Eu vou fazer, não o compreendes agora.
Mais tarde o compreenderás.
Senhor, Tu vais lavar-me os pés...
ANTÍFONA III cf. Jo. 13, 14
Se Eu vos lavei os pés, sendo Mestre e Senhor,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
ANTÍFONA IV Jo 13, 35
Todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros.
V. Disse Jesus aos seus discípulos:
Todos conhecerão...
ANTÍFONA V Jo. 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
ANTÍFONA VI 1 Cor 13, 14
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
V. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.


8. Logo a seguir ao Lava-pés, ou, se este se omite, a seguir à homilia, diz-se a oração universal: Ano A p. 1207; Ano B p. 1285; Ano C p. 1358


Nesta Missa não se diz o Credo.


Liturgia eucarística


9.

Ao iniciar-se a liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos fiéis com oferta para os pobres.
Entretanto, canta-se a antífona Ubi caritas ou outro cântico apropriado.


10. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente nestes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício realiza-se a obra da nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


11. PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA
A Eucaristia, memorial do sacrifício de Cristo

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo, nosso Senhor. Verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-Se como vítima de salvação, instituiu o sacrifício da nova aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. O seu Corpo, por nós imolado, é alimento que nos fortalece; e o seu Sangue, por nós derramado, é bebida que nos purifica. Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:


Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo…
No Cânon Romano, diz-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja), o Hanc igitur (Aceita benignamente) e o Qui pridie (Na véspera da sua paixão) próprios.

* Também nas Orações Eucarísticas II e III se fazem as comemorações próprias.

No Cânon Romano:
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por nós, veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, e também a de São José, seu esposo, e a dos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Sixto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e de todos os Santos. Por seus méritos e orações, concedei-nos, em tudo e sempre, auxílio e protecção. (Por Cristo, nosso Senhor. Ámen).
De braços abertos, continua:
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda a vossa família, Vos apresentamos. Nós Vo-la oferecemos neste dia, em que Nosso Senhor Jesus Cristo confiou aos seus discípulos a celebração dos mistérios do seu Corpo e Sangue. Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos.
Junta as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor).
Com as mãos estendidas sobre as oblatas, diz:
Santificai esta oblação com o poder da vossa bênção e recebei-a como sacrifício espiritual perfeito, de modo que se converta para nós no Corpo e Sangue do Vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos
Hoje, na véspera da sua paixão, por nós e por todos os homens,
Toma o pão e, elevando-o um pouco sobre o altar, continua:
Ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos e, levantando os olhos ao céu, para Vós, Deus, seu Pai todo-poderoso, dando graças abençoou-o, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Levemente inclinado


TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.


Continua o Cânon Romano
12. ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Cor 11, 24.25

Isto é o meu Corpo, entregue por vós;
este é o cálice da nova aliança no meu Sangue,
diz o Senhor.
Fazei isto em memória de Mim.


13. Terminada a distribuição da comunhão, deixa-se sobre o altar a píxide com as partículas para a comunhão do dia seguinte. A Missa conclui com a oração depois da comunhão:

14. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente, que hoje nos alimentastes na Ceia do vosso Filho, saciai-nos um dia na ceia do reino eterno. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Trasladação do Santíssimo Sacramento
15. Terminada a oração, o sacerdote, de pé, diante do altar, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa por três vezes o Santíssimo Sacramento. Em seguida, toma o véu de ombros, pega na píxide e cobre-a com as extremidades do véu.
16. Organiza-se a procissão, com círios e incenso, indo à frente o cruciferário com a cruz, e leva-se o Santíssimo Sacramento, através da igreja, para o lugar da reserva, preparado numa capela convenientemente ornamentada. Entretanto canta-se o hino Pange, lingua (Canta, Igreja, o Rei do mundo) excepto as duas últimas estrofes – ou outro Cântico apropriado.


Celebremos o Mistério
da Divina Eucaristia
Corpo e Sangue de Jesus:
O Mistério de Deus vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a cruz.
Vindo à terra, que O chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do Seu povo.
Foi Profeta, foi Palavra
E Palavra que, pregada,
Fez do mundo um mundo novo.
Foi na Noite Derradeira
Que, na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre
Mãos em bênção sobre a Mesa
Da Primeira Comunhão.
Assim, Deus, que Se fez Homem,
Tudo fez em plenitude
de humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
Chega a esp’rança de quem reza.


17. Chegada a procissão ao lugar da reserva, o sacerdote depõe a píxide. Seguidamente, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento. Entretanto canta-se o Tantum ergo sacramentum. Depois fecha-se o tabernáculo ou urna da reserva.


Veneremos, adoremos
A presença do Senhor,
Nossa Luz e Pão da Vida.
Cante a alma o Seu louvor,
Adoremos no sacrário
Deus oculto por amor.
Dêmos glória ao Pai do Céu,
Infinita Majestade;
Glória ao Filho e ao Santo Espírito!
Em espírito e verdade,
Veneremos, adoremos
A Santíssima Trindade!


18. Depois de algum tempo de oração em silêncio, o sacerdote e os ministros fazem a genuflexão e retiram-se para a sacristia.
19. Segue-se a desnudação do altar e, se possível, retiram-se as cruzes da igreja. Se algumas ficam na igreja, é conveniente cobri-las.
20. Os que tomaram parte na Missa vespertina não são obrigados à celebração das Vésperas.
21. Exortem-se os fiéis, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações locais, a dedicar algum tempo da noite à adoração do Santíssimo Sacramento. A partir da meia noite, porém, esta adoração faz-se sem solenidade.

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Recolha e transcrição de todo o texto através de http://ecclesia.pt, por António Fonseca

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