quarta-feira, 13 de junho de 2018

Nº 3 5 0 4 - SÉRIE DE 2018 - 164 - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE JUNHO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos




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Abril-2018


Nº 3 5 0 4



Série - 2018 - (nº 1 6 4)


13 de JUNHO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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SANTO ANTÓNIO DE LISBOA





Memória de Santo ANTÓNIO presbitero e doutor da Igreja,  natural de Lisboa, Portugal qwue, sendo cónego regular, ingressou na Ordem dos >menores recentemente fundada, para se entregar à propagação da fé entre os povos de África; mas foi na Itália e em França que, exercendo com muito fruto o ministério da pregação, atraiu muita gente à verdadeira doutrina. escreveu sermões impregnados de doutrina e suavidade e, por ordem de São FRANCISCO, ensinou teologia aos seus irmãos, até que em Pádua partiu deste mundo ao encontro do Senhor. (1231)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Um dos santos que mais cativaram o coração e a estima do povo cristão foi Santo ANTÓNIO. Chama-se-lhe, segundo a frase famosa de LEÃO XIII, «o santo de todo o mundo»; mas é conhecido,. amado e invocado preferentemente pelo povo humilde, que vislumbrou nele o distribuidor dos tesouros celestiais e o protector decidido dos interesses dos pobres. A história, principalmente a mais antiga biografia do santo lisboeta ou Paduano, conhecida pelo nome de Assídua, dá-nos em síntese um perfeito esboço do mesmo.
Escassas e imprecisas são as notícias dos primeiros biógrafos sobre o berço e a infância do Santo. Nenhum deles indica o ano de nascimento, que modernamente podemos colocar em 1191 ou 1192. Foram seus pais, Martinho de Bulhões e Teresa Taveira. Segundo o mais antigo biógrafo, nasceu em Lisboa, cidade «situada nos confins da terra», numa casa que tinham seus pais junto e ao norte da Sé, em cujo baptistério recebeu as águas baptismais a oito dias do nascimento, sendo-lhe imposto o nome de FERNANDO. Os seus anos juvenis perpassaram no seio da família, transformando no encanto dos pais, por ser o primogénito e por parecer dotado de boa índole, probidade e integridade de costumes. Desde a sua mais tenra idade, professou especial devoção para com a Virgem Santíssima, a quem se consagrou e escolheu como preceptora, guia e sustentáculo da sua vida e morte. O historiador Súrio diz que ele visitava amiúde as igrejas e mosteiros da cidade e que era compassivo com os pobres, a quem socorria nas necessidades.
Juntamente com a formação religiosa, pensaram seus pais em educar intelectualmente o filho, confiando-o aos desvelos do mestre-escola da catedral , para que o iniciasse nos rudimentos de gramática, retórica, música, aritmética e astronomia, matérias que integravam o plano de estudos das escolas catedralícias daquele tempo.

Dizem os seus biógrafos que o santo foi acometido na juventude pela violência das paixões; acrescentam, porém, que o «santo jovem nunca, nem por um instante, se rendeu às exigências» do mal. Estas crises passionais, que assaltam a juventude e para muitos jovens são o principio duma vida de pecado, foram para o Santo a pedra de toque que o moveu a encaminhar-se por outras sendas que estivessem ao abrigo  do demónio da impureza. Daí a sua decisão de entrar no mosteiro de São Vicente de Fora, situado nas cercanias de Lisboa e habitado por homens dignos de honra pela sua piedade, Como eram esses Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
Dois anos morou o Santo neste mosteiro, até que, devido às frequentes visitas de pessoas de família e de amigos, que lhe perturbavam a paz e o recolhimento, pediu ser mudado para a casa-mãe de Coimbra, na qual entrou aos 17 anos. Aqui levou vida tão fervorosa, que os antigos biógrafos asseguram ter nesta altura escalado FERNANDO os cimos da santidade. O intenso trabalho espiritual unia-se aos estudos. Ainda que muito amplos, tendiam só a assegurar o conhecimento mais perfeito de Sagrada Escritura.
Atendendo ao ambiente político-religioso  do mosteiro de Santa Cruz durante os tempos em que lá morou o santo, tiramos a conclusão de que a sua santidade e ciência mais foram produto da graça e do esforço pessoal, do que imposições do meio ambiente. Numa atmosfera de lutas, intrigas e defecções dolorosas, vivia o jovem FERNANDO entregue à oração e ao estudo. Lá foi ordenado sacerdote em 1220.
Todavia, mais de uma vez sonhou na possibilidade de abraçar outro género de vida mais perfeito, ao abrigo do ruído  do mundo. A vida simples dos pobrezinhos, filhos de São FRANCISCO DE ASSIS, do eremitério de Santo António dos Olivais, de Coimbra, atraiu-o irresistivelmente.Teve FERNANDO o seu primeiro contacto com esses frades ao hospedarem-se no mosteiro os futuros protomártires franciscanos de Marrocos, na sua passagem por Coimbra, quando se dirigiam para África,. Além disso, os frades dos Olivais vinham ao mosteiro à procura de esmolas; atendia-os o jovem monge que, segundo o testemunho do Padre MANUEL DE AZEVEDO, tinha a seu cargo a hospedaria. A este cenóbio foram depois trazidos os corpos dos primeiros mártires de Marrocos. Que impressão causaram na alma  de FERNANDO os despojos mortais daqueles intrépidos soldados da fé? Despertaram nele o desejo de consagrar-se ao apostolado entre infiéis e morrer mártir de Cristo. Era impossivel realizar os seus sonhos enquanto permanecesse em Santa Cruz de Coimbra, porque o mosteiro não tinha, no seu programa de vida, as missões entre infiéis e ele só podia levá-los a cabo no caso de professar numa Ordem como a Franciscana; mas para efectuar esta passagem tinha de contar com a autoridade dos superiores de ambas as Ordens (cf. São BERNARDO e cc., mm., 16 de Janeiro).
Um dia, segundo o costume, os fradinhos de Santo António dos Olivais vieram ao mosteiro à procura de esmola, e FERNANDO, em segredo, confiou-lhes o seu propósito, dizendo-lhes: 
«Irmãos, receberia com entusiasmo o hábito da vossa Ordem se me prometêsseis enviar-me, logo a seguir, à terra de sarracenos a fim, de participar da coroa dos santos mártires». 
Eles deram-lhe a palavra e fixaram para a manhã seguinte a entrada na Ordem franciscana. Naquela noite, segundo o biógrafo mais autorizado, arrancou FERNANDO com muito custo, e à força de insistência, a licença do prior do mosteiro.
Com o fim de vencer dificuldades por parte da família e dalguns monges de Santa Cruz, combinou-se que FERNANDO mudasse de nome para ANTÓNIO, que era o titular do eremitério onde residiam os franciscanos, e foi combinado ainda que fosse mandado quanto antes para a terra de infiéis. A cerimónia da imposição do hábito ao novo candidato foi rápida e simples, pois o prior, o mosteiro, a diocese e todo o reino estavam sob interdito imposto pelo Arcebispo de Braga; neste estado, estava proibida a celebração pública tanto da Santa Missa como do ofício divino.
No Verão de 1220 vestia  ANTÓNIO  a libré franciscana e nos princípios de Novembro desembarcava em, Marrocos. Terrível doença o reteve todo o Inverno na cama e os superiores da missão julgaram conveniente repatriá-lo como medida de convalescença. Com esta intenção embarcou; mas um vento forte impeliu o navio para Oriente, obrigando-o a atracar nas costas da Sicília. ANTÓNIO refugiou-se no convento franciscano perto de Messina e dali, sem qualquer incumbência oficial, foi para o Capitulo geral convocado para Assis pelo seráfico Fundador, que começou a 20 de Maio de 1221.
ANTÓNIO passou inadvertido no meio daquela multidão, de maneira que, terminado o capitulo, ficou às ordens do Ministro geral. A pedido do santo, o provincial da Romanha levou-o consigo. E do mesmo conseguiu ele licença para se retirar ao eremitério do Monte Paulo para consagrar-se à solidão.
Aquela alma privilegiada não devia, no entanto, viver só para si, mas ser útil e proveitosa aos outros. E não tardou que se apresentasse a oportunidade de se revelar ao mundo, pregando um sermão em Forli, nas têmporas de Setembro de 1221, diante dos religiosos franciscanos e dominicanos que foram, ordenados sacerdotes. A pedido do Superior falou, e de tal maneira que todos ficaram maravilhados com a torrente de sabedoria que brotava dos seus lábios. Aquela intervenção de ANTÓNIO surpreendeu agradavelmente o provincial, que pensou em dedicá-lo imediatamente ao apostolado.
O seu primeiro campo de acção apostólico foi a Romanha, região infectada pelos hereges cátaros e patarinos. ANTÓNIO entrou na liça com eles, pondo em actividade todas as reservas espirituais acumuladas anteriormente na solidão e os seus extensos conhecimentos teológicos e bíblicos.
 Em Rímini encontrou forte oposição nos hereges, que impediam o povo de assistir aos sermões. Então recorreu o Santo à eficácia do milagre. Diante da apatia do público pela palavra de Deus, foi à costa do Adriático e começou a pregar aos peixes, dizendo: 
«Ouvi a palavra de Deus, vós peixes do mar e do rio, já que a não querem escutar os infiéis hereges». 
Falando ele assim, acudiram peixes em multidão mostrando as cabeças foram, da água. este milagre despertou grande entusiasmo na cidade, ficando os hereges envergonhados. Foi tão eficaz a acção apostólica de ANTÓNIO contra eles, que os antigos biógrafos chamaram,-lhe incansável martelo dos hereges.
Passados uns anos de apostolado eficaz, foi nomeado professor de teologia. Informado São FRANCISCO da sabedoria e santidade que tinham, e convencido da necessidade de estudo dos seus frades para mais completo desenvolvimento da Ordem, enviou-lhe a seguinte carta: 
«A Frei ANTÓNIO, meu bispo, Frei FRANCISCO, saúde em Cristo: Apraz-me que interpreteis aos demais frades a sagrada teologia, contanto que este estudo não apague neles o espírito da santa oração e devoção, segundo os princípios da regra. Adeus.» 
Com o beneplácito do Santo fundador, foi Santo ANTÓNIO o primeiro Leitor de teologia que teve a Ordem Franciscana.
Pouco durou esse magistério no estudo dos franciscanos de Bolonha, pois as necessidades gerais da Igreja reclamaram a sua presença em França, para combater a heresia albigense. São DOMINGOS trabalhara incansavelmente para converter os hereges; mas, apesar do apurado zelo e da actividade incansável , a heresia mostrava-se cada dia mais pujante. Diante de tal perigo, mobilizou o Papa todos os pregadores que - por zelo, ciência e santidade de vida - fossem capazes de lançar-se numa cruzada eficaz de apostolado. a fim de convencer os hereges da falsidade da sua doutrina. entre os escolhidos figurava Santo ANTÓNIO.
O primeiro campo de batalha foi Mompilher (Montpellier), onde ensinou ANTÓNIO sagrada teologia aos religiosos da sua Ordem; daí passou a Tolosa (Toulouse) para exercer o mesmo ministério, que alternava com o apostolado entre o povo.  
«Dia e noite - diz Assídua .- tinha discussões com os hereges; expunha-lhes com grande clareza o dogma católico; refutava vitoriosamente os preceitos deles, revelando em tudo ciência admirável e força suave de persuasão que penetrava na alma dos seus contrários». 
De Tolosa passou o santo a Le Puy, Bourges, Limoges e Arles. Por causa de ocupar o cargo de Custódio de Limoges, viu-se obrigado a assistir ao Capítulo geral convocado por Frei ELIAS, em Assis, para 30 de Maio de 1227, no qual foi eleito ANTÓNIO ministro provincial da Romanha, cargo que desempenhou com  êxito até ao ano de 1230.Por fins de 1229, mandou-o Deus a Pádua, diz ROLANDINHO - «dos confins da Hespéria e dos países do Ocidente, isto é, das terras da Galiza, a Sevilha e Lisboa - o homem religioso e santo, célebre pelas suas virtudes e conhecimentos literários, arca do Antigo Testamento e forma do Novo e, se me é lícito usar esta expressão, poderoso em obras e palavras. Este habitou com os seus irmãos em Pádua; mas espiritualmente habitava o céu». Por indicação do cardeal de Óstia, dedicou-se ali ANTÓNIO à composição de sermões para todas as festividades dos principais santos e para os domingos do ano. A solidão e o retiro do convento de Arcella, junto de Pádua, convidavam ao recolhimento e ao estudo necessários para levar a termo a composição duma obra de tão vastas proporções. Também se lhe atribuem uma Exposição do Saltério e algumas outras obras.
Ao chegar a Quaresma, suspendeu ANTÓNIO o estudo para dedicar-se de novo à pregação. Era tão vivo o zelo a devorar-lhe o coração, que se propôs pregar durante os 40 dias contínuos da Quaresma , o que levou a cabo, apesar da hidropsia maligna que o afligia. Era tanto o entusiasmo do povo , que se lançava sobre ele para lhe cortar pedaços do hábito. Com o fim de impedir cenas destas, foi disposto que,. terminado o sermão, desaparecesse ANTÓNIO ocultamente ou saísse escoltado por um piquete de homens valentes que impedissem a aproximação.
Consumido pelo esforço e pela enfermidade, retirou-se Santo ANTÓNIO à solidão de Arcella, em Camposampiero. Ai, a doença que o afligia anunciou o fatal desenlace. Recebidos os santos sacramentos, cantou a Nossa Senhora ao mesmo tempo que fixava o olhar num ponto luminoso, invisível para os então presentes, esboçando nos lábios um sorriso beatifico. O religioso que assistia perguntou-lhe na intimidade que era o que via, ao que respondeu o Santo: «Vejo o meu Senhor». Depois estendeu os braços, juntou as palmas das mãos em atitude humilde e dialogou com os religiosos a reza dos salmos penitenciais. Ao terminar, entrou em profundo êxtase que durou meia hora; voltando a si fitou pela última vez os presentes, sorrindo-lhes, e a sua alma santíssima, desligada dos laços da carne, foi absorvida nos abismos dos resplendores divinos. Era sexta-feira, dia 13 de Junho de 1231. Logo que expirou, as crianças de Pádua correram a cidade gritando: «Morreu o Santo! Morreu Santo ANTÓNIO».
Deus quis glorificar-lhe o sepulcro operando por sua intercessão grande número de milagres, o que levou as autoridades eclesiásticas a pensar em canonizá-lo.  Fê-lo o Papa GREGÓRIO IX, quando não tinha ainda passado um ano a contar da sua morte. O mesmo GREGÓRIO IX concedeu-lhe então a missa de Doutor, que ininterruptamente foi celebrada na sua festa. PIO XII fez-se intérprete da tradição de séculos quando, no dia 16 de Janeiro de 1946, o proclamou Doutor da Igreja, atribuindo-lhe o título de Doutor Evangélico, por meio da Carta Apostólica que principia com o seguinte elogio: 
«Alegra-te feliz Lusitânia, salta de júbilo, Pádua ditosa, pois gerastes para a terra e para o céu um varão que bem pode comparar-se com um astro rutilante, já que brilhando, não só pela santidade da vida e gloriosa fama de milagres, mas também pelo esplendor que por todas as partes derrama a sua celestial doutrina, alumiou e ainda continua alumiando o mundo inteiro com luz fulgidíssima». 
Santo ANTÓNIO não perdeu actualidade e a sua memória é evocada constantemente pelo povo cristão, que vê nele o santo que ressuscita os mortos,que sara as enfermidades, que foi dotado com o dom de  bilocação, que falou aos peixes, que converteu nos hereges, que alivia o bolso dos ricos em, proveito dos pobres necessitados, que assegura e multiplica as provisões, que suaviza os obstáculos que dificultam contraírem-se matrimônios, que encontra as coisas perdidas e que amigavelmente conversa com o Menino Jesus. A experiência quotidiana ensina que Santo ANTÓNIO não desilude nunca a esperança dos devotos, confiados no seu valimento diante do trono do Altíssimo.
Ocorrendo em 1981 os 750 anos a partir da morte de Santo ANTÓNIO, foi aberto no mês de Janeiro o sue túmulo. Apareceu o esqueleto sem carne mas muito bem conservado, faltando-lhe apenas o antebraço esquerdo e o maxilar inferior, que em séculos passados lhe foram tirados para relíquias. Da análise do esqueleto, levada a cabo pelos métodos mais modernos da electrónica, conclui-se que o Santo: não viveu só 36 anos como até agora se pensava, mas 39 e nove meses,; tinha de altura 1, 68 m; era de perfil nobre, de corpo pouco robusto; a saliência nos ossos dos joelhos mostra que devia passar longas horas a rezar ajoelhado; o desenvolvimento dos ossos das pernas é sinal de ter andado muito.
Em 1934 foi declarado padroeiro de Portugal, como já era considerado há muito. Com permanente presença honrosa na literatura e arte popular portuguesa, Santo ANTÓNIO foi sempre o padrinho dos seus portugueses que, não tanto no título de igrejas paroquiais mas em muitíssimas capelas e muitíssimos altares, o veneram, sempre com fé da suas almas e o esplendor dos seus festejos. Na oratória portuguesa, prestou-lhe grande homenagem o Padre ANTÓNIO VIEIRA, em nove dos seus geniais sermões. Nem faltaram também a honrá-lo igualmente a escultura, a pintura, a poesia,. a música e o típico folclore português.
Costuma-se-lhe rezar o seguinte responso em verso:

Se milagres desejais
Recorrei a Santo António;
Vereis fugir o demónio
E as tentações infernais.

Pela sua intercessão
Foge a peste,. o erro, a morte;
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são

Recupera-se o perdido

Rompe-se dura a prisão;
E, no auge do furacão,
Cede o mar embravecido.

Todos os males humanos

Se moderam, se retiram;
Digam-no os que viram;
Digam-no os Paduanos.

V.  Rogai por nós, bem-aventurado Santo António.

R.  Para que sejamos dignos da promessas de Cristo.

ORAÇÃO


Deus eterno e todo-poderoso, que destes ao vosso povo em Santo António de Lisboa um pregador insigne do Evangelho e um poderoso intercessor nas suas necessidades, concedeu que pelo auxílio, sigamos fielmente os princípios de vida cristã para merecermos a vossa protecção em todas as necessidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ámen.








FÂNDILA, Santo


Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, São Fândila presbitero e monge que, durante a perseguição dos Mouros no tempo do rei Moamed I foi decapitado e,m ódio à fé cristã. 853)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:


 São FÂNDILA nasceu em Espanha, em Cádis, no principio do século IX no tempo da ocupação muçulmana. depois dos estudos em Córdova, apaixonou-se pelo desejo de vida religiosa e entrou no mosteiro de Tabán. Como se impunha pela santidade de vida e dava exemplo das mais altas virtudes, os religiosos do mosteiro vizinho de São Salvador pediram que ela aceitasse ser capelão deles. Apesar da resistência viva, foi elevado à dignidade sacerdotal, o que não o impediu de continuar as penitências, vigílias e orações, e de se aplicar à humildade e prática de todas as virtudes.
Abrasado por zelo ardente pela defesa da fé, apresentou-se um dia diante do juiz e pregou-lhe energicamente a doutrina do Evangelho. Descobrindo os erros de Maomé, declarou-lhe que todos os que aderiam a esta religião seriam castigados com suplícios eternos. O juiz mandou logo prendê-lo e deu conta do incidente ao rei.
Este, arrebatado por tal afronta, deixou-se levar duma ira tão violenta que, excedendo toda a moderação, mandou prender o bispo, chacinar os cristãos, e vender-lhes as mulheres em leilão. Felizmente, os governadores, reconhecendo não haver nenhuma proporção entre esta sentença e a causa que a provocara, não a puseram em execução. Unicamente foi preso e executado São FÂNDILA. Cortaram-lhe a cabeça e o corpo foi dependurado duma forca na margem do rio. Isto passou-se pelo ano de 852.





FELÍCULA, Santa



Na Via Ardeatina, a sete milhas de Roma, Santa FELÍCULA mártir. (séc. IV).



AQUILEU, Beato



Em Alexandria, Egipto, o Beato AQUILEU bispo, insigne na erudição, na fé, na vida e em virtudes. (312)


TRIFÍLIO, Santo



Em Nicósia, na ilha de Chipre, São TRIFÍLIO bispo, que defendeu vigorosamente a verdadeira fé nicena e, como escreve São JERÓNIMO foi o orador mais eloquente do seu tempo e admirável comentador do «Cântico dos Cânticos».


CETEU ou PEREGRINOSanto



Nos Abruzos, Itália, São CETEU ou PEREGRINO bispo de Amiterno, que no tempo em que os Lombardos invadiram a região, acusado falsamente de sublevar a cidade, foi por eles condenado à morte e afogado no rio. (600)



EULÓGIO, Santo



Em Alexandria no Egipto, Santo EULÓGIO bispo, célebre pela sua doutrina, a quem o papa São GREGÓRIO MAGNO escreveu várias cartas, escrevendo sobre ele: «Não está,longe de mim quem está unido a mim».

SALMÓDIOSanto




Em Limoges, na Aquitânia, hoje França, São SALMÓDIO eremita. (séc. VII)





RAMBERTO, Santo




No território de Lião, na Gália hoje França, São RAMBERTO, mártir que, sendo de ilustre família e dotado de nobres virtudes, foi tão odiado por Ebroino chefe do palácio real, que este o enviou para o desterro e finalmente o mandou matar com um golpe de lança. (680)

AVENTINO,  Santo



No vale de Larboust, nos montes Pirineus hoje França, Santo AVENTINO eremita e mártir que, segundo a tradição foi morto pelos Mouros. (séc. VIII)



GERARDO, Beato


No mosteiro de Claraval, na Borgonha, França, o Beato GERARDO monge, irmão de São BERNARDO que, apesar da escassa cultura, tinha uma grande inteligência e discernimento espiritual. (1138)


AGOSTINHO PHAN VIET HUY e 
NICOLAU BUI VIET THÊ, Beatos


Em Hué, no Anam, hoje Vietname, os santos AGOSTINHO PHAN VIET HUY em NICOLAU BUI VIET THÊ mártires que, depois de terem pisado a cruz, constrangidos pelo terror, quando recuperaram a consciência, desejosos de expiar a sua culpa, pediram imediatamente ao imperador Minh Mang que fossem novamente julgados como cristãos e, por isso, esquartejados vivos num barco, alcançaram as alegrias celestes. (1839)


MARIA ANA BIERNACKA, Beata

Em Naumowicze, cidade próxima de Grodno na Polónia, a Beata MARIA ANA BIERNACKA mãe de família e mártir, que, no regime de ocupação militar da sua pátria, durante a guerra, se ofereceu  aos soldados para substituir sua nora que estava grávida e, imediatamente fuzilada, recebeu a palma gloriosa do martírio. (1943)




 ... E AINDA  ...


ALFONSO GOMEZ DE ENCHINAS, Beato



Il Beato Alfonso Gomez de Encinas nacque a Cuellar, in provincia di Segovia (Spagna), verso il 1565, prese poi l’abito mercedario nel convento di Valladolid. Ordinato sacerdote fu inviato a perfezionare i suoi studi all’Università di Salamanca e verso il 1600 era vicario del collegio mercedario di quella città. Nel 1609, all’età di 44 anni circa, partì per il Messico insieme al Vicario Generale Venerabile Antonio de Mendoza, come segretario e predicatore; in seguito chiese di restare in America per evangelizzare gli indigeni. Fu inviato all’isola di Pumà, nella baia di Guayaquil (Ecuador), dove svolse il suo ministero con grande zelo. Catturati dai pirati olandesi guidati dall’eretico Giacomo l’Hermete, che avevano invaso l’isola di Pumà, venne interrogato, e saputo che aveva appena celebrato la santa messa fu dai pirati sventrato per cercarvi l’Eucaristia, era il 13 giugno 1624. Egli è uno dei martiri mercedari più celebri di questo periodo. L’Ordine lo festeggia il 13 luglio
MÁXIMO DE CRAVAGLIANA, Santo



 Insigne religioso, il Beato Antonio de Pietra, trovandosi in Africa e vedendo tutte le ingiustizie e le percosse che ricevevano gli schiavi, si impietosì e ne liberò 80 da una dura prigionia. Morì santamente nel convento di San Martino ad Oran in Algeri nell'anno 1490.
L'Ordine lo festeggia il 12 giugno

CORRADO DE MALEVILLE, Beato



Il corpo santo di Massimo, di nome proprio, venne recuperato nel 1825 dalla catacomba di Ciriaca e fu donato alla comunità di Cravagliana da don Giovanni Juva, originario di Cervatto e canonico della cattedrale di Torino, in ricordo di suo zio don Spirito Antonio Juva, anch’egli di Cervatto, che fu il primo parroco del paese a portare, dal 1788, il titolo di pievano.Giunta in paese la reliquia fu oggetto di un’attenta ricognizione nella sacrestia della chiesa parrocchiale, alla presenza del delegato vescovile don Giacomo Pomi, nativo del posto e parroco a Camasco, di don Giovanni de Mattei parroco ad Ornavasso e del parroco di Sabbia don Giovanni Antonio Bertolio


SMBAT o Confessor, Santo


Il Sinassario di Ter Israyel commemora il 7 margac' (13 giu.) il generale (sparapet) Smbat Bagratuni, padre del re Asot I. Nella notizia si riferisce che al tempo del­l'invasione dell'Armenia da pane del governatore Bula (Bugha al-Kabir), Smbat si consegnò a lui seguendo così la sorte di altri naxarar (nobili) armeni che. incatenati, fu­rono condotti a Samarra (nel testo genericamente «Babilonia») per essere deferiti al califfo. Davanti a lui molti di loro, per aver salva la vita, preferirono rinne­gare la religione cristiana; non così fecero Stefano det­to Kon, principe del borgo di Tus nella provincia di Uteac'ik', che scelse il martirio, e lo stesso Smbat, il quale, avendo più volte proclamato la propria fede in Cristo, morì dopo una lunga prigionia. La notizia termina ri­ferendo che alcuni cristiani del posto, ottenuta l'auto­rizzazione del califfo, trasportarono il suo corpo nella vecchia Babilonia, e lo seppellirono nella cappella che era stata costruita sopra la fossa del profeta Daniele


TREDICINA a SANTO ANTÓNIO DE PÁDUA

Quando si dice semplicemente «il santo», il pensiero di molti fedeli corre spontaneamente a sant’Antonio di Padova, il taumaturgo per antonomasia, la cui festa si celebra il 13 giugno. La basilica a lui intitolata vede ogni anno l’afflusso di oltre cinque milioni di pellegrini, che affollano la sua tomba e chiedono la sua prodigiosa intercessione. Una specifica ricerca ha messo in luce che fra le invocazioni dei devoti prevalgono statisticamente quelle relative alla salute e al lavoro (rispettivamente al primo e al terzo posto per frequenza), mentre al secondo posto ci sono i ringraziamenti per la protezione sperimentata in occasione di un incidente.
La più antica devozione relativa a sant’Antonio è il cosiddetto Breve. La tradizione narra che una donna che intendeva suicidarsi si addormentò nella chiesa francescana di Santarem, in Portogallo, e sognò il santo che le diceva: «Alzati, figlia, tieni questo foglio e sarai libera dalle incursioni del maligno». Al risveglio ella si ritrovò fra le mani un foglietto con un testo in latino, che il Papa francescano Sisto V fece incidere  nel 1590 sull’obelisco in piazza San Pietro. In italiano dice così: «Ecco la croce del Signore! Fuggite, o nemici. Il leone della tribù di Giuda, il germoglio di Davide, ha vinto. Alleluia».
Tuttora molto diffusa è la novena cosiddetta «Tredicina», perché si svolge normalmente nell’arco di tredici martedì, il giorno in cui vennero celebrati i funerali del santo. Probabilmente però la preghiera più nota in onore di sant’Antonio è il Si quaeris, composto da fra’ Giuliano da Spira nel 1233. Una traduzione italiana recita: «Se cerchi i miracoli, fuggono la morte, l’errore, le calamità, il demonio e la lebbra; gli ammalati si alzano risanati. Mare e catene si aprono, i giovani e i vecchi chiedono e ritrovano le forze e le cose perdute. Scompaiono i pericoli, terminano le difficoltà: racconti chi lo ha sperimentato, lo dicano i padovani»



miscelania 003

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto





Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las











MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Estádio do Dragão, um dos mais bonitos estádios de futebol.




ANTÓNIO FONSECA

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