Antonio María Claret, Santo
Bispo de Santiago de Cuba, 24 Outubro de 1870.
Antonio María Claret, Santo
Bispo de Santiago de Cuba, fundador
Outubro 24
Etimologicamente significa “florido, inestimável”. Vem da língua grega.
Seu nascimento teve lugar perto de Barcelona. Cedo aprendeu de seu pai o ofício de tecedeiro e mais tarde o de tipógrafo. Foi neste trabalho onde encontrou sua vocação para a vida religiosa.
Viu nela um meio excepcional para transmitir a Palavra de Deus. Aos 22 anos começou seus estudos no seminário de Vich. Uma vez que se ordenou de sacerdote, começou um trabalho ingente pregando por toda Catalunha com o santo rosário na mão.
Ao mesmo tempo não cessava de repartir entre a gente folhetos edificantes que ele mesmo havia impresso.
Este mundo era, sem embargo, muito pequeno para suas grandes aspirações. Inspirado por Deus, fundou em 1849 uma nova Congregação com uma finalidade netamente missionária. Se chamava e se chama “Os filhos de María Imaculada” e mais popularmente se conhece com o nome de claretianos.
Quando tudo lhe sorria e estava feliz com sua nova obra na Igreja, o Papa o nomeou arcebispo de Santiago de Cuba. Era o ano 1850.
Em Cuba lhe deu renda solta a seu afã apostólico. Continuou pregando e imprimindo livrinhos e mais livrinhos e imagens para o bem de todos, e sobretudo se inclinou pela salvação dos escravos.
Para isso teve que se defrontar com os grandes proprietários e o abuso que cometiam contra os pobres. Os inimigos lhe saíam pelos quatro lados da cidade.
De facto, em quinze tentativas de assassinato saiu ileso. Menos mal que Deus protege a quem ama.
Entretanto, a rainha Isabel o chamou para que voltasse a Espana. E o nomeou seu conselheiro e seu confessor. Os tempos não eram bons. Em 1868 estalou a revolução.
Ele seguiu a rainha onde quer que fosse. Ela teve que procurar refúgio em Paris. Seus próprios filhos têm que ir. Deus lhes abriu caminho em França.
Participou no Concílio Vaticano I. À sua volta, morreu num mosteiro francês.
¡Feliz dia a quem leve este nome e aos Claretianos e Claretianas!
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Santo António Maria Claret de Jesús Martí Ballester
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Luis Guanella, Beato
Sacerdote, 24 Outubro
Luis Guanella, Beato
Outubro 24
Sacerdote
Etimologicamente significa “guerreiro ilustre”. Vem da língua alemã.
Uma das realidades que se desprendem desta página diária é a existência de Deus vivida por legiões de pessoas cada dia. Este facto enche a nossa mente de admiração e de respeito. Quando alguém cumpre com seu dever e segundo a óptica de Deus, é um ser que atesta que Deus está presente em sua vida.
Luis Guanella pertencia a uma família que tinha treze filhos. Veio ao mundo em 1842 em Campodolcino, Itália.
Suas ilusões desde que se despertou nele o amor a Deus, foi seguir a vocação de sacerdócio.
Uma vez que recebeu a ordenação sacerdotal, se entregou em corpo e alma aos pobres das paróquias nas que desempenhou trabalho apostólico.
Não se ia pela rama. Queria cristãos profundamente enamorados do Evangelho e “molhados” nas obras sociais que a paróquia levava a cabo em todos os sus âmbitos.
A partir de 1875 foi com são João Bosco por um espaço de três anos. Se fez salesiano.
Mas o seu bispo o reclamou para que fosse trabalhar para Como, sua diocese de origem. O fundador da Familia Salesiana não lhe colocou reparos ao senhor bispo nem a Luis.
Devido à situação social existente naquele tempo, se encaminhou rapidamente pelos mais pobres.
Seguindo o exemplo de D. Bosco, abriu escolas e casas de acolhimento para todo o que estivesse em necessidade.
Ademais, inspirado por Deus, fundou os “Servos da Caridade” e as “Filhas de Santa Maria da Providência. Morreu em 24 de Outubro de 1915.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Rafael Arcanjo
Arcanjo, 24 de Outubro
Rafael Arcanjo
Outubro 24
Etimologicamente significa “ Deus o curou, medicina de Deus”.Vem da língua hebraica.
Disse Paulo:” Nada façais pela contenda ou por vanglória; antes bem com humildade, estimando cada um aos demais como superiores a ele mesmo”.
Ainda que já tenha passado o dia 29 de Setembro, sem embargo há cidades que não o mudaram, como Córdoba, por exemplo.
A história de são Rafael se conhece pela Bíblia. Foi enviado por Deus para que o ajudasse a Tobias, a quem, para provar sua paciência, lhe havia tirado a vista e os bens.
Também veio o arcanjo de parte de Deus para que auxiliasse a uma jovem chamada Sara.
Já se havia casado sete vezes. Mas nunca pôde deitar-se com nenhum deles porque um demónio os matava.
São Rafael apareceu como um jovem elegante ao ancião Tobias.
Este se pôs contente em poder acompanhar a seu filho para que cobrasse dinheiro.
Enquanto iam de caminho, ao lavar o jovem Tobias os pés, viu que ia até ele um peixe muito grande.
O apanhou, e guardou a pele, o fígado e o coração.
Aconselhado pelo anjo, lançou Tobias ao demónio da habitação de Sara com o fígado do peixe.
E assim pôde casar-se com ela. De volta a casa de seu pai, lhe deu a vista com a pele do mesmo peixe.
Quando perguntaram ao estranho visitante quem era, ele respondeu:"Eu sou o anjo Rafael, um dos sete espíritos que assistem diante do Senhor".
¡Felicidades quem leve este nome!
Rafael Guizar e Valencia, Santo
5° Bispo de Vera Cruz, Outubro 24
Rafael Guizar e Valencia, Santo
5° Bispo de Veracruz – México
(1878-1938)
INFÂNCIA E JUVENTUDE
O menino Rafael Guízar viu a luz do mundo em 26 de Abril de 1878, e no dia seguinte foi baptizado como consta na acta de baptismo em que se lê:
"Em Cotija, Michoacán (MÉXICO), a vinte e sete de Abril de 1878, eu o Presbítero, Agostinho Covarrubias, T. de cura, exorcizei, pus óleo, Sagrado Crisma e baptizei solenemente a um infante que nasceu um dia antes, pus-lhe por nome Rafael, filho legítimo de Prudêncio Guízar e de Natividade Valencia. Foram seus padrinhos Juan González e Benigna Valencia, cônjuges, a quem adverti sua obrigação e parentesco espiritual e o firmei". Agostinho J. Covarrubias, uma rubrica.
Aprendeu suas primeiras letras na escola paroquial de sua terra natal e mais tarde num colégio que fundaram os Padres Jesuitas na Fazenda de São Simão nos arredores de Cotija.
Ingressou no Seminário da Diocese de Zamora no ano de 1894 onde permaneceu até ao ano de 1901, em que nas Têmporas de Pentecostes (1 de Junho), recebeu a Ordenação Sacerdotal, quando contava 23 anos de idade. No dia 6 de Junho do mesmo ano na Festividade de Corpus Christi, celebrou sua Primeira Missa em sua terra natal.
Apenas ordenado sacerdote, começou a acompanhar nas Visitas Pastorais o Exmo. Sr. Bispo de Zamora D. José Maria Cázares. Deste virtuosíssimo Prelado, aprendeu sem dúvida alguma, a converter em missão cada visita pastoral. Posteriormente, durante a enfermidade do Exmo. Sr. Cázares, acompanhou ao Sr. Bispo Auxiliar D. José de Jesús Fernández nas mesmas tarefas apostólicas.
MISSIONÁRIO INCANSÁVEL
Teve a encomenda de ser o Director Espiritual do Seminário de Zamora onde repartiu a cátedra de Teología Dogmática. Também foi nomeado Canónico da Catedral. Com estes cargos, pôde desenvolver uma ampla actividade missionária, em que incluía aos alunos do Seminário e lhes ensinava por sua vez "a arte do apostolado". Fundou uma Congregação Religiosa posta sob o cuidado de Nossa Senhora da Esperança, desgraçadamente esta obra teve pouco tempo de existência, devido sobretudo às circunstâncias que se viviam no país nos inícios do passado século.
O amor a Deus e a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia assim como a devoção à Santíssima Virgem Maria, eram as notas distintivas de suas missões.
A todos os povos que chegava, sempre pregava a Doutrina Cristã, inspirado num simples catecismo que ele mesmo compôs e escreveu, adaptado sobretudo para os simples de coração. Muitas gerações aprenderam a Doutrina Cristã com seu catecismo, o qual perdura até nossos dias como uma forma de instrução de fé.
GANHAR ALMAS PARA DEUS
Para o Padre Rafael Guízar, "ganhar almas para Deus" , era o grande repto de sua vida. Isto o lograva mediante as missões pregadas tanto no território mexicano, como nos lugares fora de México: Cuba, Guatemala, Colômbia e o Sul dos Estados Unidos.
Mas além disso, durante os conflitos bélicos, existentes no México pela revolução de 1910, pôde prodigalizar a caridade e derramar a Graça de Deus nos enfermos e moribundos pelo movimento armado. Disfarçado de vendedor de bagatelas, no meio da chuva de balas, se acercava dos feridos que agonizavam e oferecia-lhes a reconciliação com Deus, impunha-lhes a Absolvição Sacramental, muitas vezes lhes dava também o Sagrado Viático, que levava consigo de maneira oculta para que não o descobrissem como sacerdote.
São numerosos os episódios que nos narram as intervenções heróicas do P. Guízar para salvar almas e encaminhá-las para o céu.
Sofreu vários desterros de sua pátria e em todas partes onde se encontrava seu amor pelas almas o transformava num gigante da caridade e no amor ao próximo, dando tudo o que tinha a favor dos que nada tinham.
Rafael Guizar e Valencia, Santo
NOMEADO 5 ° BISPO DE VERA CRUZ
Estando desterrado em Cuba, quando repartia frutíferas missões, depois de haver sido nomeado Missionário Apostólico, foi preconizado Bispo de Veracruz e recebeu a consagração episcopal na cidade La Habana, pelo Delegado Apostólico, Mons. Tito Trochi, em 30 de Novembro de 1919.
No dia 1º de Janeiro de 1920, partiu rumo a Veracruz no navio chamado "La Esperanza”, e depois de chegar ao Porto, dirigiu-se para a Cidade de Xalapa, Sede de seu Bispado, onde tomou posse no dia 9 de Janeiro do mesmo ano.
Apenas tinha chegado a sua Diocese, distinguiu-se por seu zelo ardentíssimo a favor das almas e por sua grande caridade para com os demais, pois teve que enfrentar os estragos de um grande terramoto que havia devastado a Zona de Xalapa, deixando sem lar a muitos de seus filhos. Mons. Guízar se deu à incansável tarefa de ajudar a quem o necessitava e a visitar pessoalmente as regiões mais afectadas, levando a palavra do Senhor e víveres para assistir a todos os danificados pelo sismo.
1920 – 1938 - SEU GRANDE TRABALHO EPISCOPAL
Monsenhor Rafael Guízar e Valencia não só foi um missionário infatigável, mas também foi um bom pastor que sempre estava disposto a dar a vida por suas ovelhas e foi, além disso, um Padre solícito e Benfeitor dos pobres e desamparados.
Estes foram os rasgos de seu ministério episcopal. Entre os quais sua visão como pastor, lhe concedeu dar-lhe uma importância capital à formação dos sacerdotes, mediante a obra do Seminário Diocesano, em que haveriam de formar-se muitos sacerdotes que multiplicariam suas missões e a atenção às numerosas paróquias de todo o Território de Veracruz.
Como Bispo de Veracruz sofreu os estragos da perseguição religiosa no México, mas de maneira especial neste sítio da pátria. Assim começou seu calvário em que teve que padecer calunias, vexações, desterros e fome.
Não obstante tudo isso, sua grande confiança em Deus Providente e seu amor filial a Maria Santíssima, lhe deram a fortaleza necessária para resistir os embates do demónio que queria arrancar-lhe as almas que havia ganho para Deus.
Pregou muitas missões no território veracruzano e manteve aberto seu Seminário, ainda contra as leis persecutórias contra a Igreja, e soube infundir em todos os fieis a confiança em Deus para resistir aos males deste mundo. A caridade, a pobreza, a humildade, a obediência e o espírito de sacrifício, foram entre outras, algumas virtudes que mais adornaram sua alma e ministério episcopal.
SUA ÚLTIMA ENFERMIDADE E SANTA MORTE
Escondido na Cidade de México pela perseguição religiosa no Estado de Veracruz, dedicava-se a prodigalizar a caridade entre os fieis e a conseguir bens para o sustento de seu Seminário, o qual era para ele “como a pupila de seus olhos”.
Afectado de diversas enfermidades (diabetes, flebite, insuficiência cardíaca e outros padecimentos) foi chamado pelo Senhor para lhe outorgar o prémio a suas fadigas, no dia 6 de Junho de 1938 na Cidade de México, numa casa contígua ao edifício de seu Seminário, onde este estava escondido pela perseguição religiosa em Veracruz. Trasladado seu corpo a Xalapa, sede de sua Diocese, foi sepultado com grandes manifestações do povo fiel, que lhe demonstrou seu amor e gratidão pelo imenso bem que passou fazendo quando vivia.
Sua fama de santidade se estendeu por todo o México e por diversos países, particularmente onde missionou incansavelmente: Guatemala, Cuba, Colômbia e no Sul dos Estados Unidos. Muitos milagres se obtiveram por sua valiosa intercessão particularmente curas assombrosas e ajudas em situações de penúria, especialmente para os necessitados.
Sua Santidade João Paulo II o declarou Beato no dia 29 de Janeiro de 1995, em Roma, Itália, na Patriarcal Basílica Vaticana, e é um exemplo de pastor abnegado e herói das virtudes cristãs.
Foi canonizado em 15 de Outubro na Praça de São Pedro, presidida pelo Papa Bento XVI
Visita o sítio oficial de São Rafael Guizar e Valencia
José Baldo, Beato
Fundador, 24 Outubro
José Baldo, Beato
José Baldo nasceu em 19 de Fevereiro de 1843 Puegnago, na orla ocidental do Lago Garda na província de Bréscia. Sexto entre nove filhos de Angelo Baldo e Ippolita House.
Dos oito irmãos, seis morreram desgraçadamente de idade muito jovem, a mortalidade infantil era um açoite que marcou a vida de muitas famílias nessas décadas.
Seus pais, particularmente sua mãe, lhe deram uma educação moral e religiosa louvável. Aprendeu a aversão a qualquer forma de falta de compromisso e o estrito cumprimento de seus deveres.
Aos 16 anos ingressou no Seminário do Bispado de Verona, diocese a que pertencia Puegnago, se distinguiu por seu exemplar comportamento, a aplicação nos estudos, o espírito de piedade, o zelo apostólico, pelo qual a Santa Sé concedeu para sua ordenação, que teve lugar em 15 de agosto de 1865, contando só com 22 anos.
Depois de um parênteses como vigário paroquial em Montório (Verona), foi chamado em 1866 novamente ao seminário, onde se lhe confiou a tarefa de sub director do Colégio Bispal de Verona, cargo que ocupou por mais de dez anos, mostrando-se como um muito bom educador e pastor de almas. Escreveu um manual de orações em que também estavam impressas homílias e as regras disciplinárias.
Depois de um largo e frutífero período no Colégio, conseguiu que seu bispo o autorizasse para dedicar-se a um campo mais amplo, tendo-lhe sido indicada a paróquia de Ronco all’Adige (Verona), em que se colocou em 17 de Novembro de 1877, quase em segredo para evitar confrontação com um grupo maçónico, que o havia ameaçado de morte se houvesse usado a solenidade usual na cerimonia.
Consciente e convencido de que tudo aquilo que concerne ao desenvolvimento humano, deve ser planificado e desenvolvido pelo pároco, concentrou todo o esforço na organização de um amplo plano de acção social e caritativa, dirigido a satisfazer as necessidades espirituais e temporais de cada pessoa.
Em 1882 reúne a mulheres para ajudar como enfermeiras gratuitas a domicílio numa associação a que denominou "Assistentes da Caridade de Santa María do Socorro"; instituiu um Asilo gratuito para Crianças, a Escola Técnica e Ginásio Paroquial, também abriu uma biblioteca ambulante.
Em 1884 fundou a Sociedade de Obreiros de Ajuda Mútua, com o fim de defender os pobres dos prestamistas, e em 1888 abriu um hospital pequeno chamado "Casa Ippolita" (pelo nome de sua mãe) para atender a enfermos pobres e acolher a anciãos abandonados. Depois em 1893 abre outro centro para acolher anciãos de Ronco all’Adige e seus arredores, em 1894 abriu a "Casa Rural Católica" para captar empréstimos e conceder empréstimos a interesses convenientes. No tempo de Veneto, a emigração era uma chaga social, pelo que difundiu o "Decálogo do Emigrante", documento antecessor à Encíclica ‘Rerum Novarum’ do Papa Leão XIII.
No campo religioso pôs a Eucaristia como centro da vida espiritual, popularizou o apostolado da oração, começou a ensinar a Doutrina Cristã. Em 1879 reorganizou a Confraternidade do Santíssimo Sacramento, reactivou a Sociedade de Doutrina Cristã.
Para prover a ajuda ao necessitado e a adequada administração da "Casa Ippolita", em 1893, fundou as Irmãs da Misericórdia de Verona, a qual logo após um ano se dissolveu para criar outra instituição feminina em Ronco.
A estas alturas, como passou com tantos outros fundadores, devia estabelecer uma nova congregação, então em 13 de Outubro de 1894, iniciou com algumas postulantes a Congregação das "Pequenas Filhas de São José".
Em 25 de Junho de 1897, as primeiras sete irmãs faziam sua profissão religiosa, a co-fundadora foi Clementina Ippolita Forante (1864-1928). Seu propósito á a ajuda a anciãos e enfermos, e a educação de crianças e jovens.
Depois de tão incansável labor, e havendo sofrido 22 meses de dolorosa enfermidade, o Padre José Baldo morreu em 24 de Outubro de 1915 aos 72 anos de idade.
Foi beatificado por Sua Santidade João Paulo II em 31 de Outubro de 1989.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca
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