terça-feira, 26 de maio de 2009

Assembleia Diocesana da SSVP

Antes de mais, desejo esclarecer que a responsabilidade do que vou escrever aqui é exclusivamente minha e se alguma inexactidão ou falha de informação se verificar, ela deverá ser imputada unicamente à minha pessoa, não estando portanto em jogo qualquer entidade ou individualidade na redacção deste texto, pelo que qualquer crítica deverá ser dirigida a mim e a mais ninguém. Repito: o texto, as fotos e o vídeo, ou melhor dizendo, o registo áudio da homília do senhor Bispo do Porto, foram inteiramente, decisão pessoal de mim próprio - António Fonseca.
Realizou-se hoje na Casa Diocesana de Vilar, a Assembleia Diocesana da Sociedade de São Vicente de Paulo, organizada (anualmente, na última terça-feira do mês de Maio, sob a invocação da Imaculada Conceição) pelo Conselho Central Feminino do Porto e que este ano calhou ser no dia 26. Pelas 15 horas formou-se a Mesa, com a presença do Revº Padre Domingos de Oliveira, Conselheiro Espiritual do C. C. F. Porto, de Frei Dr. Geraldo Coelho Dias, do Presidente da Cáritas Diocesana, do Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, da Presidente do Conselho Central Feminino, D. Arminda Marques, do Presidente da Casa Ozanam e do Conselho Central Masculino, Sr. Manuel Carvas Guedes, da Representante da Juventude no Conselho e da Secretária do mesmo Conselho. A Assembleia teve início com as orações habituais rezadas pelo Conselheiro Espiritual, que em seguida fez a apresentação do orador principal (Frei Geraldo) que centrou a sua intervenção oratória com uma leitura sobre S. Paulo no tema Caridade; em seguida a secretária do Conselho leu a Acta relativa à reunião do ano anterior; falou depois o Presidente da Cáritas Diocesana, seguido pelo Presidente do C. C. M. Porto, Sr. Carvas Guedes e depois pela Presidente do C. C. Feminino, D. Arminda Marques que antecedeu o Senhor Bispo do Porto o qual encerrou a sessão solene. Cerca das 16H30, a Presidente do Conselho comunicou que haveria um pequeno intervalo para dar tempo a ser preparado o altar para em seguida se celebrar a Eucaristia pelo Senhor Bispo do Porto, que seria coadjuvado pelos sacerdotes presentes. A celebração iniciou-se pouco depois, cerca das 16,45 horas e terminou uma hora depois aproximadamente. Resolvi descrever esta notícia no meu blog, (por motu-próprio), expressando apenas o meu ponto de vista muito pessoal para ser lido pelos meus eventuais leitores, e não para concorrer com a Comunicação social ou quem quer que seja que tenha sido encarregado de efectuar a reportagem e que porventura tenham lá estado.
Tentei recolher algumas imagens através de fotos que fiz e também de vídeo amador - que é mesmo amador (pois o vídeo não se vê praticamente e o áudio está sofrivelmente muito baixo) mas enfim, mesmo assim, vou tentar colocar aqui uma foto e pelo menos, vou tentar pôr aqui o áudio da homília do senhor Bispo do Porto).
As minhas melhores Saudações Vicentinas António Fonseca Alinhar ao centro

AGOSTINHO DE CANTUÁRIA, SANTO (e outros)-27-MAIO

Agustín de Canterbery , Santo (Agostinho de Cantuária)
Bispo, Maio 27
Agustín de Canterbery , Santo
Agustín de Canterbery , Santo

Bispo

A Grã Bretanha, evangelizada desde os tempos apostólicos (segundo a lenda, o primeiro missionário que desembarcou na ilha foi José de Arimateia), havia recaído na idolatria depois da invasão dos saxões no quinto e sexto século. Quando o rei de Kent, Etelberto, se casou com a princesa cristã Berta, filha do rei de Paris, este lhe pediu que fosse erigida uma igreja e que alguns sacerdotes cristãos celebrassem ali os ritos sagrados. Quando o Papa S. Gregório Magno soube a noticia, julgou que os tempos estavam maduros para a evangelização da ilha. Lhe encomendou a missão ao prior do mosteiro beneditino de S. Andrés, cuja principal qualidad não era a valentia, mas sim a humildade e a docilidade. Esse monge era Agustín (Agostinho).
No ano 597 saiu de Roma encabeçando um grupo de quarenta monges. Se deteve na ilha de Lérins. Aquí lhe falaram do temperamento belicoso dos saxões, e isto o aterrou até ao ponto de fazê-lo regressar a Roma e pedir ao Papa queo tirasse do programa. Para animá-lo, Gregório nomeou-o abade e pouco depois, quase para fazê-lo dar o passo definitivo, tão depressa chegou à Gália, o fez consagrar bispo. Continuou sua viagem com breves etapas. Finalmente chegou à ilha britânica de Thenet, onde o rei foi pessoalmente dar-lhe as boas vindas, por convite de sua piedosa esposa. Os missionários avançaram com o cortejo real em procissão e cantando as ladainhas segundo o rito recentemente introduzido em Roma. Para todos foi uma feliz surpresa. O rei acompanhou os monges até à residência que lhe haviam preparado em Cantorbery, a metade de caminho entre Londres e o mar, onde se levantou a célebre abadia que depois levará o nome de Agustín, coração e sacrário do cristianismo inglês. A obra dos monges missionários teve um êxito inesperado, pois o mesmo rei pediu o baptismo, levando com o seu exemplo a milhares de súbditos a abraçar a religião cristã. O Papa se alegrou com a notícia que chegou a Roma, e expressou sua satisfação nas cartas escritas a Agustín e à rainha. O santo pontífice enviou com um grupo de novos colaboradores o pálio e a nomeação a Agustín como arcebispo primaz de Inglaterra, e ao mesmo tempo o admoestava paternalmente para que não se orgulhasse pelos êxitos alcançados e pela honra do alto cargo que se lhe confería. Seguindo as indicações do Papa para a repartição em territórios eclesiásticos, Agustín erigiu outras sedes episcopais, a de Londres e de Rochester, consagrando bispos a Melito e a Justo.
O santo missionário morreu em 26 de Maio de 604 e foi enterrado em Cantorbery (Cantuária) na igreja que leva seu nome.
Bruuno de Würzburg, Santo
Bispo, Maio 27
Bruuno de Würzburg, Santo
Bruuno de Würzburg, Santo
Filho do duque Conrado I e de Matilde de Suevia, parente do papa Gregorio V e dos imperadores Conrado II e Enrique III, esteve à frente da chanceleria imperial romana de 1027 a 1034. Bispo de Würzburg de 1034 a 1045. Reconstruiu a catedral, preocupado pela instrução do clero, escreveu «Expositio in psalmos» comentando cada salmo, com textos de santo Agustín e Casiodoro; «Comentario al Cantar de los cantares»; «Comentario al Padrenuestro». Ninguém entendía de onde tirava o tempo o bispo, porque acompanhou em 1040 o imperador Enrique III por toda a Alemanha.
Em 1042 dedicou muitas horas a conseguir que Inés de Poitou, filha do rei Guillermo de Aquitania, se casasse com Enrique III.
Em 1045 ele acompanhava uma expedição contra a Hungría, que resultou fatal. Chegados a Persenberg nas margens do Danubio, se alojaram no castelo da condessa Reichilde.
Um dia enquanto comiam, o pavimento se veio abaixo: houve mortos e feridos, entre eles Bruno. Que morreu uma semana depois, depois de uma semana de autêntico purgatório. Enterrado em sua catedral, fez muitos milagres. Quando quiseram canonizá-lo Inocêncio IV avisou: «nem os méritos sem milagres, nem os milagres sem méritos, bastam para declarar santo a um cristão». Passou o exame com nota excelente.
http://es.catholic.net/santoral Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

UM ANO COM SÃO PAULO (31)

CONTINUAÇÃO (31)
Do livro "Um ano com São Paulo" da Editorial Missões - Cucujães, escrito pelo Pde. Januário dos Santos, com os textos bíblicos retirados da BÍBLIA SAGRADA, (tradução dos Monges de Maredsous) e publicado em Junho de 2008, passo a transcrever (com a devida vénia) alguns dos textos dos Actos dos Apóstolos e das Epístolas de S. Paulo, - ali inseridos - desde 19 de Abril:
Até (6/Maio) transcrevi textos dos Actos dos Apóstolos. A partir desta data inicia-se a transcrição da Epístola Aos Romanos, que tal como a anterior (e todas as seguintes) seguem a ordem dos dias do calendário, conforme aliás está apresentado no livro Um Ano com São Paulo.
Com podem verificar, em 22/5/2009 comecei a publicação da 1ª Carta aos Coríntios
Dia 13 de Junho
GRAVIDADE DA IMPUREZA (1ª Cor 6, 12-20)
Aos coríntios que afirmam que tudo é permitido, Paulo responde que a liberdfade tem limites impostos pelos outros e pela sociedade. Dizer que tudo é permitido é perder a liberdade conquistada ficando, de novo, escravos das paixões, Paulo não despreza o corpo mas afirm,a que ele é templo de Deus.
12 Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma. 13 Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos: Deus destruirá tanto aqueles como este. O corpo, porém, não é para a impureza , mas para o Senhor e o Senhor para o corpo. 14 Deus, que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. 15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma prostituta? De modo algum! 16 Ou nâo sabeis que o que se une a uma prostituta forma um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gén. 2,24). 17 Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. 18 Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. 19 Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? 20 Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.
Frase para recordar: Glorificai a Deus no vosso corpo.
Dia 14 de Junho
VIRGINDADE E MATRIMÓNIO (1ª Cor. 7, 1-9)
Respondendo a uma consulta dos coríntios, Paulo fala sobre o matrimónio frisando a entrega mútua e o acordo mútuo. Propõe o celibato como carisma.
1 Agora, a respeito das coisas que me escrevestes, penso que seria bom ao homem abster-se de mulher. 2 Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um tenha a sua mulher, e cada mulher tenha o seu marido. 3 O marido cumpora o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa cumpra-o para com o marido. 4 A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. 5 Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração, e depois retornai novamente um para o outro, para que nâo vos tente Satanás pela vossa incontinência. 6 Digo isto como concessão, não como ordem. 7 Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele. 8 Aos solteiros e às viúvas, digo que seria melhor se permanecessem assim, como eu. 9 Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.
Frase para recordar: Cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.
Dia 15 de Junho DIREITOS E DEVERES DOS CÔNJUGES (1ª Cor. 7, 10-16)
O matrimónio é indissolúvel. O casamento de uma pagã com um cristão ou de uma cristã com um pagão, quando vivem em paz, deve manter-se porque o cônjuge cristão pode santificar o não cristão.
10 Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não mse separe do marido. 11 E, se ela não estiver separada, que fique sem se casar, ou que não se reconcilie com o seu marido. Igualmente o marido não repudie a sua mulher. 12 Aos outros, digo eu, não o Senhor: se um irmão desposou uma mulher pagã ("sem a fé") e esta consente em morar com ele, não a repudie. 13 Se uma mulher desposou a um marido pagão e este consente em coabitar com ela, não repudie o marido. 14 Porque o marido que não tem a fé é santificado por sua mulher; assim como a mulher que não tem fé é santificada pelo marido que recebeu a fé. Do contrário, os vossos filhos seriam impuros quando na realidade, são santos. 15 Mas, se o pagão quer separar-se, que se separe; em tal caso, nem o irmão nem a irmã estão ligados. Deus vos chamou a viver em paz. 16 Aliás, como sabes tu, ó mulher, se salvarás o teu marido? Ou como sabes tu, ó marido, se salvarás a tua mulher?
Frase para recordar: Deus chamou-nos a viver em paz.
Dia 16 de Junho CADA UM NO ESTADO A QUE DEUS O CHAMOU (1ª Cor. 7, 17-24)
Paulo fala da estabilidade, no matrimónio, na questão da circuncisão, no estado de vida, mas não recomenda aos escravos que renunciem ou rejeitem a sua carta de alforria. O escravo, ao fazer-se cristão, tornou-se livre e o que já era livre, fez-se escravo de Cristo.
17 Quanto ao mais, que cada um siga na condiçao na qual o Senhor o colocou ou em que o Senhor o chamou. É o que recomendo a todas as igrejas. 18 O que era circunciso quando foi chamado (à fé), não dissimule a circuncisão. Quem era incircunciso, não se faça circuncidar. 19 A circuncisão de nada vale, e a incircuncisão de nada vale, o que importa é a observância dos mandamentos de Deus. 20 Cada um permaneça na condiçao em que foi chamado por Deus. 21 Eras escraqvo, quando Deus te chamou? Não te preocupes com isso. Mesmo que possas tornar-te livre, cuida antes de aproveitar melhor o teu chamamento. 22 Pois o escravo, que foi chamado pelo Senhor, conquistou a liberdade do Senhor. Da mesma forma, quem era livre por ocasião do chamamento, fez-se escravo de Cristo. 23 Por alto preço fostes comprados, não vos torneis escravos de homens. 24 Irmãos, cada um permaneça diante de Deus na condição em que estava quando Deus o chamou.
Frase para recordar: Fostes comprados por alto preço, não vos torneis escravos do homem
Dia 17 de Junho CELIBATO (1ª Cor. 7, 25-31)
Paulo não prega o desprezo desdenhoso do mundo ou o estoicismo. Ele fala do carisma. Entre dois bens, o casamento e o celibato, afirma que o celibato, vivido pelo reino de Deus, é melhor. Faz as pessoas mais livres deste mundo passageiro e mais preocupadas com os interesses de Deus.
25 A respeito das pessoas virgens não tenho mandamento do Senhor, porém, dou o meu conselho, como homem que recebeu da misericórdia do Senhor a graça de ser digno de confiança. 26 Julgo, pois, em razão das dificuldades presentes, ser conveniente, ao homem ficar assim como é. 27 Estás casado? Não procures desligar-te. Não estás casado? Não procures mulher. 28 Mas, se queres casar-te, não pecas; assim como a jovem, que se casa não peca. Todavia, padecerão a tribulação da carne; e eu quisera poupar-vos. 29 Mas eis o que vos digo, irmãos: o tempo é breve. O que importa é que os que têm mulher vivam como se a não tivessem. 30 Os que choram, como senão chorassem; os que se alegram, como se não se alegrassem, os que compram, como se não possuissem. 31 os que usam deste mundo, como se dele não usassem. Porque a figura deste mundo passa.
Frase para recordar: Eis o que vos digo, irmãos: o tempo é breve.
UM ANO COM SÃO PAULO Pde Januário dos Santos Ed. Editorial Missões Cucujães-2008 António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...