segunda-feira, 26 de outubro de 2009

EVARISTO, Santo (e outros) - 26 de Outubro

Evaristo, Santo
5º Papa e Mártir, 26 Outubro

Evaristo, Santo

Evaristo, Santo

Quinto Papa da Igreja e Mártir

Nasceu nos anos 60, de uma família judia assentada em terras gregas. Recebeu educação judia e aprendeu nos liceus helénicos.
Não se conhecem dados de sua conversão ao cristianismo, mas se vê já em Roma como um dos presbíteros muito estimados pelos fieis que, cheio de zelo, eleva o nível da comunidade de cristãos da cidade, entregando-se por completo a mostrar a Jesus Cristo. Amplo conhecedor da Sagrada Escritura, é douto na pregação e humilde no serviço.
Morto mártir o Papa Anacleto, sucessor de Clemente, a atenção se fixa em Evaristo. Por humildade resistiu com todas as forças possíveis a assumir a dignidade que comportava tão alto serviço. No dia 27 de Julho do ano 108 teve a Igreja por Papa a Evaristo.
Atendeu cuidadosamente as necessidades do rebanho: Defende a verdadeira fé contra os erros gnósticos. Estabelece normas que afectam a consagração e trabalho pastoral dos Bispos e dos diáconos. Manda a celebração pública dos matrimónios. Se ocupa da vida dos fieis, esboçando-se já uma certa administração territorial, para sua melhor atenção e governo. Também escreveu cartas aos fieis de África e de Egipto.
Morreu mártir, sendo Trajano imperador, no ano 117.
A igreja do tempo cada dia cresce em número, mas está perseguida pelas leis; é silenciosa e forte na fé, oculta e limpa nas obras; vive dentro do Império em estado latente, despregando pouco a pouco sua potencialidade ao sopro do Espírito.

Hoje também se festeja a:
Santa Paulina Jaricot
São Tadeu Machar

Paulina Jaricot, Venerável
Fundadora, 26 de Outubro

Paulina Jaricot, Venerable

Paulina Jaricot, Venerável

Outubro 26  -  Fundadora

Esta rapariga nasceu em Lyon de uma família religiosa. Cedo começou a sentir o gosto pela obra das missões em todo o mundo.
A ideia foi-lhe dada ela própria empregada do lar. Entregou-lhe uma revista que falava das missões.
A partir daquele momento pensou reunir a amigas para que dessem dinheiro para socorrer as missões e oferecer a Deus orações pelo bem dos homens.
Este é a origem do Domund o Domingo Mundial das Missões que tem lugar cada ano no terceiro domingo de Outubro.
Em casa vivia-se este espírito com profundidade. Seu próprio irmão queria ser de maior idade para ser missionário.
No ano 1814, saiu o Papa livre da prisão a que o submeteu Napoleão. O Papa passou junto a sua casa e lhe deixou uma bênção.
Ao chegar a jovem, se juntou com uma amiga muito amante das festas e de modas. Coisas da sua idade. A mãe via que sua filha estava perdendo o afecto pelo religioso. Rezava e sofria por ela como as boas mães.
Este exemplo o demonstra. Numa das muitas festas a que ia a luzir seu tipo, caiu e se pôs muito grave as consequências da queda.
A mãe, sem a menor vacilação, oferecia todo o ocorrido com estas formosas palavras:"Senhor, eu já vivi bastante. Em troca esta rapariga está começando a viver. Se te parece bem, leva-me a mim para a eternidade, mas a ela devolve-lhe a saúde e conserva-lhe a vida".
O fez com tanta fé que tudo se cumpriu tal e como o havia manifestado ao Senhor.
Paulina entrou numa igreja e ouviu a um sacerdote falar da vaidade deste mundo e de sua vida precedente. Aquilo a impactou de tal maneira que, desde aquele momento, foi a confessar-se e o sacerdote lhe disse:" Deixa as vaidades e o que leva ao orgulho, e dedique-se a ganhar o céu com humildade e boas obras".
Nasceu com ela a fundação das obras missionárias. O Papa Gregório XVI aprovou sua fundação chamada “Propagação da Fé”. O próprio Cura de Ars louvou sua fundação. Leão XIII estendeu esta obra a todo o mundo em 1882. Ela morreu antes, em 1862.

¡Felicidades às Paulinas!

Tadeu Machar, Santo
Bispo, 26 de Outubro

Tadeo Machar, Santo

Tadeu Machar, Santo

Outubro 26  - Bispo

Etimologicamente significa “o que louva”. Vem da língua hebraica.
Disse Isaías: “Mirai que vou a criar um céu novo e uma terra nova. Haverá gozo perpétuo pelo que vou a criar. Vou a fazer de meu povo uma terra de alegria.
Foi bispo no século XV.
Aos pés dos Alpes está a cidade de Ivrea que há sido quem catapultou para a fama este santo da Igreja.
Machar ou Macarthy era um irlandês que havia chegado até aqui por motivos diversos.
Era um homem muito fervoroso. Tinha tal entusiasmo interior que contagiava a todos com sua alegria. Era a terra nova e o céu novo de que fala Isaías.
A vida deste jovem, descendente de uma família principesca de Munster, não foi nada fácil.
Na metade do século XV se havia oposto à divisão em clãs de alguns elementos de sua família.
Clãs que eram tanto a nível religioso como político.
Não tinha ainda 30 anos quando foi consagrado bispo de Rosa, em Cork.
Muito cedo começaram as invejas e os receios contra ele. Inteirados em Roma de seu grande apostolado, o nomearam também bispo de Clyne, perto de Cork.
Mas as invejas cresciam como a hera que se adere às paredes.
E ele, faz como quando os apóstolos não eram bem recebidos: Sacudiu suas sandálias e renunciou a tudo. Se veio para a Europa e ficou em Ivrea com os canónicos regulares de são Bernardo. Morreu em 1497.

¡Felicidades a quem leve este nome!

Damião de Finário, Beato
Monge dominicano, 26 Outubro

Damián de Finario, Beato

Damião de Finário, Beato

Damián Furcheri nasceu a princípios do século XV no lugar de Perti, perto de Finário, que é actualmente Finale Borgo, não longe de Génova.
Alguns historiadores muito posteriores contam que, quando Damián era ainda muito jovem, foi raptado por um louco. Uma luz milagrosa assinalou a quem o buscava o sitio en que o sequestrador havia escondido ao menino.
Damián ingressou, bastante jovem, na ordem de Santo Domingo e chegou a ser um pregador muito famoso em Lombardia e Ligúria.
Morreu em 1484, em Reggio, perto de Módena e aí foi sepultado. Depois de sua morte, se lhe atribuíram numerosos milagres. Seu culto foi confirmado em 1848.

Celina Chludzinska Borzecka, Beata
Viúva e fundadora, 26 Outubro

Celina Chludzinska Borzecka, Beata

Celina Chludzinska Borzecka, Beata

Celina Chludzinska, viúva de Borzecka. De origem polaco, é a fundadora da Congregação das Religiosas da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo (1833-1913).
Será beatificada do dia sábado 27 de Outubro, na basílica de São Juan de Beltrán

Alfredo o Grande, Santo
Rei de Wessex, 26 Outubro

Alfredo el Grande, Santo

Alfredo o Grande, Santo

Foi rei de Wessex (um dos sete reinos principais que presidiram ao reino de Inglaterra) desde 871 até à sua morte. Se fez célebre por defender seu reino contra os vikings, passando, como resultado disto no único rei de sua dinastia em ser chamado "O Grande" ou Magno, por seu povo. Foi também o primeiro rei de Wessex que se auto proclamou rei de Inglaterra. Os detalhes de sua vida são conhecidos graças a Asser, cronista da tribo dos Galos. Sendo um homem culto e letrado, ajudou muito à educação e a melhorar o sistema de leis de seu reino.
Nasceu na localidade de Wantage, em Dorset, no ano 849, sendo o quinto e menor dos filhos varões -foram 6 no total- de Ethelwulfo, rei de Wessex, e de sua primeira esposa, Osburga.
Em 855, ao morrer sua mãe, acompanhou a seu pai a uma peregrinação a Roma, passando no seu regresso uma temporada na corte do rei Carlos, o Calvo, de França, realizando-se então a segunda boda de Ethelwulfo com a filha do rei francês, Judith.
Ethelwulfo morre em 13 de Janeiro de 858, sendo sucedido por seu segundo filho, Ethelbaldo, o qual se casa com sua madrasta Judith.
Nada se sabe dos seguintes anos de Alfredo durante os reinados de seus dois irmãos mais velhos, Ethelbaldo e Ethelberto que se sucederam rapidamente. Foi até ao reinado do terceiro irmão -quarto em ordem de nascimento-, Etelredo I, que o jovem Alfredo começou sua vida pública e sua brilhante carreira militar contra os vikings. Foi graças a seus êxitos militares que, segundo o cronista Asser, lhe foi concedido o título de secundarius ou co-rei, sendo possivelmente aprovado este cargo pela Witenagemot para evitar problemas na sucessão em caso de que o rei morresse em batalha, ainda que com isso deserdavam aos dois filhos de Etelredo.
Em 869, lutando ao lado de seu irmão Etelredo, fez uma tentativa fracassada de tirar a Mercia da pressão dos daneses. Durante quase dois anos Wessex desfrutou de uma trégua. Mas em finais de 870 se reabriram as hostilidades, e no ano seguinte seria conhecido como o "ano das batalhas de Alfredo". Nove batalhas se realizaram com variada fortuna, ainda que o lugar e a data de duas delas não ficaram registadas. Uma escaramuça acertada na batalha de Englesfield, Berkshire (31 de Dezembro de 870), foi seguida por uma derrota severa na batalha de Reading (4 de Janeiro de 871), para, quatro dias mais tarde, conseguir uma brilhante vitória na batalha de Ashdown, perto de Compton Beauchamp, em Shrivenham Hundred.
Em 22 de Janeiro de 871, os daneses derrotaram de novo aos ingleses em Basing, e em 23 abril de 871 em Merton, Wiltshire, em que morre o rei Etelredo I; as duas batalhas não identificadas talvez tenham ocorrido no intervalo.
Havendo morrido Etelredo I em batalha, Alfredo no fim sobe ao trono de Wessex, sendo coroado em Kingston-upon-Thames no mesmo dia.
Enquanto que ele estava ocupado com o enterro e as cerimónias fúnebres de seu irmão, os daneses derrotaram ao exército inglês na sua ausência num lugar desconhecido, e uma vez mais com sua presença, em Wilton no mês de Maio. Depois de que fosse feita a paz, e que pelos seguintes cinco anos ocuparam os daneses outras partes de Inglaterra, Alfredo se viu obrigado a não realizar novas acções que não fossem mais além da observação e protecção da fronteira. As cosas mudam em 876, quando os daneses, sob um novo líder, Guthrum, regressam ao reino e atacam Wareham. Dali, no início de 877 e sob o pretexto de negociações, fazem uma incursão ao oeste e tomam Exeter. Aqui Alfredo os bloqueou, e graças à frota danesa não ter chegado pois foi dispersada por uma tormenta, os vikings tiveram que se submeter e retirar-se a Mercia. Em Janeiro de 878 os daneses voltaram à luta e fizeram um ataque repentino em Chippenham, uma praça forte a qual Alfredo havia estado mantendo desde o Natal, "e a maioria da gente foi capturada, excepto o rei Alfredo, o qual com uma pequena tropa reunida por si mesmo consegue fugir... pelo bosque e o pântano, e depois de Páscoa ele... constrói uma fortaleza em Athelney, e desde essa fortaleza começou a lutar contra o inimigo" (crónica).


LENDAS DO PERÍODO
Uma lenda diz como, disfarçado como um fugitivo nos pântanos de Athelney, em Petherton, a norte de Somerset, depois da primeira invasão dannesa, foi visto por uma camponesa e ela lhe deu abrigo, ignorante de sua identidade, deixando-o que a ajude a fazer algumas tortas que havia deixado cozinhar no fogo enquanto ia a fazer outras coisas. Preocupado com os problemas do reino, Alfredo deixou que as tortas se queimassem e foi golpeado pela mulher quando voltou. Uma vez exposta a identidade do rei, a mulher se desculpou profusamente, mas Alfredo insistiu que ele era o que se deveria desculpar. Na realidade toda esta história de que Alfredo, durante seu retiro em Athelney, saíra à vista como um fugitivo e ajudara a uma mulher a cozinhar umas tortas, é falsa. Na realidade ele estava organizando a resistência. Ao mesmo tempo, outras lendas o supõem disfarçado como harpista para entrar no campo de Guthrum e descobrir seus planos.
VITÓRIA DECISIVA
A meados de Maio de 878, os preparativos estavam prontos e Alfredo saiu de Athelney, reunindo-se no caminho as forças militares de Somerset, Wiltshire e Hampshire. Os daneses por seu lado, se moveram fora de Chippenham, e os dois exércitos se enfrentaram na batalha de Edington, em Wiltshire. O resultado foi uma vitória decisiva para Alfredo. Os daneses foram submetidos. Guthrum, o rei danés, e 29 de seus principais homens tomaram o baptismo. Como resultado disto, Inglaterra se dividiu em duas terras, a metade a sudoeste em mãos dos saxões e a metade norte oriental que se conheceria agora como o Danelaw. No ano seguinte (879) não somente Wessex, mas também Mercia, ao oeste de Watling Street, estava livre do invasor. Este é o arranjo conhecido pelos historiadores como a paz de Wedmore (878), ainda que não há documento algum que prove sua existência.
Sem embargo por aquele tempo ainda que a metade norte oriental de Inglaterra, incluindo Londres, estava nas mãos dos daneses, a verdade é que a maré havia mudado em seu contrário. Por aqueles anos havia paz na ilha, mas os daneses se mantinham ocupados na Europa. Um ataque a Kent em 884 ou 885, ainda que rechaçado com êxito, animou os daneses de Anglia del Este a rebelar-se. As medidas tomadas por Alfredo para reprimir esta sublevação culminam com a tomada de Londres em 885 ou 886, e com o tratado conhecido como paz de Alfredo e de Guthrum, pelo que os limites do tratado de Wedmore (com o qual se confunde a miúdo) foram modificados materialmente para beneficio de
Alfredo
Uma vez terminada a luta com os daneses, Alfredo se concentrou em reforçar a marinha real, sendo construídas diversas embarcações de acordo com o gosto do rei.
Também decidiu reconstruir a organização civil, gravemente danificada durante a invasão danesa, favorecendo aos desamparados e ganhando o título de "Protector do Pobre" (Asser).
Asser também fala de maneira grandiosa acerca das relações de Alfredo com potências estrangeiras, ainda que não haja muita informação disponível a este respeito. Ele certamente sustentou correspondência com Elías III, patriarca de Jerusalém, e enviou provavelmente uma missão à Índia. As embaixadas a Roma que asseguravam a salvação das almas inglesas ao papa eram bastante frequentes; enquanto que o interesse de Alfredo em países estrangeiros se demonstra pelas inserções que ele fez na sua tradução de Orosius.
Em redor do ano 890, Wulfstan de Haithabu empreendeu uma viagem de Haithabu em Jutlandia ao largo do Mar Báltico a cidade prussiana de Truso. Wulfstan deu detalhes de sua viagem a Alfredo.
Suas relações com os príncipes célticos na metade meridional da ilha estão mais claras. Comparativamente cedo em seu reinado os príncipes de Gales, devido à pressão neles de Gales do norte e de Mercia, se acolheram à protecção de Alfredo. Mais adiante Gales do Norte seguiu seu exemplo, e cooperou com o rei inglês na campanha de 893 ou 894. Que Alfredo enviara irlandeses a mosteiros europeus se pode aceitar pela autoridade de Asser; a visita de três peregrinos "escotos" (quer dizer, irlandeses) a Alfredo em 891 é indubitavelmente autêntica; a história que o mesmo em sua meninice foi enviado a Irlanda para que se curasse por St. Modwenna, ainda que mítica, pode demonstrar o interesse do rei nessa ilha.
Morreu em Winchester, em 26 de Outubro de 899, aos 50 anos de idade, sendo sepultado na abadía de Newminster, mas logo é trasladado para a abadía de Hyde, em Winchester.

Buenaventura (Boaventura) de Potenza, Beato
Franciscano conventual, 26 Outubro

Buenaventura de Potenza, Beato

Buenaventura de Potenza, Beato

Buenaventura nasceu em Potenza, Basilicata em 4 de Janeiro de 1651 filho de Lelio Lavagna e Catalina Pica. Passou os primeiros 15 anos de sua vida em grande pureza de costumes e fervor religioso: reflectia a pureza no rosto e em seus olhos. Em 4 de Outubro de 1666 tomou o hábito religioso entre os Irmãos Menores Conventuais em Nocera dei Pagani. Depois do noviciado fez los estudos humanísticos e teológicos em Aversa, Madaloni, Benevento e Amalfi, onde foi ordenado sacerdote. Por 8 anos teve como mestre de espírito o venerável Domingo Giurardelli de Muro Lucano. Apesar de sua resistência a ocupar postos de responsabilidade, Buenaventura em Outubro de 1703 foi nomeado mestre de noviços e trasladado a Nocera dei Pagani, onde se ocupou por quatro anos na formação espiritual dos jovens. Em Junho de 1707, enquanto estava no convento de Santo Espírito de Nápoles por razões de saúde, se prodigalizou na assistência aos enfermos de cólera, epidemia que se desatou em Vomero. Em 4 de Janeiro de 1710 foi destinado ao convento de Ravello, onde assumiu a direcção espiritual dos mosteiros de Santa Clara e de São Cataldo.
Fiel imitador del Seráfico Patriarca, Buenaventura guardava com zeloso cuidado o precioso tesouro da pobreza que brilhava em seu hábito, cheio de remendos, en sua cela e em toda a sua vida. Por natureza tinha um temperamento fogoso, fácil à ira, mas com a força de seu carácter e com a ajuda de Deus soube adquirir uma paciência e uma doçura inalteráveis. Frente às censuras, às injustiças e às injúrias, ainda que sentisse bulir seu sangue nas veias e palpitar violentamente o coração, sem embargo lograva conservar um absoluto domínio de si mesmo. Sua austeridade era inaudita. As sextas-feiras se flagelava até derramar sangue, em recordação da Paixão de Cristo. Para com os pobres, os enfermos e os aflitos era compassivo e lhes prestava assistência. Como autentico sacerdote de Cristo seu magistério era evangélico. Com uma só pregação ordinariamente chegava a converter aos pecadores, e ás vezes, como o bom pastor, ia a suas casas para buscá-los como a ovelha perdida. Seu confessionário se mantinha assediado de penitentes. Ás vezes passava nele dias inteiros. Foi fervoroso e zeloso devoto da Virgem. Nas pregações convidava aos fieis à confiança e ao amor para com a divina Mãe. Não empreendia nenhuma iniciativa sem a colocar sob sua protecção. A Imaculada Conceição de Maria, ainda que não era dogma definido, para ele era uma verdade da qual não se podia duvidar. Sua vida esteve marcada por carismas singulares e prodígios. Depois de oito dias de enfermidade, aos 60 anos, em 26 de Outubro de 1711, com o nome de Maria em seus lábios, expirou serenamente em Ravello.
Beatificado por Pio VI em 26 de Novembro de 1775

Cedda (Cedd), São
Bispo, 26 Outubro

Cedda (Cedd), San

Cedda (Cedd), São

Bispo de Saxónia Oriental, irmão de São Ceadda; morreu em 26 de Outubro de 664. Tinha outros dois irmãos também sacerdotes, Cynibill e Caelin, todos nascidos de uma família Anglo estabelecida em Northumbria.
Com seu jovem irmão Ceadda, ele se mudou para Lindisfarne sob o São Aidan.
Em 653 foi um de quatro sacerdotes enviados por Oswiu, Rei de Northumbria, a evangelizar parte de seu reino por solicitude de seu conselheiro.
Pouco tempo depois, sem embargo, foi chamado a realizar o mesmo trabalho missionário em Essex colaborando com Sigeberht, o Rei de Saxónia Oriental, a converter a seus súbditos ao cristianismo.
Aqui foi consagrado bispo e era muito activo fundando igrejas, e estabeleceu mosteiros em Tilbury e Ithancester.
De vez em quando voltava a visitar sua Northumbria natal, e ali, por solicitude de Aethelwald, fundou o mosteiro de Laestingaeu, agora Lastingham, em Yorkshire.
Desta casa ele foi o primeiro abade, não obstante suas responsabilidades episcopais.
No Sínodo de Whitby, ainda que Celta em sua educação, adoptou a liturgia romana.
Imediatamente depois do sínodo realizou uma visita a Laestingaeu, onde ajudou a vítimas de uma praga.
Florence de Worcester e William de Malmesbury em tempos posteriores o mencionam como o segundo Bispo de Londres, mas San Bede, quase um contemporâneo, nunca lhe dá esse título.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

domingo, 25 de outubro de 2009

CRISPIM e CRISPINIANO, Santos (e outros)

Crispim e Crispiniano, Santos
Mártires, padroeiros dos sapateiros, 25 de Outubro

 crispin

Crispim e Crispiniano, Santos

Mártires
Outubro 25

Etimologicamente significam “de pelo riçado”. Vem da língua latina.
A alma que quer dar-se por inteiro a Deus, não tem de buscar nada para si mesmo mas tem que pensar, falar e actuar tendo como meta Deus. E isto não é nenhuma beatice, mas sim um impulso forte e intenso a deixar de viver pelos outros.
Os jovens de hoje, que morreram no ano 285, ficam longe de nossa história do terceiro milénio.
Sem embargo, suas obras e seus nomes ficaram gravados nas páginas da história da Igreja para sempre.
¿Quem eram?, ¿que fizeram?
Se estabeleceram em Roma e aprenderam o ofício de sapateiros. E desde qualquer trabalho se pode fazer um anúncio ou proclamação do Evangelho e das riquezas que transporta a alma humana.
Este serviço o concretizou em fazer sapatos para os pobres. A estes, por suposto, não lhes cobravam absolutamente nada.
Aos ricos, que conheciam o bom trabalho que faziam e a qualidade do calçado, sim que lhes cobravam.
O bonito destes dois crentes é que aproveitavam os momentos de venda para dar graças para falar com entusiasmo de Jesus Cristo. E com a maior naturalidade do mundo.
Deviam viver o que diziam porque a gente os escutava com agrado.
Os franceses dizem que viveram na região de Soissons. Os ingleses, por sua vez, afirmam que viveram no condado de Kent, ao sul de Inglaterra.

Shakespeare os elogia em sua obra “Enrique V” e em “Júlio César”.
No que todos estão de acordo é em que morreram mártires.
¡Felicidades a quem levem estes nomes!

Frutos, San
Biografia: 25 de Outubro de 715

Frutos, San

Frutos, São

Os corpos de São Frutos, Santa Engrácia e São Valentim, venerados pelos cristãos segovianos, se conservaram na ermida de San Frutos, perto da actual Sepúlveda, desde começos do século VIII até ao século XI.
O rei Alfonso VI concedeu esta ermida ao mosteiro de São Sebastião de Silos —hoje Santo Domingo de Silos- para que a cuidassem e facilitassem a crescente devoção do povo; se fez escritura em 1076. Os monges recompõem a ermida como de novo e a habilitam para que possam viver nela alguns monges. Terminadas as obras no ano 1100, a consagra D. Bernardo, o primeiro Arcebispo de Toledo. Está construída sobre rocha escarpada, como cortada a pico, na margem do rio Duratón, afluente do Douro. Nesse novo lugar se depositam as relíquias dos três santos.
Restaurada Segóvia e restituída a sua dignidade episcopal, se passam a sua catedral a metade das relíquias desde o mosteiro de Silos, com autorização e mandato do Arcebispo de Toledo, em 1125.
Tão zelosamente se guardam que se perde o sítio onde foram depositadas até que se encontraram milagrosamente, em tempos do zeloso bispo D. Juan Árias de Ávila. 
No ano 1558 se depositaram finalmente na nova catedral. Ali, por trás do coro, repousam os restos do Padroeiro da Cidade, tendo por fundo o retábulo que trouxe Ventura Rodríguez para o palácio de Riofrío e que Carlos III doou para a catedral segoviana.

¿Quem foi o homem que desde catorze séculos atrás é pólo de atracção de tantas gerações de segovianos?
Nasceu Frutos, no ano 642, no seio de uma família rica que teve outros dois filhos com os nomes de Valentín e Engrácia. Devia ser uma família de profundas convicções cristãs que souberam, com a mesma vida, inculcá-las a seus filhos.

Sem que se saiba a causa, morreram os dois. Agora os três jovens são herdeiros de uns bens e começam a conhecer na prática a dureza que supõe o ser fieis aos princípios. Parece que tanto tédio provocaram neles os vícios, maldades, e invejas à sua volta, que Frutos lhes propõe uma mudança radical de vida. Os três, com a mesma liberdade e livre determinação decidem vender seus bens e os dão aos pobres. Deixaram a cidade do aqueduto romano e querem começar uma vida da solidão, oração e penitência pelos pecados dos homens. Na margem do rio Duratón lhes pareceu encontrar o lugar adequado para seus propósitos. Fazem três ermidas separadas para conseguir a desejada solidão e dedicar o tempo de sua vida de modo definitivo ao tratamento com Deus.

A partir daqui se tem notícias de Frutos quando o estalido da invasão muçulmana e sua rápida dominação do reino visigodo. Frutos, em seu desejo de servir a Deus, interviu de alguma maneira e com vivo desejo de martírio- em procurar a conversão de alguns maometanos que se aproximaram à sua volta; defendeu a grupos de cristãos que fugiam dos guerreiros invasores; deu ânimos, secou lágrimas e alentou os espíritos de quem se deslocava ao norte; foi protagonista de alguns sucessos sobrenaturais e morreu na paz do Senhor, com o halo de santo, no ano 715. 
A mesma história refere que seus hermanos Valentín e Engrácia foram dos mártires decapitados pelos sarracenos e seus corpos colocados com o do Santo. 
O que se sabe hoje em torno de que vivem e morrem estes santos facilita cobrir as lacunas ou as interrogações que possam apresentar-se. A invasão muçulmana, seu rápido avanço pelo reino hispano-visigodo e o martírio de cristãos tiveram sua génesis. A unidade do reino tão lograda pela conversão do arianismo à fé católica de Recaredo em 589 apresentava agora uma falsa coesão por sua fragilidade. Os clãs de nobres, civis e eclesiásticos, com interesses políticos e económicos contrapostos, tratam de controlar cada um alternativamente o trono de Toledo e são uma fonte contínua de conflitos. A nobreza que no princípio recebeu uns territórios para exercer neles funções administrativas, fiscais e militares, ao fazer-se hereditárias, ficam praticamente privatizadas com detrimento progressivo das funções públicas características de um estado centralizado e levam à fragmentação do poder do monarca. A classe aristocrata assenta ainda mais a diferença social com o povo cada vez mais pobre, indefeso, desorientado, abandonado e enfastiado do luxo de seus senhores. Há que acrescentar desastres naturais que assolam o país especialmente desde o reinado de Kindasvinto (642-653) como epidemias que dizimavam a população, pragas de lagostas, seca, pestes e despovoamento. O vício, a amoralidade e desenfreio reina na sociedade o amparo do que sucede nas casas da nobreza. À morte de Witiza, os partidários de Akhila, seu filho primogénito, não conseguem pô-lo no trono ocupado por D. Rodrigo, duque da Bética, e pedem ajuda aos berberes. O desastre de Guadalete de 711 fez que o que foi uma simples ajuda dos mouros capitaneados por Tariq se convertesse em toda uma invasão e conquista posterior que completa os planos estratégicos do Islão pela decrepitude que se havia gerado no interior do reino visigodo.

Tabita, Santa
Viúva, 25 de Outubro

Tabita, Santa

Tabita, Santa

Outubro 25

Etimologicamente significa “gazela”. Vem da língua hebraica.
Disse são Lucas: “A sabedoria de Deus livrou a seus fieis de suas fadigas, conduziu os justos pelo caminho recto e lhes fez conhecer as realidades do Reino de Deus”.
Foi uma viúva do século I. É um nome insólito em nossa cultura.
Esta palavra em hebraico está composta de “beleza e elegância
Em grego se lhe chama Dorcas e seu significado é idêntico.
Conhecemos dela um relato nos Actos dos Apóstolos, em que se conta um dos milagres maiores  que fez são Pedro.
Era de Joppe. Todo o mundo falava dela bem porque era muito boa e sobretudo porque fazia muitas obras de caridade.
Esta rapariga morreu e são Pedro, com o poder que lhe havia dado o Senhor, a ressuscitou.
Estava toda a casa cheia de gente. Não cabia mais ninguém.
Não entrava nem um alfinete.
São Pedro, cheio de Deus – isso é ser um bom apóstolo e um crente de verdade -, entrou na habitação mortuária. 
E ante a presença de todos e de todas, disse estas palavras:"Tabita, levanta-te. E, tomando-a com uma mão, a apresentou a sua querida mãe".
Graças a este milagre, muitos creram em Cristo. No fundo, era o que queria são Pedro.
Estamos na época da nascente Igreja primitiva.
Os gregos introduziram esta santa no seu calendário, mas o seu culto não tem sido nunca muito estendido.
¡Felicidades a quem leve este nome!

40 Mártires de Inglaterra e Gales, Santos
Mártires, 25 de Outubro

40 Mártires de Inglaterra y Gales, Santos

40 Mártires de Inglaterra e Gales, Santos

A raiz da controvérsia entre o Papa e o rei Enrique VIII no século 16, as questões de fé se enredaram com questões políticas nas Ilhas Britânicas, com frequência se resolveram mediante a tortura e o assassinato dos fieis católicos.
Em 1970, o Vaticano seleccionou 40 mártires, homens e mulheres, laicos e religiosos, para representar um grupo de aproximadamente 300 casos conhecidos que deram sua vida, entre 1535 e 1679, por sua fé e fidelidade à Igreja. Este grupo foi canonizado pelo Papa Paulo VI no dia 25 de Outubro desse ano.

Cada um deles tem seu próprio dia de memorial, mas são recordados como um grupo, em 25 de Outubro.


A lista dos 40 mártires (*):

Cartuxos  -  Augustine Webster, John Houghton, Robert Lawrence

Brigidino   -  Richard Reynolds

Agostinho  -  John Stone

Jesuitas   -  Alexander Briant, Edmund Arrowsmith, Edmund Campion, David Lewis, Henry Morse, Henry Walpole, Nicholás Owen, Philip Evans, Robert Southwell, Thomas Garnet

Beneditinos  -  Alban Roe, Ambrose Barlow, John Roberts, John Jones

Franciscanos John Wall

Clero Secular - Cuthbert Mayne, Edmund Gennings, Eustace White, John Almond, John Boste, John Kemble, John Lloyd, John Pain, John Plesington, John Southworth, Luke Kirby, Polydore Plasden, Ralph Sherwin

Laicos - John Rigby, Philip Howard, Richard Gwyn, Swithun Wells, maestro, 1591, Ana Line, Margaret Clitherow, Margaret Ward

(*) No blogue que publiquei no passado dia 17 de Outubro, já fiz alusão a estes mártires. António Fonseca 

 

Canna, Santa
Esposa e mãe, Século VI, 25 Outubro

Canna, Santa

Canna, Santa

Ao princípio do século VI, Canna, passou desde Bretanha a Gália, juntamente com seu marido são Saturnino (depois na Gália se lhe chamou "Sadwrn"), com seu filho, são Crallo, e o tio, são Cadfan. 
A razão para esta mudança se deva talvez as guerras ou pelos intensos intercâmbios que se estavam desenvolvendo entre Inglaterra e o continente.
Morto São Saturnino, Canna teve um segundo matrimónio com um nome de nobre, eles tiveram como filhos a são Tegfan e são Elian (Hilário), a quem apodavam "o visitante dos lugares santos, peregrino".
Cada um destes santos há deixado seu nome unido a várias localidades, sobretudo santo Elian que desfruta um culto particularmente vívido na ilha de Mona.

Crisanto e Daría, Santos
Esposos e mártires, 25 Outubro

Crisanto y Daría, Santos

Crisanto e Daría, Santos

Crisanto, natural de Alexandria, foi para Roma com seu pai Polémio, muito estimado do imperador Numeriano.
Se aficcionou tanto à leitura dos livros sagrados que usavam os cristãos e ao Evangelho, que concebeu grande desprezo a todo o profano, e instruído pelo presbítero Carpóforo, recebeu o baptismo.
Sua conversão foi muito assinalada em Roma. Seu pai, pagão, o encerrou num obscuro calabouço. Não bastando isto para o dissuadir, recorreu à sensualidade para corrompê-lo e lhe propuseram que se casasse com Daría, donzela consagrada a Minerva.
Crisanto a converteu com um discurso contra os erros do paganismo, e Daría recebeu também o baptismo, sendo uma das mais fervorosas cristãs do século III.
Se uniram em matrimónio, mas com a condição de guardar a virgindade até à morte. Polémio ignorava tudo isto e se apaziguou. No entanto, os dois castos esposos se dedicavam à religião verdadeira, exercendo obras de misericórdia com os pobres e os perseguidos.
Foram delatados e presos. Depois de muitos tormentos e milagres, o tirano mandou metê-los no campo de Escelerado, e nele consumaram o martírio, notando-se outro milagre com a cabeça de Crisanto, no ano do Senhor 284.

Gaudêncio de Bréscia, Santo
Bispo, 25 Outubro

Gudencio de Brescia, Santo

Gaudêncio de Bréscia, Santo

São Gaudêncio viveu em finais do século IV ou princípios do siglo V ignorando-se sua pátria, a data de seu nascimento e ainda a história de seus primeiros anos. 
Mas sabe-se que depois da morte do bispo Filastro, ocorrida no ano 387, foi eleito bispo de Bréscia e que ainda que ao princípio não quis aceitar a nomeação, se viu obrigado a isso pelo afecto do povo e as repetidas instâncias dos bispos da província entre os quais figurava Santo Ambrósio.
São Gaudêncio manteve uma grande amizade com o bispo de Milão e foi um dos latinos enviados a Constantinopla nos anos 404 e 405 para interceder a favor de São Crisóstomo durante a perseguição.
Na história da antiga literatura cristã ocupa um distinto lugar São Gaudêncio por muitas obras que dele se conservam. Se lhe devem principalmente as notícias que nos ficaram de Filastro, consignadas num discurso seu sobre a vida e escritos deste prelado e que também se intitula Liber de vita sancti Philatrii.
Se conservam também dez sermões e algumas homilias sobre diferentes passagens da Bíblia entre outras, as que pronunciou no dia de sua consagração, muito interessante para a história de sua vida.
Dupín disse dele na sua Nouvelle bibliothèque que seu estilo é simples mas descuidado, suas alegorias violentas, seus sermões secos, estilo muito pouco atractivo e superficial. Mas em troca, Pablo Galearti afirma que seu estilo, ainda que simples, é elegante, fácil e ameno.

 

María Teresa Ferragud Roiq e suas 4 filhas, Beatas
Mártires, 25 Outubro

María Teresa Ferragud Roiq y sus 4 hijas, Beatas

Maria Teresa Ferragud Roiq e suas 4 filhas

(Maria de Jesus, Verónica, Josefa e Felicidade), Beatas

Nasce em Algemesí (Valência) em 14 de Janeiro de 1853. Casada em 23 de Novembro de 1872 com Vicente Silvério Masia, homem de uma fé profunda e uma vida interior constante. Dos nove filhos que tiveram; quatro se fizeram religiosas.
Mulher também de profundas convicções religiosas, tendo uma especial devoção à Eucaristia, que se manifesta na assistência à Santa Missa todos os dias e à adoração do Santíssimo. Se incorporou ao grupo de aspirantes de Acção Católica da Paróquia e, pouco a pouco, foi assumindo diversas responsabilidades dentro das Mulheres de Acção Católica da Paróquia. Também participava nas actividades da Fraternidade de São Vicente de Paulo de sua Paróquia, de que foi Presidente.
Ao começar a Guerra Civil, suas filhas religiosas se refugiaram em sua casa. Ao serem presas pelos milicianos, decidiram não levar a anciã mãe (83 anos), mas ela protestou: ”Onde vão minhas filhas vou eu”. Animou as quatro filhas a aceitar o martírio:
”Filhas minhas não temais, isto é um momento e o Céu é para sempre”.
Quando, ao final lhe tocou o turno a ela, um miliciano lhe perguntou: ”Olhe velha, ¿tu não tens medo à morte?” Ao que ela respondeu: “Toda minha vida tenho querido fazer algo por Jesus Cristo e ¿agora me vou a voltar atrás? ¡Matai-me pelo mesmo motivo que a elas, por ser cristãs! Onde vão minhas filhas vou eu”.
Deu sua vida por Jesus Cristo em Alcira (Valência ) em 25 de Outubro de 1936.
As cinco, mãe e quatro filhas religiosas, foram beatificadas por João Paulo II em Roma em 11 de Março de 2001.

Elas são parte dos mártires em Espanha. Para ver mais sobre os 233 mártires espanhóis faz "click" AQUI

Vejam também mensagem do dia 17 de Outubro neste blogue

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

sábado, 24 de outubro de 2009

ANTÓNIO MARIA CLARET, Santo (e outros) - 24 de Outubro

Antonio María Claret, Santo
Bispo de Santiago de Cuba, 24 Outubro de 1870.

Antonio María Claret, Santo

Antonio María Claret, Santo

Bispo de Santiago de Cuba, fundador
Outubro 24

Etimologicamente significa “florido, inestimável”. Vem da língua grega.
Seu nascimento teve lugar perto de Barcelona. Cedo aprendeu de seu pai o ofício de tecedeiro e mais tarde o de tipógrafo. Foi neste trabalho onde encontrou sua vocação para a vida religiosa.
Viu nela um meio excepcional para transmitir a Palavra de Deus. Aos 22 anos começou seus estudos no seminário de Vich. Uma vez que se ordenou de sacerdote, começou um trabalho ingente pregando por toda Catalunha com o santo rosário na mão.
Ao mesmo tempo não cessava de repartir entre a gente folhetos edificantes que ele mesmo havia impresso.
Este mundo era, sem embargo, muito pequeno para suas grandes aspirações. Inspirado por Deus, fundou em 1849 uma nova Congregação com uma finalidade netamente missionária. Se chamava e se chama “Os filhos de María Imaculada” e mais popularmente se conhece com o nome de
claretianos.
Quando tudo lhe sorria e estava feliz com sua nova obra na Igreja, o Papa o nomeou arcebispo de Santiago de Cuba. Era o ano 1850.
Em Cuba lhe deu renda solta a seu afã apostólico. Continuou pregando e imprimindo livrinhos e mais livrinhos e imagens para o bem de todos, e sobretudo se inclinou pela salvação dos escravos.
Para isso teve que se defrontar com os grandes proprietários e o abuso que cometiam contra os pobres. Os inimigos lhe saíam pelos quatro lados da cidade.
De facto, em quinze tentativas de assassinato saiu ileso. Menos mal que Deus protege a quem ama.
Entretanto, a rainha Isabel o chamou para que voltasse a Espana. E o nomeou seu conselheiro e seu confessor. Os tempos não eram bons. Em 1868 estalou a revolução.
Ele seguiu a rainha onde quer que fosse. Ela teve que procurar refúgio em Paris. Seus próprios filhos têm que ir. Deus lhes abriu caminho em França.
Participou no Concílio Vaticano I. À sua volta, morreu num mosteiro francês.

¡Feliz dia a quem leve este nome e aos Claretianos e Claretianas!


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Santo António Maria Claret de Jesús Martí Ballester
corazones.org

Luis Guanella, Beato
Sacerdote, 24 Outubro

Luis Guanella, Beato

Luis Guanella, Beato

Outubro 24
Sacerdote

Etimologicamente significa “guerreiro ilustre”. Vem da língua alemã.
Uma das realidades que se desprendem desta página diária é a existência de Deus vivida por legiões de pessoas cada dia. Este facto enche a nossa mente de admiração e de respeito. Quando alguém cumpre com seu dever e segundo a óptica de Deus, é um ser que atesta que Deus está presente em sua vida.
Luis Guanella pertencia a uma família que tinha treze filhos. Veio ao mundo em 1842 em Campodolcino, Itália.
Suas ilusões desde que se despertou nele o amor a Deus, foi seguir a vocação de sacerdócio.
Uma vez que recebeu a ordenação sacerdotal, se entregou em corpo e alma aos pobres das paróquias nas que desempenhou trabalho apostólico.
Não se ia pela rama. Queria cristãos profundamente enamorados do Evangelho e “molhados”  nas obras sociais que a paróquia levava a cabo em todos os sus âmbitos.
A partir de 1875 foi com são João Bosco por um espaço de três anos. Se fez salesiano.
Mas o seu bispo o reclamou para que fosse trabalhar para Como, sua diocese de origem. O fundador da Familia Salesiana não lhe colocou reparos ao senhor bispo nem a
Luis.
Devido à situação social existente naquele tempo, se encaminhou rapidamente pelos mais pobres.
Seguindo o exemplo de D. Bosco, abriu escolas e casas de acolhimento para todo o que estivesse em necessidade.
Ademais, inspirado por Deus, fundou os “Servos da Caridade” e as “Filhas de Santa Maria da Providência. Morreu em 24 de Outubro de 1915.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Rafael Arcanjo
Arcanjo, 24 de Outubro

Rafael Arcángel

Rafael Arcanjo

Outubro 24

Etimologicamente significa “ Deus o curou, medicina de Deus”.Vem da língua hebraica.
Disse Paulo:” Nada façais pela contenda ou por vanglória; antes bem com humildade, estimando cada um aos demais como superiores a ele mesmo”.
Ainda que já tenha passado o dia 29 de Setembro, sem embargo há cidades que não o mudaram, como Córdoba, por exemplo.
A história de são Rafael se conhece pela Bíblia. Foi enviado por Deus para que o ajudasse a Tobias, a quem, para provar sua paciência, lhe havia tirado a vista e os bens.
Também veio o arcanjo de parte de Deus para que auxiliasse a uma jovem chamada Sara.
Já se havia casado sete vezes. Mas nunca pôde deitar-se com nenhum deles porque um demónio os matava.
São Rafael apareceu como um jovem elegante ao ancião
Tobias.
Este se pôs contente em poder acompanhar a seu filho para que cobrasse dinheiro.
Enquanto iam de caminho, ao lavar o jovem Tobias os pés, viu que ia até ele um peixe muito grande.
O apanhou, e guardou a pele, o fígado e o coração.
Aconselhado pelo anjo, lançou Tobias ao demónio da habitação de Sara com o fígado do peixe.
E assim pôde casar-se com ela. De volta a casa de seu pai, lhe deu a vista com a pele do mesmo peixe.
Quando perguntaram ao estranho visitante quem era, ele respondeu:"Eu sou o anjo Rafael, um dos sete espíritos que assistem diante do Senhor".

¡Felicidades quem leve este nome!

Rafael Guizar e Valencia, Santo
5° Bispo de Vera Cruz, Outubro 24

Rafael Guizar y Valencia, Santo

Rafael Guizar e Valencia, Santo

5° Bispo de Veracruz – México
(1878-1938)

INFÂNCIA E JUVENTUDE
O menino Rafael Guízar viu a luz do mundo em 26 de Abril de 1878, e no dia seguinte foi baptizado como consta na acta de baptismo em que se lê:
"Em Cotija, Michoacán (MÉXICO), a vinte e sete de Abril de 1878, eu o Presbítero, Agostinho Covarrubias, T. de cura, exorcizei, pus óleo, Sagrado Crisma e baptizei solenemente a um infante que nasceu um dia antes, pus-lhe por nome Rafael, filho legítimo de Prudêncio Guízar e de Natividade Valencia. Foram seus padrinhos Juan González e Benigna Valencia, cônjuges, a quem adverti sua obrigação e parentesco espiritual e o firmei". Agostinho J. Covarrubias, uma rubrica.
Aprendeu suas primeiras letras na escola paroquial de sua terra natal e mais tarde num colégio que fundaram os Padres Jesuitas na Fazenda de São Simão nos arredores de Cotija.
Ingressou no Seminário da Diocese de Zamora no ano de 1894 onde permaneceu até ao ano de 1901, em que nas Têmporas de Pentecostes (1 de Junho), recebeu a Ordenação Sacerdotal, quando contava 23 anos de idade. No dia 6 de Junho do mesmo ano na Festividade de Corpus Christi, celebrou sua Primeira Missa em sua terra natal.
Apenas ordenado sacerdote, começou a acompanhar nas Visitas Pastorais o Exmo. Sr. Bispo de Zamora D. José Maria Cázares. Deste virtuosíssimo Prelado, aprendeu sem dúvida alguma, a converter em missão cada visita pastoral. Posteriormente, durante a enfermidade do Exmo. Sr. Cázares, acompanhou ao Sr. Bispo Auxiliar D. José de Jesús Fernández nas mesmas tarefas apostólicas.
MISSIONÁRIO INCANSÁVEL
Teve a encomenda de ser o Director Espiritual do Seminário de Zamora onde repartiu a cátedra de Teología Dogmática. Também foi nomeado Canónico da Catedral. Com estes cargos, pôde desenvolver uma ampla actividade missionária, em que incluía aos alunos do Seminário e lhes ensinava por sua vez "a arte do apostolado". Fundou uma Congregação Religiosa posta sob o cuidado de Nossa Senhora da Esperança, desgraçadamente esta obra teve pouco tempo de existência, devido sobretudo às circunstâncias que se viviam no país nos inícios do passado século. 
O amor a Deus e a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia assim como a devoção à Santíssima Virgem Maria, eram as notas distintivas de suas missões.
A todos os povos que chegava, sempre pregava a Doutrina Cristã, inspirado num simples catecismo que ele mesmo compôs e escreveu, adaptado sobretudo para os simples de coração. Muitas gerações aprenderam a Doutrina Cristã com seu catecismo, o qual perdura até nossos dias como uma forma de instrução de fé.
GANHAR ALMAS PARA DEUS
Para o Padre Rafael Guízar, "ganhar almas para Deus" , era o grande repto de sua vida. Isto o lograva mediante as missões pregadas tanto no território mexicano, como nos lugares fora de México: Cuba, Guatemala, Colômbia e o Sul dos Estados Unidos.
Mas além disso, durante os conflitos bélicos, existentes no México pela revolução de 1910, pôde prodigalizar a caridade e derramar a Graça de Deus nos enfermos e moribundos pelo movimento armado. Disfarçado de vendedor de bagatelas, no meio da chuva de balas, se acercava dos feridos que agonizavam e oferecia-lhes a reconciliação com Deus, impunha-lhes a Absolvição Sacramental, muitas vezes lhes dava também o Sagrado Viático, que levava consigo de maneira oculta para que não o descobrissem como sacerdote.
São numerosos os episódios que nos narram as intervenções heróicas do P. Guízar para salvar almas e encaminhá-las para o céu.
Sofreu vários desterros de sua pátria e em todas partes onde se encontrava seu amor pelas almas o transformava num gigante da caridade e no amor ao próximo, dando tudo o que tinha a favor dos que nada tinham.

Rafael Guizar y Valencia, Santo

Rafael Guizar e Valencia, Santo


NOMEADO 5 ° BISPO DE VERA CRUZ
Estando desterrado em Cuba, quando repartia frutíferas missões, depois de haver sido nomeado Missionário Apostólico, foi preconizado Bispo de Veracruz e recebeu a consagração episcopal na cidade La Habana, pelo Delegado Apostólico, Mons. Tito Trochi, em 30 de Novembro de 1919. 
No dia 1º de Janeiro de 1920, partiu rumo a Veracruz no navio chamado "La Esperanza”, e depois de chegar ao Porto, dirigiu-se para a Cidade de Xalapa, Sede de seu Bispado, onde tomou posse no dia 9 de Janeiro do mesmo ano.
Apenas tinha chegado a sua Diocese, distinguiu-se por seu zelo ardentíssimo a favor das almas e por sua grande caridade para com os demais, pois teve que enfrentar os estragos de um grande terramoto que havia devastado a Zona de Xalapa, deixando sem lar a muitos de seus filhos. Mons. Guízar se deu à incansável tarefa de ajudar a quem o necessitava e a visitar pessoalmente as regiões mais afectadas, levando a palavra do Senhor e víveres para assistir a todos os danificados pelo sismo.
1920 – 1938 - SEU GRANDE TRABALHO EPISCOPAL
Monsenhor Rafael Guízar e Valencia não só foi um missionário infatigável, mas também foi um bom pastor que sempre estava disposto a dar a vida por suas ovelhas e foi, além disso, um Padre solícito e Benfeitor dos pobres e desamparados.
Estes foram os rasgos de seu ministério episcopal. Entre os quais sua visão como pastor, lhe concedeu dar-lhe uma importância capital à formação dos sacerdotes, mediante a obra do Seminário Diocesano, em que haveriam de formar-se muitos sacerdotes que multiplicariam suas missões e a atenção às numerosas paróquias de todo o Território de Veracruz.
Como Bispo de Veracruz sofreu os estragos da perseguição religiosa no México, mas de maneira especial neste sítio da pátria. Assim começou seu calvário em que teve que padecer calunias, vexações, desterros e fome.
Não obstante tudo isso, sua grande confiança em Deus Providente e seu amor filial a Maria Santíssima, lhe deram a fortaleza necessária para resistir os embates do demónio que queria arrancar-lhe as almas que havia ganho para Deus.
Pregou muitas missões no território veracruzano e manteve aberto seu Seminário, ainda contra as leis persecutórias contra a Igreja, e soube infundir em todos os fieis a confiança em Deus para resistir aos males deste mundo. A caridade, a pobreza, a humildade, a obediência e o espírito de sacrifício, foram entre outras, algumas virtudes que mais adornaram sua alma e ministério episcopal.
SUA ÚLTIMA ENFERMIDADE E SANTA MORTE
Escondido na Cidade de México pela perseguição religiosa no Estado de Veracruz, dedicava-se a prodigalizar a caridade entre os fieis e a conseguir bens para o sustento de seu Seminário, o qual era para ele “como a pupila de seus olhos”.
Afectado de diversas enfermidades (diabetes, flebite, insuficiência cardíaca e outros padecimentos) foi chamado pelo Senhor para lhe outorgar o prémio a suas fadigas, no dia 6 de Junho de 1938 na Cidade de México, numa casa contígua ao edifício de seu Seminário, onde este estava escondido pela perseguição religiosa em Veracruz. Trasladado seu corpo a Xalapa, sede de sua Diocese, foi sepultado com grandes manifestações do povo fiel, que lhe demonstrou seu amor e gratidão pelo imenso bem que passou fazendo quando vivia.
Sua fama de santidade se estendeu por todo o México e por diversos países, particularmente  onde missionou incansavelmente: Guatemala, Cuba, Colômbia e no Sul dos Estados Unidos. Muitos milagres se obtiveram por sua valiosa intercessão particularmente curas assombrosas e ajudas em situações de penúria, especialmente para os necessitados.
Sua Santidade João Paulo II o declarou Beato no dia 29 de Janeiro de 1995, em Roma, Itália, na Patriarcal Basílica Vaticana, e é um exemplo de pastor abnegado e herói das virtudes cristãs.
Foi canonizado em 15 de Outubro na Praça de São Pedro, presidida pelo Papa Bento XVI

Visita o sítio oficial de São Rafael Guizar e Valencia

 

José Baldo, Beato
Fundador, 24 Outubro

José Baldo, Beato

José Baldo, Beato

José Baldo nasceu em 19 de Fevereiro de 1843 Puegnago, na orla ocidental do Lago Garda na província de Bréscia. Sexto entre nove filhos de Angelo Baldo e Ippolita House.
Dos oito irmãos, seis morreram desgraçadamente de idade muito jovem, a mortalidade infantil era um açoite que marcou a vida de muitas famílias nessas décadas.
Seus pais, particularmente sua mãe, lhe deram uma educação moral e religiosa louvável. Aprendeu a aversão a qualquer forma de falta de compromisso e o estrito cumprimento de seus deveres.
Aos 16 anos ingressou no Seminário do Bispado de Verona, diocese a que pertencia Puegnago, se distinguiu por seu exemplar comportamento, a aplicação nos estudos, o espírito de piedade, o zelo apostólico, pelo qual a Santa Sé concedeu para sua ordenação, que teve lugar em 15 de agosto de 1865, contando só com 22 anos.
Depois de um parênteses como vigário paroquial em Montório (Verona), foi chamado em 1866 novamente ao seminário, onde se lhe confiou a tarefa de sub director do Colégio Bispal de Verona, cargo que ocupou por mais de dez anos, mostrando-se como um muito bom educador e pastor de almas. Escreveu um manual de orações em que também estavam impressas homílias e as regras disciplinárias.
Depois de um largo e frutífero período no Colégio, conseguiu que seu bispo o autorizasse para dedicar-se a um campo mais amplo, tendo-lhe sido indicada a paróquia de Ronco all’Adige (Verona), em que se colocou em 17 de Novembro de 1877, quase em segredo para evitar confrontação com um grupo maçónico, que o havia ameaçado de morte se houvesse usado a solenidade usual na cerimonia.
Consciente e convencido de que tudo aquilo que concerne ao desenvolvimento humano, deve ser planificado e desenvolvido pelo pároco, concentrou todo o esforço na organização de um amplo plano de acção social e caritativa, dirigido a satisfazer as necessidades espirituais e temporais de cada pessoa.

Em 1882 reúne a mulheres para ajudar como enfermeiras gratuitas a domicílio numa associação a que denominou "Assistentes da Caridade de Santa María do Socorro"; instituiu um Asilo gratuito para Crianças, a Escola Técnica e Ginásio Paroquial, também abriu uma biblioteca ambulante.
Em 1884 fundou a Sociedade de Obreiros de Ajuda Mútua, com o fim de defender os pobres dos prestamistas, e em 1888 abriu um hospital pequeno chamado "Casa Ippolita" (pelo nome de sua mãe) para atender a enfermos pobres e acolher a anciãos abandonados. Depois em 1893 abre outro centro para acolher anciãos de Ronco all’Adige e seus arredores, em 1894 abriu a "Casa Rural Católica" para captar empréstimos e conceder empréstimos a interesses convenientes. No tempo de Veneto, a emigração era uma chaga social, pelo que difundiu o "Decálogo do Emigrante", documento antecessor à Encíclica ‘Rerum Novarum’ do Papa Leão XIII.
No campo religioso pôs a Eucaristia como centro da vida espiritual, popularizou o apostolado da oração, começou a ensinar a Doutrina Cristã. Em 1879 reorganizou a Confraternidade do Santíssimo Sacramento, reactivou a Sociedade de Doutrina Cristã.
Para prover a ajuda ao necessitado e a adequada administração da "Casa Ippolita", em 1893, fundou as Irmãs da Misericórdia de Verona, a qual logo após um ano se dissolveu para criar outra instituição feminina em Ronco.
A estas alturas, como passou com tantos outros fundadores, devia estabelecer uma nova congregação, então em 13 de Outubro de 1894, iniciou com algumas postulantes a Congregação das "Pequenas Filhas de São José".
Em 25 de Junho de 1897, as primeiras sete irmãs faziam sua profissão religiosa, a co-fundadora foi Clementina Ippolita Forante (1864-1928). Seu propósito á a ajuda a anciãos e enfermos, e a educação de crianças e jovens.
Depois de tão incansável labor, e havendo sofrido 22 meses de dolorosa enfermidade, o Padre José Baldo morreu em 24 de Outubro de 1915 aos 72 anos de idade.
Foi beatificado por Sua Santidade João Paulo II em 31 de Outubro de 1989.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...