CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 1 7 1
SÉRIE DE 2020 - (Nº 1 0 1)
10 DE ABRIL DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 5 7)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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EZEQUIEL, Santo
Profeta
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
EZEQUIEL (aquele que Deus torna forte) era filho do sacerdote Búzi e, ele próprio, sacerdote. Não se conhecem nem a sua naturalidade nem a data do nascimento. Tinha cerca de 25 anos quando foi levado para o cativeiro com o rei Jeconias e a flor da nação, a seguir à tomada de Jerusalém por Nabucodonosor. Fixou-se em Telavive, localidade situada junto do rio Chobar, a sudoeste da Babilónia. Casou-se, e a sua casa veio a ser ponto de reunião dos exilados.
No Quinto dia do Quarto mês do Quinto ano da transmigração, no tempo de Jeconias (592 antes de Cristo), EZEQUIEL foi chamado ao ministério profético. Estava nas margens do Chobar, quando a glória de Deus lhe apareceu num carro misterioso e lhe marcou na sua missão. Reconduzido pelo Espírito para junto dos seus concidadãos, fica lá em silêncio durante sete dias, passados os quais a palavra de Deus lhe revelou as responsabilidade da vida e de morte que fazia pesar sobre ele o encargo recebido.
A história da vocação que recebe ocupa o início do seu Livro (cc. 1 a 3). E EZEQUIEL anunciará:
1) A ruína de Jerusalém, castigo pelas culpas do povo (cc. 4 a 24);
2) como passagem para o anúncio da libertação, pronunciará uma série de oráculos contra as nações estrangeiras (cc. 25 a 33);
3) por fim, quando a catástrofe constituir facto realizado, publicará a libertação e a restauração de Israel pelo Messias (cc. 34 a 48).
Tal a obra que deve levar a termo durante a sua vida.
Dos elogios, que os Padres da Igreja fizeram deste profeta, mencionaremos apenas o que escreveu São GREGÓRIO MAGNO:
"EZEQUIEL é a honra e a glória de todos os mestres e de todos os doutores, é nas suas predições o modelo perfeito dos pregadores. Torna-se é certo, terrível, medonho e duro, mas é porque tinha a ordem de anunciar castigos extremamente duros a povos empedernidos no mal. Todavia, chorou amargamente durante sete dias antes de comunicar os seus oráculos: belo exemplo para todos os pastores que, se querem falar com utilidade, devem primeiro guardar silêncio, derramar abundantes lágrimas sobre os males que vêem; observar com exactidão tudo o que se passa, 'só sabe falar como é preciso, aquele que soube calar-se tanto como devia'. Quem deseja ser excelente pregador, deve imitar os que pregam somente verdades capazes de penetrar nos corações, de levar à penitência aqueles que principiam por tomar conhecimento perfeito dos pecados, antes de acusar e repreender seja quem for".
O nome de EZEQUIEL aparece já a 10 de Abril no martirológio de BEDA (princípios do século VIII).
TERÊNCIO, AFRICANO, MÁXIMO, POMPEU, ALEXANDRE, TEOFDORO e mais 40 companheiros, Santos
.
FULBERTO de Chartres, Santo
Em Alexandria, no Egipto, São MÁXIMO bispo que durante o tempo em que era presbitero, acompanhou no exílio e na confissão da fé São DIONÍSIO a quem sucedeu na sede episcopal. (282)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:
Dizia-se que era "reencarnação de Sócrates e Platão juntos". Nasceu na Itália ou em França, pelo ano de 960. Além da exegese e da teologia, conheceu bem a física, a astronomia, a medicina, a música e a filosofia de Aristóteles, que os Árabes da Espanha acabavam de introduzir na Europa. Foi em Reims que estudou, sob a direcção do célebre GERBERTO. Quando este veio a ser papa com o nome de SILVESTRE II (999-1003), FULBERTO seguiu-o para Roma, que era nessa altura cidade de devassidão e matanças. serviu o Papa com dedicação, sem nunca aceitar prelazias ou dinheiro. Por morte de SILVESTRE, regressou a França, onde veio a ser nomeado Bispo de Chartres (1007). faleceu a 10 de Abril de 1029.
Deixou-nos tratados, sermões, prosas litúrgicas e 125 cartas. Entre os hinos, figura um, CHORUS NOVAE IERUSALEM, que ainda cantamos na oitava da Páscoa. Quanto às cartas, mostram que ele tratava em pé de igualdade com todas as celebridades da Europa.; e que belo carácter que tinha ! Modesto e bom, tanto como firme e corajoso.
Por mais considerável que tenha sido a influência que exerceu nos campos da religião e da cultura, não foi menor na política. Foi, durante todo o seu episcopado, o conselheiro de LUÍS o Piedoso. Ambos na juventude tinham seguido as aulas de GERBERTO em Reims. A ele se deve, ajudado por CANUTO, rei da Dinamarca, a reconstrução da catedral de Chartres, essa que ainda hoje é tanto admirada.
ANTÓNIO NEYROT de Rivoli, Beato
Em Verona, no Véneto, Itália, Santa MADALENA DE CANOSSA virgem que renunciou espontaneamente a todas as riquezas do seu património para seguir a Cristo e fundou os dois Institutos das Filhas e dos Filhos da Caridade, para fomentar a formação cristã da juventude. (1835)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
MADALENA, Marquesa de Canossa, fundadora das Congregações das Filhas e dos Filhos da Caridade, nasceu em Verona - Itália a 1 de Março de 1774. Aos 5 anos ficou orfã de pai, e aos 7, contraindo a mãe novas núpcias, foi entregue com quatro irmãozinhos a uma educadora de origem francesa. esta situação fê-la sofrer muito. Aos 15 anos atacou-a uma doença grave que quase a vitimou, e que a fez pensar entregar-se a Deus na vida consagrada. De facto chegou a entrar nas carmelitas descalças de Verona e depois nas de Conegliano, mas por pouco tempo. Todavia, em 1792 saiu resoluta de casa em direcção ao Carmelo para vestir o hábito. Deus, porém, tinha outros desígnios a seu respeito e fê-la abandonar o projecto.
Permaneceu no mundo., mas com alma de carmelita. Podemos descobrir o que foi a sua trajectória, ouvindo JOÃO PAULO II na homilia da canonização:
"Ela soube 'perder a sua vida' por Cristo. Quando se deu conta das terríveis chagas que a miséria material e moral ia disseminando entre a população da sua cidade, ela entendeu que não podia amar o próximo 'como Senhor', isto é, continuando a gozar dos privilégios da sua categoria social e limitando-se a repartir os seus bens, sem se doar. Impedia-lho a visão do Crucificado: «Tende entre vós os mesmo sentimentos que havia em Cristo Jesus... « (Fil 2, 5). «Deus só e Jesus crucificado« tornou-se a regra da sua vida.
Surgiram-lhe opções, que pareceram «escândalo» e «loucura» também a pessoas a ela próximas. A sua própria família, ainda que imbuída de rica tradição cristã, teve dificuldades de a entender. Todavia, a quem se mostrava surpreso, ela respondia: «Pelo facto de ter nascido marquesa, não posso talvez ter a honra de servir a Jesus Cristo nos seus pobres?»
Ao considerar a vida de MADALENA DE CANOSSA dir-se-ia que a Caridade, como uma febre, a consumia: a Caridade para com Deus, impelida até aos cumes mais altos da experiência mística; a Caridade para com o próximo, levada até às extremas consequências sem contudo «desviar os olhos daqueles seus irmãos» (cf Is 58, 7). Tinha compreendido que a piedade verdadeira, que comove o coração de Deus, consiste em «quebrar as cadeias iníquas, desatar os nós do jugo, deixar ir livres os oprimidos e quebrar toda a espécie de jugo» (Is. 58, 6).
Por isto se empenhou com toda a sua energia, além de todos os seus bens, para ir ao encontro de toda a forma de pobreza: a pobreza económica é também a moral, a da doença e da ignorância. Eis, pois, esta jovem mulher que, impelida por um amor terno e ao mesmo tempo forte, assiste os doentes em casa e no hospital, associando-se à «Irmandade hospitalar» ; providencia catecismos e pregações às igrejas, promove o culto eucarístico nas paróquias, inicia os retiros espirituais para o clero, ajuda numerosíssimas famílias necessitadas, assiste jovens abandonados e jovens encarcerados, sustenta os pobres que todos os dias batem à porta do palácio, e visita os que vivem nos casebres e tugúrios...".
Um pouco mais adiante, o santo padre assevera que MARIA DE CANOSSA "submete o proprio corpo frágil a toda a espécie de privações e canseiras. Numa palavra : morre a si mesma, em tudo o que poderia aparecer humanamente atraente, humanamente promissor".
Faleceu santamente a 10 de Abril de 1835. Foi beatificada por PIO XII a 7 de Dezembro de 1941 e canonizada por JOÃO PAULO II a 2 de Outubro de 1988.
L'OSS. ROM. 9.10.1988; DIP 2, 158-63.
Paládio, Santo
Em Auxerre, Nêustria hoje França, São PALÁDIO bispo que tendo sido abade no mosteiro de Saint-Germain de Auxerre, depois de receber o episcopado participou em vários concílios e se aplicou com grande diligência na restauração da disciplina e eclesiástica. (658)
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SEXTA-FEIRA SANTA
Sexta-Feira Santa
Dia em que crucificaram a Cristo no Calvário . Como rezar a Via Sacra . A Virgem da Soledade
Neste dia recordamos quando Jesus morre na cruz para nos salvar do pecado e dar-nos a vida eterna. O sacerdote lê a paixão de Cristo na litúrgia da Adoração da cruz. Nesse dia não se celebra a Santa Missa.
Nas igrejas, as imagens cobrem-se com uma tela roxa igual que o crucifixo e o sacrário está aberto em sinal de que Jesus não está. A cor roxa na litúrgia da Igreja significa luto. Veste-se de negro a imagem da Virgem em sinal de luto pela morte de seu Filho.
Podemos recordar lendo o Evangelho de San João, capítulo 18, versículos 1-19, 42. ¿Como podemos viver este día? Este dia manda a Igreja guardar o jejum e a abstinência. é costiume rezar a Via Sacra e meditar nas Sete Palavras de Jesus na cruz. Participa-se na Litúrgia de Adoração da Cruz com muito amor, respeito e devoção. Trata-se de acompanhar a Jesús em seu sofrimento. Às três da tarde, recordamos a crucifixão de Jesus rezando o Credo. ¿Como se reza uma Via Sacra? Este costume vem desde finais do século V, quando os cristãos em Jerusalém, se reuniam pela manhã de Sexta-feira Santa a venerar a cruz de Jesus. Voltavam a reunir-se ao começar a tarde para escutar a leitura da Paixão.
A Via Sacra é uma maneira de recordar a paixão de Jesus e de reviver con Ele e acompanhá-lo nos sofrimentos que teve no caminho do Calvário.
Divide-se em catorze estações que narram, passo a passo, a Paixão de Cristo desde que é condenado à morte até que é colocado no sepulcro.
A Via Sacra reza-se caminhando em procissão, como simbolismo do caminho que teve que percorrer Jesus até ao Monte Calvário. Até adiante, algum dos participantes leva uma cruz grande e é ele que preside à procissão. Fazem-se paragens ao longo do caminho para reflectir em cada uma das estações, mediante alguma leitura específica. Se se desejar, depois de escutar com atenção a estação que se medita e no final de cada uma, pode-se rezar um Pai Nosso, enquanto se caminha até à seguinte estação. O que leva a cruz, pode passá-la a outra pessoa.
Via Sacra para jovens 1.- Jesus é condenado a morte Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Meu bom Jesus, condenaram-te à morte. ¿Estás triste? ¿ Estás assustado? Em teu lugar eu me sentiria assim. Eu quero ficar junto de ti para que não te sintas só. Ajuda-me, Jesus, a ter forças para ficar junto de ti. 2.- Jesus carrega com a cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Meu Jesus, te caregaram com a cruz. Vejo-a muto grande e seguramente te pesa muito. Eu quero ajudar-te.Deus meu, ajuda-me a portar-me muito bem e assim ajudar a Jesus, teu Filho, para que a cruz lhe pese um pouco menos esta Sexta-feira Santa. 3.- Jesus cai pela primeira vez Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Te magoaste, meu bom Jesus, mas voltas a levantar-se. Sabes que deves seguir adiante. Eu quero seguir contigo. Deus meu, dá-me forças para levantar-me quando cair e assim seguir adiante, como o fez Jesus. 4.- Jesus encontra a María. Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.Maria, vês passar teu Filo e te magoa muito vê-lo assim. Te magoa mais que a todos nós. Mas tu confias em Deus e Ele te faz forte e mantém viva tua esperança na ressurreição. Maria, deixa-me estar contigo acompanhando-te e ajuda-me a parecer-me cada dia mais contigo. 5.- Jesus é ajudado pelo Cireneu Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. O Cireneu te ajuda a carregar a cruz. Eu também quero ajudar-te cada vez que te veja cansado. Deus meu, ajuda-me a ser generoso e serviçal. Em minha casa, na escola e em todo o lugar para assim me parecer com o Cireneu e ajudar a teu Filho a carregar a cruz. 6.- A Verónica enxuga o rosto de Jesus Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Uma mulher aproximou-se de ti, meu bom Jesus e te limpou a face. Tu a olhas com muito amor. Assim queres que tratemos a nossos semelhantes. Deus meu, assim como a Verónica se acercou de teu Filho, eu também quero fazê-lo com meus irmãos. 7.- Jesus cai pela segunda vez Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.
Outra vez caíste, meu bom Jesus. É que o caminho é muito longo e difícil. Mas novamente tu te levantaste. Tú sabes que é necessário levantar-se e seguir adiante até ao final. Jesus, ajuda-me a levantar-me como tu, para poder seguir adiante no meu caminho até ti. 8.- Jesus consola as santas mulheres Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.Há umas mulheres no caminho do calvário e tu detiveste-te a saudá-las. É tão grande teu coração que as consolas, em lugar de receber consolação. Queres dar-lhes a esperança da Ressurreição.Deus meu, ajuda-me a ter o coração tão grande como o de teu Filho Jesus, para ajudar sempre a meus irmãos. 9.- Jesus cai pela terceira vez Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Uma vez mais, meu bom Jesus, uma vez mais caíste. E uma vez mais te levantaste. Tú sabes que é necessário chegar até ao final para assim poder salvar-nos do pecado. Graças, meu bom Jesus, porque te levantaste e assim me salvaste. Ajuda-me a mim a levantar-me cada vez que me caía.
10.- Jesus é despojado de suas vestes Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Meu bom Jesus. Te tiram a única túnica que tens e os soldados a jogam aos dados. Vais morrer pobre, como também nasceste pobre. Mas tú nos disseste uma vez que teu Reino não é deste mundo, e são as portas do céu as que queres abrir para nós. Graças, meu bom Jesus, graças por quererdes salvar-me. 11.- Jesus é cravado na cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Chegaste à parte alta do monte, meu bom Jesus. E te cravaram na cruz como se fosses o pior dos ladrões. Mas tu sabes perdoar a quem o fez. E também nos perdoas as nossas faltas. Jesus meu, também me perdoas. Eu te quero muito e não gosto de te ver assim. 12.- Jesus morre na cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.
Meu bom Jesus, vieste ao mundo para nos salvar e agora o conseguiste. Com tua morte na cruz, com tua obediência a teu Pai nos abriste as portas do céu. Graças, meu bom Jesus, graças. Agora ajuda-me para que eu ganhe o Céu. 13.- Jesus é baixado da cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Maria, tua Mãe, te detém entre seus braços. Está muito triste, mas segue confiando em Deus. Ela sabe que este não é o final. Maria, tú te converteste na minha Mãe desde a cruz. Jesus nos quis fazer essa oferta. Ajuda-me a estar muito perto de ti e de teu Filho toda minha vida. 14.- Jesus é colocado no sepulcro Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Agora tudo está terminado. Toda a gente volta a sua casa. Mas nós nos resta a esperança da ressurreição. Sabemos que tú viverás sempre. No Céu, no Sacrário e também em nosso coração. Ajuda-me, meu bom Jesus, ajuda-me a ressuscitar contigo cada dia, e a viver com a alegría da ressurreição.
Esta devoção consiste en reflectir nas últimas sete frases que pronunciou Jesus na cruz, antes de sua morte. Primeira Palavra "Pai: Perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. (S. Lucas 23, 24)
Vía Sacra para crianças
Primeira estação: Jesus é condenado a morte Jesus meu, teu silêncio me ensina a levar as contradições com paciência. Pai nosso. Segunda estação: Jesus vai carrregado com a CruzEsta Cruz, ¡Jesus meu! Deveria ser minha; meus pecados te crucificaram. Pai nosso. Terceira estação: Jesus cai pela primeira vez debaixo da Cruz ¡Jesus meu! Por esta primeira queda, não me deixes cair em pecado mortal. Pai nosso. Quarta estação: Jesus encontra a sua MãeQue nenhum afecto humano, ¡Jesus meu!, me impeça de seguir o caminho da cruz. Pai nosso.Quinta estação: Simão, o cirineu, ajuda a Jesus a levar a cruz Jesus, amigo meu, que eu aceite com resignação qualquer prova que seja tua Vontade enviar-me. Pai nosso. Sexta estação: A Verónica enxuga o rosto de Jesus Imprime, Jesus, teu sagrado rosto sobre meu coração e concéde-me que nunca o suje o pecado. Pai nosso. Sétima estação: Jesus cai por segunda vez Jesus meu, deixa-me ajudar-te a levantar, e quando eu cair, me ajudes tú. Pai nosso. Oitava estação: Jesus consola as santas mulheres Meu maior consolo, ¡Jesus meu!, seria ouvir te dizer: muitos pecados te são perdoados, porque amaste muito. Pai nosso. Nona estação: Jesus cai pela terceira vez Jesus, quando me sinta cansado no caminho da vida, sejas Tú meu apoio e minha perseverância nos trabalhos. Pai nosso. Décima estação: Jesus é despojado de suas vestes Despoja-me, Jesus, do afecto das coisas terrenas e reveste-me da túnica do arrependimento e penitência. Pai nosso. Décima primeira estação: Jesus é cravado na cruzEnsina-me, amado Jesus meu, a perdoar as injúrias e esquecê-las. Pai nosso. Décima segunda estação: Jesus morre na cruz Já estás em agonia, Jesus meu, mas teu Sagrado Coração bate de amor pelos pobres pecadores. Faz que te ame. Pai nosso. Décima terceira estação: Jesus é baixado da cruz Tua cruz ficou vazia e nós, tristes. Ajuda-nos a saber esperar a alegria da ressurreição. Pai nosso. Décima quarta estação: Jesus é colocado no sepulcro Quando eu, Jesus, te receba em meu coração na Sagrada Eucaristía, faz que encontres digna morada, para Ti. Pai nosso.
Segunda Palavra "Eu te asseguro: Hoje estarás comigo no paraíso". (S. Lucas 23,43)
Terceira Palavra "Mulher, aí tens a teu filho. Aí tens a tua Mãe". (San Juan 19, 26-27)
A Virgem é proclamada Mãe de todos os homens. O amor busca aligeirar ao que sofre e tomar suas dores. Uma mãe quando ama quer tomar a dor das feridas de seus filhos. Jesus e Maria nos amam com um amor sem límites. Maria é Mãe de cada um de nós. Em João estamos representados cada um de nós. Maria é o refúgio dos pecadores. Ela entende que somos pecadores.
Quarta Palavra "Deus meu, Deus meu, ¿porque me abandonaste?" (Sa. Marcos 15, 34)
É uma oração, um salmo. É o filho que fala com eo Pai. Estas palavras nos fazem pensar no pecado dos homens. O pecado é a morte da alma. A bondade é a constante recusa ao pecado. O pecado é o abandono de Deus por parte do homem. O homem recusou a Deus e Jesus experimentou este.
Quinta Palavra "¡Tenho sede!" (S. João 19, 28)
A sede é um sinal de vida. Tem sede de dar vida e por isso morre. Ele tinha sede pelas almas dos homens. O Pastor estava só, sem suas ovelhas. Durante toda sua vida Jesus havia buscado almas. As dores do corpo não eram nada em comparação da dor de alma. Que o homem desprezara seu amor lhe doía profundamente no seu coração. Todo o homem necessita de ser feliz e não se pode ser feliz sem Deus. A sede de todo o homem é a sede do amor.
Sexta Palavra "Tudo está consumado". (S. João 19, 30)
Tudo tem sentido: Jesus por amor nos dá a sua vida. Jesus cumpriu com a vontade de seu Pai. Sua missão terminaria com sua morte. O plano estava realizado. Nosso plano não está ainda terminado, porque todavía não temos salvado nossas almas. Tudo o que façamos deve estar dirigido a este fim. O sofrimento, os tropeções da vida nos recordam que a felicidade completa só a poderemos alcançar no céu. Aprendemos a morrer morrendo a nós mesmos, a nosso orgulho, nossa dúvida, nossa aspereza, milhares de vezes cada dia.
Sétima Palavra "Pai, en tuas mãos encomendo meu espírito". (S. Lucas 23, 46)
Jesus morre com serenidade, com paz, sua oração é de confiança em Deus. Se abandona nas mãos de seu Pai. Estas palavras nos fazem pensar que devemos de cuidar nossa alma, não só nosso corpo. Jesus entregou seu corpo, mas não sua alma. Devolveu seu espírito a seu Pai não com grito de rebelião mas com um grito triunfante. Ninguém nos pode tirar nosso espírito. É importante recordar qual é nosso destino na vida para não equivocar-nos de caminho a seguir. Jesus nunca perdeu de vista sua meta a seguir. Sacrificou tudo para alcançá-la. O mais importante na vida é a salvação de nossas almas.
Sob o título da Virgem da Soledade, se venera a Maria em muitos lugares e se celebra em Sexta-feira Santa. Em Sexta-feira Santa se acompanha a Maria na experiência de receber nos braços a seu Filho morto com um sentido de condolência. Se diz que se lhe vai a dar os pêsames à Virgem, cuja imagem se veste de negro nesse dia, como sinal de luto.
Acompanhamos a Maria em sua dor profunda, a dor de uma mãe que perde a seu Filho amado. Presenciou a morte mais atroz e injusta que se haja realizado jamais, mas ao mesmo tempo a alimenta uma grande esperança sustentada pela fé. Maria viu a seu filho abandonado pelos apóstolos temerosos, flagelado pelos soldados romanos, coroado com espinhos, cuspido, esbofeteado, caminhando descalço debaixo de um madeiro muito pesado até ao monte Calvário, onde finalmente presenciou a agonia de sua morte numa cruz, cravado de pés e mãos. Maria tira a sua fortaleza da oração e da confiança em que a Vontade de Deus é o melhor para nó, ainda que nós não o compreendamos.
É Ela quem com a sua companhia, sua fortaleza e sua fé nos dá força nos momentos de dor, nos sofrimentos diários e peçamos-lhe a graça de sofrer unidos a Jesus Cristo, em nosso coração, para assim unir os sacrifícios de nossa vida aos dela e compreendamos que na dor, somos mais parecidos a Cristo e capazes de amá-lo com maior intensidade.
A imagem da Virgem dolorosa nos ensina a ter fortaleza ante os sofrimentos da vida. Encontremos n'Ela uma companhía e uma força para dar sentido aos próprios sofrimentos.
Pode-se cantar à Virgem o seguinte canção:
No sofrimento soubeste calar, e junto a teu filho ensinas a amar. Um Sexta-feira Santa, com grande dor, sofre em silêncio junto ao redentor; desde essa hora, hora de cruz, é nossa Mãe, no-la deu Jesus.
recolhido de http://es-catholic.net António Fonseca |
EZEQUIEL, Santo
Profeta
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
EZEQUIEL (aquele que Deus torna forte) era filho do sacerdote Búzi e, ele próprio, sacerdote. Não se conhecem nem a sua naturalidade nem a data do nascimento. Tinha cerca de 25 anos quando foi levado para o cativeiro com o rei Jeconias e a flor da nação, a seguir à tomada de Jerusalém por Nabucodonosor. Fixou-se em Telavive, localidade situada junto do rio Chobar, a sudoeste da Babilónia. Casou-se, e a sua casa veio a ser ponto de reunião dos exilados.
No Quinto dia do Quarto mês do Quinto ano da transmigração, no tempo de Jeconias (592 antes de Cristo), EZEQUIEL foi chamado ao ministério profético. Estava nas margens do Chobar, quando a glória de Deus lhe apareceu num carro misterioso e lhe marcou na sua missão. Reconduzido pelo Espírito para junto dos seus concidadãos, fica lá em silêncio durante sete dias, passados os quais a palavra de Deus lhe revelou as responsabilidade da vida e de morte que fazia pesar sobre ele o encargo recebido.
A história da vocação que recebe ocupa o início do seu Livro (cc. 1 a 3). E EZEQUIEL anunciará:
1) A ruína de Jerusalém, castigo pelas culpas do povo (cc. 4 a 24);
2) como passagem para o anúncio da libertação, pronunciará uma série de oráculos contra as nações estrangeiras (cc. 25 a 33);
3) por fim, quando a catástrofe constituir facto realizado, publicará a libertação e a restauração de Israel pelo Messias (cc. 34 a 48).
Tal a obra que deve levar a termo durante a sua vida.
1. Na primeira parte, várias acções simbólicas destinam-se a dar a conhecer de maneira claríssima e impressionantíssima a ruína próxima de Jerusalém: plano do assédio traçado num tijolo, sertã de ferro a constituir, por assim dizer, muro e a marcar que Deus decide não socorrer a cidade sitiada, etc., penitência simbólica do profeta. Segue-se nova visão em que Deus manifesta o juízo irrevogável contra o seu povo e os motivos que O levam a actuar (cc. 8 a 11). Em vão publica EZEQUIEL aos exilados estes sinais: persistem no endurecimento. Deus manda-lhe recorrer à linguagem mais expressiva das acções simbólicas. São preparativos de viagem com que o profeta quer assinalar a fuga do rei Sedecias e a sua prisão: compara Israel a uma vinha brava, cuja madeira só serve para ser deitada ao fogo (c. 15), e depois a uma esposa ingrata e infiel (cc. 16 a 17). O anúncio destes castigos parece causar uma objecção a que responde EZEQUIEL sobre a responsabilidade dos pecados. Deus, sem dúvida, escreve ele, não castiga ninguém senão pelos próprios pecados, mas castiga os crimes dos pais nos filhos quando estes imitam a iniquidade dos pais (c. 18). No sétimo ano da deportação de EZEQUIEL, Deus mandou-lhe explicar pela última vez que a ingratidão de Israel, sem cessar de repetir-se no decurso da sua história, receberia depressa do devido castigo; então quatro novos oráculos, encerrados nos capítulos 20 a 23, apresentaram a conversão como o meio único e indispensável da salvação. A hora da catástrofes estava a ponto de soar quando Nabucodonosor pôs o cerco diante de Jerusalém: o profeta foi avisado e, pela última vez, predisse a ruína da cidade (c. 24).
2. Os oráculos contra as nações pagãs foram ao mesmo tempo o encerramento da primeira secção e a introdução à segunda: o profeta fala aí primeiro das povoações mais vizinhas, quer dizer: Ámon, Moab e Édom; detém-se mais a respeito de Tiro, a rainha dos mares, e deu lugar considerável ao Egipto (ss. 25 a 31). Duas elegias terminam a série dos oráculos contra o Egipto, personificação das potências inimigas de Deus (c. 32).
3. O segundo período do ministério profético de EZEQUIEL anunciou a ressurreição de nova teocracia mais gloriosa que a antiga. Assim ele recebeu, por assim dizer, uma missão nova (c. 33); o que ficou a dever anunciar, foi que bastaria a conversão para se entrar na graça de Deus. O Messias, novo David, seria o pastor e o rei do povo de Deus (cc. 34 a 39). A obra termina com magnifica descrição da teocracia restaurada (cc. 40 a 48). A vida pública de EZEQUIEL durou vinte e dois anos (592 a 570 a,C,) É crível que a sua existência tenha chegado mais longe e tenha tido outras ocupações, mas não é possível afirmá-lo. O que se poderia acrescentar pertence mais à lenda ou às tradições indecisas: o pseudo-Epifânio atribui-lhe vários grandes milagres; terá estado em relação com JEREMIAS, sacerdote e profeta como ele; terás sido executado por um chefe do seu povo, irritado com as acusações de idiolatria que lhe imputava. Não se sabe qual a época da sua morte.
2. Os oráculos contra as nações pagãs foram ao mesmo tempo o encerramento da primeira secção e a introdução à segunda: o profeta fala aí primeiro das povoações mais vizinhas, quer dizer: Ámon, Moab e Édom; detém-se mais a respeito de Tiro, a rainha dos mares, e deu lugar considerável ao Egipto (ss. 25 a 31). Duas elegias terminam a série dos oráculos contra o Egipto, personificação das potências inimigas de Deus (c. 32).
3. O segundo período do ministério profético de EZEQUIEL anunciou a ressurreição de nova teocracia mais gloriosa que a antiga. Assim ele recebeu, por assim dizer, uma missão nova (c. 33); o que ficou a dever anunciar, foi que bastaria a conversão para se entrar na graça de Deus. O Messias, novo David, seria o pastor e o rei do povo de Deus (cc. 34 a 39). A obra termina com magnifica descrição da teocracia restaurada (cc. 40 a 48). A vida pública de EZEQUIEL durou vinte e dois anos (592 a 570 a,C,) É crível que a sua existência tenha chegado mais longe e tenha tido outras ocupações, mas não é possível afirmá-lo. O que se poderia acrescentar pertence mais à lenda ou às tradições indecisas: o pseudo-Epifânio atribui-lhe vários grandes milagres; terá estado em relação com JEREMIAS, sacerdote e profeta como ele; terás sido executado por um chefe do seu povo, irritado com as acusações de idiolatria que lhe imputava. Não se sabe qual a época da sua morte.
Dos elogios, que os Padres da Igreja fizeram deste profeta, mencionaremos apenas o que escreveu São GREGÓRIO MAGNO:
"EZEQUIEL é a honra e a glória de todos os mestres e de todos os doutores, é nas suas predições o modelo perfeito dos pregadores. Torna-se é certo, terrível, medonho e duro, mas é porque tinha a ordem de anunciar castigos extremamente duros a povos empedernidos no mal. Todavia, chorou amargamente durante sete dias antes de comunicar os seus oráculos: belo exemplo para todos os pastores que, se querem falar com utilidade, devem primeiro guardar silêncio, derramar abundantes lágrimas sobre os males que vêem; observar com exactidão tudo o que se passa, 'só sabe falar como é preciso, aquele que soube calar-se tanto como devia'. Quem deseja ser excelente pregador, deve imitar os que pregam somente verdades capazes de penetrar nos corações, de levar à penitência aqueles que principiam por tomar conhecimento perfeito dos pecados, antes de acusar e repreender seja quem for".
O nome de EZEQUIEL aparece já a 10 de Abril no martirológio de BEDA (princípios do século VIII).
Na África pro consular os santos TERÊNCIO, AFRICANO, MÁXIMO, POMPEU, ALEXANDRE, TEODORO e 40 companheiros mártires que, no tempo do imperador Décio, morreram pela fé cristã. (250)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
O prefeito de África, Fortunaciano, emissário de Décio, cruel perseguidor dos cristãos, mandou, logo que tomou posse do lugar, que todos os habitantes de Cartago sacrificassem aos ídolos sob pena de sofrerem os maiores suplícios.
Muitos cristãos sacrificaram aos ídolos com receio dos tormentos, mas permaneceram fiéis 40 heróis, à frente dos quais estava São TERÊNCIO. Chamados à presença de Fortunaciano, responderam ás ameaças dizendo que se recusavam a sacrificar aos ídolos, porque tinham a fortuna de pertencer à religião cristã, única verdadeira, e na qual queriam viver e morrer.
Fortunaciano, cheio de ira, ordenou que TERÊNCIO, MÁXIMO, POMPEU e AFRICANO fossem conduzidos a um horroroso calabouço. Os restantes companheiros, valorosos discípulos de Jesus Cristo, sofreram com fortaleza incrível e abnegação sublime uma larga série de tremendos suplicios. Por último, cheios de júbilo, entregaram as cabeças aos verdugos, alcançando deste modo a preciosa coroa dos mártires. Terminado o suplício de tão generosos cristãos, ordenou o prefeito que os quatro do calabouço fossem trazidos à sua presença. Convidados de novo para que abjurassem a fé católica, responderam com o oferecimento das suas vidas em defesa da religião que professavam. Furioso o prefeito com a fortaleza dos cristãos, principiou a atormentá-los cruelmente, aumentando o rigor dos tormentos à medida que os confessores de Jesus Cristo os animavam a suportá-los, entoando hinos de louvor ao Senhor.
Persuadido da inutilidade dos seus processos, mandou quer fossem degolados, o que logo se executou. O seu glorioso martírio teve lugar nos meados do século III.
MACÁRIO da Arménia, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
São MACÁRIO foi natural da Arménia. O nome MACÁRIO veio-lhe do Arcebispo de Antioquia, seu padrinho de baptismo.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
São MACÁRIO foi natural da Arménia. O nome MACÁRIO veio-lhe do Arcebispo de Antioquia, seu padrinho de baptismo.
Já na infância deu indícios inequívocos de talento; em poucos anos fez progressos admiráveis nas ciências. Não menos louvável foi o adiantamento nas virtudes. MACÁRIO, sobrinho, quando chegou à idade canónica, recebeu o sacramento da Ordem. Como sacerdote, achou ocasião de sobra para patentear zelo pela glória de Deus e salvação das almas. Estimadíssimo pelos fiéis, foi eleito sucessor do santo padrinho.
Dificilmente pôde resolver-se a aceitar tão alta dignidade. os pensamentos do santo Prelado tinham só um fim: ganhar almas para Cristo e levá-las à bem-aventurança eterna. Fazia pregação quotidiana . Visitava assiduamente os doentes e grande parte dos seus bens distribuía-a entre os pobres.
Grandes desgosto tinha quando sabia que Deus era ofendido. Por isso envidava todos os esforços para evitar os pecados. Muitas vezes era visto a chorar. Eram lágrimas de contrição e penitência. E raramente se punha em oração, sem que dos olhos lhe brotassem copiosas lágrimas. No genuflexório havia constantemente um paninho, com que enxugava os olhos. Um leproso que pôs este paninho sobre as feridas, sarou instantaneamente. Este milagre causou grande sensação na cidade e em seguida eram centenas os doentes que procuravam alivio e saúde na casa do Arcebispo.
A veneração geral, de que era alvo, desagradava-lhe ao espírito humilde. Foi então que se familiarizou com a ideia de renunciar. Com efeito, entregou a autoridade episcopal ao sacerdote ELEUTÉRIO e retirou-se da sociedade, para na solidão servir a Deus. Acompanhado de quatro sacerdotes, abandonou a cidade e dirigiu-se à Palestina, onde, como penitente, visitou os Lugares santos.
Enquanto esteve na Terra Santa, converteu numerosos Sarracenos ao cristianismo. Este facto provocou o ódio dessa gente, que encheu de injúrias o santo Bispo e não descansou enquanto o não teve às mãos, para livremente o maltratar. Torturas inauditas foram aplicadas a MACÁRIO, o qual as sofreu com a maior resignação. No seu ódio, os inimigos chegaram ao ponto de, com pregos compridos, prender ao chão as mãos e os pés da vítima. Na noite seguinte encheu-se o cárcere de luz celestial. Veio um Anjo, libertou o prisioneiro e diante dele espontaneamente se abriram as portas.
Livre da perseguição dos Sarracenos. MACÁRIO dirigiu os passos para Ocidente e chegou á Baviera. Em seguida, visitou nas cidades de Mogúncia e Colónia. Nesta última cidade curou um epiléptico. O dom de curar doentes acompanhou-o por toda a parte.
Na Holanda e Bélgica o nome de MACÁRIO é de grata memória. Em Malinas extinguiu, pelo sinal da cruz, um grande incêndio. Em outras cidades, bastou-lhes a sua presença para que se terminassem graves litígios.
Grande veneração tinha às relíquias dos Santos, das quais trazia sempre alguns consigo.
O resto da vida passou-o MACÁRIO com três companheiros, no convento de São BAVO, em Gand, onde foi recebido com grande alegria. Passado um ano, manifestou desejo de voltar para a sua terra, no Oriente; uma doença grave deteve-o.
Mas, restabelecido de modo maravilhoso, pôs-se a caminho. Sobreveio-lhe a peste, que motivou numerosas vítimas e grande pânico entre a população. MACÁRIO predisse a sua morte, com a afirmação de ser a última vítima da epidemia. Assim foi. Morreu, digamos, vítima de sua dedicação. Mais ninguém faleceu de peste. O ano de morte de MACÁRIO foi o de 1012.
Em Alexandria, no Egipto, São MÁXIMO bispo que durante o tempo em que era presbitero, acompanhou no exílio e na confissão da fé São DIONÍSIO a quem sucedeu na sede episcopal. (282)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:
Dizia-se que era "reencarnação de Sócrates e Platão juntos". Nasceu na Itália ou em França, pelo ano de 960. Além da exegese e da teologia, conheceu bem a física, a astronomia, a medicina, a música e a filosofia de Aristóteles, que os Árabes da Espanha acabavam de introduzir na Europa. Foi em Reims que estudou, sob a direcção do célebre GERBERTO. Quando este veio a ser papa com o nome de SILVESTRE II (999-1003), FULBERTO seguiu-o para Roma, que era nessa altura cidade de devassidão e matanças. serviu o Papa com dedicação, sem nunca aceitar prelazias ou dinheiro. Por morte de SILVESTRE, regressou a França, onde veio a ser nomeado Bispo de Chartres (1007). faleceu a 10 de Abril de 1029.
Deixou-nos tratados, sermões, prosas litúrgicas e 125 cartas. Entre os hinos, figura um, CHORUS NOVAE IERUSALEM, que ainda cantamos na oitava da Páscoa. Quanto às cartas, mostram que ele tratava em pé de igualdade com todas as celebridades da Europa.; e que belo carácter que tinha ! Modesto e bom, tanto como firme e corajoso.
Por mais considerável que tenha sido a influência que exerceu nos campos da religião e da cultura, não foi menor na política. Foi, durante todo o seu episcopado, o conselheiro de LUÍS o Piedoso. Ambos na juventude tinham seguido as aulas de GERBERTO em Reims. A ele se deve, ajudado por CANUTO, rei da Dinamarca, a reconstrução da catedral de Chartres, essa que ainda hoje é tanto admirada.
Em Alexandria , Santo EDÉSIO irmão de Santo ANFIANO que no tempo do imperador Maximino censurou abertamente o juiz por entregar ao lenocínio as virgens consagradas a Deus e por isso foi preso e torturado pelos soldados e lançado ao mar, morrendo por Cristo Nosso Senhor. (306)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:
Nasceu em Rivoli - Itália, por 1420, e morreu em Times, a 10 de Abril de 1460. Entrou para a ordem dos dominicanos, em São Marcos de Florença, quando lá viviam Santo ANTONINO e FRA ANGÉLICO. Nunca teve grande fervor. Por 1490, conseguiu que o deixassem ir à Sicilia, onde nada tinha que fazer. No navio que o reconduzia da Sicilia a Nápoles, foi preso pelos corsários que o levaram para Tunes. Aí abraçou o islamismo e contraiu casamento; mas nem a mulher nem a nova religião o tornaram feliz. Vindo a saber que ANTONINO seu mestre, tinha morrido e fazia milagres, pediu-lhe e obteve a graça da conversão. Despediu a mulher, mandou que lhe refizessem a tonsura, retomou o hábito dominicano e depois percorreu a cidade invectivando Maomé com todas as forças. Quando ele rezava de joelhos, antes que lhe cortassem a cabeça, a multidão impaciente precipitou-se e matou-.o apunhalando-o. E passou-lhe depois o cadáver pelas ruas e deitou-o num monturo. Não tardou muito que ANTÓNIO fosse honrado na Itália como mártir, e CLEMENTE XIII confirmou o culto que lhe era prestado. (1767)
MADALENA DE CANOSSA, Santa
Em Verona, no Véneto, Itália, Santa MADALENA DE CANOSSA virgem que renunciou espontaneamente a todas as riquezas do seu património para seguir a Cristo e fundou os dois Institutos das Filhas e dos Filhos da Caridade, para fomentar a formação cristã da juventude. (1835)
Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
MADALENA, Marquesa de Canossa, fundadora das Congregações das Filhas e dos Filhos da Caridade, nasceu em Verona - Itália a 1 de Março de 1774. Aos 5 anos ficou orfã de pai, e aos 7, contraindo a mãe novas núpcias, foi entregue com quatro irmãozinhos a uma educadora de origem francesa. esta situação fê-la sofrer muito. Aos 15 anos atacou-a uma doença grave que quase a vitimou, e que a fez pensar entregar-se a Deus na vida consagrada. De facto chegou a entrar nas carmelitas descalças de Verona e depois nas de Conegliano, mas por pouco tempo. Todavia, em 1792 saiu resoluta de casa em direcção ao Carmelo para vestir o hábito. Deus, porém, tinha outros desígnios a seu respeito e fê-la abandonar o projecto.
Permaneceu no mundo., mas com alma de carmelita. Podemos descobrir o que foi a sua trajectória, ouvindo JOÃO PAULO II na homilia da canonização:
"Ela soube 'perder a sua vida' por Cristo. Quando se deu conta das terríveis chagas que a miséria material e moral ia disseminando entre a população da sua cidade, ela entendeu que não podia amar o próximo 'como Senhor', isto é, continuando a gozar dos privilégios da sua categoria social e limitando-se a repartir os seus bens, sem se doar. Impedia-lho a visão do Crucificado: «Tende entre vós os mesmo sentimentos que havia em Cristo Jesus... « (Fil 2, 5). «Deus só e Jesus crucificado« tornou-se a regra da sua vida.
Surgiram-lhe opções, que pareceram «escândalo» e «loucura» também a pessoas a ela próximas. A sua própria família, ainda que imbuída de rica tradição cristã, teve dificuldades de a entender. Todavia, a quem se mostrava surpreso, ela respondia: «Pelo facto de ter nascido marquesa, não posso talvez ter a honra de servir a Jesus Cristo nos seus pobres?»
Ao considerar a vida de MADALENA DE CANOSSA dir-se-ia que a Caridade, como uma febre, a consumia: a Caridade para com Deus, impelida até aos cumes mais altos da experiência mística; a Caridade para com o próximo, levada até às extremas consequências sem contudo «desviar os olhos daqueles seus irmãos» (cf Is 58, 7). Tinha compreendido que a piedade verdadeira, que comove o coração de Deus, consiste em «quebrar as cadeias iníquas, desatar os nós do jugo, deixar ir livres os oprimidos e quebrar toda a espécie de jugo» (Is. 58, 6).
Por isto se empenhou com toda a sua energia, além de todos os seus bens, para ir ao encontro de toda a forma de pobreza: a pobreza económica é também a moral, a da doença e da ignorância. Eis, pois, esta jovem mulher que, impelida por um amor terno e ao mesmo tempo forte, assiste os doentes em casa e no hospital, associando-se à «Irmandade hospitalar» ; providencia catecismos e pregações às igrejas, promove o culto eucarístico nas paróquias, inicia os retiros espirituais para o clero, ajuda numerosíssimas famílias necessitadas, assiste jovens abandonados e jovens encarcerados, sustenta os pobres que todos os dias batem à porta do palácio, e visita os que vivem nos casebres e tugúrios...".
Um pouco mais adiante, o santo padre assevera que MARIA DE CANOSSA "submete o proprio corpo frágil a toda a espécie de privações e canseiras. Numa palavra : morre a si mesma, em tudo o que poderia aparecer humanamente atraente, humanamente promissor".
Faleceu santamente a 10 de Abril de 1835. Foi beatificada por PIO XII a 7 de Dezembro de 1941 e canonizada por JOÃO PAULO II a 2 de Outubro de 1988.
L'OSS. ROM. 9.10.1988; DIP 2, 158-63.
Apolónio, Santo
Em Alexandria, no Egipto, Santo APOLÓNIO presbitero e mártir. (data incerta)
Em Auxerre, Nêustria hoje França, São PALÁDIO bispo que tendo sido abade no mosteiro de Saint-Germain de Auxerre, depois de receber o episcopado participou em vários concílios e se aplicou com grande diligência na restauração da disciplina e eclesiástica. (658)
Beda o Jovem, Santo
Em Gavello, na Venécia, actual Véneto - Itália, São BEDA o Jovem monge que, depois de ter passado 45 anos ao serviço dos reis , passou o resto da sua vida ao serviço do Senhor num mosteiro. (883)
Marcos de Bolonha Fantúzzi, Beato