sábado, 24 de dezembro de 2022

Nº 5 150 - SÉRIE DE 2022 - (Nº 359) - SANTOS DE CADA DIA - NOITE DA VIGILIA DE NATAL - 24 DE DEZEMBRO DE 2022 - (Nº 0 4 8 ) DO 16º ANO

  Caros Amigos





Em 7 de Novembro de 2022 

Início de nova caminhada.

16º ano com a edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Como já venho mencionando há muito tempo, e porque realmente já não tenho a mesma genica de há 15, 10 ou 5 anos atrás, e apesar de vir  procurado na medida do possível, melhorar cada vez mais este blogue,  (e devido à idade "estou quase com 83 anos") cada vez se torna mais difícil, escrever a totalidade dos textos, pelo que me limito apenas a colocar os nomes dos Santos, Beatos e Festividades que vão acontecendo ao longo do ano


Este é portanto o 

Tricentésimo Quinquagésimo Nono Número

da Série de 2022

e o Nº  0  4  8 


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
 e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  1  5  0


SÉRIE DE 2022  -  (Nº  3  5  9)



 
24  DE DEZEMBRO DE 2022



SANTOS DE CADA DIA

VIGILIA DE NATAL



(Nº  0  4  8)




15º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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VIGILIA DA
NOITE DE NATAL

O Martirológio Romano assim anuncia hoje a solenidade do Nascimento de Jesus:

«Da criação do mundo, 
quando no princípio criou Deus o céu e a terra, ano 5 199. 
Do dilúvio, 2 957, 
Do nascimento de Abraão, 2 015. 
De Moisés e da saída do povo de Israel do Egipto, 1510. 
Desde que foi ungido David como rei, 1 032. 
Na semana 65 conforme a profecia de Daniel; 
na Olímpiada 194, 
da fundação de Roma, no ano 752. 
no quadragésimo segundo do império de Octaviano Augusto, 
estando todo o Orbe em paz, na sexta idade do mundo, 
Jesus Cristo, eterno Deus e Filho do eterno Pai, 
querendo consagrar o mundo com a sua piedosíssima vinda, 
concebido por virtude do Espírito Santo e passados nove meses desde a sua conceição, nasce de Maria Virgem em Belém de Judá, feito homem».

É o anúncio mais solene de todos os fastos do Martirológio. Prescindindo da exactidão das datas, toda a história da humanidade desfila diante do berço de Jesus Cristo, como os planetas giram à volta do Sol. E não há história dos homens senão em Cristo e por Cristo. É história de Cristo e não história dos homens.
Pequeno e frágil como menino, mas forte e grande como Deus. Nunca um facto teve tanta ressonância como o nascimento de Jesus. Ao cabo de vinte séculos, a humanidade continua a palpitar de gozo e alegria, como palpitou de ansiedade e esperança durante os vinte, antes que nascesse.
Que encerra o nascimento deste Menino, tão suspirado antes e tão celebrado depois?  
Que luz há no fundo dessa cova que, por séculos e séculos, assim deslumbra a humanidade peregrina, como se fosse astro que de improviso e por caminhos novos aparecesse cada ano?
Rei dos séculos se lhe chamou antes de nascer, e Rei dos séculos continua a ser, porque é Rei dos corações. Que homem, entre os nascidos, impôs a data do seu nascimento como festa de todos os povos e gerações, e com o atractivo e interesse com que Jesus o conseguiu?
«Quem nasce esta noite?» pergunta a mãe ao seu benjamim. E o pequeno responde com sorriso nos lábios e enternecimento no coração palpitante de alegria:«O Menino Deus». Esta é a verdade, a única explicação do alcance universal que tem a festa do Natal. Na noite de hoje para amanhã, nasce Deus e só Ele pode realizar o milagre que representa o Natal, na história vinte vezes secular do Cristianismo.
 «Não é coisa bem maravilhosa, exclamava Napoleão comovido no seu desterro de Santa Helena, que, passados dezoito séculos, haja tantos milhões de corações humanos que amem a Jesus? Nenhum dos herois foi amado para além do sepulcro. Quem ama hoje a César? A Alexandre?  Eu julgo conhecer o que são os hoimens, e afirmo que Jesus Cristo era mais que homem porque, se não fosse mais que homem, passados dezoito séculos não haveria homem que O amasse».
Na obscuridade da noite gelada, todos os anos rompem os sinos o ar frio de Dezembro, com repiques de glória e anúncios do evangelho; um gozo, uma boa nova, um Menino que nasceu para todo o povo, Christum natum, venite adoremus, vinde adorar Cristo que nasceu.
É Menino pobre, que nasceu há muito tempo, numa cova pobre, duma Mãe pobre, casada com um artifice humilde. E este Menino faz do seu nascimento a chave de toda a história, o eixo a cuja volta giram todos os acontecimentos, esperado como Redentor durante mais de quarenta séculos e adorado como Deus por vinte!
Quando Jesus vai nascer, César Augusto governa Roma e um decreto da sua vontade manda que se inscreva toda a terra que Roma domina. Parece que manda o homem, mas na realidade é Deus que manda. No livro de Deus havia uma ordem, escrita quando Roma ou não existia ou era um círculo de míseras cabanas; segundo ela, Jesus tinha de nascer em Belém de Judá. O recenseamento de César obriga José e Maria a deslocarem-se da Nazaré para Belém, e assim se cumpre a ordem de Deus.
«Estando em Belém, Maria deu à luz o seu primogénito e recostou-o numa manjedoura, por não haver para eles lugar na hospedaria».
O censo de César, para consagrar o domínio terrestre do seu império, marca o principio da sua queda, duma nova ordem de coisas no mundo. A César sucederá Pedro, e às àguias romanas a insignia da cruz. Durante três séculos, a espada de César ferirá o Menino e os que Lhe pertencem. Mas outro César será baptizado, o qual erguerá uma Basilica régia sobre a própria cova, celebrizada nesta noite. Basilica sobre a qual agitará o vento o lábaro da cruz. O presépio, onde nasce esta noite o Menino, e a cruz, em que morrerá depois, virão a ser o tesouro que Roma guardará com maior apego.
Milagre? Sim, evudentemente, palpável, pois só por milagre podia triunfar o Menino do poder de César e suplantá-lo no seu trono, sem outro derramamento de sangue além do próprio do Menino e dos que O seguem.
Mas a derrota do paganismo não é a conquista definitiva deste Menino, que na sua pobreza e debilidade se apresenqa com planos de Rei e dominador. Depois do desmoronamento do império de Roma, virá o da Razão.
Há na terra uma ordem de coisas criada pelos homens, tendo em vista apenas o mundo visivel presente, um império baseado na razão, na ciência, na economia e na sensualidade. Parece sólido e eterno, como parecia o de César.
Pobre império construido com insuficiências! Não vem Cristo reinar em tal mundo, porque se há-de desmoronar, como se desmoronou a estátua do rei da Babilónia, que tinha as pernas de barro. Cristo nasceu para iluminar o caminho da humanidade para Deus. Na nossa órbita, vamo-nos aproximando do dia de Deus, esse dia em que descerá de novo Cristo à terra, com a majestade da sua glória e as exigências dos seus direitos. Será a maior revolução anunciada por este Menino, pois separará os bons dos maus, e começará a nova ordem definitiva, com a glorificação dos justos e a humilhação eterna dos pecadores.
A Igreja, na oração da Missa da noite, leva-nos a dizer: 
«Ó Deus, que fizestes resplandecer esta noite sacratísskma com a claridade de Cristo, luz do mundo, fazei, Vos pedimos, que, tendo conhecido na terra os mistérios desta luz, possamos no céu gozar da sua felicidade».
Quem agora se sobrepõe ao brilho e sedução do mundo dos sentidos e reconhece, na pobreza e humildade do Menino, a majestade de Deus e a luz da verdade, não tem que temer: a árvore da paz cobri-lo-á debaixo da sua sombra benfazeja e cingirá a sua fronte o laurel da vitória definitiva e terna.
Mas é preciso primeiro beijar com lábios puros, com fé e com amor, o Menino que nesta noite vai nascer. É Jacob, mas vestiu-se com a roupa de Esaú; é Deus que se fez homem pela nossa salvação: 
propter nos homines et propter nostram salutem descendit de caelis - Por nós, homens. e para nossa salvação desceu dos céus.

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CHARBEL (ou SARBÉLIO) MAKHLOUF, Santo
Monge do Líbano, canonizado em 9 de Outubro de 1977
Dia Natal com memória celebrada a 24 de Julho



DELFIM de Bordéus, Santo
Bispo (fim século IV)


Comemoração de Todos os 
Antepassados de Jesus Cristo, 
filho de DAVID, filho de Abraão, filho de ADÃO




TARSILA de Roma, Santa
Virgem (593)


IRMINA de Tréveris, Santa
Abadessa de Ohren (710)



JOÃO DE KENT ou CÂNCIO, Santo
Memória em 23/12, Cracóvia - (1473)



BARTOLOMEU MARIA DEL MONTE
Presbitero de Bolonha (1778)




PAULA ISABEL  (Constância Cerióli)
Viúva e fundadora (1865)






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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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