domingo, 1 de dezembro de 2013

Nº 1831 - (313 - 13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 1 de Dezembro de 2013 - 6º ano

 
 
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Nº 1831 - (313 - 13) – 1ª Página
1 de Dezembro de 2013
6º ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE BLOGUE
Graças a Deus
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AQUELE   QUE   SOU
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ÓMEGA
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Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt


EDMUNDO CAMPION, ROBERTO SOUTHWELL e Companheiros, Santos

Mártires (entre 1581 e 1679)

MARIA CLEMENTINA ANUARITE, Beata

Religiosa (1939-1964)

ELOI ou ELÍGIO, Santo

Bispo (659)

De: ES. CATHOLIC.NET/SANTORAL


 • Eloy, Santo 
Diciembre 1 Orfebre
 • Clementina Anuarite Nengapeta, Beata 
Diciembre 1 Virgen y Mártir
 • Blanca de Castilla, Santa 
Diciembre 1 Reina y Religiosa
 • Alejandro Briant, Santo 
Diciembre 1 Mártir Inglaterra
 • Charles (Carlos de Jesús) de Foucauld, Beato 
Diciembre 1 Religioso
 • Juan Garbella de Vercelli, Beato 
Diciembre 1 Sacerdote dominico
 • Edmundo Campion, Santo 
Diciembre 1 Mártir
 • Liduina (Elisa Ángela) Meneguzzi, Beata 
Diciembre 1 Religiosa Misionera
 • María Rosa de Jesús Pellesi, Beata 
Diciembre 1 Religiosa Franciscana

De: SANTIEBEATI.IT

80030 > Sant' Agerico di Verdun Vescovo 1 dicembre  MR 

94373 > Sant' Albano Re d'Ungheria 1 dicembre  

93209 > Sant' Alessandro Briant Sacerdote gesuita, martire 1 dicembre  MR 

79975 > Sant' Ansano di Siena Martire 1 dicembre  

91522 > Beato Antonio Bonfadini da Ferrara 1 dicembre  MR 

90041 > Beato Carlo di Gesù (Charles de Foucauld) Religioso 1 dicembre  

93061 > Beato Casimiro (Kazimierz) Sykulski Martire 1 dicembre MR 

79980 > San Castriziano di Milano Vescovo 1 dicembre  MR 

80025 > Beata Clementina Anuarite Nengapeta Martire 1 dicembre  MR 

80020 > San Donnolo 1 dicembre MR 

79990 > Sant' Edmondo Campion Martire, gesuita 1 dicembre  MR 

80000 > Sant' Eligio Vescovo 1 dicembre  MR 

80050 > Sant' Evasio Vescovo e martire 1 dicembre  

77050 > Santa Fiorenza Eremita 1 dicembre  MR 

92694 > Beato Giovanni Beche Abate e martire 1 dicembre  MR 

91600 > Beato Giovanni Gueruli da Verucchio Diacono 1 dicembre  

94793 > San Girolamo de Pratis Martire mercedario 1 dicembre 

91392 > San Hussik Vescovo in Armenia, martire 1 dicembre  

80010 > San Leonzio di Frejus Vescovo 1 dicembre MR 

90287 > Beata Liduina (Angela Elisa) Meneguzzi Religiosa 1 dicembre  MR 

91604 > Beata Maria Rosa di Gesù (Bruna Pellesi) Suora francescana 1 dicembre  

91845 > San Naum Profeta 1 dicembre  MR 

92179 > San Proietto Diacono e martire 1 dicembre  

80040 > Beato Riccardo Langley Martire 1 dicembre  MR 

93208 > San Rodolfo Sherwin Sacerdote e martire 1 dicembre 
MR 



Do: MARTIROLÓGIO ROMANO
CEP – Conferência Episcopal Portuguesa


NAHUM, Santo
Profeta

Comemoração de São NAHUM, profeta, que pregou Deus como Aquele que governa o curso dos tempos e julga os povos com  justiça.

CASTRICIANO, Santo
Bispo (século III)

Em Milão, na Transpadânia, agora na Lombardia, região da Itália. São CASTRICIANO, bispo.

FLORÊNCIA, Santa
Virgem (século IV)

Em Poitiers, na Aquitânia, actualmente na França, Santa FLORÊNCIA, virgem, que, convertida ao deus verdadeiro pelo bispo Santo Hilário durante o seu desterro na província da Ásia, o seguiu no regresso à sua terra.

LEÔNCIO, Santo
Bispo (433)

Em Fréjus, na Provença, também na actual França, São LEÔNCIO, bispo, que apoiou a fundação monástica de Santo Honorato na ilha de Lérins e a quem São João Cassiano, seu amigo, dedicou as dez primeiras «Colações».

DONOLO, Santo
Bispo (581)

Em Le Mans, na Nêustria, hoje na França, São DONOLO, bispo, que antes tinha sido abade do mosteiro de São Lourenço de Paris e resplandeceu pelo dom dos milagres.

AGÉRICO, Santo
Bispo (588)

Em Verdun, na Austrásia, também na hodierna França, Santo AGÉRICO, bispo, que edificou igrejas e baptistérios e, por ter convertido a sua igreja em asilo de prófugos, suportou duras perseguições do rei Teodorico.

ELÓI, Santo
Bispo (660)

Em Noyon, na Nêustria, igualmente na actual França, Santo ELÓI, bispo, que, sendo ourives e cvonselheiro do rei Dagoberto, edificou mosteiros e fabricou relicários dos Santos com exímia arte e beleza; mais tarde, foi nomeado para a sede de Noyon e de Tournai, dedicando-se com grande zelo ao trabalho apostólico.

ANTÓNIO BONFADÍNI, Beato
Presbítero (1482)

Em Cotignola, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato ANTÓNIO BONFADÍNI, presbítero da Ordem dos Frades menores, que pregou durante longo tempo a palavra de Deus em muitas regiões da Itália e lugares da terra Santa.

JOÃO BECHE, Santo
Presbítero e mártir (1823)

Em Quixan, localidade do Sichuan, província da China, São TADEU LIU RUITING, presbítero e mártir, que foi estrangulado em ódio à fé.

JOSÉ MARCHAND, Beato 
Presbítero e Mártir (1539)

Em Colchester, na Inglaterra, o Beato JOÃO BECHE, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que, sendo abade do mosteiro de São João, foi condenado à morte e conduzido ao patíbulo no treinado de Henrique VIII sob pretexto de crime à traição, mas de facto por manter a fidelidade ao Romano Pontífice.

EDMUNDO CAMPION, RODOLFO SHERWIN e ALEXANDRE BRIANT, Santos
Presbíteros e Mártires (1581)

Em Londres, também na Inglaterra, os santos EDMUNDO CAMPION, RODOLFO SHERWIN e ALEXANDRE BRIANT, presbiteros e mártitres durante o reinado de Isabel I, exímios pela sua sabedoria e fortaleza de ânimo. Santo EDMUNDO, que ainda jovem tinha professado a fé católica, foi admitido na Companhia de Jesus em Roma e ordenado presbítero em Praga, regressando depois à sua pátria, onde consolidou solidamente as almas dos fiéis com a sua palavra e os seus escritos; por isso, depois de suportar muitos tormentos, foi morto em Tyburn. Com ele sofreram os mesmos suplícios São RODOLFO e Santo ALEXANDRE, merecendo este último, já no cárcere, ser admitido na Companhia de Jesus.


RICARDO LANGLEY, Beato
mártir - (1586)

Em York, também na Inglaterra, o Beato RICARDO LANGLEY, mártir, que, no mesmo reinado de Isabel I, foi condenado à pena capital e enforcado por ter dado hospedagem a sacerdotes.

MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), Beata
Virgem (1899)

Em Lisboa, cidade e capital de Portugal, a beata MARIA CLARA DO MENINMO JESUS (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), virgem, que, atraída pelo ardente desejo de anunciar o Evangelho pelo exercício das obras de misericórdia, fundou a Congregação das Irmãs Hiospitaleiras da Imaculada Conceição, para acolhimento dos pobres e desvalidos; num tempo de grande perturbação política, de leis adversas à Igreja e a qualquer acção evangelizadora, dirigiu a Congregação com admirável fortaleza de ânimo durante vinte e oito anos, fazendo-a florescer com uma vasta obra de fundações - colégios, hospitais, assistência a inválidos e crianças e outras obras de assistência social, em Portugal e missões Ad Gentes.


CARLOS DE FOUCALD, Beato

Presbítero (1916)

Em Tamanrrasset, na Argélia, o Beato CARLOS DE FOUCALD (Carlos de Jesus), presbítero, apóstolo entre os tuaregues, fundador dos Pequenos Irmãos de Jesus.


CASIMIRO SYKULSKI, Beato

Presbítero e Mártir (1941)

No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, o Beato CASIMIRO SYKULSKI, presbíterio e mártir, que, durante a guerra, por perseverar firmemente na fé perante os perseguidores da Igreja de Deus, foi fuzilado.

        LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi), Beata

virgem (1941)

Em Dire Dawa, cidade da Etiópia, a Beata LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi), virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que se tornou verdadeiro espelho de humildade e caridade cristã, manifestando a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos.


CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE, Beata

Presbítero e Mártir (1964)

Em Isiro, localidade da região interior da República Popular do Congo, a Beata CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE, virgem da Congregação das Irmãs da sagrada Familia e mártir, que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, detida com outras religiosas, as exortou a vigiar e orar e, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, num excesso de cólera, e deu a vida por Cristo, seu Esposo.

MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellési), Beata

Virgem (1972)


Em Sassuolo, na Emília-Romanha, região da Itália, a beata MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellési), virgem da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo.



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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos

“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”

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ATENÇÃO:

Como os meus prezados leitores (poucos, mas bons) devem ter reparado, as últimas edições  já têm mais algumas alterações que eu venho fazendo dia a dia, desde o passado mês de Setembro, e, hoje, 27 de Novembro de 2013, iniciei um novo sistema. Vou passar a incluir os nomes dos santos insertos no MARTIROLÓGIO ROMANO que acaba de ser editado há pouco tempo atrás, pela CEP – CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA – Edição de MMXIII, fazendo indicação dos mesmos na forma sintética como ali vêm expressos. Continuo a publicar as edições de http://es.catholic.net/santoral e http://santiebeati.it, e evidentemente os que vêm publicados em www.jesuitas.pt através do Livro Santos de Cada Dia. Apenas quando houver dias especiais, como acontece hoje com a Nossa Senhora das Graças é que farei a inclusão da sua biografia – excepcionalmente em espanhol, se não a tiver disponível em português. Também as imagens só serão publicadas se as obtiver.
O meu computador continua a sofrer algumas interrupções (ou melhor, a Internet…) não está a trabalhar como eu desejaria, mas mesmo assim, vou conseguindo fazer esta tarefa. Espero que a todo o tempo isto se venha regularizando, a fim de poder entrar na NORMALIDADE.
Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou continuar a agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e também da 2ª - O ANTIGO TESTAMENTO, e da 3ª ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS.
Quanto às restantes rubricas, com excepção dos SALMOS - que me parecem não serem lidos, - pois que quando são publicados, são-no no próprio dia e, portanto, não servirão de facto, de guia para alguém, pelo que estará suspensa a sua publicação até ver…

BENDITO SEJA DEUS.

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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
Viso---mapa_thumb_thumb_thumb_thumb_[2]
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt;
http://bibliaonline.com.br/acf ; wikipedia.com e
MARTIROLÓGIO ROMANO

Edição da CEP-Conferência Episcopal Portuguesa em MMXIII

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL - 1 DE DEZEMBRO DE 2013

 
 
 
 
ATENÇÃO PORTUGUESES !!!


NÃO PODEMOS PERMITIR DE NENHUMA MANEIRA,
QUE O FERIADO DO

1º DE DEZEMBRO - DIA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL 

"RESTAURADA" EM 1640,

SEJA ROUBADO,
POR UMA QUALQUER "TROIKA",
POR QUALQUER UNIÃO EUROPEIA,
OU POR QUALQUER GOVERNO QUE ESTEJA INSTALADO NO PODER.

FELIZMENTE ESTE ANO, ESTE DIA É CELEBRADO NUM DOMINGO,
para azar daqueles que pugnaram para que este feriado fosse varrido do calendário,
mas se não atuarmos rapidamente, protestando veementemente e em alta voz,
e assinando a Petição que o Deputado JOSÉ RIBEIRO E CASTRO em boa hora deliberou apresentar aos Portugueses
- veja-se a sua página no FACEBOOK -
no próximo ano e seguintes,
corremos o risco de ficar espoliados deste Feriado,
o que não é admissível consentir.

Todos ou quase todos os países (nomeadamente os Europeus) têm um dia Feriado em que celebram a Independência do seu País como tal.

Porque razão é que querem que Portugal fique sem ele?

NÓS TEMOS MUITO BOAS RAZÕES PARA EXIGIR QUE SE MANTENHA ESTE FERIADO, ALGUMAS DAS QUAIS ESTÃO DESCRITAS EM SEGUIDA, NO TEXTO QUE ESCREVI O ANO PASSADO, NESTE MESMO DIA E QUE REPITO:


“Em 1 de Dezembro de 1640 é colocada no trono de Portugal a Dinastia de Bragança.
D. JOÃO IV assumiu as responsabilidades da Restauração, secundado por sua mulher. D. Luísa de Gusmão.
O movimento consolidou-se nas cortes europeias e nos campos de batalha, graças à acção de diplomatas e generais.
Nas Cortes de 1646 a 1654, o Reino declarou-se pronto a todos os sacrifícios em prol do novo monarca.
Após a assinatura da Paz dos Pirenéus, e perante o abandono da França, foi a Inglaterra que salvou a Restauração.
O tratado anglo-luso de 1661 reafirmou-se com o casamento de Carlos II com a princesa D. Catarina de Bragança.
O período de 1659 a 1665 assiste às grandes batalhas que salvaram o País.
O papel do conde de Castelo Melhor foi decisivo para o triunfo do movimento.
Com a expulsão dos Holandeses do Norte do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, valoriza-se o ultramar na sua unidade com a metrópole”.

Este texto foi retirado do Livro HISTÓRIA DE PORTUGAL (nº 5), editado pelo Historiador JOSÉ HERMANO SARAIVA e escrito por JOAQUIM VERÍSSIMO SERRÃO – Publicações Alfa

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(FAC-SIMILE do Auto do Levantamento e Juramento do Rei D. João IV)

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Tudo isto vem a propósito de quê, perguntarão os meus leitores…
e passo a responder, ou melhor, vou esclarecer a minha posição que foi tomada há muitos anos, a partir dos bancos de escola e que continua viva.
De facto, o dia 1 de Dezembro foi sempre – “desde que me conheço” – Feriado Nacional e que eu saiba, nunca ninguém colocou em causa a perda deste feriado por parte dos portugueses, fosse porque motivo fosse, apesar de se viver em plena República desde 1910.
Creio que se formou em toda a gente o sentido de Independência de Portugal perante todos os países do mundo que aliás nos foi dada em 5 de Outubro de 1143 por D. Afonso Henriques com  o Tratado de Zamora assinado conjuntamente com o Rei de Castela e com o representante do Papa. Durante mais de quatrocentos anos (até 1580 + ou –) Portugal foi um País completamente independente, quando Castela se assenhoreou da nossa Terra, através da Dinastia Filipina (Filipe I, II e III), com o desaparecimento de D. Sebastião tendo aqui permanecido 60 anos.
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Transcrição de Wikipedia.com:

Ver artigo principal: Crise de sucessão de 1580
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e ele desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal partilhou rei com Espanha, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
  • 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
  • 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
  • 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reação à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, o abrir definitivamente do caminho à Revolução.
Através das "Alterações de Évora", o povo dessa cidade tencionava deixar de obedecer aos fidalgos subjugados ao reino castelhano e desrespeitava o arcebispo a ele afecto. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta da Catalunha contra o mesmo centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco,Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.

A revolta do 1º de Dezembro de 1640

Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe III de Portugal referido acima também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português seu Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.
Os nobres revoltosos convenceram D. João Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de Dezembro, desse ano, invadiram de surpresa o Palácio real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.

Ver artigo principal: Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza num golpe de estado aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas em todas as frentes. No final foi feito um acordo de paz definitivo entre as partes, em 1668, assinalado oficialmente com o Tratado de Lisboa (1668). Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra,França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, entre 1641 e 1654, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o território ultramarino português e o respectivo poder atlântico, que a ele dizia respeito, anteriormente firmado antes do reino de Portugal estar sob o domínio filipino. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a obter a grande parte do seu lucro externo com a cana-de-açúcar e o ouro do Brasil.

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Hoje, no ano em que se comemoram 373 anos após a RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA, Portugal deixa de ser independente, no que concerne pelo menos à sua Economia, para não falar do resto que se tem perdido, principalmente a partir de 1974, graças aos Governos que têm sido eleitos desde essa “gloriosa” data.

Agora até nos é tirado o Feriado do 1º de Dezembro, tal como foi o 5 de Outubro (QUE NÃO FAZ FALTA NENHUMA, COMO JÁ O DISSE AQUI NO PASSADO 5/10/2013) (*) e como foram o Corpo de Deus (que deveria ter sido no dia 30 de Maio - Quinta-feira, mas que a CEP passou para 2 de Junho (Domingo) acedendo à ordem do Governo ...) e o Dia de Todos os Santos (que caiu numa Sexta-feira, causando muitos problemas e prejuízos a muita gente, como se sabe), e se calhar, ainda não fica por aqui, infelizmente.
Já não podemos falar aos nossos netos sobre a bela História de Portugal, nem sobre a História da Igreja, no que se refere àqueles feriados e aos Dias Santos, explicando-lhes o que representou durante muitos anos para todos os Portugueses.

(*) Se quiserem poderão ler o que escrevi acerca do 5 de Outubro, no meu blogue desse dia.

É triste, muito triste, chegar a esta conclusão.

PORTUGUESES é tempo de acordar...

PORTUGUESES NÃO PERMITAM O ROUBO DO NOSSO FERIADO DA INDEPENDÊNCIA - 1 de Dezembro de 2013

 

PORTUGAL, neste momento é isto tudo que abaixo se descrimina, não permitamos que o Governo, a Assembleia da República, os Partidos, os Deputados, e a TROIKA, nos roubem mais do que têm feito.

O Feriado de 1º de Dezembro, que nos querem sonegar em troca de empréstimos que fomos forçados a solicitar, por causa dos maus governantes que têm dissipado (desde 1974) o erário nacional (… e foram muitos…), e continuam a fazê-lo, é o Dia da RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA e como tal significa tudo para os Portugueses.

Por acaso, este Ano o Feriado calha precisamente num Domingo, o que quer dizer, que saíram gorados os desejos de TODOS os autores desta defenestração do Feriado Nacional.

Embora não me tenha sido encomendado o sermão, queria chamar a atenção dos meus leitores para assinar a PETIÇÃO que está sendo levada a efeito pelo Deputado JOSÉ RIBEIRO E CASTRO no FACEBOOK para a NÃO RETIRADA deste Feriado.

Em seguida, destaco a síntese que vem publicada na Wikipedia.Org

 

VIVA PORTUGAL.

Portugal


República Portuguesa

 

Bandeira de Portugal

 

Bandeira

Selo da República Portuguesa
Brasão de armas

Hino nacional: A Portuguesa

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Gentílico: Português, portuguesa, luso(a)

Localização de Portugal

Localização de Portugal (em verde escuro)
Na União Europeia (em verde claro)
No continente europeu (Em verde e cinza escuro)

Capital
Lisboa
38° 42' N 09° 10' O

Cidade mais populosa
Lisboa
(Pop. 2004: 564 657)1
Área Metropolitana (Pop. 2006: 2 465 233)

Língua oficial
Portuguêsnota 1

Governo
República
constitucional unitária
semipresidencialista2

- Presidentenota 2
Aníbal Cavaco Silva

- Primeiro-ministro
Pedro Passos Coelho

- Presidente da Assembleia da República
Assunção Esteves

Formação
1093 d.C.

- Independêncianota 3
1139

- Reconhecida
1143

- Reconhecida
1179

Entrada na UE
1 de janeiro de 1986

Área

- Total
92 0903 km² (109.º)

- Água (%)
0,48

Fronteira
Espanha e Oceano Atlântico

População

- Estimativa de 2012
10 487 2894 hab.

- Censo de 2011
10 562 1785 hab.

- Densidade
115,3 hab./km² (87.º)

PIB (base PPC)
Estimativa de 2012

- Total
US$ 244,348 mil milhões *6  (50.º)

- Per capita
US$ 23 0476  (45.º)

PIB (nominal)
Estimativa de 2012

- Total
US$ 212,446 mil milhões *6  (46.º)

- Per capita
US$ 20 038 6  (39.º)

IDH (2012)
0,816 (43.º) – muito elevado7

Gini (2009)
33.78

Moeda
Euronota 4 (EUR)

Fuso horário
WETnota 5 (UTC−1 a 0)

- Verão (DST)
WEST (UTC+1)

nota 6

Clima
Temperado Mediterrânico (Portugal Continental e Madeira)
e Temperado Oceânico (Açores)

Org. internacionais
UE, NATO, FMI, OCDE,OEI, União Latina, CPLP

Cód. ISO
PRT

Cód. Internet
.ptnota 7

Cód. telef.
+351

Website governamental
www.portugal.gov.pt

Mapa de Portugal

 

Portugal, oficialmente República Portuguesa,9 nota 8 é um paíssoberanonota 9 unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos noAtlântico Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km²,10sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Portugal é a naçãomais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale.11

O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado porceltas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos, como os suevose os visigodos. No século VIII as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cujaindependência foi reconhecida em 1143. Em 1297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigoEstado-nação da Europa.12 13 Nos séculos XV e XVII, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos (ver: descobrimentos portugueses), Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu umimpério que incluía possessões na África, Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência económica, política e militar mais importante de todo o mundo. O Império Português foi o primeiro império global da história14 e também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceutaem 1415,15 até à transferência de soberania de Macau para a China em 1999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o século XIX, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colónia.

Com a Revolução de 1910, a monarquia terminou, tendo desde 1139 até 1910, 34 monarcas. A Primeira República Portuguesa foi muito instável, devido ao elevado parlamentarismo. O regime deu lugar à ditadura militar graças a um levantamento em 28 de Maio de 1926. Em 1933, um novo regime autoritário, o Estado Novo, presidido por Salazar até 1968, geriu o país até 25 de Abril de 1974. A democracia representativa foi instaurada após a Revolução dos Cravos, em 1974, que terminou a Guerra Colonial Portuguesa. As províncias ultramarinas de Portugal tornaram-se independentes, sendo as mais proeminentes Angola e Moçambique.

Portugal é um país desenvolvido,16 com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado como muito elevado. O país é classificado na 19.ª posição em qualidade de vida,17 tem um dos melhores sistemas de saúde do planeta e é também uma das nações mais globalizadas epacíficas do mundo.18 É membro da Organização das Nações Unidas(ONU), da União Europeia (incluindo a Zona Euro e o Espaço Schengen), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e daComunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Portugal também participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas.

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