Martirológio Romano: Em Buenos Aires, na Argentina, beata Nazaria de Santa Teresa March Mesa, virgem, nascida em Espanha e emigrante com sua familia no México, a qual, cheia de zelo misisonário, consagrou sua vida à evangelização dos pobres e necessitados em várias nações de América latina e fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja (1943). Etimologicamente: Nazária = Aquela consagrada a um fim, é de origem hebraica. A Madre Nazária Ignácia nasceu em 10 de Janeiro de 1889, em Madrid (Espanha). Foi a quarta filha (melliza) de 11 irmãos. Com a idade de 9 anos fez a Primeira Comunhão e foi então quando sentiu a primeira chamada do Senhor: “Tú Nazaria, segue-me”. Ao que Nazária respondeu: “Te seguirei, Jesús, o mais perto que possa una humana criatura”. Passando os años, esta chamada se fazia mais forte, ao mesmo tempo que Nazaria quería ser livre, viver e gozar de sua juventude. Não obstante, foi generosa e disse ¡Sim! A familia passou sérias dificuldades económicas e Nazária Ignácia, solidária com os seus, buscou modos de ajuda se bem que à custa de sua própria humilhação. Por motivos económicos, a familia, March Mesa, teve que mudar-se para o México.
No mesmo barco en que viajavam, ia também um grupo de Irmãzitas dos Anciãos Desamparados, coincidência que posteriormente a determinou a ingressar com elas em 1908. Regressa a Espanha para iniciar seu Noviciado e em 1912 é destinada junto com 9 companheiras, para uma fundação em Oruro-Bolivia. Durante mais de 12 anos fez parte da comunidade de Irmãzitas, dedicada com todo fervor às obras de caridade próprias de seu Instituto, estando ao cuidado imediato dos anciãos, vendo neles os membros doloridos do corpo de Cristo. Saiu também a percorrer outras cidades, povos e minas postulando esmolas para seus anciãos. Ali de maneira especial, sentiu que “a messe era muita e poucos os operários” (Lc. 10,2); que o clamor dos pobres subía ao céu e esperava uma resposta comprometida. Nos Exercícios Espirituais de Santo Ignácio de Loyola, no ano 1920, na meditação do Reino, vê plasmados seus ideais de trabalhar com todas suas forças pela união e extensão do Reino de Cristo, compreendendo que pouco podía fazer, sentiu imensos desejos de agrupar a outras pessoas “Sob o estandarte da Cruz”, concebendo a Congregação religiosa como “uma cruzada de amor em torno da Igreja”.Em 1920, acompanhando as Religiosas do Bom Pastor que buscavam casa para fundar em Oruro, chegou ao Beatério das Nazarenas (antiga propriedade dos jesuitas, expatriados em 1767), sentiu grande repugnância interior e desejos de sair pronto, por seu aspecto de miserável abandono. Ali no templo, sentiu que Jesús Nazareno lhe dizia: “Nazária, tú serás fundadora e esta casa teu primeiro convento”. Durante uns anos mais, lutou contra suas ânsias de dar a vida pela predigação do Evangelho e sua particular intuição do mistério da Igreja, a foi guiando até formar uma nova familia eclesial. As circunstâncias históricas e ambientais do nascimento na Bolivia de novas igrejas locais com escassez de sacerdotes e ausência de Congregações religiosas nativas; a presença de seitas enfrentadas com a Igreja Católica e, a dura realidade económica, política e social do país, a motivaram a dar uma resposta audaz.
Mons. Antezana, primeiro Bispo de Oruro; Mons. Sieffert, Bispo de la Paz e Mons. Cortesi, Internúncio Apostólico em Bolivia, viram em tudo isso, a acção do Espírito e alentando-a, apoiaram este novo brotar de vida na Igreja. Em 16 de Junho de 1925, Nazaria sai das Irmãzitas, para iniciar no Beatério a fundação da nova Congregação, com um capital de 40 centavos entregues pela ex-abadessa das Nazarenas. Diz jóvens bolivianas de distintos lugares foram suas primeiras companheiras. Com elas se iniciaram as primeiras obras missionais nas minas: Uncía entre outras; no campo: Toledo, Condo, Challapata e Poopó. Em 12 de fevereiro de 1927, se declara erigida canónicamente a Congregação religiosa diocesana das Irmãs Missionárias da Cruzada Pontificia, “filha primeira, terna, legítima da Igreja boliviana”, em palavras do bispo, Mons. Antezana.
Em 8 de junho de 1935, a Congregação recebe o Decreto laudatório e assim, passa a ser de Direito Pontificio. Em día 9 de junho de 1947, o Instituto recebeu a aprovação definitiva das Constituições e o nome de Missionárias Cruzadas da Igreja, já morta Nazaria Ignacia. Segúndo as Constituições, escritas pela Madre Nazaria Ignacia, “O Instituto das Missionárias da Cruzada Pontificia, tende a realizar a acção social da mulher, com a maior perfeição possível e tem por fim especial a difusão do catecismo entre crianças e adultos e quer como distintivo característico seu, ser reconhecido por sua particular união com o Santo Padre” A Madre dirá também: “Que em amar, obedecer e cooperar com a Igreja em sua obra de pregar o Evangelho a toda criatura, está nossa vida, o ser o que somos”. “Este é o nosso espírito: guerreiro, fiel, nada de cobardías, todos amores, amor sobre todo a Cristo e em Cristo a todos. Repartir-se entre os pobres, animar os tristes, dar a mão aos caídos; ensinar aos filhos do povo, partir seu pão com eles, enfim, dar toda sua vida, seu ser inteiro por Cristo, a Igreja e as almas”
E é assim como, em fidelidade a sua igreja, a seu povo e a seu tempo, as “pontificias”, com o carisma, impulsionou a vida da M. Nazaria Ignacia, atendíam em Oruro a crianças abandonadas, visitam aos presos, catequizavam nas paróquias e nos quarteis, preparavam as visitas pastorais nas minas e nos campos. Buscavam a promoção da mulher, através da professionalização e a defesa de seus direitos, com a fundação, em Bolivia, do primeiro “Sindicato de operárias” de América latina. “Liga católica de Damas Bolivianas” que tinha por fim o melhoramento religioso, moral, cultural e económico da sociedade boliviana, especialmente das classes pobres e operárias. Com publicações que ajudavam a que ocupem seu lugar na sociedade e na Igreja.
El 10 de diciembre de 1938, fundó en Buenos Aires, Argentina una Asociación de señoritas con el nombre de “Margaritas Pontificias del Pilar” su fin era formarse para trabajar después en la Acción Católica. Y otras muchas, largo de describir, Talleres y Escuelas para niñas pobres del pueblo… que tenían el mismo fin, la promoción de la mujer. Para ayudar a los obreros y desempleados, se quitaban de su propio pan, mendigaban para ellos, organizaban Asociaciones, “Comedores populares”, “Ollas del Pobre” donde, además del alimento, se buscaba junto con ellos, solución a sus problemas. Su preocupación por los últimos y no atendidos, la llevó a crear el “Hogar de pobres” que atendían a pobres desamparados que tocaban ya al fin de sus vidas; niñas paralíticas, dementes y ciegas abandonadas de todo auxilio; ancianitas inhábiles, defectuosas y ciegas, que necesitaban toda clase de ayuda para seguir subsistiendo los cortos días que le quedaban en la tierra. Los más desechados encuentran cariñosa acogida en él. Entre otras de sus preocupaciones destaca, los jóvenes y la unión de las familias, a los que dedicó, ella y las primeras hermanas, gran esfuerzo. También la unidad de los cristianos, llegando la Madre a pedir a todas sus religiosas que pidieran y trabajaran para que haya: “Un solo rebaño y un solo Pastor”Durante los 10 primeros años, la Congregación estaba presente en: Bolivia, Argentina, España y Uruguay.En Bolivia estaban presentes: En Cochabamba, La Paz, Potosí, y Santa Cruz, realizaban y ampliaban su labor, respondiendo a circunstancias concretas. En tiempos de guerra dejaron sus conventos para atender los “Hospitales de sangre” y, después, a los huérfanos de guerra, a quienes consideraban miembros de su propia familia. Nazaria Ignacia muere en Buenos Aires-Argentina el 6 de julio de 1943, dejando gran fama de santidad. Sus restos son trasladados a la casa Matriz de Oruro (Bolivia), según su deseo, el 18 de junio de 1972.La Conferencia Episcopal boliviana, las Hermanas Misioneras Cruzadas de la Iglesia y el Pueblo de Bolivia, pidieron a S.S. Juan Pablo II, que la M. Nazaria Ignacia sea reconocida en su santidad y mostrada al pueblo de Dios como ejemplo posible de imitación e inspiración, para los jóvenes, familias y evangelizadores. Fue Beatificada por S.S. Juan Pablo II en Roma, el 27 de Septiembre de 1992.El Sr. Nuncio de S.S. Giovanni Tonucci, se expresaba así al anunciar oficialmente al pueblo de Bolivia su Beatificación: “No dudo de que este primer fruto de santidad en tierras bolivianas abrirá el camino a tantas otras almas para seguir el ejemplo de la Madre Nazaria, VERDADERA PROFETA DE LA NUEVA EVANGELIZACIÓN”
Hoje celebramos a Santa María Goretti, uma jovem que viveu a virtude da pureza até o heroísmo. Uma santa que preferiu morrer antes que ofender a Deus.
Um pouco de historia... Santa María Goretti nasceu em 1890 em Itália. Seu pai, camponês, adoeceu de malária e morreu. Uma tarde, María estava sentada no alto das escadas de casa, remendando uma camisa. Ainda que não tivesse cumprido os doce anos, era já uma mulherzinha Alexandre, um jovem de 18 anos, subiu as escadas com intenção de violar a menina. María opôs resistência e tratou de pedir auxilio; mas como Alexandre a tinha agarrada pelo pescoço, apenas pôde protestar e dizer que prefería morrer antes que ofender a Deus. Ao ouvir isto, o jovem rasgou o vestido da rapariga e a apunhalou brutalmente. Ela caiu ao chão pedindo ajuda e ele fugiu. María foi transportada a um hospital, onde perdoou a seu assassino de todo o coração, invocou a Virgem e morreu vente e quatro horas depois. Alexandre foi condenado a 30 anos de prisão Por largo tempo, foi obstinado em não se arrepender de seu pecado, até que uma noite, teve um sonho em que viu a menina María, recolhendo flores num prado e logo ela se aproximava a ele e lhas oferecía. A partir desse momento, mudou totalmente e se converteu num prisioneiro exemplar. Ficou livre após cumprir 27 anos de prisão. Ao sair do cárcere, uma noite de Natal, a de 1938, pediu perdão à mamã de María, e naquela noite, na missa do Galo, comungaram juntos. O caso de María Goretti se estendeu por todo o mundo. Em 1947, o Papa Pío XII a beatificou e em 1950 a canonizou. Na cerimónia estiveram presentes sua mãe, de 82 anos, duas irmãs e um irmão. E ainda que pareça incrível, também assistiu Alexandre, o arrependido assassino da santa. Santa María Goretti foi santa não por o facto de ter uma morte injusta e violenta, mas sim porque morreu por defender uma virtude inculcada pela fé cristã. A esta santa se chama a “Mártir da pureza”. Suas imágens a representam como uma camponesa com um lírio na mão, que é o símbolo da virgindade, e com a coroa do martírio.
María Goretti era uma rapariga solteira que conhecía o valor do matrimónio e das relações sexuais. Sabía que a complementaridade dos sexos se manifiesta plenamente no acto sexual, no qual o homem e a mulher se unem íntima e totalmente em alma e corpo pelo amor que existe entre eles. Entendía que o acto sexual só pode efectuar-se dentro do matrimónio já que é uma manifestação de amor entre os esposos e para a procriação dos filhos. Os jóvens poderão perguntar-se: ¿Até o matrimónio? ¡Faltam “miles de años”! E entretanto... ¿qué? Podem aproveitar o tempo do noviazgo para conocerse, tratarse, vivir en amistad y hacerse felices el uno al otro. El noivado é uma preparação para o futuro matrimónio.¿Qué fazer para viver esta virtude? Deves cuidar tudo o que vês e ouves. E, recordar que tú és uma pessoa que tem dignidade, inteligência e vontade e que és diferente dos animais que têm relações sexuais por puro instinto. A virtude da castidade te dará força para dominar e controlar teu impulso sexual. É mais pessoa quem sabe dominar-se, quem sabe controlar-se, quem sabe guardar-se íntegro para entregar-se sem reservas a sua futura esposa ou esposo, que aquele cobarde e sem forças de voluntad que entrega su cuerpo a cualquiera ante el primer estímulo que pasa frente a sus ojos.¿Qué nos enseña la vida de María Goretti? La principal enseñanza es la vivencia de la virtud de la pureza: pureza de alma y cuerpo. A perdonar a nuestros enemigos, a pesar de que nos hayan causado un daño irreparable. Como también lo hizo el Papa Juan Pablo II, al perdonar a Alí Agca, quien tratara de asesinarlo en 1981. María Goretti nos enseña a ser fuertes ante situaciones difíciles, confiando siempre en Dios. OraciónSanta María Goretti, este día te pido que me ayudes a vivir la virtud de la pureza, para entender que la castidad es un medio para cultivar mi voluntad y así, lograr la santidad en el estado de vida al que Dios me llama. Amén.Consulta también en nuestra artículo Santa María Goretti
María Goretti, Santa Uma adolescente mártir por conservar a castidade María Goretti, Santa Una adolescente mártir por conservar la castidad, Julio 6 María Goretti, Santa Virgen Mártir de la PurezaMaría nace el 16 de octubre de 1890, en Corinaldo (Ancona, Italia), en el seno de una familia pobre de bienes terrenales pero rica en fe y virtudes. Es la tercera de los siete hijos de Luigi Goretti y Assunta Carlini. Al día siguiente de su nacimiento es bautizada y consagrada a la Virgen. Recibirá el sacramento de la Confirmación a los seis años. Después del nacimiento de su cuarto hijo, Luigi Goretti emigra con su familia a las grandes llanuras de los campos romanos, todavía insalubres en aquella época. Se estableció en Ferriere di Conca, al servicio del conde Mazzoleni, donde María no tarda en revelar una inteligencia y una madurez precoces. Es como el ángel de la familia: no hay en ella atisbo de capricho, desobediencia o mentira. Piadosa y esforzada Tras un año de trabajo agotador, Luigi contrae el paludismo y fallece en diez días. Para Assunta y sus hijos empieza un largo calvario. María llora a menudo la muerte de su padre, y aprovecha cualquier ocasión para arrodillarse delante de la verja del cementerio. Quizás su padre se encuentre en el purgatorio, y como ella no dispone de medios para encargar misas por el reposo de su alma, se esfuerza en compensarlo con sus plegarias. Pero no hay que pensar que la muchacha practica la bondad sin esfuerzo, ya que sus sorprendentes progresos son fruto de la oración. Su madre contará que el rosario le resultaba necesario y, de hecho, lo llevaba siempre enrollado alrededor de la muñeca. De la contemplación del crucifijo, María se nutre de un intenso amor a Dios y de un profundo horror por el pecado. María suspira por el día en que recibirá la Sagrada Eucaristía. Según era costumbre en la época, debía esperar hasta los once años, pero un día le pregunta a su madre: "Mamá, ¿cuándo tomaré la Comunión?. Quiero a Jesús". "¿Cómo vas a tomarla, si no te sabes el catecismo? Además, no sabes leer, ni tenemos dinero para comprarte el vestido, los zapatos y el velo, y no tenemos ni un momento libre." "¡Pues nunca podré tomar la Comunión, mamá! ¡Y yo no puedo estar sin Jesús!" "Y, ¿qué quieres que haga? No puedo dejar que vayas a comulgar como una pequeña ignorante." Finalmente, María encuentra un medio de prepararse con la ayuda de una persona del lugar, y todo el pueblo acude en su ayuda para proporcionarle ropa de comunión. Recibe la Eucaristía el 29 de mayo de 1902. Su amor a la castidad La recepción de la Eucaristía aumenta su amor por la pureza y la anima a tomar la resolución de conservar esa virtud a toda costa. Un día, tras haber oído un intercambio de frases deshonestas entre un muchacho y una de sus compañeras, le dice con indignación a su madre: "Mamá, ¡qué mal habla esa niña!". "Procura no tomar parte nunca en esas conversaciones". "No quiero ni pensarlo, mamá; antes que hacerlo, preferiría...", y la palabra "morir" queda entre sus labios. Un mes más tarde, la voz de su sangre terminará la frase. Las dificultades y el mal presentimientoAl entrar al servicio del conde Mazzoleni, Luigi Goretti se había asociado con Giovanni Serenelli y su hijo Alessandro. Las dos familias viven en apartamentos separados, pero la cocina es común. Luigi se arrepintió enseguida de aquella unión con Giovanni Serenelli, persona muy diferente de los suyos, bebedor y carente de discreción en sus palabras. Después de la muerte de Luigi, Assunta y sus hijos habían caído bajo el yugo despótico de los Serenelli. María, que ha comprendido la situación, se esfuerza por apoyar a su madre: Ánimo, mamá, no tengas miedo, que ya nos hacemos mayores. Basta con que el Señor nos conceda salud. La Providencia nos ayudará. ¡Lucharemos y seguiremos luchando! Desde la muerte de su marido, Assunta siempre está en el campo y ni siquiera tiene tiempo de ocuparse de la casa, ni de la instrucción religiosa de los más pequeños. María se encarga de todo, en la medida de lo posible. Durante las comidas, no se sienta a la mesa hasta que no ha servido a todos, y para ella sirve las sobras. Su obsequiosidad se extiende igualmente a los Serenelli. Por su parte, Giovanni, cuya esposa había fallecido en el hospital psiquiátrico de Ancona, no se preocupa para nada de su hijo Alessandro, joven robusto de diecinueve años, grosero y vicioso, al que le gusta empapelar su habitación con imágenes obscenas y leer libros indecentes. En su lecho de muerte, Luigi Goretti había presentido el peligro que la compañía de los Serenelli representaba para sus hijos, y había repetido sin cesar a su esposa: ¡Assunta, regresa a Corinaldo! Por desgracia Assunta está endeudada y comprometida por un contrato de arrendamiento.Alessandro Al estar en contacto con los Goretti, algunos sentimientos religiosos han hecho mella en Alessandro. A veces se suma al rezo del rosario que realizan en familia, y los días de fiesta asiste a Misa. Incluso se confiesa de vez en cuando. Pero todo ello no impide que haga proposiciones deshonestas a la inocente María, que en un principio no las comprende. Más tarde, al adivinar las intenciones del muchacho, la joven está sobre aviso y rechaza la adulación y las amenazas. Suplica a su madre que no la deje sola en casa, pero no se atreve a explicarle claramente las causas de su pánico, pues Alessandro la ha amenazado: "Si le cuentas algo a tu madre, te mato". Su único recurso es la oración. La víspera de su muerte, María pide de nuevo llorando a su madre que no la deje sola, pero, al no recibir más explicaciones, ésta lo considera un capricho y no concede importancia a aquella súplica. Intento deshonesto y atentado de asesinato El 5 de julio, a unos cuarenta metros de la casa, están trillando las habas en la era. Alessandro lleva un carro arrastrado por bueyes. Lo hace girar una y otra vez sobre las habas extendidas en el suelo. Hacia las tres de la tarde, en el momento en que María se encuentra sola en casa, Alessandro dice: "Assunta, ¿quiere hacer el favor de llevar un momento los bueyes por mí?". Sin sospechar nada, la mujer lo hace. María, sentada en el umbral de la cocina, remienda una camisa que Alessandro le ha entregado después de comer, mientras vigila a su hermanita Teresina, que duerme a su lado. "¡María!", grita Alessandro. "¿Qué quieres?". "Quiero que me sigas". "¿Para qué?". "¡Sígueme!". "Si no me dices lo que quieres, no te sigo". Ante semejante resistencia, el muchacho la agarra violentamente del brazo y la arrastra hasta la cocina, atrancando la puerta. La niña grita, pero el ruido no llega hasta el exterior. Al no conseguir que la víctima se someta, Alessandro la amordaza y esgrime un puñal. María se pone a temblar pero no sucumbe. Furioso, el joven intenta con violencia arrancarle la ropa, pero María se deshace de la mordaza y grita: "No hagas eso, que es pecado... Irás al infierno." Poco cuidadoso del juicio de Dios, el desgraciado levanta el arma: "Si no te dejas, te mato". Ante aquella resistencia, la atraviesa a cuchilladas. La niña se pone a gritar: "¡Dios mío! ¡Mamá!", y cae al suelo. Creyéndola muerta, el asesino tira el cuchillo y abre la puerta para huir, pero, al oírla gemir de nuevo, vuelve sobre sus pasos, recoge el arma y la traspasa otra vez de parte a parte; después, sube a encerrarse a su habitación. No consiguió matarlaMaría ha recibido catorce heridas graves y se ha desvanecido. Al recobrar el conocimiento, llama al señor Serenelli: "¡Giovanni! Alessandro me ha matado... Venga." Casi al mismo tiempo, despertada por el ruido, Teresina lanza un grito estridente, que su madre oye. Asustada, le dice a su hijo Mariano: "Corre a buscar a María; dile que Teresina la llama". En aquel momento, Giovanni Serenelli sube las escaleras y, al ver el horrible espectáculo que se presenta ante sus ojos, exclama: "¡Assunta, y tú también, Mario, venid!". Mario Cimarelli, un jornalero de la granja, trepa por la escalera a toda prisa. La madre llega también: "¡Mamá!", gime María. "¡Es Alessandro, que quería hacerme daño!". Llaman al médico y a los guardias, que llegan a tiempo para impedir que los vecinos, muy excitados, den muerte a Alessandro en el acto.En el hospital no hay nada que hacer Después de un largo y penoso viaje en ambulancia, hacia las ocho de la tarde, llegan al hospital. Los médicos se sorprenden de que la niña todavía no haya sucumbido a sus heridas, pues ha sido alcanzado el pericardio, el corazón, el pulmón izquierdo, el diafragma y el intestino. Al comprobar que no tiene cura, mandan llamar al capellán. María se confiesa con toda lucidez. Después, los médicos le prodigan sus cuidados durante dos horas, sin dormirla. María no se lamenta, y no deja de rezar y de ofrecer sus sufrimientos a la santísima Virgen, Madre de los Dolores. Su madre consigue que le permitan permanecer a la cabecera de la cama. María aún tiene fuerzas para consolarla: "Mamá, querida mamá, ahora estoy bien... ¿Cómo están mis hermanos y hermanas?".No había cumplido los doce años A María la devora la sed: "Mamá, dame una gota de agua". "Mi pobre María, el médico no quiere, porque sería peor para ti". Extrañada, María sigue diciendo: "¿Cómo es posible que no pueda beber ni una gota de agua?". Luego, dirige la mirada sobre Jesús crucificado, que también había dicho ¡Tengo sed!, y se resigna. El capellán del hospital la asiste paternalmente y, en el momento de darle la sagrada Comunión, la interroga: "María, ¿perdonas de todo corazón a tu asesino?". Ella, reprimiendo una instintiva repulsión, le responde: "Sí, lo perdono por el amor de Jesús, y quiero que él también venga conmigo al paraíso. Quiero que esté a mi lado... Que Dios lo perdone, porque yo ya lo he perdonado." En medio de esos sentimientos, los mismos que tuvo Jesucristo en el Calvario, María recibe la Eucaristía y la Extremaunción, serena, tranquila, humilde en el heroísmo de su victoria. El final se acerca. Se le oye decir: "Papá". Finalmente, después de una postrera llamada a María, entra en la gloria inmensa del paraíso. Es el día 6 de julio de 1902, a las tres de la tarde. No había cumplido los doce años. Conversión del asesinoEl juicio de Alessandro tiene lugar tres meses después del drama. Aconsejado por su abogado, confiesa: "Me gustaba. La provoqué dos veces al mal, pero no pude conseguir nada. Despechado, preparé el puñal que debía utilizar". Es condenado a treinta años de trabajos forzados. Aparenta no sentir ningún remordimiento del crimen. A veces se le oye gritar: "¡Anímate, Serenelli, dentro de veintinueve años y seis meses serás un burgués!". Pero María desde el Cielo no lo olvida. Unos años más tarde, monseñor Blandini, obispo de la diócesis donde está la prisión, siente la inspiración de visitar al asesino para encaminarlo al arrepentimiento. "Es muy terco, está usted perdiendo el tiempo, Monseñor", afirma el carcelero. Alessandro recibe al obispo refunfuñando, pero ante el recuerdo de María, de su heroico perdón, de la bondad y de la misericordia infinitas de Dios, se deja alcanzar por la gracia. Después de salir el prelado, llora en la soledad de la celda, ante la estupefacción de los carceleros.Franciscano declara en el proceso de beatificación de María Una noche, María se le aparece en sueños, vestida de blanco en los jardines del paraíso. Trastornado, Alessandro escribe a monseñor Blandino: "Lamento sobre todo el crimen que cometí porque soy consciente de haberle quitado la vida a una pobre niña inocente que, hasta el último momento, quiso salvar su honor, sacrificándose antes que ceder a mi criminal voluntad. Pido perdón a Dios públicamente, y a la pobre familia, por el enorme crimen que cometí. Confío obtener también yo el perdón, como tantos otros en la tierra". Su sincero arrepentimiento y su buena conducta en el penal le devuelven la libertad cuatro años antes de la expiración de la pena. Después, ocupará el puesto de hortelano en un convento de capuchinos, mostrando una conducta ejemplar, y será admitido en la orden tercera de san Francisco. Gracias a su buena disposición, Alessandro es llamado como testigo en el proceso de beatificación de María. Resulta algo muy delicado y penoso para él, pero confiesa: "Debo reparación, y debo hacer todo lo que esté en mi mano para su glorificación. Toda la culpa es mía. Me dejé llevar por la brutal pasión. Ella es una santa, una verdadera mártir. Es una de las primeras en el paraíso, después de lo que tuvo que sufrir por mi causa". El asesino y la madre En la Navidad de 1937, se dirige a Corinaldo, lugar donde Assunta Goretti se había retirado con sus hijos. Lo hace simplemente para hacer reparación y pedir perdón a la madre de su víctima. Nada más llegar ante ella, le pregunta llorando. "Assunta, ¿puede perdonarme?". "Si María te perdonó, ¿cómo no voy a perdonarte yo?". El mismo día de Navidad, los habitantes de Corinaldo se ven sorprendidos y emocionados al ver aproximarse a la mesa de la Eucaristía, uno junto a otro, a Alessandro y Assunta. Santa María GorettiLa fama de María Goretti se extendía cada vez más y fueron apareciendo numerosas muestras de santidad. Después de largos estudios, la Santa Sede la canonizó el 24 de junio de 1950 en una ceremonia que se tuvo que realizar en la Plaza de San Pedro debido a la gran cantidad de asistentes. En la ceremonia de canonización acompañaron a Pío XII la madre, dos hermanas y un hermano de María. Durante esta ceremonia Su Santidad Pío XII exaltó la virtud de la santa y sus estudiosos afirman que por la vida que llevó aún cuando no hubiera sido mártir habría merecido ser declarada santa. Sus restos mortales descansan en el santuario de Nettuno de los pasionistas.Un ejemplo que debe ser permanenteEn la homilía pronunciada por el papa Pío XII en la festividad de Santa María Goretti como mártir el 6 de julio de 1959, entresacamos unos párrafos: «De todo el mundo es conocida la lucha con que tuvo que enfrentarse, indefensa, esta virgen; una turbia y ciega tempestad se alzó de pronto contra ella, pretendiendo manchar y violar su angélico candor. (...) Fortalecida por la gracia del cielo, a la que respondió con una voluntad fuerte y generosa, entregó su vida sin perder la gloria de la virginidad. »En la vida de esta humilde doncella, tal cual la hemos resumido en breves trazos, podemos contemplar un espectáculo no sólo digno del cielo, sino digno también de que lo miren, llenos de admiración y veneración, los hombres de nuestro tiempo. Aprendan los padres y madres de familia cuán importante es el que eduquen a los hijos que Dios les ha dado en la rectitud, la santidad y la fortaleza, en la obediencia a los preceptos de la religión católica, para que, cuando su virtud se halle en peligro, salgan de él victoriosos, íntegros y puros, con la ayuda de la gracia divina. Aprenda la alegre niñez, aprenda la animosa juventud a no abandonarse lamentablemente a los placeres efímeros y vanos, a no ceder ante la seducción del vicio, sino, por el contrario, a luchar con firmeza, por muy arduo y difícil que sea el camino que lleva a la perfección cristiana, perfección a la que todos podemos llegar tarde o temprano con nuestra fuerza de voluntad, ayudada por la gracia de Dios, esforzándonos, trabajando y orando. »No todos estamos llamados a sufrir el martirio, pero sí estamos todos llamados a la consecución de esta virtud cristiana. Pero esta virtud requiere una fortaleza que, aunque no llegue a igualar el grado cumbre de esta angelical doncella, exige, no obstante, un largo, diligentísimo e ininterrumpido esfuerzo, que no terminará sino con nuestra vida. Por esto, semejante esfuerzo puede equipararse a un lento y continuado martirio, al que nos amonestan aquellas palabras de Jesucristo: El reino de los cielos se abre paso a viva fuerza, y los que pugnan por entrar lo arrebatan. »Animémonos todos a esta lucha cotidiana, apoyados en la gracia del cielo; sírvanos de estímulo la santa virgen y mártir María Goretti; que ella, desde el trono celestial, donde goza de la felicidad eterna, nos alcance del Redentor divino, con sus oraciones, que todos, cada cual según sus peculiares condiciones, sigamos sus huellas ilustres con generosidad, con sincera voluntad y con auténtico esfuerzo.» Vocación a la santidad y fortaleza La influencia de María Goretti continúa en nuestros días. El Papa Juan Pablo II la presenta especialmente como modelo para los jóvenes: "Nuestra vocación por la santidad, que es la vocación de todo bautizado, se ve alentada por el ejemplo de esta joven mártir. Miradla sobre todo vosotros los adolescentes, vosotros los jóvenes. Sed capaces, como ella, de defender la pureza del corazón y del cuerpo; esforzaos por luchar contra el mal y el pecado, alimentando vuestra comunión con el Señor mediante la oración, el ejercicio cotidiano de la mortificación y la escrupulosa observancia de los mandamientos" (29.IX.91). La realidad y el poder de la ayuda divina se manifiestan de una manera particularmente tangible en los mártires. Elevándolos al honor de los altares, "la Iglesia ha canonizado su testimonio y declara verdadero su juicio, según el cual el amor implica obligatoriamente el respeto de sus mandamientos, incluso en las circunstancias más graves, y el rechazo de traicionarlos, aunque fuera con la intención de salvar la propia vida" (Veritatis splendor, n. 91). Indudablemente, pocas personas son llamadas a padecer el martirio de la sangre. Sin embargo, ante las múltiples dificultades, que incluso en las circunstancias más ordinarias puede exigir la fidelidad al orden moral, el cristiano, implorando con su oración la gracia de Dios, está llamado a una entrega a veces heroica. Le sostiene la virtud de la fortaleza, que como enseña san Gregorio Magno le capacita para amar las dificultades de este mundo a la vista del premio eterno" (id, 93). Renunciar a todo y no perder a Cristo Por eso el Papa no teme decir a los jóvenes: "No tengáis miedo de ir contracorriente, de rechazar los ídolos del mundo". y explica: "Mediante el pecado, damos la espalda a Dios, nuestro único bien, y elegimos ponernos del lado de los ídolos que nos conducen a la muerte ya la condenación eterna, al infierno". María Goretti "nos alienta a experimentar la alegría de los pobres que saben renunciar a todo con tal de no perder lo único que es necesario: la amistad de Dios... Queridos jóvenes, escuchad la voz de Cristo que os llama, también a vosotros, al estrecho sendero de la santidad" (29.IX.91). Santa María Goretti nos recuerda que "el estrecho sendero de la santidad" pasa por la fidelidad a la virtud de la castidad. "Para algunas personas que se hallan en ambientes donde se ofende y se desacredita la castidad escribe el cardenal López Trujillo, vivir castamente puede exigir una dura lucha, a veces heroica. De todas formas, con la gracia de Cristo, que se desprende de su amor de Esposo por la Iglesia, todos pueden vivir castamente, incluso si se hallan en circunstancias poco favorables a ello." "Que la alegre infancia y la ardiente juventud aprendan a no abandonarse desesperadamente a los gozos efímeros y vanos de la voluptuosidad, ni a los placeres de los vicios embriagadores que destruyen la apacible inocencia, engendran sombría tristeza y debilitan más pronto o más tarde las fuerzas del espíritu y del cuerpo", advertía el Papa Pío XII con motivo de la canonización de Santa María Goretti. El Catecismo de la Iglesia católica recuerda lo siguiente: "O el hombre controla sus pasiones y obtiene la paz, o se deja dominar por ellas y se hace desgraciado" (n. 2339). Esperanza en la Providencia con amor al prójimo y dignidad de mujer Para poder crear un clima favorable a la castidad, es importante practicar la modestia y el pudor en la manera de hablar, de actuar y de vestir. Con esas virtudes, la persona es respetada y amada por sí misma, en lugar de ser contemplada y tratada como objeto de placer. Siguiendo el ejemplo de María Goretti, los jóvenes pueden descubrir "el valor de la verdad que libera al hombre de la esclavitud de las realidades materiales", y podrán "descubrir el gusto por la auténtica belleza y por el bien que vence al mal" (Juan Pablo II, id). Con ocasión del centenario de su muerte, el 30 de junio de 2002, el cardenal Sergio Sebastiani ilustró las virtudes de esta santa: «Confianza en la providencia, amor hacia el prójimo, rechazo de la violencia y respeto de la propia dignidad de mujer, oración y unión con Dios, heroísmo del perdón por amor a Cristo, fe en la vida ultraterrena». «El martirio de "Marietta" como era conocida por sus familiares y amigos es el culmen de un itinerario humano y espiritual que había llegado a la radicalidad evangélica en la cotidianidad de su vida de preadolescente y por esto mantiene todavía hoy actualidad y frescura». Una santidad que no se improvisa«Estas opciones, como la de entregar la vida a Cristo y perdonar al agresor no se dan por casualidad: la santidad no se improvisa». «La pureza de la niña, su capacidad de perdón y la conversión del asesino son temas de reflexión no sólo para los creyentes, sino también para quien no cree porque ayudan a cultivar una dimensión "elevada" de la vida.» Para el biógrafo de la santa, el padre Giovanni Alberti, de la Congregación de los Pasionistas, a los que está confiado el Santuario de Nettuno dedicado a María Goretti, la santa es un modelo que hay que «proponer a los adolescentes de hoy porque, enamorada de Cristo, le supo seguir de modo radical». «Sus gestos, sus opciones, su tacto hacia el agresor son los de una niña que ha sabido comportarse como una mujer, pequeña mujer orgullosa de serlo».María Goretti, la niña mártir de la purezaCuando el amor vence al odio
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.