domingo, 7 de dezembro de 2008

Pequenas Sementes

Caros amigos:

Acabo de ver o blog "Pequeñas Semillitas" da autoria de Felipe de Urca, de Córdoba - Argentina e tomai a liberdade de anexar o seu Url aqui na Conferência Vicentina de São Paulo.
Pessoalmente acho-o muito bem conseguido e também muito útil para todos os católicos e também para os vicentinos.
Julgo que Felipe de Urca não se vai aborrecer, antes pelo contrário e por isso deixo aqui a indicaçao do seu Url para quem o quiser consultar:
Já agora volto a deixar o Url do meu canal no youtube:
onde já coloquei mais alguns vídeos do Padre Marcelo Rossi.
Hoje ou amanhã, voltarei a inserir mais alguns textos e recordo que amanhã, dia 8 de Dezembro é o Dia da Imaculada Conceição, que tem Festividade própria a celebrar na Santa Missa.
"LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA"
António Fonseca

sábado, 6 de dezembro de 2008

33ª leitura de UM ANO A CAMINHAR COM SÃO PAULO

33 “BENDITO SEJA O DEUS E PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO” À excepção de Gl, 1 Tm e Tt, todas as cartas de Paulo começam, após o endereço e a saudação, com uma referência à oração de acção de graças e, nalguns casos, de prece que ele diz fazer continuamente pelos destinatários. Em 2 Cor e Ef dirige-se mesmo a Deus, no momento em que escreve, para o bendizer. Deste modo, a comunidade tem o Apóstolo a rezar por ela, no acto preciso em que a carta é lida.
De todas essas orações, destaca-se, pela extensão, solenidade e temas, a de Ef 1, 3-14. Sendo da carta em que mais fala da Igreja, isto mostra-nos, antes de mais, que nenhuma comunidade cristã pode viver sem a oração. É nela que se manifesta mais ao vivo a fé de que nasce e se alimenta a comunhão que não só nos une em Igreja, mas é o testemunho mais convincente que podemos dar a Deus.
Procuremos, por isso, fazer das palavras de Paulo também a nossa oração. Só rezando, se aprende a rezar e se descobre o insubstituível valor da oração. Sobretudo a de louvor, como é o caso presente. Ef 1, 3-14 Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo que nos altos Céus nos abençoa com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que nele nos escolheu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença pelo amor.
Predestinou-nos para sermos adoptados como filhos seus por meio de Jesus Cristo e para Ele, de acordo com o beneplácito da sua vontade, para louvor da glória da sua graça que gratuitamente derramou sobre nós naquele que Ele tanto ama.
É nele que temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com a riqueza da sua graça que abundantemente derramou sobre nós com toda a sabedoria e inteligência:
Manifestou-nos o mistério da sua vontade, de acordo com o beneplácito que nele de antemão estabelecera, para conduzir os tempos à sua plenitude; submeter tudo a Cristo, reunir nele o que há no Céu e na terra. Foi nele também que recebemos a nossa parte como herança, predestinados de acordo com o desígnio daquele que tudo opera, de acordo com a decisão da sua vontade , para nos entregarmos ao louvor da sua glória, nós que previamente pomos a nossa esperança em Cristo.
Foi nele que também vós – tendo ouvido a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação, e nele acreditado – fostes marcados com o selo do Espírito prometido, o penhor da nossa herança, para que dela tomemos posse na redenção, para louvor da sua glória. A sensação que Paulo, certamente, quer provocar em nós é a de plenitude e segurança: este Deus, a quem, nos entregamos pelo louvor, dá-nos tudo o que pode proporcionar-nos uma vida que ultrapassa todas as limitações e até expectativas humanas. De que mais precisamos ... senão de o bendizer, mais e mais?
Bendizemo-lO, isto é, dizemos bem dele, por toda a espécie de bênçãos ou bens espirituais em Cristo, com que nos altos Céus nos abençoou, para nosso bem. São as suas bênçãos que nos levam a abençoá-lo ... para nele, Pai, Filho e Espírito Santo, vivermos dos bens que Ele nos deu (v. 3).
E que bens!
Estão assim introduzidas todas as componentes do louvor que se prolonga por seis estrofes, agrupadas duas a duas (vv. 3s e 5s; 7s e 9-10; 11s e 13s):
1. Bendizemos Deus na sua plenitude de Trindade Santíssima, porque foi assim que Ele nos abençoou. Ele é o Pai que, desde a eternidade, nos escolheu e nos predestinou para sermos adoptados como filhos seus (vv. 4s). Aqui, como noutras páginas da Bíblia, a intemporalidade é indicativa de radicalidade. Deus Pai, porque nos dá a sua vida, e nós tornamo-nos filhos seus, pela vida que nos dá, como nós somos impensáveis sem Deus, Ele é impensável sem nós. Tão radical é o seu amor.
Manifestou-o como nunca, ao dar-nos o seu amado Filho Jesus Cristo que fez da sua morte o maior acto de amor. Por isso, é nele que temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados (v. 7). Mais: pela sua morte e ressurreição, não fomos apenas nós os reconciliados com Deus, mas todo o universo: foi então que Deus, na sua sabedoria e inteligência, realizou o seu plano: para conduzir os tempos à sua plenitude, submeter tudo a Cristo, reunir nele o que há no Céu e na terra (vv. 8-10). Um mistério que Ele manifestou através do Evangelho, anunciado por Paulo e outros (3, 1-5) e do qual vive a Igreja,
na sua dimensão cósmica. Foi nela que, na dependência de Cristo, recebemos a nossa parte como herança, depois de, pelo Baptismo, termos sido marcados pelo selo do Espírito prometido. Como selo, santifica-nos. Por isso, sendo propriedade de Deus, o seu Espírito é também o penhor da nossa herança, na consumação eterna da redenção já obtida. Daí a esperança em que vivemos (vv. 11-14) ,,, e a benção que proferimos.
2. Bendizemos a Deus pela plenitude das bênçãos. Que, em quantidade e qualidade, dele recebemos. Vão da eleição, em ordem à filiação, obtida pela redenção e o perdão dos pecados, até à integração na Igreja, onde recebemos herança da vida eterna. Um leque de bens que vão de eternidade a eternidade.
Quererá isto dizer que temos, sem mais, garantida a nossa salvação? Não. É fundamental mantermo-nos em permanente comunhão com Deus, bendizendo-O.
3. Bendizemos a Deus pela plenitude da gratuitidade que se manifesta nas suas bênçãos. Em todas elas foi dele a iniciativa: predestinou-nos para sermos adoptados como filhos seus (...), de acordo com o beneplácito da sua vontade (v. 5); obtivemos dele o perdão dos pecados, de acordo com a riqueza da sua graça que abundantemente derramou sobre nós (vv. 7s); manifestou-nos o mistério da sua vontade, de acordo com o beneplácito que nele (Cristo) de antemão estabelecera (v. 9); recebemos em herança a nossa parte no mundo a Ele submetido, de acordo com o desígnio daquele que tudo opera,
de acordo com a decisão da sua vontade (v. 11).
Como reagir perante tão inesgotável amor, senão pelo louvor!? Tanto mais que até o nosso louvor se deve a tão abundante graça. De facto, tudo o que Ele nos concede tem como finalidade: o louvor da glória da sua graça que gratuitamente derramou sobre nós (v. 6); ou entregarmo-nos ao louvor da sua glória (v. 11); ou, simplesmente , o louvor da sua glória (v. 14). Quer dizer que o louvor com que a Ele totalmente nos entregamos é parte integrante do plano salvífico em que Ele se entrega a nós, na plenitude do seu ser,
da sua glória. Só assim a Igreja está em condições de levar o mundo a acolher o que Deus já fez por ele, na plenitude dos tempos em que já vivemos: a sua reconciliação em Cristo que é visível na sua Igreja, se esta viver no louvor. Daí que Paulo, quase no final da sua oração (v. 13), se dirija directamente a nós, para que, sabendo o que Deus fez por nós, jamais deixemos de O bendizer.
Cristo triunfante

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ludovico Coccapani - Modelos Vicentinos

Meus amigos: Na página anterior publiquei duas biografias resumidas de Felisberto Vrau e Camilo Féron-Vrau - que não têm disponíveis quaisquer fotos. Como o mesmo se passa com a biografia de Ludovico Coccapani, aproveito a oportunidade para inserir hoje também esta biografia.
LUDOVICO COCCAPANI
(1849 - 1931)
A 14 de Novembro de 1949, 17º Aniversário da sua morte, e ano do centenário do seu nascimento, foi introduzida a causa da beatificação de Ludovico Coccapani, vicentino cem por cento, que foi presidente do Conselho Particular de Pisa.
Nascido em Calcinaia, província de Pisa, e oriundo de nobre família que lhe deu educação profundamente cristã, foi por algum tempo professor primário; mas muito cedo, aos 25 anos, deixou o exercício do cargo para se consagrar inteiramente à causa dos pobres, dos doentes e dos presos, entre os quais, pela sua extrema bondade, afabilidade e extraordinário poder persuasivo, conseguia as mais inesperadas conversões.
Tornou-se assim farol de amor e de luz cristã para quantos, vivendo nas trevas do erro e do vício e maldizendo de tudo e de todos, por influência de Coccapani, vieram, a amar a Deus e a achar bela a vida no trabalho e na pura alegria da família, abençoada pelo próprio Deus.
Só ele pode penetrar no cárcere de S. Mateus, e nessa piedosa obra de misericórdia foi verdadeiramente o consolador espiritual e moral dos condenados. Falando e actuando em nome de Jesus, com palavra fascinante e comovedora, Coccapani acabava por ouvir os infelizes confessar, com infantil ingenuidade, as suas culpas e via-os cair a seus pés beijando o Crucifixo que lhes apresentava, ao mesmo tempo que, com a voz embargada pelas lágrimas, pediam a Deus perdão dos seus crimes.
Admirável espírito de oração, tinha especial devoção pela Sagrada Eucaristia, que diariamente recebia com piedade angélica, motivo de edificação para todos. Terníssima era também a sua devoção a Nossa Senhora, especialmente sob o título de Maria Imaculada, ao qual dedicou um Asilo que, inspirando-se à letra no Evangelho, construiu em Calcinaia com o produto da venda dos bens do seu património. Desta maneira, e ainda segundo o Evangelho, constituiu no Céu um tesouro definitivo, que não está sujeito nem ao roubo dos ladrões nem à destruição da traça.
Toda a sua actividade caritativa se moveu no quadro da Conferência de Pisa, à qual se entregou apaixonadamente em 1874, passando em 1914 a desempenhar o cargo de Presidente do Conselho Particular, no qual permaneceu até à morte, e que levou a cabo por forma a dar admirável surto à obra das Conferências na velha cidade universitária.
E foi tal a popularidade de que gozou que, menos de vinte anos depois da morte, foi possível consagrar-se-lhe um livro, que é uma verdadeira colecção de "fioretti", sob o título: "Um cavaleiro de Deus e dos Pobres, Ludovico Coccapania".
A sua causa de beatificação interessa bem de perto à Sociedade de S. Vicente de Paulo: não se trata, efectivamente, dum vicentino qualquer, mas de alguma coisa mais, pois todas as virtudes cristãs de Ludovico Coccapani floresceram no amor dos pobres, e este amor exerceu-se no quadro da nossa Sociedade. Se a Igreja julgar oportuno colocá-lo sobre os altares, os nossos Presidentes de Conselhos terão nele um modelo, ao mesmo tempo que um protector.
Falecido em 14 de Novembro de 1931, foi sepultado, segundo vontade expressa, no meio dos pobrezinhos, aos quais tanto tinha amado.
"LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA"
Ver: www.ssvp-portugal.org Escrito por Gilberto Custódio António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...