sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nº 1018 - 28 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Germano de Paris, Santo
Maio 28   -  Bispo

Germán de París, Santo

Germán de Paris, Santo

Bispo

Segundo Venâncio Fortunato, seu amigo, ele quase deixou de vir ao mundo, porque sua mãe grávida, procurou abortar dessa vez. E depois quase morreu criança, tendo uma tia sua tentado fazer-lhe tomar uma bebida envenenada. Felizmente para ele, e infelizmente para o filho desta criminosa, foi esse que se enganou no copo e bebeu a droga; não morreu mas ficou doente para o resto da vida. Germano estudou, esteve bastantes anos em casa dum parente e foi ordenado sacerdote por 531. Devia ter pouco mais de 40 anos quando foi posto à frente da abadia de São Sinforiano de Autun, cujos monges seguiam a regra de S. Basilio e sabiam libertar-se dos abades que lhes desagradavam. Foi o que se deu com Germano. Childeberto (558), filho de Clóvis e rei de Paris, tomou-o então como bispo da capital. É certo que Germano foi um dos prelados mais influentes do seu tempo. Por desgraça, Fortunato, o seu único biógrafo, fala-nos muito da sua actividade de taumaturgo, sem nos dizer o que ele fazia quando não espalhava milagres. Sabe-se ao menos que fundou a abadia parisiense que foi muito tempo célebre com o nome de «Saint-Germain-des-Prés». Germano esforçou-se em vão por emendar os costumes dos filhos e netos de Clóvis, todos feitos cristãos e continuando todos selvagens. Pelo menos pôde ajudar Santa Radegunda a sair da corte e a construir em Poitiers o mosteiro onde viria a terminar os seus dias. Se é permitido assinalar os defeitos dos santos, indicaremos um  de que Germano se não corrigiu; austeríssimo consigo mesmo, exigia que os outros o fossem na mesma medida. Foi o que levou os monges de São Sinforiano a desembaraçarem-se dele; e foi o que obrigou os que tomavam parte na mesa episcopal e não tencionavam, morrer de fome, a ir terminar as refeições na cozinha. Faleceu em Paris, a 28 de Maio de 576.  www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral

 

• María Bartolomé Bagnesi, Beata
Maio 28   -  Dominicana

María Bartolomé Bagnesi, Beata

María Bartolomé Bagnesi, Beata

Religiosa Dominicana

Nasceu em Florença em 1514. Depois de recusar o matrimónio foi vítima de uma enfermidade misteriosa que a teve imobilizada no leito durante quarenta e cinco anos, com fortíssimos ataques dolorosos, tanto que lhe foi administrada oito vezes a unção dos enfermos.
Foi o sofrimento físico a arma com que Deus se, serviu para, cinzelar sua santidade. Aos trinta e três anos, em 1547, passa a formar parte da Ordem secular de santo Domingo. Seu apostolado eficacíssimo o realizou com a aceitação gozosa de seus sofrimentos, com as cartas que escreveu e com sua palavra de conselho. 
A paciência com que suportou sua difícil enfermidade criou em tomo dela uma estima unânime de santidade e muitos vieram a ela em busca de conselho, e orações.
Esteve muito relacionada com o mosteiro carmelita de Santa María de los Ángeles em Florença e a sua morte, em 28 de Maio de 1577, foi enterrada neste mosteiro e ali se venera seu corpo incorrupto. Santa María Magdalena de Pazzi, que viveu de 1566 a 1595 e foi monja desse mosteiro, atribuiu sua cura à intercessão da beata María Bartolomea.
Seu culto foi aprovado por Pío VII em 11 de Julho de 1804.

Bernardo de Menthon, Santo
Maio 28   - Ajudante dos viajantes

Bernardo de Menthon, Santo

Bernardo de Menthon, Santo

Ajudante dos viajantes

Nasceu no ano 923, provavelmente no castelo Menthon, perto de Annecy, em Sabóia; morreu em Novara, em 1008. Foi descendente de uma rica família aristocrática, e recebeu uma esmerada educação. Recusou contrair um matrimónio honorífico proposto por seu pai e decidiu consagrar-se ao serviço da Igreja. Pondo-se sob a direcção de Pedro, Arquidiácono de Aosta, sob cuja direcção progrediu rapidamente, Bernardo foi ordenado sacerdote e considerando sua sabedoria e virtude foi ordenado Arquidiácono de Aosta (em 966), fazendo-se cargo do governo da diocese, secundando o bispo. Vendo a ignorância e idolatria que todavia imperavam entre os povos dos Alpes, resolveu consagrar-se à sua conversão. Por quarenta e dois anos se dedicou a pregar o Evangelho a esses povos e levou a luz da fé inclusive a alguns cantões de Lombardia, ocasionando numerosas conversões e obrando vários milagres.
Por outra razão, sem embargo, o nome de Bernardo será célebre para sempre. Desde os mis antigos tempos houve um caminho através dos Alpes Peninos, desde o vale de Aosta até ao cantão suíço de Valais, em que está agora a passagem do Grande São Bernardo. Esta passagem está coberto por neves permanentes de sete a oito pés (de 2 a 2,4 metros, N. del T.) de profundidade, e seus movimentos às vezes acumula até quarenta pés (um metro) de altura. Ainda que a passagem fosse extremamente perigosa, especialmente na primavera em razão das avalanches, não obstante era utilizado por peregrinos franceses e germanos a caminho de Roma. Para comodidade e protecção dos viajantes São Bernardo fundou um mosteiro e hospedagem no ponto mais alto da passagem, a 8.000 pés (2.400 metros, aproximadamente, N. del T.) sobre o nível do mar, no ano 962.
Alguns anos mais tarde estabeleceu Ota hospedagem no Pequeno São Bernardo, um monte dos Grandes Alpes, de 7.076 pés (2.160 metros, N. del T.) sobre o nível do mar. Ambos foram postos a cargo de monges agostinhos, logo depois de conseguir a aprovação pontifícia numa visita a Roma.
Estas hospedagens são famosas por sua generosa hospitalidade estendida a todos os viajantes que passam pelo Grande e o Pequeno São Bernardo, assim chamados em honra do fundador destas instituições de caridade. Em todas as estações do ano, mas especialmente durante as duras tormentas de neve, os heróicos monges acompanhados por seus bem treinados cães, saem em busca de vítimas que poderiam sucumbir à dureza do clima. Lhes oferecem comida, roupa, e refúgio aos desafortunados viajantes que correm perigo de morte.
Os monges dependem de doações e colectas para sustentar-se. Actualmente, a Ordem consta de uns quarenta membros, a maioria dos quais vive nas hospedagens enquanto alguns vivem com vizinhos do lugar. 
A última obra na vida de São Bernardo foi a reconciliação de dois nobres cujo antagonismo ameaçou converter-se numa situação fatal. São Bernardo foi sepultado no convento de Saint Lawrence. Venerado como santo desde o Século XII em vários lugares de Piemonte (Aosta, Novara, Brescia), não foi canonizado até1681, por Inocêncio XI.
Sua festa é celebrada em alguns santorais em 15 de Junho e em outros em 28 de Maio.

• Margarita Pole, Beata
Maio 28   -  Mãe de Família

Margarita Pole, Beata

Margarita Pole, Beata

Mártir

Margarita Plantaganet, nascida em 14 de Agosto de 1471, filha do Duque de Clarence, sobrinha dos reis Eduardo IV e Ricardo III de Inglaterra.
Se casou no ano 1491 com Sir Richard Pole, teve cinco filhos, um dos quais chegou a ser cardeal.
Quando Enrique VIII subiu ao trono, Margarita era já viúva. O rei, que a considerava como a mulher mais santa de Inglaterra, a favoreceu grandemente e a nomeou condessa de Salisbury.
Quando nasceu María Tudor, Margarita foi nomeada sua instrutora. Mas, a beata, desaprovou abertamente o matrimónio do rei com Ana Bolena, o que lhe custou a perda de seu posto na corte e do favor do rei. 
O quarto filho de Margarita, o Cardeal Pole, escreveu um tratado contra a supremacia eclesiástica do rei. O monarca, desde então, buscou a forma de acabar com a família de Margarita.
O rei a acusou de alta traição e foi condenada sem julgamento, e decapitada em 28 de Maio de 1541, sendo inocente.
Em 1886 o Papa Leão XIII a proclamou beata, e em 1929 se confirmou seu culto.

 

SÃO JUSTO

Bispo (meados do século VI)

São Justo nasceu na Espanha Citerior, de pais católicos, cuja piedade era bem patente na educação cristã dos quatro filhos que lhes concedera o céu, os quais foram: o nosso santo (JUSTO), NEBRÍDIO, JUSTINIANO e ELPÍDIO, dos quais Santo Isidoro de Sevilha faz menção com particular elogio no catálogo dos varões ilustres que haviam florescido em Espanha, chegando a ser, por seus relevantes méritos, prelados de quatro diferentes igrejas, respectivamente de Urgel, Egara, Valência e Huesca. Seus pais, logo que Justo chegou á idade competente, destinaram-no ás letras, nas quais fez maravilhosos progressos, bem como na ciência dos santos e na virtude. Conheceu que a base, o princípio e o fundamento da verdadeira sabedoria era o temor de Deus, e condimentando o estudo com a oração, e os exercícios literários com a prática de boas obras, mostrou ser santo e doutor. Desejoso de se dedicar inteiramente ao serviço do Senhor, abraçou o estado eclesiástico, e cheio de ciência e de virtudes ascendeu ao sacerdócio, tornando-se digno de tão alta dignidade por seu conhecido mérito e notória santidade. Cheio do maior zelo pela salvação das almas, dedicou-se com todo o coração à pregação da palavra divina, e como os sermões eram em tudo conformes à vida, era abundante o fruto colhido. Vagou o bispado de Urgel e Justo foi elevado àquela Sé com aplauso geral do clero e do povo, persuadidos que uma pessoa de mérito tão notório daria muito lustre, brilho e honra a tão alto ministério. Não foram baldadas essas esperanças; portou-se como vigilante pastor e como o pai caritativo  com o rebanho que o Senhor confiou aos seus cuidados e direcção. Quis também ser útil à Igreja por meio de seus escritos; como prova da sua erudição e inteligência culta, expôs o Cântico dos Cânticos em sentido espiritual , publicado por Medardo em 1525. Tomou parte em concílios em Toledo, Lérida e Valência. Finalmente, cheio de virtudes e de merecimentos, depois de um glorioso pontificado de doze anos, voou a sua alma puríssima à mansão dos justos nos meados do século VI. www.jesuitas.pt

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Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Nº 1017 - 27 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Agostínho de Canterbury , Santo
Maio 27 Bispo

Agustín de Canterbury , Santo

Agustín de Canterbury , Santo

Bispo

 

Tudo ignoramos deste Santo antes do ano de 596; era então prior do mosteiro de Santo André, fundado por São Gregório Magno na sua casa de Célio, uma das colinas de Roma; foi escolhidos este monge para ser o instrumento principal da obra de conversão da Grã-Bretanha, que São Gregório tinha antes sonhado e mesmo procurado realizar por si mesmo. Evangelizada desde os primeiros séculos do cristianismo, segundo o testemunho de Tertuliano e Orígenes, a grande ilha tinha inteiramente recaído no paganismo por causa das invasões dos Saxões nos séculos V e VI. Com os primeiros habitantes, os Bretões, tinha o cristianismo sido rechaçado para Oeste, para as Cornualhas e o País de Gales, e nada permitia esperar virem os conquistadores a ser convertidos pelas suas vítimas. Todavia, o jovem rei de Kent, Etelberto, acabava de se casar com uma princesa cristã, Berta, filha do rei de Paris, Cariberto I. Talvez tenha sido este acontecimento o que fez nascer em S. Gregório esperanças que apressaram a execução dos projectos. Seja como for, na Primavera de 596, Agostinho deixava Roma à frente duma colónia de 40 missionários, na maior parte monges como ele. Lérins foi a primeira demora na viagem, e os futuros apóstolos ouviram lá falar dos Saxões em tais termos que todo o entusiasmo se dissipou, de maneira que mandaram Agostinho  a Roma para solicitar do papa que os detivesse. São Gregório reforçou o seu missionário, com a afectuosa energia que estava nos seus modos, conferiu-lhe a dignidade abacial e reenviou-o à Gália com cartas de recomendação e também com avisos, mesmo com admoestações, para os bispos e os grandes. passado o Inverno, a comitiva embarcou finalmente para o destino. Na Primavera de 597, chegavam os missionários à ilha de Thanet, não longe da actual Ramsgate, e pouco depois apresentavam-se diante de Etelberto: as antigas fontes falam-nos deles a avançar processionalmente, cantando a ladainha que tinha sido pouco antes estabelecida em Roma. Etelberto ouviu-os e respondeu com uma declaração liberal: não podia resolver-se a abandonar as crenças dos seus maiores, mas autorizava os missionários a pregar e converter; concessão tanto mais importante quanto o rei de Kent era ao mesmo tempo chefe da confederação dos reinos saxões. Agostinho depressa conduziu os companheiros a Cantuária, capital do reino, e instalou-os junto duma capela dedicada a S. Martinho, a qual sobrevivera à devastação geral. Pouco depois , tomava Etelberto lugar entre os convertidos, talvez no Pentecostes de 597.

A Igreja anglo-saxónica estava fundada. Segundo as instruções, Agostinho foi receber a consagração episcopal do arcebispo de Arles, legado da Santa Sé na Gália. A festa do Natal foi ocasião de se baptizarem 10 000 insulares. Já se elevava, fora de Cantuária, num terreno dado pelo rei, a abadia de S. Pedro e S. Paulo, com as capelas de S. Pancrácio e dos Quatro Coroados a evocarem recordações romanas; será mais tarde a abadia de Santo Agostinho, necrópole dos soberanos e dos bispos de Kent . No interior da cidade, a igreja de Cristo, Crishchurch, recordava a a basílica de Latrão, e seria como esta a catedral. A alegria e o entusiasmo de São Gregório com estas notícias manifestam-se em várias cartas suas e nalgumas passagens dos seus comentários sobre Job. escreveu à rainha Berta, para estimular-lhes o zelo que julgava talvez demasiado discreto; ao novo bispo, já taumaturgo, deu avisos a fim de o premunir contra o perigo do orgulho; e ocupou-se com reforçar o número dos operários evangélicos. Nova colónia de 12 missionários sai de Roma, a 22 de Junho de 601, sob a direcção de Mellitus: leva a santo Agostinho as respostas do papa a diversas consultas de ordem disciplinar e litúrgica, respostas em que se manifestam a discrição e o espírito de larga adaptação de São Gregório. Ao mesmo tempo, envia o papa um plano completo de organização hierárquica, que será realizado apenas pouco a pouco; Londres e Iorque, cidades episcopais desde a época bretónica, virão a constituir metrópoles para o Sul e o Norte de Inglaterra, e vendo cada uma ser provida de 12 bispados sufragâneos, e os seus arcebispos , iguais entre si, não deverão ter outra precedência mais que a estabelecida pela antiguidade de cada um. Entretanto Santo Agostinho recebia, com o «pallium», jurisdição sobre todas as igrejas da Grã-Bretanha. O primado conferido a santo Agostinho encarregava-o das cristandades célticas do Oeste da Inglaterra. nesse ponto, como diz Beda, «por falta de tacto» seria Agostinho menos feliz do que na conversão dos pagãos. Havia, entre o clero bretão e os monges romanos, diferenças de usos litúrgicos, um cálculo diferente na data da Páscoa; e sobretudo havia o amargor dos vencidos e dos despojados, aos olhos de quem Santo Agostinho era o bispo dos saxões. Duas conferências, realizadas no País de Gales, terminaram com a recusa dos monges e clérigos bretões se juntarem aos recém chegados para a conversão dos invasores. Santo Agostinho não sobreviveu muito a São Gregório: morreu em Cantuária, a 26 de Maio de 604 ou 605. O Essex seguira o exemplo de Kent e, se a conquista crista não se encontrava ainda muito estendida, a semente estava lançada e ia, no meio de muitas trovoadas, frutificar e abranger todo o país sem necessidade de que viesse nova missão evangelizadora. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral

 • Bruno de Würzburg, Santo
Maio 27   -  Bispo

Bruno de Würzburg, Santo

Bruno de Würzburg, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Wurzburgo, de Franconia, na Alemanha, santo Bruno, bispo, que reconstruiu a igreja catedral, reformou o clero e explicou ao povo as Sagradas Escrituras (1045).
Etimologicamente: Bruno = Aquele que é de pele escura, é de origem germânica.

Filho do duque Conrado I e de Matilde de Suevia, parente do papa Gregório V e dos imperadores Conrado II e Enrique III, esteve à frente da chancelaria imperial romana de 1027 a 1034. Bispo de Würzburg de 1034 a 1045.
Reconstruiu a catedral, preocupado pela instrução do clero, escreveu «Expositio in psalmos» comentando cada salmo, com textos de santo Agostínho e Casiodoro; «Comentario al Cantar de los cantares»; «Comentario al Padrenuestro». 
Ninguém entendia de onde sacava o tempo o bispo, porque além disso acompanhou em 1040 o imperador Enrique III por Alemanha.
Em 1042 dedicou muitas horas a conseguir que Inês de Poitou, filha do rei Guillermo de Aquitânia, se casasse com Enrique III.
Em 1045 o acompanhava numa expedição contra Hungria, que resultou fatal. Chegados a Persenberg na margem do Danúbio, se alojaram no castelo da condessa Reichilde.
Um dia enquanto comiam, o pavimento se veio abaixo: houve mortos e feridos, entre eles Bruno. Que morreu uma semana depois, após uma semana de autêntico purgatório.
Enterrado em sua catedral, fez muitos milagres. Quando quiseram canonizá-lo Inocêncio IV avisou: «nem os méritos sem milagres, nem os milagres sem méritos, bastam para declarar santo a um cristão». Passou o exame com nota excelente.

 

SÃO JÚLIO

Mártir (entre 305-311)

 

Era um «veterano», um desses antigos soldados que Roma instalava nas fronteiras e nas regiões pouco seguras, para os levar a intervir em caso de perigo. O extracto seguinte das suas Actas mostra como repugnava ao juiz condenar um homem honrado.

«É verdade, Júlio, que és cristão e recusas sacrificar aos deuses? Sou discípulo de Cristo; por isso não posso fazer o que desejas. – Mas que mal há em queimar um pouco de incenso, e depois voltas para tua casa, certo de não tornares a ser importunado?Servi 26 anos no exército, sem haver nada, fosse o que fosse, para me ser imputado; tomei parte em sete guerras sem nunca me defender atrás de nenhum camarada, para evitar a morte. E tu querias que, tendo sido sempre fiel nas coisas pequenas, me tornasse infiel nas grandes?Se há culpa, Júlio, tomo-a à minha conta. segue o meu conselho, obedece à lei e fica connosco. – A lei divina está acima da dos homens. – A lei dum crucificado desaparecido? Tens então medo dos mortos?Cristo sofreu para nos salvar; mas é o Filho de Deus vivo, e espera-me para me dar a vida eterna… Por favor, basta de palavras! Faz o teu dever e obterei tudo o que desejo».

Conforme a lei, o juiz pronunciou a pena de morte. Júlio vendou-se a si mesmo os olhos; e em seguida ofereceu a cabeça ao algoz. isto deu-se em Silistra (Bulgária), num dia 27 de Maio, entre 305 e 311.   www.jesuitas.pt

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Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Nº 1016 - 26 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Felipe Néri, Santo
Maio 26   -  Apóstolo de Roma

Felipe Neri, Santo

Felipe Néri, Santo

Apóstolo de Roma

Filho dum notário, Filipe nasceu em 1515 e cedo ficou órfão. O seu proceder entre os mocinhos florentinos foi tal que lhe mereceu o nome de «Pippo bono», Filipe bom. Na adolescência gosto de poesia e música, como igualmente das belezas do campo. Aos 18 anos foi enviado para casa dum tio comerciante em São Germano, perto de Cassino; mais, porém, que pelo balcão, foi ele atraído pela gloriosa Abadia. É o santo padroeiro das Forças Especiais do Exercito dos EE.UU.; de Roma, Itália; Embora muito crente e fervoroso, não era, contudo, de tipo beneditino. Três anos mais tarde, transferiu-se para Roma, onde seguiu os cursos da Sapienza (universidade) e entregou-se a uma espécie de pregação ambulante, cheia de espírito, de bonomia e também de júbilo, que lhe conquistou a simpatia da cidade inteira, tanto que foi chamado «o apóstolo de Roma». Tinha fisionomia essencialmente italiana pela espontaneidade, o natural, a vivacidade, sendo o «mais italiano de todos os santos!» Quando saiu de São Girólamo para ir para a Vallicella, também em Roma, cedeu o quarto a São João Leonardi. Deixou-lhe também a gata, com medo que ela não se desse na Vallicela. E recomendou: «Pensai nela e tratai-a bem, pois eu quero a todo o custo que ela continue a ser feliz». Frequentava os bairros mais pobres, os hospitais mais abandonados, as prisões mais medonhas, levando a toda a parte a argúcia florentina, juntamente com a mais amável caridade cristã. Recolhia à sua volta turmas de rapazes desgrenhados e asselvajados; fazia-os cantar, tendo instituído o «Oratório do divino amor», chamado Oratório porque nele se rezava, se orava, mas não só; lá foi criado o drama lírico sobre palavras religiosas, com solos, coros e orquestra; ainda hoje se conserva este sentido musical da palavra. A fim de prolongarem estes apostolados, fundou Filipe os Padres Oratorianos, sociedade de sacerdotes seculares sem qualquer voto, depois implantados também noutras terras e noutros países, e abrangendo homens como o Cardeal Barónio, o Padre Manuel Bernardes, o cardeal Newman, etc. . Aos jovens , Filipe Néri divertia-os, educava-os, instruía-os. Dizia-lhes, nos momentos de maior turbulência: «estai algum tempo quietos, se sois capazes!» A quem lhe fazia notar a excessiva turbulência dos seus jovens, o santo, como verdadeiro educador, respondia: «Contanto que não façam pecados, de boas vontade suportarei que rachem lenha em cima das minhas costas». E à rapaziada dizia: «Felizes vós, que tendes tempo para fazer ainda tanto bem!» Para estes rapazes, para a saúde dos corpos e das almas, pedia pelas portas dos mais sumptuosos palácios. Certo dia, um senhor, enfastiado com as suas pedinchas, deu-lhe uma bofetada. Filipe não se perturbou: «Isto é para mim – disse sorrindo – e agradeço-lho. Agora dê-me alguma coisa para os meus rapazes». A graça celestial inundava-lhe a alma, tanto que o levava a dizer: «Retirai-vos Senhor, retirai-vos. detende a onda da vossa graça». Por outro lado, pedia ao Senhor que o ajudasse: «Conservai a vossa mão em cima da minha cabeça – dizia com argúcia – doutro modo Filipe, sem a vossa ajuda, faz alguma das suas!» À sua volta realizam-se prodígios. Durante a Missa é levantado!. E ele, a fim de não dar espectáculo, lê as Facécias de Pievano Arlotto, para «voltar á terra». Dedica-se à reforma católica, mas não transformando-se em profeta de infortúnios ou em eterno acusador. Só o amor de Deus e a santidade podem aliviar a Igreja. «É possível – diz ele – restaurar as instituições humanas com a santidade , não restaurar a santidade com as instituições».Os seus ditos e ensinamentos estão sempre cheios de sorridente e profunda sabedoria: «Não procureis nunca fugir àquela Cruz que Deus vos manda, porque seguramente encontrareis outra maior». Ou, falando dos sofrimentos que temos de suportar no mundo: «A quem não entra no inferno estando vivo, corre grande risco de lá cair depois de morto». Terminadas as cerimónias religiosas, despedia-se dos fieis dizendo: «Coragem a vossa hora de oração está acabada, mas não está acabado o tempo de praticar o bem!» A uma pessoa que lhe mostrava o livro da própria nobreza, dizia, sem se agastar mas com subtil ironia: «É mais importante o livro da vida eterna». Amado, admirado e venerado pelos vários papas, S. Filipe Néri sempre recusou o cardinalato. Tinha 80 anos quando caiu doente. Dizia: «Vós Senhor, na Cruz, e eu numa campa limpa , cómoda, com  tanta gente à minha volta para curar-me». Quando lhe traziam a sagrada Comunhão, exclamava todo contente: «Cá está o meu remédio». Depois de morto, os médicos puderam verificar que o seu coração era insolitamente volumoso, e que duas costelas se tinham curvado e fracturado para deixar livres as pulsações cardíacas, cheias de amor para com Deus e para com os homens. Deste Santo – como de São João de Ávila, António Maria Claret e outros – conta-se, em suas vidas, que eles, ao verem pessoas a sair da igreja logo depois de comungar , sem darem antes acção de graças, mandavam meninos de coro com velas para acompanharem, esses cristãos apressados, que saiam da igreja conservando ainda Nosso senhor Jesus Cristo no peito. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral

Mariana (ou Maria Ana) de Jesús de Paredes, Santa
Maio 26   -  A Açucena de Quito

Mariana de Jesús de Paredes, Santa

Mariana de Jesús de Paredes, Santa

A Açucena de Quito

Mariana (ou Maria Ana) de Jesús Paredes y Flores, nasceu em Quito (Equador) a 31 de Outubro de 1618. Morreu-lhe o pai quando tinha quatro anos e perdeu a mãe dois anos mais tarde. Foi recolhida pela irmã mais velha, já casada, que a educou com as suas filhas; a jovem tia consagrou especial afecto à sobrinha Joana, que tinha a sua mesma idade. Desde a infância, mostrou Maria Ana uma piedade e um amor à mortificação enormes; organizava procissõezinhas com as companheiras., rezava o terço e fazia a Via Sacra: e não eram infantilidades, pois a irmã teve a surpresa de descobrir um dia, ao despi-la, que ela trazia um cilício fabricado com filhas pontiagudas. Já se sabia que ela se escondia para tomar a disciplina com urtigas. Ao mesmo tempo, a irmã apresentou-a ao Padre João Camacho, jesuíta, que decidiu bem poder fazer ela a primeira comunhão na idade de sete anos. Isto uns três séculos antes de S. Pio X a ter adiantado aproximadamente para essa idade! E ela não quis esperar mais para fazer o voto de virgindade e para tomar o nome de Maria Ana de Jesus, a fim de mostrar que não desejava viver para outro. O padre Camacho iniciou-a nos exercícios de Santo Inácio, que ela assimilou, e as suas austeridades acentuaram-se com jejuns rigorosos. A vida em Quito parecia-lhe demasiado fácil, queria pregar o Evangelho. Preparou, com a sobrinha Joana e uma amiga, uma expedição que a levasse aos índios Mainas; tinha conseguido as chaves de casa para sair de noite mas, ao contrário de seu hábito, adormeceu até de manhã e o projecto gorou-se. Renunciando às missões, pensou em retirar-se, com as suas amigas queridíssimas, para um  oratoriozinho abandonado, erguido anteriormente no Pichincha para colocar sob a protecção da Virgem Maria a gente exposta aos furores desse terrível vulcão; as três amiguinhas foram detidas no caminho por um touro que lhes impediu obstinadamente a passagem. Diante duma vocação que, numa criança de doze anos, tomava formas tão extraordinárias, o cunhado e a irmã de Maria Ana julgaram que ela precisava de ser enquadrada a sério. Propuseram-lhe entrar nas Dominicanas ou nas Franciscanas. Gostava dumas e doutras, mas decidiu-se pelas segundas. Quando, porém, tudo estava pronto, ela declarou que Deus não queria. Foi escolhida uma solução bem diferente: o cunhado e a irmã deram-lhe três quartinhos na casa. Maria Ana quis que fossem mobilados à sua maneira; uma cama formada com  pedaços de madeira triangulares, uma cruz coberta de espinhos, um caixão da sua altura, disciplinas, cilícios e, em cima dum altarzinho, uma estátua do Menino Jesus e outra de Nossa Senhora; para estar sossegada, mandou colocar valentes ferrolhos. Adoptou como hábito um vestido preto, feito do pano que os Jesuítas usavam para as batinas, apertado na cinta por uma faixa; e cobriu a cabeça com um véu de lã preta. Passava recolhida a maior parte do tempo, mas saía cada dia para ir à Missa na capela dos mesmos Padres, para se ocupar dos pobres e para servir a sua família em cada refeição, sem provar nenhum prato. No princípio bastaram-lhe pão, legumes e fruta; depois, ficou só com pão e um copo de água, à tarde; por último, a Comunhão foi muitas vezes o seu único alimento. Com este regime, tanto emagreceu que toda a gente se compadecia dela. Para ficar descansada, pediu a Deus que lhe desse as aparências duma saúde em flor: e foi ouvida. As suas austeridades terríveis não lhe alteraram o carácter. Gostava der cantar tocando guitarra, ocupava-se em consolar os infelizes,  e foi para bem deles que se pôs a fazer milagres: curou a filha da sobrinha Joana, que rachara a cabeça com o coice duma mula, deu a sua irmã a alegria de dar à luz uma linda menina quando se tinha perdido toda a esperança, reconciliou pares de índios ou pretos, e reanimou uma pobre índia estrangulada e abandonada na floresta pelo marido. Todavia, o seu pobre corpo não podia resistir a tal regime. os médicos não descobriram outro remédio senão sangrias múltiplas, nas quais ela via uma imagem de martírio, mas que a foram sempre esgotando. Devorada pela febre, privava-se de beber, mesmo água, algumas vezes quinze dias seguidos. O demónio maltratava-a mas ela tinha descoberto um grande amigo da sua alma no irmão coadjutor jesuíta Fernando da Cruz, que, por caso excepcional na história da Companhia,  desempenhou junto dela o papel de verdadeiro director. Em 1645, a cidade de Quito foi assolada, ao mesmo tempo, por tremores de terra e uma epidemia, que aterrorizaram todos os habitantes. Maria Ana, a 25 de Março, ofereceu-se como vítima à Justiça Divina para que desviasse da cidade o duplo flagelo: os tremores de terra e a peste. No dia seguinte caiu gravemente doente, mas cessou logo a peste e a terra não mais tremeu. Morreu dois meses mais tarde, a 26 de Maio do mesmo ano. Aquela a quem chamavam já «a açucena de Quito» foi enterrada triunfalmente na igreja dos jesuitas. Foi beatificada por Pio IX em 1850, e canonizada por Pio XII, em 1950. É a primeira santa da república do Equador, que a proclamou heroína nacional. www.jesuitas.pt

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Pedro Sanz y Jordá, Santo
Maio 26   -  Mártir

Pedro Sanz y Jordá, Santo

Pedro Sanz y Jordá, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Em Fuzhou, em Fujian, província de China, são Pedro Sans e Jordá, bispo da Ordem de Pregadores e mártir, o qual, havendo sido detido junto com outros sacerdotes e levado preso até ao tribunal através de um longo recurso, se ajoelhou no lugar do suplício e, terminada sua oração, ofereceu de boa vontade seu pescoço ao machado (1747).
Etimologicamente: Pedro = Aquele que é firme como a pedra, é de origem latino.

Pedro Sanz nasceu em 3 de Setembro de 1680 em Ascó, vila do bispado de Tortosa; seus pais foram Andrés Sanz e Catalina Jordá; de Ascó passou a Lérida. Sob o abrigo de um tio seu que era capelão catedralicio, e em Lérida tomou o hábito de dominicano em 1697, ordenando-se sacerdote em 20 de Setembro de 1704; em 1708 foi destinado a Santo Ildefonso de Saragoça e em 21 de Julho de 1712 sai de Saragoça caminho de Cádis, porto de onde zarpavam todas as expedições de missionários dominicanos para o Novo Mundo e para Oriente; em 16 de Setembro saiu de Cádiz; em 2 de Dezembro chega a Vera Cruz; em 5 de Abril de 1713 zarpa de Acapulco e arriba a Manila, vencido já o verão desse ano; em 12 de Junho de 1715 zarpa novamente rumo à China, chegando dias depois a suas ribeiras como um contrabandista com o divino contrabando de amor e do Evangelho.
Estos cinco intrépidos misioneros aguantaron el vendaval de las más crudas persecuciones. En contacto unos con otros, sin perder el temple de su fortaleza heroica, huyendo de villa en villa, con sagrados por entero a su labor apostólica, mantuvieron encendida la llama de la fe en la provincia de Fokién. Una y otra vez se embravecía la tormenta; pero ellos no conocían el miedo. Las relaciones que periódicamente enviaban a sus superiores y las cartas a sus amigos son un estupendo testimonio del espíritu con que evangelizaban, desafiando a la muerte con una alegría divina. La misión había sido fundada en 1556 por el padre Gaspar de la Cruz; las persecuciones la habían sacudido con furia diabólica; en 1643 se apuntaló espiritualmente con la muerte del protomártir de China: el Beato Franciscano Capillas. Pero nunca había atravesado una época de tanta hostilidad como en estos años del siglo XVIII. Según narra el Beato Alcover, era un milagro continuar viviendo; pero estaban todos embargados de gozo en medio de las tribulaciones.
En 1735 falleció el emperador Yung-Ching y le sucedió Kien-Lung. La tregua de los días de la sucesión fue corta; los misioneros se distribuyeron entre Fogán, Focheu, Moyang y Kan-Kiapán. El padre Sanz había sido nombrado vicario apostólico y consagrado obispo titular de Mauricastro en 1730. Al padre Alcover le ofreció el padre provincial el cargo de procurador de las misiones, con residencia en la colonia portuguesa de Macao, pero renunció, rogando que le dejase en campaña; más tarde aceptó el nombra- miento de vicario provincial.
El nuevo emperador prohibió la práctica de la religión católica en sus anchurosos dominios. El ministerio se complicó de tal manera que los misioneros tenían que salir de noche a ejercerlo y disfrazarse con trajes y oficios humildes y guarecerse en los montes para huir de la enconada búsqueda de los mandarines, que habían puesto a precio sus cabezas.
Las escenas más emocionantes se suceden como en una novela de aventuras a lo divino. El padre Alcover cuenta que andaba de un lugar para otro con sólo el breviario y una estampa de la Virgen de las Angustias, sin poder decir misa casi nunca. No se veían unos a otros más que de año en año. Una noche se subió a un árbol en un bosque para huir de las alimañas, y tuvo que atarse para sostenerse; creyó que había llegado su hora y entonó el Miserere; con sorpresa oyó que le respondían a coro; era el padre Serrano que había hecho lo mismo; esperaron al alba por temor a las fieras, se abrazaron y volvieron a despedirse.
Por fin, en 1746, el virrey de Focheu, Cheu-Kio-Kien, organizó la caza de los valerosos misioneros utilizando los informes de un apóstata. El 25 de junio, entre once y doce de la noche, cayó prisionero el padre Alcover; el 27, los padres Serrano y Díaz; el 2 de julio, el padre Sanz, y el 3, el padre Royo.
El 5 de julio están ya los cinco en la cárcel de Fogán; custodiados de soldadesca, ello llegan a Focheu. El 19 empieza un primer proceso; los jueces dictan sentencia absolutoria, pero el virrey monta en ira, depone a los jueces y nombra un nuevo tribunal, que empieza a actuar el 27 de agosto. De antemano estaba dada la sentencia de muerte. Mientras Cheu-Kio-Kien es galardonado con el cargo de jefe de los virreyes en la corte imperial; le sucede Coc, tan Herodes como él.
El 26 de mayo de 1747 la catana siega, en las afueras de la ciudad, la vida madura del padre Sanz; los otros cuatro esperan contentos que les llegue la hora; el padre Serrano es nombrado vicario apostólico y obispo titular de Tipasitania. No sueñan con honores, sino con martirios. Los cuatro son herrados en la cara con los caracteres Chan-Fan, es decir, "reo de muerte". Y el 28 de octubre de 1748, al atardecer, los cuatro prisioneros fueron degollados en sus respectivos calabozos. En el suelo, cuatro cadáveres; pero sus almas, con palmas recién estrenadas, se juntaron en la gloria con el coro de los testigos de la verdad.
El ejemplo de aquellos campeones de la fe llenó de asombro y admiración a toda la Iglesia militante. El rey católico Fernando VI escribió al provincial de los dominicos a Manila manifestándole que era un gran " honor a estos mis dominios de España el que hayan sido de su misma nación los religiosos que ofrecieron gustosos sus vidas, rubricando con su sangre la infalible verdad de nuestra religión". El padre provincial envió al padre Juan de Santa María, natural de aquel país, a rescatar los restos de los mártires. Tras mil peripecias, logró recoger los huesos calcinados, que fueron objeto de un apoteósico recibimiento en Manila. Benedicto XIV, que había seguido con desvelo la aventura, en dos alocuciones a los cardenales encomió su fortaleza inconmovible; en la primera los llamó " mártires designados", cuando aún vivían en aquella tierra áspera de Focheu; después de su martirio, en la segunda alocución, los calificó de "mártires consumados", reservando a sus sucesores el que los declararan " mártires vindicados", o sea, que los elevasen a la gloria de los altares.
Fue beatificado el 14 de mayo de 1893 por el Papa León XIII, y canonizado el 1 de octubre de 2000 por S.S. Juan Pablo II.

Francisco Patrizi de Siena, Beato
Maio 26   -  Presbítero Servita

Francisco Patrizi de Siena, Beato

Francisco Patrizi de Siena, Beato

Presbítero Servita

Martirológio Romano: Em Siena, de Toscana, beato Francisco Patrizi, presbítero da Ordem dos Servos de María, que com admirável zelo se entregou à pregação, a direcção espiritual e o ministério da penitência (1328).
Etimologicamente: Francisco = Aquele que porta a bandeira, é de origem germânico.

O beato Francisco nasceu em Siena no ano 1266.
Su piadosos padres fueron Arrighetto y Raynaldesca. Según leemos en un escrito de fray Cristóbal de Parma, que fue su compañero y padre espiritual, Francisco siendo de corta edad, acudía con frecuencia a la iglesia y escuchaba asiduamente la palabra de Dios.
Embriagado por la elocuencia de fray Ambrosio Sansedonio, predicador insigne, e impresionado por sus palabras, con las que en otro tiempo había ensalzado con gran fervor las excelencias de la vida solitaria y dedicada a la oración, determinó retirarse a vivir en soledad. Pero lo retuvo el amor a su madre, que estaba ciega, y a quien cuidó con gran cariño.
Al morir ésta, cuando él tenía veintidós años y con la posibilidad de realizar su ardiente deseo de vida eremítica, le pareció oír una voz interior que le sugería: “El mal no está en el trato con los hombres, sino en la imitación de sus vicios” y que Dios vería con agrado que se dedicara, con la palabra y el ejemplo, a conducir a los hombres por el camino del bien.
Entonces él, que ya desde la niñez había elegido a “la gloriosa Virgen como especial Madre y señora” y le había profesado siempre una gran reverencia, tanto en el alma como en el cuerpo, pidió y fue admitido en la Orden de los Siervos de santa María.
En el trato fraterno, aumentaron aún aquellas virtudes que habían adornado el alma de Francisco cuando vivía en el mundo: la caridad para con todos, el amor a la penitencia y a la pobreza, la humildad de corazón, la guarda de la castidad, la paciencia en las adversidades, la filial devoción a la santísima Virgen, a la que llamaba Señora y a la que invocaba con mucha frecuencia por su dulcísimo nombre.
Ordenado sacerdote, mostró un gran amor a la Eucaristía, y así, cuando celebraba, se le veía tan inundado de gozo y alegría que “cualquiera hubiese creído – dice su biógrafo – que vía sin el velo de los sacramentos a Cristo glorioso encarnado”. Tuvo un particular interés en explicar la palabra de Dios, y, para hacerlo con más eficacia, se preparaba más con la oración que con los libros, ya que estaba persuadido de que no la erudición sino la unción, no la ciencia sino la conciencia, no los escritos sino la caridad enseñan la verdadera teología.
Era tanta su entrega en la celebración del sacramento de la penitencia, en el dar saludables consejos, en el apaciguar las discordias, en ayudar a los necesitados, en atender a los enfermos, que acudían a él hombres y mujeres de toda edad y condición.
A la edad de sesenta y tres años, poco antes de la solemnidad de la Ascensión del Señor, presintió que se acercaba la hora de su muerte. Entonces, como el que se dispone a emprender un viaje, dispuso en orden a sus libros y enseres personales, visitó y bendijo a sus hijos espirituales. La vigilia de la Ascensión quiso comer con la comunidad, en señal de fraternidad y de despedida.
El día de la Ascensión – según refiere fray Cristóbal de Parma – purificó su alma con el sacramento de la penitencia; luego, aunque estaba casi extenuado, celebró la santa misa y con el permiso del prior se puso en camino hacia el pueblo de Prisciano, situado en las inmediaciones de Siena, para predicar allí la palabra de Dios. El biógrafo citado parece haber querido expresar el sentido y la índole de toda la vida del beato Francisco, al representarlo, a punto de morir, cumpliendo en el camino un deber de reverencia para con la Virgen: “Salió al encuentro del siervo de Dios una mujer desconocida, la cual, desde una casa de campo se le aproximó con un ramo de rosas, y le dijo: ‘Fray Francisco, aceptad estas rosas’. El siervo de Dios las recibió de buen grado de sus manos y, haciendo acopio de todas sus fuerzas, las llevó a una imagen de la Virgen gloriosa que estaba pintada en una ermita que allí había y , habiendo comenzado la salutación angélica, poco a poco hincó en tierra la rodilla derecha y a continuación se desplomó todo él por el lado derecho, ofreciéndose a sí mismo, como flor y lirio, él que era virgen, a la Virgen, en la inminencia de su muerte”.
Francisco fue llevado medio muerto al convento y allí, en presencia de los frailes, expiró, el 26 de mayo de 1328. Su cuerpo fue sepultado con honor en la basílica de Santa María de los Siervos en Siena. Benedicto XIV confirmó su culto el año 1743.
(Texto tomado del "Propio del Oficio de la Orden de los Siervos de Maria")

ORACION
Infunde, Señor, en nosotros
la suave piedad y el amor fuerte
con que tu siervo Francisco
veneró a la Madre de tu Hijo
y se entregó a la dirección espiritual
de tu pueblo.
Por Jesucristo nuestro Señor.
Amén.

• Andrés Franchi, Beato
Maio 26   -  Bispo

Andrés Franchi, Beato

Andrés Franchi, Beato

Bispo

Martirológio Romano: Em Pistoya, da Toscana, beato Andrés Franchi, bispo, que, depois da peste negra, como prior da Ordem de Pregadores reformou a vida regular nos conventos de sua Ordem nesta região e aprovou em sua cidade as confrarias de penitentes, para favorecer a paz e a misericórdia (1401).
Etimologicamente: Andrès = Aquele que é um Homem viril, é de origem grego.

Nasce em Pistoya (Itália) em 1335 da nobre família dos Franchi ou de Boccagni e aos catorze anos entra na Ordem no convento de Santa María Novella de Florença, onde faz seus estudos.
Foi um dos restauradores da vida religiosa depois da decadência provocada por causa da peste negra.
Foi prior de Pistoya (1370), de Lucca e Orvieto (1371-1375). Em Pistoya organizou um grupo de artesãos que se dedicavam com eficácia à caridade com os necessitados com o nome de “Companhia dos Magos” e ali fundou uma farmácia para os pobres.
Nomeado bispo de sua cidade natal foi esforçado promotor de sua pacificação. Foi de grande eficácia pastoral, especialmente por suas visitas pastorais e pela assistência caritativa. Foi excelente na piedade, na austeridade e na pregação. Sua piedade se centrava especialmente na devoção ao mistério do Menino Jesús com sua Mãe e os Magos. Recebia na sua mesa a peregrinos e forasteiros e lhes lavava os pés e ele próprio os servia.
Fomentou na cidade obras magníficas devido a sua preparação cultural e dedicação às artes liberais. Depois de dezoito anos de ministério pastoral apresentou sua demissão em 1400 e se retirou para o convento de Pistoya, onde viveu com suma simplicidade até sua morte em 26 de Maio de 1401.
Seu corpo se venera no convento de
Santo Domingo de Pistoya.
Seu culto foi confirmado por Bento XV em 23 de Novembro de 1921.

Eleutério, Santo
Maio 26   -  Mártir e Papa

Eleuterio, Santo

Eleutério, Santo

XIII Papa

Martirológio Romano: Em Roma, santo Eleutério, papa, a que os famosos mártires de Lyon, então presos, escreveram uma célebre carta para que mantivesse a paz na Igreja (189).
Etimologicamente: Eleutério = Aquele que se comporta com generosidade e liberdade, é de origem grega.

Santo Eleutério, natural de Nicópolis, cidade de Grécia, diácono e discípulo do Santo Pontífice Aniceto, sucedeu a São Sotero no pontificado no ano 175.Teve em seu tempo alguma paz e tranquilidade a Igreja, e com esta quietude se ia multiplicando maravilhosamente, e em Roma muitos cavaleiros e senhores, cansados já da superstição de seus vãos deuses e da crueldade e abominações de seus imperadores, pela doutrina e pregação do Santo Pontífice Eleutério, recebiam a luz do Evangelho e se convertiam ao Senhor.
Y no menos en las otras provincias y reinos descubría sus claros rayos y resplandores nuestra Santa Religión; particularmente se vio esto en Britannia, que ahora llamamos Inglaterra, porque Lucio su rey, habiendo entendido la santa vida y milagros de los cristianos, y, que poco antes Marco Aurelio emperador había alcanzado por oración de ellos una gran victoria contra los marcomanos, y que por esto permitían que viviesen en su ley y que algunos caballeros y senadores romanos se habían bautizado y seguido al estandarte de Cristo, movido del mismo Señor, envió solemne embajada con Elvano y Meduino, criados suyos, a San Eleuterio, suplicándole que le enviase algunos ministros suyos, para que a él y a toda su casa y reino hiciese cristianos y los reconociese como a ovejas suyas y del rebaño del Señor.
No se puede creer la alegría que el Santo Pontífice Eleuterio recibió con esta embajada; y para cumplimiento de lo que por ella se pedía, envió a Fugacio y Donacio, que otros llaman Damiano, varones dignos de tan grande empresa, a Britannia, para que enseñasen los misterios de nuestra San Fe a Lucio y a su reino, y con el agua del santo bautismo los reengendrasen en Cristo. Ellos fueron, y lo hicieron, y todo conforme al deseo y orden de Eleuterio; y el rey se bautizó y fue Santo, y como de tal hace mención de él el Martirologio romano a los 3 de diciembre, y su reino públicamente aceptó la fe de Jesús, y fue el primero del mundo que por público decreto y común parecer de los moradores de él recibió y profesó la religión cristiana; puesto caso que en España y Francia, y en los otros reinos y provincias, ya había en este tiempo muchos cristianos. Esta conversión de Lucio fue en el año de 183, según el cardenal Baronio.
Con la paz que tuvo la Iglesia en este tiempo, se levantaron algunos herejes que la turbaron, como los Valentinianos, Marcionistas, Severianos, y otros más; a los cuales el Pontífice Eleuterio resistió valerosamente, y fue ayudado de San Ireneo, discípulo de San Policarpo, y de Papías, que habían enviado de la Iglesia de Lyon de Francia, y en el tiempo que estuvo en ella escribió contra los herejes, y les hizo la guerra como varón doctísimo, confutando los disparates que ellos enseñaban, con la doctrina y tradiciones apostólica que él había aprendido; y después volvió a Lyon, de donde fue obispo y mártir gloriosísimo.
Y porque algunos herejes enseñaban que Dios había creado muchas cosas malas, y que no se había de comer algunos manjares, por ser tales, Eleuterio mandó que nadie desechara por superstición género alguno de manjar de las creaturas que Dios hizo para servicio del hombre; no porque no sea lícito y loable de abstenerse de manjares regalados y gustosos para mortificar y refrenar la carne y sus apetitos, o porque no se deba obedecer a la Iglesia cuando nos manda abstenernos de ellos en los días de ayuno, que esto es necesario, sino porque no se han de desechar, por pensar que son malos de su naturaleza.
Ordenó asimismo que ningún sacerdote fuera depuesto, sin que primero fuese legítimamente convencido de algún grave delito, y que ningún ausente fuese condenado antes de ser oído; pues Cristo no condenó, ni dejó de comulgar a Judas, con saber quién era, porque aún no era notorio su pecado. Dió tres veces órdenes en el mes de diciembre, y en ellas ordenó 12 presbíteros, 8 diáconos y 15 obispos; y después de haber gobernado santamente la Iglesia romana, fue martirizado, dando su vida por Cristo, siendo Cómodo emperador, aunque los Martirológios romanos antiguos no declaran con que género de muerte fue coronado. Su cuerpo fue sepultado en el Vaticano.

http://es.catholic.net/santoral  e  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução parcial, de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

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