• Germano de Paris, Santo
Maio 28 - Bispo
Germán de Paris, Santo
Bispo
Segundo Venâncio Fortunato, seu amigo, ele quase deixou de vir ao mundo, porque sua mãe grávida, procurou abortar dessa vez. E depois quase morreu criança, tendo uma tia sua tentado fazer-lhe tomar uma bebida envenenada. Felizmente para ele, e infelizmente para o filho desta criminosa, foi esse que se enganou no copo e bebeu a droga; não morreu mas ficou doente para o resto da vida. Germano estudou, esteve bastantes anos em casa dum parente e foi ordenado sacerdote por 531. Devia ter pouco mais de 40 anos quando foi posto à frente da abadia de São Sinforiano de Autun, cujos monges seguiam a regra de S. Basilio e sabiam libertar-se dos abades que lhes desagradavam. Foi o que se deu com Germano. Childeberto (558), filho de Clóvis e rei de Paris, tomou-o então como bispo da capital. É certo que Germano foi um dos prelados mais influentes do seu tempo. Por desgraça, Fortunato, o seu único biógrafo, fala-nos muito da sua actividade de taumaturgo, sem nos dizer o que ele fazia quando não espalhava milagres. Sabe-se ao menos que fundou a abadia parisiense que foi muito tempo célebre com o nome de «Saint-Germain-des-Prés». Germano esforçou-se em vão por emendar os costumes dos filhos e netos de Clóvis, todos feitos cristãos e continuando todos selvagens. Pelo menos pôde ajudar Santa Radegunda a sair da corte e a construir em Poitiers o mosteiro onde viria a terminar os seus dias. Se é permitido assinalar os defeitos dos santos, indicaremos um de que Germano se não corrigiu; austeríssimo consigo mesmo, exigia que os outros o fossem na mesma medida. Foi o que levou os monges de São Sinforiano a desembaraçarem-se dele; e foi o que obrigou os que tomavam parte na mesa episcopal e não tencionavam, morrer de fome, a ir terminar as refeições na cozinha. Faleceu em Paris, a 28 de Maio de 576. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral
• María Bartolomé Bagnesi, Beata
Maio 28 - Dominicana
María Bartolomé Bagnesi, Beata
Religiosa Dominicana
Nasceu em Florença em 1514. Depois de recusar o matrimónio foi vítima de uma enfermidade misteriosa que a teve imobilizada no leito durante quarenta e cinco anos, com fortíssimos ataques dolorosos, tanto que lhe foi administrada oito vezes a unção dos enfermos.
Foi o sofrimento físico a arma com que Deus se, serviu para, cinzelar sua santidade. Aos trinta e três anos, em 1547, passa a formar parte da Ordem secular de santo Domingo. Seu apostolado eficacíssimo o realizou com a aceitação gozosa de seus sofrimentos, com as cartas que escreveu e com sua palavra de conselho.
A paciência com que suportou sua difícil enfermidade criou em tomo dela uma estima unânime de santidade e muitos vieram a ela em busca de conselho, e orações.
Esteve muito relacionada com o mosteiro carmelita de Santa María de los Ángeles em Florença e a sua morte, em 28 de Maio de 1577, foi enterrada neste mosteiro e ali se venera seu corpo incorrupto. Santa María Magdalena de Pazzi, que viveu de 1566 a 1595 e foi monja desse mosteiro, atribuiu sua cura à intercessão da beata María Bartolomea.
Seu culto foi aprovado por Pío VII em 11 de Julho de 1804.
• Bernardo de Menthon, Santo
Maio 28 - Ajudante dos viajantes
Bernardo de Menthon, Santo
Ajudante dos viajantes
Nasceu no ano 923, provavelmente no castelo Menthon, perto de Annecy, em Sabóia; morreu em Novara, em 1008. Foi descendente de uma rica família aristocrática, e recebeu uma esmerada educação. Recusou contrair um matrimónio honorífico proposto por seu pai e decidiu consagrar-se ao serviço da Igreja. Pondo-se sob a direcção de Pedro, Arquidiácono de Aosta, sob cuja direcção progrediu rapidamente, Bernardo foi ordenado sacerdote e considerando sua sabedoria e virtude foi ordenado Arquidiácono de Aosta (em 966), fazendo-se cargo do governo da diocese, secundando o bispo. Vendo a ignorância e idolatria que todavia imperavam entre os povos dos Alpes, resolveu consagrar-se à sua conversão. Por quarenta e dois anos se dedicou a pregar o Evangelho a esses povos e levou a luz da fé inclusive a alguns cantões de Lombardia, ocasionando numerosas conversões e obrando vários milagres.
Por outra razão, sem embargo, o nome de Bernardo será célebre para sempre. Desde os mis antigos tempos houve um caminho através dos Alpes Peninos, desde o vale de Aosta até ao cantão suíço de Valais, em que está agora a passagem do Grande São Bernardo. Esta passagem está coberto por neves permanentes de sete a oito pés (de 2 a 2,4 metros, N. del T.) de profundidade, e seus movimentos às vezes acumula até quarenta pés (um metro) de altura. Ainda que a passagem fosse extremamente perigosa, especialmente na primavera em razão das avalanches, não obstante era utilizado por peregrinos franceses e germanos a caminho de Roma. Para comodidade e protecção dos viajantes São Bernardo fundou um mosteiro e hospedagem no ponto mais alto da passagem, a 8.000 pés (2.400 metros, aproximadamente, N. del T.) sobre o nível do mar, no ano 962.
Alguns anos mais tarde estabeleceu Ota hospedagem no Pequeno São Bernardo, um monte dos Grandes Alpes, de 7.076 pés (2.160 metros, N. del T.) sobre o nível do mar. Ambos foram postos a cargo de monges agostinhos, logo depois de conseguir a aprovação pontifícia numa visita a Roma.
Estas hospedagens são famosas por sua generosa hospitalidade estendida a todos os viajantes que passam pelo Grande e o Pequeno São Bernardo, assim chamados em honra do fundador destas instituições de caridade. Em todas as estações do ano, mas especialmente durante as duras tormentas de neve, os heróicos monges acompanhados por seus bem treinados cães, saem em busca de vítimas que poderiam sucumbir à dureza do clima. Lhes oferecem comida, roupa, e refúgio aos desafortunados viajantes que correm perigo de morte.
Os monges dependem de doações e colectas para sustentar-se. Actualmente, a Ordem consta de uns quarenta membros, a maioria dos quais vive nas hospedagens enquanto alguns vivem com vizinhos do lugar.
A última obra na vida de São Bernardo foi a reconciliação de dois nobres cujo antagonismo ameaçou converter-se numa situação fatal. São Bernardo foi sepultado no convento de Saint Lawrence. Venerado como santo desde o Século XII em vários lugares de Piemonte (Aosta, Novara, Brescia), não foi canonizado até1681, por Inocêncio XI.
Sua festa é celebrada em alguns santorais em 15 de Junho e em outros em 28 de Maio.
• Margarita Pole, Beata
Maio 28 - Mãe de Família
Margarita Pole, Beata
Mártir
Margarita Plantaganet, nascida em 14 de Agosto de 1471, filha do Duque de Clarence, sobrinha dos reis Eduardo IV e Ricardo III de Inglaterra.
Se casou no ano 1491 com Sir Richard Pole, teve cinco filhos, um dos quais chegou a ser cardeal.
Quando Enrique VIII subiu ao trono, Margarita era já viúva. O rei, que a considerava como a mulher mais santa de Inglaterra, a favoreceu grandemente e a nomeou condessa de Salisbury.
Quando nasceu María Tudor, Margarita foi nomeada sua instrutora. Mas, a beata, desaprovou abertamente o matrimónio do rei com Ana Bolena, o que lhe custou a perda de seu posto na corte e do favor do rei.
O quarto filho de Margarita, o Cardeal Pole, escreveu um tratado contra a supremacia eclesiástica do rei. O monarca, desde então, buscou a forma de acabar com a família de Margarita.
O rei a acusou de alta traição e foi condenada sem julgamento, e decapitada em 28 de Maio de 1541, sendo inocente.
Em 1886 o Papa Leão XIII a proclamou beata, e em 1929 se confirmou seu culto.
SÃO JUSTO
Bispo (meados do século VI)
São Justo nasceu na Espanha Citerior, de pais católicos, cuja piedade era bem patente na educação cristã dos quatro filhos que lhes concedera o céu, os quais foram: o nosso santo (JUSTO), NEBRÍDIO, JUSTINIANO e ELPÍDIO, dos quais Santo Isidoro de Sevilha faz menção com particular elogio no catálogo dos varões ilustres que haviam florescido em Espanha, chegando a ser, por seus relevantes méritos, prelados de quatro diferentes igrejas, respectivamente de Urgel, Egara, Valência e Huesca. Seus pais, logo que Justo chegou á idade competente, destinaram-no ás letras, nas quais fez maravilhosos progressos, bem como na ciência dos santos e na virtude. Conheceu que a base, o princípio e o fundamento da verdadeira sabedoria era o temor de Deus, e condimentando o estudo com a oração, e os exercícios literários com a prática de boas obras, mostrou ser santo e doutor. Desejoso de se dedicar inteiramente ao serviço do Senhor, abraçou o estado eclesiástico, e cheio de ciência e de virtudes ascendeu ao sacerdócio, tornando-se digno de tão alta dignidade por seu conhecido mérito e notória santidade. Cheio do maior zelo pela salvação das almas, dedicou-se com todo o coração à pregação da palavra divina, e como os sermões eram em tudo conformes à vida, era abundante o fruto colhido. Vagou o bispado de Urgel e Justo foi elevado àquela Sé com aplauso geral do clero e do povo, persuadidos que uma pessoa de mérito tão notório daria muito lustre, brilho e honra a tão alto ministério. Não foram baldadas essas esperanças; portou-se como vigilante pastor e como o pai caritativo com o rebanho que o Senhor confiou aos seus cuidados e direcção. Quis também ser útil à Igreja por meio de seus escritos; como prova da sua erudição e inteligência culta, expôs o Cântico dos Cânticos em sentido espiritual , publicado por Medardo em 1525. Tomou parte em concílios em Toledo, Lérida e Valência. Finalmente, cheio de virtudes e de merecimentos, depois de um glorioso pontificado de doze anos, voou a sua alma puríssima à mansão dos justos nos meados do século VI. www.jesuitas.pt
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca
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