terça-feira, 7 de julho de 2009

CARITAS IN VERITATE

Foi publicada a terceira Carta encíclica escrita por Bento XVI "CARITAS IN VERITATE" (Caridade na verdade) sobre o desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade, firmada em 29 de Junho do ano 2009, festa de São Pedro e São Paulo.
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síntese e descarga em PDF Fonte: Vatican Information System Autor: Bento XVI
Síntese da nova encíclica de Bento XVI, "Caritas in veritate":
A Caridade na verdade, sobre o desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade.
A Encíclica, publicada hoje, 7 de Julho de 2009, consta de uma introdução, seis capítulos e uma conclusão e está datada de 29 de Junho de 2009, solenidade de São Pedro e São Paulo.
"Na Introdução - explica a síntese - o Papa recorda que a caridade é "a vía mestra da doutrina social da Igreja".
Por outro lado, dado o "risco de ser mal entendida ou excluída da ética vivida" adverte de que "um cristianismo de caridade sem verdade se pode confundir facilmente com uma reserva de bons sentimentos, proveitosos para a convivência social, mas marginais". "O desenvolvimento (...) necessita esta verdade", escreve Bento XVI e analiza "dos critérios orientadores da acção moral: a justiça e o bem comum. (...) Todo o cristão está chamado a esta caridade, segundo sua vocação e suas possibilidades de incidir na globalização. Esta é a vía institucional do viver social".
O primeiro capítulo está dedicado à "Mensagem da "Populorum progressio" de Paulo VI
que "reafirmou a importância imprescindível do Evangelho para a construção da sociedade segundo a liberdade e justiça". "A fé cristã - escreve Bento XVI - ocupa-se do desenvolvimento não se apoiando em privilégios ou posições de poder (...) mas apenas em Cristo". O pontífice evidencia que "as causas do subdesenvolvimento não são principalmente de ordem material". Estão antes de tudo na vontade, o pensamento e todavía mais "na falta de fraternidade entre os homens e os povos".
"O desenvolvimento humano em nosso tempo" é o tema do segundo capítulo.
"O objectivo exclusivo do benefício, quando é mal obtido e sem o bem comum como fim último - reitera o Papa - corre o risco de destruir riqueza e criar pobreza". E enumera algumas distorções do desenvolvimento: uma actividade financeira "em boa parte especulativa", os fluxos migratórios "frequentemente provocados e depois não geridos adequadamente ou a exploração sem regras dos recursos da terra". Frente a esses problemas ligados entre sí, o Papa invoca "uma nova síntese humanista", constatando depois que "o quadro de desenvolvimento se espalha em múltiplos ámbitos: (...) cresce a riqueza mundial em termos absolutos, mas aumentam também as desigualdades (...) e nascem novas pobrezas". "No plano cultural -prossegue- (...) as possibilidades de interacção" deram lugar a "novas perspectivas de diálogo", (...)mas há um duplo risco". Em primeiro lugar "um eclectismo cultural" onde as culturas se consideram "substancialmente equivalentes". O perigo oposto é o de "rebaixar a cultura e homologar os (...) estilos de vida". Bento XVI recorda "o escândalo da Fome" e auspicia "uma equânime reforma agrária nos países em desenvolvimento". Assim mesmo, o pontífice evidencia que o respeito pela vida "em modo algum pode separar-se das questões relacionadas com o desenvolvimento dos povos" e afirma que "quando uma sociedade se encaminha para a negação e a supressão da vida acaba por não encontrar a motivação e a energía necessárias para esforçar-se no serviço do verdadeiro bem do homem". Outro aspecto ligado ao desenvolvimento é o "direito à liberdade religiosa. A violência - escreve o Papa -, trava o desenvolvimento autêntico" e isto "ocorre especialmente com o terrorismo de inspiração fundamentalista".
"Fraternidade, desenvolvimento económico e sociedade civil" é o tema do terceiro capítulo,
que se abre com um elogio da experiência do dom, não reconhecida habitualmente, "devido a uma visão da existência que antepõe a tudo a produtividade e a utilidade. (...) O desenvolvimento, (...) se quer ser auténticamente humano, necessita em troca dar espaço ao princípio de gratuidade", e porquanto se refere ao mercado a lógica mercantil, esta deve estar "ordenada à consecução do bem común, que é responsabilidade sobretudo da comunidade política". Retomando a encíclica "Centesimus annus" indica "a necessidade de um sistema baseado em três instâncias: o mercado, o Estado e a sociedad civil" e espera "uma civilização da economía". Fazem falta "formas de economía solidária" e "tanto o mercado como a política têm necessidade de pessoas abertas ao dom recíproco". O capítulo se encerra com uma nova valoração do fenómeno da globalização, que não se deve entender só como "um processo sócio-económico". (...) A globalização necessita "uma orientação cultural personalista e comunitária aberta à transcendência (...) e capaz de corrigir suas disfunções".
No quarto capítulo, a Encíclica trata o tema do "Desenvolvimento dos povos, direitos e deveres, ambiente".
"Governo e organismos internacionais - se lê - não podem esquecer "a objectividade e a indisponibilidade" dos direitos. A este respeito, se detém nas "problemáticas relacionadas com o crescimento demográfico". Reafirma que a sexualidade não se pode "reduzir a um mero feito hedonístico e lúdico". Os Estados, escreve, "estão chamados a realizar políticas que promovam a centralidade da família". "A economía -afirma uma vez mais- tem necessidade da ética para seu correcto funcionamento; não de qualquer ética mas sim de uma ética amiga da pessoa". A mesma centralidade da pessoa, escreve, deve ser o princípio guía "nas intervenções para o desenvolvimento" da cooperação internacional. (...) Os organismos internacionais - exorta o Papa - deveriam interrogar-se sobre a real eficácia de seus aparatos burocráticos", "com frequência muito custosos". O Santo Padre se refere mais adiante às problemáticas energéticas. "O acumular dos recursos" por parte de Estados e grupos de poder, denuncia, constituem "um grave impedimento para o desenvolvimento dos países pobres". (...) "As sociedades tecnologicamente avançadas - acrescenta - podem e devem diminuir a própria necessidade energética", enquanto deve "avançar a investigação sobre energías alternativas".
"A colaboração da família humana" é o coração do quinto capítulo,
em que Bento XVI põe em relevo que "o desenvolvimento dos povos depende sobretudo do reconhecimento de ser uma só familia". Daí que, se lê, a religião cristã pode contribuir ao desenvolvimento "só se Deus encontra um posto também na esfera pública". O Papa faz referência ao princípio de subsidiaridade, que oferece uma ajuda à pessoa "através da autonomía dos corpos intermédios". A subsidiariedade, explica, "é o antídoto mais eficaz contra toda a forma de assistencialismo paternalista" e "é mais adequada para humanizar a globalização". Assim mesmo, Bento XVI exorta aos Estados ricos a "destinar maiores quotas" do Produto Interno Bruto para o deesnvolvimento, respeitando os compromissos adquiridos. E augura um maior acesso à educação e, ainda mais, à "formação completa da pessoa" afirmando que, cedendo ao relativismo, se converte em mais pobre. Um exemplo, escreve, é o do fenómeno perverso do turismo sexual. "É doloroso constatar - observa - que se desenvolve com frequência com o aval dos governos locais". O Papa afronta a continuação ao fenómeno "histórico" das migrações. "Todo o emigrante, afirma, "é uma pessoa humana" que "possui direitos que devem ser respeitados por todos e em toda a situação". O último páragrafo do capítulo o dedica o Pontífice "à urgência da reforma" da ONU e "da arquitectura económica e financeira internacional". Urge "a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial" (...) que goze de "poder efectivo".
O sexto e último capítulo está centrado no tema de "Desenvolvimento dos povos e a técnica".
O Papa põe em guarda ante a "pretensão Prometeica" segundo a qual "a humanidade crê poder-se recrear valendo-se dos ’prodígios’ da tecnología". A técnica, sublinha, não pode ter uma "liberdade absoluta". O campo primário "da luta cultural entre o absolutismo da tecnicidade e a responsabilidade moral do homem é hoje o da bioética", explica o Papa, e acrescenta: "A razão sem a fé está destinada a perder-se na ilusão da própria omnipotência". A questão social se converte em "questão antropológica". A investigação com embriões, a clonação, lamenta o Pontífice, "são promovidas pela cultura actual", que "crê haver desvendado todo o mistério". O Papa teme "uma sistemática planificação eugenésica dos nascimentos".
Na Conclusão da Encíclica, o Papa sublinha que o desenvolvimento "tem necessidade de cristãos com os braços elevados até Deus em gesto de oração", de "amor e de perdão, de renúncia a sí mesmo, de acolhimento ao próximo, de justiça e de paz".
Descarregar o texto completo da Encíclica em PDF, dando click em: http://es.catholic.net/catholic_db/archivosWord_db/caritas_en_veritate.pdf Recolha, transcrição e tradução (de espanhol para português) de António Fonseca

FERMIN (ou FIRMINO) e outros - 7 de JULHO

Fermín (ou Firmino), Santo Bispo e mártir, 7 de julho
Fermín, Santo Bispo e mártir, 7 de julho
Fermín, Santo - Século IV - Martirológio Romano: São Fermín, bispo de Pamplona.
O bispo de Tolosa, São Saturnino o enviou a pregar oEvangelho a Pamplona, o consagrou para seu primeiro bispo , voltando depois de alguns anos às Gálias, pregou o Evangelho no norte de França, morrendo em Amiéns, séc. II.
Etimologicamente: Fermín = Aquele que é constante, firme, recto, valoroso e sólido, é de origem latina. Este Santo é o famoso patrono das "Corridas de San Fermín" em Espanha. Seu nome provém de "Firmus", o firme, o valoroso
Nasceu em Pamplona, Espanha, converteu-o à Fé S. Honesto, um discípulo de S. Saturnino, e o consagrou o bispo de Toulose, o qual o enviou a pregar por França. São Fermín construiu um templo em Amiens, e nessa cidade converteu muitos pagãos ao cristianismo. Em Amiens recebeu também o martírio por proclamar a fé em Jesus Cristo.
Pregou San Fermín com muito fruto nas regiões de Pamplona e Navarra e conseguiu deixar aí muitos sacerdotes fervorosos, os quais reafirmaram a fé católica naquelas terras. Quando se foi dali, a maioría dos pagãos da região haviam voltado a ser cristãos. Em França um governador mandou-o prender, mas o povo invadiu o cárcere e o libertou. Mais tarde o chefe pagão de Amiens lhe ordenou que deixasse de pregar a religião de Cristo. Como o Santo não quis deixar de pregar a verdadeira religião, então o governador lhe mandou cortar a cabeça. E assim obteve o que mais quería em toda sua vida: derramar seu sangue por Jesus Cristo e chegar a ser mártir de nossa santa religião.
A cidade de Pamplona celebra sua festa, cada 7 de Julho com grandes regozijos populares.
Queira Deus que nossos religiosos nem os apóstolos, não deixem nunca de pregar e ensinar, sem se cansarem, nem desanimarem, a verdadeira religião de Jesús. Ainda que isso lhes custe grandes sacrifícios.
María Romero Meneses, Beata Religiosa, Julho 7
María Romero Meneses, Beata Religiosa, Julho 7
Beata María Romero Meneses nasce em Granada (Nicarágua) em 13 de Janeiro de 1902, numa família muito acomodada, mas de grande sensibilidade para as necessidades dos mais pobres, a quem socorre regularmente com generosidade. Orientada em família nos estudos artísticos, cedo revela seu talento para a música e pintura. Aos doze anos, no colégio das Filhas de María Auxiliadora, recém chegadas a sua cidade, começa a conhecer a Dom Bosco: congenia imediatamente com a figura do grande apóstolo da juventude, em quem encontra como a encarnação dos ideais que vibram em seu espírito, primeiro de maneira genérica e vaga e depois cada vez mais claramente e com maior capacidade de a entusiasmar.
Faz sua opção: Filha de María Auxiliadora (1923), e no nome desta sua Mãe e «sua Rainha» – como ama invocá-la – realiza uma incansável actividade apostólica, dando vida a grandiosas obras sociais, especialmente na Costa Rica, aonde é enviada em 1931.
Com viva sensibilidade evangélica e eclesial, conquista para sua missão apostólica às jóvens alunas que se voltam «missionárias» (missioneritas, as chama Soror María) nas aldeias dos arredores da Capital, entre crianças semi abandonadas e familias deserdadas. Luego, también adultos, empresarios adinerados y renombrados profesionales quedan conquistados por su devoción mariana, que obtiene gracias estrepitosas, y se sienten por lo tanto comprometidos a colaborar efectivamente a las iniciativas asistenciais que Soror María, baixou a acção do Espírito, vai projectando continuamente com a audacia de la más auténtica fe en la Providencia.
Soror María sueña para sus pobres siempre nuevas soluciones a las urgencias apremiantes: obtiene primero visitas médicas gratuitas, gracias a la acción voluntaria de médicos especialistas, y con la colaboración de industriales del lugar organiza cursos de formación profesional para jóvenes y mujeres que en la pobreza hubieran encontrado una pésima consejera. En esta forma logra dar vida en poco tiempo a un ambulatorio múltiple, con varias especialidades, para asegurar la asistencia médico-farmacéutica a muchas personas y familias privadas de toda garantía social. Al mismo tiempo crea cerca instalaciones adecuadas para Ia acogida de los pacientes – a veces familias enteras – como también salas para la catequesis y la alfabetización en los momentos de espera, además la capilla y un gracioso jardín, y hasta el balcón con los canarios.Para las familias sin techo, reducidas con frecuencia a una vida precaria bajo los puentes de la periferia, hace construir – siempre con la ayuda de una sorprendente Providencia – «verdaderas» casitas, en las cuales limpidez y propiedad, junto con los colores de un pequeñísimo jardín, tienen la función pedagógica de recuperar personas amargadas, restituir dignidad a vidas envilecidas por el abandono, abriendo los corazones a horizontes de verdad, de esperanza y de nueva capacidad de inserción social.
Surgen así las ciudadelas de María Auxiliadora: una obra que continúa todavía, debido al interés de sus colaboradores a través de la Asociación de laicos Asayne (Asociación de Ayuda a los Necesitados).En medio del sucederse de obras para organizar, y de una peculiar actividad suya como consejera espiritual (cada día horas y horas de intensos coloquios privados, las llamadas consultas) encuentra espacio y momentos de ardientes elevaciones del espíritu y de una profunda vida mística, que es en realidad la fuente de la fuerza interior de donde su apostolado brota y recibe extraordinaria eficacia.
Su ideal: amar profundamente a Jesús, «su Rey», y difundir su devoción junto a la de su divina Madre. Su íntima alegría es la posibilidad de acercar a la verdad evangélica a los niños, a los pobres, a los que sufren, a los marginados. La más ambicionada recompensa a sus sacrificios es la de ver reflorecer la paz y la fe en una vida «perdida».Haciéndose como el Apóstol, «toda para todos» y olvidándose de sí para conquistar cada vez nuevos amigos a su Jesús, se entrega hasta el último de sus días: el primero en el que decidió darse un poco de descanso. La esperaba allí el descanso eterno, con «su Rey» y «su Reina». Era el 7 de julio de 1977.La fama de su santidad se expresa en el lamento general de sus asistidos y de sus colaboradores; y por obra de éstos, en el continuo reflorecimiento de las obras fundadas por ella.Fue beatificada el 14 de abril de 2002 por S.S. Juan Pablo II.
Reproducido con autorización de Vatican.va

Benedicto Xl (Nicolás Boccasini), Beato CXCIV Papa, Julho 7

De nome Nicolás Boccasini, aos 14 anos ingressou na ordem dominicana em Veneza. Destacou-se por sua inteligência como mestre. Foi nomeado prior da Lombardía e em 1296 o noveno de superior geral da Ordem de Pregadores. Por suas qualidades esteve encarregado de uma delicada missão diplomática em Flandres, onde obteve éxito e em continuação o Papa o nommeou cardeal em 1298. Foi bispo de Ostia. Na controvérsia com o rei Felipe o Formoso de França, é um dos cardeais que permaneceu fiel a Bonifácio VIII, com quem se refugiou no castelo de Anagni, sendo feito prisioneiro e forçado sem éxito a abdicar.

À morte de Bonifácio VIII, foi eleito Papa em 1303.

Muito mais pacífico que seu antecessor, seu breve pontificado se iniciou com a absolvição da excomunhão ditada contra Felipe o Formoso de França, mas se negou sistemáticamente a perdoar aos autores materiais da ofensa sofrida por seu predecessor em Anagni, excomungando tanto a Guillermo de Nogaret, conselheiro do rey francês, como a Sciarra Colonna. Após oito meses de pontificado morreu, em 11 de Outubro de 1304, ao aparecer envenenado por ordem de Guillermo de Nogaret. De seus oito meses de pontificado, se connhece a anedota de que sua mãe, pobre e viúva foi visitá-lo, para o que se vestiu apropriadamente para ser recebida pelo Papa. Este ao vê-la, protestou por não reconhecer a pia dama, humildemente vestida, a quem tanto quería. Foi beatificado em Abril de 1736 por Clemente XII, seu nome se introduziu no martirológio romano por disposição do Papa Bento XIV em 1748. Sua festividade se celebra em 7 de Julho

Antonino Fantosati, Santo Bispo e Mártir, Julho 7
Antonino Fantosati, Santo bispo e Mártir, Julho 7
Nasceu em Santa Maria in Valle en Trevi, provincia de Perusa, em 16 de Outubro de 1842. De constitución débil, parecía que sería um galhardo e pacífico camponês, em troca foi recebido na Ordem dos Irmãos Menores, ordenado sacerdote aos 23 anos de idade e partiu para a capital de Hupe na China, sede do Vicariato e residência principal da missão, aonde chegou em 15 de Dezembro de 1867. De seus 33 años de apostolado na China os primeiros sete anos foram os mais serenos entre aquelas heroicas cristandades e pôde dedicar-se ao estudo da língua até a falar expeditamente, como um chinês, e ser chamado “o mestre europeu”.
Pasó luego a Lao‑ho‑kow, centro fluvial de primera importancia, donde por 18 años ejerció el ministerio con tacto, prudencia y singular penetración de la mentalidad china. Fue Administrador Apostólico del Alto Hu‑pe cuando la carestía y la peste desolaron a China. En 1878 fundó un orfanato para los niños abandonados y organizó la distribución de numerosas ayudas provenientes de Europa. Luego fue vicario general del obispo Banci y colaboró en la erección del gran templo de tres naves de estilo románico del Sagrado Corazón. En 1888 fue por breve tiempo a Italia. Al regresar a China, fue nombrado Obispo titular de Adana y Vicario Apostólico del Hu‑nan meridional.Sus últimos años fueron amargados por cruces y persecuciones, pero las adversidades no apagaron su celo. En la feroz persecución de los bóxers perecieron en solo Shansi y en Hunan más de 20.000 cristianos. Precedido en el Hunan por el P. Cesidio Giacomantonio, muerto el 4 de julio, San Antonino acudió junto con el P. José María Gambaro al lugar del peligro, a donde llegaron el 7. Reconocidos, fueron asediados por los revoltosos con una granizada de piedras y objetos contundentes, y asesinados bárbaramente. El martirio del obispo se prolongó por más de dos horas entre atroces tormentos, hasta que un pagano, viéndolo todavía vivo, lo atravesó con un largo palo de bambú con una aguda punta de hierro, traspasándolo de un lado a otro. Los dos cadáveres, arrojados primero al río, fueron luego recogidos para ser quemados y sus cenizas dispersadas en el agua o arrojadas al viento a fin de que no se honrara su sepultura. Algunos testigos vieron en el lugar del suplicio dos ángeles elevarse al cielo mientras numerosos paganos que habían asistido a la escena exclamaban: “Estos misioneros eran en verdad hombres justos”. Tenía 58 años.
Fue canonizado el 1 de octubre de 2000 junto a otros 119 mártires en China
José María Gambaro, Santo Presbítero e Mártir, 7 de julho

José María Gambaro, Santo Presbítero e Mártir, 7 de Julho

Martirológio Romano: Perto da cidade de Heu-Chow-Fou, na provincia de Hunan, en China, santos Antonino Fantosati, bispo, e José María Gambaro, presbítero da Ordem dos Menores, que durante a perseguição promovida pelo movimento dos Yihetuan, ao acercarem-se da costa para prestar ajuda aos fieis cristãos, foram lapidados (1900).

Etimológicamente: José = Aquele a quem Deus ajuda, é de origem hebraica. Nasceu em Galliate, provincia de Novara, em 7 de agosto de 1869. Aos treze anos entrou no colégio seráfico e em 20 de setembro de 1886 recebeu o hábito religioso dos Irmãos Menores com o nome de José María. Activo e circunspecto, entusiasta e prudente, foi estimado e apreciado pelos superiores, que o escolheram desde clérigo teólogo como assistente dos irmanos jóvens de Ornavasso. A eleição foi sábia, pois sua natural perspicácia, unida a uma exemplaridade e afabilidade que conquistava, produziu frutos copiosos naqueles jóvens que se preparavam para o sacerdócio e vida religiosa franciscana.

Apenas ordenado sacerdote (marzo 13 de 1892) José fue nombrado rector del colegio de Ornavasso. Pero un año después, según su deseo, se le permitió ir como misionero: abandonó a Italia en 1896 y al llegar a China fue destinado a Hu‑nan meridional.Esta nueva experiencia se le manifestó de inmediato en su áspera dificultad: los usos y costumbres tan diversas no fueron tan difíciles de asimilar como la lengua.

El Vicario apostólico Fantosati, considerando las óptimas cualidades de Gambaro, lo destinó al seminario de Schen‑fan‑tan; los tres jóvenes seminaristas estaban entusiasmados con él, lo admiraban y lo seguían: por tres años fue rector y profesor. Luego, al faltar el misionero en la importante cristiandad de Yent‑chou, José María fue encargado de sustituirlo. Supo hacer frente a la vida misionera activa, y sus inevitables pruebas, con serena fortaleza y con absoluto abandono en las manos del Señor.

En Pentecostés de 1900 fue llamado a Lei‑yang por Mons. Fantosati; terminado el trabajo, después de pocos días, ambos se dirigieron a San‑mu‑tchao para reconstruir la capilla destruida por los paganos: en esta localidad se abatió sobre ellos la persecución. Estalló de improviso el 4 de julio de 1900 en la ciudad de Heng‑tche‑fu, residencia del Vicario Apostólico. Apenas llegaron las primeras tristes noticias, ambos se apresuraron a regresar a la sede; en vano los cristianos insistieron para que buscaran un refugio seguro; ambos declararon abiertamente que, a cualquier costo, su puesto era junto a las ovejas en peligro. Se embarcaron hacia Heng‑tche‑fu: el viaje duró tres días, pero su presencia ya había sido advertida y fueron esperados por una turba fanática y enfurecida. Al bajar a la orilla fueron inmediatamente rodeados y asesinados a golpes de bastón y de lanzas.

Alguien refirió que el P. José María, ya agonizante, tuvo la fuerza de pronunciar sus últimas palabras sobre la tierra: “Jesús, ten piedad y sálvanos”. Era el 7 de julio de 1900. Tenía 31 años de edad, catorce de religioso, ocho de sacerdocio y cuatro de vida misionera.

Fue canonizado, por S.S. Juan Pablo II, el 1 de octubre de 2000, como parte de los 120 mártires católicos en China.
Pedro To Rot, Beato Mártir, Julho 7
Pedro To Rot, Beato Mártir, Julho 7
Primeiro Beato de Papua Nova Guiné. Angel To Puia, chefe respeitado e rico, vivía com sua esposa, María Ja Tumul, uma mulher honrada e silenciosa, na aldeia de Rakunai, no extremo nor-oriental de Nova Bretanha (hoje Papua Nova Guiné). Homem de grande influência entre os seus, a tribu Gunantuna, era considerado como pai e protector, cujo conselho se buscava e cujas opiniões contavam em ordem para a vida da comunidade. Tiveram seis filhos. Os dois últimos morreram ainda crianças. Eram adultos conversos que formavam parte da primeira genração de católicos da região. Pedro era o terceiro. Nasceu em 1912. Se fez notar por sua docilidade e obediência, ainda que estava adornado de um carácter enérgico. Seu pai viu nele o seu futuro sucessor à frente de seu povo de Rakunai, o que o induziu a não o mimar nunca, aconselhá-lo, repreendê-lo, incluso castigá-lo nas falhas, ainda que fossem mínimos. Comienza a frecuentar la escuela de la misión hacia los siete años y no falta ni un sólo día, a no ser por causa de enfermedad:
Detalle significativo, tanto del cuidado de sus padres, como del pundonor del niño, en un pueblo en que no había obligación de asistencia a la escuela, y, peor aún, en una tribu que no se distinguía precisamente por su afición a las ideas y costumbres cristianas. Los niños se sentían independientes, libres; vivían con quien les apetecía, ya fuera con su padre, ya con alguno de los tíos maternos, siempre bajo el dominio consuetudinario de la madre, en una sociedad con muchos elementos de matriarcado clásico.To Rot era inteligente, captaba enseguida los temas y acostumbraba a estar muy atento. “Era el primero en responder a las cuestiones del maestro”, declara uno de sus antiguos condiscípulos.
Otro subraya su afición a aprenderse pasajes de la Biblia y recitarlos sin equivocaciones. Disposiciones que le valieron ser admitido a la primera Comunión en edad muy temprana.‑ “Todos conocíamos su actitud religiosa”, declara el catequista To Labit, era humilde y muy devoto del Santísimo. Algunos chicos iban a la iglesia sólo a mirar a todos lados.., él, en cambio, venía porque Jesús estaba en el Sagrario.
Era un jefe nato. Sus compañeros aceptaban de buen grado su dirección en juegos y trabajos. Le obedecían y sobre todos ejercía una saludable influencia: Les apartaba a menudo de los hurtos a que tan aficionados son los niños, pidiendo a los dueños permiso para coger algunos frutos de los árboles y repartirlos entre todos. Es cierto que en más de una ocasión participó en juegos un tanto comprometidos y profirió palabras malsonantes; pero, en cuanto advertía que el asunto revestía visos de gravedad, inmediatamente se aferraba a sus principios cristianos y se alejaba.Fué el primero en ofrecerse cuando el Misionero buscó acólitos que asistieran con regularidad a las funciones del templo. Nunca dejó de levantar su mano en gesto afirmativo cuando en la escuela se preguntaba sobre quién había hecho las oraciones de la mañana y de la noche. Y cuando se pedía una relación de las actividades del día anterior, la de To Rot comenzaba invariablemente señalando su oración de la mañana, para anotar a continuación el cumplimiento de las diferentes tareas que sus padres le habían asignado. Nadie crea que Pedro To Rot había nacido santo.
Sus travesuras merecieron en más de una ocasión la reprensión y el castigo por parte de su padre. Un día el maestro se enfadó con él y hubo de propinarle un cachete. El compañero de escuela que lo narra no recuerda el motivo. Otra vez, durante la clase de redacción, escribió en su pizarra una fogosa carta de amor adolescente y se la enseñó después de la escuela a Teresa Ja Vinevel. Esta lo comunicó a sus propios padres. To Rot lo reconoció enseguida y la borró para poder hacer las cuentas.En el otoño de 1930 ingresa a la Escuela de Catequistas de Tililigap. Frecuentaba con gusto la oración. Rezaba con auténtico fervor. Pasaba por la iglesia antes de ir al trabajo, también a la vuelta, y después de las comidas, y varias veces a lo largo del día, cuando las clases le dejaban algún tiempo libre. Sentía profundo amor a Jesús Sacramentado. Comulgaba diariamente, percatándose de que Jesús era la vida y fuerza de sus obreros.En la Escuela de Catequistas había tiempos dedicados al deporte y expansión. A Pedro le gustaba. Participaba en el fútbol y en otros juegos. Rehuía, empero las discusiones que se originaban. De temperamento alegre y bromista, cuando dos compañeros se pegaban, les hablaba bromeando, a fin de hacerles reír y lograr que el enfado se fuera disipando. Si alguno le molestaban, ni siquiera pasaba por su mente la idea de resarcirse.No fue prolongada su estancia en la Escuela. Su párroco le necesitaba y le llamó antes de terminar el tercer año.
Regresó a casa para convertirse en le catequista más joven de la zona de Rakunai. Era a principios de 1933. Sus compañeros catequistas recalcan, en sus recuerdos, la modestia y sencillez de Pedro. Se dejaba guiar en su trabajo y aceptaba con gusto los consejos de los veteranos. Bien pronto, sin embargo, hubieron de reconocer su superioridad y acatar con gusto su indiscutible liderazgo, aunque fuese el más joven de todos.Su actitud no sufrió cambios. Continuó modesto, amable, sencillo, de suerte que logró que entre ellos no hubiera nunca disensiones, ni envidias, ni resquemores.Con frecuencia iba, por las tardes, a visitar a su Párroco. Quería continuar su formación. Le planteaba las cuestiones a las que él no encontraba respuesta.No le importaba sólo saber cosas: le importaba sobre todo, penetrarlas hasta el fondo, lo que no era, a la verdad, fenómeno frecuente entre los nativos.L
La única fecha que, en la vida de Pedro To Rot, puede señalarse como cierta y segura, es la de su matrimonio canónico. Se casó con Paula Ja Varpit el 11 de Noviembre de 1936 en la iglesia de Rakunai. Paula había nacido el 27 de Junio de 1920 en Ramalmal; pero, a los catorce años había venido a la granja de su madre en Rakunai. Asistía a la escuela de la misión y fué así cómo se convirtió en alumna de Pedro To Rot, su futuro marido.El matrimonio fué muy feliz, aunque, al principio tuvieran sus dificultades. Lo cuenta Paula: “En lo comienzos tuvimos algunas peleas. La razón era que yo era un poco dura de mollera". Pero en situaciones de diferencia de opinión, era normalmente Pedro quien cedía primero. Hacía por su esposa cuanto estaba en su mano y acentuaba sus cuidados cuando le sobrevenía alguna ligera enfermedad.Nació su primer hijo el 5 de Diciembre de 1939. Lo llamaron To Puya, en memoria del abuelo, ya difunto, y en el bautismo le impusieron el nombre cristiano de Andrés. Anota To Burangan, compañero de escuela de Pedro, que éste rezaba muy a menudo por su esposa y por sus hijos, especialmente por su primogénito. Le sacaba de paseo, le cuidaba, jugaba con él, de suerte que Andrés pasaba más tiempo con su padre que con su madre.Dos años más tarde, en 1942, cuando ya la ocupación japonesa había comenzado, nació una niña, Rufina Ja Mama. No cabe duda de que la vida de Pedro To Rot como esposo y como padre fué ejemplar. Tenemos un testimonio espléndido en la declaración de su tío, el jefe Tarúe: "To Rot, afirma, era un hombre íntegramente bueno, que nunca decepcionó. Eran sus palabras tan buenas como sus hechos. Pensaba sólo en la religión. Su matrimonio fué para él sagrado y luchó contra la secularización del vínculo, defendida por otros”.Cuando prematuramente le fué arrancado a los suyos y martirizado, su esposa creyó enloquecer. Tenía, a la sazón, 25 años. A pesar de su juventud, no quería oír hablar de nuevo matrimonio: "Nunca encontraré un hombre como Pedro". Mas, a la vuelta de algunos años, presionada por los parientes y para atender al bien de sus tres hijos, tan pequeños, aceptó casarse de nuevo.En 1942 todos los misioneros y su personal fueron detenidos por los invasores japoneses y encerrados en campos de concentración. Pedro continuó dirigiendo los fieles de su pueblo lo mejor que pudo, cuidando de los enfermos, bautizando, enseñando a los fieles y ayudando a los pobres.Cuando los japoneses comenzaron a perder batallas en la guerra, se desquitaron reprimiendo a los locales, prohibiendo el cristianismo, presionándolos para el regresen a sus costumbres pre-cristianas, en particular a la poligamia. Pedro se opuso a ese retroceso y en 1945 fue detenido por organizar reuniones religiosas.

El 7 de julio de 1945 murió por envenenamiento y asfixia, esto ocurrió en el campo de concentración en Rakunai.Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 17 de enero de 1995.

Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Pedro, comuníquese a:Archdiocese of RabaulVunapope, P.O. Box 357Kokopo, Enbp. Papua New Guinea

Recolha, transcrição e tradução (quando consigo fazê-la) António Fonseca

segunda-feira, 6 de julho de 2009

MARIA GORETTI, Santa (e outros) 6 JULHO

Os Santos de hoje Segunda-feira, 6 de Julho de 2009
Fundadora, 6 de Julho

Martirológio Romano: Em Buenos Aires, na Argentina, beata Nazaria de Santa Teresa March Mesa, virgem, nascida em Espanha e emigrante com sua familia no México, a qual, cheia de zelo misisonário, consagrou sua vida à evangelização dos pobres e necessitados em várias nações de América latina e fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja (1943). Etimologicamente: Nazária = Aquela consagrada a um fim, é de origem hebraica. A Madre Nazária Ignácia nasceu em 10 de Janeiro de 1889, em Madrid (Espanha). Foi a quarta filha (melliza) de 11 irmãos. Com a idade de 9 anos fez a Primeira Comunhão e foi então quando sentiu a primeira chamada do Senhor: “Tú Nazaria, segue-me”. Ao que Nazária respondeu: “Te seguirei, Jesús, o mais perto que possa una humana criatura”. Passando os años, esta chamada se fazia mais forte, ao mesmo tempo que Nazaria quería ser livre, viver e gozar de sua juventude. Não obstante, foi generosa e disse ¡Sim! A familia passou sérias dificuldades económicas e Nazária Ignácia, solidária com os seus, buscou modos de ajuda se bem que à custa de sua própria humilhação. Por motivos económicos, a familia, March Mesa, teve que mudar-se para o México.

No mesmo barco en que viajavam, ia também um grupo de Irmãzitas dos Anciãos Desamparados, coincidência que posteriormente a determinou a ingressar com elas em 1908. Regressa a Espanha para iniciar seu Noviciado e em 1912 é destinada junto com 9 companheiras, para uma fundação em Oruro-Bolivia. Durante mais de 12 anos fez parte da comunidade de Irmãzitas, dedicada com todo fervor às obras de caridade próprias de seu Instituto, estando ao cuidado imediato dos anciãos, vendo neles os membros doloridos do corpo de Cristo. Saiu também a percorrer outras cidades, povos e minas postulando esmolas para seus anciãos. Ali de maneira especial, sentiu que “a messe era muita e poucos os operários” (Lc. 10,2); que o clamor dos pobres subía ao céu e esperava uma resposta comprometida. Nos Exercícios Espirituais de Santo Ignácio de Loyola, no ano 1920, na meditação do Reino, vê plasmados seus ideais de trabalhar com todas suas forças pela união e extensão do Reino de Cristo, compreendendo que pouco podía fazer, sentiu imensos desejos de agrupar a outras pessoas “Sob o estandarte da Cruz”, concebendo a Congregação religiosa como “uma cruzada de amor em torno da Igreja”.Em 1920, acompanhando as Religiosas do Bom Pastor que buscavam casa para fundar em Oruro, chegou ao Beatério das Nazarenas (antiga propriedade dos jesuitas, expatriados em 1767), sentiu grande repugnância interior e desejos de sair pronto, por seu aspecto de miserável abandono. Ali no templo, sentiu que Jesús Nazareno lhe dizia: “Nazária, tú serás fundadora e esta casa teu primeiro convento”. Durante uns anos mais, lutou contra suas ânsias de dar a vida pela predigação do Evangelho e sua particular intuição do mistério da Igreja, a foi guiando até formar uma nova familia eclesial. As circunstâncias históricas e ambientais do nascimento na Bolivia de novas igrejas locais com escassez de sacerdotes e ausência de Congregações religiosas nativas; a presença de seitas enfrentadas com a Igreja Católica e, a dura realidade económica, política e social do país, a motivaram a dar uma resposta audaz.

Mons. Antezana, primeiro Bispo de Oruro; Mons. Sieffert, Bispo de la Paz e Mons. Cortesi, Internúncio Apostólico em Bolivia, viram em tudo isso, a acção do Espírito e alentando-a, apoiaram este novo brotar de vida na Igreja. Em 16 de Junho de 1925, Nazaria sai das Irmãzitas, para iniciar no Beatério a fundação da nova Congregação, com um capital de 40 centavos entregues pela ex-abadessa das Nazarenas. Diz jóvens bolivianas de distintos lugares foram suas primeiras companheiras. Com elas se iniciaram as primeiras obras missionais nas minas: Uncía entre outras; no campo: Toledo, Condo, Challapata e Poopó. Em 12 de fevereiro de 1927, se declara erigida canónicamente a Congregação religiosa diocesana das Irmãs Missionárias da Cruzada Pontificia, “filha primeira, terna, legítima da Igreja boliviana”, em palavras do bispo, Mons. Antezana.

Em 8 de junho de 1935, a Congregação recebe o Decreto laudatório e assim, passa a ser de Direito Pontificio. Em día 9 de junho de 1947, o Instituto recebeu a aprovação definitiva das Constituições e o nome de Missionárias Cruzadas da Igreja, já morta Nazaria Ignacia. Segúndo as Constituições, escritas pela Madre Nazaria Ignacia, “O Instituto das Missionárias da Cruzada Pontificia, tende a realizar a acção social da mulher, com a maior perfeição possível e tem por fim especial a difusão do catecismo entre crianças e adultos e quer como distintivo característico seu, ser reconhecido por sua particular união com o Santo Padre” A Madre dirá também: “Que em amar, obedecer e cooperar com a Igreja em sua obra de pregar o Evangelho a toda criatura, está nossa vida, o ser o que somos”. “Este é o nosso espírito: guerreiro, fiel, nada de cobardías, todos amores, amor sobre todo a Cristo e em Cristo a todos. Repartir-se entre os pobres, animar os tristes, dar a mão aos caídos; ensinar aos filhos do povo, partir seu pão com eles, enfim, dar toda sua vida, seu ser inteiro por Cristo, a Igreja e as almas”

E é assim como, em fidelidade a sua igreja, a seu povo e a seu tempo, as “pontificias”, com o carisma, impulsionou a vida da M. Nazaria Ignacia, atendíam em Oruro a crianças abandonadas, visitam aos presos, catequizavam nas paróquias e nos quarteis, preparavam as visitas pastorais nas minas e nos campos. Buscavam a promoção da mulher, através da professionalização e a defesa de seus direitos, com a fundação, em Bolivia, do primeiro “Sindicato de operárias” de América latina. “Liga católica de Damas Bolivianas” que tinha por fim o melhoramento religioso, moral, cultural e económico da sociedade boliviana, especialmente das classes pobres e operárias. Com publicações que ajudavam a que ocupem seu lugar na sociedade e na Igreja.

El 10 de diciembre de 1938, fundó en Buenos Aires, Argentina una Asociación de señoritas con el nombre de “Margaritas Pontificias del Pilar” su fin era formarse para trabajar después en la Acción Católica. Y otras muchas, largo de describir, Talleres y Escuelas para niñas pobres del pueblo… que tenían el mismo fin, la promoción de la mujer. Para ayudar a los obreros y desempleados, se quitaban de su propio pan, mendigaban para ellos, organizaban Asociaciones, “Comedores populares”, “Ollas del Pobre” donde, además del alimento, se buscaba junto con ellos, solución a sus problemas. Su preocupación por los últimos y no atendidos, la llevó a crear el “Hogar de pobres” que atendían a pobres desamparados que tocaban ya al fin de sus vidas; niñas paralíticas, dementes y ciegas abandonadas de todo auxilio; ancianitas inhábiles, defectuosas y ciegas, que necesitaban toda clase de ayuda para seguir subsistiendo los cortos días que le quedaban en la tierra. Los más desechados encuentran cariñosa acogida en él. Entre otras de sus preocupaciones destaca, los jóvenes y la unión de las familias, a los que dedicó, ella y las primeras hermanas, gran esfuerzo. También la unidad de los cristianos, llegando la Madre a pedir a todas sus religiosas que pidieran y trabajaran para que haya: “Un solo rebaño y un solo Pastor”Durante los 10 primeros años, la Congregación estaba presente en: Bolivia, Argentina, España y Uruguay.En Bolivia estaban presentes: En Cochabamba, La Paz, Potosí, y Santa Cruz, realizaban y ampliaban su labor, respondiendo a circunstancias concretas. En tiempos de guerra dejaron sus conventos para atender los “Hospitales de sangre” y, después, a los huérfanos de guerra, a quienes consideraban miembros de su propia familia. Nazaria Ignacia muere en Buenos Aires-Argentina el 6 de julio de 1943, dejando gran fama de santidad. Sus restos son trasladados a la casa Matriz de Oruro (Bolivia), según su deseo, el 18 de junio de 1972.La Conferencia Episcopal boliviana, las Hermanas Misioneras Cruzadas de la Iglesia y el Pueblo de Bolivia, pidieron a S.S. Juan Pablo II, que la M. Nazaria Ignacia sea reconocida en su santidad y mostrada al pueblo de Dios como ejemplo posible de imitación e inspiración, para los jóvenes, familias y evangelizadores. Fue Beatificada por S.S. Juan Pablo II en Roma, el 27 de Septiembre de 1992.El Sr. Nuncio de S.S. Giovanni Tonucci, se expresaba así al anunciar oficialmente al pueblo de Bolivia su Beatificación: “No dudo de que este primer fruto de santidad en tierras bolivianas abrirá el camino a tantas otras almas para seguir el ejemplo de la Madre Nazaria, VERDADERA PROFETA DE LA NUEVA EVANGELIZACIÓN”

Biografía e virtudes a imitar.

Hoje celebramos a Santa María Goretti, uma jovem que viveu a virtude da pureza até o heroísmo. Uma santa que preferiu morrer antes que ofender a Deus.

Um pouco de historia... Santa María Goretti nasceu em 1890 em Itália. Seu pai, camponês, adoeceu de malária e morreu. Uma tarde, María estava sentada no alto das escadas de casa, remendando uma camisa. Ainda que não tivesse cumprido os doce anos, era já uma mulherzinha Alexandre, um jovem de 18 anos, subiu as escadas com intenção de violar a menina. María opôs resistência e tratou de pedir auxilio; mas como Alexandre a tinha agarrada pelo pescoço, apenas pôde protestar e dizer que prefería morrer antes que ofender a Deus. Ao ouvir isto, o jovem rasgou o vestido da rapariga e a apunhalou brutalmente. Ela caiu ao chão pedindo ajuda e ele fugiu. María foi transportada a um hospital, onde perdoou a seu assassino de todo o coração, invocou a Virgem e morreu vente e quatro horas depois. Alexandre foi condenado a 30 anos de prisão Por largo tempo, foi obstinado em não se arrepender de seu pecado, até que uma noite, teve um sonho em que viu a menina María, recolhendo flores num prado e logo ela se aproximava a ele e lhas oferecía. A partir desse momento, mudou totalmente e se converteu num prisioneiro exemplar. Ficou livre após cumprir 27 anos de prisão. Ao sair do cárcere, uma noite de Natal, a de 1938, pediu perdão à mamã de María, e naquela noite, na missa do Galo, comungaram juntos. O caso de María Goretti se estendeu por todo o mundo. Em 1947, o Papa Pío XII a beatificou e em 1950 a canonizou. Na cerimónia estiveram presentes sua mãe, de 82 anos, duas irmãs e um irmão. E ainda que pareça incrível, também assistiu Alexandre, o arrependido assassino da santa. Santa María Goretti foi santa não por o facto de ter uma morte injusta e violenta, mas sim porque morreu por defender uma virtude inculcada pela fé cristã. A esta santa se chama a “Mártir da pureza”. Suas imágens a representam como uma camponesa com um lírio na mão, que é o símbolo da virgindade, e com a coroa do martírio.

María Goretti era uma rapariga solteira que conhecía o valor do matrimónio e das relações sexuais. Sabía que a complementaridade dos sexos se manifiesta plenamente no acto sexual, no qual o homem e a mulher se unem íntima e totalmente em alma e corpo pelo amor que existe entre eles. Entendía que o acto sexual só pode efectuar-se dentro do matrimónio já que é uma manifestação de amor entre os esposos e para a procriação dos filhos. Os jóvens poderão perguntar-se: ¿Até o matrimónio? ¡Faltam “miles de años”! E entretanto... ¿qué? Podem aproveitar o tempo do noviazgo para conocerse, tratarse, vivir en amistad y hacerse felices el uno al otro. El noivado é uma preparação para o futuro matrimónio.¿Qué fazer para viver esta virtude? Deves cuidar tudo o que vês e ouves. E, recordar que tú és uma pessoa que tem dignidade, inteligência e vontade e que és diferente dos animais que têm relações sexuais por puro instinto. A virtude da castidade te dará força para dominar e controlar teu impulso sexual. É mais pessoa quem sabe dominar-se, quem sabe controlar-se, quem sabe guardar-se íntegro para entregar-se sem reservas a sua futura esposa ou esposo, que aquele cobarde e sem forças de voluntad que entrega su cuerpo a cualquiera ante el primer estímulo que pasa frente a sus ojos.¿Qué nos enseña la vida de María Goretti? La principal enseñanza es la vivencia de la virtud de la pureza: pureza de alma y cuerpo. A perdonar a nuestros enemigos, a pesar de que nos hayan causado un daño irreparable. Como también lo hizo el Papa Juan Pablo II, al perdonar a Alí Agca, quien tratara de asesinarlo en 1981. María Goretti nos enseña a ser fuertes ante situaciones difíciles, confiando siempre en Dios. OraciónSanta María Goretti, este día te pido que me ayudes a vivir la virtud de la pureza, para entender que la castidad es un medio para cultivar mi voluntad y así, lograr la santidad en el estado de vida al que Dios me llama. Amén.Consulta también en nuestra artículo Santa María Goretti

María Goretti, Santa Uma adolescente mártir por conservar a castidade María Goretti, Santa Una adolescente mártir por conservar la castidad, Julio 6 María Goretti, Santa Virgen Mártir de la PurezaMaría nace el 16 de octubre de 1890, en Corinaldo (Ancona, Italia), en el seno de una familia pobre de bienes terrenales pero rica en fe y virtudes. Es la tercera de los siete hijos de Luigi Goretti y Assunta Carlini. Al día siguiente de su nacimiento es bautizada y consagrada a la Virgen. Recibirá el sacramento de la Confirmación a los seis años. Después del nacimiento de su cuarto hijo, Luigi Goretti emigra con su familia a las grandes llanuras de los campos romanos, todavía insalubres en aquella época. Se estableció en Ferriere di Conca, al servicio del conde Mazzoleni, donde María no tarda en revelar una inteligencia y una madurez precoces. Es como el ángel de la familia: no hay en ella atisbo de capricho, desobediencia o mentira. Piadosa y esforzada Tras un año de trabajo agotador, Luigi contrae el paludismo y fallece en diez días. Para Assunta y sus hijos empieza un largo calvario. María llora a menudo la muerte de su padre, y aprovecha cualquier ocasión para arrodillarse delante de la verja del cementerio. Quizás su padre se encuentre en el purgatorio, y como ella no dispone de medios para encargar misas por el reposo de su alma, se esfuerza en compensarlo con sus plegarias. Pero no hay que pensar que la muchacha practica la bondad sin esfuerzo, ya que sus sorprendentes progresos son fruto de la oración. Su madre contará que el rosario le resultaba necesario y, de hecho, lo llevaba siempre enrollado alrededor de la muñeca. De la contemplación del crucifijo, María se nutre de un intenso amor a Dios y de un profundo horror por el pecado. María suspira por el día en que recibirá la Sagrada Eucaristía. Según era costumbre en la época, debía esperar hasta los once años, pero un día le pregunta a su madre: "Mamá, ¿cuándo tomaré la Comunión?. Quiero a Jesús". "¿Cómo vas a tomarla, si no te sabes el catecismo? Además, no sabes leer, ni tenemos dinero para comprarte el vestido, los zapatos y el velo, y no tenemos ni un momento libre." "¡Pues nunca podré tomar la Comunión, mamá! ¡Y yo no puedo estar sin Jesús!" "Y, ¿qué quieres que haga? No puedo dejar que vayas a comulgar como una pequeña ignorante." Finalmente, María encuentra un medio de prepararse con la ayuda de una persona del lugar, y todo el pueblo acude en su ayuda para proporcionarle ropa de comunión. Recibe la Eucaristía el 29 de mayo de 1902. Su amor a la castidad La recepción de la Eucaristía aumenta su amor por la pureza y la anima a tomar la resolución de conservar esa virtud a toda costa. Un día, tras haber oído un intercambio de frases deshonestas entre un muchacho y una de sus compañeras, le dice con indignación a su madre: "Mamá, ¡qué mal habla esa niña!". "Procura no tomar parte nunca en esas conversaciones". "No quiero ni pensarlo, mamá; antes que hacerlo, preferiría...", y la palabra "morir" queda entre sus labios. Un mes más tarde, la voz de su sangre terminará la frase. Las dificultades y el mal presentimientoAl entrar al servicio del conde Mazzoleni, Luigi Goretti se había asociado con Giovanni Serenelli y su hijo Alessandro. Las dos familias viven en apartamentos separados, pero la cocina es común. Luigi se arrepintió enseguida de aquella unión con Giovanni Serenelli, persona muy diferente de los suyos, bebedor y carente de discreción en sus palabras. Después de la muerte de Luigi, Assunta y sus hijos habían caído bajo el yugo despótico de los Serenelli. María, que ha comprendido la situación, se esfuerza por apoyar a su madre: ­­Ánimo, mamá, no tengas miedo, que ya nos hacemos mayores. Basta con que el Señor nos conceda salud. La Providencia nos ayudará. ¡Lucharemos y seguiremos luchando! Desde la muerte de su marido, Assunta siempre está en el campo y ni siquiera tiene tiempo de ocuparse de la casa, ni de la instrucción religiosa de los más pequeños. María se encarga de todo, en la medida de lo posible. Durante las comidas, no se sienta a la mesa hasta que no ha servido a todos, y para ella sirve las sobras. Su obsequiosidad se extiende igualmente a los Serenelli. Por su parte, Giovanni, cuya esposa había fallecido en el hospital psiquiátrico de Ancona, no se preocupa para nada de su hijo Alessandro, joven robusto de diecinueve años, grosero y vicioso, al que le gusta empapelar su habitación con imágenes obscenas y leer libros indecentes. En su lecho de muerte, Luigi Goretti había presentido el peligro que la compañía de los Serenelli representaba para sus hijos, y había repetido sin cesar a su esposa: ­­¡Assunta, regresa a Corinaldo! Por desgracia Assunta está endeudada y comprometida por un contrato de arrendamiento.Alessandro Al estar en contacto con los Goretti, algunos sentimientos religiosos han hecho mella en Alessandro. A veces se suma al rezo del rosario que realizan en familia, y los días de fiesta asiste a Misa. Incluso se confiesa de vez en cuando. Pero todo ello no impide que haga proposiciones deshonestas a la inocente María, que en un principio no las comprende. Más tarde, al adivinar las intenciones del muchacho, la joven está sobre aviso y rechaza la adulación y las amenazas. Suplica a su madre que no la deje sola en casa, pero no se atreve a explicarle claramente las causas de su pánico, pues Alessandro la ha amenazado: "Si le cuentas algo a tu madre, te mato". Su único recurso es la oración. La víspera de su muerte, María pide de nuevo llorando a su madre que no la deje sola, pero, al no recibir más explicaciones, ésta lo considera un capricho y no concede importancia a aquella súplica. Intento deshonesto y atentado de asesinato El 5 de julio, a unos cuarenta metros de la casa, están trillando las habas en la era. Alessandro lleva un carro arrastrado por bueyes. Lo hace girar una y otra vez sobre las habas extendidas en el suelo. Hacia las tres de la tarde, en el momento en que María se encuentra sola en casa, Alessandro dice: "Assunta, ¿quiere hacer el favor de llevar un momento los bueyes por mí?". Sin sospechar nada, la mujer lo hace. María, sentada en el umbral de la cocina, remienda una camisa que Alessandro le ha entregado después de comer, mientras vigila a su hermanita Teresina, que duerme a su lado. "¡María!", grita Alessandro. "¿Qué quieres?". "Quiero que me sigas". "¿Para qué?". "¡Sígueme!". "Si no me dices lo que quieres, no te sigo". Ante semejante resistencia, el muchacho la agarra violentamente del brazo y la arrastra hasta la cocina, atrancando la puerta. La niña grita, pero el ruido no llega hasta el exterior. Al no conseguir que la víctima se someta, Alessandro la amordaza y esgrime un puñal. María se pone a temblar pero no sucumbe. Furioso, el joven intenta con violencia arrancarle la ropa, pero María se deshace de la mordaza y grita: "No hagas eso, que es pecado... Irás al infierno." Poco cuidadoso del juicio de Dios, el desgraciado levanta el arma: "Si no te dejas, te mato". Ante aquella resistencia, la atraviesa a cuchilladas. La niña se pone a gritar: "¡Dios mío! ¡Mamá!", y cae al suelo. Creyéndola muerta, el asesino tira el cuchillo y abre la puerta para huir, pero, al oírla gemir de nuevo, vuelve sobre sus pasos, recoge el arma y la traspasa otra vez de parte a parte; después, sube a encerrarse a su habitación. No consiguió matarlaMaría ha recibido catorce heridas graves y se ha desvanecido. Al recobrar el conocimiento, llama al señor Serenelli: "¡Giovanni! Alessandro me ha matado... Venga." Casi al mismo tiempo, despertada por el ruido, Teresina lanza un grito estridente, que su madre oye. Asustada, le dice a su hijo Mariano: "Corre a buscar a María; dile que Teresina la llama". En aquel momento, Giovanni Serenelli sube las escaleras y, al ver el horrible espectáculo que se presenta ante sus ojos, exclama: "¡Assunta, y tú también, Mario, venid!". Mario Cimarelli, un jornalero de la granja, trepa por la escalera a toda prisa. La madre llega también: "¡Mamá!", gime María. "¡Es Alessandro, que quería hacerme daño!". Llaman al médico y a los guardias, que llegan a tiempo para impedir que los vecinos, muy excitados, den muerte a Alessandro en el acto.En el hospital no hay nada que hacer Después de un largo y penoso viaje en ambulancia, hacia las ocho de la tarde, llegan al hospital. Los médicos se sorprenden de que la niña todavía no haya sucumbido a sus heridas, pues ha sido alcanzado el pericardio, el corazón, el pulmón izquierdo, el diafragma y el intestino. Al comprobar que no tiene cura, mandan llamar al capellán. María se confiesa con toda lucidez. Después, los médicos le prodigan sus cuidados durante dos horas, sin dormirla. María no se lamenta, y no deja de rezar y de ofrecer sus sufrimientos a la santísima Virgen, Madre de los Dolores. Su madre consigue que le permitan permanecer a la cabecera de la cama. María aún tiene fuerzas para consolarla: "Mamá, querida mamá, ahora estoy bien... ¿Cómo están mis hermanos y hermanas?".No había cumplido los doce años A María la devora la sed: "Mamá, dame una gota de agua". "Mi pobre María, el médico no quiere, porque sería peor para ti". Extrañada, María sigue diciendo: "¿Cómo es posible que no pueda beber ni una gota de agua?". Luego, dirige la mirada sobre Jesús crucificado, que también había dicho ¡Tengo sed!, y se resigna. El capellán del hospital la asiste paternalmente y, en el momento de darle la sagrada Comunión, la interroga: "María, ¿perdonas de todo corazón a tu asesino?". Ella, reprimiendo una instintiva repulsión, le responde: "Sí, lo perdono por el amor de Jesús, y quiero que él también venga conmigo al paraíso. Quiero que esté a mi lado... Que Dios lo perdone, porque yo ya lo he perdonado." En medio de esos sentimientos, los mismos que tuvo Jesucristo en el Calvario, María recibe la Eucaristía y la Extremaunción, serena, tranquila, humilde en el heroísmo de su victoria. El final se acerca. Se le oye decir: "Papá". Finalmente, después de una postrera llamada a María, entra en la gloria inmensa del paraíso. Es el día 6 de julio de 1902, a las tres de la tarde. No había cumplido los doce años. Conversión del asesinoEl juicio de Alessandro tiene lugar tres meses después del drama. Aconsejado por su abogado, confiesa: "Me gustaba. La provoqué dos veces al mal, pero no pude conseguir nada. Despechado, preparé el puñal que debía utilizar". Es condenado a treinta años de trabajos forzados. Aparenta no sentir ningún remordimiento del crimen. A veces se le oye gritar: "¡Anímate, Serenelli, dentro de veintinueve años y seis meses serás un burgués!". Pero María desde el Cielo no lo olvida. Unos años más tarde, monseñor Blandini, obispo de la diócesis donde está la prisión, siente la inspiración de visitar al asesino para encaminarlo al arrepentimiento. "Es muy terco, está usted perdiendo el tiempo, Monseñor", afirma el carcelero. Alessandro recibe al obispo refunfuñando, pero ante el recuerdo de María, de su heroico perdón, de la bondad y de la misericordia infinitas de Dios, se deja alcanzar por la gracia. Después de salir el prelado, llora en la soledad de la celda, ante la estupefacción de los carceleros.Franciscano declara en el proceso de beatificación de María Una noche, María se le aparece en sueños, vestida de blanco en los jardines del paraíso. Trastornado, Alessandro escribe a monseñor Blandino: "Lamento sobre todo el crimen que cometí porque soy consciente de haberle quitado la vida a una pobre niña inocente que, hasta el último momento, quiso salvar su honor, sacrificándose antes que ceder a mi criminal voluntad. Pido perdón a Dios públicamente, y a la pobre familia, por el enorme crimen que cometí. Confío obtener también yo el perdón, como tantos otros en la tierra". Su sincero arrepentimiento y su buena conducta en el penal le devuelven la libertad cuatro años antes de la expiración de la pena. Después, ocupará el puesto de hortelano en un convento de capuchinos, mostrando una conducta ejemplar, y será admitido en la orden tercera de san Francisco. Gracias a su buena disposición, Alessandro es llamado como testigo en el proceso de beatificación de María. Resulta algo muy delicado y penoso para él, pero confiesa: "Debo reparación, y debo hacer todo lo que esté en mi mano para su glorificación. Toda la culpa es mía. Me dejé llevar por la brutal pasión. Ella es una santa, una verdadera mártir. Es una de las primeras en el paraíso, después de lo que tuvo que sufrir por mi causa". El asesino y la madre En la Navidad de 1937, se dirige a Corinaldo, lugar donde Assunta Goretti se había retirado con sus hijos. Lo hace simplemente para hacer reparación y pedir perdón a la madre de su víctima. Nada más llegar ante ella, le pregunta llorando. "Assunta, ¿puede perdonarme?". "Si María te perdonó, ¿cómo no voy a perdonarte yo?". El mismo día de Navidad, los habitantes de Corinaldo se ven sorprendidos y emocionados al ver aproximarse a la mesa de la Eucaristía, uno junto a otro, a Alessandro y Assunta. Santa María GorettiLa fama de María Goretti se extendía cada vez más y fueron apareciendo numerosas muestras de santidad. Después de largos estudios, la Santa Sede la canonizó el 24 de junio de 1950 en una ceremonia que se tuvo que realizar en la Plaza de San Pedro debido a la gran cantidad de asistentes. En la ceremonia de canonización acompañaron a Pío XII la madre, dos hermanas y un hermano de María. Durante esta ceremonia Su Santidad Pío XII exaltó la virtud de la santa y sus estudiosos afirman que por la vida que llevó aún cuando no hubiera sido mártir habría merecido ser declarada santa. Sus restos mortales descansan en el santuario de Nettuno de los pasionistas.Un ejemplo que debe ser permanenteEn la homilía pronunciada por el papa Pío XII en la festividad de Santa María Goretti como mártir el 6 de julio de 1959, entresacamos unos párrafos: «De todo el mundo es conocida la lucha con que tuvo que enfrentarse, indefensa, esta virgen; una turbia y ciega tempestad se alzó de pronto contra ella, pretendiendo manchar y violar su angélico candor. (...) Fortalecida por la gracia del cielo, a la que respondió con una voluntad fuerte y generosa, entregó su vida sin perder la gloria de la virginidad. »En la vida de esta humilde doncella, tal cual la hemos resumido en breves trazos, podemos contemplar un espectáculo no sólo digno del cielo, sino digno también de que lo miren, llenos de admiración y veneración, los hombres de nuestro tiempo. Aprendan los padres y madres de familia cuán importante es el que eduquen a los hijos que Dios les ha dado en la rectitud, la santidad y la fortaleza, en la obediencia a los preceptos de la religión católica, para que, cuando su virtud se halle en peligro, salgan de él victoriosos, íntegros y puros, con la ayuda de la gracia divina. Aprenda la alegre niñez, aprenda la animosa juventud a no abandonarse lamentablemente a los placeres efímeros y vanos, a no ceder ante la seducción del vicio, sino, por el contrario, a luchar con firmeza, por muy arduo y difícil que sea el camino que lleva a la perfección cristiana, perfección a la que todos podemos llegar tarde o temprano con nuestra fuerza de voluntad, ayudada por la gracia de Dios, esforzándonos, trabajando y orando. »No todos estamos llamados a sufrir el martirio, pero sí estamos todos llamados a la consecución de esta virtud cristiana. Pero esta virtud requiere una fortaleza que, aunque no llegue a igualar el grado cumbre de esta angelical doncella, exige, no obstante, un largo, diligentísimo e ininterrumpido esfuerzo, que no terminará sino con nuestra vida. Por esto, semejante esfuerzo puede equipararse a un lento y continuado martirio, al que nos amonestan aquellas palabras de Jesucristo: El reino de los cielos se abre paso a viva fuerza, y los que pugnan por entrar lo arrebatan. »Animémonos todos a esta lucha cotidiana, apoyados en la gracia del cielo; sírvanos de estímulo la santa virgen y mártir María Goretti; que ella, desde el trono celestial, donde goza de la felicidad eterna, nos alcance del Redentor divino, con sus oraciones, que todos, cada cual según sus peculiares condiciones, sigamos sus huellas ilustres con generosidad, con sincera voluntad y con auténtico esfuerzo.» Vocación a la santidad y fortaleza La influencia de María Goretti continúa en nuestros días. El Papa Juan Pablo II la presenta especialmente como modelo para los jóvenes: "Nuestra vocación por la santidad, que es la vocación de todo bautizado, se ve alentada por el ejemplo de esta joven mártir. Miradla sobre todo vosotros los adolescentes, vosotros los jóvenes. Sed capaces, como ella, de defender la pureza del corazón y del cuerpo; esforzaos por luchar contra el mal y el pecado, alimentando vuestra comunión con el Señor mediante la oración, el ejercicio cotidiano de la mortificación y la escrupulosa observancia de los mandamientos" (29.IX.91). La realidad y el poder de la ayuda divina se manifiestan de una manera particularmente tangible en los mártires. Elevándolos al honor de los altares, "la Iglesia ha canonizado su testimonio y declara verdadero su juicio, según el cual el amor implica obligatoriamente el respeto de sus mandamientos, incluso en las circunstancias más graves, y el rechazo de traicionarlos, aunque fuera con la intención de salvar la propia vida" (Veritatis splendor, n. 91). Indudablemente, pocas personas son llamadas a padecer el martirio de la sangre. Sin embargo, ante las múltiples dificultades, que incluso en las circunstancias más ordinarias puede exigir la fidelidad al orden moral, el cristiano, implorando con su oración la gracia de Dios, está llamado a una entrega a veces heroica. Le sostiene la virtud de la fortaleza, que ­como enseña san Gregorio Magno­ le capacita para amar las dificultades de este mundo a la vista del premio eterno" (id, 93). Renunciar a todo y no perder a Cristo Por eso el Papa no teme decir a los jóvenes: "No tengáis miedo de ir contracorriente, de rechazar los ídolos del mundo". y explica: "Mediante el pecado, damos la espalda a Dios, nuestro único bien, y elegimos ponernos del lado de los ídolos que nos conducen a la muerte ya la condenación eterna, al infierno". María Goretti "nos alienta a experimentar la alegría de los pobres que saben renunciar a todo con tal de no perder lo único que es necesario: la amistad de Dios... Queridos jóvenes, escuchad la voz de Cristo que os llama, también a vosotros, al estrecho sendero de la santidad" (29.IX.91). Santa María Goretti nos recuerda que "el estrecho sendero de la santidad" pasa por la fidelidad a la virtud de la castidad. "Para algunas personas que se hallan en ambientes donde se ofende y se desacredita la castidad ­escribe el cardenal López Trujillo­, vivir castamente puede exigir una dura lucha, a veces heroica. De todas formas, con la gracia de Cristo, que se desprende de su amor de Esposo por la Iglesia, todos pueden vivir castamente, incluso si se hallan en circunstancias poco favorables a ello." "Que la alegre infancia y la ardiente juventud aprendan a no abandonarse desesperadamente a los gozos efímeros y vanos de la voluptuosidad, ni a los placeres de los vicios embriagadores que destruyen la apacible inocencia, engendran sombría tristeza y debilitan más pronto o más tarde las fuerzas del espíritu y del cuerpo", advertía el Papa Pío XII con motivo de la canonización de Santa María Goretti. El Catecismo de la Iglesia católica recuerda lo siguiente: "O el hombre controla sus pasiones y obtiene la paz, o se deja dominar por ellas y se hace desgraciado" (n. 2339). Esperanza en la Providencia con amor al prójimo y dignidad de mujer Para poder crear un clima favorable a la castidad, es importante practicar la modestia y el pudor en la manera de hablar, de actuar y de vestir. Con esas virtudes, la persona es respetada y amada por sí misma, en lugar de ser contemplada y tratada como objeto de placer. Siguiendo el ejemplo de María Goretti, los jóvenes pueden descubrir "el valor de la verdad que libera al hombre de la esclavitud de las realidades materiales", y podrán "descubrir el gusto por la auténtica belleza y por el bien que vence al mal" (Juan Pablo II, id). Con ocasión del centenario de su muerte, el 30 de junio de 2002, el cardenal Sergio Sebastiani ilustró las virtudes de esta santa: «Confianza en la providencia, amor hacia el prójimo, rechazo de la violencia y respeto de la propia dignidad de mujer, oración y unión con Dios, heroísmo del perdón por amor a Cristo, fe en la vida ultraterrena». «El martirio de "Marietta" ­como era conocida por sus familiares y amigos­ es el culmen de un itinerario humano y espiritual que había llegado a la radicalidad evangélica en la cotidianidad de su vida de preadolescente y por esto mantiene todavía hoy actualidad y frescura». Una santidad que no se improvisa«Estas opciones, como la de entregar la vida a Cristo y perdonar al agresor no se dan por casualidad: la santidad no se improvisa». «La pureza de la niña, su capacidad de perdón y la conversión del asesino son temas de reflexión no sólo para los creyentes, sino también para quien no cree porque ayudan a cultivar una dimensión "elevada" de la vida.» Para el biógrafo de la santa, el padre Giovanni Alberti, de la Congregación de los Pasionistas, a los que está confiado el Santuario de Nettuno dedicado a María Goretti, la santa es un modelo que hay que «proponer a los adolescentes de hoy porque, enamorada de Cristo, le supo seguir de modo radical». «Sus gestos, sus opciones, su tacto hacia el agresor son los de una niña que ha sabido comportarse como una mujer, pequeña mujer orgullosa de serlo».María Goretti, la niña mártir de la purezaCuando el amor vence al odio

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...