segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Nº 3004 - SÉRIE DE 2017 - SANTOS DE CADA DIA - 30 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017





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Nº 3004


Série - 2017 - (nº 30)

30 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Jacinta (Clarissa) Mariscótti, Santa



Em Viterbo, na Toscana, hoje no Lácio, Itália, Santa JACINTA (Clarissa) MARISCÓTTI virgem da Ordem, Terceira Regular de São Francisco que, depois de passar quinze anos em prazeres mundanos, abraçou uma vida austeríssima e promoveu irmandades para a assistência aos idosos e para a adoração da Santíssima Eucaristia. (1640)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Santa JACINTA nasceu no ano de 1585 e recebeu no baptismo o nome de CLARISSA, que trocou pelo de JACINTA quando se fez religiosa. Educada no temor de Deus, mostrou, ainda muito jovem, atractivo particular pela virtude; mas, avançando mais em idade, começou a ganhar gosto pelos adornos e vaidades do mundo. Embora tivesse sido mandada para um convento de religiosas, a fim de receber boa educação, ocupava-se unicamente em coisas frívolas. Toda a juventude a passou na dissipação, embora nunca perdesse a pureza de costumes.
Seu pai aconselhou-a a fazer-se religiosa, e, posto que não sentisse nenhuma vocação para a vida monástica, cedeu às instâncias da família e tomou o véu no mosteiro  de São Bernardino de Viterbo, da Ordem terceira de São Francisco. Os seus gostos, porém, e o seu carácter não mudaram. Logo que chegou ao convento, mandou construir um quarto particular que mobiliou e adornou com sumptuosidade. Era sempre com negligência que cumpria os deveres que a regra lhe impunha. A sua única ocupação consistia em satisfazer as fantasias da sua louca vaidade.
Todavia, juntamente com os seus defeitos, tinha boas qualidades. Consagrava amor muito particular à pureza, respeito profundo aos mistérios da religião e grande submissão à vontade dos pais, submissão que a trouxera ao convento.
Tinha JACINTA passado dez anos no meio das virgens do Senhor, conservando sempre os seus hábitos contrários aos santos exemplos de que todos os dias era testemunhá. Um dia foi atingida por uma doença perigosa. Mandou chamar o confessor da casa; era um respeitável religioso da Ordem de São Francisco. Ao entrar no quarto da doente, surpreendido de ver o luxo com que estava adornado, recusou atendê-la e disse-lhe em tom severo que o céu não tinha sido feito para as pessoas vãs e soberbas. Estas palavras produziram em JACINTA um terror salutar. «Já não há esperança para mim!», exclamou ela. O confessor respondeu-lhe que o único meio de salvar a sua alma era pedir perdão a Deus pela vida passada e reparar o escândalo que tinha dado às companheiras, começando desde então uma vida completamente nova.
JACINTA, banhada em lágrimas, prometeu mudar de vida. E, logo que lhe foi possível, seguindo os conselhos do santo religioso, foi ao refeitório quando lá estava toda a comunidade reunida. Derramando muitas lágrimas, prostrou-se no meio da sala, confessou em alta voz os seus defeitos e pediu encarecidamente que lhe perdoassem os escândalos que tinha dado, As companheiras, comovidas com um acto de humildade tão heroica, apressaram-se a manifestar-lhe toda a alegria que sentiam com a sua conversão e prometeram-lhe pedir a Deus lhe concedesse a graça de consumar com generosidade o sacrifício que tinha começado.
Começou por dar  à superiora da casa tudo o que possuía e entregou-se a todas as austeridades duma vida verdadeiramente penitente. Um feixe de sarmentos tornou-se o seu leito, uma pedra o travesseiro, uma túnica velha o vestido único. Andava quase sempre descalça; as vigílias e privações que se impunha só tinham por limite o perigo de pôr a vida em risco. O que a sustentava e animava nestes santos exercícios eram as suas meditações frequentes sobre a Paixão de Jesus Cristo.
A narração dos sofrimentos do seu divino Esposo inspirava-lhe tal horror à vida passada, que procurava esquecê-la com austeridades de todo o género. Havia nela um único sentimento que subjugava o seu coração e absorvia todos os afectos; era o sentimento do amor de Deus e do próximo. Durante uma peste que desolou Viterbo, fundou duas associações; uma com o fim de adquirir esmolas para os convalescentes, pobres envergonhados e prisioneiros; outra com o fim de colocar num hospital, que para isso se fundou, as pessoas idosas e enfermas. Estas duas associações ainda existem em Viterbo, a recordar a memória bendita da fundadora.
JACINTA viveu assim muitos anos, entregue ao cuidado dos desgraçados de quem era mãe, sendo favorecida por Deus com as graças mais preciosas e com o dom da mais sublime oração. Tinha 55 anos quando foi subitamente atingida por uma dor violenta que a levou ao túmulo em poucas horas. Apesar da grandeza do sofrimento, recebeu os Sacramentos com a maior piedade e adormeceu pacificamente no Senhor, no ano de 1640, pronunciando os doces nomes de Jesus e de Maria.
Foi beatificada em 1726 e canonizada em 1807. Ainda hoje se pode ver em Viterbo, no convento das Franciscanas, a cela ocupada por Santa JACINTA durante os útimos anos de vida.



Batilde ou Bertila, Santa



Em Chelles, Paris, França, Santa BATILDE ou BERTILA, rainha, que fundou cenóbios sob a Regra de São Bento, segundo os costumes de Luxeuil, depois da morte de seu esposo CLOVIS II, foi regente do reino e, durante o reinado de seu filho, passou os últimos anos da sua vida na rigorosa observância da regra monástica. (680)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu na Inglaterra pelo ano de 634. Sendo ainda criança, foi raptada por corsários e vendida a Erkinoald, mordomo do palácio, na actual França. Quando CLÓVIS II atingiu a idade de se casar, Erkinoald deu-lhe BATILDE que ficou sendo rainha da Nêustria. Teve três filhos; depois perdeu o marido, que endoideceu e aos 23 anos morreu, gasto pela devassidão. Assim se tornou BATILDE regente do reino e pôde dar satisfação aos bons sentimentos da sua alma. Ajudada e aconselhada por eminentes bispos como Santo ELÓI e outros, suprimiu o comércio dos escravos, reprimiu a símonia, tornou os impostos mais justos e favoreceu o desenvolvimento da vida monástica. Vieram-lhe as infelicidades por parte do mordomo que os grandes lhe impuseram para reunir a Burgúndia e a Austrásia com a Nêustria. Como os conquistadores em geral, este cometia todos os crimes úteis para os seus projectos. Em particular, mandou assassinar São LÉGER; pouco depois, por 680, foi ele próprio assassinado. Mas antes tinha julgado BATILDE exageradamente misericordiosa e incómoda; por isso, mandara-a presa para uma abadia. A cessante rainha, contando apenas 31 anos de idade, nela passou os últimos 14 anos da sua vida, perdoando aos inimigos dedicando-se aos trabalhos mais humildes e ocupando-se sobretudo dos doentes.




Martinha, Santa




Em Roma, a comemoração de Santa MARTINHA, sob cujo título o Papa DONO dedicou uma basílica no foro romano. (677)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Segundo a lenda, MARTINHA filha de um antigo cônsul de Roma, ficando órfã mas na posse de grandes haveres, nenhum mistério fez do seu apego à fé cristã e da sua generosidade para com os pobres. Qualidades estas que a não deixaram escapar muito tempo à perseguição de Alexandre Severo (222-235). Presa, foi submetida a diversas torturas e por último decapitada.
A primeira memória dum oratório dedicado a esta mártir encontra-se a Vida de São GREGÓRIO MAGNO por JOÃO DIÁCONO; mas não é certo que o Oratorium Sanctae Martinae seja a Igreja do Forum Romano. O culto prestado a esta mártir deve-se ao encontro e à trasladação das suas relíquias no tempo de URBANO VIII (25 de Outubro de 1634); na cripta duma antiga igreja situada perto da prisão Mamertina, no sopé do monte Capitolino, descobriu-se um sarcófago com o corpo de Santa MARINHA, mas com a cabeça separada do tronco. O Papa mandou que a igreja se restaurasse, deu a cabeça a um mosteiro da Via Alessandrina, fixou a festa para 30 de Janeiro e por si mesmo compôs os hinos do ofício. A cidade de Roma honra MARTINHA como padroeira.
A lenda desta santa deve-se às Actas de Santa TACIANA e de Santa PRISCA.



MATIAS, Santo

Em Jerusalém, São MATIAS bispo  que, depois de muitos padecimentos por Cristo, descansou em paz. (séc. II)

BARSIMEU (Barsamya), Santo


Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, São BARSIMEU bispo que segundo a traição foi duramente flagelado por amor de Cristo no tempo do imperador Décio, mas, terminada a perseguição, obteve a libertação do cárcere e passou o resto da sua vida em intensa actividade no governo da Igreja que lhe foi confiada. (séc. III)



ALDEGUNDES ou ALDEGUNDA, Santa


Em Maubeuge, Nêustria hoje França, Santa ALDEGUNDES ou ALDEGUNDA abadessa no tempo do rei Dagoberto. (684)

ARMENTÁRIO, Santo


Em Pavia, na Lombardia, Itália, Santo ARMENTÁRIO bispo que depositou solenemente o corpo de Santo Agostinho na basílica de São Pedro «in Caelo Áureo» para ali trasladado pelo rei Liutprando. (731)

TEÓFILO o Jovem, Santo


A paixão de São TEÓFILO o Jovem, mártir, que, sendo comandante da frota cristã, foi capturado pelos inimigos junto a Chipre e conduzido a Harum. califa dos Sarracenos; e não podendo este obrigá-lo a negar Cristo, nem com promessas nem com ameaças, mandou que fosse passado ao fio da espada. (792)

ADELELMO ou LESMES, Santo



Em Burgos, cidade de Castela e Leão, Espanha, Santo ADELELMO ou LESMES abade, que transformou num mosteiro a capela de São João com o hospício adjacente. (1097)


FRANCISCO TAYLOR, Beato



Em Dublin, na Irlanda, o passamento do Beato FRANCISCO TAYLOR mártir, que sendo pai de família passou sete anos encerrado no cárcere por causa da sua fé católica e, consumido pelas tribulações e pela idade avançada, terminou o martírio no reinado de Jaime I. (1584)

OGASAWARA YOSABURO GEN'YA, OGASAWARA MIYA LUÍSA, OGASAWARA GENPACHI, OGASAWARA MARI, OGASAWARA KURI, OGASAWARA SASAEMON, OGASAWARA SAYUEMON, OGASAWARA SHIRO, OGASAWARA GORO, OGASAWARA TSUCHI e OGASAWARA GONNOSUKE, Beatos


Em Kumamoto, Japão, os beatos mártires OGASAWARA YOSABURO GEN'YA sua esposa OGASAWARA MIYA LUÍSA com 9 filhos e 4 servos da família OGASAWARA, OGASAWARA GENPACHI, OGASAWARA MARI, OGASAWARA KURI, OGASAWARA SASAEMON, OGASAWARA SAYUEMON, OGASAWARA SHIRO, OGASAWARA GORO, OGASAWARA TSUCHI e OGASAWARA GONNOSUKE. (1036)



SEBASTIÃO VALFRÉ, Beato



Em Turim, Piemonte, Itália, o Beato SEBASTIÃO VALFRÉ presbitero da Congregação do Oratório de São Filipe Néri que trabalhou com todo o ardor na assistência aos pobres , aos enfermos e aos presos nos cárceres e, pela sua bondade e diligente caridade, conduziu muitos a Cristo. (1710)


PAULO HO HYOB, Santo

Em Seul na Coreia, o santo mártir PAULO HO HYOB que, sendo soldado, foi preso por causa da sua profissão de fé cristã e submetido a cruéis torturas de tal modo que, pela debilitação das suas forças, pareceu estar prestes a ceder: mas, arrependido, imediatamente confirmou diante do juiz a sua fé em Cristo; por isso ficou encarcerado durante muito tempo e, finalmente, enfraquecido pelas flagelações, morreu no Senhor. (1840)



TOMÉ KHUONG, Santo




Em Tonquim, Vietname São TOMÉ KHUONG presbitero e mártir que na perseguição do imperador Tu Duc, permanecendo invencível na profissão da fé cristã, foi metido no cárcere e, ajoelhado diante da cruz, morreu a golpe de machado. (1860)

DAVID GALVÁN BERMUDEZ, Santo



Em Guadalajara, México, São DAVID GALVÁN BERMUDEZ presbitero e mártir que, durante a perseguição mexicana por defender a santidade do matrimónio, foi fuzilado pelos soldados sem processo judicial e assim alcançou a coroa do martírio. (1915)



MUCIANO MARIA (Luís Wiaux), Santo



Em Mallone, na Bélgica, São MUCIANO MARIA (Luís Wiaux) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs que consagrou quase toda a sua vida a trabalhar, com inflexível constância e continua alegria, na educação dos jovens. (1917)



COLUMBA (José) MARMION, Beato



No mosteiro de São Bento de Maredsous, Bélgica, o Beato COLUMBA (José) MARMION que, natural da Irlanda, foi ordenado presbitero e eleito abade da Ordem de São Bento onde resplandeceu como pai do cenóbio e guia das almas pela santidade de vida, doutrina espiritual e eloquência. (1921)

CÁRMEN GARCIA MOYON, Beata



Em Torrent, Valência, Espanha, a Beata CÁRMEN GARCIA MOYON mártir que trabalhou diligentemente como educadora da doutrina cristã e, durante a perseguição religiosa, depois de ter resistido tenazmente a tentativa de violação, foi queimada viva pela fé de Cristo. (1937)


SEGISMUNDO PISARSKI, Beato



Em Gdesyn, Polónia, o Beato SEGISMUNDO PISARSKI presbitero e mártir, que durante a guerra por não renunciar à sua fé perante os perseguidores, foi expulso da sua igreja paroquial e finalmente preso e fuzilado. (1943)


E... A  i   n   d   a   ........)



ABERILLA, Beata

Fu reclusa nel monastero di Mehrerau, sul lago di Costanza, e fiorì probabilmente all'inizio del sec. XII. La leggenda secondo cui Aberilla sarebbe stata nominata badessa di Mehrerau da s. Gallo, e sarebbe quindi vissuta nel sec. VII, sembra che sia nata non prima del sec. XVI a sostegno delle pretese del monastero che vantava di esser una fondazione di s. Colombano o di s. Gallo. Che Aberilla (forma chiaramente latinizzata di un nome tedesco, forse Eberwilla) sia del Bregenzerwald sembra tra­dizione degna di fede, così come quella secondo cui Aberilla fu monaca o reclusa a Mehrerau: come in tutte le fondazioni della riforma di Hirsau, cer­tamente nelle vicinanze doveva esserci anche un monastero femminile. La tradizione del monastero di S. Giorgio, in San Gallo, indicava Aberilla come re­clusa nella Cella di S. Viborada (Wiborada). Forse ha ragione il Landolt (Die hl. Wiborade, S. Gallo 1868, pp. 60 sg.) quando afferma che Aberilla fu chia­mata a Bregenz per erigervi un monastero fem­minile.
Il culto di Aberilla, anche se solo locale, incontrò subito i favori dei popolo : immagini della beata furono diffuse tra i fedeli e il suo nome fu inserito nelle litanie, della diocesi di Costanza. Secondo Haller, a Wohlfurt, presso Bregenz, era una statua di Aberilla e, nella chiesa del paese, una delle due sta­tue barocche che ornavano l'altare di Maria, raf­figurava Aberilla.
Il corpo della beata fu sepolto a Mehrerau nella basilica dei SS. Apostoli Pietro e Paolo dinnanzi all'altare di s. Caterina (di questo sepolcro si trova memoria nel 1650), poi fu traslato dinnanzi al­l'altare di s. Giovanni, dove rimase fino alla fine del sec. XVIII, mèta di numerosi pellegrinaggi.
Nel 1781 le ossa della beata vennero trasportate nella cripta degli abati, secondo Haller per inter­rompere il culto in attesa di una conferma uffi­ciale; secondo altri questa traslazione fu dettata dal « Giuseppinismo ».
Aberilla è ricordata il 30 gennaio.


Autore: Alfonso M. Zimmermann



ALANO MAGNO DE LILLA, Beato



Filosofo e teologo, soprannominato « Doctor universalis », nacque a Lilla ca. il 1120; fu professore di grido a Parigi e a Montpellier; prese quindi l'abito di converso a Citeaux, dove condusse vita esemplare; ivi morì il 6 lugl. 1202. Non è da confondere con l'omonimo vescovo di Auxerre (+ 1185). Profondo assimilatore di dottrine plato­nico-aristoteliche, in gran parte attinte a Boezio, piuttosto che pensatore originale, fu seguace di Gilberto Porretano, ma immune da contatti con l'aristotelismo spagnolo e arabo. Eclettico in filo­sofia, è apprezzato come teologo per l'esposizione delle massime teologiche in forma aforistica, che lo distingue dalle contemporanee trattazioni. Get­tò inoltre le basi della terminologia teologica del suo tempo e polemizzò con una certa foga dialet­tica, ma senza un vero rigore razionale. Condusse il suo sforzo di sistemazione del sapere anche in opere in versi, e congiunse l'erudizione e l'acume alla pietà.
Le sue opere (in PL, CCX) si possono suddivi­dere in: 
- Scritti filosofico-teologici : Contra haereticos, in 4 II. (contro i catari, i valdesi, gli ebrei, i maomettani) : espone le tesi avversarie e le con­futa alla luce dell'ortodossia, con argomenti ora fideistici ora logici; Regulae de sacra theologia (anche Regulae caelestis iuris ovv. Maximae theo-logiae) : serie di massime intorno a Dio, ai doveri morali, alle cause (conobbe Io pseudo-aristotelico De causis); Distinctiones dictionum theologicarum : repertorio alfabetico di termini, con spiegazioni letterali e metaforiche; Summa de arte praedicatoria: trattato normativo con esempi; oltre a Sermoni, a un De sex alis Cherubini, a una Eluci­datio in Cantica canticorum, traboccante di de­vozione alla Vergine, a un Liber poenitentialis d'interesse canonico, e ad altri scritti isolati o frammentari.
- Scritti poetici : Anticlaudianus : poema apolo-getico-enciclopedico in discreti esametri, a imita­zione e confutazione dell'In Rufinum di Claudio Claudiano (secc. IV-V), assai fortunato nel Medio­evo, ripetutamente commentato e — sembra — non privo d'influssi su Dante; De planctu natu-rae : attacco satirico polimetro, con parti in prosa, contro alcuni vizi personificati in allegorie; Doctrinale minus (o liber parabolarum) : antologia di parabole in distici elegiaci, anch'essa fortunata nel Medioevo. Alcuni scritti attribuiti ad Alano non sono suoi : in primo luogo il Liber de arte catholicae fidei (dov'è applicato il metodo matematico-dedut­tivo), di cui è probabile autore Nicola di Amiens.
L'eccezionale dottrina di Alano lo fece considerare un essere superiore, alla stregua di Alberto Ma­gno, e favorì la nascita d'una idealizzazione leg­gendaria. Non si hanno tracce d'una venerazione del suo sepolcro né d'altre manifestazioni di culto, ma egli è compreso nella Brevis quorundam sanctorum et beatorum sacri Cisterciensis ordinis enumeratio dell'abate Jean de Cirey (Digione 1491) e nei martirologi cistercensi e benedettini al 30 genn. e poi al 16 lugl. La sua immagine, che ri­corre nell'iconografia di alcune chiese cistercensi, è in Ranbeck, Kalendarium Annuale Benedictinum, Augusta 1677, al 30 gennaio.




BRONISLAO BOAVENTURA MARKIEWICZ, Beato



Formatosi nell’ideale salesiano dei primi tempi, portò in Polonia l’opera sociale di S. Giovanni Bosco; staccatosi per incomprensioni dall’Opera Salesiana, fondò nella sua Patria due Congregazioni religiose per l’educazione della gioventù povera e abbandonata.
Bronislao Markiewicz nacque a Pruchnik (diocesi di Przemysl) in Polonia, il 13 luglio 1842, sesto degli 11 figli del borgomastro della città; cresciuto con principi religiosi, perse la fede durante gli studi liceali a Przemysl, ma la sua solida base cattolica permise di recuperarla qualche anno più tardi.
A 21 anni, nel 1863 entrò nel Seminario diocesano di Przemysl e dopo l’itinerario di studi necessari, fu ordinato sacerdote il 15 settembre 1867.
Le sue prime esperienze e i primi incarichi furono in diocesi; viceparroco a Harta e nella cattedrale cittadina, parroco di Gacz e di Blazowa. Ma dando seguito al suo desiderio di dedicarsi alla formazione della gioventù, volle perfezionarsi negli studi di pedagogia e filosofia, frequentando il biennio 1873-1875, presso le Università di Leopoli e di Cracovia; ma fu interrotto perché richiamato in diocesi dal Vicario.
In seguito il suo ministero si esplicò in vari incarichi; insegnante di teologia morale in seminario, prefetto dei chierici, confessore e cappellano delle suore benedettine e carmelitane, assessore concistoriale, giudice e censore ecclesiastico.
Nel 1885 a 43 anni ci fu la svolta della sua vita, volendo far parte di una congregazione dedita principalmente all’educazione della gioventù abbandonata e povera, decise di entrare fra i salesiani.
Si recò a Torino Valdocco, dove fu accolto dal fondatore s. Giovanni Bosco (1815-1888) e dopo il noviziato emise i voti nelle sue mani il 25 marzo 1887.
Espresse il desiderio di ritornare in Polonia con altri connazionali e con il salesiano principe Augusto Czartoryski (1858-1893) oggi Beato, per fondarvi una Casa salesiana per l’educazione dei giovani poveri, ma non fu appoggiato dai superiori.
Altri incarichi gli furono affidati nel triennio successivo; assistente dei chierici a S. Benigno Canavese; professore di storia della teologia morale a Valsalice; confessore nell’Ospizio S. Giovanni Evangelista a Torino; insegnante privato del principe Czartoryski; cappellano delle “Figlie di Maria Ausiliatrice” a Bordighera; confessore e assistente nella cartiera salesiana di Mathi (Torino).
Negli anni 1889-1890, si ammalò gravemente per il diverso clima e per la debolezza derivante dalle sue mortificazioni, ritenendolo in pericolo di vita, il successore di don Bosco, il beato Michele Rua, lo fece rientrare in Polonia, come parroco di Miejsce Piastowe, diocesi di Przemysl (1892).
L’aria natia lo fece ristabilire presto e prese ad organizzare una Casa per l’educazione della gioventù povera ed abbandonata, denominandola: “Casa don Bosco”.
Colpito dalle trasformazioni sociali nel mondo, che facevano seguito alla pubblicazione del “Manifesto” di Carlo Marx, padre Bronislao Markiewicz si convinse che il futuro della Chiesa e degli Istituti religiosi, sarebbe dipeso dall’osservanza della massima di s. Giovanni Bosco: “Il lavoro e la temperanza faranno fiorire”.
Quindi egli si pose sullo stesso piano della povera gente della parrocchia di Miejsce Piastowe con cui viveva. Da Torino gli furono inviati come aiuto due salesiani polacchi, Pietro Sikora e Francesco Trawinski e un italiano Abele Ghilardini; ma ben presto sorsero incomprensioni per il diverso modo di vivere, più mitigato e vicino alla classe media a Torino, più povero e sofferto in Polonia.
Ci furono delle tensioni nel gruppo dei salesiani e don Sikora accusò don Bronislao presso i Superiori; nel 1897 don Rua inviò in Polonia come ispettore don Mosè Veronesi, per una visita canonica, nonostante ciò don Bronislao non abbandonò le sue idee, anzi prese a chiamarsi “salesiano di stretta osservanza”.
Tutto questo fu disapprovato dal Capitolo Generale dei Salesiani, tenutosi a Torino il 19 dicembre 1897, che cancellò don Bronislao Markiewicz dai membri dell’Istituto Salesiano.
Ancora nel 1898 gli fu proibito di chiamarsi salesiano e di denominare il suo orfanotrofio “Casa don Bosco”. Allora il sacerdote fondò l’associazione “Temperanza e Lavoro”, dalla quale nasceranno poi due Congregazioni intitolate a S. Michele Arcangelo, dedite all’educazione della gioventù povera.
In pratica organizzò una nuova ramificazione salesiana, godendo dell’appoggio del vescovo di Przemysl, mons. Solecki, ma defunto questi, il successore mons. Pelczar non riconobbe l’Istituto.
Seguirono per don Bronislao anni difficili, anche i tentativi di riconciliazione promossi dal Superiore Generale dei salesiani don Rua, non ebbero esito favorevole; per ubbidienza al suo vescovo licenziò tutti i suoi collaboratori e si mise ad organizzare ritiri spirituali e a sviluppare lavori artigianali, tra cui la tipografia per la stampa diocesana; fu anche considerato un radicale e un disobbediente.
Consumato dall’intenso lavoro, addolorato dalle incomprensioni e delusioni padre Bronislao Markiewicz morì nella sua parrocchia di Miejsce Piastowe il 29 gennaio 1912.
Il Signore benedisse i suoi sforzi e intenzioni e le sue fondazioni crebbero come numero di membri, ricevendo la Congregazione maschile di S. Michele Arcangelo (Micheliti) l’approvazione ecclesiastica il 29 settembre 1921 e quella femminile il 15 agosto 1928.
Le Case sono 25 in Polonia, con missioni in Nuova Guinea, in Paraguay, nella Repubblica Dominicana, nello Zaire, in Canada, Germania, Austria, Italia, Libia, Camerun.
Negli anni 1958-61 si svolsero i primi processi informativi per la causa della sua beatificazione, e il 19 giugno 2005 è stato proclamato Beato, con Lettera Apostolica di papa Benedetto XVI, letta e pubblicata in Polonia dal cardinale primate di Varsavia Josef Glemp, secondo le nuove norme per le beatificazioni, in vigore dal maggio 2005.


FERRARIO, Beato

Nel convento di San Lazzaro in Saragozza (Spagna), il Beato Ferrario fra i fratelli conversi mercedari, condusse una vita angelica sulla terra e famoso per i miracoli compiuti, con tanti meriti andò in cielo.
L’Ordine lo festeggia il 30 gennaio

GIASTIANO (Maglastiano), Santo

Patrono di Kinglassia (contea di Fife, Scozia), visse durante il regno di Achaio, in Scozia, nell'VIII secolo e si distinse come mediatore tra gli Scoti e i Pitti, adoperandosi molto per alleviare il destino di questi ultimi quando furono soggiogati dagli Scoti.
Morì nell'830 e la sua festa, secondo il Breviario di Aberdeen è celebrata il 30 gennaio.


MARIA BOLOGNESI, Beata



L'esperienza terrena della mistica Maria Bolognesi, iniziata il 21 ottobre 1924 a Bosaro (Rovigo) in una famiglia assai povera , si può sintetizzare come una vita di sofferenze al servizio di Nostro Signore Gesù Cristo. Da quando ella ricevette da Gesù in una visione onirica il primo dei tre anelli che il Cristo le diede (con 5 rubini segno delle 5 piaghe di Gesù) sofferse le stesse pene di Gesù su Calvario e iniziarono le sue sudorazioni di sangue; ma ella non patì solo la sofferenza di Cristo: ella tutto sopportò con pazienza ed offerse le sue sofferenze a Gesù per i bisognosi. 
Potè frequentare in quattro anni solo le prime due classi elementari poi dovette ritirarsi del tutto per aiutare la famiglia nella crescita dei fratelli biologici e nella cura dei campi. La povertà era tale da portarla a mangiare addirittura le bucce delle patate che le amiche lasciavano cadere sullo sterco di vacca dopo averle appena un po’ lavate. 
Prima di mostrarsi a Lei, Iddio lasciò che attraversasse un periodo di possessione demoniaca per la sua purificazione dal 21 Giugno 1940 a quando, il 1° Aprile 1942, ebbe la sua prima visione onirica confermata dall'anello e dalla guarigione miracolosa di una signora. Dopo, oltre alle sudorazioni sanguigne patì moltissimo ne corpo: polmoniti, broncopolmoniti, oftalmia cronica, ossiuri, vomiti, anemie, reumatismi, sciatalgie, laringiti e faringiti croniche, nevriti cardiache, e infarti le minarono il corpo per lunghi anni. Il primo infarto la colpi nel 1971 e fu quello che avviò il declino definitivo che la portò a ritornare alla Casa del Padre il 30 Gennaio 1980. 
Quello della Possessione fu un periodo durissimo: non poteva pregare ne accostarsi ad un edificio ecclesiastico, una forza misteriosa che spaventava perfino le amiche la teneva lontana da tali edifici. 
Le sue continue sofferenze ed il suo continuo sacrificio furono premiate da Gesù con la sostituzione dell'anello dapprima con uno più prezioso "dell'Ecce Homo" e poi con uno preziosissimo di oro massiccio. 
Con la sua morte lasciò incompiuta la realizzazione di una casa per convalescenti. 
Il 21 Ottobre 1992 si aperse con una Celebrazione Liturgica Solenne nel Tempio della Rotonda di Rovigo il processo di Canonizzazione. Il Processo Informativo Diocesano si è chiuso l’8 Luglio 2000. 
Ancora oggi molte persone si recano a pregare sulla sua tomba presso la chiesa di San Sebastiano Martire a Bosaro lasciando anche fiori e messaggi.
Il 10 maggio 2012 è stato promulgato il Decreto che la dichiara Venerabile.




PELLEGRINO, Santo



Secondo la leggenda l'apostolo Pietro dopo avere ordinato vescovo Pellegrino, originario di Lucca di Grecia, da Roma lo manda in Sicilia insieme ad alcuni compagni allo scopo di convertire i pagani dell'isola alla fede cristiana. Pellegrino sbarcato alla foce del fiume Verdura, oppure, secondo altri, ad Eraclea Minoa (ricordata col nome di piccola Cartagine), si sofferma qualche giorno per predicare. 
Malgrado le difficoltà iniziali riesce a convertire parecchi alla fede di Cristo, dopo di che decide di portare a compimento quella che sembra sia la principale impresa della sua missione e si avvia verso la città di Triocala, che era distante 16 miglia da Eraclea Minoa e si trovava nella terra di Caltabellotta. Era lì infatti che in una caverna del monte dimorava un feroce dragone aduso ad uccidere quanti incontrava, uomini e animali, e a cui gli abitanti di Triocala offrivano in pasto, per quietarne la fame, teneri fanciulli estratti a sorte tra la popolazione. Era tale flagello che Pellegrino correva a debellare, per ordine di Pietro e per volontà di Dio, mossosi finalmente a pietà degli empi idolatri. 
Lasciata Eraclea, Pellegrino raggiunge così in barca la foce del Verdura e da lì prosegue a piedi guidato da un angelo. Arrivato a Triocala a delle donne egli chiede invano un tozzo di pane in elemosina, avviene qualcosa di portentoso. Dal forno esse estraggono i loro pani trasformati dopo la cottura in duri sassi e del prodigio è subito piena la città. Ricercato invano dalle autorità che vo conoscere l'autore della miracolosa trasformazione, Pellegrino riappare solo il giorno in cui la milizia si reca a prelevare il bimbo estratto a sorte per il pasto del drago. 
Mosso così a pietà, il sant'uomo, dopo avere rassicurato l'infelice donna, le promette in nome di Dio onnipotente la salvezza del figlio e la sconfitta del Maligno. Tolto quindi di mano il fanciullo ai soldati è egli stesso che si avvia verso il covo del terribile drago, seguito a distanza dalla madre della vittima e da una moltitudine di gente incuriosita ed affascinata. 
Ma non appena il drago, che discendeva baldanzoso dalle balze del monte, giunge al cospetto di Pellegrino, eccolo arrestarsi pieno di terrore e, con grande meraviglia di coloro che seguivano a distanza, emettendo terribili strepiti, retrocedere fino alla sua caverna. Pellegrino, seguito questa volta da un gruppo più sparuto di persone, insegue il mostro e raggiuntolo gli conficca nelle fauci spalancate il suo miracoloso bastone. Il terribile dragone è così sprofondato per sempre nell'abisso di una spelonca. Il fanciullo salvato viene tosto battezzato col nome di Liberato e coloro che avevano assistito al portento, istruiti da Pellegrino abbracciano subito la fede di Cristo. 
Deciso a menare vita eremitica, Pellegrino scelse poi una grotta posta poco più in alto di quella del dragone e ivi si installò dedicandosi alla meditazione e alla preghiera. 
La fama delle sue imprese lo costringe tuttavia a scendere ben presto in città. Richiamato a furor di popolo egli è così accolto dai governanti di Triocala i quali, non appena ebbero ascoltato dalla sua bocca la parola del Vangelo, immediatamente si convertirono. Anche le svariate guarigioni che egli opera sugli ammalati accorsi a vederlo contribuiscono ad aumentare le conversioni. 
Chiese ed altari vengono quindi fatti erigere da Pellegrino per la nuova fede ed egli, da buon Vescovo, si adopera ad organizzare la Diocesi che presiederà per 30 anni, fino all'età di 70. Tra i sacerdoti che verranno da lui ordinati vi sarà Liberato il quale coronerà la sua carriera divenendo anch'egli vescovo di Triocala e infine santo. 
Una tradizione lo vuole martire durante la persecuzione di Nerone. Un altro racconto vuole che egli sia rimasto illeso alle torture dei carnefici e sia tornato a vivere nella sua grotta fino al giorno in cui spirerà pacificamente attorniato dal conforto del suo popolo. 
Una volta morto, Pellegrino venne sepolto nei pressi della grotta in cui aveva dimorato; pare però che in seguito le sue reliquie siano state trasferite a Lucca di Grecia dove tuttora esiste il culto. 
Dopo la scomparsa della città e diocesi di Triocala, in seguito alla conquista araba della Sicilia, il culto di S. Pellegrino continuò nel nuovo centro di Caltabellotta. Accanto alla grotta dove egli dimorò era sorto anche un convento, ingranditosi notevolmente nel tempo, nel quale dimoravano parecchi eremiti che votati a Pellegrino erano addetti alla celebrazione del suo culto. 
La festa viene celebrata il 30 gennaio e a Caltabellotta il 18 agosto.




PEDRO I, Beato




Pietro I (in bulgaro Петър I, Petăr I), zar dei bulgari, fu il terzo esponente della real casa bulgara ad ascendere agli onori degli altari, per dirla con un espressione tipicamente occidentale. Prima di lui infatti furono riconosciuti santi il principe Bojan, martire, ed il sovrano Boris I, che aveva dato grande impulso all’introduzione del cristianesimo in terra bulgara.
Nato verso l’inizio del X secolo dal secondo matrimonio di Simeone I con la sorella di Giorgio Sursuvul, fu proprio lo zio materno ad esercitare un notevole influsso durante il periodo iniziale del suo regno. Nel 913 Pietro ebbe modo di visitare il palazzo imperiale di Costantinopoli, insieme al suo fratello Maggiore Michele. Per motivi a noi ignoti, però, Simeone destinò il primogenito al chiostro, designando Pietro quale suo successore. Eredita dunque il trono di Bulgaria il 27 maggio 927, questi volle innaugurare il suo regno con un’offensiva militare in Tracia, regione sotto il controllo bizantino, onde ostentare in patria ed all’estero di essere degno e valoroso successore di suo padre.
Per fortuna, però, ben presto si verificò un’inversione di rotta ed iniziarono i negoziati di pace tra le due potenze balcaniche. Nell’ottobre 927 Pietro giunse nei pressi di Costantinopoli e poté incontrare l’imperatore Romano I Lecapeno: fu finalmente siglata la tregua e quale sigillò di pace fu siglata l’unione sponsare fra lo zar bulgaro e la nipote dell’imperatore Maria, al quale fu mutato il nome in Irene, che etimologicamente in greco significa proprio “pace”. Le nozze si celebrarono l’8 novembre. Questa felice conclusione non fu che il frutto della politica già intrapresa da Simeone I ed egregiamente portata a compimento dal figlio: furono confermati i confini della Bulgaria ed il titolo di “zar” al sovrano bulgaro, inoltre venne sancita l’indipendenza di tale Chiesa nazionale rispetto al Patriarcato di Costantinopoli. L’autocefalia della Chiesa nazionale bulgara era stata unilateralmente proclamata già dieci anni prima da Simeone, ma ancora infatti mancava il riconoscimento delle due maggiori sedi episcopali dell’epoca: Roma e Costantinopoli. Il Patriarcato di Bulgaria ebbe sede a Preslav, ma la sua breve esperienza si concluse nel 971 con l’invasione bizantina.
Ai successi iniziali del regno di Pietro, si contrapposero però anche alcune defezioni. Intorno al 930 infatti il sovrano dovette fronteggiare una sommossa condotta dal suo fratello minore, Ivan, e questi venne dunque esiliato a Bisanzio. Anche il fratello maggiore, Michele, uscito dal monastero intraprese una ribellione ancor più ardua, ma cadde in battaglia. Il fratello più giovane, Bojan, fu accusato di essere un licantropo in mano al vescovo italiano Liutprando di Cremona, ma effettivamente non costituì una reale minaccia per l’autorità regia di Pietro. Approfittando del clima particolarmente acceso, il principe serbo Časlav Klonimirović riuscì nel 931 a riottenere l’indipendenza per quei territori serbi caduti sotto il dominio bulgaro, con il tacito assenso bizantino. Pietro, dal canto suo, dovette affrontare anche le incursioni dei magiari, che suo padre aveva sconfitti e confinati in Pannonia nel 896. Forse dopo un’iniziale sconfitta, Pietro giunse a patti col nemico per farne un alleato contro la Serbia, concedendo loro di transitare in territorio bulgaro per raggiungere la Tracia e la Macedonia.
In definitiva, il lungo regno di Pietro fu tutto sommato relativamente pacifico e, nonostante le non poche difficoltà incontrate, la Bulgaria divenne sempre più prospera ed ben amministrata. Fu un sovrano particolarmente generoso verso la Chiesa, tanto che le sue ingenti donazioni furono talvolta maliziosamente percepite quali fattore di corruzione nei confronti del clero. In realtà l’attenzione del monarca fu rivolta anche a coloro che avevano scelto una vita lontana dalle tentazioni del mondo secolare, come il celeberrimo asceta San Giovanni di Rila. Pietro si trovò anche a dover combattere le eresie diffuse da Bogomilo, consultandosi al riguardo anche con famosi eremiti e con il patriarca di Costantinopoli Teofilatto.
I rapporti con l’impero bizantino si deteriorarono alla morte dell’amata moglie Irene, verso l’anno 960. Vittorioso contro gli arabi, nel 966 l’imperatore Niceforo II Foca rifiutò di pagare il tributo annuale alla Bulgaria, lamentandosi dell’alleanza con i magiari, ed intraprese azioni militari sul confine. L’imperatore inviò inoltre un messaggero dal principe Sviatoslav Igorevich di Kiev per organizzare un attacco contro la Bulgaria dal nord. Sviatoslav nel 968 lanciò prontamente una campagna per arginare i bulgario oltre il Danubio, ma Niceforo II, stupito dal successo del suo alleato e sospettoso delle sue reali intenzioni, volle accelerare il processo di pace con la Bulgaria, nuovamente mediante matrimoni combinati. Due figli di Pietro furono inviati a Costantinopoli quali negoziatori ed ostaggi onorari. Nel frattempo Pietrò era riuscito ad ottenere la ritirata delle forze kievane. Nonostante questo momentaneo successo, la Bulgaria dovette affrontare una nuova invasione da parte Sviatoslav nel 969: i bulgari furono sconfitti ancora ed al sovrano non restò che abdicare e ritirarsi a vita monacale. Gli succedette al trono il primogenito Boris II ed in seguito il figlio minore Romano. Pietro morì infine l’anno seguente il 30 gennaio.
A confronto con i successi militari conseguiti da suo padre, Pietro è stato tradizionalmente considerato un sovrano debole, che perse non solo le terre ma anche il prestigio, sotto il cui regno si indebolì la forza militare della nazione, cosicchè il paese cadde in mano agli invasori stranieri e divenne un satellite bizantino. Questa visione è però stata messa in discussione dalla critica più recente, che tende piuttosto a porre in risalto la pace interna goduta dalla società bulgara durante questo lungo periodo ed a rivalutare il rapporto fra la Bulgaria ed i suoi vicini ancora semi-nomadi. La Chiesa indigena, come era prassi comune a quel tempo, canonizzò lo zar Pietro I, il cui cultò fu assai popolare nel Medioevo. Il suo nome fu sovente chiamato in causa dai fautori dell’indipendenza della nazione in ambito sia politico che religioso. L’assenza del nome del santo zar Pietro I di Bulgaria nel Martyrologium Romanum non significa che questi non sia venerato dalla Chiesa Cattolica, ma semplicemente non è commemorato nel rito latino, principale ma non unico rito adottato dal cattolicesimo. Essendo infatti vissuto prima di un effettivo scisma con Roma, questo santo come l’imperatore Costantino compare talvolta nei calendari delle Chiese Cattoliche Orientali, cioè quelle talvolta impropriamente soprannominate “greco-cattoliche”. Naturalmente il culto del santo è perticolarmente vivo nella Chiesa Ortodossa Bulgara, che oggi comprende la quasi totalità dei cristiani di tale nazione.


SAVINA, Santa



S. Savina nacque a Milano dalla nobile famiglia dei Valeri nel 260/267. Adulta, andò in sposa ad un patrizio lodigiano, forse della famiglia dei Trissino. Rimasta presto vedova, S. Savina si dedicò, essendo una fervente cristiana, ad opere di religione e di carità, soprattutto a favore dei perseguitati dell’ultima persecuzione di Diocleziano contro i cristiani. S.Savina fece seppellire nella propria casa, di nascosto, i corpi dei martiri Nabore e Felice, soldati della legione tebana, decapitati a Laus Pompeia (Lodi Vecchio) verso il 300-304. Cessata la persecuzione, Savina fece portare a Milano i corpi dei due martiri, trasportandoli su un carro alla presenza dei figli dell’imperatore. I corpi dei santi Nabore e Felice furono deposti nella cappella gentilizia dei Valerii. La traslazione dovette avvenire il 18 maggio del 310. Più tardi, dopo una vita spesa in veglie e preghiere, S. Savina morì (a. 311/317) e fu sepolta accanto ai “suoi” martiri. 
Nel 1798, le reliquie di s. Savina e dei santi martiri Nabore e Felice furono traslate nella basilica di S. Ambrogio, dove a santa Savina è dedicata una cappella. 
Secondo una tradizione, Savina traslò le reliquie dei martiri della legione tebana da Lodi a Milano, nascosti in una botte. Alle guardie delle porte di Milano, per poter passare senza problemi, santa Savina disse che la botte conteneva miele. Le guardie vollero controllare la botte e trovarono effettivamente del miele. Per questo, quel luogo fu poi chiamato Melegnano. 
La liturgia ambrosiana festeggia S. Savina il 30 gennaio.




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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Entrada do novo Ano de 2017


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

António Fonseca

domingo, 29 de janeiro de 2017

Nº 3003 - SÉRIE DE 2017 - (29) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMOP ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017





Caros Amigos:









Foto actual do autor




Nº 3003




Série - 2017 - (nº 29)

29 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Julião e Basilissa, Santos





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Santos com o nome de JULIÃO há nada menos que 43. Poucos nomes, como o de JULIÃO, tanto atraíram a santidade. Em contraste com um Julião Apóstata e um Julião Sofista, ha 43 JULIÕES Santos. Santos Confessores, santos Mártires, santos Bispos, Santos Eremitas e Santos Monges. Santos, como podemos ver, senhores de castelos e até homicidas.
JÁCOPO DE VORÁGINE, na sua Legenda Aurea, narra as histórias, não de um, mas de cinco Sãos JULIÕES, reunidos na data de 27 de Janeiro. A história mais famosa, repetidamente contada, e até pintada durante a Idade Média com particularidades sempre novas, foi a de São JULIÃO assassino da mãe e do pai.
Durante uma caçada, um veado predissera-lhe que mataria os pais. Por isso o jovem, aterrorizado, não voltou a casa. Foi para longe, mas teve sorte, pois casou-se com uma castelã, viúva e muito rica. Os pais, todavia, não o vendo regressar, empreenderam uma viagem para descobrir o filho. Finalmente chegaram cansados ao castelo, onde a mulher de JULIÃO, quando soube que eram os pais do marido, estando ele ausente, hospedou-os no próprio quarto.
«Assim aconteceu - conta JÁCOPO DA VORÁGINE - que amanhecendo, a castelã partiu para a igreja; e JULIÃO, voltando nesse entrementes, entrou no quarto desejando acordar a esposa; mas vendo que dormiam dois juntos, pensou que a mulher estivesse com um adúltero; sem mais, puxou da espada e matou-os a ambos».
A fim de pagar o terrível e involuntário delito, JULIÃO, acompanhado pela fiel esposa, saiu do castelo e pôs-se a levantar, na margem do rio, um hospital para peregrinos. Mas, vestido mesmo de peregrino, chegou um  anjo que lhe disse: «Ó JULIÃO, o Senhor mandou-me ter contigo para dizer-te que aceitou a tua penitência, e que vós ambos dentro em breve dormireis em paz».
É por si evidente que esta figura, popular e pitoresca, não é personagem histórica. O seu perfil foi traçado com as histórias de vários santos, JULIÕES ou não, a lenda do Santo parricida e matricida, além do Beato JÁCOPO DA VORÁGINE, encontrou, entre os seus ilustres propagadores, também, Santo ANTONINO, o grande Arcebispo de Florença quatrocentista.
Mas a origem da lenda de São JULIÃO está no Santo venerado hoje, que viveu no Egipto, no fim do século III e princípios do IV, e terminou como mártir juntamente com a mulher, BASILISSA, palavra grega que significa «princesa». Os esposos, cristãos exemplares, mantiveram-se em perfeita castidade e santificaram-se no exercício das virtudes. O Egipto inteiro era, naqueles tempos, viveiro de fé e caridade, e os nosso dois castos esposos não foram excepção a tal programa. Abriram, de facto, em sua casa um hospício para os doentes e necessitados.
São JULIÃO dedicava o zelo ao cuidado dos homens; Santa BASILISSA o das mulheres; estas viviam em pavilhão à parte. Mas sobre tais obras de bem e de cristã civilização, caiu a espada perseguidora de Diocleciano, que treinou de 248 a 305. Caiu uma espada - como a de São JULIÃO da lenda, parricida e homicida - porque voltada contra a fé em Deus e contra o amor do próximo, pais de toda a paz terrena e da felicidade eterna. O martírio dos dois foi infligido em Alexandria, pelo ano de 304, e nele receberam a coroa, não só os dois esposos hospitaleiros e cheios de toda a caridade, mas também um grupo completo de cristãos do Egipto - todos fiéis,. fortes e generosos - como JULIÃO e BASILISSA.



Constâncio, Santo



Em Perúgia, na Úmbria, Itália, São CONSTÂNCIO bispo. (séc. III)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


CONSTÂNCIO, jovem cristão, notável pelo espírito de mortificação e pela generosidade com os pobres, foi chamado aos trinta anos para governar a Igreja de Perúgia, na Itália, e cumpriu todas as obrigações dum pastor zeloso. sendo imperador Marco Aurélio, foi preso uma primeira vez por ter recusado sacrificar aos ídolos. Encerrado nas termas, que foram aquecidas até às mais altas temperaturas, não se sentiu mal e converteu os seus guardas que lhe deram a liberdade para que os pudesse ensinar. Chamado a comparecer de novo, sob a acusação de os ter pervertido, foi condenado a andar sobre carvão em brasa; nenhum suplício o pôde levar a renegar a fé. Mas liberto miraculosamente, foi preso pela terceira vez e, por último, decapitado pelo ano de 178.

No seu túmulo realizaram-se prodígios.
CONSTÂNCIO, considerado um dos primeiros bispos de Perúgia, aparece a 29 de Janeiro no Martirológio Jeronimiano. Admite-se o facto do martírio, mas o que se disse das trasladações do corpo fica no campo das conjecturas.



Gildas de Rhuys, o Sábio, Santo




Na Bretanha Menor, hoje França, São GILDAS o Sábio, abnade que escreveu sobre a destruição da Bretanha, lamentando as calamidades do seu povo e increpando o desatino dos príncipes e do clero. segundo a tradição, fundou um mosteiro em Rhuys, junto à costa marítima, e morreu na ilha de Houat. (570)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Natural da Escócia e ordenado sacerdote cerca do ano de 518, este grande apóstolo mostrou o seu zelo na Irlanda, na Inglaterra e na Bretanha. Converteu muitas almas e reformou vários mosteiros. Vêem-se ainda as ruínas daquele que fundou na península de Rhuys (Morbihan). Na juventude tinha-se aplicado ao estudo da filosofia e das belas artes. Sentindo o fi próximo, retirou-se para a ilha de Houat - a fim de se preparar para a morte.


Sulpício Severo, Santo


Em Bourges na Aquitânia, França, São SULPÍCIO SEVERO bispo, senador das Gálias, cuja sabedoria, zelo pastoral e empenho na renovação da observância religiosa louvou São GREGÓRIO DE TOURS. (591)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. e Braga:

Nasceu em Agen, França, pelo ano de 353. Com uns 55 anos, abandonou a brilhante situação de advogado e separou-se da mulher para se voltar inteiramente para Deus. Todos o condenaram menos Bássula, a sogra, que lhe fez doação duma pequena propriedade perto de Carcassonne, bem em conformidade com a sua nova vocação. SULPÍCIO passou nela o resto da vida, compondo numerosas obras, correspondendo-se assiduamente com São PAULINO DE NOLA, São JERÓNIMO e outras personagens célebres. A biografia do seu mestre e amigo São MARTINHO é o único documento histórico que temos sobre o "convertedor da Gália». Infelizmente todos os hagiógrafos o imitaram, acumulando, a seu exemplo, prodígios e milagres. SULPÍCIO morreu com 50 ou 80 anos?  Há dúvida.


Arcângela (Joana) Girlani, Beata

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


JOANA GIRLANI, nascida em Trino, perto de Monferrato, mostrou felizes disposições para a virtude. Admitida no Carmo de Parma, distinguiu-se pela humildade, paciência e amabilidade. Encarregada de fundar também um Carmo em Mântua, nele teve frequentes êxtases e, ao cabo de 3 anos, lá morreu, a 25 de Janeiro de 1495. Os primeiros testemunhos do seu culto desapareceram , mas, feitas novas investigações, esse culto foi confirmado em 1863.

Aquilino, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga

Em Milão festeja.-se Santo AQUILINO, a quem os arianos cortaram a cabeça com uma espadeirada. Assim ganhou a coroa do martírio.
AQUILINO natural da Baviera, fez os estudos em Colónia, onde o bispo o ordenou sacerdote, o elevou a cónego regular e a preboste do cabido da sua catedral. Por morte desse bispo, pôs-se em fuga para não ter de assumir o cargo episcopal. Seguiu para Paris e de lá para Milão, trabalhando sobretudo na conversão dos arianos. Destes, os que se obstinavam no erro, acabaram por lhe dar a morte enquanto ele rezava na igreja ambrosiana. Há quem defenda o seu martírio em 584, mas outros referem 784. Os milaneses veneram-lhe as relíquias na igreja de São Lourenço. Há talvez alguma confusão entre AQUILINO de Colónia e AQUILINO de Milão.

Boleslava Maria Lament, Beata



Em Bialystock, Polónia, a Beata BOLESLAVA MARIA LAMENT virgem, quem, num difícil período de instabilidade política fundou a Congregação da Irmãs Missionárias da Sagrada Família, para fomentar a união dos cristãos, socorrer os marginados e formar as jovens na vida cristã. (1946)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de BVraga:


«Não nos cansemos de praticar o bem, pois, a seu tempo, colheremos, se não tivermos desfalecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas principalmente para com os irmãos na fé» (Gál 6, 9-10).
A perseverança em fazer o bem, foi uma das características da Serva de Deus, BOLESLAVA MARIA LAMENT que veio ao mundo em Lowicz - Polónia, a 3 de Julho de 1862,. Depois dos estudos secundários na suia terra, foi para Varsóvia especializar-se em costura. Munida de diploma, voltou para Lowicz e abriu uma casa de confecções.
Todavia, movida pelo Espírito Santo, sentiu-se chamada a consagrar-se plenamente a Deus na vida religiosa. E assim, em 1884, com uma sua irmã mais nova, entrou na Congregação da Família de Maria, que, por razões políticas do tempo, funcionava na clandestinidade. Findo o noviciado, fez os votos temporários e ocupou-se de diversas obras em algumas casas do Instituto.
Contudo, depois de alguns anos, sentiu que essa não era a sua vocação, e, por conselho do confessor, saiu com a intenção de ingressar num convento de clausura. Mas os planos de Deus eram outros e, aconselhada por outros Padres, acabou por dedicar-se a crianças e jovens em perigo de perder a fé nos bairros degradados de Varsóvia. Nesses anos juntou-se à Ordem terceira de São Francisco e cooperou com o beato HONORATO DE BAIALA PODLASKA, seu director espiritual.
Em Outubro de 1905, com a cooperação do Padre FÉLIX WIERCIONSKI, S. J., . fundou na Bielo-Rússia a Congregação das Irmãs Missionárias da Sagrada Família, que se dedicam especialmente à obra em prol da unidade da Igreja ortodoxa com a Igreja Católica e ao apostolado educativo e caritativo junto dos mais pobres.João Paulo II no dia 5 de Junho de 1991, na homilia que proferiu no acto da beatificação, dá-nos numa síntese da vida e obra desta religiosa extraordinária:

«Há 45 anos, aqui em Bialystok, morreu a Serva de Deus BOLESLAVA LAMENT (...).
Deus chamou esta filha, da cidade de Lowicz, para fundar os Institutos católicos de beneficência educativos e outros centros de assistência espiritual na longinquá Petroburgo, em Mohylew, em Zytomierz, e - depois da primeira guerra mundial - especialmente nas terras de Pinsk, de Bialistoque e de Vílnio.

Levava avante a sua obra entre contrariedades constantes: por duas vezes viveu a perda total do património da Congregação por ela fundada; muitas vezes, coube-lhe, a ela e às suas Irmãs de hábito, trabalhar sofrendo fome e sem uma casa própria. Naqueles momentos, costumava confortar-se com o conhecido lema da espiritualidade inaciana: "tudo para a maior glória de Deus".
Os últimos cinco anos da sua vida, ela transcorreu-os paralisada - com grande paciência e imersa na oração.
Durante toda a sua vida distinguiu.se por uma particular sensibilidade à miséria humana, interessando-se especialmente pela sorte dos marginalizados, das pessoas postas, como se diz, à margem da vida, ou até mesmo levadas ao mundo do crime.
No profundo sentido da responsabilidade por toda a Igreja, BOLESLAVA viveu dolorosamente a laceração da unidade da Igreja. Ela própria experimentou múltiplas divisões, e até os ódios nacionais e confessionais, que se tornaram ainda mais profundos  por causa das relações politicas da época. Por este motivo o objectivo principal da sua vida e da Congregação por ele fundada era e é ainda a unidade da Igreja, aquela unidade pela qual Cristo orou na Quinta-feira Santa, no Cenáculo: "Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós" (Jo 17,11

Antes da sua morte, que ocorreu a 29 de janeiro de 1946, o Instituto estava bem consolidado, tendo até uma casa na cidade de Roma.
AAS 83 (1991) 620-3; L'OSS. ROM. 16.6.1991.







SARBÉLIO e BEBAIA, Santos

Em Edessa, no Osroene, hoje Turquia, os santos SARBÉLIO presbitero e BEBAIA sua irmã que, segundo a tradição, foram contraproduzidos ao Baptismo pelo bispo São BARSIMEU e padeceram por Cristo. (250)

PAPIAS e AMARO, Santos



Em Roma, junto à Via Nomentana, no cemitério Maior, os santos mártires PAPIAS e AMARO que eram soldados. (séc. III)



JUVENTINO e MÁXIMO, Santos

Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, os santos JUVENTINO e MAXIMINO mártires, que receberam a coroa do martírio no tempo do imperador Juliano Apóstata. (363)

VALÉRIO, Santo

Em Tréveris, na Gália Bélgica, hoje Alemanha, São VALÉRIO bispo o segundo a ocupar esta sede episcopal. (séc. III)

AFRAATES, Santo


Perto de Antioquia na Síria hoje Turquia, Santo AFRAATES anacoreta nascido e educado na Pérsia (hoje Irão) que, seguindo os passos dos Magos, em Belém se converteu ao Senhor e, partindo para Edessa, se refugiou numa cabana fora dos muros da cidade; por fim, em Antioquia defendeu a fé católica contra os arianos, pela sua pregação e pelos seus escritos. (570)




VILANA DE BÓTTIS, Beata



Em Florença na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a Beata VILANA DE BÓTTIS mãe de família, que abandonando a vida mundana, tomou o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos e foi insigne na meditação de Cristo crucificado e na austeridade de vida, mendigando também esmolas nas ruas para ajudar os pobres. (1361)

BRONISLAU MARKIEWICZ, Beato


Em Miejsce Piestowe, na Polónia, o beato BRONISLAU MARKIEWIZ presbitero da Sociedade Salesiana, fundador das duas congregações de São MIGUEL ARCANJO. (1912)


e ainda

AGNES DE BAGNO DI ROMAGNA, Santa



Della Beata Agnese da Bagno di Romagna, detta anche Agnese da Sarsina, ci sono veramente poche notizie disponibili.
Agnese visse nel secolo XII e fu compagna della beata Giovanna da Bagno († 1105), festa 16 gennaio, nel convento camaldolese di Santa Lucia, presso Bagno di Romagna (Forlì).
Evidentemente era originaria di Sarsina (Forlì) da qui la sua doppia denominazione.
Si sa che fu onorata dalle Comunità di Bagno di Romagna e di Pereto e il suo culto fu confermato il 15 aprile 1823, insieme a quello della beata Giovanna da Bagno.
Le due Beate monache camaldolesi, sono raffigurate nella Chiesa di Camaldoli (Arezzo) in un affresco; la beata Agnese è ricordata il 29 gennaio





GELÁSIO II, Santo



bbiamo scarse notizie sull’infanzia di Giovanni di Gaeta, figlio del duca di Fondi Crescenzio. Affidato all’abbazia di Montecassino, fu uno dei grandi sostenitori della riforma gregoriana e dallo stesso Gregorio VII venne nominato nel 1082 cardinale diacono di Santa Maria in Cosmedin. Autore di opere storiche, per quasi 30 anni fu a capo della  cancelleria pontificia. Introdusse nei documenti pontifici il cursus leonino, un nuovo tipo di scrittura, operando una riforma fondamentale nei documenti papali.  Egli rappresenta la fase conclusiva dell’epoca d’oro di Montecassino, quando i Papi ricorrevano spesso ai monaci cassinesi per il cardinalato e l’amministrazione. Il contributo di pensiero dei cassinesi è quello della Renovatio. Era necessario recuperare con rinnovata vitalità quello che si era dimostrato eccellente nel passato ideale degli imperatori romani passati al cristianesimo. Con il trasferimento della sede temporale a Costantinopoli e la cessione di Roma al successore di Pietro, Costantino aveva permesso al Papa di svolgere l’incarico divino in perfetta libertà. Con questi pensieri, il cancelliere Giovanni accettava nel 1118 l’elezione a pontefice con il nome di Gelasio II. La realtà, tuttavia, si presentava molto complessa. Eletto a gennaio, in marzo fu costretto a rifugiarsi a Gaeta perché l’imperatore Enrico V minacciava di farlo prigioniero. Ritornato per breve tempo a Roma, dovette nuovamente fuggire, via mare, a Pisa e Genova, dove consacrò le rispettive basiliche. Si diresse infine in Francia dove si ammalò e morì santamente a Cluny, l’altro monastero che, come Montecassino, era stato baluardo della riforma gregoriana


JULIANO o Hospitaleiro, Beato



San Giuliano L'Ospitaliere, protettore della città, è rappresentato a Macerata dappertutto, come protagonista o come santo laterale, nelle chiese, sulle porte d'accesso intorno alle mura, nelle opere conservate in pinacoteca, nell'antico sigillo dell'università, nelle medaglie commemorative del comune, nei palazzi signorili, sugli stendardi. 
La sua immagine più antica, a cavallo, è del 1326, una scultura in pietra un tempo nella Fonte maggiore e oggi nell'atrio della pinacoteca comunale; la più scenografica nelle chiesa delle Vergini mentre tiene in mano il modellino della città; la più moderna nel ciclo della vota del presbiterio del Duomo dove negli anni 30 è stata affrescata la storia della sua redenzione dopo un tragico, incredibile evento. Gustave Flubert ne aveva già tratto una novella-romanzo, Saint Julien l'Hospitalier, raccontando con tinte fosche la giovinezza di questo fiammingo patito per la caccia anche violenta, cavaliere infaticabile e carattere vendicativo che non aveva esitato a uccidere il padre e la madre coricati nel suo letto credendoli la moglie e il suo presunto amante. 
Poi una vita di espiazione e di preghiera dedicata all'accoglienza dei poveri e al traghetto dei pellegrini da una riva all'altra di un periglioso fiume. Ma sull'identità del santo ci sono non pochi dubbi, in parte espressi anche dalla curia maceratese e che un viaggio a Parigi per confrontare la storia del San Giuliano cui è dedicato il duomo di Macerata con quella della chiesa gemella ; Saint Julien-le Pauvre nel quartiere latino, non hanno chiarito del tutto. La chiesa parigina, costruita dai benedettini tra il 1170 e il 1240 su una originaria cappella del VI secolo dedicata a Saint Julien-l'Hospitalier, faceva parte della ventina di chiese edificate nei dintorni di Notre -Dame, tutte scomparse tranne quella. Situata nel cuore del centro universitario del XII e XIV secolo, fu luogo d'incontro di studenti e mastri, quando le lezioni si tenevano all'aria aperta, e al suo interno si riuniva l'assemblea per l'elezione del Rector Magnificus. 
Pare che Dante vi ascoltò le lezioni di Sigieri e che certamente la frequentarono Alberto Magno, Tommaso d'Aquino e Petrarca e più tardi Villon e Rabelais. Solo quando furono costruiti nelle vicinanze i collegi della Montagne Sainte Geneviève tra i quali si impose quello della Sorbona,, la chiesa perdette di importanza. Quanto al santo cui è intitolata, la fama popolare ha sempre fatto coincidere il Giuliano storico con l'ospitaliere, tant'è che in veste di traghettatore compare in piedi sulla barca in un bassorilievo medievale incastrato nella facciata numero 42 della rue de Galande, di fianco alla chiesa: nel vicino giardino, che la separa dalla Senna e dalla fiancata destra dell'imponente Notre-Dame, una fontana in bronzo, questa recente, porta scolpiti tutti intorno a cascata i fatti salienti della sua storia. Ma l'opuscolo predisposto dalla parrocchia di rito greco-melkita e il prete interpellato propendono per l'identificazione del santo con Giuliano martire di Brioude. Il Giuliano leggendario, al quale la voce popolare ha dato il nome di ospitaliere rendendolo patrono di fatto anche nella chiesa di Parigi, sarebbe perciò usurpatore del titolo e in ogni caso, come ribadisce anche l'attento custode, non sarebbe riconosciuto come santo dall'autorità ecclesiastica. Un bell'impiccio per tutte le chiese francesi, italiane e spagnole che lo hanno scelto come loro protettore. 
E la reliquia del braccio sinistro conservata nel duomo di Macerata a chi dovrebbe appartenere? Il miracoloso ritrovamento avvenne il 6 gennaio del 1442, e l'atto notarile che lo descrive è depositato nell'archivio priorale mentre le ossa, dopo varie collocazioni, sono conservate in una urna d'argento cesellata dall'orafo Domenico Piani. 
Quello che conta è che in nome del patrono, santo reale o possibile, si aggreghino interessi culturali e iniziative utili alla città proprio nel senso e nella direzione dell'"ospitalità". La pensa così il comitato "Amici di San Giuliano" che si è costituito con spirito attivo e che non si preoccupa tanto dei riconoscimenti ufficiali quanto il promuovere in suo nome in tempi tanto angoscianti il valore dell'accoglienza. 
Il 14 gennaio 2001, riprendendo un'antica tradizione, è stata innalzata in cielo una stella luminosa in onore del santo e la sua storia raccontata per le vie, quasi in veste di banditore, dall'attore Giorgio Pietroni mentre risuonavano i canti della Pasquella, continuazione allegra di un evento che sarebbe durato troppo poco se esaurito nel giorno dell'Epifania.

Non è citato nel Martirologio Romano, mentre la Bibliotheca Sanctorum lo pone al 29 gennaio.
E' patrono della Diocesi e della città di Macerata che lo festeggiano il 31 agosto.



POTAMIONE (Potâmio), Santo


Sarebbe successo a Felice-Macario (?). 
E’ ricordato da Leonzio e dal Metafraste perché nel 571 ammise S. Gregorio II tra i chierici, dopo averlo fatto istruire dal 567. 
Viene raffigurato, nella serie dei ritratti dei vescovi che si vedono nel salone dell'episcopio agrigentino, mentre accoglie il piccolo Gregorio e, nella cattedrale, al lato destro dell'organo mentre lo battezza e poi quando lo ammette tra i chierici. 
E' pure rappresentato in una trave del soffitto ligneo della cattedrale (1688?) e tra i sette santi vescovi agrigentini in una sala del palazzo vescovile. 
Le notizie sulla sua vita provengono dalla biografia di S. Gregorio II, scritta dall'egumeno Leonzio, secondo il quale, battezzò S. Gregorio, lo fece istruire da Damiano e, accoltolo fra i chierici. lo affidò per l'ulteriore istruzione ed educazione all'arcidiacono Donato. 
Poiché S. Gregorio fu eletto vescovo attorno al 590, come successore di Teodoro o Teodosio, si pensa che questi sarà stato successore di Potamio e possibilmente si potrebbe stabilire il suo episcopato attorno al 560. 
Secondo il Pirro sarebbe vissuto nell'epoca tra Teodorico (518-526) e l'imperatore Giustiniano (527-565). 
La sua festa, nel calendario della Chiesa Agrigentina, è segnata al 29 gennaio.


SABRINA (Savina ou Sabina), Santa



Catalogata anche come Sabina o Savina, (in Francia Savine); santa Sabrina (29 gennaio), da non confondere con s. Savina vedova di Lodi martirizzata nel 311 a Milano, che si ricorda il 30 gennaio, né con santa Sabina martire romana del 119, che si ricorda il 29 agosto, fu una vergine della diocesi di Troyes in Francia vissuta nel III secolo.
Secondo le notizie leggendarie, Sabrina (Savine) era la sorella di s. Sabiniano (Savenien), ricordato il 25 gennaio martire per la fede, decapitato sotto Aureliano (270-275) nella città gallica dei Tricassi, non lontano da Troyes.
I due fratelli erano nativi di Samo, isola della Grecia e appartenenti ad una famiglia pagana; Sabrina, come il fratello, era convertita al cristianesimo; per un richiamo interiore partì per Roma per ricevervi il battesimo e da lì si diresse in Gallia, passando per Ravenna alla ricerca del fratello partito già da tempo, compiendo molti miracoli durante il viaggio.
Arrivata così a Troyes, apprese del martirio del fratello; morì subito dopo, come aveva chiesto al Signore nelle sue preghiere, era l’anno 288.
Se le notizie sulla sua vita, data l’antichità del testo, non sono certe, il suo culto invece dà maggiori garanzie.
Sappiamo che nel secolo VII, il vescovo Ragnegisillo, fece costruire una chiesa a lei dedicata nei dintorni di Troyes, nell’attuale località di Sainte-Savine.
Il suo nome comparve per la prima volta, nel Martirologio di Usuardo alla fine del secolo IX, collegato erroneamente alla santa Sabina romana e posta al 29 agosto; poi la sua festa fu fissata al 29 gennaio nel calendario di Troyes.
Qualche antico catalogo, come la ‘Legenda aurea’ di Giacomo da Varagine, celebra i due fratelli insieme; santa Sabrina (Savine) è raffigurata a Troyes coperta di vesti da pellegrina, con il grande mantello, il bordone e la bisaccia.

Il nome Sabrina, secondo alcuni studi etimologici, troverebbe la sua origine nell’ebraico ‘sabre’, il frutto del cactus, dolce all’interno ma esternamente pieno di spine e viene generalmente attribuito a bambine ebree nate in Israele e non provenienti da altri paesi.
Si fa anche l’ipotesi, che possa derivare dal celtico, per il nome di una terra vicina al fiume Severn, che in latino era chiamata ‘Sabrina’.


SEUSTIO e companheiros, Santos





Seustio fa parte di un gruppo di ottanta martiri cristiani, battezzati dal vescovo Cassiano, che furono martirizzati a Todi durante la persecuzione indetta da Diocleziano nel 303. 
Il proconsole di Todi Ablavio diede esecuzione nella sua zona, alla persecuzione, arrestando e poi condannando a morte i suddetti ottanta cristiani, fra loro c’era Seustio, nipote dello stesso Ablavio, il quale tentò in tutti i modi di liberarlo, con l’aiuto della madre e della sorella di Seustio. 
Ma dopo aver scoperto che anche la sorella era cristiana e dopo aver tentato inutilmente di farli apostatare, li condannò a morte. 
Secondo la tradizione, il corpo di Seustio fu portato in una zona chiamata Confino, presso il lago Trasimeno e lì sepolto. 
Purtroppo non si sa altro di lui, chi fosse e quando sia realmente vissuto, oltre la leggendaria ‘Passio’ da cui sono state tratte le notizie su riportate; la Chiesa di Todi celebra il 29 gennaio la loro festa liturgica.

Simone Kim Gye-wan, Santo

Simone Kim Gye-wan, detto anche Baek-sim, nacque in una famiglia di ceto umile a Seul. Di mestiere gestiva un negozio in città. Nel 1791 ottenne dei libri cattolici da Tommaso Choe Pil-gong: leggendoli, decise di credere a quanto contenevano. Ricevette quindi il Battesimo dal catechista Giovanni Choe Chang-hyeon.
Arrestato durante la persecuzione Sinhae, esplosa nello stesso anno della sua conversione, venne però liberato perché apostatò. Tornato a casa, se ne pentì e s’impegnò a vivere la fede con fervore più intenso.
Sul finire del 1794, quando arrivò in Corea il primo sacerdote missionario, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo, Simone e alcuni compagni cercarono di trovargli un rifugio sicuro. Insieme ad altri fedeli, formò una comunità per studiare gli insegnamenti del cattolicesimo. Inoltre, si recava da padre Giacomo per ricevere i sacramenti e gli faceva da ministrante.
Intorno al dicembre 1800, colui che fu il suo tramite per conoscere la fede, Tommaso Choe, venne arrestato. Simone si nascose a casa di Giuliana Kim Yeon-i, ma la persecuzione divenne palese sul principio della primavera 1801. Il suo nome venne rivelato durante gli interrogatori ad alcuni fedeli: a quel punto, non potendo più rimanere nel suo nascondiglio, dovette fuggire da un luogo all’altro.
Nel frattempo, il suo anziano padre venne arrestato dalla polizia. Lo stesso avvenne a lui, mentre stava viaggiando in cerca d’informazioni circa i suoi familiari. Benché torchiato dagli interrogatori, rimase saldo e rispose, a chi l’interpellava: «Mi è impossibile rinunciare alla mia religione, in cui ho creduto per molti anni. Ho un padre che è molto anziano e vorrei essere in grado di prendermi cura di lui, ma penso che la pietà filiale verso Dio sia più importante di quella verso il mio padre terreno, anche se sarà difficile che mi prenda cura di lui».
Più le pressioni crescevano, più la sua fede aumentava. Il giudice e gli esecutori materiali rimasero allibiti nel sentirlo dichiarare: «Sono più che mai deciso a vivere gli insegnamenti della mia fede».
Venne trasferito quindi al Ministero della Giustizia di Seul, dove venne ulteriormente interrogato e torturato e, infine, condannato a morte. Prima della condanna, rilasciò questa dichiarazione: «Sono un uomo ignorante, ma sono profondamente pervaso dalla religione cattolica e ho creduto in essa per molti anni. Benché adesso stia soffrendo sotto crudele tortura, non ho la minima intenzione di cambiare idea. Credo davvero in ciò che la mia religione m’insegna».
Così il 29 gennaio 1802 (26 dicembre 1801 per il calendario lunare), Simone, il catechista Gervaso Son Gyeong-yun, Carlo Yi Gyeong-do, Barnaba Jeong Gwang-su e Antonio Hong Ik-man, vennero decapitati presso la Piccola Porta Occidentale o Saenamnteo a Seul.
Inseriti nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già menzionati Giovanni Choe Chang-hyeon, padre Giacomo Zhou Wen-mo e Giuliana Kim Yeon-i), sono stati beatificati da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.

VALÉRIO DE RAVENNA, Santo

La data di oggi unisce due santi omonimi, il protovescovo di Treviri, vissuto tra la fine del III secolo e gli inizi del IV, e il vescovo di Ravenna, morto il 15 marzo dell'810, e ricordato oggi da una Chronica del 1286, probabilmente per una confusione di nome col vescovo di Treviri. Per entrambi non vi sono elementi dai quali si possa ricavare un ritratto esauriente sotto il profilo agiografico. Anzi, per quanto riguarda il vescovo ravennate, una lettera di papa Leone III a Carlomagno non deporrebbe a favore della sua santità, anche se le critiche hanno probabilmente una giustificazione solo politica: essa racconta che due conti palatini, ospiti nella curia ravennate il giorno delle Palme (8 aprile 808), durante il pranzo ascoltarono parole "che per noi è un obbrobrio riferirvi per lettera".
Da altre fonti storiche risulta invece che l'arcivescovo Valerio, che resse la diocesi di Ravenna tra il 788 e l'810, fu un pastore zelante non solo per il decoro delle splendide chiese della Romagna ma anche per la salvaguardia dell'ortodossia, costantemente insidiata dall'eresia ariana. Nel secolo XIII l'arcivescovo Simeone ne trasferì le reliquie in cattedrale (9 maggio 1222), concedendo una speciale indulgenza alla basilica di S. Apollinare in classe "per riverenza verso il beato Valerio".
Più incerte sono le notizie sull'omonimo vescovo di Treviri, che una ragionata cronologia colloca alla fine del terzo secolo, ma una più appetibile leggenda, con l'evidente intenzione di attribuire alle Chiese della Gallia e della Germania una patente di apostolicità, fa di S. Valerio un discepolo dell'apostolo Pietro, che l'avrebbe inviato a Treviri, in compagnia di Eucario e Materno. Abbellimenti posteriori di questa leggenda sì trottavano nelle ‘Gesta episcoporum Tungrensium’, composte attorno all'anno mille, nelle quali vengono ripetuti i motivi tradizionali della santità dei grandi missionari dell'epoca apostolica: conversioni di folle di pagani e strepitosi miracoli, spesso ingenui ma suggestivi come la risurrezione del compagno di missione Materno, operata da Valerio col bastone espressamente inviatogli da S. Pietro.
L'altro compagno di missione, che lo aveva preceduto nella tomba, Eucario, lo avrebbe avvertito in sogno dell'imminenza della sua morte, che avvenne il 29 gennaio dell'anno 88, data tuttavia da posticipare agli inizi del IV secolo, come si deduce dal Catalogo episcopale della città di Treviri e da antiche iscrizioni epigràfiche. Le sue reliquie si conservano nella chiesa di S. Mattia, a Treviri, in un sarcofago di tardo stile romanico.


VALÉRIO DE TREVIRI, Santo



La data di oggi unisce due santi omonimi, il protovescovo di Treviri, vissuto tra la fine del III secolo e gli inizi del IV, e il vescovo di Ravenna, morto il 15 marzo dell'810, e ricordato oggi da una Chronica del 1286, probabilmente per una confusione di nome col vescovo di Treviri. Per entrambi non vi sono elementi dai quali si possa ricavare un ritratto esauriente sotto il profilo agiografico. Anzi, per quanto riguarda il vescovo ravennate, una lettera di papa Leone III a Carlomagno non deporrebbe a favore della sua santità, anche se le critiche hanno probabilmente una giustificazione solo politica: essa racconta che due conti palatini, ospiti nella curia ravennate il giorno delle Palme (8 aprile 808), durante il pranzo ascoltarono parole "che per noi è un obbrobrio riferirvi per lettera".
Da altre fonti storiche risulta invece che l'arcivescovo Valerio, che resse la diocesi di Ravenna tra il 788 e l'810, fu un pastore zelante non solo per il decoro delle splendide chiese della Romagna ma anche per la salvaguardia dell'ortodossia, costantemente insidiata dall'eresia ariana. Nel secolo XIII l'arcivescovo Simeone ne trasferì le reliquie in cattedrale (9 maggio 1222), concedendo una speciale indulgenza alla basilica di S. Apollinare in classe "per riverenza verso il beato Valerio".
Più incerte sono le notizie sull'omonimo vescovo di Treviri, che una ragionata cronologia colloca alla fine del terzo secolo, ma una più appetibile leggenda, con l'evidente intenzione di attribuire alle Chiese della Gallia e della Germania una patente di apostolicità, fa di S. Valerio un discepolo dell'apostolo Pietro, che l'avrebbe inviato a Treviri, in compagnia di Eucario e Materno. Abbellimenti posteriori di questa leggenda sì trottavano nelle ‘Gesta episcoporum Tungrensium’, composte attorno all'anno mille, nelle quali vengono ripetuti i motivi tradizionali della santità dei grandi missionari dell'epoca apostolica: conversioni di folle di pagani e strepitosi miracoli, spesso ingenui ma suggestivi come la risurrezione del compagno di missione Materno, operata da Valerio col bastone espressamente inviatogli da S. Pietro.
L'altro compagno di missione, che lo aveva preceduto nella tomba, Eucario, lo avrebbe avvertito in sogno dell'imminenza della sua morte, che avvenne il 29 gennaio dell'anno 88, data tuttavia da posticipare agli inizi del IV secolo, come si deduce dal Catalogo episcopale della città di Treviri e da antiche iscrizioni epigràfiche. Le sue reliquie si conservano nella chiesa di S. Mattia, a Treviri, in un sarcofago di tardo stile romanico.



Villana delle Botti, Beata



 

Villana Delle Botti, nata a Firenze da un noto e ricco mercante, visse al secolo di Santa Caterina da Siena, sentendo fin da giovinetta l’attrattiva per i santi silenzi del chiostro. Tuttavia suo padre la costrinse a sposarsi nel 1351 con Rosso Benintendi. La timida fanciulla non seppe opporre la forte volontà di Caterina da Siena e si trovò così trascinata nel turbinio delle feste mondane, che ben presto sedussero e allacciarono l’inesperto suo cuore. Ma Dio, geloso di quella anima, che aveva scelta per sé dall’infanzia, intervenne in modo insolito. Una sera, Villana, davanti a uno specchio sontuoso, splendida nella sua acconciatura, cercò invano di contemplare la sua figura. Un orribile mostro le stava davanti. Non era un’illusione, tutti gli specchi gli mostrarono il medesimo spettacolo. Allora capì, corse al convento Domenicano di S. Maria Novella e, ai piedi di un confessore, rinnovò il suo cuore in un profluvio di lacrime. Vestito l’Abito del Terz’Ordine intraprese una vita di generoso fervore. Una viva fiamma di carità la consumava letteralmente e fu favorita da sublimi favori. Sopportò con animo lieto penosissime prove, desiderandone ancora di più per conformarsi a Gesù Crocifisso. Amò e soccorse i poveri come solo sa fare una tenerissima madre. Mai venne meno ai suoi doveri familiari, vero modello di matrona cristiana. Sul letto dell’agonia, il 29 gennaio 1361, volle indossare il bianco Abito Domenicano e mentre le si leggeva la Passione, giunti alle parole: “Et inclinato capite emisit spiritum” dolcemente spirò. E’ sepolta nella Basilica di Santa Maria Novella, in una tomba marmorea opera di Bernardo Rossellino. Papa Leone XII il 27 marzo 1824 ha confermato il culto.






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miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




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António Fonseca

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Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

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