quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nº 1169–28 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

 

SÃO SIMÃO e SÃO JUDAS

Apóstolos

Judas Tadeo y Simón Santos

Judas Tadeo y Simón Santos

Estamos mal informados sobre estes dois apóstolos. Na lista dos Doze, Simão vem no undécimo lugar em Marcos e Mateus, e no décimo em Lucas; Judas, no undécimo em Lucas e no décimo em Marcos e Mateus; dão a este o cognome de Tadeu. O lugar no fim da lista leva a pensar nos trabalhadores contratados às cinco horas da tarde (Mt 20, 6) ou nos convidados modestos (Lc 14, 10). Pode-se conjecturar que os nossos dois santos não eram os mais importantes do ilustre colégio: talvez vindos em último lugar, talvez mais novos? SIMÃO tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa «zeloso». Isto recorda a afirmação de Elias: «Ardi de zelo por Javé» (I Rs 19, 10). Nicéforo Calisto (século XIV) diz que ele pregou na África e na Grã-Bretanha; coisa semelhante afirmam os autores gregos, mas são fontes sem autoridade. São Fortunato, bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem enterrados Simão e Judas na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia. É o que refere o martirológio jeronimita. Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois Santos no martirológio a 28 de Outubro; assim, ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de S. Pedro do Vaticano havia uma capela de dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento. JUDAS, um dos Doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerónimo interpreta como homem de senso prudente. Na Ceia pergunta a Jesus: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo» E o Senhor respondeu: «Se alguém Me ama, guardará a minha Palavra; Meu Pai amá-lo-á e viremos a ele e fare,mios nele morada» (Jo 14, 22-23). Feliz Judas Tadeu que foi o primeiro a saber qual a condição para alojarmos a Deus mais completamente, mais interiormente que Zaqueu (Lc 19)! Honremos a Palavra Divina, e teremos de morada o divino hóspede. Este Judas não era o irmão de Tiago menor e primo de Nosso Senhor (Mt 13, 55; Mc 6, 3)? Era esse «Judas de Tiago», undécimo apóstolo para Lucas (6, 15-16) e último (quando faltava o Iscariotes) nos Atos 1, 13? Judas apóstolo era o mesmo que o «irmão» (primo) de Jesus, e primo de Tiago, bispo de Jerusalém? A identificação é discutível. É verosímil que fosse de Nazaré, filho de Coplas (ou Cleófas) e de Maria, irmão de Tiago, de José e de Simão, e com algumas irmãs. Temos uma epístola de Judas «irmão de Tiago», que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: «Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente». Orígenes achava esta epistolazinha «cheia de forças e de graça do céu». É lícito pensar que foi Judas um desses «irmãos do Senhor» que partiam em missões com a sua «irmã» (cfr. 1 Cor 9, 5). Mas não sabemos para onde orientou os seus passos. Segundo São Jerónimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Agbar. terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Fortunato de Poitiers julgava-o enterrado na Pérsia; os martirológios latinos conservaram esta notícia, utilizando uma narração que o reúne com Simão. Eusébio de Cesareia narra que dois netos de Judas cultivavam uma propriedadezinha, mas que, sendo perseguidos como cristãos no tempo de Domiciano (96), acalmaram os perseguidores mostrando-lhes as mãos calosas e expondo-lhes a esperança que tinham num rei inofensivo – um rei do céu que só apareceria no fim do mundo. Estes dois netos foram muito honrados na Igreja e viveram até aos tempos de Trajano. Os sinaxários gregos falam dum Judas irmão de Tiago em Maio e em Junho, e dum Judas o «zeloso» em Maio. Concluamos com um autor do século XVIII: «O mais seguro em tudo isto está em confessarmos que ignoramos de facto, e em submetermos a nossa curiosidade à sabedoria de Deus, que nos esconde os seus maiores Santos, para nos ensinar a gostarmos de ficar ocultos e desconhecidos diante dos homens, para sermos melhor conhecidos por Ele». Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que S. Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido com o título de Patrono dos Aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SANTO MALCHION

Presbítero (por 270)

Malchion é nome de origem semítica, que se deve aproximar de Malco, do nosso Rei ou Reis, e do grego Basílio. As formas Malachion ou Melchior estão menos testemunhadas, tratando-se da personagem que nos ocupa. Eusébio de Cesareia, essa fonte admirável para a antiguidade cristã, diz-nos que Malchion foi em Antioquia homem eloquente, um dos mestres do ensino sofistico nas escolas helénicas; devido à sua incomparável pureza na fé em Cristo, fora honrado com o sacerdócio para serviço desta Igreja. Num concílio realizado em Antioquia contra Paulo de Samosata, bispo herético, Malchion foi o único capaz de convencer de erro esse homem dissimulado e enganador. Eusébio acrescenta que os taquígrafos notaram a discussão e que ela lhe chegou por este processo; assim teve conhecimento dela também São Jerónimo. Este assim nos fala no seu De viris illustribus: «Malchion, padre muito eloquente da Igreja de Antioquia, ensinou retórica nesta cidade com o maior êxito. Discutiu, diante de secretários que tomavam notas, contra Paulo de Samosata, bispo de Antioquia… (Malchion) floresceu no tempo de Cláudio (II) e Aureliano» (pelo ano de 270). Um primeiro concílio não conseguira surpreender Paulo de Samosata e mostrá-lo em contradição com o ensino tradicional; foi para uma segunda sessão, em 268, que os prelados recorreram à dialéctica de Malchion. Devido à sua formação filosófica, ela era contundente e concreta. Conseguiu descobrir os defeitos de Paulo quanto à união do Verbo com o composto humano. Segundo Paulo, esta união era acidental, puramente moral. Malchion, pelo contrário, afirmava com toda a razão a unidade substancial do Deus-Homem. A seguir Malchion entrou na sombra. É mencionado nos sinaxários no dia 28 de Outubro, com Firmiliano, bispo de Cesareia: mas foram os dois que venceram Paulo de Samosata. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Cirila, Santa
Outubro 28 Mártir,

Mártir
 

Etimologicamente significa “entrega ao Senhor” ou “senhora”. Vem da língua grega e persa.
Há crentes neste terceiro milénio que se envergonham de anunciar o Evangelho. Vai-se a casa de alguém e se fala de tudo menos de Deus. Se por acaso sai o tema da Igreja é sempre para a criticar. E haveria que lhes dizer: ¿Não faz nada novo e bom?
A jovem Cirila, ao contrário de nome masculino de que há vários santos, foi uma crente do século III, martirizada por amor a Cristo, por confessar sua fé incondicional ao que dá sentido à vida.
duas Cirilas no calendário. Uma delas celebra sua onomástica em 5 de Junho.
Era uma cristã de Cirene, Líbia. Durante a perseguição de Maximino, no ano 300, a obrigaram a oferecer o incenso aos deuses pagãos.
Ao negar-se rotundamente, ela mesma apanhou o fogo e, em lugar de acender o incenso, cortou o punho e se queimou.
Isto foi tão só o começo de uma série de torturas horríveis.
A segunda jovem que leva este nome é a que se comemora hoje. Era uma santa do século III. A martirizaram com sua mãe pelo simples facto de ser cristãs.
Há uma lenda que teve uma ampla difusão. Nela se conta que os pais pagãos quiseram casá-la. Ela respondeu – como tantas outras virgens – que seu esposo era muito mais rico e nobre.
Se tratava daquele Jesus Cristo que muitos pagãos não conheciam. Foi graças a Cirila que foram aderindo à sua vida e doutrina.
Ter-lhe-ia sido muito fácil queimar incenso aos deuses. Total, ¿que mais dá conta de salvar a pele?
Mas esse gesto poderia supor, ante os sacerdotes e autoridades, a apostasia de sua fé.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Fidel de Como, Santo
Outubro 28 Mártir,

Etimologicamente significa “fiel”. Vem da língua latina.
Disse Miqueas: “Estou alerta aguardando ao Senhor, meu Deus e salvador. Se me sinto em trevas, o Senhor é minha luz”.
Há em Como uma bela igreja românica, com abside e cúpula, dedicada a este
santo.
Fidel
foi mártir nos primeiros séculos. E ainda que sua fama seja muito grande, as noticias existentes acerca de sua vida, não são muito abundantes que digamos.
Provavelmente foi um missionário cristão, enviado pelo bispo de Milão às margens do lago, que todavía estava habitado por pagãos.
Este bispo milanês era são Materno, do século III.
Fidel pregou o Evangelho aos pagãos que adoravam a seus numerosos deuses.
Há outra tradição que diz que era das Legiões imperiais.
Se fez um desertor ao se converter ao cristianismo. Eram os tempos em que Diocleciano publicou os primeiros éditos contra os seguidores de
Jesus Cristo.
Prenderam-no em Como, foi julgado e condenado à morte.
Depois de sua morte, surgiram numerosas histórias acerca de sua vida, obra e milagres.
Há narrações que falam de que a tumba de são Fidel está em Como, em algum de seus extremos.
O certo é que antes do ano mil, as relíquias de são Fidel se levaram a Como à igreja de santa Eufémia. Em 1572 são Carlos Borromeu levou os restos a Milão.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Francisco Díaz del Rincón, Santo
Outubro 28 Mártir dominicano,

Francisco Díaz del Rincón, Santo

Francisco Díaz del Rincón, Santo

É o mais jovem do grupo de mártires dominicanos na China.
Nasceu en Écija, Sevilha, em 2 de outubro de 1713, e nesta cidade se fez religioso em 1730, no
Convento de São Paulo.
Impulsionado por um fervente espírito missionário em 1735 já estava nas Filipinas e recebe o sacerdócio em Manila. Chegou à China em 1738. Poucos anos depois, em 1746, foi preso e, depois de grandes sofrimentos, morre enforcado em 28 de outubro de 1748, sendo depois queimado seu corpo.
Era religioso de grande piedade e espírito penitencial. Foi beatificado por Leão XIII em 14 de maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de Outubro de 2000.
Para ver mais sobre os 120 mártires em China faz "click" AQUI

Francisco Serrano, Santo
Outubro 28 bispo e mártir,

Francisco Serrano, Santo

Francisco Serrano, Santo

Nasceu em Hueneja (Granada) em 4 de dezembro 1695. Aos 18 anos tomou o hábito da Ordem dos Pregadores no Convento de Santa Cruz a Real de Granada.
Em 1725 chega às Filipinas e em 1738 à China, onde foi missionário durante mais de 20 anos.
Já na prisão, lhe chega a nomeação de bispo titular de Tipasa e coadjutor do Vigário Apostólico de Fukien, Pedro Sans, mas não pôde receber a consagração episcopal.
Morre por asfixia, e logo seu cadáver foi queimado, em 25 de outubro de 1748. Se conservaram algumas relíquias suas. Teve grande austeridade, devoção ao rosário e fervor missionário. Foi beatificado por Leão XIII em 14 de maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de Outubro de 2000.
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Joaquín Royo Pérez, Santo
Outubro 28 Sacerdote dominicano,

Joaquín Royo Pérez, Santo

Joaquín Royo Pérez, Santo

Nasceu em Hinojosa (Teruel) em setembro de 1691 e recebeu o hábito dominicano em Valência.
Aos 21 anos, todavía não era sacerdote, viaja para Manila, Filipinas, em 1712 e em 1715 entra na China, onde exerceu o apostolado durante 33 anos.
Para evitar maiores vexações aos cristãos por parte dos perseguidores que o buscavam, por conselho do bispo Pedro Sans, se entregou em suas mãos em 1746.
Morre em 28 de outubro 1748, como os outros companheiros, asfixiado e depois seu corpo queimado.
Era de uma extraordinária piedade e de grande eficácia apostólica. Foi beatificado Leão XIII em 14 de maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de outubro de 2000.
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João Alcober Figueiroa, Santo
Outubro 28 Presbítero dominicano e mártir,

Juan Alcober Figueroa, Santo

Juan Alcober Figueiroa, Santo

Nascido em Granada em 21 de dezembro de 1694. Vestiu o hábito dominicano no Convento de Santa Cruz a Real de sua cidade.
Partiu para Manila, Filipinas, em 1725, onde passou 3 anos. Em 1728 chegou à China onde pregou o Evangelho durante 20 anos.
Em 1741 é vigário provincial da missão. Preso em 1746 morre enforcado em 28 de outubro de 1748, sendo depois seu cadáver queimado.
Se distinguiu especialmente por sua eficácia apostólica. Foi beatificado por Leão XIII em 14 de maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de outubro de 2000.
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José Ruiz Bruixola, Beato
Outubro 28 Pároco mártir,

José Ruiz Bruixola, Beato

José Ruiz Bruixola, Beato

Pároco de São Nicolás en Valencia.
Estudou no  Seminário de Valência. Ordenado em 1882, foi coadjutor de Quart de Poblet e depois esteve em várias paróquias da capital. Destacou-se por suas atenções aos pobres e enfermos. Amigo de dom José Bau, formou com ele uma escola de espiritualidade para o clero. Martirizado aos 79 anos.
É um dos mártires da Guerra Civil espanhola. Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click"
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Rodrigo Aguilar Alemán, Santo
Outubro 28 Mártir mexicano,

Rodrigo Aguilar Alemán, Santo

Rodrigo Aguilar Alemán, Santo

Nasceu em Sayula, Jalisco (Diocese de Cidade Guzmán), em 13 de março de 1875. Pároco de União de Tula, Jalisco (Diocese de Autlán). Sacerdote poeta de fina sensibilidade.
Consagrou seu sacerdócio à Virgem Santíssima de Guadalupe. Com todo seu coração implorou: «Senhor, dá-nos a graça de padecer em teu nome, de selar nossa fé com nosso sangue e coroar nosso sacerdócio com o martírio ¡Fiat voluntas tua!» Por isso, quando teve que abandonar sua paróquia e ocultar-se na povoação de Ejutla, Jalisco, e quando chegaram as tropas federais para prendê-lo, seu rosto resplandecia de paz e gozo, e se despediu dizendo: «Nos vemos no céu».
Na madrugada de 28 de outubro de 1927 foi conduzido à praça de Ejutla. Atiraram a corda a um ramo grosso de uma árvore de mango, fizeram um laço e o colocaram ao pescoço do sacerdote.
Logo quiseram pôr à prova sua fortaleza e com altanaria lhe perguntaram: «¿Quem vive?» A valente resposta foi: «¡Cristo Rei e Santa María de Guadalupe!» Então a corda foi tirada com força e o senhor cura Aguilar ficou suspenso. Desceu de novo e repetiu-se-lhe a pergunta: «¿Quem vive?» Por segunda vez disse com voz firme: «¡Cristo Rei e Santa María de Guadalupe!» Novamente o mesmo suplicio e por terceira vez, o «¿Quem vive?» O mártir agonizante, arrastando a língua repetiu: «Cristo Rei e Santa María de Guadalupe».
Foi canonizado em 21 de Maio do ano 2000 por João Paulo II
Para ler mais sobre sua obra e vida faz "clik"
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Texto reproduzido com autorização de Vatican.va

Salvador Damián, Beato
Outubro 28 Mártir,

Salvador Damián, Beato

Salvador Damián, Beato

Veterinário de profissão, pai de seis filhos e viúvo.
Desenvolveu sua profissão honestidade; de missa e comunhão diária, pertenceu a várias associações religiosas sendo sempre coerente com a fé católica.
É um dos mártires da Guerra Civil espanhola. Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click"
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21900 > San Giuda Taddeo Apostolo  - Festa MR
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António Fonseca

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nº 1168–27 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

SANTO VICENTE,
SANTA SABINA e SANTA CRISTETA
Mártires (303 ou 304)
Vicente, Sabina y Cristeta, Santos
Vicente, Sabina e Cristeta, Santos
Outubro 27
Vicente, Sabina e Cristeta são irmãos. Entre os mais ilustres mártires de Jesus Cristo que, no tempo das perseguições, deram provas de valor e ardente zelo pela religião cristã, são dignos de memória eterna os insignes irmãos Vicente, Sabina e Cristeta, os quais nasceram, segundo uns em Talavera, na província de Toledo, e segundo outros em Évora, Portugal. No império de Diocleciano (284-305), veio à Espanha o seu digno delegado Daciano, homem desumano e perverso, com o intuito de dar à perseguição contra os cristãos um carácter de ferocidade capaz de amedrontar os mais intrépidos. Este magistrado, depois de fazer derramar ondas de sangue inocente em Saragoça, Barcelona, Toledo e outras povoações, apresentou-se em Talavera. Florescia por então na virtude um jovem chamado Vicente, tão modesto e exemplar que edificava os próprios pagãos. Preso por esta causa, foi apresentado a Daciano, que vendo a sua compostura e galhardia, fingindo aparentemente uma falsa compaixão, tentou pervertê-lo com afagos e carícias. Perguntou-lhe que religião era a sua. Sem se perturbar, Vicente respondeu-lhe que a de Jesus Cristo, por cujo motivo se chamava cristão. «Pois quê, lhe tornou, adoras como Deus um homem que os judeus sacrificaram por seus delitos?» «Cala-te, respondeu o santo, não vituperes a quem devias venerar». Dissimulou o tirano e disse-lhe: «Perdoo à tua juventude essas liberdades, pois conheço que não chegastes à idade de uma prudência completa, pelo que te devo aconselhar que me ouças como, pai, e como tal te ordeno que sacrifiques aos deuses imperiais». Vicente respondeu: «Careceria de sólido juízo se, desprezando o verdadeiro Deus que criou o céu e a terra, penetrou os abismos e circundou os mares, desse culto aos falsos deuses de pau e de pedra, representados em estátuas vãs». «Pois que Deus fez essas maravilhas senão Júpiter?», objectou Daciano. «Júpiter, respondeu Vicente, foi um homem inútil, cujas torpezas e maldades publicam os vossos livros; mas o meu Deus é santo e imaculado, uno em essência e trino em pessoas, que por seu infinito poder e bondade fez as obras admiráveis que no céu e na terra vemos e conhecemos; as quais por todas as partes testificam a sua divindade». Tomado de furor, Daciano, mudando de tom, diz-lhe: «É indigno para mim questionar com um jovem; e já que não obedeces a mandamentos meus, és indigno que eu ouça as tuas razões. O que podes dizer do teu Deus, já o tenho ouvido de outros fanáticos tão cegos como tu, que deves consultar a tua idade, e dar exemplo aos outros; e assim sacrifica já ao grande Júpiter». «Sacrifica-lhe tu, respondeu Vicente, pois hás-de cair como ele no fogo do inferno, preparado para o demónio e seus anjos». Não podendo já conter-se, bradou com tom irado, dirigindo-se aos carrascos: «Tirai-me daqui este mancebo sacrílego, e notificai-lhe o édito imperial, para que sacrifique aos deuses ou sofra a morte em cruéis tormentos». Conduziram-no os ministros ao templo para executar o sacrifício prescrito, mas ao pôr os pés no pavimento da ara do falso deus, tornou-se esta branda como cera, ficando impressos os vestígios tão maravilhosamente que os algozes não puderam deixar de confessar  que o Deus de Vicente era o verdadeiro; portanto, no intuito de o salvarem, levaram-no para uma casa particular, e vieram dizer que ele pedia três dias de espera para deliberar sobre o cumprimento da ordem, o que foi concedido logo. A esta casa o vieram visitar muitos cristãos e infiéis; a estes exortou a converterem-se; também acudiram pressurosamente suas irmãs Cristeta e Sabina, assaltando-o com razões sentidas, para fugir com elas e se salvar. «Bem vês, lhe diziam elas banhadas em lágrimas, a nossa soledade; orfãs de pai e de mãe, sem outro amparo além do teu, se este nos falta, quem defenderá a nossa pureza do furor dos bárbaros? Quem fortalecerá o nosso ânimo? Ouve as nossas súplicas, e sai da prisão; fujamos todos; se a Deus aprouver, outra ocasião de dar a vida ser-vos-á dada, e então morreremos juntos».Rendido a suas lágrimas, Vicente consentiu em fugir com suas irmãs, e com tanta pressa o fez que, apesar de o seguirem de perto os ministros de Daciano só os foram apanhar em Ávila. Arrastaram-nos para fora da cidade, e estendendo-os no cavalete, os açoitaram com a maior crueldade, e lhes desconjuntaram os membros à força de requintadas torturas. Mas como os três santos não deixavam de louvar a Deus, puseram-lhes as cabeças sobre pedras, e esmagaram-lhas, dando a alma a Deus no meio e tão cruel suplicio, a 27 de Outubro do ano de 303 ou 304. Deixaram os verdugos os três veneráveis corpos insepultos, a fim  de serem pasto das feras; mas Deus, para os proteger e manifestar a glória das suas almas, fez sair de umas brenhas uma formidável serpente, que trazia temerosos os moradores de Ávila. Diz-se que, chegando-se um judeu com intuito de os insultar, a serpente se enroscara e estivera a ponto de o sufocar; mas que, prometendo o infiel converter-se a Jesus Cristo e sepultar os corpos dos santos, fora logo abandonado pelo animal que não tornou mais a aparecer. Cumpriu o judeu o que prometera, e além disso edificou-lhes um magnifico, templo, onde Deus favoreceu os que concorriam a tributar-lhes a homenagem da sua devoção. Tão célebre se tornou o sepulcro, que os cristãos tinham o costume de jurar sobre ele, costume que os reis católicos Fernando e Isabel proibiram nas cortes de Toro, pelos perjúrios frequentes que havia. Eis o texto da lei; «outrossim mandamos, que nenhum juramento, ainda que o juiz o mande fazer ou a parte o peça, se faça em S. Vicente de Ávila, nem no ferrolho de Santa Águeda, nem nas relíquias de Santo Isidro, nem em outra igreja jurada, etc.». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
SÃO GONÇALO DE LAGOS
Religioso (1370-1422)
Nasceu em Lagos, no Algarve, um pouco depois de 1370. Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, onde vinha pôr mais a salvo os seus vinte anos de virtude e pureza,quase de anjo, e já vitoriosa de repetidos assaltos. Exercitou-se ainda em jejuns e outras penitências, enquanto se aplicava às letras, para que sentia grande atrativo, mas sem qualquer vaidade, chegando assim  a recusar a láurea doutoral e outras distinções honrosas. Dedicou-se depois à pregação, em correrias apostólicas: e, com o mesmo zelo, a manter a observância regular, quando superior de alguns mosteiros da sua ordem. Foi o último o de Torres Vedras, onde morreu a 15 de Outubro de 1422, depois de exortar os seus súbditos à observância religiosa e mais virtudes cristãs. Ali mesmo ficou o seu jazigo, mais definitivo e melhorado desde 1784, tornando-o a vila de Torres Vedras para seu padroeiro, depois de beatificado, por Pio VI, em 1798. Mas em Portugal é-lhe tributado o culto de santo. Ao que parece, a escolha que fez Torres Vedras do seu padroeiro deve-se em última análise à carta que D. João II, encontrando-se no Algarve em 1495, escreveu à câmara da dita vila, exaltando a memória de Frei Gonçalo e celebrando a felicidade que essa terra possuía conservando o seu milagroso corpo. O mesmo fez a cidade de Lagos, sua terra natal, onde os pescadores, sobretudo, mais invocam e experimentam a sua especial proteção. Não obstante, com o andar dos anos, o culto de S. Gonçalo foi-se obliterando, até que, em 1942, por iniciativa da Juventude Militar Católica de Lagos, foi restaurado o antigo nicho, com nova imagem e respectiva lápide, seguindo-se várias solenidades, para se retomar a sua festa, que atualmente em 27 de outubro. os Padres Agostinhos celebram-no em Portugal a 21 do mesmo mês (ver essa referência neste blogue, neste mesmo dia). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas,.pt/.
Teresa Eustoquio, Santa
Teresa Eustóquio, Santa
Outubro 27
Etimologicamente significa “bela e ardente como o sol de verão” ou “mulher amável e forte”. Vem da língua grega e alemã.
Quando o crente se põe em contacto com estes gigantes da santidade, fica alucinado. Vê que todos os males que podem assolar as pessoas têm uma terapia fenomenal com a prática da oração.
A menina Teresa teve a fortuna de ter uns pais que, ainda que tenham sido de alto coturno, deram-lhe uma educação muito cristã
A educação primária foi feita em casa tendo como mestre a um canónico amigo da família.
Era aberta, inteligente e sensível aos valores da fidelidade e da graça.
Desde pequena deixou que fosse o Espírito Santo que dirigisse os passos de sua existência. Seu afã se centrava em Deus somente e, desde ele, nos demais.
Sem embargo, lhe ocorreu como à grande Teresa de Avila: ter a experiência da ausência de Deus, ainda que, sem o sentir, jamais perdeu sua confiança.
Foi para monja beneditina. Depois de alguns anos teve a inspiração divina de fundar uma nova congregação chamada as “
Filhas do Sagrado Coração de Jesús”.Calhou-lhe viver em tempo difíceis pelas revoltas políticas e sociais. A nível eclesial, o jansenismo crescia muito. Por isso, na metade do século XIX nasceram várias congregações com o nome desta fundação. Eram os anos da grande expansão da devoção ao Coração de Jesús, ao amor.
Se dedica esta congregação à obra educativa, fruto da persuasão e o respeito à individualidade de cada um.
Depois de uma vida de intenso trabalho por Deus e pelos demais, morreu no ano 1852. João Paulo II a canonizou em dez de junho de 2001.
¡Felicidades a quem leve este nome!
27 de octubre
Bartolomé de Braganza, Beato
Bartolomé de Bragança, Beato
Outubro 27
Etimologicamente significa “filho de quem detém as águas”. Vem da língua hebraica.
No te vejas já como terra seca...Que caia seu orvalho, as lágrimas da manhã, e que no deserto de tua alma se aplaque a sede de um amor.
Foi bispo no século XIII. Quando se visita Paris, se vê a santa Capela que mandou construir o rei Luis IX para alojar as relíquias da santa Cruz.
Todos os habitantes de Vicenza, Itália, conhecem a bela igreja da
santa Coroa.É um monumento importante da arquitetura gótica. Também se fez para guardar uns espinhos de Crucifixão do Senhor.
Há uma grande amizade e relação entre a capela gótica parisiense e a de Vicenza.
Estas boas relações começaram com o rei de França e Bartolomeu, bispo desta cidade.
Havia nascido aqui no começo do século XIII duma família de condes, os de Bragança.
Estudou em Pádua. Aqui se uniu aos companheiros de santo Domingo que se encontravam em Bolonha.
Inteligente e educado, o encarregaram de pregar por Itália nuns tempos agitados por mor das heresias, lutas civis e outras duras dificuldades.
Criou uma confraternidade de tipo religioso e semi - militar, “os alegres”, para evangelizar a todo o mundo com gozo e com alegria.
Em 1256 o elegeram bispo. Mas, apesar de seu trabalho e zelo apostólico, o desterraram, e teve que ir como legado pontifício a Inglaterra e França.
Morreu em 1270.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Balsamia, Santa
Outubro 27 Biografia,
Etimologicamente significa “bálsamo, perfume”. Vem da língua latina.
Jeremias disse: “A palavra do Senhor tem sido para mim fonte de burla. Não falarei mais em seu nome, não pensarei mais nele, mas a sentia dentro como fogo ardente que não podia conter”.
Foi do século VI. Seu trabalho já passou de moda em muitos lugares civilizados e de uma forte economia.
Em outros, pelo contrário, se mantém o papel da mulher que sustenta os meninos, até com seu próprio leite.
Em toda a misteriosa Idade Média e anterior inclusive a ela, havia uma grande veneração pelas santas que haviam dado sua vida neste precioso trabalho de nutrientes.
Foi ela que alimentou em Reims a santo Remígio, o bispo daquela cidade.
Remígio, com sua cultura, suas boas formas e sua diplomacia, logrou que se convertesse ao cristianismo Clodoveo, o rei francês.
Para os franceses é um segundo João Baptista, o precursor da vida cristã em França.
Houve um tempo em que se a chamava nas Gálias a santa Balsamia “a santa Nutriz”.
Hoje prevalece o de Balsamia.
O leite é “bálsamo” dado às crianças. Ela havia nascido em Roma.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Salvador Mollar Ventura, Beato
Outubro 27 Religioso e mártir,
Salvador Mollar Ventura, Beato
Salvador Mollar Ventura, Beato
Nascido em Manises, Valência, em 27 de março de 1896, filho de Bautista Mollar e María Muñoz, muito pobres mas piedosos.
De menino e jovem se distinguiu por sua piedade, organizou a Associação do Rosário em seu bairro, formou parte da Adoração Noturna e da Conferência de São Vicente de Paulo e ensinava o catecismo às crianças.
Fez o noviciado dos Irmãos Menores Franciscanos em 1921 e a Profissão solene em 25 de Janeiro de 1925. Alegre, jovial e optimista. Limpo e ordenado, devoto da Santíssima Virgem.
Ao iniciar-se a guerra civil, em 1936, era sacristão no convento de Benisa. Ao dispersar-se os religiosos, se refugiou primeiro onde uns benfeitores, e logo, para não os comprometer, se foi a sua família, onde foi detido e encarcerado em finais de outubro, e fuzilado em 27 do mesmo mês e ano, no “Picadero de Paterna”, e enterrado em Valência. Seu cadáver mostrava sinais de tortura.
É um dos 233 mártires da Guerra Civil espanhola, para ver mais sobre esses mártires em Espanha faz "click" AQUI


90407 > Santa Balsamia 
90462 > Beato Bartolomeo di Breganze (da Vicenza) Vescovo  MR
94285 > Beato Cesare Taparelli di Genola Sacerdote gesuita 
92569 > Beata Emelina Eremita e conversa cistercense 
75300 > Sant' Evaristo Papa e martire  MR
90237 > San Gaudioso di Abitine Vescovo  MR
90406 > San Namazio di Clermont Vescovo  MR
75430 > Sant' Odran (Otterano) di Iona Monaco  MR
94769 > Beato Pietro de Lauro Mercedario 
94771 > Beato Pietro de Pazzis Mercedario
93130 > Beato Salvatore (Salvador) Mollar Ventura Religioso e martire  MR
92359 > San Teodulo (o Teodoro II) Vescovo di Sion 
75410 > San Trasea di Eumenia Vescovo  MR

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António Fonseca

Nº 1165 - 24 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DE CADA DIA

SANTO ANTÓNIO MARIA CLARET
Bispo (1807-1870)
Antonio María Claret, Santo
Antonio María Claret, Santo
Bispo de Santiago de Cuba, fundador
Outubro 24
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Santo Antonio María Claret de Jesús Martí Ballester
corazones.org
Desde 1934, em que foi beatificado por Pio XI, e sobretudo desde 1950, em que foi canonizado por Pio XII, celebram neste dia os Padres do Coração Imaculado de Maria e as dioceses de Vich na Espanha e de Santiago de Cuba, a festa, primeiro de Beato e agora de Santo, de António Maria Claret, glória insígnia de Espanha e uma das maiores figuras que ela produziu no século XIX. Nasceu Santo António em 1807, em Sallent, província de Barcelona e diocese de Vich, e foi batizado no dia seguinte ao do nascimento com os nomes de António João , a que ele veio depois a acrescentar o de Maria, pela especial devoção que tinha à Virgem Santíssima. O pai era tecelão e neste oficio, em que se ocupou até aos 20 anos, poderia o filho ter criado um desafogadíssimo porvir. Mas Deus chamava-o para outra coisa maior e transcendental; queria-o para apóstolo do seu século e estrela brilhante no céu da sua Igreja. Aos 22 anos entrou no seminário de Vich, confundido nas aulas de latim com os pequenos de 10 a 12 anos. Trazia no coração a luz do ideal eterno, que tinha haurido naquela frase do Evangelho, que abriu também horizontes infinitos de luz e entusiasmo a S. Francisco Xavier: «Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro , se vier a perder a sua alma?». O ilustre bispo daquela diocese adiantou-lhe quatro anos a ordenação, porque «havia nele alguma coisa extraordinária». Foi ordenado a 13 de Junho de 1835 e celebrou a primeira Missa a 21, festa de S. Luís Gonzaga. Foi destinado ao sagrado ministério na sua vila natal de Sallent. mas o zelo sacerdotal não lhe cabia nos estreitos limites duma paróquia; fez a pé, passando por França, uma peregrinação a Roma, com o propósito de lá obter licença para consagrar-se à missão entre infiéis: «A caridade de Cristo constrange-me, dizia. Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo». Na Congregação da Propagação da Fé não conseguiu o que sonhava. Falou então com o Geral dos Jesuitas. Entrou no noviciado da Companhia de Jesus; fez o mês de exercícios espirituais de Santo Inácio, mas pouco depois caiu doente. Deus não o queria ali e ele voltou a Espanha. Trazia uma arma estupenda para o seu futuro apostolado; o conhecimento prático dos Exercícios de Santo Inácio. Na sua diocese de Vich atribuem-lhe a paróquia de Viladrán. Deus dera-lhe talento extraordinário para a pregação do Evangelho. A gente afluía à sua paróquia, ansiosa da palavra divina; e acorria doutras povoações. Tem de sair dali e fazer-se missionário para levar por toda a parte a luz da verdade. Renuncia à paróquia e obtêm da Santa Sé o título de Missionário apostólico. Durante dez anos percorre quase todas as povoações da Catalunha e das Ilhas Canárias. Vai a pé de terra para terra, debaixo do sol ou da neve. «A caridade constrange-me, o amor impele-me, faz-me andar, faz-me correr duma povoação para outra, obriga-me a gritar: “Meu filho, olha que vais cair no fogo do inferno! Alto, ão passes adiante!”». Santo António Maria era apóstolo em toda a acepção da palavra, no estilo de S. Vicente Ferrer, de S. João de Ávila e de Frei Diogo de Cádis. Os que o conheceram falaram, da sonoridade da sua palavra, da sua voz viva e penetrante, da força do seu olhar perscrutador. Podia pregar durante várias horas diárias, confessar, responder por escrito a consultas e fazer oração pela noite fora. Os seus temas favoritos eram as verdades eternas: o pecado, a morte, o juízo, o inferno, a conversão do pecador e a misericórdia divina. O arcebispo de Tarragona fazia dele este elogio: «As suas obras são conformes ao que prega; a sua abnegação e desinteresse totais; não recebe nunca estipêndio pelos sermões nem pela celebração do Santo Sacrifício; a sua vida, penitente, mortificada, laboriosa; é verdadeiro missionário apostólico. Viaja sempre a pé e sem provisões de comida nem de vestuário». Na missão pelas Ilhas Canárias nasce nele a ideia de formar uma congregação de carácter apostólico e missionário. Reúne companheiros e dá-lhes os exercícios no seminário de Vich, em 1840. «Hoje começamos uma grande obra», diz-lhes. Um deles responde: «Como poderemos nós fazer uma grande obra, sendo tão pouco e tão pequenos?» «Não importa, assim resplandecerá mais o poder de Deus», responde. Daí por diante, grande parte dos seus esforços e atividade será para dar forma e estabilidade à nova «Congregação de Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria», herdeira do zelo e espírito apostólico do nosso Santo. Uma ordem de Roma veio mudar o rumo apostólico do Padre Claret. Em Maio de 1850, Pio IX preconizou-o bispo de Santiago de Cuba. O Santo resistiu quanto pôde, dentro da obediência e do respeito da autoridade. Mas era a vontade de Deus e partiu para Cuba. Enquanto se organizava a viagem, continuou as suas missões. Houve um  dia em que pregou nada menos de dez sermões. Como outro Xavier, na travessia foi apóstolo. Confessaram-se e comungaram todos os passageiros e marinheiros. Foi sagrado bispo em Outubro de 1850 e a 6 de Fevereiro de 1851 era recebido pelo clero de Santiago de Cuba. Em seis anos, correu pessoalmente três vezes toda a diocese; reformou os costumes do clero e do povo, restaurou o Seminário de Santiago, intensificou o ensino religioso e, por ocasião da cólera de 1852, sacrificou-se nas aras da caridade. Ele mesmo pregava, confessava, confirmava, repartia medalhas e terços. Continuava sendo o missionário rural da Catalunha e das Canárias. Na cidade de Holguin a maçonaria preparou um atentado contra a sua vida. A facada do assassino produziu-lhe profunda ferida na maxila. «Um bispo, dizia ele, há-de estar preparado para uma destas três coisas: para ser envenenado, processado ou condenado. se os homens o respeitam, condená-lo-á Deus». Em 1857, Isabel II chamou-o a Madrid; foi nomeado  bispo titular de Trajanopólis; recebeu a incumbência de dirigir a consciência da rainha. A influência do seu novo cargo foi toda a bem da Igreja e da Espanha: obras de caridade, de instrução e de arte; Pelo espaço de nove anos, esteve à frente do mosteiro do Escorial, onde fundou num gabinete de física, um museu de história natural, uma copiosa biblioteca de obras modernas, que mantém anda o nome do Padre Claret; instituiu também um colégio do ensino primário e secundário; e até se preocupou da quinta e horta, chegando a mandar plantar 40 000 árvores de fruto. Ao regressar de Cuba à Europa, deteve-se nos Açores, onde recebeu festivo acolhimento. Com a sua régia penitente, Isabel II, esteve também em Lisboa, em Dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital,  foi agraciado pelo rei de Portugal, D. Luís, com a Grã-Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Entre tantas viagens e ocupações tão variadas, tinha tempo ainda para pregar e exercer o apostolado da pena. As suas produções literárias, quase todas de propaganda religiosa, andam pelos 160 livros e opúsculos, sem contar as suas pastorais e circulares de Cuba. A Revolução de 1868 enfureceu-se de maneira especial contra o Santo; folhetos caluniadores, caricaturas infamantes, quadros obscenos e acusações até de roubo de custódias e joias do Escorial! Foi desterrado e – depois do Concílio Vaticano I, em que trabalhou muito ativamente – morreu no Mosteiro Cisterciense de Fontfroide (Aude, França), onde Deus lhe tinha preparado o prémio do seu enorme apostolado, com a glória dos Santos, a 24 de Outubro de 1870. Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basílica de Fátima. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

SANTO PROCLO
Bispo (390-446)
Este patriarca de Constantinopla mostrou-se zeloso pela boa doutrina e pelo prestigio da autoridade da Roma Oriental. Proclo nasceu em Constantinopla pelo ano de 390. Recebeu a influência doutrinal de S. João Crisóstomo.- Sendo secretário do patriarca Ático, tinha-se tornado personalidade notável, candidato possível à sé de Constantinopla. Quando Sínisio a ocupou, o novo patriarca deu-lhe o bispado de Cízico. Mas os habitantes desta cidade protestaram: Constantinopla, diziam, abusava dos seus direitos! E Proclo não entrou nunca em Cízico. Durante o patriarcado de Nestório (428-431), que rejeitava a expressão «Mãe de Deus», Theotókos, aplicada à Virgem Maria, Proclo pronunciou diante dele, na igreja maior de Constantinopla, um sermão a proclamar a maternidade divina de Maria. Nestório não exerceu represálias, ao que parece. Mas Proclo entrou na sombra – ao menos para nós – durante a continuação das controvérsias nestorianas, e não se descobrem vestígios da sua atividade no concílio de Éfeso (431). Uma vez deposto Nestório, não faltou quem pretendesse substitui-lo por Proclo. Mas não tinha ele a sé de Cízico? O certo é que Maximiano é que foi eleito. Mas quando este morreu pouco depois, em 434, parte da população de Constantinopla pediu o regresso de Nestório. Contudo, o Imperador Teodósio II impôs imediatamente Proclo. Sendo este patriarca da nova Roma de 434 a 446, trabalhou sobretudo em impor aos orientais o decreto de união de 433, liquidando a crise nestoriana, e para combater as teorias de Teodoro, bispo de Mopsuesta, e de Ibas, bispo de Edessa, ambos inquinados de nestorianismo. Em 435, Proclo dirigiu uma importante carta dogmática («tomo») aos Arménios, então em pleno renascimento intelectual, e alertados sobre o caso de Teodoro de Mopsuesta. Proclo explicava-lhes que a encarnação do Verbo era verdadeira e completa, incluindo os começos humanos e os sofrimentos. E resolvia as objecções nestorianas, refutando Teodoro sem o nomear. Então Ibas de Edessa lançou-se a demonstrar a ortodoxia dos extractos de Teodoro, que os Arménios tinham enviado para Constantinopla. Proclo escreveu ao patriarca de Antioquia, João I, pedindo-lhe que obrigasse Ibas a assinar o «tomo» que Bizâncio dirigira aos Arménios. E Ibas devia anatematizar os extractos. O concílio do Patriarca de Antioquia negou-se a condenar os extractos teodorianos; com que direito julgar esse morto insigne? Proclo bateu um pouco em retirada, e é provável que tenha aconselhado ao imperador Teodósio II uma carta pacificadora, recomendando ao concílio de Antioquia deixar em paz homens que tinham morrido na paz da Igreja. Proclo fez o possível para alargar a autoridade de Constantinopla. Interveio em Éfeso, Cesareia da Capadócia e Gangres. O Ilírico, zona disputada pelo Ocidente e pelo Oriente, dependia da jurisdição romana. Proclo conseguiu que fosse inserida no Código teodosiano, anexando-a a Constantinopla; mas tudo ficou em palavras. A 27 de Janeiro de 437, Proclo mandou vir de Comane o corpo do grande exilado, o seu predecessor João Crisóstomo. Este regresso constituiu magnifico triunfo: todo o Bósforo estava iluminado. O gesto reconciliou os partidários de João, até essa altura incómodos para o patriarca. Proclo mereceu ser chamado «grande» pelo concílio de Calcedónia (451), quarto ecuménico. Foi autoridade muitas vezes citada no tempo de Justiniano I. Mas, a partir do século VI, esta glória extinguiu-se. Os seus sermões, entre os quais alguns panegíricos de santos, são duma eloquência por vezes esquisita para o nosso gosto. O «tomo» das suas cartas aos Arménios é notável pela busca da precisão nas questões obscuras de cristologia. Insistia na união das naturezas (Cristo é Deus-homem) e na unidade de pessoa (afirmando, contra apolinaristas, que a natureza humana de Cristo é completa). Numa palavra, conseguiu encontrar fórmulas capazes de levar à união dos espíritos, quando as piores divisões vinham muitas vezes de termos equívocos ou mal interpretados. É Proclo, autor do majestoso trisagion litúrgico, que se canta na Sexta-feira Santa: «Santo Deus, Santo forte, Santo imortal, tende compaixão de nós»? O que está fora de dúvida é que esta  invocação já se usava no seu tempo em Constantinopla. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Luis Guanella, Beato  
Outubro 24 Sacerdote e Fundador,
Luis Guanella, Beato
Luis Guanella, Beato
Sacerdote e Fundador
da Congregação dos Servos da Caridade e das Filhas de Santa María da Providência.
Martirológio Romano: Na cidade de Como, em Itália, beato Luis Guanella, presbítero, que fundou a Congregação dos Servos da Caridade e das Filhas de Santa María da Providência, para atender às necessidades dos desamparados e aflitos, e procurar-lhes l Data de beatificação: 25 de Outubro de 1964 pelo Papa Paulo VI.
Luis Guanella nasceu em Fraciscio, Sondrio, em 19 de dezembro de 1842, sendo o nono de treze filhos. Desde menino aprendeu uma fé viva e operante, um constante amor ao trabalho e uma grande caridade para com os pobres.
Pasada su niñez entre sus montes siempre nostálgicamente amados, fue alumno del Colegio Gallio de Como, frecuentó después, para los estudios eclesiásticos, los seminarios diocesanos, distinguiéndose por la angélica piedad, amabilidad de carácter y aprovechamiento en las disciplinas escolares. Ordenado sacerdote el 26 de mayo de 1868, estuvo encargado de cura de almas en Prosto y en Savogno, en Val Chiavena, donde construyó una escuela elemental, y enseñó en las escuelas, por cuanto tenía un diploma de maestro. Multiplicó las iniciativas benéficas a favor de los pobres y con entusiasmo organizó la acción Católica juvenil, fundada en 1867 por Juan Acquaderni y Mario Fani. En 1875 fue a Turín, a donde Juan Bosco, de quien aprendió el camino de la santidad y el método pedagógico. Se vinculó con los votos religiosos a la sociedad salesiana. Pero en 1878 fue llamado por su obispo a la diócesis, fue nuevamente párroco en Traona, Olmo y Pianello Lario, donde en 1885 sonó la hora de la misericordia con la primera fundación de las obras soñadas de tiempo atrás a favor de los pobres abandonados.
Este sacerdote valteliense, en la escuela de los santos de su tiempo: Juan Bosco, José Cafasso, José Benito Cottolengo, Leonardo Murialdo, Luis Orione, Madre Francisca Javier Cabrini, también él fue iniciador de numerosas obras de beneficencia, que florecerían rápidamente gracias a su espíritu de dedicación, y a su capacidad de comunicar entusiasmo y valor a sus colaboradores.
Devoto y admirador de San Francisco de Asís, ingresó en su Tercera Orden. De la vida del Pobrecillo asumió el espíritu de pobreza y de perfecta alegría, de gran confianza en Dios y de amor por los hermanos más pobres: los huérfanos, los deficientes, los ancianos y los enfermos. Para continuar la institución fundó dos congregaciones religiosas: los siervos de la Caridad (Guanelianos) y las Hijas de Santa María de la Providencia (Guanellianas). La obra se desarrolló admirablemente en Italia y en el exterior. La pía unión del tránsito de San José, iniciada por él en Roma, cuenta hoy con más de diez millones de miembros. En años de encendido anticlericalismo, fue mirado con sospecha por las autoridades laicas y fue blanco de injusticias y persecuciones, pero las superó con la fuerza de su fe y el fuego de la caridad. Fue a América siguiendo a los emigrantes, trabajó mucho por la asistencia religiosa a los mismos. Para instruir a la juventud abrió escuelas de iniciación, y oratorios. Para asistir a las víctimas del terremoto de Calabria, en Marsica y en Mesina, no economizó energías ni medios.
En Como el 24 de octubre de 1915, a los 73 años concluyó su activa jornada este héroe de la caridad. Su cuerpo se venera en el Santuario del Sagrado Corazón en Como.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Canonización: El Papa Benedicto XVI autorizó, la mañana del 1 de julio de 2010, a la Congregación para la Causa de los Santos a promulgar el decreto concerniente al milagro atribuido a la intercesión del sacerdote italiano Luis Guanella, con lo que tan solo faltaría se fije la fecha para realizar la ceremoia de canonización.
Rafael Arcanjo
Outubro 24 Arcanjo,
Rafael Arcángel
Rafael Arcángel
Outubro 24
Etimologicamente significa “ Deus o curou, medicina de Deus”.Vem da língua hebraica.
Disse Paulo:” Nada façais pela contenda ou por vanglória; antes com humildade, estimando cada um aos outros como superiores a ele próprio”.
Ainda que em 29 de setembro, já tenha sido celebrado o seu dia, sem embargo há cidades o fazem hoje, como Córdova, por exemplo.
A história de são Rafael se conhece pela Bíblia. Foi enviado por Deus para que  ajudasse a Tobias, a quem, para provar sua paciência, o havia cegado e tirado os bens. Também veio o arcanjo de parte de Deus para que auxiliasse a uma jovem chamada Sara. Já se havia casado sete vezes. Mas nunca pôde dormir com nenhum deles porque um demónio os matava. São Rafael apareceu como um jovens elegante ao ancião Tobias. Este ficou contente em poder acompanhar a seu filho para que cobrasse dinheiro. Enquanto iam de caminho, ao lavar o jovem Tobias os pés, viu que tinha apanhado um peixe muito grande. Apanhou-o, e guardou o fel, o fígado e o coração. Aconselhado pelo anjo, Tobias atirou ao demónio do quarto de Sara com o fígado do peixe.  E assim pôde casar-se com ela. De volta a casa de seu pai, lhe deu a vista com o fel do mesmo peixe.  Quando perguntaram ao estranho visitante quem era.. ele respondeu: "
Eu sou o anjo Rafael, um dos sete espíritos que assistem diante do Senhor".¡Felicidades quem leve este nome!
Rafael Guizar e Valência, Santo
Outubro 24  -  5° bispo de Veracruz,
Rafael Guizar y Valencia, Santo
Rafael Guizar y Valencia, Santo
5° Bispo de Veracruz – México
(1878-1938)
INFÂNCIA e JUVENTUDE
O menino Rafael Guízar viu a luz do mundo em 26 de abril de 1878, e no dia seguinte foi batizado como consta na ata de batismo em que se lê:
"Em Cotija, Michoacán (MÉXICO), a 27 de abril de 1878, eu o Presbítero, Agustín Covarrubias, T. de cura, exorcizei, pus óleo, Sagrado Crisma e batizei solenemente a um infante que nasceu um dia antes, pus-lhe por nome Rafael, filho legítimo de Prudencio Guízar e de Natividad Valencia. Foram seus padrinhos Juan González e Benigna Valencia, cônjuges, a quem adverti sobre a sua obrigação e parentesco espiritual e o assinei". Agustín J. Covarrubias, uma rúbrica.
Aprendió sus primeras letras en la escuela parroquial de su tierra natal y más tarde en un colegio que fundaron los Padres Jesuitas en la Hacienda de San Simón en los alrededores de Cotija.
Ingresó al Seminario de la Diócesis de Zamora en el año de 1894 en donde permaneció hasta el año de 1901, en el que en las Témporas de Pentecostés (1 de junio), recibió la Ordenación Sacerdotal, cuando contaba con 23 años de edad. El día 6 de junio del mismo año en la Festividad del Corpus Christi, celebró su Primera Misa en su tierra natal.
Apenas ordenado sacerdote, comenzó a acompañar en las Visitas Pastorales al Excmo. Sr. Obispo de Zamora D. José Ma. Cázares. De este virtuosísimo Prelado, aprendió sin duda alguna, a convertir en misión cada visita pastoral. Posteriormente, durante la enfermedad del Excmo. Sr. Cázares, acompañó al Sr. Obispo Auxiliar D. José de Jesús Fernández en las mismas tareas apostólicas.
MISSIONÁRIO INCANSÁVEL
Tuvo la encomienda de ser el Director Espiritual del Seminario de Zamora donde impartió la cátedra de Teología Dogmática. También fue nombrado Canónigo de la Catedral. Con estos cargos, pudo desarrollar una amplia actividad misionera, en la que involucraba a los alumnos del Seminario y les enseñaba a la vez "el arte del apostolado". Fundó una Congregación Religiosa puesta bajo el cuidado de Nuestra Señora de la Esperanza, desgraciadamente esta obra tuvo poco tiempo de existencia, debido sobre todo a las circunstancias que se vivían en el país en los inicios del pasado siglo.
El amor a Dios y la presencia de N.S. Jesucristo en la Eucaristía así como la devoción a la Santísima Virgen María, eran las notas distintivas de sus misiones.
A todos los pueblos que llegaba, siempre predicaba la Doctrina Cristiana, inspirado en un sencillo catecismo que él mismo compuso y escribió, adaptado sobre todo para los sencillos de corazón. Muchas generaciones aprendieron la Doctrina Cristiana con su catecismo, el cual perdura hasta nuestros días como una forma de instrucción de fe.
GANHAR ALMAS PARA DEUS
Para el Padre Rafael Guízar, "ganar almas para Dios" , era el gran reto de su vida. Esto lo lograba mediante las misiones predicadas tanto en el territorio mexicano, como en los lugares fuera de México: Cuba, Guatemala, Colombia y el Sur de los Estados Unidos.
Pero además, durante los conflictos bélicos, existentes en México por la revolución de 1910, pudo prodigar la caridad y derramar la Gracia de Dios en los enfermos y moribundos por el movimiento armado. Disfrazado de vendedor de baratijas, en medio de la lluvia de balas, se acercaba a los heridos  que agonizaban y les ofrecía la reconciliación con Dios, les impartía la Absolución Sacramental, muchas veces les daba también el Sagrado Viático, que llevaba consigo de manera oculta para que no lo descubrieran como sacerdote.
Son numerosos los episodios en los que narran las intervenciones heroicas del P. Guízar para salvar almas y encaminarlas al cielo.
Sufrió varios destierros de su patria y en todas partes donde se encontraba su amor por las almas le transformaba en un gigante de la caridad y el amor al prójimo, dando todo lo que tenía a favor de los desposeídos.
Rafael Guizar y Valencia, Santo
Rafael Guizar y Valencia, Santo

NOMEADO 5 ° BISPO DE VERACRUZ
Estando desterrado en Cuba, cuando impartía fructíferas misiones, después de haber sido nombrado Misionero Apostólico, fue preconizado Obispo de Veracruz y recibió la consagración episcopal en la ciudad de La Habana, por el Delegado Apostólico, Mons. Tito Trochi, el 30 de Noviembre de 1919.
El día 1º de Enero de 1920, partió rumbo a Veracruz en el navío llamado "La Esperanza”, y después de llegar al Puerto, se dirigió a la Ciudad de Xalapa, Sede de su Obispado, en donde tomó posesión el día 9 de Enero del mismo año.
Apenas hubo llegado a su Diócesis, se distinguió por su celo ardentísimo a favor de las almas y por su gran caridad para con los demás, pues tuvo que enfrentar los estragos de un gran terremoto que había devastado la Zona de Xalapa, dejando sin hogar a muchos de sus hijos. Mons. Guízar se dio a la incansable tarea de ayudar a quines lo necesitaban y a visitar personalmente las regiones más afectadas, llevando la palabra del Señor y víveres para asistir a todos los dañados por el sismo.
1920 – 1938 SEU GRANDE TRABALHO EPISCOPAL
Monseñor Rafael Guízar y Valencia no sólo fue un misionero infatigable, sino que también fue un buen pastor que siempre estaba dispuesto a dar la vida por sus ovejas y fue, además, un Padre solícito y Bienhechor de los pobres y desamparados.
Estos fueron los rasgos de su ministerio episcopal. Entre los cuales su visión como pastor, le concedió darle una importancia capital a la formación de los sacerdotes, mediante la obra del Seminario Diocesano, en el que habrían de formarse muchos sacerdotes que multiplicarían sus misiones y la atención a las numerosas parroquias de todo el Territorio Veracruzano.
Como Obispo de Veracruz sufrió los estragos de la persecución religiosa en México, pero de manera especial en este jirón de la patria. Así comenzó su calvario en el que tuvo que padecer calumnias, vejaciones, destierros y hambre.
No obstante todo ello, su grande confianza en Dios Providente y su amor filial a María Santísima, le dieron la fortaleza necesaria para resistir los embates del demonio que quería arrancarle las almas que había ganado para Dios.
Predicó muchas misiones en el territorio veracruzano y mantuvo abierto su Seminario, aun en contra de las leyes persecutorias contra la Iglesia, y supo infundir en todos los fieles la confianza en Dios para resistir a los males de este mundo. La caridad, la pobreza, la humildad, la obediencia y el espíritu de sacrificio, fueron entre otras, algunas virtudes que más adornaron su alma y ministerio episcopal.
SUA ÚLTIMA ENFERMIDADE E SANTA MORTE
Escondido en la Ciudad de México por la persecución religiosa en el Estado de Veracruz, se dedicaba a prodigar la caridad entre los fieles y a conseguir bienes para el sostenimiento de su Seminario, el cual era para él “como la pupila de sus ojos”.
Afectado de diversas enfermedades (diabetes, flebitis, insuficiencia cardiaca y otros padecimientos) fue llamado por el Señor para otorgarle el premio a sus fatigas, el día 6 de junio de 1938 en la Ciudad de México, en una casa contigua al edificio de su Seminario, donde éste estaba escondido por la persecución religiosa en Veracruz. Trasladado su cuerpo a Xalapa, sede de su Diócesis, fue sepultado con grandes manifestaciones del pueblo fiel, que le demostró su amor y gratitud por el inmenso bien que pasó haciendo cuando vivía.
Su fama de santidad se ha extendido por todo México y por diversos países, particularmente en donde misionó incansablemente: Guatemala, Cuba, Colombia y el Sur de los Estados Unidos. Muchos milagros se han logrado por su valiosa intercesión particularmente curaciones asombrosas y ayudas en situaciones de penuria, especialmente para los necesitados.
Su Santidad Juan Pablo II lo ha declaró Beato el día 29 de Enero de 1995, en Roma, Italia, en la Patriarcal Basílica Vaticana, y es un ejemplo de pastor abnegado y héroe de las virtudes cristianas.
Fué canonizado el 15 de octubre en la Plaza de San Pedro, presidida por el Papa Benedicto XVI
Visita el sitio oficial de San Rafael Guizar y Valencia
José Baldo, Beato
Outubro 24 Fundador,
José Baldo, Beato
José Baldo, Beato
José Baldo nasceu em 19 de fevereiro de 1843 em Puegnago, na margem ocidental do Lago Garda na província de Brescia. Sexto entre nove filhos de Angelo Baldo e Ippolita House.
Dos oito irmãos, seis morreram desgraçadamente muito cedo, pois a mortalidade infantil era um açoite que marcou a vida de muitas famílias nessas décadas.
Sus padres, particularmente su madre, le dieron una educación moral y religiosa loable. Aprendió aversión a cualquier forma de falta de compromiso y el estricto cumpliendo de sus deberes.
A los 16 años ingresó al Seminario del Obispado de Verona, diócesis a la que pertenecia Puegnago, se distinguió por su ejemplar comportamiento, la aplicación en los estudios, el espíritu de piedad, el celo apostólico, por lo cual la Santa Sede concedió para su ordenación, misma que tuvo lugar el 15 de agosto de 1865, contando con sólo 22 años.
Después de un parentésis como vicaro parroquial en Montorio (Verona), fue llamado en 1866 nuevamente al seminario, donde se le confió la tarea de sub director del Colegio Obispal de Verona, cargo que ocupó por más de diez años, mostrándose como un muy buen educador y pastor de almas. Escribió un manual de oraciones en el que también estaban impresas homilias y las reglas disciplinarias.
Después de un largo y fructífero período en el Colegio, consiguió que su obispo la autorización para dedicarse a un campo más amplio, asignándosele la parroquia de Ronco all’Adige (Verona), se posicionó el 17 de noviembre de 1877, casi en secreto para evitar confrontación con un grupo masónico, que lo había amenazado de muerte si hubiese usado la solemnidad usual en la ceremonia.
Conciente y convencido de que todo aquello que concierne al desarrollo humano, debe ser planificado y desarrollado por el parroco, concentró todo esfuerzo en la organización de un amplio plan de acción social y caritativa, dirigido a satisfacer las necesidades espirituales y temporales de cada persona.
En 1882 mujeres recogidas para la casa de la lactancia libre, en una asociación pía llamada "las Criadas de Caridad de St. María el del Soccorso”; el l´Asilo del istituì el gratuito infantil, la el di de Scuola Lavoro el il de e el parrocchiale de Ginnasio, una de aprì de inoltre Biblioteca Circolante. María el del Soccorso"; el Asilo instituyó al niño libre, la Escuela de Labor y la parroquia adiestra, también abrió una Biblioteca Actual.
En 1882 reune a mujeres para ayudar como enfermeras gratuitas a domicilio en una asosiación a la que denominó "Asistentes de la Caridad de Santa María del Socorro"; instituyó un Asilo gratuito para niños, la Escuala Técnica y Gimnasio Parroquial, también abrió una biblioteca ambulante.
En 1884 fundó la Sociedad de Obreros de Ayuda Mutua, con el fin de defender a los pobres de los prestamistas, y en 1888 abrió un hospital pequeño llamado "Casa Ippolita" (por el nombre de su madre) para atender a enfermos pobres y acoger a ancianos abandonados. Despues en 1893 abre otro centro para acoger ancianos de Ronco all’Adige y sus alrededores, en 1894 abrió la "Casa Rural Católica" para captar prestamos y conceder prestamos a intereses convenientes. En tiempo de Veneto, la emigración era una lacra social, por lo que difundió el "Decálogo del Emigrante", documento antesesor a la Encíclica ‘Rerum Novarum’ del Papa León XIII.
En el campo religioso puso la Eucaristía como centro de la vida espiritual, popularizó el apostolado de la oración, empezó a enseñar la Doctrina Cristiana. En 1879 reorganizó la Confraternidad del Santísimo Sacramento, reactivó la Sociedad de Doctrina Cristiana.
Para proveer la ayuda al necesitado y la adecuada administración de la "Casa Ippolita", en 1893, fundó las Hermanas de la Misericordia de Verona, la cual luego de un año se disolvió para crear otra institución femenina en Ronco.
A estas alturas, como pasó con tantos otros fundadores, debía establecer una nueva congregación, entonces el 13 de octubre de 1894, inició con algunas postulantes la Congregación de las "Pequeñas Hijas de San José".
El 25 de junio de 1897, las primeras siete hermanas hacían su profesión religiosa, la cofundadora fue Clementina Ippolita Forante (1864-1928). Su propósito es la ayudada a ancianos y enfermos, y la educación de niños y jóvenes.
Después de tan incansable labor, y habiendo sufrido 22 meses de dolorosa enfermedad, el Padre José Baldo murió el 24 de octubre de 1915 a los 72 años de edad.
Fue beatificado por Su Santidad Juan Pablo II el 31 de octubre de 1989.

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