domingo, 29 de janeiro de 2017

Nº 3003 - SÉRIE DE 2017 - (29) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMOP ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017





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Nº 3003




Série - 2017 - (nº 29)

29 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Julião e Basilissa, Santos





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Santos com o nome de JULIÃO há nada menos que 43. Poucos nomes, como o de JULIÃO, tanto atraíram a santidade. Em contraste com um Julião Apóstata e um Julião Sofista, ha 43 JULIÕES Santos. Santos Confessores, santos Mártires, santos Bispos, Santos Eremitas e Santos Monges. Santos, como podemos ver, senhores de castelos e até homicidas.
JÁCOPO DE VORÁGINE, na sua Legenda Aurea, narra as histórias, não de um, mas de cinco Sãos JULIÕES, reunidos na data de 27 de Janeiro. A história mais famosa, repetidamente contada, e até pintada durante a Idade Média com particularidades sempre novas, foi a de São JULIÃO assassino da mãe e do pai.
Durante uma caçada, um veado predissera-lhe que mataria os pais. Por isso o jovem, aterrorizado, não voltou a casa. Foi para longe, mas teve sorte, pois casou-se com uma castelã, viúva e muito rica. Os pais, todavia, não o vendo regressar, empreenderam uma viagem para descobrir o filho. Finalmente chegaram cansados ao castelo, onde a mulher de JULIÃO, quando soube que eram os pais do marido, estando ele ausente, hospedou-os no próprio quarto.
«Assim aconteceu - conta JÁCOPO DA VORÁGINE - que amanhecendo, a castelã partiu para a igreja; e JULIÃO, voltando nesse entrementes, entrou no quarto desejando acordar a esposa; mas vendo que dormiam dois juntos, pensou que a mulher estivesse com um adúltero; sem mais, puxou da espada e matou-os a ambos».
A fim de pagar o terrível e involuntário delito, JULIÃO, acompanhado pela fiel esposa, saiu do castelo e pôs-se a levantar, na margem do rio, um hospital para peregrinos. Mas, vestido mesmo de peregrino, chegou um  anjo que lhe disse: «Ó JULIÃO, o Senhor mandou-me ter contigo para dizer-te que aceitou a tua penitência, e que vós ambos dentro em breve dormireis em paz».
É por si evidente que esta figura, popular e pitoresca, não é personagem histórica. O seu perfil foi traçado com as histórias de vários santos, JULIÕES ou não, a lenda do Santo parricida e matricida, além do Beato JÁCOPO DA VORÁGINE, encontrou, entre os seus ilustres propagadores, também, Santo ANTONINO, o grande Arcebispo de Florença quatrocentista.
Mas a origem da lenda de São JULIÃO está no Santo venerado hoje, que viveu no Egipto, no fim do século III e princípios do IV, e terminou como mártir juntamente com a mulher, BASILISSA, palavra grega que significa «princesa». Os esposos, cristãos exemplares, mantiveram-se em perfeita castidade e santificaram-se no exercício das virtudes. O Egipto inteiro era, naqueles tempos, viveiro de fé e caridade, e os nosso dois castos esposos não foram excepção a tal programa. Abriram, de facto, em sua casa um hospício para os doentes e necessitados.
São JULIÃO dedicava o zelo ao cuidado dos homens; Santa BASILISSA o das mulheres; estas viviam em pavilhão à parte. Mas sobre tais obras de bem e de cristã civilização, caiu a espada perseguidora de Diocleciano, que treinou de 248 a 305. Caiu uma espada - como a de São JULIÃO da lenda, parricida e homicida - porque voltada contra a fé em Deus e contra o amor do próximo, pais de toda a paz terrena e da felicidade eterna. O martírio dos dois foi infligido em Alexandria, pelo ano de 304, e nele receberam a coroa, não só os dois esposos hospitaleiros e cheios de toda a caridade, mas também um grupo completo de cristãos do Egipto - todos fiéis,. fortes e generosos - como JULIÃO e BASILISSA.



Constâncio, Santo



Em Perúgia, na Úmbria, Itália, São CONSTÂNCIO bispo. (séc. III)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


CONSTÂNCIO, jovem cristão, notável pelo espírito de mortificação e pela generosidade com os pobres, foi chamado aos trinta anos para governar a Igreja de Perúgia, na Itália, e cumpriu todas as obrigações dum pastor zeloso. sendo imperador Marco Aurélio, foi preso uma primeira vez por ter recusado sacrificar aos ídolos. Encerrado nas termas, que foram aquecidas até às mais altas temperaturas, não se sentiu mal e converteu os seus guardas que lhe deram a liberdade para que os pudesse ensinar. Chamado a comparecer de novo, sob a acusação de os ter pervertido, foi condenado a andar sobre carvão em brasa; nenhum suplício o pôde levar a renegar a fé. Mas liberto miraculosamente, foi preso pela terceira vez e, por último, decapitado pelo ano de 178.

No seu túmulo realizaram-se prodígios.
CONSTÂNCIO, considerado um dos primeiros bispos de Perúgia, aparece a 29 de Janeiro no Martirológio Jeronimiano. Admite-se o facto do martírio, mas o que se disse das trasladações do corpo fica no campo das conjecturas.



Gildas de Rhuys, o Sábio, Santo




Na Bretanha Menor, hoje França, São GILDAS o Sábio, abnade que escreveu sobre a destruição da Bretanha, lamentando as calamidades do seu povo e increpando o desatino dos príncipes e do clero. segundo a tradição, fundou um mosteiro em Rhuys, junto à costa marítima, e morreu na ilha de Houat. (570)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Natural da Escócia e ordenado sacerdote cerca do ano de 518, este grande apóstolo mostrou o seu zelo na Irlanda, na Inglaterra e na Bretanha. Converteu muitas almas e reformou vários mosteiros. Vêem-se ainda as ruínas daquele que fundou na península de Rhuys (Morbihan). Na juventude tinha-se aplicado ao estudo da filosofia e das belas artes. Sentindo o fi próximo, retirou-se para a ilha de Houat - a fim de se preparar para a morte.


Sulpício Severo, Santo


Em Bourges na Aquitânia, França, São SULPÍCIO SEVERO bispo, senador das Gálias, cuja sabedoria, zelo pastoral e empenho na renovação da observância religiosa louvou São GREGÓRIO DE TOURS. (591)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. e Braga:

Nasceu em Agen, França, pelo ano de 353. Com uns 55 anos, abandonou a brilhante situação de advogado e separou-se da mulher para se voltar inteiramente para Deus. Todos o condenaram menos Bássula, a sogra, que lhe fez doação duma pequena propriedade perto de Carcassonne, bem em conformidade com a sua nova vocação. SULPÍCIO passou nela o resto da vida, compondo numerosas obras, correspondendo-se assiduamente com São PAULINO DE NOLA, São JERÓNIMO e outras personagens célebres. A biografia do seu mestre e amigo São MARTINHO é o único documento histórico que temos sobre o "convertedor da Gália». Infelizmente todos os hagiógrafos o imitaram, acumulando, a seu exemplo, prodígios e milagres. SULPÍCIO morreu com 50 ou 80 anos?  Há dúvida.


Arcângela (Joana) Girlani, Beata

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


JOANA GIRLANI, nascida em Trino, perto de Monferrato, mostrou felizes disposições para a virtude. Admitida no Carmo de Parma, distinguiu-se pela humildade, paciência e amabilidade. Encarregada de fundar também um Carmo em Mântua, nele teve frequentes êxtases e, ao cabo de 3 anos, lá morreu, a 25 de Janeiro de 1495. Os primeiros testemunhos do seu culto desapareceram , mas, feitas novas investigações, esse culto foi confirmado em 1863.

Aquilino, Santo




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga

Em Milão festeja.-se Santo AQUILINO, a quem os arianos cortaram a cabeça com uma espadeirada. Assim ganhou a coroa do martírio.
AQUILINO natural da Baviera, fez os estudos em Colónia, onde o bispo o ordenou sacerdote, o elevou a cónego regular e a preboste do cabido da sua catedral. Por morte desse bispo, pôs-se em fuga para não ter de assumir o cargo episcopal. Seguiu para Paris e de lá para Milão, trabalhando sobretudo na conversão dos arianos. Destes, os que se obstinavam no erro, acabaram por lhe dar a morte enquanto ele rezava na igreja ambrosiana. Há quem defenda o seu martírio em 584, mas outros referem 784. Os milaneses veneram-lhe as relíquias na igreja de São Lourenço. Há talvez alguma confusão entre AQUILINO de Colónia e AQUILINO de Milão.

Boleslava Maria Lament, Beata



Em Bialystock, Polónia, a Beata BOLESLAVA MARIA LAMENT virgem, quem, num difícil período de instabilidade política fundou a Congregação da Irmãs Missionárias da Sagrada Família, para fomentar a união dos cristãos, socorrer os marginados e formar as jovens na vida cristã. (1946)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de BVraga:


«Não nos cansemos de praticar o bem, pois, a seu tempo, colheremos, se não tivermos desfalecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas principalmente para com os irmãos na fé» (Gál 6, 9-10).
A perseverança em fazer o bem, foi uma das características da Serva de Deus, BOLESLAVA MARIA LAMENT que veio ao mundo em Lowicz - Polónia, a 3 de Julho de 1862,. Depois dos estudos secundários na suia terra, foi para Varsóvia especializar-se em costura. Munida de diploma, voltou para Lowicz e abriu uma casa de confecções.
Todavia, movida pelo Espírito Santo, sentiu-se chamada a consagrar-se plenamente a Deus na vida religiosa. E assim, em 1884, com uma sua irmã mais nova, entrou na Congregação da Família de Maria, que, por razões políticas do tempo, funcionava na clandestinidade. Findo o noviciado, fez os votos temporários e ocupou-se de diversas obras em algumas casas do Instituto.
Contudo, depois de alguns anos, sentiu que essa não era a sua vocação, e, por conselho do confessor, saiu com a intenção de ingressar num convento de clausura. Mas os planos de Deus eram outros e, aconselhada por outros Padres, acabou por dedicar-se a crianças e jovens em perigo de perder a fé nos bairros degradados de Varsóvia. Nesses anos juntou-se à Ordem terceira de São Francisco e cooperou com o beato HONORATO DE BAIALA PODLASKA, seu director espiritual.
Em Outubro de 1905, com a cooperação do Padre FÉLIX WIERCIONSKI, S. J., . fundou na Bielo-Rússia a Congregação das Irmãs Missionárias da Sagrada Família, que se dedicam especialmente à obra em prol da unidade da Igreja ortodoxa com a Igreja Católica e ao apostolado educativo e caritativo junto dos mais pobres.João Paulo II no dia 5 de Junho de 1991, na homilia que proferiu no acto da beatificação, dá-nos numa síntese da vida e obra desta religiosa extraordinária:

«Há 45 anos, aqui em Bialystok, morreu a Serva de Deus BOLESLAVA LAMENT (...).
Deus chamou esta filha, da cidade de Lowicz, para fundar os Institutos católicos de beneficência educativos e outros centros de assistência espiritual na longinquá Petroburgo, em Mohylew, em Zytomierz, e - depois da primeira guerra mundial - especialmente nas terras de Pinsk, de Bialistoque e de Vílnio.

Levava avante a sua obra entre contrariedades constantes: por duas vezes viveu a perda total do património da Congregação por ela fundada; muitas vezes, coube-lhe, a ela e às suas Irmãs de hábito, trabalhar sofrendo fome e sem uma casa própria. Naqueles momentos, costumava confortar-se com o conhecido lema da espiritualidade inaciana: "tudo para a maior glória de Deus".
Os últimos cinco anos da sua vida, ela transcorreu-os paralisada - com grande paciência e imersa na oração.
Durante toda a sua vida distinguiu.se por uma particular sensibilidade à miséria humana, interessando-se especialmente pela sorte dos marginalizados, das pessoas postas, como se diz, à margem da vida, ou até mesmo levadas ao mundo do crime.
No profundo sentido da responsabilidade por toda a Igreja, BOLESLAVA viveu dolorosamente a laceração da unidade da Igreja. Ela própria experimentou múltiplas divisões, e até os ódios nacionais e confessionais, que se tornaram ainda mais profundos  por causa das relações politicas da época. Por este motivo o objectivo principal da sua vida e da Congregação por ele fundada era e é ainda a unidade da Igreja, aquela unidade pela qual Cristo orou na Quinta-feira Santa, no Cenáculo: "Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós" (Jo 17,11

Antes da sua morte, que ocorreu a 29 de janeiro de 1946, o Instituto estava bem consolidado, tendo até uma casa na cidade de Roma.
AAS 83 (1991) 620-3; L'OSS. ROM. 16.6.1991.







SARBÉLIO e BEBAIA, Santos

Em Edessa, no Osroene, hoje Turquia, os santos SARBÉLIO presbitero e BEBAIA sua irmã que, segundo a tradição, foram contraproduzidos ao Baptismo pelo bispo São BARSIMEU e padeceram por Cristo. (250)

PAPIAS e AMARO, Santos



Em Roma, junto à Via Nomentana, no cemitério Maior, os santos mártires PAPIAS e AMARO que eram soldados. (séc. III)



JUVENTINO e MÁXIMO, Santos

Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, os santos JUVENTINO e MAXIMINO mártires, que receberam a coroa do martírio no tempo do imperador Juliano Apóstata. (363)

VALÉRIO, Santo

Em Tréveris, na Gália Bélgica, hoje Alemanha, São VALÉRIO bispo o segundo a ocupar esta sede episcopal. (séc. III)

AFRAATES, Santo


Perto de Antioquia na Síria hoje Turquia, Santo AFRAATES anacoreta nascido e educado na Pérsia (hoje Irão) que, seguindo os passos dos Magos, em Belém se converteu ao Senhor e, partindo para Edessa, se refugiou numa cabana fora dos muros da cidade; por fim, em Antioquia defendeu a fé católica contra os arianos, pela sua pregação e pelos seus escritos. (570)




VILANA DE BÓTTIS, Beata



Em Florença na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a Beata VILANA DE BÓTTIS mãe de família, que abandonando a vida mundana, tomou o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos e foi insigne na meditação de Cristo crucificado e na austeridade de vida, mendigando também esmolas nas ruas para ajudar os pobres. (1361)

BRONISLAU MARKIEWICZ, Beato


Em Miejsce Piestowe, na Polónia, o beato BRONISLAU MARKIEWIZ presbitero da Sociedade Salesiana, fundador das duas congregações de São MIGUEL ARCANJO. (1912)


e ainda

AGNES DE BAGNO DI ROMAGNA, Santa



Della Beata Agnese da Bagno di Romagna, detta anche Agnese da Sarsina, ci sono veramente poche notizie disponibili.
Agnese visse nel secolo XII e fu compagna della beata Giovanna da Bagno († 1105), festa 16 gennaio, nel convento camaldolese di Santa Lucia, presso Bagno di Romagna (Forlì).
Evidentemente era originaria di Sarsina (Forlì) da qui la sua doppia denominazione.
Si sa che fu onorata dalle Comunità di Bagno di Romagna e di Pereto e il suo culto fu confermato il 15 aprile 1823, insieme a quello della beata Giovanna da Bagno.
Le due Beate monache camaldolesi, sono raffigurate nella Chiesa di Camaldoli (Arezzo) in un affresco; la beata Agnese è ricordata il 29 gennaio





GELÁSIO II, Santo



bbiamo scarse notizie sull’infanzia di Giovanni di Gaeta, figlio del duca di Fondi Crescenzio. Affidato all’abbazia di Montecassino, fu uno dei grandi sostenitori della riforma gregoriana e dallo stesso Gregorio VII venne nominato nel 1082 cardinale diacono di Santa Maria in Cosmedin. Autore di opere storiche, per quasi 30 anni fu a capo della  cancelleria pontificia. Introdusse nei documenti pontifici il cursus leonino, un nuovo tipo di scrittura, operando una riforma fondamentale nei documenti papali.  Egli rappresenta la fase conclusiva dell’epoca d’oro di Montecassino, quando i Papi ricorrevano spesso ai monaci cassinesi per il cardinalato e l’amministrazione. Il contributo di pensiero dei cassinesi è quello della Renovatio. Era necessario recuperare con rinnovata vitalità quello che si era dimostrato eccellente nel passato ideale degli imperatori romani passati al cristianesimo. Con il trasferimento della sede temporale a Costantinopoli e la cessione di Roma al successore di Pietro, Costantino aveva permesso al Papa di svolgere l’incarico divino in perfetta libertà. Con questi pensieri, il cancelliere Giovanni accettava nel 1118 l’elezione a pontefice con il nome di Gelasio II. La realtà, tuttavia, si presentava molto complessa. Eletto a gennaio, in marzo fu costretto a rifugiarsi a Gaeta perché l’imperatore Enrico V minacciava di farlo prigioniero. Ritornato per breve tempo a Roma, dovette nuovamente fuggire, via mare, a Pisa e Genova, dove consacrò le rispettive basiliche. Si diresse infine in Francia dove si ammalò e morì santamente a Cluny, l’altro monastero che, come Montecassino, era stato baluardo della riforma gregoriana


JULIANO o Hospitaleiro, Beato



San Giuliano L'Ospitaliere, protettore della città, è rappresentato a Macerata dappertutto, come protagonista o come santo laterale, nelle chiese, sulle porte d'accesso intorno alle mura, nelle opere conservate in pinacoteca, nell'antico sigillo dell'università, nelle medaglie commemorative del comune, nei palazzi signorili, sugli stendardi. 
La sua immagine più antica, a cavallo, è del 1326, una scultura in pietra un tempo nella Fonte maggiore e oggi nell'atrio della pinacoteca comunale; la più scenografica nelle chiesa delle Vergini mentre tiene in mano il modellino della città; la più moderna nel ciclo della vota del presbiterio del Duomo dove negli anni 30 è stata affrescata la storia della sua redenzione dopo un tragico, incredibile evento. Gustave Flubert ne aveva già tratto una novella-romanzo, Saint Julien l'Hospitalier, raccontando con tinte fosche la giovinezza di questo fiammingo patito per la caccia anche violenta, cavaliere infaticabile e carattere vendicativo che non aveva esitato a uccidere il padre e la madre coricati nel suo letto credendoli la moglie e il suo presunto amante. 
Poi una vita di espiazione e di preghiera dedicata all'accoglienza dei poveri e al traghetto dei pellegrini da una riva all'altra di un periglioso fiume. Ma sull'identità del santo ci sono non pochi dubbi, in parte espressi anche dalla curia maceratese e che un viaggio a Parigi per confrontare la storia del San Giuliano cui è dedicato il duomo di Macerata con quella della chiesa gemella ; Saint Julien-le Pauvre nel quartiere latino, non hanno chiarito del tutto. La chiesa parigina, costruita dai benedettini tra il 1170 e il 1240 su una originaria cappella del VI secolo dedicata a Saint Julien-l'Hospitalier, faceva parte della ventina di chiese edificate nei dintorni di Notre -Dame, tutte scomparse tranne quella. Situata nel cuore del centro universitario del XII e XIV secolo, fu luogo d'incontro di studenti e mastri, quando le lezioni si tenevano all'aria aperta, e al suo interno si riuniva l'assemblea per l'elezione del Rector Magnificus. 
Pare che Dante vi ascoltò le lezioni di Sigieri e che certamente la frequentarono Alberto Magno, Tommaso d'Aquino e Petrarca e più tardi Villon e Rabelais. Solo quando furono costruiti nelle vicinanze i collegi della Montagne Sainte Geneviève tra i quali si impose quello della Sorbona,, la chiesa perdette di importanza. Quanto al santo cui è intitolata, la fama popolare ha sempre fatto coincidere il Giuliano storico con l'ospitaliere, tant'è che in veste di traghettatore compare in piedi sulla barca in un bassorilievo medievale incastrato nella facciata numero 42 della rue de Galande, di fianco alla chiesa: nel vicino giardino, che la separa dalla Senna e dalla fiancata destra dell'imponente Notre-Dame, una fontana in bronzo, questa recente, porta scolpiti tutti intorno a cascata i fatti salienti della sua storia. Ma l'opuscolo predisposto dalla parrocchia di rito greco-melkita e il prete interpellato propendono per l'identificazione del santo con Giuliano martire di Brioude. Il Giuliano leggendario, al quale la voce popolare ha dato il nome di ospitaliere rendendolo patrono di fatto anche nella chiesa di Parigi, sarebbe perciò usurpatore del titolo e in ogni caso, come ribadisce anche l'attento custode, non sarebbe riconosciuto come santo dall'autorità ecclesiastica. Un bell'impiccio per tutte le chiese francesi, italiane e spagnole che lo hanno scelto come loro protettore. 
E la reliquia del braccio sinistro conservata nel duomo di Macerata a chi dovrebbe appartenere? Il miracoloso ritrovamento avvenne il 6 gennaio del 1442, e l'atto notarile che lo descrive è depositato nell'archivio priorale mentre le ossa, dopo varie collocazioni, sono conservate in una urna d'argento cesellata dall'orafo Domenico Piani. 
Quello che conta è che in nome del patrono, santo reale o possibile, si aggreghino interessi culturali e iniziative utili alla città proprio nel senso e nella direzione dell'"ospitalità". La pensa così il comitato "Amici di San Giuliano" che si è costituito con spirito attivo e che non si preoccupa tanto dei riconoscimenti ufficiali quanto il promuovere in suo nome in tempi tanto angoscianti il valore dell'accoglienza. 
Il 14 gennaio 2001, riprendendo un'antica tradizione, è stata innalzata in cielo una stella luminosa in onore del santo e la sua storia raccontata per le vie, quasi in veste di banditore, dall'attore Giorgio Pietroni mentre risuonavano i canti della Pasquella, continuazione allegra di un evento che sarebbe durato troppo poco se esaurito nel giorno dell'Epifania.

Non è citato nel Martirologio Romano, mentre la Bibliotheca Sanctorum lo pone al 29 gennaio.
E' patrono della Diocesi e della città di Macerata che lo festeggiano il 31 agosto.



POTAMIONE (Potâmio), Santo


Sarebbe successo a Felice-Macario (?). 
E’ ricordato da Leonzio e dal Metafraste perché nel 571 ammise S. Gregorio II tra i chierici, dopo averlo fatto istruire dal 567. 
Viene raffigurato, nella serie dei ritratti dei vescovi che si vedono nel salone dell'episcopio agrigentino, mentre accoglie il piccolo Gregorio e, nella cattedrale, al lato destro dell'organo mentre lo battezza e poi quando lo ammette tra i chierici. 
E' pure rappresentato in una trave del soffitto ligneo della cattedrale (1688?) e tra i sette santi vescovi agrigentini in una sala del palazzo vescovile. 
Le notizie sulla sua vita provengono dalla biografia di S. Gregorio II, scritta dall'egumeno Leonzio, secondo il quale, battezzò S. Gregorio, lo fece istruire da Damiano e, accoltolo fra i chierici. lo affidò per l'ulteriore istruzione ed educazione all'arcidiacono Donato. 
Poiché S. Gregorio fu eletto vescovo attorno al 590, come successore di Teodoro o Teodosio, si pensa che questi sarà stato successore di Potamio e possibilmente si potrebbe stabilire il suo episcopato attorno al 560. 
Secondo il Pirro sarebbe vissuto nell'epoca tra Teodorico (518-526) e l'imperatore Giustiniano (527-565). 
La sua festa, nel calendario della Chiesa Agrigentina, è segnata al 29 gennaio.


SABRINA (Savina ou Sabina), Santa



Catalogata anche come Sabina o Savina, (in Francia Savine); santa Sabrina (29 gennaio), da non confondere con s. Savina vedova di Lodi martirizzata nel 311 a Milano, che si ricorda il 30 gennaio, né con santa Sabina martire romana del 119, che si ricorda il 29 agosto, fu una vergine della diocesi di Troyes in Francia vissuta nel III secolo.
Secondo le notizie leggendarie, Sabrina (Savine) era la sorella di s. Sabiniano (Savenien), ricordato il 25 gennaio martire per la fede, decapitato sotto Aureliano (270-275) nella città gallica dei Tricassi, non lontano da Troyes.
I due fratelli erano nativi di Samo, isola della Grecia e appartenenti ad una famiglia pagana; Sabrina, come il fratello, era convertita al cristianesimo; per un richiamo interiore partì per Roma per ricevervi il battesimo e da lì si diresse in Gallia, passando per Ravenna alla ricerca del fratello partito già da tempo, compiendo molti miracoli durante il viaggio.
Arrivata così a Troyes, apprese del martirio del fratello; morì subito dopo, come aveva chiesto al Signore nelle sue preghiere, era l’anno 288.
Se le notizie sulla sua vita, data l’antichità del testo, non sono certe, il suo culto invece dà maggiori garanzie.
Sappiamo che nel secolo VII, il vescovo Ragnegisillo, fece costruire una chiesa a lei dedicata nei dintorni di Troyes, nell’attuale località di Sainte-Savine.
Il suo nome comparve per la prima volta, nel Martirologio di Usuardo alla fine del secolo IX, collegato erroneamente alla santa Sabina romana e posta al 29 agosto; poi la sua festa fu fissata al 29 gennaio nel calendario di Troyes.
Qualche antico catalogo, come la ‘Legenda aurea’ di Giacomo da Varagine, celebra i due fratelli insieme; santa Sabrina (Savine) è raffigurata a Troyes coperta di vesti da pellegrina, con il grande mantello, il bordone e la bisaccia.

Il nome Sabrina, secondo alcuni studi etimologici, troverebbe la sua origine nell’ebraico ‘sabre’, il frutto del cactus, dolce all’interno ma esternamente pieno di spine e viene generalmente attribuito a bambine ebree nate in Israele e non provenienti da altri paesi.
Si fa anche l’ipotesi, che possa derivare dal celtico, per il nome di una terra vicina al fiume Severn, che in latino era chiamata ‘Sabrina’.


SEUSTIO e companheiros, Santos





Seustio fa parte di un gruppo di ottanta martiri cristiani, battezzati dal vescovo Cassiano, che furono martirizzati a Todi durante la persecuzione indetta da Diocleziano nel 303. 
Il proconsole di Todi Ablavio diede esecuzione nella sua zona, alla persecuzione, arrestando e poi condannando a morte i suddetti ottanta cristiani, fra loro c’era Seustio, nipote dello stesso Ablavio, il quale tentò in tutti i modi di liberarlo, con l’aiuto della madre e della sorella di Seustio. 
Ma dopo aver scoperto che anche la sorella era cristiana e dopo aver tentato inutilmente di farli apostatare, li condannò a morte. 
Secondo la tradizione, il corpo di Seustio fu portato in una zona chiamata Confino, presso il lago Trasimeno e lì sepolto. 
Purtroppo non si sa altro di lui, chi fosse e quando sia realmente vissuto, oltre la leggendaria ‘Passio’ da cui sono state tratte le notizie su riportate; la Chiesa di Todi celebra il 29 gennaio la loro festa liturgica.

Simone Kim Gye-wan, Santo

Simone Kim Gye-wan, detto anche Baek-sim, nacque in una famiglia di ceto umile a Seul. Di mestiere gestiva un negozio in città. Nel 1791 ottenne dei libri cattolici da Tommaso Choe Pil-gong: leggendoli, decise di credere a quanto contenevano. Ricevette quindi il Battesimo dal catechista Giovanni Choe Chang-hyeon.
Arrestato durante la persecuzione Sinhae, esplosa nello stesso anno della sua conversione, venne però liberato perché apostatò. Tornato a casa, se ne pentì e s’impegnò a vivere la fede con fervore più intenso.
Sul finire del 1794, quando arrivò in Corea il primo sacerdote missionario, il cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo, Simone e alcuni compagni cercarono di trovargli un rifugio sicuro. Insieme ad altri fedeli, formò una comunità per studiare gli insegnamenti del cattolicesimo. Inoltre, si recava da padre Giacomo per ricevere i sacramenti e gli faceva da ministrante.
Intorno al dicembre 1800, colui che fu il suo tramite per conoscere la fede, Tommaso Choe, venne arrestato. Simone si nascose a casa di Giuliana Kim Yeon-i, ma la persecuzione divenne palese sul principio della primavera 1801. Il suo nome venne rivelato durante gli interrogatori ad alcuni fedeli: a quel punto, non potendo più rimanere nel suo nascondiglio, dovette fuggire da un luogo all’altro.
Nel frattempo, il suo anziano padre venne arrestato dalla polizia. Lo stesso avvenne a lui, mentre stava viaggiando in cerca d’informazioni circa i suoi familiari. Benché torchiato dagli interrogatori, rimase saldo e rispose, a chi l’interpellava: «Mi è impossibile rinunciare alla mia religione, in cui ho creduto per molti anni. Ho un padre che è molto anziano e vorrei essere in grado di prendermi cura di lui, ma penso che la pietà filiale verso Dio sia più importante di quella verso il mio padre terreno, anche se sarà difficile che mi prenda cura di lui».
Più le pressioni crescevano, più la sua fede aumentava. Il giudice e gli esecutori materiali rimasero allibiti nel sentirlo dichiarare: «Sono più che mai deciso a vivere gli insegnamenti della mia fede».
Venne trasferito quindi al Ministero della Giustizia di Seul, dove venne ulteriormente interrogato e torturato e, infine, condannato a morte. Prima della condanna, rilasciò questa dichiarazione: «Sono un uomo ignorante, ma sono profondamente pervaso dalla religione cattolica e ho creduto in essa per molti anni. Benché adesso stia soffrendo sotto crudele tortura, non ho la minima intenzione di cambiare idea. Credo davvero in ciò che la mia religione m’insegna».
Così il 29 gennaio 1802 (26 dicembre 1801 per il calendario lunare), Simone, il catechista Gervaso Son Gyeong-yun, Carlo Yi Gyeong-do, Barnaba Jeong Gwang-su e Antonio Hong Ik-man, vennero decapitati presso la Piccola Porta Occidentale o Saenamnteo a Seul.
Inseriti nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già menzionati Giovanni Choe Chang-hyeon, padre Giacomo Zhou Wen-mo e Giuliana Kim Yeon-i), sono stati beatificati da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.

VALÉRIO DE RAVENNA, Santo

La data di oggi unisce due santi omonimi, il protovescovo di Treviri, vissuto tra la fine del III secolo e gli inizi del IV, e il vescovo di Ravenna, morto il 15 marzo dell'810, e ricordato oggi da una Chronica del 1286, probabilmente per una confusione di nome col vescovo di Treviri. Per entrambi non vi sono elementi dai quali si possa ricavare un ritratto esauriente sotto il profilo agiografico. Anzi, per quanto riguarda il vescovo ravennate, una lettera di papa Leone III a Carlomagno non deporrebbe a favore della sua santità, anche se le critiche hanno probabilmente una giustificazione solo politica: essa racconta che due conti palatini, ospiti nella curia ravennate il giorno delle Palme (8 aprile 808), durante il pranzo ascoltarono parole "che per noi è un obbrobrio riferirvi per lettera".
Da altre fonti storiche risulta invece che l'arcivescovo Valerio, che resse la diocesi di Ravenna tra il 788 e l'810, fu un pastore zelante non solo per il decoro delle splendide chiese della Romagna ma anche per la salvaguardia dell'ortodossia, costantemente insidiata dall'eresia ariana. Nel secolo XIII l'arcivescovo Simeone ne trasferì le reliquie in cattedrale (9 maggio 1222), concedendo una speciale indulgenza alla basilica di S. Apollinare in classe "per riverenza verso il beato Valerio".
Più incerte sono le notizie sull'omonimo vescovo di Treviri, che una ragionata cronologia colloca alla fine del terzo secolo, ma una più appetibile leggenda, con l'evidente intenzione di attribuire alle Chiese della Gallia e della Germania una patente di apostolicità, fa di S. Valerio un discepolo dell'apostolo Pietro, che l'avrebbe inviato a Treviri, in compagnia di Eucario e Materno. Abbellimenti posteriori di questa leggenda sì trottavano nelle ‘Gesta episcoporum Tungrensium’, composte attorno all'anno mille, nelle quali vengono ripetuti i motivi tradizionali della santità dei grandi missionari dell'epoca apostolica: conversioni di folle di pagani e strepitosi miracoli, spesso ingenui ma suggestivi come la risurrezione del compagno di missione Materno, operata da Valerio col bastone espressamente inviatogli da S. Pietro.
L'altro compagno di missione, che lo aveva preceduto nella tomba, Eucario, lo avrebbe avvertito in sogno dell'imminenza della sua morte, che avvenne il 29 gennaio dell'anno 88, data tuttavia da posticipare agli inizi del IV secolo, come si deduce dal Catalogo episcopale della città di Treviri e da antiche iscrizioni epigràfiche. Le sue reliquie si conservano nella chiesa di S. Mattia, a Treviri, in un sarcofago di tardo stile romanico.


VALÉRIO DE TREVIRI, Santo



La data di oggi unisce due santi omonimi, il protovescovo di Treviri, vissuto tra la fine del III secolo e gli inizi del IV, e il vescovo di Ravenna, morto il 15 marzo dell'810, e ricordato oggi da una Chronica del 1286, probabilmente per una confusione di nome col vescovo di Treviri. Per entrambi non vi sono elementi dai quali si possa ricavare un ritratto esauriente sotto il profilo agiografico. Anzi, per quanto riguarda il vescovo ravennate, una lettera di papa Leone III a Carlomagno non deporrebbe a favore della sua santità, anche se le critiche hanno probabilmente una giustificazione solo politica: essa racconta che due conti palatini, ospiti nella curia ravennate il giorno delle Palme (8 aprile 808), durante il pranzo ascoltarono parole "che per noi è un obbrobrio riferirvi per lettera".
Da altre fonti storiche risulta invece che l'arcivescovo Valerio, che resse la diocesi di Ravenna tra il 788 e l'810, fu un pastore zelante non solo per il decoro delle splendide chiese della Romagna ma anche per la salvaguardia dell'ortodossia, costantemente insidiata dall'eresia ariana. Nel secolo XIII l'arcivescovo Simeone ne trasferì le reliquie in cattedrale (9 maggio 1222), concedendo una speciale indulgenza alla basilica di S. Apollinare in classe "per riverenza verso il beato Valerio".
Più incerte sono le notizie sull'omonimo vescovo di Treviri, che una ragionata cronologia colloca alla fine del terzo secolo, ma una più appetibile leggenda, con l'evidente intenzione di attribuire alle Chiese della Gallia e della Germania una patente di apostolicità, fa di S. Valerio un discepolo dell'apostolo Pietro, che l'avrebbe inviato a Treviri, in compagnia di Eucario e Materno. Abbellimenti posteriori di questa leggenda sì trottavano nelle ‘Gesta episcoporum Tungrensium’, composte attorno all'anno mille, nelle quali vengono ripetuti i motivi tradizionali della santità dei grandi missionari dell'epoca apostolica: conversioni di folle di pagani e strepitosi miracoli, spesso ingenui ma suggestivi come la risurrezione del compagno di missione Materno, operata da Valerio col bastone espressamente inviatogli da S. Pietro.
L'altro compagno di missione, che lo aveva preceduto nella tomba, Eucario, lo avrebbe avvertito in sogno dell'imminenza della sua morte, che avvenne il 29 gennaio dell'anno 88, data tuttavia da posticipare agli inizi del IV secolo, come si deduce dal Catalogo episcopale della città di Treviri e da antiche iscrizioni epigràfiche. Le sue reliquie si conservano nella chiesa di S. Mattia, a Treviri, in un sarcofago di tardo stile romanico.



Villana delle Botti, Beata



 

Villana Delle Botti, nata a Firenze da un noto e ricco mercante, visse al secolo di Santa Caterina da Siena, sentendo fin da giovinetta l’attrattiva per i santi silenzi del chiostro. Tuttavia suo padre la costrinse a sposarsi nel 1351 con Rosso Benintendi. La timida fanciulla non seppe opporre la forte volontà di Caterina da Siena e si trovò così trascinata nel turbinio delle feste mondane, che ben presto sedussero e allacciarono l’inesperto suo cuore. Ma Dio, geloso di quella anima, che aveva scelta per sé dall’infanzia, intervenne in modo insolito. Una sera, Villana, davanti a uno specchio sontuoso, splendida nella sua acconciatura, cercò invano di contemplare la sua figura. Un orribile mostro le stava davanti. Non era un’illusione, tutti gli specchi gli mostrarono il medesimo spettacolo. Allora capì, corse al convento Domenicano di S. Maria Novella e, ai piedi di un confessore, rinnovò il suo cuore in un profluvio di lacrime. Vestito l’Abito del Terz’Ordine intraprese una vita di generoso fervore. Una viva fiamma di carità la consumava letteralmente e fu favorita da sublimi favori. Sopportò con animo lieto penosissime prove, desiderandone ancora di più per conformarsi a Gesù Crocifisso. Amò e soccorse i poveri come solo sa fare una tenerissima madre. Mai venne meno ai suoi doveri familiari, vero modello di matrona cristiana. Sul letto dell’agonia, il 29 gennaio 1361, volle indossare il bianco Abito Domenicano e mentre le si leggeva la Passione, giunti alle parole: “Et inclinato capite emisit spiritum” dolcemente spirò. E’ sepolta nella Basilica di Santa Maria Novella, in una tomba marmorea opera di Bernardo Rossellino. Papa Leone XII il 27 marzo 1824 ha confermato il culto.






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miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - foto panorâmica


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

António Fonseca

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