sexta-feira, 3 de abril de 2009

SANTO ISIDORO DE SEVILHA (e outros) 4-ABRIL

Santo Isidoro de Sevilha

Santo Isidoro de Sevilha4 de abril (560-636)
Isidoro, o mais novo de quatro irmãos, nasceu em 560, em Sevilha, capital da Andaluzia, numa família hispano-romana muito cristã. Seu pai, Severiano, era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo. Como fruto, colheu a alegria de ter quatro deles: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina, elevados à veneração dos altares da Igreja. Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, tendo na figura do irmão mais velho, Leandro, o pai que falecera cedo. Diz a tradição que logo que ingressou na escola o menino tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores, mas rapidamente superou tudo com a ajuda da Providência Divina. Formou-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico, e ordenou-se sacerdote.
Tudo isso contribuiu muito para que trabalhasse na conversão dos visigodos arianos, a começar pelo próprio rei. Isidoro também foi o responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Tornou-se arcebispo e sucedeu a seu irmão Leandro, em Sevilha, durante quase quatro décadas. Logo no início do seu bispado, Isidoro organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecidas bibliotecas e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem seus tempos livres ao estudo e às boas leituras. Depois, retirou-se para um convento, onde poderia praticar suas obrigações religiosas e também se dedicar intensamente aos estudos. Por seus profundos conhecimentos, presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633,Igreja, de modo que a religiosidade se enraizou no país. Por isso foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja" da Idade Média. do qual saíram leis muito importantes para a Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados, isso todos os dias. No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu. Ele nos deixou uma obra escrita sobre cultura, filosofia e teologia considerada a mais valorosa do século VII. Nada menos que uma enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada Etimologias, considerada o primeiro dicionário escrito, um livro com a biografia dos principais homens e mulheres da Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo que mais lhe agradava. Dante Alighieri cita Isidoro de Sevilha em seu livro A divina comédia, no capítulo do Paraíso, onde vê "brilhar o espírito ardente" nesse teólogo. Em 1722, o papa Bento XIV proclamou santo Isidoro de Sevilha doutor da Igreja, e seu culto litúrgico confirmado para o dia de sua morte.
Fonte: www.paulinas.org.br
António Fonseca

INDULGÊNCIA PLENÁRIA - Tríduo Pascal

El Santo Triduo Pascal e a Indulgência Plenária
Durante a Semana Santa podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência Plenária
Durante a Semana Santa podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência Plenária se realizarmos algumas das seguintes obras estabelecidas pela Santa Sé.
Obras que gozam do dom da Indulgência Plenária na Semana Santa: Quinta-feira Santa
1. Se durante a solene reserva do Santíssimo Sacramento, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitarmos ou cantarmos o hino eucarístico do "Tantum Ergo" ("Adorad Postrados"). 2. Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Sacrário para o adorar.
Sexta-feira Santa
1. Se em Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Adoração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo 1. Se rezarmos juntos o Santo Rosário. Vigilia Pascal
1. Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo pela noite) e nela renovarmos as promessas de nosso Santo Baptismo.
Condições:
Para ganhar a Indulgência Plenária além de haver realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições: a). Exclusão de todo o afecto a qualquier pecado, incluso venial. b). Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem cumprir-se uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência Plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra. É oportuno assinalar que com uma só confissão sacramental podem ganharse várias indulgências. Convém, não obstante, que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para honrar na conversão e na pureza de coração. Em troca, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência Plenária. A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre se se reza a sua intenção um só Pai Nossoo e Avé Maria; mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.

SÁBADO SANTO

María é a primeira partícipante de todo o sacrifício
Sábado Santo. Tratemos de imitar a María em sua fé, em sua esperança e em seu amor, que a sustêem no meio da prova.
María es la primera partícipe de todo el sacrificio
María es la primera partícipe de todo el sacrificio
Contemplemos o coração da Santíssima Virgem —dorido na paixão—, nas lamentações do profeta Jeremías. O profeta está referindo-se à destruição de Jerusalém, mas nesta poesia, que é a lamentação, há muitos textos que recolhem a dor de uma mãe, a dor de Maria. Como disse o profeta: “Um Deus que rompe os muros e entra na cidade”. Poderia ser interessante tomar este texto desde o capítulo II das lamentações de Jeremías, e ir vendo como se vai desenrolando esta dor no coração da Santíssima Virgem, porque pode surgir em nossa alma uma experiência da dor de Maria, pelo que Deus fez n'Ela, pelo que Deus realizou n'Ela; mas pode dar-nos também uma experiência muito grande de como Maria enfrenta com fé esta dor tão grande que Deus produz em seu coração. Uma dor que a Ela lhe vêm ao ver a seu Filho em tudo o que havia padecido; uma dor que lhe vem ao ver a ingratidão dos discípulos que haviam abandonado a seu Filho; a dor que teve que ter Maria ao considerar a inocência de seu Filho; e sobretudo, a dor que teria que prover à Santíssima Virgem de seu amor tão terno por seu Filho, ferido pelas humilhações dos homens. Maria, em Sábado Santo na noite e domingo na madrugada, é uma mulher que acaba de perder a seu Filho. Todas as fibras de seu ser estão sacudidas pelo que viu nos dias culminantes da paixão. Como impedir a Maria o sofrimento e o pranto, se havia passado por uma dramática experiência cheia de dignidade e de decoro, mas com o coração quebrado. Maria —não o esqueçamos—, é mãe; e nela está presente a força da carne e do sangue e o efeito nobre e humano duma mãe por seu Filho. Esta dor, junto com o facto de que Maria haja vivido tudo o que havia vivido na paixão de seu Filho, mostra seu compromisso de participação total no sacrifício redentor de Cristo. Maria quis participar até o final nos sofrimentos de Jesus; não recusou a espada que havia anunciado Simeão, e aceitou com Cristo o desígnio misterioso de seu Pai. Ela é a primeira participante de todo sacrifício. Maria fica como modelo perfeito de todos aqueles que aceitaram associar-se sem reserva à oração redentora. ¿Que passaria pela mente de nossa Senhora este sábado na noite e domingo na madrugada? Todos as recordações se juntam na mente de Maria: Nazareth, Belém, Egipto, Nazareth de novo, Canaán, Jerusalém. Talvez en seu coração revive a morte de José e a solidão do Filho com a mãe depois da morte de seu esposo...; o dia em que Cristo partiu para a vida pública..., a solidão durante os três últimos anos. Uma solidão que, agora, Sábado Santo, se faz mais negra e pesada. São todas as coisas que Ela conserva em seu coração. E se conservava no coração a seu Filho no templo dizendo-lhe: “¿Acaso não devo estar nas coisas de meu Pai?”. ¡Que haveria em seu coração ao contemplar a seu Filho dizendo: “Pai, em tuas mãos encomendo meu espírito, tudo está consumado”! ¿Como estaría o coração de Maria quando vê que os poucos discípulos que ficam o baixam da cruz, o envolvem em lençois aromáticos, o deixam no sepulcro? Um coração que se vê banhado e iluminado nestes momentos pela única luz que há, que é a de Sexta-feira Santa. Um coração em que a dor e a fé se fundem. Vejamos toda esta dor de alma, todo este mar de fundo que tinva que haber necessáriamente n'Ela. Apenas há vinte e quatro horas que havia morrido seu Filho. ¡Que não sentiria Santíssima Virgem! Junto com esta reflexão, penetremos no gozo de Maria na ressurreição. Tratemos de ver a Cristo que entra na habitação onde está a Santíssima Virgem. O carinho que haveria nos olhos de nosso Senhor, a alegria que haveria em sua alma, a ilusão de poder dizer a sua mãe: “Estou vivo”. O gozo de Maria poderia ser o simples gozo de uma mãe que vê de novo a seu Filho depois de uma tremenda angústia; mas a relação entre Cristo e Maria é muito mais sólida, porque é a relação do Redentor com a primeira redimida, que vê triunfador o que é e sentido de sua existência. Cristo, que chega junto a Maria, enche sua alma de gozo que nasce de ver cumprida a esperança. ¡Como estaria o coração de Maria com a fé iluminada e com a presença de Cristo em sua alma! Se a encarnação, sendo un grandíssimo milagre, fez que Maria entoasse o Magníficat: “Minha alegria que grande é quando exalta minha alma ao Senhor. Quanto se alegra minha alma em Deus meu Salvador, porque olhou a humilhação de sua escrava, e desde agora me dirão ditosa todas as generações, porque o Poderoso fez obras grandes em mim, seu nome é Santo”. ¿Qual seria o novo Magníficat de Maria ao encontrar-se com seu Filho? ¿Qual seria o cântico que aparece pela alegria de ver que o Senhor há cumprido suas promessas, que seus inimigos não puderam com Ele? E porquê não repetir com Maria, junto a Jesus ressuscitado, este Magníficat com um novo sentido. Com o sentido já não simplesmente duma esperança, mas de uma promessa cumprida, duma realidade presente. Eu, que sou testemunha da cena, ¿que devo experimentar?, ¿que em que haver em mim? Deve brotar em mim, portanto, sentimentos de alegria. Alegrar-me com Maria, com uma mãe que se alegra porque seu Filho voltou. ¡Que coração tão duro, tão insensível seria ele que não se alegrasse por isto! Tratemos de imitar a Maria em sua fé, em sua esperança e em seu amor. Fé, esperança e amor que a sustentam no meio da prova; fé, esperança e amor que a fizeramencher-se de Deus. A Santíssima Virgem Maria deve ser para o cristão o modelo mais acabado da nova criatura surgida do poder redentor de Cristo e o testemunho mais eloquente da novidade de vida trazida ao mundo pela ressurreição de Cristo. Tratemos de viver em nossa vida a verdadeira devoção para com a Santíssima Virgem, Mãe amantíssima da Igreja, que consiste especialmente na imitação de suas virtudes, sobretudo de sua fé, esperança e caridade, de sua obediência, de sua humildade e de sua colaboração no plano de Cristo.
  • Perguntas ou comentários ao autor
  • P. Cipriano Sánchez LC http://es-catholic.net recolhido por António Fonseca __________________________

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    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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