quinta-feira, 8 de junho de 2023

Nº 5 316 - SÉRIE DE 2023 - Nº (158) - SANTOS DE CADA DIA - FESTIVIDADE DO CORPO DE DEUS - 8 DE JUNHO DE 2023 - NÚMERO ( 2 1 3 ) DO 16º ANO

     Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual



Este é portanto o 

158º  Número

da Série de 2023

e o Nº  2  1  3


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
 e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  3  1  6


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  1  5  8)


 
8  DE JUNHO DE 2023


SANTOS DE CADA DIA

FESTIVIDADE DO CORPO DE DEUS




(Nº  2  1  3)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida


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FESTIVIDADE DO CORPO DE DEUS


Corpo de Deus



Próximo  

31 de Maio de 2018 (Quinta-feira)


Dia do Corpo de Deus é um feriado nacional religioso que se celebra sempre a uma quinta-feira, e em 2018 acontecerá a 31 de maio.
A data ocorre na segunda quinta-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes (50 dias após a Páscoa) e, portanto, celebra-se anualmente entre os 21 de maio e 24 de junho.

Origem da celebração

Desde o século XIII essa celebração acontece por ocasião das visões de uma freira. Na altura, Deus apareceu à ela e demostrou seu desejo de comemorar a Eucaristia. A partir disso, a data foi oficialmente instituída pelo Papa Urbano IV (1195-1255) em 8 de setembro de 1264. Aos poucos, outras cidades europeias adotaram a celebração.

Significado do Corpo de Deus

Eucaristia
Corpo de Cristo vem do latim Corpus Christi. Trata-se de uma "festa de guarda" com vários séculos, onde os católicos devem participar, indo à missa. O Corpo de Deus é uma celebração católica que tem como fim celebrar o mistério da Eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

Feriado do Corpo de Deus

O Corpo de Deus foi feriado até 2012, altura em que o governo português decidiu que este feriado religioso de tradições católicas seria eliminado. Assim, a partir de 2013 o Corpo de Deus deixou de ser feriado, entretanto, em 2016, voltou a considerar-se a comemoração como feriado nacional.

Tradição de Corpo de Deus em Portugal

Em várias localidades do país realizam-se procissões e festas religiosas neste dia. As ruas são decoradas com flores e em algumas localidades são colocados tapetes florais no chão para a procissão passar.
Neste dia é também comum a Igreja celebrar as primeiras comunhões e comunhões solenes de crianças e jovens.



MARIA DROSTE ZU VISCHERING 
(MARIA DO DIVINO CORAÇÃO), Beata
Religiosa - 1863-1899


No Porto, Portugal a Beata MARIA DO DIVINO CORAÇÃO DE JESUS (Maria Droste Zu Vischering) virgem da Congregação das Irmãs da Caridade do Bom Pastor, que promoveu admiravelmente a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. (1926)


9 IRMÃS GÉMEAS - EUFÉMIA, MARINHA, QUITÉRIA, VITÓRIA, GENEBRA, LIBERATA, MARCIANA, BASILICA, e GERMANA, Santas
Mártires



Celebrando-se hoje na diocese de Braga a memória facultativa de Santa QUITÉRIA, transferimos para este dia a «noticia» geral que traz sobre as 9 Irmãs gémeas o «Ano Cristão» do Padre Croiser (tradução do Padre Matos Soares) no dia 18 de Julho, sob o título: «Santa Marinha, Virgem e mártir».
Damos, tirando-a da mesma obra, a «noticia» sobre Santa QUITÉRIA  que pertence a 8 de Junho.
O mesmo "Ano Cristão" no dia 16 de Agosto acrescenta que as relíquias de Santa EUFÉMIA uma das 9 irmãs, se encontram na cidade de Orense desde meados do século XII; e diz ainda, a 20 de Julho, que neste dia se comemorava Santa LIBERATA ou VILGEFORTE.

 1) SANTA MARINHA, virgem e mártir e 8 irmãs

Nenhum documento existe com valor histórico sobre a vida desta Santa. O Martirológio Romano faz comemoração dela neste dia, dizendo que foi martirizada na Galiza. Os Bolandistas dizem que foi martirizada junto de Orense.

Não queremos privar os leitores duma das mais interessantes criações da imaginação popular sobre Hagiografia. Refere-se ela ao nascimento e vida de 9 irmãs, uma das quais, era MARINHA,. Reproduzimos o que em 1722 publicou o monge beneditino de Pombeiro, Frei BENTO DE ASCENSÃO


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Pelos anos da Era de Cristo (120) nasceu Santa QUITÉRIA na cidade de Braga. Seu pai, Lúcio Caio Atílio Severo, era Régulo duma das muitas províncias, em que nesse tempo estava dividido o Império Romano, a qual se compunha de parte da antiga Lusitânia e de parte da Galiza. Residia este na cidade de Braga. Era casado com D. Cálcia Lúcia, ambos de famílias muito ilustres, porém idólatras e gentias".
O Altíssimo por um milagre da sua Providência, permitiu que Cálcia, depois de ser estéril por muitos anos, concebesse e trouxesse reclusas em seu ventre b9 meninas contra a ordem comum dos partis. Completados os 9 meses, em que seu marido estava ausente, fazendo corte ao imperador Adriano, que andava viajando pela Península, deu à luz 9 meninas que nasceram tão perfeitas como esposas que haviam de ser do Cordeiro Imaculado.
Vendo-se Cálcia mãe de 9 filhas, dadas à luz dum só parto, dominada pela superstição, ou pelos prejuízos terríveis daqueles tempos, concebeu um projecto que só as fúrias infernais a quem adorava lho podiam inspirar: por isso que causa horror até às mesmas feras. Para se subtrair às sátiras do mundo e à indignação de seu marido, Cálcia concebe a infernal resolução de mandar afogar as meninas, sem exceptuar nenhuma.
Comunica o seu execrando projecto à única pessoa que lhe tinha assistido ao parto múltiplo, a Cita, devota donzela e cristã oculta, e depois de a obrigar a guardar o mais rigoroso segredo, ordena-lhe que baça primeiro  divulgar a notícia de que ela tivera infeliz sucesso no parto, e que, depois de a família estar recolhida, aproveitando-se do escuro da noite, saísse do paço e fosse mergulhar as 9 meninas num dos poços do rio Este, que corre nos subúrbios de Braga.
Porém, CITA inspirada por Deus desejou salvar a vida das pequenas e formosas meninas e tendo oportunidade para executar o sue piedoso intento, ajudada pela Divina Providência, foi levar as meninas a Santo OVÍDIO arcebispo de Braga (ver 3 de Junho) o qual, administrando-lhes o Sacramento do Baptismo, lhes pôs os seguintes nomes. GENEBRA, VITÓRIA, EUFÉMIA, MARINHA, MAREJANA ou MARCIANA, GERMANA, BASÍLIA, QUITÉRIA e LIBERATA     ou VILGEFORTE.

Depois do Baptismo a compassiva CITA procurou nos arrabaldes de Braga amas cristãs para as criarem e educarem na lei e religião de Cristo, incumbindo-se o Santo Arcebispo de satisfazer toda a despesa. Cada uma desta amas procurava em religiosa emulação cumprir os seus deveres, tanto pelo que respeitava ao alimento do corpo como ao desenvolvimento do espirito.
Quando chegaram à idade própria tiveram conhecimento das circunstâncias dos seus nascimentos, os perigos que haviam corrido, quem eram de facto e a bárbara determinação de sua mãe em querer matá-las ao nascer. Em agradecimento dos benefícios obtidos, resolveram estas gloriosas virgens, deixar o mundo e habitar em clausura na mesma casa para assim melhor servirem e agradarem a Deus.
Obtida a aprovação e o consentimento do Arcebispo Santo OVIDIO a quem obedeciam cegamente como seu mestre, Director e Pai, viveram alguns anos nos arrabaldes de Braga recolhidas em sua casa como se foice um convento.
Entretanto levantou-se uma terrível perseguição renovando-se o cruel édito de Nero cujo fim era extinguir de todo o mundo o adorável Nome de Jesus Cristo. 
Espalhando-se os infernais ministros da justiça pelos arrabaldes e becos de Braga, dirigiram-se à casa onde viviam as NOVE IRMÃS e encontrando esta santa comunidade de virgens, certos de que eram cristãs, levaram-nas presas à presença do Régulo Bracarense que era Lúcio Caio Atílio Severo, que então estava na antiga cidade de Tide, situada na marejem esquerda do Rio Minho, a pequena distância da praça de Valença.
Com muita alegria caminhavam as Santas meninas ansiosas por serem apresentadas no tribunal, para serem julgadas e sentenciadas pelo Régulo, seu pai. Este, apesar de ainda as não reconhecer como filhas, ficou logo muito impressionado com a modéstia, humildade e rara formosura das 9 donzelas, e tratando-as com brandura e afabilidade lhes fez diferentes perguntas relativas à sua pátria, pais e religião que professavam, e se estavam resolvidas a dar cumprimento ao que mandavam os imperadores, adorando os deuses imortais conservadores do seu império.
Santa GENEBRA tomou a palavra e respondeu em nome de todas:

"A nossa pátria, senhor, é a cidade de Braga: se desejais saber donde descendemos, podeis acreditar que em nossas veias circula o sangue da principal nobreza desta província, pois que todas somos tuas filhas e de Cálcia, tua consorte...
Enquanto à religião que professamos, fica sabendo que todas adoramos Jesus Cristo, Filho de Deus viúvo, com quem nos desposámos pelo Baptismo; e que todas restamos resolvidas e prontas a dar o sangue das próprias veias pela confissão do seu Santo Nome, ainda à custa dos maiores tormentos"
Contou-lhe em seguida as circunstâncias dos seus nascimentos e o modo como escaparam à morte, a que a mãe as condenara. Fê-lo ciente da sua criação, dos seus propósitos e da resolução em que todas perseveraram firmes, e concluiu dizendo:
"Aqui estamos na tua presença: dispõe de nós como melhor te parecer".
E tanto ela como as irmãs ficaram com uma aprazível e celeste serenidade.
Não há termos com que se possa explicar a impressão que esta notícia produziu no coração do Régulo Bracarense. Recorda-se de algumas coisas passadas, que o movem a acreditar no que ouvira... Atílio muda de cor por várias vezes... Não pode encobrir a inquietação que sente dentro do peito... Suspende logo o acto judicial, e manda retirar os ministros, ficando só com as meninas e com CITA que as acompanhava.
Tira-lhes dos pulsos as algemas e conduzindo-as ao interior do palácio, chama Cálcia, sua mulher, e conta-lhe tudo o que ouvira a GENEBRA. Cálcia fica cheia de confusão e de medo, e ainda mais, quando ouve da boca de CITA, o modo como conservara a vida do corpo, e dera vida às almas daquelas inocentes... Cálcia não se atreve a negar, antes confessa como tudo tinha sucedido.
Logo que foram reconhecidas por filhas, tanto o pai como a mãe soltaram as rédeas aos afectos naturais... Abraçam, uma a uma, as ternas meninas, cobrem-nas de beijos, empregam toda a autoridade e arte para as persuadir que, abjurando o Cristianismo, adorassem  os ídolos... Ponderou-lhas a alta qualidade dos seus ascendentes, a abundância das riquezas, o amor e desvelo com que procurariam, para cada uma, dignos esposos, com quem pudessem gozar contentes, das prosperidades e bens do mundo. Porém as nove meninas, com uma firmeza e constância inabalável, desprezaram todas as promessas, e permaneceram firmes na sua resolução.
Vendo o Régulo frustrados todos os esforços que o amor de pai e a fé da idolatria lhe subministraram a fim de apartar as filhas da religião cristã, que tinham bebido com o leite, encheu-se de indignação, e parecendo-lhe que acabariam com ameaças, o que não podiam as caricias paternais, começou a prometer martírios, jurando pelos seus deuses que lhes tiraria a vida, à força dos tormentos mais esquisitos, se desprezassem as suas determinações, e se não se resolvessem de pronto a oferecer sacrifícios aos deuses do império.
Serenou Cálcia estas furiosas iras de Atílio, e conseguiu dele, a poder de rogos, que se lhes desse algum tempo para considerarem aquilo que deviam escolher, esperando que, como meninas, tomariam outra resolução, depois de serem reconhecidas por suas filhas, e destinadas para esposas dalguns mancebos nobres, formosos e ricos; e de comum acordo as deixaram sós, encerradas em um dos salões do palácio.
Depois que seus pais se retiraram, as nove meninas, prostradas ante a presença do Altíssimo, Lhe suplicaram com toda a candura das suas almas angélicas, que lhes inspirasse o modo como haviam de dirigir os seus passos no caminho da vida, e lhes desse constância e fortaleza, para nunca anuírem a tão detestáveis proposições; nem temerem a morte, que por instantes as esperava. As suas preces foram prontamente ouvidas as fervorosas súplicas favoravelmente despachadas. Lá por entre a escuridão da noite, uma brilhante claridade vem iluminar aquela prisão; desce um anjo do Senhor, que vem confortar as suas fieis esposas naquela tribulação e, depois de lhes fazer conhecer o perigo, em que estão, de apostatar da religião santa, lhes íntima da parte de Deus a ordem de fugirem, quanto antes, daquela casa, e de seguir cada uma a direcção que o Senhor lhe inspirar.
O mesmo anjo, que lhes intimou a ordem do céu, lhes facilitou a saída do palácio, sem que alguém desse fé da ausência delas. Caminharam todas juntas por algum tempo, por entre as trevas e silêncio da noite, até que assentaram entre si apartarem-se umas das outras, e antes de darem mutuamente o abraço de despedida, Santa LIBERATA levantando as mãos e os olhos ao céu, proferiu a seguinte súplica:
"Senhor meu, Jesus Cristo, que permitistes nascêssemos todas num dia e, livrando-nos do trânsito da morte, nos destes nova vida de graça, pedimo-Vos, Senhor, pela vossa divina misericórdia, e pelo eterno e incomparável amor com que nos amastes, sejais, meu Deus, servido levar-nos todas ao descanso eterno, e não consintais, meu bom Jesus, que se apartem do caminho da glória aquelas que tão unidas foram enquanto viveram na terra".
Todas, com o mesmo espírito e com a mesma fé, responderam: "AMEN"
Deram os últimos abraços umas às outras em, sinal de recíproco amor, e como quem, se despedia para se não tornar a ver na vida mortal. se despediram as angélicas meninas, dirigindo-se cada uma para onde o divino esposo-a encaminhou, e apesar dos esforços empregados pelo pai e pelos domésticos e vizinhos, que foram logo em procura delas, apenas puderam apanhar Santa QUITÉRIA, com algumas pessoas que a acompanhavam; todas as mais conseguiram evadir-se para diferentes terras.

SANTA MARINHA - Foi encaminhada pelo Divino Espírito Santo para a Galiza. Aí, depois de ser servido a uma lavradeira, perto da cidade de Orense, foi depois perseguida por ser cristã. Primeiramente açoutaram-na até lhe dilacerarem as carnes. Em seguida foi descarnada com pentes de ferro. Depois encarcerada numa escura masmorra, sendo aí visitada e curada por um ano. Queimaram-lhe depois as costas e os peitos com ferros em brasa, e prendendo-a de pés e mãos a lançarem num tanque de água donde, saindo milagrosamente livre, foi metida numa fornalha embravecida com chamas, as quais, separando-se para os lados, nem sequer a tocaram levemente. Foi por isso degolada em Águas Santas, perto da cidade de Orense, na Galiza, onde El-Rei Dom Afonso, o Magno, mandou edificar uma igreja dedicada ao seu culto-

SANTA VITÓRIA - Esta santa foi martirizada em Córdova, Espanha, com tormentos esquisitos.- passou pelo fogo, pela roda de navalhas, e por fim morreu crivada de setas no ano de 138, tendo 16 anos de idade.

SANTA GENEBRA - Esta Santa padeceu pelo Divino Redentor e foi martirizada no ano 130. Diz-se que o seu martírio fora na antiquíssima cidade de Tide e que esta extinta cidade existiu perto de Valença do Minho e fora a capital Dentre Lima e Minho. Nada se sabe do seu martírio.

SANTA LIBERATA ou VILGEFORTE - Esta Santa retirou-se para o deserto e padeceu o martírio da cruz: uns dizem que em Miragaia, do Porto, outros que em Castelo Branco, e o padre Cardoso no seu Dicionário Geográfico, diz que fora em Águas Santas, uma légua para o norte da cidade do Porto (Maia !!!) no sítio onde rebentou uma fonte chamada Santa, pelos efeitos milagrosos com que eram beneficiados os doentes que a ela concorriam.

SANTA EUFÉMIA - Retirou-se para as serras do Gerês, onde viveu dois anos.- Depois, sendo perseguida por causa de Cristo, foi presa, açoitada e em seguida encerrada num cárcere e aí milagrosamente curada por um Anjo. Depois, pendurada pelos cabelos numa figueira. Em seguida, precipitada duma alta penedia na mesma serra, e por fim degolada. As suas preciosas relíquias conservam-se na Sé de Orense.

SANTA MARCIANA ou MAREJANA - Diz-se que esta Santa padecera o martírio na cidade de Toledo, no ano de 155.

SANTA BASILICA - São três as opiniões dos autores sobre o lugar do martírio desta Santa. Uns afirmam que padecera em Sirmo, antiga cidade da Betisa; outros, que fora martirizada na Síria; e Cerqueira Pinto é de opinião que esta Santa padecera o martírio com algumas das irmãs em Águas Santas, junto ao Porto.

SANTA GERMANA - Uns dizem que esta santa fora martirizada em ´Africa e outros em Águas Santas. Nada se sabe a tal respeito.

SANTA QUITÉRIA  - Foi martirizada no monte Pombeiro, junto de Margaride - Felgueiras

2) SANTA QUITÉRIA, Virgem e Mártir.

«SANTA QUITÉRIA nasceu em Braga. Seu pai era pagão, por isso empregava todos os esforços para a afastar da religião cristã. Umas vezes eram caricias, outras ameaças. Tudo, porém, foi baldado.
A Jovem QUITÉRIA  não podendo suportar por mais tempo os maus tratos de seu crudelíssimo pai, fugiu de casa, em direcção a uma montanha próxima, onde por muito tempo levou uma vida toda angélica, entregando-se à contemplação. Mereceu de Deus a graça de andar sempre visivelmente acompanhada do seu anjo custódio, com quem frequentemente falava. Além disso, tinha colóquios não menos frequentes com o outros Anjos. Nesta feliz vida lhe ia decorrendo a existência, até que, finalmente um anjo lhe anunciou a aproximação do tempo suspirado em que emigraria para o Esposo. Exultando com a mensagem QUITÉRIA abandonou a montanha, asilo abençoado onde escapou às tempestades do século e, voltando à casa paterna, encontrou dois nobilíssimos jovens que pretendiam a sua mão.
A Santa menina, que tinha já consagrado a sua virgindade ao Esposo celeste, Jesus, recusou-se a tal. Por isso mandada carregar de cadeias por seu cruel pai, foi empurrada para uma enxovia.
Mas eis que um anjo desce a confortá-la e, enquanto mutuamente se recreiam em suavíssimos colóquios, uma luz celeste , penetrante banha o cárcere. Era a Virgem Mãe que, cortejada por diversos coros de virgens e radiante multidão de espíritos angélicos, trazia um vaso de aromáticos perfumes, derramando-os abundantemente sobre  QUITÉRIA. Oferecendo-lhe, além disso, uma cruz e um, anel., significando aquela a vitoria que dentro em breve ganharia sobre os inimigos, este os desposórios espirituais com Jesus e Nossa Senhora desapareceu. Então o anjo manda-a sair do cárcere e oferece-se simultaneamente para a acompanharem ao monte columbário, lugar que o Senhor destinaria para teatro do seu martírio.
Saiu QUITÉRIA e dirigiu-se para lá.
No cume do mesmo havia uma capelinha dedicada ao Príncipe dos Apóstolos. Aí QUITÉRIA juntamente com outras virgens , entregou-se á oração e aos jejuns, dispondo-se desta forma para recebe a coroa do martírio.
Mas Atílio, seu Pai, e Germano , um dos jovens pretendentes à sua mão, vendo-se iludidos pela fuga da virgem , enviaram servos a procurá-la, com ordens para, caso a encontrassem, lhe aconselharem o regresso à casa paterna e o casamento. Após muitas pesquisas, QUITÉRIA foi encontrada,. Seu pai, ardendo de ira, mandou-a decapitar por um tal Dumas, apóstata. O renegado trespassou com inúmeros golpes o corpo virginal de QUITÉRIA. O seu corpo sagrado foi sepultado pelos cristãos na capela de São PEDRO».

CARLOS SPÍNOLA, ISABEL FERNANDES, INÁCIO FERNANDES, SEBASTIÃO KIMURA, ANTÓNIO KYUNI, GONÇALO FUSAI, TOMÁS AKAHOSHI, PEDRO SAMPO, MIGUEL SAITÓ, LUÍS KAWARA, JOÃO YAMAGÚCCHI, JOÃO BAPTISTA MACHADO DE TÁVORA, DIOGO DE CARVALHO, MIGUEL DE CARVALHO, VICENTE DE SANTO ANTÓNIO e BENTO DOMINGOS JORGE e Companheiros, Beatos
Mártires no Japão - 1622

AMBRÓSIO FERNANDES, Beato
Mártir no Japão

TIAGO BERTHIEU, Beato
Mártir - Japão

LEÃO MANGIN, BENTO GREGÓRIO GRASSI, MODESTO AUJDLAUER, REMIGIO ISORÉ, PAULO DENN, PEDRO TCHOU YERN SINN, ANA WANG, ANDRÉ WANG, MARCOS KI e 55 companheiros, Beatos
Mártires - 1900

RODOLFO ACQUAVIVA, FRANCISCO ARANHA, Padre AFONSO PACHECO e Padre ANTÓNIO FRANCISCO e PEDRO BERNO, companheiros, Beatos
Mártires - 1583 - Japão


Todos estes missionários encontraram o seu fim e a coroa de martírio no Japão (1622-1620, 1896, 1900, 1583). Foram mortos mais de 20 a 30 000 católicos, entre os quais, pelo menos, 5 bispos, 29 sacerdotes europeus, 9 irmãs europeias, 3 irmãos auxiliares.
As listas são bastante extensas, pelo que me limitei a colocar aqui os nomes que encontrei  
Tudo isto pode ser consultado através da leitura do Livro SANTOS DE CADA DIA - Editorial A.O. de Braga.
Além disso poderão procurar também nos blogues de alguns anos anteriores.
ANTÓNIO FONSECA



MAXIMINO de Aix-La-Provence, Santo
Data incerta


Em Aix-La-Provence, Provença, França, São MAXIMINO a quem se atribuem os inícios da fé cristã nesta cidade. (data incerta)


GILDARDO de Ruão, Santo
Bispo - 511


Em Ruão, Gália hoje França, São GILDARDO bispo. (511)

MEDARDO de Soissons, Santo
Bispo - 561


Em Soissons, Gália hoje França, São MEDARDO bispo e Saint-Quentin que depois de ter sido arrasada a cidade, transferiu a sede episcopal para Noyon onde trabalhou com todo o empenho para converter o povo das superstições pagãs à doutrina de Cristo. (561)


FORTUNATO de Fano, Santo
Bispo -séc. VI


Em Fano no Piceno, hoje nas Marcas - Itália, São FORTUNATO bispo que se dedicou diligentemente à redenção dos cativos. (séc. VI)


CLODOLFO de Metz, Santo
Bispo - 660


Em Metz, na Austrásia hoje França, São CLODOLFO bispo, filho de Santo ARNOLFO e conselheiro do rei. (960)



GUILHERME FITZHERBERT, Beato
Bispo - 1154


Em York, Inglaterra São GUILHERME FITZHEBERT bispo homem afável e pacifico que injustamente deposto da sua sede episcopal se recolheu entre os monges de Winchester e, restituído à sua sede, perdoou aos inimigos e restabeleceu a paz entre os cidadãos. 



JOÃO DAVY, Beato
Diácono e mártir - 1537


Em Londres, o beato JOÃO DAVY diácono da Cartuxa desta cidade e mártir que no reinado de Henrique VIII por causa da sua fidelidade à Igreja e ao Pontífice Romano foi duramente torturado no cárcere e aí morreu de fome. (1537)


MARIA TERESA CHIRAMEL MANKIDIYAN, Beata
Virgem - 1926


Em Kuzhikkattussery, no Kérala, Índia, a beata MARIA TERESA CHIRAMEL MANKIDIYAN virgem, eminente pela sua vida eremítica e austera penitência que procurou a Cristo nos mais pobres e nos mais abandonados e fundou a Congregação das Irmãs da Sagrada Família. (1926)



NICOLAU DE GESTÚRI, (João Medda), Beato
Religioso - 1958


Em Cagliari, na Sardenha, Itália o beato NICOLAU GESTÚRI (João Medda) religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos que, sempre pronto para ajudar os indigentes com, o exemplo da sua virtude e da sua bondade, estimulOU muito s outros à prática da caridade para com os pobres. (1958)

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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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