sexta-feira, 10 de abril de 2020

Nº 4171 - SÉRIE DE 2020 - (Nº 101) - SEXTA-FEIRA SANTA - SANTOS DE CADA DIA - 10 DE ABRIL DE 2020 - Nº 157 DO 13º ANO,

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   1   7   1


SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 0 1)

10  DE ABRIL DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   1  5  7)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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SEXTA-FEIRA SANTA
Sexta-Feira Santa
Dia em que crucificaram a Cristo no Calvário . Como rezar a Via Sacra . A Virgem da Soledade


Viernes Santo
Viernes Santo
Neste dia recordamos quando Jesus morre na cruz para nos salvar do pecado e dar-nos a vida eterna. O sacerdote lê a paixão de Cristo na litúrgia da Adoração da cruz. Nesse dia não se celebra a Santa Missa.

Nas igrejas, as imagens cobrem-se com uma tela roxa igual que o crucifixo e o sacrário está aberto em sinal de que Jesus não está. A cor roxa na litúrgia da Igreja significa luto. Veste-se de negro a imagem da Virgem em sinal de luto pela morte de seu Filho.
Podemos recordar lendo o Evangelho de San João, capítulo 18, versículos 1-19, 42. ¿Como podemos viver este día? Este dia manda a Igreja guardar o jejum e a abstinência. é costiume rezar a Via Sacra e meditar nas Sete Palavras de Jesus na cruz. Participa-se na Litúrgia de Adoração da Cruz com muito amor, respeito e devoção. Trata-se de acompanhar a Jesús em seu sofrimento. Às três da tarde, recordamos a crucifixão de Jesus rezando o Credo. ¿Como se reza uma Via Sacra? Este costume vem desde finais do século V, quando os cristãos em Jerusalém, se reuniam pela manhã de Sexta-feira Santa a venerar a cruz de Jesus. Voltavam a reunir-se ao começar a tarde para escutar a leitura da Paixão.
A Via Sacra é uma maneira de recordar a paixão de Jesus e de reviver con Ele e acompanhá-lo nos sofrimentos que teve no caminho do Calvário.
Divide-se em catorze estações que narram, passo a passo, a Paixão de Cristo desde que é condenado à morte até que é colocado no sepulcro.

A Via Sacra reza-se caminhando em procissão, como simbolismo do caminho que teve que percorrer Jesus até ao Monte Calvário. Até adiante, algum dos participantes leva uma cruz grande e é ele que preside à procissão. Fazem-se paragens ao longo do caminho para reflectir em cada uma das estações, mediante alguma leitura específica. Se se desejar, depois de escutar com atenção a estação que se medita e no final de cada uma, pode-se rezar um Pai Nosso, enquanto se caminha até à seguinte estação. O que leva a cruz, pode passá-la a outra pessoa.
Via Sacra para jovens 1.- Jesus é condenado a morte Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Meu bom Jesus, condenaram-te à morte. ¿Estás triste? ¿ Estás assustado? Em teu lugar eu me sentiria assim. Eu quero ficar junto de ti para que não te sintas só. Ajuda-me, Jesus, a ter forças para ficar junto de ti. 2.- Jesus carrega com a cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Meu Jesus, te caregaram com a cruz. Vejo-a muto grande e seguramente te pesa muito. Eu quero ajudar-te.Deus meu, ajuda-me a portar-me muito bem e assim ajudar a Jesus, teu Filho, para que a cruz lhe pese um pouco menos esta Sexta-feira Santa. 3.- Jesus cai pela primeira vez Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Te magoaste, meu bom Jesus, mas voltas a levantar-se. Sabes que deves seguir adiante. Eu quero seguir contigo. Deus meu, dá-me forças para levantar-me quando cair e assim seguir adiante, como o fez Jesus. 4.- Jesus encontra a María. Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.Maria, vês passar teu Filo e te magoa muito vê-lo assim. Te magoa mais que a todos nós. Mas tu confias em Deus e Ele te faz forte e mantém viva tua esperança na ressurreição. Maria, deixa-me estar contigo acompanhando-te e ajuda-me a parecer-me cada dia mais contigo. 5.- Jesus é ajudado pelo Cireneu Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. O Cireneu te ajuda a carregar a cruz. Eu também quero ajudar-te cada vez que te veja cansado. Deus meu, ajuda-me a ser generoso e serviçal. Em minha casa, na escola e em todo o lugar para assim me parecer com o Cireneu e ajudar a teu Filho a carregar a cruz. 6.- A Verónica enxuga o rosto de Jesus Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Uma mulher aproximou-se de ti, meu bom Jesus e te limpou a face. Tu a olhas com muito amor. Assim queres que tratemos a nossos semelhantes. Deus meu, assim como a Verónica se acercou de teu Filho, eu também quero fazê-lo com meus irmãos. 7.- Jesus cai pela segunda vez Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.
Outra vez caíste, meu bom Jesus. É que o caminho é muito longo e difícil. Mas novamente tu te levantaste. Tú sabes que é necessário levantar-se e seguir adiante até ao final. Jesus, ajuda-me a levantar-me como tu, para poder seguir adiante no meu caminho até ti. 8.- Jesus consola as santas mulheres Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.Há umas mulheres no caminho do calvário e tu detiveste-te a saudá-las. É tão grande teu coração que as consolas, em lugar de receber consolação. Queres dar-lhes a esperança da Ressurreição.Deus meu, ajuda-me a ter o coração tão grande como o de teu Filho Jesus, para ajudar sempre a meus irmãos. 9.- Jesus cai pela terceira vez Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Uma vez mais, meu bom Jesus, uma vez mais caíste. E uma vez mais te levantaste. Tú sabes que é necessário chegar até ao final para assim poder salvar-nos do pecado.  Graças, meu bom Jesus, porque te levantaste e assim me salvaste. Ajuda-me a mim a levantar-me cada vez que me caía.
10.- Jesus é despojado de suas vestes Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Meu bom Jesus. Te tiram a única túnica que tens e os soldados a jogam aos dados. Vais morrer pobre, como também nasceste pobre. Mas tú nos disseste uma vez que teu Reino não é deste mundo, e são as portas do céu as que queres abrir para nós. Graças, meu bom Jesus, graças por quererdes salvar-me. 11.- Jesus é cravado na cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Chegaste à parte alta do monte, meu bom Jesus. E te cravaram na cruz como se fosses o pior dos ladrões. Mas tu sabes perdoar a quem o fez. E também nos perdoas as nossas faltas. Jesus meu, também me perdoas. Eu te quero muito e não gosto de te ver assim. 12.- Jesus morre na cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo.
Meu bom Jesus, vieste ao mundo para nos salvar e agora o conseguiste. Com tua morte na cruz, com tua obediência a teu Pai nos abriste as portas do céu. Graças, meu bom Jesus, graças. Agora ajuda-me para que eu ganhe o Céu. 13.- Jesus é baixado da cruz Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Maria, tua Mãe, te detém entre seus braços. Está muito triste, mas segue confiando em Deus. Ela sabe que este não é o final. Maria, tú te converteste na minha Mãe desde a cruz. Jesus nos quis fazer essa oferta. Ajuda-me a estar muito perto de ti e de teu Filho toda minha vida. 14.- Jesus é colocado no sepulcro Te louvamos Oh Cristo e te bendizemos. Que por tua Santa Cruz redimiste o mundo. Agora tudo está terminado. Toda a gente volta a sua casa. Mas nós nos resta a esperança da ressurreição. Sabemos que tú viverás sempre. No Céu, no Sacrário e também em nosso coração. Ajuda-me, meu bom Jesus, ajuda-me a ressuscitar contigo cada dia, e a viver com a alegría da ressurreição.
Vía Sacra para crianças
Primeira estação: Jesus é condenado a morte Jesus meu, teu silêncio me ensina a levar as contradições com paciência. Pai nosso. Segunda estação: Jesus vai carrregado com a CruzEsta Cruz, ¡Jesus meu! Deveria ser minha; meus pecados te crucificaram. Pai nosso. Terceira estação: Jesus cai pela primeira vez debaixo da Cruz ¡Jesus meu! Por esta primeira queda, não me deixes cair em pecado mortal. Pai nosso. Quarta estação: Jesus encontra a sua MãeQue nenhum afecto humano, ¡Jesus meu!, me impeça de seguir o caminho da cruz. Pai nosso.Quinta estação: Simão, o cirineu, ajuda a Jesus a levar a cruz Jesus, amigo meu, que eu aceite com resignação qualquer prova que seja tua Vontade enviar-me. Pai nosso. Sexta estação: A Verónica enxuga o rosto de Jesus Imprime, Jesus, teu sagrado rosto sobre meu coração e concéde-me que nunca o suje o pecado. Pai nosso. Sétima estação: Jesus cai por segunda vez  Jesus meu, deixa-me ajudar-te a levantar, e quando eu cair, me ajudes tú. Pai nosso. Oitava estação: Jesus consola as santas mulheres Meu maior consolo, ¡Jesus meu!, seria ouvir te dizer: muitos pecados te são perdoados, porque amaste muito. Pai nosso. Nona estação: Jesus cai pela terceira vez Jesus, quando me sinta cansado no caminho da vida, sejas Tú meu apoio e minha perseverância nos trabalhos. Pai nosso. Décima estação: Jesus é despojado de suas vestes Despoja-me, Jesus, do afecto das coisas terrenas e reveste-me da túnica do arrependimento e penitência. Pai nosso. Décima primeira estação: Jesus é cravado na cruzEnsina-me, amado Jesus meu, a perdoar as injúrias e esquecê-las. Pai nosso. Décima segunda estação: Jesus morre na cruz Já estás em agonia, Jesus meu, mas teu Sagrado Coração bate de amor pelos pobres pecadores. Faz que te ame. Pai nosso. Décima terceira estação: Jesus é baixado da cruz Tua cruz ficou vazia e nós, tristes. Ajuda-nos a saber esperar a alegria da ressurreição. Pai nosso. Décima quarta estação: Jesus é colocado no sepulcro Quando eu, Jesus, te receba em meu coração na Sagrada Eucaristía, faz que encontres digna morada, para Ti. Pai nosso.
Esta devoção consiste en reflectir nas últimas sete frases que pronunciou Jesus na cruz, antes de sua morte. Primeira Palavra "Pai: Perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. (S. Lucas 23, 24)
Segunda Palavra "Eu te asseguro: Hoje estarás comigo no paraíso". (S. Lucas 23,43)
Terceira Palavra "Mulher, aí tens a teu filho. Aí tens a tua Mãe". (San Juan 19, 26-27)
Quarta Palavra "Deus meu, Deus meu, ¿porque me abandonaste?" (Sa. Marcos 15, 34)
Quinta Palavra "¡Tenho sede!" (S. João 19, 28)
Sexta Palavra "Tudo está consumado". (S. João 19, 30)
Sétima Palavra "Pai, en tuas mãos encomendo meu espírito". (S. Lucas 23, 46)

Sob o título da Virgem da Soledade, se venera a Maria em muitos lugares e se celebra em Sexta-feira Santa. Em Sexta-feira Santa se acompanha a Maria na experiência de receber nos braços a seu Filho morto com um sentido de condolência. Se diz que se lhe vai a dar os pêsames à Virgem, cuja imagem se veste de negro nesse dia, como sinal de luto.
É Ela quem com a sua companhia, sua fortaleza e sua fé nos dá força nos momentos de dor, nos sofrimentos diários e peçamos-lhe a graça de sofrer unidos a Jesus Cristo, em nosso coração, para assim unir os sacrifícios de nossa vida aos dela e compreendamos que na dor, somos mais parecidos a Cristo e capazes de amá-lo com maior intensidade.
Pode-se cantar à Virgem o seguinte canção:


Levar flores à Virgem para a consolar. Fazer oração em família, em voz alta frente à Virgem para consolá-la Rezar As sete dores em honra da Mãe Dolorosa 
recolhido de
 http://es-catholic.net António Fonseca


EZEQUIEL, Santo
Profeta





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:



EZEQUIEL (aquele que Deus torna forte) era filho do sacerdote Búzi e, ele próprio, sacerdote. Não se conhecem nem a sua naturalidade nem a data do nascimento. Tinha cerca de 25 anos quando foi levado para o cativeiro com o rei Jeconias e a flor da nação, a seguir à tomada de Jerusalém por Nabucodonosor. Fixou-se em Telavive, localidade situada junto do rio Chobar, a sudoeste da Babilónia. Casou-se, e a sua casa veio a ser ponto de reunião dos exilados.
No Quinto dia do Quarto mês do Quinto ano da transmigração, no tempo de Jeconias (592  antes de Cristo), EZEQUIEL foi chamado ao ministério profético. Estava nas margens do Chobar, quando a glória de Deus lhe apareceu num carro misterioso e lhe marcou na sua missão. Reconduzido pelo Espírito para junto dos seus concidadãos, fica lá em silêncio durante sete dias, passados os quais a palavra de Deus lhe revelou as responsabilidade da vida e de morte que fazia pesar sobre ele o encargo recebido.
A história da vocação que recebe ocupa o início do seu Livro (cc. 1 a 3). E EZEQUIEL anunciará: 

1) A ruína de Jerusalém, castigo pelas culpas do povo (cc. 4 a 24)
2) como passagem para o anúncio da libertação, pronunciará uma série de oráculos contra as nações estrangeiras (cc. 25 a 33); 
3) por fim, quando a catástrofe constituir facto realizado, publicará a libertação e a restauração de Israel pelo Messias (cc. 34 a 48). 

Tal a obra que deve levar a termo durante a sua vida.


1. Na primeira parte, várias acções simbólicas destinam-se a dar a conhecer de maneira claríssima e impressionantíssima a ruína próxima de Jerusalém: plano do assédio traçado num tijolo, sertã de ferro a constituir, por assim dizer, muro e a marcar que Deus decide não socorrer a cidade sitiada, etc., penitência simbólica do profeta. Segue-se nova visão em que Deus manifesta o juízo irrevogável contra o seu povo e os motivos que O levam a actuar (cc. 8 a 11). Em vão publica EZEQUIEL aos exilados estes sinais: persistem no endurecimento. Deus manda-lhe recorrer à linguagem mais expressiva das acções simbólicas. São preparativos de viagem com que o profeta quer assinalar a fuga do rei Sedecias e a sua prisão: compara Israel a uma vinha brava, cuja madeira só serve para ser deitada ao fogo (c. 15), e depois a uma esposa ingrata e infiel (cc. 16 a 17). O anúncio destes castigos parece causar uma objecção a que responde EZEQUIEL sobre a responsabilidade dos pecados. Deus, sem dúvida, escreve ele, não castiga ninguém senão pelos próprios pecados, mas castiga os crimes dos pais nos filhos quando estes imitam a iniquidade dos pais (c. 18). No sétimo ano da deportação de EZEQUIEL, Deus mandou-lhe explicar pela última vez que a ingratidão de Israel, sem cessar de repetir-se no decurso da sua história, receberia depressa do devido castigo; então quatro novos oráculos, encerrados nos capítulos 20 a 23, apresentaram a conversão como o meio único e indispensável da salvação. A hora da catástrofes estava a ponto de soar quando Nabucodonosor pôs o cerco diante de Jerusalém: o profeta foi avisado e, pela última vez, predisse a ruína da cidade (c. 24).
2. Os oráculos contra as nações pagãs foram ao mesmo tempo o encerramento da primeira secção e a introdução à segunda: o profeta fala aí primeiro das povoações mais vizinhas, quer dizer: Ámon, Moab e Édom; detém-se mais a respeito de Tiro, a rainha dos mares, e deu lugar considerável ao Egipto (ss. 25 a 31). Duas elegias terminam a série dos oráculos contra o Egipto, personificação das potências inimigas de Deus (c. 32).
3. O segundo período do ministério profético de EZEQUIEL anunciou a ressurreição de nova teocracia mais gloriosa que a antiga. Assim ele recebeu, por assim dizer, uma missão nova (c. 33); o que ficou a dever anunciar, foi que bastaria a conversão para se entrar na graça de Deus. O Messias, novo David, seria o pastor e o rei do povo de Deus (cc. 34 a 39). A obra termina com magnifica descrição da teocracia restaurada (cc. 40 a 48). A vida pública de EZEQUIEL durou vinte e dois anos (592 a 570 a,C,) É crível que a sua existência tenha chegado mais longe e tenha tido outras ocupações, mas não é possível afirmá-lo. O que se poderia acrescentar pertence mais à lenda ou às tradições indecisas: o pseudo-Epifânio atribui-lhe vários grandes milagres; terá estado em relação com JEREMIAS, sacerdote e profeta como ele; terás sido executado por um chefe do seu povo, irritado com as acusações de idiolatria que lhe imputava. Não se sabe qual a época da sua morte.

Dos elogios, que os Padres da Igreja fizeram deste profeta, mencionaremos apenas o que escreveu São GREGÓRIO MAGNO
"EZEQUIEL é a honra e a glória de todos os mestres e de todos os doutores, é nas suas predições o modelo perfeito dos pregadores. Torna-se é certo, terrível, medonho e duro, mas é porque tinha a ordem de anunciar castigos extremamente duros a povos empedernidos no mal. Todavia, chorou amargamente durante sete dias antes de comunicar os seus oráculos: belo exemplo para todos os pastores que, se querem falar com utilidade, devem primeiro guardar silêncio, derramar abundantes lágrimas sobre os males que vêem; observar com exactidão tudo o que se passa, 'só sabe falar como é preciso, aquele que soube calar-se tanto como devia'. Quem deseja ser excelente pregador, deve imitar os que pregam somente verdades capazes de penetrar nos corações, de levar à penitência aqueles que principiam por tomar conhecimento perfeito dos pecados, antes de acusar e repreender seja quem for".

O nome de EZEQUIEL aparece já a 10 de Abril no martirológio de BEDA (princípios do século VIII).




TERÊNCIO, AFRICANO, MÁXIMO, POMPEU, ALEXANDRE, TEOFDORO e mais 40 companheiros, Santos

      

Na África pro consular os santos TERÊNCIO, AFRICANO, MÁXIMO, POMPEU, ALEXANDRE, TEODORO e 40 companheiros mártires que, no tempo do imperador Décio, morreram pela fé cristã. (250)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

O prefeito de África, Fortunaciano, emissário de Décio, cruel perseguidor dos cristãos, mandou, logo que tomou posse do lugar, que todos os habitantes de Cartago sacrificassem aos ídolos sob pena de sofrerem os maiores suplícios.
Muitos cristãos sacrificaram aos ídolos com receio dos tormentos, mas permaneceram fiéis 40 heróis, à frente dos quais estava São TERÊNCIO. Chamados à presença de Fortunaciano, responderam ás ameaças dizendo que se recusavam a sacrificar aos ídolos, porque tinham a fortuna de pertencer à religião cristã, única verdadeira, e na qual queriam viver e morrer.
Fortunaciano, cheio de ira, ordenou que TERÊNCIO, MÁXIMO, POMPEU e AFRICANO fossem conduzidos a um horroroso calabouço. Os restantes companheiros, valorosos discípulos de Jesus Cristo, sofreram com fortaleza incrível  e abnegação sublime uma larga série de tremendos suplicios. Por último, cheios de júbilo, entregaram as cabeças aos verdugos, alcançando deste modo a preciosa coroa dos mártires. Terminado o suplício de tão generosos cristãos, ordenou o prefeito que os quatro do calabouço fossem trazidos à sua presença. Convidados de novo para que abjurassem a fé católica, responderam com o oferecimento das suas vidas em defesa da religião que professavam. Furioso o prefeito com a fortaleza dos cristãos, principiou a atormentá-los cruelmente, aumentando o rigor dos tormentos à medida que os confessores de Jesus Cristo os animavam a suportá-los, entoando hinos de louvor ao Senhor.
Persuadido da inutilidade dos seus processos, mandou quer fossem degolados, o que logo se executou. O seu glorioso martírio teve lugar nos meados do século III.

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MACÁRIO da Arménia, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


São MACÁRIO foi natural da Arménia. O nome MACÁRIO veio-lhe do Arcebispo de Antioquia, seu padrinho de baptismo.
Já na infância deu indícios inequívocos de talento; em poucos anos fez progressos admiráveis nas ciências. Não menos louvável foi o adiantamento nas virtudes. MACÁRIO, sobrinho, quando chegou à idade canónica, recebeu o sacramento da Ordem. Como sacerdote, achou ocasião de sobra para patentear zelo pela glória de Deus e salvação das almas. Estimadíssimo pelos fiéis, foi eleito sucessor do santo padrinho.
Dificilmente pôde resolver-se a aceitar tão alta dignidade. os pensamentos do santo Prelado tinham só um fim: ganhar almas para Cristo e levá-las à bem-aventurança eterna. Fazia pregação quotidiana . Visitava assiduamente os doentes e grande parte dos seus bens distribuía-a entre os pobres.
Grandes desgosto tinha quando sabia que Deus era ofendido. Por isso envidava todos os esforços para evitar os pecados. Muitas vezes era visto a chorar. Eram lágrimas de contrição e penitência. E raramente se punha em oração, sem que dos olhos lhe brotassem copiosas lágrimas. No genuflexório havia constantemente um paninho, com que enxugava os olhos. Um leproso que pôs este paninho sobre as feridas, sarou instantaneamente. Este milagre causou grande sensação na cidade e em seguida eram centenas os doentes que procuravam alivio e saúde na casa do Arcebispo.
A veneração geral, de que era alvo, desagradava-lhe ao espírito humilde. Foi então que se familiarizou  com a ideia de renunciar. Com efeito, entregou a autoridade episcopal ao sacerdote ELEUTÉRIO e retirou-se da sociedade, para na solidão servir a Deus. Acompanhado de quatro sacerdotes, abandonou a cidade e dirigiu-se à Palestina, onde, como penitente, visitou os Lugares santos.
Enquanto esteve na Terra Santa, converteu numerosos Sarracenos ao cristianismo. Este facto provocou o ódio dessa gente, que encheu de injúrias o santo Bispo e não descansou enquanto o não teve às mãos, para livremente o maltratar. Torturas inauditas foram aplicadas a MACÁRIO, o qual as sofreu  com a maior resignação. No seu ódio, os inimigos chegaram ao ponto de, com pregos compridos, prender ao chão as mãos e os pés da vítima. Na noite seguinte encheu-se o cárcere de luz celestial. Veio um Anjo, libertou o prisioneiro e diante dele espontaneamente se abriram as portas.
Livre da perseguição dos Sarracenos. MACÁRIO dirigiu os passos para Ocidente e chegou á Baviera. Em seguida, visitou nas cidades de Mogúncia e Colónia. Nesta última  cidade curou um epiléptico. O dom de curar doentes acompanhou-o por toda a parte.
Na Holanda e Bélgica o nome de MACÁRIO é de grata memória. Em Malinas extinguiu, pelo sinal da cruz, um grande incêndio. Em outras cidades, bastou-lhes a sua presença para que se terminassem graves litígios.
Grande veneração tinha às relíquias dos Santos, das quais trazia sempre alguns consigo.
O resto da vida passou-o MACÁRIO com três companheiros, no convento de São BAVO, em Gand, onde foi recebido com grande alegria. Passado um ano, manifestou desejo de voltar para  a sua terra, no Oriente; uma doença grave deteve-o.
Mas, restabelecido de modo maravilhoso, pôs-se a caminho. Sobreveio-lhe a peste, que motivou numerosas vítimas e grande pânico entre a população. MACÁRIO predisse a sua morte, com a afirmação de ser a última vítima da epidemia. Assim foi. Morreu, digamos, vítima de sua dedicação. Mais ninguém faleceu de peste. O ano de morte de MACÁRIO foi o de 1012.


FULBERTO de Chartres, Santo

 

Em Alexandria, no Egipto, São MÁXIMO bispo que durante o tempo em que era presbitero, acompanhou no exílio e na confissão da fé São DIONÍSIO a quem sucedeu na sede episcopal. (282)

Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:


Dizia-se que era "reencarnação de Sócrates e Platão juntos". Nasceu  na Itália ou em França, pelo ano de 960. Além da exegese e da teologia, conheceu bem a física, a astronomia, a medicina, a música e a filosofia de Aristóteles, que os Árabes da Espanha acabavam de introduzir na Europa. Foi em Reims que estudou, sob a direcção do célebre GERBERTO. Quando este veio a ser papa com o nome de SILVESTRE II (999-1003), FULBERTO seguiu-o para Roma, que era nessa altura cidade de devassidão e matanças. serviu o Papa com dedicação, sem nunca aceitar prelazias ou dinheiro. Por morte de SILVESTRE, regressou a França, onde veio a ser nomeado Bispo de Chartres (1007). faleceu a 10 de Abril de 1029.
Deixou-nos tratados, sermões, prosas litúrgicas e 125 cartas. Entre os hinos, figura um, CHORUS NOVAE IERUSALEM, que ainda cantamos na oitava da Páscoa. Quanto às cartas, mostram que ele tratava em pé de igualdade com todas as celebridades da Europa.; e que belo carácter que tinha !  Modesto e bom, tanto como firme e corajoso.
Por mais considerável que tenha sido a influência que exerceu nos campos da religião e da cultura, não foi menor na política. Foi, durante todo o seu episcopado, o conselheiro de LUÍS o Piedoso. Ambos na juventude tinham seguido as aulas de GERBERTO em Reims. A ele se deve, ajudado por CANUTO, rei da Dinamarca, a reconstrução da catedral de Chartres, essa que ainda hoje é tanto admirada.


ANTÓNIO NEYROT de Rivoli, Beato

   


Em Alexandria , Santo EDÉSIO irmão de Santo ANFIANO que no tempo do imperador Maximino censurou abertamente o juiz por entregar ao lenocínio as virgens consagradas a Deus e por isso foi preso e torturado pelos soldados e lançado ao mar, morrendo por Cristo Nosso Senhor. (306)

Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A.O. de Braga:

Nasceu em Rivoli - Itália, por 1420, e morreu em Times, a 10 de Abril de 1460. Entrou para a ordem dos dominicanos, em São Marcos de Florença, quando lá viviam Santo ANTONINO e FRA ANGÉLICO. Nunca teve grande fervor. Por 1490, conseguiu que o deixassem ir à Sicilia, onde nada tinha que fazer. No navio que o reconduzia da Sicilia a Nápoles, foi preso pelos corsários que o levaram para Tunes. Aí abraçou o islamismo e contraiu casamento; mas nem a mulher nem a nova religião o tornaram feliz. Vindo a saber que ANTONINO seu mestre, tinha morrido e fazia milagres, pediu-lhe e obteve a graça da conversão. Despediu a mulher, mandou que lhe refizessem a tonsura, retomou o hábito dominicano e depois percorreu a cidade invectivando Maomé com todas as forças. Quando ele rezava de joelhos, antes que lhe cortassem a cabeça, a multidão impaciente precipitou-se e matou-.o apunhalando-o. E passou-lhe depois o cadáver pelas ruas e deitou-o num monturo. Não tardou muito que ANTÓNIO fosse honrado na Itália como mártir, e CLEMENTE XIII confirmou o culto que lhe era prestado. (1767)



MADALENA DE CANOSSA, Santa



Em Verona, no Véneto, Itália, Santa MADALENA DE CANOSSA virgem que renunciou espontaneamente a todas as riquezas do seu património para seguir a Cristo e fundou os dois Institutos das Filhas e dos Filhos da Caridade, para fomentar a formação cristã da juventude. (1835)

Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:

MADALENA, Marquesa de Canossa, fundadora das Congregações das Filhas e dos Filhos da Caridade, nasceu em Verona - Itália a 1 de Março de 1774. Aos 5 anos ficou orfã de pai, e aos 7, contraindo a mãe novas núpcias, foi entregue com quatro irmãozinhos a uma educadora de origem francesa. esta situação fê-la sofrer muito. Aos 15 anos atacou-a uma doença grave que quase a vitimou, e que a fez pensar entregar-se a Deus na vida consagrada. De facto chegou a entrar nas carmelitas descalças de Verona e depois nas de Conegliano, mas por pouco tempo. Todavia, em 1792 saiu resoluta de casa em direcção ao Carmelo para vestir o hábito. Deus, porém, tinha outros desígnios a seu respeito e fê-la abandonar o projecto.
Permaneceu no mundo., mas com alma de carmelita. Podemos descobrir o que foi a sua trajectória, ouvindo JOÃO PAULO II na homilia da canonização:

"Ela soube 'perder a sua vida' por Cristo. Quando se deu conta das terríveis chagas que a miséria material e moral ia disseminando entre a população da sua cidade, ela entendeu que não podia amar o próximo 'como Senhor', isto é, continuando a gozar dos privilégios da sua categoria social e limitando-se a repartir os seus bens, sem se doar. Impedia-lho a visão do Crucificado: «Tende entre vós os mesmo sentimentos que havia em Cristo Jesus... « (Fil 2, 5). «Deus só e Jesus crucificado« tornou-se a regra da sua vida.
Surgiram-lhe opções, que pareceram «escândalo» «loucura» também a pessoas a ela próximas. A sua própria família, ainda que imbuída de rica tradição cristã, teve dificuldades de a entender. Todavia, a quem se mostrava surpreso, ela respondia: «Pelo facto de ter nascido marquesa, não posso talvez ter a honra de servir a Jesus Cristo nos seus pobres
Ao considerar a vida de MADALENA DE CANOSSA dir-se-ia que a Caridade, como uma febre, a consumia: a Caridade para com Deus, impelida até aos cumes mais altos da experiência mística; a Caridade para com o próximo, levada até às extremas consequências sem contudo «desviar os olhos daqueles seus irmãos» (cf Is 58, 7). Tinha compreendido que a piedade verdadeira, que comove o coração de Deus, consiste em «quebrar as cadeias iníquas, desatar os nós do jugo, deixar ir livres os oprimidos e quebrar toda a espécie de jugo» (Is. 58, 6).
Por isto se empenhou com toda a sua energia, além de todos os seus bens, para ir ao encontro de toda a forma de pobreza: a pobreza económica é também a moral, a da doença e da ignorância. Eis, pois, esta jovem mulher que, impelida por um amor terno e ao mesmo tempo forte, assiste os doentes em casa e no hospital, associando-se à «Irmandade hospitalar» ; providencia catecismos  e pregações às igrejas, promove o culto eucarístico nas paróquias, inicia os retiros espirituais para o clero, ajuda numerosíssimas famílias necessitadas, assiste jovens abandonados e jovens encarcerados, sustenta os pobres que todos os dias batem à porta do palácio, e visita os que vivem nos casebres e tugúrios...".

Um pouco mais adiante, o santo padre assevera que MARIA DE CANOSSA "submete o proprio corpo frágil a toda a espécie de privações e canseiras. Numa palavra : morre a si mesma, em tudo o que poderia aparecer humanamente atraente, humanamente promissor".

Faleceu santamente a 10 de Abril de 1835. Foi beatificada por PIO XII a 7 de Dezembro de 1941 e  canonizada por JOÃO PAULO II a 2 de Outubro de 1988.
L'OSS. ROM. 9.10.1988; DIP 2, 158-63.

Apolónio, Santo




Em Alexandria, no Egipto, Santo APOLÓNIO presbitero e mártir. (data incerta)



Paládio, Santo


Em Auxerre, Nêustria hoje França, São PALÁDIO bispo que tendo sido abade no mosteiro de Saint-Germain de Auxerre, depois de receber o episcopado participou em vários concílios e se aplicou com grande diligência na restauração da disciplina e eclesiástica. (658)


Beda o Jovem, Santo




Em Gavello, na Venécia, actual Véneto - Itália, São BEDA o Jovem monge que, depois de ter passado 45 anos ao serviço dos reis , passou o resto da sua vida ao serviço do Senhor num mosteiro. (883)


Marcos de Bolonha Fantúzzi, Beato



Em Piacenza, na Emília-Romanha, Itália, o Beato MARCOS DE BOLONHA FANTÚZZI presbitero da Ordem dos Menores, insigne pela sua piedade, prudência e pregação. (1479)


Miguel dos Santos, Santo


Em Valladolid - Espanha, São MIGUEL DOS SANTOS presbitero da Ordem da santíssima Trindade, que se consagrou totalmente às obras de caridade e à pregação da palavra de Deus. (1625)


Bonifácio Zukowski, Beato


   

No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera - Alemanha, o Beato BONIFÁCIO ZUKOWSKI, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir que, durante a guerra, extenuado com as torturas sofridas por causa da sua fé, consumou no cárcere o seu martírio. (1942)


... e  ainda...


ANTÓNIO VALLÉSIO, Santo


Originario della Liguria, il Mercedario Sant’Antonio Vallesio, fu inviato in missione di redenzione assieme a San Mattia Marco in terra d’Africa. Arrivati a Tunisi incominciarono a predicare il Vangelo di Cristo ma vennero ben presto denunciati dai mussulmani in odio alla fede cattolica. Sant’Antonio Vallesio fu mandato ai lavori forzati ma poi fu condotto fuori città e venne lapidato, così, imporporato dal suo sangue, rese l’anima a Dio raggiungendo la schiera dei martiri nell’anno 1293.
L’Ordine lo festegggia il 10 aprile.


CUANNA, Santo

San Cuanna è un personaggio che visse a cavallo tra i secoli VII e VIII.
E’ ricordato in due martirologi. In quello di Tarlaght è indicato come Cuanna di Rosé o del Meath, mentre in quello del Donegal è ricordato come figlio di Miodharn.
Gli “Annali dell’Ulster” ci indicano la data della sua morte avvenuta nell’anno 720, mentre in altri testi si dice che san Cuanna sia morto nel 717.
La festa per San Cuanna è stata fissata nel giorno 10 aprile.


EBERWIN DE HELLSFSTEIN, Santo

San Eberwin di Helfenstein, era monaco vissuto tra la fine del secolo XI e la prima metà del secolo XII.
Eberwin von Helfenstein, nel 1121 partì dal monastero di Springiersbach con alcuni compagni, canonici agostiniani per arrivare a Steinfeld sull’altopiano dell’Eifel, nella Renania settentrionale -Vestfalia.
In questo luogo, in un monastero abbandonato dai benedettini, dove il conte Siegebodo, aveva portato le reliquie dei santi, Felice, Potentino e Simplicio, fondò una nuova comunità dei canonici agostiniani.  Fu eletto prevosto del monastero e nel 1130, e chiese all’affiliazione all'Ordine premostratense, fondato da san Norberto.
Fu sant’Eberwin l’artefice della costruzione della chiesa collegiata del 1142, una basilica romanica a pilastri, che si è conservata e che oggi è una chiesa parrocchiale.
Attraverso la predicazione e i suoi scritti scrittura, sant’Eberwin ha combattuto le eresie che stavano dilagando a Colonia e nei suoi territori limitrofi. Si racconta che fosse amico di San Bernardo di Chiaravalle.
Sant’Eberwin morì il giorno 10 aprile 1152, nel monastero da lui fondato.
La sua festa è celebrata nel giorno 10 aprile.




EREDNAT, Santa

Sant’Erednat (Herednat o Erednatan) si ritiene sia la figlia di Kiannacht, re del nord dell’Irlanda, vissuta probabilmente nel VI secolo.
Si crede che finì i suoi giorni a Tulach Bennain, nel sud dell’Irlanda.
Su di lei non sappiamo nulla.
Rimane solo il suo nome nei martirologi di Tallagh e del Gorman.
La festa per Sant’Erednat è stata fissata nel giorno 10 aprile.




MATTIA MARCO, Santo



Originario dei dintorni di Tolosa (Francia), San Mattia Marco entrò nell’Ordine della Mercede nel convvento di Maleville. La sua vita esemplare di penitenza unita alle sue rare doti di cultura, lo fecero designare per essere inviato a Tunisi in Africa come redentore assieme a Sant’Antonio Valesio nell’anno 1293. Arrivati a Tunisi, San Mattia Marco difese energicamente alcune verità del cristianesimo con alcuni saraceni i quali in odio a Gesù Cristo lo denunciarono all’empio sultano Alicut Mahomet. Dopo averlo arrestato, fu coperto di oltraggi e torture, quindi, condotto su di un’altura, lo fecero precipitare e con il corpo massacrato raggiunse la corona dei martiri.
L’Ordine lo festeggia il 10 aprile.



PEDRO MARIA RAMIREZ RAMOS, Beato

I primi tempi della formazione
Pedro María Ramírez Ramos nacque il 23 ottobre 1899 a La Plata, nel dipartimento di Huila, in Colombia; fu battezzato il giorno dopo la nascita. Quarto dei sette figli di Ramón Ramírez e Isabel Ramos, aveva altri fratelli, nati dal precedente matrimonio del padre.
Frequentò le elementari nella scuola del paese, poi, a dodici anni, entrò nel Seminario Minore a La Mesa de Elías, dove studiò con gran profitto. Il 4 ottobre 1915, a sedici anni non ancora compiuti, passò al Seminario Maggiore di Garzón.
Tuttavia, nel 1920, si ritirò dal Seminario, d’accordo col suo direttore spirituale: non era sicuro d’intraprendere la via del sacerdozio e, in più, cercava una cura per i suoi frequenti mal di testa. Trascorse gli otto anni seguenti dedicandosi all’insegnamento e impegnandosi come direttore e segretario del coro parrocchiale, ma l’antica vocazione riemerse.

Sacerdozio e incarichi iniziali
Nel 1928 entrò quindi nel Seminario Maggiore di Maria Immacolata a Ibagué, dopo un colloquio col vescovo del luogo. Fu ordinato sacerdote il 21 giugno 1931 e celebrò la sua Prima Messa nella chiesa di San Sebastiano a La Plata il 16 luglio seguente.
Nel corso del suo primo anno di sacerdozio, il vescovo di Ibagué, monsignor Pedro Martinez, lo nominò parroco di Chaparral. Fu poi destinato a Cunday, nel 1934, a Fresno, nel 1943, e infine ad Armero-Tolima, nel 1946.
In tutte le parrocchie per le quali passò, fu ricordato come un sacerdote pieno di fervore, dotato di una fede incrollabile e molto devoto alla Vergine Maria. Non fece mai passi indietro, certo com’era di dover condurre quanti gli erano stati affidati alla vera fede e alla pratica religiosa.

La rivolta del “Bogotazo”
Il 9 aprile 1948, a Bogotá, fu assassinato Jorge Eliecer Gaitán, candidato liberale alle elezioni presidenziali. Il fatto diede luogo a un’esplosione di violenza, nota come il “Bogotazo”, che non risparmiò nemmeno il paese di Armero.
Padre Pedro si trovava nell’ospedale del luogo a visitare un malato, quando gli giunsero le prime notizie della rivolta. Lui stesso rimase coinvolto: i facinorosi, infatti, ritenevano che tutti gli esponenti della Chiesa cattolica, i quali invitavano a non ricorrere alla violenza, fossero dalla parte del presidente in carica, il conservatore Mariano Ospina Pérez.

La scelta di restare
Verso le 14.30 del 9 aprile, una folla armata, composta anche da ubriachi, fu sul punto di arrestare il parroco: a salvarlo fu suor Miguelina, delle Suore Mercedarie Eucaristiche, che avevano il convento vicino alla chiesa parrocchiale.
Durante la notte, le suore e alcune famiglie offrirono a padre Pedro la possibilità di fuggire. Lui replicò, rivolgendosi a suor Miguelina: «Le dico, non scappo per nessuna ragione. Ogni volta che entro in cappella consulto il mio "amito". Lui mi dice di restare qui. Voi sì, madre, che dovete prendere le misure necessarie». "Amito" è un termine confidenziale con cui si riferiva al Signore: sentiva quindi che Lui volesse che restasse lì, tra la sua gente.

Il suo testamento spirituale
La mattina del 10 aprile, padre Pedro celebrò la Messa e diede la Comunione alle suore e a un gruppo di studenti, poi uscì per confessare un malato in ospedale e per visitare oltre centosettanta detenuti.
Poco prima di mezzogiorno distribuì, per evitare profanazioni, le ultime ostie consacrate alle suore, riservandone una per sé in caso di estrema necessità. Scrisse quindi a matita il suo testamento spirituale, indirizzato al suo vescovo e ai suoi familiari.
«Da parte mia», annotò, «desidero morire per Cristo e nella sua fede. A Sua Eccellenza monsignor vescovo esprimo immensa gratitudine poiché senza meritarlo mi fece diventare Ministro dell’Altissimo, sacerdote di Dio, e ora parroco di Armero, popolo per quale voglio versare il mio sangue. Un ricordo speciale per il mio direttore spirituale, il santo padre Dávila. Ai miei famigliari dico che sarò il primo nell’esempio che loro devono seguire: morire per Cristo. A tutti, con affetto speciale, guarderò dal cielo. La mia gratitudine profonda per le suore eucaristiche. Dal cielo intercederò per loro, in particolare per la Madre superiora Miguelina. Nel nome del Padre, del Figlio e dello Spirito Santo. Armero, 10 aprile 1948».

Il martirio
Nel pomeriggio del 10 aprile, verso le 16.30, un gran numero di liberali irruppe nella chiesa e nel convento, alla ricerca di armi nascoste, profanandoli. Non trovando nulla, gridarono alle suore: «Consegnate il prete, oppure morirete tutte». Le Mercedarie Eucaristiche fuggirono sui tetti, lasciando solo padre Pedro.
Legato e spinto fuori, fu trascinato tra urla e parole di scherno fin sulla pubblica piazza. Un migliaio di persone gli si scagliò contro, ferendolo ripetutamente e mortalmente a colpi di machete. Intanto, lui perdonava chi lo stava uccidendo: «Padre, perdonali. Tutto per Cristo», furono le sue ultime parole, prima di essere finito con una pallottola alla nuca.
Il suo cadavere, spogliato della veste sacerdotale, venne abbandonato all’ingresso del cimitero cittadino; poi, alcune prostitute lo deposero in una fossa, senza seppellirlo e senza che venisse celebrato alcun rito religioso. Solo il 21 aprile, all’arrivo delle autorità, si procedette all’autopsia. Un mese dopo, i parenti di padre Pedro portarono il corpo nel cimitero di La Plata, il suo paese natale, e lo collocarono nella tomba di famiglia.

La causa di beatificazione
La fama di martirio del parroco di Armero si diffuse subito e gli vennero attribuite grazie significative e guarigioni fisiche. Tuttavia, le calunnie sulla sua persona continuavano: gli fu rimproverato di aver scagliato una maledizione sulla città, che avrebbe provocato la valanga del 13 novembre 1985, nella quale perirono più di ventimila persone.
Il nulla osta per l’avvio della sua causa di beatificazione è stato emesso il 23 febbraio 1993. Gli atti dell’inchiesta diocesana, svolta nella diocesi di Garzón, sono stati convalidati il 1° marzo 2002.
L’11 dicembre 2012 si è riunita la Commissione storica. Nello stesso anno è stata consegnata la “Positio super martyrio”, esaminata il 20 maggio 2016 dai Consultori teologi. Il 7 luglio 2017, infine, papa Francesco ha approvato il decreto che sanciva che padre Pedro era stato ucciso in odio alla fede cattolica.
La sua beatificazione, insieme a quella del vescovo Jesús Emilio Jaramillo Monsalve, è stata celebrata l’8 settembre 2017 a Villavicencio, nel corso del viaggio apostolico in Colombia di papa Francesco, presieduta dallo stesso Pontefice.
La memoria liturgica di padre Pedro è stata fissata al 24 ottobre, giorno del suo Battesimo. I suoi resti mortali sono stati traslati il 24 agosto 2017 presso la chiesa di San Sebastiano a La Plata, dove era stato battezzato e dove aveva celebrato la sua Prima Messa.




QUINTA-FEIRA SANTA - PAIXÃO DO SENHOR

  


Quante e quante volte i nostri occhi si sono posati su un Crocifisso o una semplice croce, in questo mondo distratto, superattivo, superficiale?
Quante volte entrando in una chiesa o passando davanti a delle edicole religiose agli angoli delle strade, sui sentieri di campagna o di montagna, o mettendola al collo sia per devozione, sia per moda, i nostri occhi hanno visto la Croce; quante volte sin da bambini ci siamo segnati con il segno della Croce, recitando una preghiera o guardando il Crocifisso appeso alla parete della nostra stanza da letto, iniziando e terminando così la nostra giornata.
La Croce simbolo del cristianesimo, presente nella nostra vita sin dalla nascita, nei segni del rito del Battesimo, nell’assoluzione nel Sacramento della Penitenza, nelle benedizioni ricevute e date in ogni nostro atto devozionale e sacramentale; fino all’ultimo segno tracciato dal sacerdote nel Sacramento degli Infermi, nella croce astile che precede il funerale e nella croce di marmo o altro materiale, poggiata sulla tomba.
Così presente nella nostra vita e pur tante volte ignorata e guardata senza che ci dica niente, con occhio distratto e abituato; eppure la Croce è il supremo simbolo della sofferenza e della morte di Gesù, vero Dio e vero uomo, che con il Suo sacrificio ci ha riscattato dalla morte del peccato, indicandoci la vera Vita che passa attraverso la sofferenza.
Gesù stesso con le Sue parabole insegnò che il seme va sotterrato, marcisce e muore, per dare nuova vita alla pianta che da lui nascerà.
In tutta la vicenda umana e storica di Gesù, la “Passione” culminata nel Venerdì Santo, designa da sempre l’insieme degli avvenimenti dolorosi che lo colpirono fino alla morte in croce. E questo insieme di atti progressivi e dolorosi prese il nome di “Via Crucis” (pratica extraliturgica, introdotta in Europa dal domenicano beato Alvaro, (†1402), e dopo di lui dai Frati Minori Francescani); che la Chiesa Cattolica, ricorda in ogni suo tempio con le 14 ‘Stazioni’; quadretti attaccati alle pareti, oppure lungo i crinali delle colline dove sorgono Santuari, meta di pellegrinaggi; con edicole, gruppi statuari o cappelle, che invitano alla meditazione e penitenza; in ognuna di queste ‘Stazioni’ sono raffigurati con varie espressioni artistiche, momenti della dolorosa “Via Crucis” e Passione di Gesù; espressione di alta simbologia ed arte, sono ad esempio i Sacri Monti come quelli di Varallo e di Varese, e i celebri Calvari bretoni.
La “Passione” di Gesù cominciò dopo l’Ultima Cena tenuta con gli Apostoli, dove Egli diede all’umanità il dono più grande che si potesse: sé stesso nel Sacramento dell’Eucaristia, inoltre l’istituzione del Sacerdozio cristiano e la grande lezione di umiltà e di amore verso il prossimo con la lavanda dei piedi dei Dodici Apostoli.
I Vangeli raccontano gli avvenimenti in modo abbastanza preciso e concorde; nella primavera dell’anno 30, Gesù discese con i suoi discepoli dalla Galilea a Gerusalemme, in occasione della Pasqua ebraica, l’annuale “memoriale” della prodigiosa liberazione del popolo ebreo dall’Egitto.
Qui tenne l’Ultima Cena, dove di fatto fu sostituito il vecchio “memoriale” con il nuovo, da rinnovare nel tempo fino al suo ritorno: “Questo è il mio corpo, che è dato per voi”; “Questo calice è la nuova alleanza nel mio sangue che viene versato per voi”; “Fate questo in memoria di me!”.
Nella “redenzione dal peccato” si deve ricercare in buona parte, il senso della ‘Passione’ di Cristo e di questo trattano i racconti evangelici, nel susseguirsi degli avvenimenti che seguirono l’Ultima Cena; è bene ricordare che lo stesso Gesù preannunziò ciò che sarebbe accaduto ai suoi discepoli per ben tre volte, preparandoli al suo destino di sofferenze e di gloria; in particolare la terza volta (Luca 18, 31-33).
Ma il suo sacrificio, è presentato nei Vangeli anche come l’attuazione della parola dei profeti, contenuta nelle Scritture e si delinea una grande verità, consegnandosi mite e benevole nelle mani di uomini che faranno di lui quello che vorranno, l’”Agnello di Dio” ha preso su di sé e ha ‘tolto’ il peccato del mondo (Giovanni 1,29).
Per questo si nota che nel racconto evangelico della Passione, ogni atto è presentato come malvagio, ingiusto e crudele; anche tutti coloro che intervengono nei confronti di Gesù sono cattivi o meglio peccatori, come una sequenza impressionante dei peccati degli uomini contro di Lui.
È necessario che il male ed il peccato si scateni contro Gesù, portandolo fino alla morte e dando la sensazione di aver vinto il Bene; finché con la Sua Resurrezione alla fine si vedrà che la vittoria finale sul male, è la sua.
La ‘Passione’ si svolge con una sequenza di immagini drammatiche, prima di tutto il tradimento di Giuda, che lo vende e lo denuncia con un bacio nel giardino posto al di là del torrente Cedron, dove si era ritirato a pregare con i suoi discepoli, e dove Gesù, aveva avuto la visione angosciante della prossima fine, sudando sangue e al punto di chiedere al Padre di far passare, se era possibile, questo calice amaro di sofferenza, ma nel contempo accettò di fare la Sua volontà.
Segue l’arresto notturno da parte dei soldati e delle guardie fornite dai sommi sacerdoti e dai farisei; Gesù subisce l’interrogatorio di Anna, ex sommo sacerdote molto potente e suocero del sommo sacerdote in carica Caifa; poi il giudizio del Sinedrio giudaico capeggiato da Caifa, che formula ad ogni costo un’accusa che consenta la sua condanna a morte, che però per la legge vigente a Gerusalemme, non poteva essere attuata dalle autorità ebraiche.
Nel contempo si concreta il triplice rinnegamento del suo primo discepolo Pietro; poi Gesù viene condotto dal governatore romano Ponzio Pilato, accusato di essersi proclamato re dei Giudei, commettendo quindi un delitto di lesa maestà verso l’imperatore romano.
Nel confronto con Pilato, Gesù afferma la sua Regalità; nonostante che non si ravvisa in lui colpa alcuna, l’attaccamento al potere, la colpevole viltà del governatore, non fanno prendere una decisione a Pilato, che secondo il Vangelo di Luca (23,6) non volendo pronunciarsi, lo manda da re Erode, presente in quei giorni a Gerusalemme; il quale dopo un’inutile interrogatorio e istigato dai sommi sacerdoti e scribi, lo schernisce insultandolo, poi rivestito di una splendida veste lo rimanda da Pilato.
Ancora una volta Pilato titubante chiede al popolo che colpa ha quest’uomo, perché lui non ne trova; alle grida di condanna lo fa flagellare, pensando che così si calmassero, ma questi gridarono sempre più forte di crocifiggerlo; allora Pilato secondo le consuetudini locali, potendo liberare un prigioniero in occasione della Pasqua, chiese al popolo se intendevano scegliere fra Gesù e un ribelle prigioniero di nome Barabba, che aveva molti morti sulla coscienza, ma anche in questa scelta il popolo si espresse gridando a favore di Barabba.
Non potendo fare altro, il governatore simbolicamente si lavò le mani e condannò a morte Gesù, tramite la crocifissione, pena capitale praticata in quell’epoca e lo consegnò ai soldati.
I soldati con feroce astuzia, posero sul capo di Gesù, schernendolo, una corona di spine pungenti e caricarono sulle sue spalle, già straziate da una lacerante flagellazione, il “patibulum”, avviandosi verso la collina del Golgota o Calvario, luogo dell’esecuzione.
La “Via Crucis” di Gesù presenta alcuni incontri non tutti riportati concordemente dai quattro evangelisti, come l’incontro con Simone di Cirene, obbligato dai soldati a portare la croce di Gesù o a condividerne il peso; l’incontro con le donne di Gerusalemme alle quali dice con toni apocalittici di piangere su loro stesse; l’incontro con la Veronica, le cadute sull’erta salita.
Arrivati sulla cima del calvario, viene dai soldati spogliato delle sue vesti, che vennero tirate a sorte fra gli stessi soldati, poi crocifisso con chiodi alla croce, tortura orribile e atroce, che conduce Gesù alla morte dopo qualche ora, sempre fra insulti e offese, alla fine invece di spezzargli le gambe per accelerarne la morte per soffocamento, essendo già morto, la lancia di un centurione gli perforerà il costato per accertarsene.
C’è ancora tutta una serie di episodi che si verificano prima e dopo la sua morte, come il suicidio di Giuda, lo scambio di parole con i due ladroni, crocifissi anche loro in quell’occasione, lo squarcio del Velo del Tempio di Gerusalemme, il terremoto, lo sconvolgimento degli elementi atmosferici, la presenza ai piedi della Croce di Maria sua madre, di Maria di Magdala (Maddalena), di Maria di Cleofa, madre di Giacomo il Minore e Giuseppe, di Salome madre dei figli di Zebedeo e da Giovanni il più giovane degli apostoli; l’affidamento reciproco fra Maria e Giovanni; le sue ultime parole prima di morire.
La ‘Passione’ si conclude, dopo la deposizione affrettata per l’approssimarsi della festività del sabato, con la sepoltura del suo corpo mortale in una tomba data da Giuseppe d’Arimatea, anche lui diventato suo discepolo, avvolto in un candido lenzuolo e cosparso degli oli e aromi usuali, poi la tomba scavata nella roccia, venne chiusa da una grossa pietra.
In questo contesto finale s’inserisce l’esistenza e la venerazione per la Sacra Sindone, conservata nel Duomo di Torino, prova tangibile dei patimenti e del metodo crudele subito da Gesù per la crocifissione.
Dato il poco spazio disponibile, si è dovuto necessariamente essere veloci nel descrivere praticamente la ‘Passione di Nostro Signore’, ma questo storico evento lo si può meditare ampliamente, partecipando ai riti della Settimana Santa, che da millenni la Chiesa cattolica e le altre Chiese Cristiane celebrano.
Aggiungiamo solo che Gesù ha voluto con la sofferenza e la sua morte, prendere su di sé le sofferenze e i dolori di ogni genere dell’umanità, quasi un “chiodo scaccia chiodo”; indicando nel contempo che la sofferenza è un male necessario, perché iscritto nella storia di ogni singolo uomo, come lo è la morte del corpo, come conseguenza del peccato, ma essa può essere trasformata in una luce di speranza, di compartecipazione con le sofferenze degli altri nostri fratelli, che condividono con noi, ognuno nella sua breve o lunga vita terrena, il cammino verso la patria celeste.
Questo concetto e valorizzazione del dolore fu nei millenni cristiani, ben compreso ed assimilato da tante anime mistiche, al punto di non desiderare altro che condividere i dolori della ‘Passione’; ottenendo da Cristo di portare nel loro corpo i segni visibili e tormentati di tanto dolore; come pure per tanti ci fu il sacrificio della loro vita, seguendo l’esempio del Redentore, per l’affermazione della loro fede in Lui e nei suoi insegnamenti.
Ecco allora la schiera immensa dei martiri che a partire sin dai primi giorni dopo la morte di Gesù e fino ai nostri giorni, patirono e morirono violentemente, con metodi anche forse più strazianti della crocifissione, come quello di essere dilaniati vivi dalle belve feroci; bruciati vivi sui roghi; fatti a pezzi dai selvaggi nelle Missioni; scorticati vivi, ecc.
Poi riferendoci a quando prima accennato ai segni della ‘Passione’ sul proprio corpo, solo per citarne qualcuno: Le Stimmate di s. Francesco di Assisi, di s. Pio da Pietrelcina, la spina in fronte di s. Rita da Cascia, ecc.
La triste e dolorosa vicenda della ‘Passione’, ha ispirato da sempre la pietà popolare a partecipare ai riti del Venerdì Santo, con manifestazioni di grande suggestione e penitenza, con le processioni dei ‘Misteri’, grandi e piccole raffigurazioni, con statue per lo più di cartapesta, dei vari episodi della ‘Via Crucis’, in particolare l’incontro di Gesù che trasporta la croce con sua madre e le pie donne; oppure con Gesù morto, condotto al sepolcro, seguito dall’effige della Vergine Addolorata.
In tutte le chiese, a partire dal Colosseo con il papa, si svolgono le ‘Vie Crucis’, anche per le strade dei Paesi e nei rioni delle città; in alcuni casi per secolare tradizione esse sono svolte da fedeli con i costumi dell’epoca e giungono fino ad una finta crocifissione; in altri casi da secoli si svolgono cortei penitenziali di Confraternite con persone incappucciate o no, che si flagellano o si pungono con oggetti acuminati e così insanguinati proseguono nella processione penitenziale, come nella celebre penitenza di Guardia Sanframondi.
Ci vorrebbe un libro per descriverle tutte, ma non si può dimenticare di citare i riti barocchi del Venerdì Santo di Siviglia.
Alla ‘Passione’ di Gesù è associata l’immagine della Vergine Addolorata, che i più grandi artisti hanno rappresentato insieme alla Crocifissione, ai piedi della Croce, o con Cristo adagiato fra le sue braccia dopo la deposizione, come la celebre ‘Pietà’ di Michelangelo, il ‘Compianto sul Cristo morto’ di Giotto, la ‘Crocifissione’ di Masaccio, per citarne alcuni.
Il soggetto della ‘Passione’, ha continuato ad essere rappresentato anche con le moderne tecnologie, le quali utilizzando attori capaci, scenografie naturali e drammaticità delle espressioni dolorose; ha portato ad un più vasto pubblico nazionale ed internazionale l’intera vicenda terrena di Gesù.
È il caso soprattutto del cinema, con tanti filmati di indubbio valore emotivo, come “Il Vangelo secondo Matteo” di Pier Paolo Pasolini; il “Gesù di Nazareth” di Franco Zeffirelli, la serie di quelli storici e colossali, come “Il Re dei re”, “La tunica”, ecc. fino all’ultimo grandioso per la sua drammaticità “La Passione di Cristo” di Mel Gibson.
Inoltre la televisione presente ormai in ogni casa, ha riproposto ad un pubblico ancor più vasto le produzioni televisive ed i tanti films con questo soggetto, che per questioni economiche e per la crisi delle sale cinematografiche, non sarebbero stati più visti.
Il Venerdì Santo è il giorno della Croce, di questo simbolo che è di guida ai cristiani e nel contempo tiene lontani altri da questa religione, che per tanti versi ha al suo centro il dolore e la sofferenza, seppure accettata e trasfigurata; e si sa che a nessuno piace soffrire e tutti vorrebbero tendere alla felicità senza prima soffrire.

A conclusione si riportano i soggetti delle XIV Stazioni della Via Crucis:
I = Il processo e la condanna;
II = Il carico sulle spalle della croce;
III = La prima caduta;
IV = L’incontro con la Madre;
V = L’aiuto del Cireneo;
VI = L’incontro con la Veronica;
VII = Seconda caduta;
VIII = L’incontro con le donne di Gerusalemme;
IX = Terza caduta;
X = Gesù denudato e posto sulla croce;
XI = La crocifissione;
XII = La morte in Croce;
XIII = La deposizione;
XIV = La sepoltura nella tomba.



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020





ANTÓNIO FONSECA

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Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 660 - SÉRIE DE 2024 - Nº (137) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 2 )

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...