domingo, 29 de novembro de 2009

SATURNINO DE TOLOSA (ou TOLOUSE), Santo (e outros) – 29 de Novembro

Os Santos de hoje,  Domingo 29 de Novembro de 2009

Saturnino de Tolosa, (ou Toulouse) Santo
Bispo e Mártir, 29 de Novembro

Saturnino de Tolosa,  Santo

Saturnino de Tolosa, Santo

Bispo e Mártir  -  Novembro 29

A cidade de Toulouse, no Languedoc francês, mostra com orgulho sua magnífica e impressionante catedral — jóia do românico — de Saint-Sernin. Tem cinco naves, vasto cruzeiro e um coro deambulatório com capelas radiadas.
São Saturnino — nosso conhecido e tantas vezes cantado Sanserenín das canções e jogos infantis— foi o primeiro bispo desta parte da Igreja.
Não se conhece nada anterior à sua morte. Tudo o que nos chegou é produto do desejo de exemplificar preenchendo com a imaginação e a fantasia o que a história não é capaz de dizer. A partir de uns relatos prováveis se somam outros e outros mais que o vão adornando como descendente de família romana — o nome é diminutivo do deus romano Saturno — culta, endinheirada, nobre e inclusive regia até chegar às afirmações de Cesareo de Arlés que, nada respeitoso com a cronologia, o apresenta calorosamente como oriundo de Oriente, um mais dos discípulos do Senhor, baptizado por João Baptista, presente na última Ceia e no Pentecostes. Certamente é o começo da literatura legendária.
O que consta é que a figura está marcada no século III, em tempos do domínio romano, depois de se haver publicado, no ano 250, os éditos persecutórios de Décio, quando a zona geográfica de Tolosa (Tolouse) conta com uma pequena comunidade cristã pastoreada pelo bispo Saturnino que para não cair na idolatria, queimando incenso aos deuses, sofre o martírio duma maneira suficientemente cruel para que o facto transcenda os limites locais e a figura do mártir comece a receber culto no interior das Gálias, na ribeira mediterrânea e passe também os Pirenéus até Espanha.
Em tempos posteriores, facilita a extensão desta devoção o facto de que o reino visigodo se prolongue até Espanha o que leva ao    transporte de dados culturais; também a peregrinação desde toda Europa ao túmulo do Apóstolo Santiago em Compostela faz que os andarilhos regressem expandindo até ao continente a devoção saturnina, ao ser Tolosa um ponto de referência clássico nas peregrinações, e com isso os peregrinos entram em contacto com as relíquias do mártir.
O martirológio romano faz sua relação escuta nestes termos: "Em Tolosa, no tempo de Décio, São Saturnino, bispo, foi detido pelos pagãos no Capitólio desta vila e arrojado desde o alto das grades. Assim partida a sua cabeça, espalhado o cérebro, maculado o corpo, entregou sua digna alma a Cristo".
Os relatos seguintes o apresentam atado com cordas a um touro que estava disposto para ser sacrificado e que o arrasta até deixá-lo morto e destroçado. Duas valentes cristãs — as Saintes-Puelles — recolhem seu corpo e o enterram perto da rota de Aquitânia.
O bispo Hilário fez construir sobre o túmulo de seu antecessor uma pequena basílica que reformou santo Exupério no século V e que destruíram os sarracenos em 711. Edificada lentamente durante o século XI, a consagrou o papa Urbano II no ano 1096 para que, em 1258, o bispo Raimundo de Falgar depositasse em seu coro os restos de santo Saturnino.
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Álvaro Pelágio, Santo
Bispo de Corone, 29 de Novembro

Novembro 29  -  Bispo

Etimologicamente significa “totalmente sábio”. Vem da língua alemã.
O Senhor disse de seu povo: “Não passarão fome nem sede. Não lhes fará dano nem o vento ardente nem o sol, porque o que os conduz é misericordioso, e os guia a mananciais de água”.
Este jovem espanhol recebeu em nossa pátria sua primeira educação.
Quando a família e os professores vieram que era muito inteligente, o enviaram a estudar à prestigiosa universidade de Bolonha.
Aqui cursou a carreira de Direito e fez o doutorado.
Mas em seu interior aspirava a outra ciência mais sublime. Rezou e meditou muitas horas ante o sacrário para ver se tinha ou não vocação para a vida franciscana.
Após um tempo, ingressou nesta Ordem religiosa. O mandaram a que estudasse teologia a Paris.
Uma vez que terminou seus estudos, lhe deram o cargo de professor em Todi, Perugia e no mosteiro de Mont – Averno.
Desde este retiro foi  exercer o ministério da pregação. Deus o bendizia com muitas conversões, especialmente em Florença e Pisa.
Foi também a pregar a Roma, onde se fez notável, tanto por sua erudição como por sua eloquência.
O Papa João XXII o fez penitenciário e o nomeou bispo de Corone e do Algarve português.
Seus restos repousam no convento de santa Clara em Sevilha.
Se deixou levar pela voz do Espírito de Deus, e em lugar de ser um jurista afamado, passou a ser um santo cheio do divino e do humano.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Alfredo Simón Colomina, Beato
Mártir Jesuíta, 29 Novembro

Alfredo Simón Colomina, Beato

Alfredo Simón Colomina, Beato

Nascido em Valência em 18 de Março 1877.
Ingressa na Companhia de Jesus em 1895 e havia sido Reitor do Colégio São José de Valência.
Foi assassinado no Picadero de Paterna (Valência) em 29 de Novembro de 1936, confirmando assim, com seu sangue, sua fidelidade a Jesus Cristo.
Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click" AQUI

Dionísio da Natividade (Pedro Berthelot), Beato
Mártir Carmelita, 29 Novembro

Dionisio de la Natividad (Pedro Berthelot), Beato

Dionísio de la Natividade (Pedro Berthelot), Beato

Dionísio se chamou no século Pedro Berthelot e nasceu em Honfleur-Calvados (França) em 12 de Dezembro de 1600. Ao vestir o hábito de religioso carmelita mudou seu nome pelo de Dionísio da Natividade com o qual agora é conhecido.
Seus pais Pedro e Florida Morín, eram muito pobres, por isso o pequeno Pedro, enquanto teve doze anos, já se enrolou na marinha mercante para ajudar em algo à precária situação económica da família. Durante sete anos percorreu vários portos de diferentes nações: Espanha, Inglaterra e até América.
Aos dezassete anos saiu numa frota em rumo para as Índias Orientais. Sofreram muitíssimo durante toda a travessia, mas de tudo saiu ileso nosso valente e jovem marinheiro. Durante este tempo da travessia demonstrou tantas qualidades, tanta seriedade e responsabilidade, que o capitão do navio, o senhor Beailieux, o nomeou primeiro piloto do navio, quando todavia era um jovem inexperiente. Era em 1618 quando pisa terra das Índias, como primeiro piloto e especialista como cosmógrafo dos reis de França e Portugal, para estudar quantos países descubram e visitem. Recordação daquelas viagens e prova fidedigna de sua grande perícia e não menos valor, é o testemunho de sua preciosa obra Tabulae maritimae que se conserva no Museu Britânico de Londres.
Enquanto estava em Goa, igual que em todas partes, procurava levar uma vida de generosa entrega ao Senhor por meio da oração e vida de sacrifício e de caridade, servindo a seus irmãos enquanto lhe era possível. Estes dias, seu Padre espiritual, P. Fernando da Santíssima Trindade, o anima a que deixe o mundo e abrace a vida religiosa no Carmelo. Assim o faz emitindo os votos religiosos em 25 de Dezembro de 1636 com o nome de Frei Dionísio de la Natividade. Dois anos depois, em 24 de Agosto de 1638, era ordenado sacerdote. Tanto durante o tempo do Noviciado como durante seus estudos e o pouco tempo que pôde exercer o sacerdócio, foi sempre modelo de todas as virtudes. O embaixador do Rei de Portugal quis levar Dionísio com ele como guia a Achen (Sumatra). O Padre Dionísio tomou como companheiro a Tomás Rodríguez.
Chegaram a esta cidade em 25 de Outubro de 1638. Os receberam com demonstrações de falsa alegria e muito rapidamente foram feitos prisioneiros.
O intento era que renegassem de sua fé católica e que se fizessem muçulmanos. Os dois carmelitas foram muito mais duramente torturados que os outros cativos. Os dois se privavam do necessário para ajudar os outros. Os alentavam para que não decaíssem na fé. Passavam largas horas entregues à oração. Em várias ocasiões o Senhor os premiou com graças especiais que deixavam aos demais admirados. Isto era um estímulo para morrer por Jesus Cristo. Dionísio quis ser o último a morrer para dar alento aos outros.
O  primeiro foi o Irmão Redento. Mataram-nos a golpes de cimitarra, que abriram suas cabeças pela metade. Era em 29 de Novembro de 1638.

Redento de la Cruz (Tomás Rodríguez), Beato
Mártir Carmelita, 29 Novembro

Redento de la Cruz (Tomás Rodríguez), Beato

Redento de la Cruz (Tomás Rodríguez), Beato

O Beato Redento, no século. Tomás Rodríguez, havia nascido em Portugal em 1598. Seu povo era Paredes. De muito jovem se embarcou até às Índias Orientais e ali vestiu o hábito de religioso carmelita como Irmão. Esteve em vários conventos. Em Goa, muitos anos de sacristão. Ali conheceu ao P. Dionísio. Ao vestir o hábito carmelita se pôs o nome de Redento de la Cruz. Deveras que amou sempre ternamente a Cruz de Jesus Cristo e suas próprias cruzes.
Quando o embaixador do Rei de Portugal quis levar ao P. Dionísio a Anchen (Sumatra), os acompanhou na viagem.
Chegaram a esta cidade em 25 de Outubro de 1638. Os receberam com demonstrações de falsa alegria e muito rapidamente foram feitos prisioneiros.
A intenção era que renegassem de sua fé católica e que se fizessem muçulmanos. Os dois carmelitas foram muito mais duramente torturados que os outros cativos. Os dois se privavam do necessário para ajudar os outros. Os alentavam para que não decaíssem na fé. Passavam largas horas entregues à oração. Em várias ocasiões o Senhor os premiou com graças especiais que deixavam aos demais admirados. Isto era um estímulo para morrer por Jesus Cristo. Dionísio quis ser o último a morrer para dar alento aos outros.
O  primeiro foi o Irmão Redento. Mataram-nos a golpes de cimitarra, que abriram suas cabeças pela metade. Era em 29 de Novembro de 1638.

Maria Madalena da Encarnação, Beata
Fundadora, Novembro 29

María Magdalena de la Encarnación, Beata

Maria Magdalena de la Encarnación, Beata

Fundadora da Ordem das Adoradoras Perpétuas do Santíssimo Sacramento

Nasceu em Porto Santo Stefano (Itália) em 16 de Abril de 1770, no seio de uma família fervorosamente católica. Foi baptizada no dia seguinte com os nomes de Catalina Maria Francisca Antónia.
Cresceu num ambiente impregnado de religiosidade exemplar. Seu pai, Lorenzo Sordini, promoveu que na igreja paroquial se expusesse à veneração pública, em circunstâncias especiais, com espírito de amor e reparação, o Santíssimo Sacramento, como por exemplo a quinta-feira depois do carnaval. Assim, desde sua adolescência, Catalina passava horas em adoração junto a Jesus sacramentado.
Aos 17 anos recebeu uma proposta de matrimónio de parte de Alfonso, jovem de posição acomodada que a presenteou com preciosas jóias. Numa ocasião, adornada com elas, ao mirar-se ao espelho lhe apareceu o rosto doloroso de Jesus crucificado que a convidava a entregar-se totalmente a ele e lhe dizia: "Catalina, ¿me abandonas por um amor humano?". Em Fevereiro de 1788 ingressou no mosteiro das Terceiras Franciscanas de Ischia di Castro. Ao vestir o hábito religioso tomou o nome de soror Maria Magdalena de la Encarnación.
Em 19 de Fevereiro de 1789, quinta-feira de carnaval, no refeitório viu a "Jesus como num trono de graça no Santíssimo Sacramento, rodeado de virgens que o adoravam" e ouviu uma voz que lhe dizia: "Te elegi para instituir a obra das Adoratrices Perpetuas, que dia e noite me oferecerão sua humilde adoração para reparar as ofensas e as ingratidões da humanidade e dar graças e ajudas de minha divina misericórdia". Aquele dia se converteu para ela no "dia da luz".
Em 20 de Abril de 1802 foi eleita abadessa, cargo que ocupou até 1807, quando, seguindo a vontade de Deus que desejava um novo instituto — e escritas as Constituições —, se mudou para Roma, com algumas irmãs e a bênção de Pio VII, para fundar o primeiro mosteiro das Adoratrices Perpétuas do Santíssimo Sacramento, no convento de São Joaquim e Santa Ana, em Quatro Fontane. A fundação teve lugar em 8 de Julho de 1807. Por iniciativa sua a igreja se abriu à adoração dos fieis laicos.
Graças a sua união com Deus cada vez mais íntima, a seu grande espírito de fé e a sua intensa oração em tempos muito difíceis, pela invasão dos franceses depois da Revolução, logrou realizar muitas obras, em benefício do mosteiro e também de muitas pessoas que recorriam a ela. 
A madre Maria Magdalena profetizou ao Papa Pio VII a deportação para França: "Mas não tenha medo; ninguém o poderá prejudicar e voltará glorioso a Roma". Também chegou a cruz para as Adoratrices, em forma de supressão do instituto; e ela foi exilada para Florença
Caído o regime napoleónico, no ano 1814 a madre voltou a Roma com algumas jovens florentinas e em 18 de Setembro de 1817 vestiu o novo hábito religioso, que havia visto em visão no "dia da luz": saio branco e escapulário roxo, símbolos do candor virginal e do amor a Jesus crucificado e eucarístico.
Em 10 de Março de 1818 a Santa Sede reconheceu oficialmente a congregação, que a madre Maria Magdalena pôs sob o patrocínio da Virgem das Dores. 
Morreu em 29 de Novembro de 1824 em Roma, onde repousam seus restos. 
O instituto conta hoje com mais de noventa mosteiros espalhados por todo o mundo.


O milagre para sua beatificação
O milagre comprovado, e pelo qual S.S. Bento XVI a declarasse beata em 3 de Maio de 2008, foi a cura de João de Deus Rodríguez Madrid, um sinaloense de 60 anos, que em 2 de Julho de 1994 teve um acidente. Ele ia sentado na parte traseira de uma camioneta que corria a grande velocidade, ao dar o veículo uma curva ele caiu a terra ferindo-se fortemente na cabeça contra o pavimento.
Chegou inconsciente ao hospital. Em 3 de Julho à 01:40 horas foi preso de fortes convulsões, que provocaram que caísse da “marquesa” do tomógrafo; ferindo-se novamente a cabeça o que piorou a situação. Os exames que se realizaram puseram em evidencia uma fractura linear fronte-parietal, hemorragia subaracnoidea, edema cerebral difuso e hematoma laminar sottodurale occipital. Os médicos que o atenderam manifestaram um prognóstico desfavorável, temiam por sua vida e pelos transtornos neurológicos secundários ao grave trauma crânio encefálico.
A madre Maria Eugénia Monárrez Madrid, sobrinha de João de Deus, monja Adoratriz Perpétua do Santíssimo Sacramento, avisada do acidente, convidou a comunidade e a sua família a rogar à Madre Maria Magdalena de la Encarnação, e se iniciou uma novena. A manhã de Segunda-feira 4 de Julho se lhe permitiu a Maria Eugénia visitar ao enfermo e o médico que o assistia no departamento de Terapia Intensiva lhe confirmou a gravidade da situação. Com toda sua fé, Maria Eugenia põe uma relíquia sobre a cabeça de seu tio, invoca a graça da cura por intercessão da Madre e em 6 de Julho, terceiro dia da Novena, às 13:35 horas, em presença dos doutores Marenco e Rivera, inesperadamente o enfermo move as extremidades, trata verbalmente com os presentes que a assistem, se levanta sozinha do leito e sem apoio, caminha.
Os médicos afirmaram que a evolução da melhoria foi inesperada, rápida e impressionante, para a qual não tem explicação, pois de um caso assim, quem sobrevive, fica paralisado.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

OUTROS SANTOS E BEATOS

Santiago de la Marca, Santo    -   (*)

Presbítero Franciscano, 28 Novembro

Santiago de la Marca, Santo

Santiago de la Marca, Santo

Pregador incansável

Deste santo, cujo nome está unido ao de São Bernardino de Siena e ao de São João de Capistrano, que o acompanhou em suas peregrinações apostólicas pela Europa, temos muitas notícias: umas nos refere o mesmo e outras o humilde frade laico, Venâncio de Fabriano, que o acompanhou constantemente desde 1463.
Santiago de la Marca, cujo nome de pia era Domingo Gangali, nasceu em Monteprandone (Ascoli Piceno) em 1394. Ficou órfão de pai sendo ainda muito menino, e aos sete anos foi enviado a apascentar as ovelhas; assustado pela contínua presença de um lobo misterioso, que mais tarde ele chamará “anjo de Deus e não lobo como parecia” abandonou o rebanho e fugiu para Offida acolhido por um sacerdote familiar seu.
Seguiu os estudos de direito civil em Perusia; chegou a ser notário. Depois se estabeleceu em Florença, onde foi eleito alcaide. Regressou a las Marcas por assuntos familiares, se deteve em Assis e aqui, depois de um colóquio com o prior de Santa Maria dos Fez sua profissão religiosa em 1 de Agosto de 1416 e seis anos depois, já sacerdote, foi encarregado da pregação, ocupação que abarcaria toda sua vida até à morte, em 28 de Novembro de 1476 em Nápoles.
Durante mais de meio século percorreu Europa oriental e centro setentrional não só para pregar o nome de Jesus (tema constante de suas homilias, seguindo o exemplo de seu mestre São Bernardino), mas também para cumprir delicadas missões encomendadas pelos Papas Eugénio IV, Nicolás V e Calixto III.
Este grande caminhante parecia que só se detinha o tempo necessário para fundar um novo convento ou para restabelecer a observância da genuína regra franciscana nos já existentes. Os últimos 18 anos de sua vida os passou quase todos pregando nas várias regiões de Itália. Se encontrava em Áquila quando morreu São Bernardino de Siena, em 1444, e seis anos depois pôde presenciar em Roma sua solene canonização. O seguia devotamente frei Venâncio, que nos conta que durante uma missão pregada na Lombardia lhe propuseram a frei Santiago a eleição para bispo de Milão; mas o humilde frade não aceitou. Frei Venâncio, depois da morte do mestre, escreveu uma Vida em que narra os muitíssimos milagres que fez em vida e depois da morte.

SÃO JOÃO DE DEUS   -  (*)

Juan de Dios, Santo

Juan de Dios, Santo

Religioso

"No ano de 1538, reinando em Espanha o Imperador Carlos V, e sendo Arcebispo da Cidade de Granada dom Gaspar de Avalos... que alcançou felicidade em seus tempos, de florescer no seu bispado homens assinalados em santidade e virtude; entre os quais foi um, pobre, baixo e desprezado aos olhos dos homens, mas muito conhecido e estimado nos de Deus, pois mereceu chamar-se em apelido João de Deus
Se trata de João Cidade Duarte, um homem nascido no ano 1495 no povo português de Montemor o Novo, do bispado de Évora, Portugal e que morre em Granada, Espanha, no ano 1550 com a idade de 55 anos, sendo considerado um dos tesouros da cidade. Para todos é conhecido como "o santo". O apelido de Deus lhe foi imposto por um Bispo conhecedor de sua obra a favor dos pobres e enfermos. Não cabe maior honra que apelidar-se de Deus e nada reflecte melhor o modo de fazer deste homem.
Aparece com a idade de oito anos no povo toledano de Oropesa. Nas biografias de João de Deus, há grandes lacunas e muitas interrogações, algumas todavia não resolvidas, em relação à sua ascendência, povo, família, vida, até à sua maior idade.  A tradição fala que veio com um clérigo que passou por sua casa e foi acolhido na de Francisco Cid Mayoral onde viveu muito tempo, quase a frio leira de 29 anos em duas ocasiões diferentes.
Sendo mancebo de vinte e dois anos lhe deu vontade de ir para a guerra" lutando na companhia do Conde de Oropesa, ao serviço do Imperador Carlos V que foi em socorro da praça de Fuenterrabía atacada pelo Rei Francisco I de França. A experiência não pode ser mais desastrosa, está a ponto de ser enforcado e regressa de novo a Oropesa até que é solicitado para defender Viena, num momento de ameaça por parte dos turcos.
Depois destas experiências guerreiras volta ao ofício de pastor, lenhador para ganhar o sustento, pedreiro na construção das muralhas de Ceuta e finalmente, inicia em Gibraltar o oficio de livreiro, que exerce em Granada de forma estável num posto da rua Elvira, até à sua conversão.
Em Granada começa a ver João de Deus, quando mais assente e quando ao parecer, havia terminado sua “andadura” espanhola e europeia. João havia caminhado tanto em busca de um lugar que por fim acontece o ano 1539, festa de S. Sebastião no Campo dos Mártires, junto de Alhambra. Esse dia um pregador de fama, S. João de Ávila é o encarregado do sermão. Não sabemos que munição usou o "mestre Ávila", o caso é que o coração de João de Deus ficou tocado, suas palavras "fixaram-se nas entranhas" e "foram eficazes", disse seu biógrafo Castro. João parece ter ficado louco e grita, clamando "misericórdia". Se produz um total despojo de seus poucos haveres, até de suas vestes...
O povo se divide: uns dizem que era louco e outros que não era senão um santo e que aquela obra era de Deus. Aquilo era nem mais nem menos que o encontro com Deus.
Não é um assunto fácil. Desde agora começa uma nova aventura totalmente inédita na vida de João. Depois da experiência espectacular de sua conversão tem que entrar em contacto com os pobres mais marginalizados de sempre, os enfermos mentais. “Dois homens honrados compadecidos tomaram da mão a João e o levaram... ¿Onde? Ao manicómio. Uma ala do Hospital Real de Granada estava ocupada pelos loucos. Ali, sente em suas carnes o duro tratamento que se dá a estes enfermos em sua própria carne e se rebela de ver sofrer a seus irmãos. Desta experiência surge a conversão aos homens, que já serão para João, "irmãos". "Jesus Cristo me traga a tempo e me dê graça para que eu tenha um hospital, onde possa recolher os pobres desamparados e com falta de juízo, e servi-los como eu desejo".
O coração ferido, colhido pelo amor transbordante de Deus não o deixará em paz até ao último momento em que morre de joelhos. No ano 1539, de acordo com são João de Ávila, é hóspede em Guadalupe onde se prepara nas artes médicas, e em 1540 inicia sua primeira obra, um pequeno hospital na rua de Lucena, "tanta gente acudia pela fama de João e por sua muita caridade que os amigos lhe compraram uma casa para hospital na costa Gomérez”.
A fama de João é grande em Granada: acolhe a todos os pobres inválidos que encontra, às crianças órfãs e abandonados, visita e reabilita a muitas mulheres prostitutas, e tudo sem renda fixa, salvo a esmola na qual é verdadeiro mestre, "¿quem se faz bem a si mesmo dando aos pobres de Cristo?" -seria seu lema quotidiano. O coração aceso de João, contrasta com o fogo do Hospital Real em chamas no dia 3 de Julho de 1549. Ali acode como toda a cidade, mas não para se lamentar, mas sim para  para arregaçar as mangas para entrar e tirar os enfermos saindo são e salvo. Desde esse momento, João adquire a categoria de santo e sua fama chega a todos os que pudessem ter alguma dúvida de seu passado na zona dos enfermos mentais. No mês de Janeiro de 1550, tratando de salvar a um jovem que se estava afogando no rio Genil, adoeceu gravemente.
No leito de morte a João lhe fica a herança que entrega ao arcebispo e a seu sucessor, Antón Martín: livro das dividas e os enfermos assistidos. Assim se continua a obra de João de Deus até nossos dias.
João morre no dia 8 de Março de 1550. Seu enterro é uma autêntica manifestação de dor e simpatia para com a sua pessoa e sua obra.

Beata MARIA HELENA STOLLENWERK   -  (*)

María Elena Stollenwerk, Beata

Maria Elena Stollenwerk, Beata

Virgem e Co-fundadora da Congregação Missionária Servas do Espírito Santo.

Martirológio Romano: Na povoação de Steyl, nos Países Baixos, beata Maria Elena Stollenwerk, virgem, que colaborou com o beato Arnoldo Janssen na fundação da Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo e, havendo abandonado a função de superiora, se entregou à adoração (1900).
Nasceu em 28 de Novembro de 1852 na Alemanha, filha e herdeira de um acomodado agricultor. Seu desejo de unir-se à obra missionária empreendida pelo sacerdote Arnoldo Janssen, a levou a ingressar na Casa Missional de Steyl em 1882.
Em 1889, participa -junto com Josefa Hendrina Stenmanns- na fundação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo.
Em 1898, o P. Arnoldo Janssen lhe pede que ingresse na Congregação das Irmãs Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua, fundada em 8 de Dezembro de 1896. obra que ia a ser consolidada definitivamente por sua sucessora: María Micaela Tönnies.
O chamado que recebe Elena e que a marca desde sua meninice, é o chamado para a missão. Se sente convocada a levar calor, luz e a segurança do amor de Deus às crianças abandonadas de China. Seus anseios de ir para a missão não se cumprirão jamais, mas hoje suas irmãs estão repartidas por todo o mundo.
Em 3 de Fevereiro de 1900 partiu desta terra para o seu destino definitivo.
Sua vida religiosa se caracterizou por uma relação viva e profunda com o Espírito Santo e seu entranhável amor a Jesus Sacramentado. 
No 7 de Maio de 1995, a Irmã María Elena foi proclamada Beata, por João Paulo II.

Federico de Ratisbona, Beato  -  (*)

Lenhador, 30 Novembro

Federico de Ratisbona, Beato

Federico de Ratisbona, Beato

Nasceu em Ratisbona (Alemanha). Seus pais pertenciam à classe média. Entrou como irmão não clérigo no convento dos agostinhos, e serviu a comunidade como carpinteiro, com o encargo de prover a casa da lenha necessária para o uso quotidiano, um modesto trabalho levado a cabo durante anos unido a uma profunda vida de oração.
Cedo foi apreciado por sua religiosidade, por sua humildade e em particular por sua ardente devoção à Eucaristia. Morreu em 29 de Novembro de 1329.
É uma lástima que seja pouco o que se sabe de sua vida. Conhecemos, isso sim, algumas relações lendárias, como as aparecidas no inicio do século XX, provenientes de um manuscrito existente na biblioteca do capítulo metropolitano de Praga, publicadas pelo canónico Dr.. Podlaha. O autor, P. Hieronymus Streitel, prior de Ratisbona e cronista da Ordem a princípios do século XVI, recolhe tradições orais, preferentemente às já propostas no retrato historiado que um de seus imediatos predecessores à frente da comunidade ratisbonense, o P. Konrad Schleier, havia seleccionado para decorar com elas a tumba de Federico.
Entre elas, a mais conhecida, narra como um dia em que não pôde assistir à missa, no mesmo lugar onde se encontrava trabalhando recebeu a comunhão de mãos de um anjo.
A carga de colorido com a que se apresentam e marcam os feitos históricos conformidade aos gostos do tempo, hoje faz que tais relatos sejam vistos com fortes reservas, inclusive com recusa.
Mas há que ter em conta que ao narrador medieval, mais que a mesma vida dos santos lhe interessava mostrar seu testemunho, e a confirmação e reconhecimento divino de sua santidade mediante o milagre. Sua intenção era a de representar exemplos de virtude e ideais religiosos que animassem a segui-los.
Episódios como o exposto atestam a devoção eucarística de nosso beato e provam o profundo efeito produzido entre seus contemporâneos e a continuidade da piedosa memória de que foi objecto ao longo dos séculos.
Os esforços do servo de Deus, P. Pío Keller, lograram seu cometido quando em 12 Maio de 1909, o papa Pío X ratificou e o ininterrupto culto que Federico havia gozado e o proclamou beato.

(*)  Embora estes Santos e Beatos (Federico de Ratisbona, Maria Elena Stollenwerk, S. João de Deus e Santiago de La Marca) não constem na relação editada hoje em http://es.catholic.net/santoral , o certo é que fazem parte do Directório Litúrgico-2008 (que também consulto) como dias celebrados por várias Ordens e Congregações – pelo menos em Portugal – pelo que entendi que deviam figurar aqui hoje, pelo que recolhi as suas biografias através do site de http://Catholic.net – como é habitual.

Igualmente a recolha e transcrição e tradução foi efectuada por António Fonseca

sábado, 28 de novembro de 2009

CATALINA LABOURÉ, Santa – 28 de Novembro

NOTA:

Afinal surpreendentemente, consegui acessar o site da http://es.catholic.net/santoral agora às 23 horas e resolvi efectuar mesmo assim, a recolha habitual das biografias dos santos hoje ali mencionados para transcrever para o meu blogue. Lamentavelmente, no entanto, não me é possível proceder à tradução dos textos, por falta de tempo, pois desejo publicá-las de imediato. As minhas desculpas. António Fonseca

Os Santos de hoje Sábado 28 de Novembro de 2009

 

Catalina Labouré, Santa
Religiosa, 28 Novembro

Catalina Labouré, Santa

Catalina Labouré, Santa

Religiosa
Esta foi a santa que teve a honra de que a Santíssima Virgem lhe aparecesse para lhe recomendar que fizesse a Medalha Milagrosa.

Sus padres tuvieron diecisiete hijos de los que vivieron nueve. Catalina era la séptima. Nació en Fain-les-Moutiers (Francia), el 2 de Enero del 1806. Huérfana de madre desde los nueve años, pasó la niñez entre las aves y los animales de la granja porque tuvo que hacerse cargo de las faenas de la casa junto con su hermana pequeña Tonina. Dos amas de casa, en una familia numerosa, que tenían doce y nueve años.
Ella nota el tirón de la vocación a la vida religiosa. Pero —los santos casi siempre lo tuvieron difícil— tiene que vencer engorrosas y complicadas dificultades familiares para poder realizarla. Incluso tuvo que trabajar como criada y camarera en los negocios de dos hermanos mayores suyos durante algunas temporadas. 

Catalina Labouré, Santa

Catalina Labouré, Santa

O que se pasa es que, cuando Dios llama y uno persevera, las dificultades se superan.
Ingresó en las Hijas de la Caridad que fundó San Vicente de Paul. El amor a Dios le lleva a cumplir fielmente las ocupaciones habituales. Se desenvuelve en la vida sencilla y escondida de una religiosa que tiene por vocación atender a los que están limitados: asilos, hospitales, manicomios, hospicios etc., en donde hay enfermos, sufrimiento, camas, cocina, ropas ... rezos y ¡mucho amor a Dios! Hubiera empleado su vida, como tantas religiosas santas, sin que su nombre hubiera pasado a las líneas de la historia, de no habérsele aparecido la Virgen Santísima en el mes de Julio del 1830 y luego varias veces más. Aún se puede ver, en la rue du Bac, de París, el sillón de respaldo y brazos muy bajos, tapizado de velludillo rojo en donde estuvo sentada Nuestra Señora en la primera aparición. Aparte de otras cosas personales, le pide la Virgen que se grabe una medalla con su imagen en la que aparezcan unos haces de gracia que se derraman desde sus manos para bien de los hombres. Luego, esa medalla ha de difundirse por el mundo. Es el comienzo de la Medalla Milagrosa.
Después pasó su vida desempeñando trabajos escondidos y sin brillo propios de cualquier religiosa. Nadie supo hasta la muerte de esta monjita bretona — no muy letrada— el hecho de las apariciones que ella quiso guardar con el pudor propio de quien conoce la grandeza, las finuras y la personal delicadeza del amor. Sólo tuvo conocimiento puntual el P. Aladel, su confesor.
Muere el 31 de Diciembre del 1876. La canonizó el papa Pío XII.

Santiago de la Marca, Santo
Presbítero Franciscano, 28 Novembro

Santiago de la Marca, Santo

Santiago de la Marca, Santo

Pregador incansável

De este santo, cuyo nombre está unido al de San Bernardino de Siena y al de San Juan de Capistrano, que lo acompañó en sus peregrinaciones apóstolicas por Europa, tenemos muchas noticias: unas nos la refiere él mismo y otras el humilde fraile laico, Venancio de Fabriano, que lo acompañó constantemente desde 1463.
Santiago de la Marca, cuyo nombre de pila era Domingo Gangali, nació en Monteprandone (Ascoli Piceno) en 1394. Quedó huérfano de padre siendo todavía muy niño, y a los siete años fue enviado a apacentar las ovejas; asustado por la continua presencia de un lobo misterioso, que mas tarde él llamará “ángel de Dios y no lobo como parecía” abandonó el rebaño y huyó a Offida acogido por un sacerdote familiar suyo.
Siguió los estudios de derecho civil en Perusia; llegó a ser notario. Después se estableció en Florencia, en donde fue elegido alcalde. Regresó a las Marcas por asuntos familiares, se detuvo en Asís y aquí, después de un coloquio con el prior de Santa María de los Angeles, resolvió entrar a formar parte de la familia franciscana.
Hizo su profesión religiosa el 1 de agosto de 1416 y seis años después, ya sacerdote, fue encargado de la predicación, ocupación que abarcaría toda su vida hasta la muerte, el 28 de noviembre de 1476 en Nápoles.
Durante más de medio siglo recorrió Europa oriental y centro septentrional no sólo para predicar el nombre de Jesús (tema constante de sus homilías, siguiendo el ejemplo de su maestro San Bernardino), sino también para cumplir delicadas misiones encomendadas por los Papas Eugenio IV, Nicolás V y Calixto III.
Este gran caminador parecía que sólo se detenía el tiempo necesario para fundar un nuevo convento o para restablecer la observancia de la genuina regla franciscana en los ya existentes. Los últimos 18 años de su vida los pasó casi todos predicando en las varias regiones de Italia. Se encontraba en Aquila cuando murió San Bernardino de Siena, en 1444, y a los seis años pudo presenciar en Roma su solemne canonización. Lo seguía devotamente fray Venancio, quien nos cuenta que durante una misión predicada en Lombardía le propusieron a fray Santiago la elección para obispo de Milán; pero el humilde fraile no aceptó. Fray Venancio, después de la muerte del maestro, escribió una Vida en la que narra los muchísimos milagros que hizo en vida y después de la muerte.

Fausta Romana, Santa
Madre do século I, 28 de Novembro

Etimológicamente significa “ feliz”. Viene de la lengua latina.
El Señor dice: “Mirad que voy a crear un cielo nuevo y una tierra nueva. Habrá gozo perpetuo por lo que voy a crear. Voy a hacer de mi pueblo una tierra de alegría”.
Fausta fue un madre en el siglo I.
Existe una carta de aquellos años en la que se dice:"Aunque mi padre sea pagano, mi madre es siempre fiel y casta. Me ha hecho cristiana desde la cuna".
El nombre de su hijo era Crisógono.
Había ya en los primeros años del cristianismo personas con esta reciedumbre y fortaleza.
Pertenece, sin duda, a lo que dice el Señor: Era de una tierra nueva y de un nuevo cielo.
Para los apologistas, la difusión del cristianismo constituyó por sí mismo un verdadero milagro.
Este milagro hubiera bastado para probar la divinidad de Cristo.
La misma conversión de la gente era un camino seguro de santidad.
Por eso, los cristianos de la primera hornada se llamaban “santos”.
Anastasia hablaba muy bien en su “Pasión” o teatro medieval para ensalzar y el conocimiento de los santos, de la madre Fausta como una verdadera cristiana que educó en la verdad y la santidad a su hija.
Cuando en la familia florece la flor del creyente auténtico, se debe, en parte, a unos buenos padres que, además de alimentarlos y educarlos, no descuidan nunca el valor religioso.
Si hoy existe tanto despiste y falta de sentido en alguna juventud, se debe a que lo cristiano está aparcado para actos oficiales de bautizo, primera comunión, boda y funerales.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Nerea de Tolomei, Santa
Monja, 28 de Novembro

Novembro 28

Etimológicamente significa “la que me pertenece”. Viene de la lengua vasca.
Dice Pedro: “No devolváis mal por mal, ni insulto por insulto. Al contrario, bendecid, pues habéis sido llamados a heredar una bendición”.
Nerea fue una monja del siglo XIII.
Puede llamársele la hermana de santa Catalina, nacida, sin embargo, un siglo después.
Nerea o Nera pertenecía a una familia importante en la ciudad, ña de los Tolomeos.
Nació en el 1300 y también nació su hermano san Bernardo, fundador de la Orden del Monte de los Olivos.
Fue una mística de altos vuelos.
Tenía cuanto se podía soñar en este mundo, desde placeres hasta el poder que tanto fascina a la gente.
En el silencio de su alma hizo voto de virginidad perpetua.
Los padres, como era natural, querían casarla a toda costa. Ella se fabricó una especie de celda en el palacio en donde residía con vistas a iglesia.
Hablaba con el amigo Jesús y la guardiana pensaba – con toda razón – que era muy distinta a las demás.
Tenía visiones celestiales y sobrenaturales, un don que Dios concede a almas especiales.
Ella aguantaba en su prisión personal toda clase de sufrimientos que no nada en comparación con los bienes dela eternidad, su gran aspiración.
Una vez fueron lo padres a verla. Coincidió que estaba en éxtasis y hablando con Jesús.
Tenía la frente iluminada de gran luz y fulgor.
Y desde entonces, la dejaron libre para hacerse mona terciaria dominica.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
“Quien discute con un ebrio, lucha con un ausente” (Siro).

Luis Camos Gorriz, Beato
Pai de família e Mártir, 28 Novembro

Luis Camos Gorriz, Beato

Luis Camos Gorriz, Beato

Nació en Valencia el 30 de junio de 1905. Tras estudiar la primera enseñanza y la media en el colegio de San José que dirigían los padres jesuitas, simultaneó las licenciaturas en Derecho y Filosofía y Letras en la Universidad de Valencia y se doctoró en Leyes en la Universidad Central de Madrid. Durante estos años de estudiante, realizó distintos viajes por Europa acompañando al siervo de Dios Ángel Herrera Oria.
Entre los cargos que desempeñó dentro del Apostolado seglar en sus 31 años de vida, destaca el de Secretario y Presidente de la Federación de Estudiantes Católicos de Valencia; miembro de la Junta Suprema de Confederación Nacional de Estudiantes Católicos; Presidente de la Congregación de la Inmaculada y San Luis Gonzaga de Valencia, Secretario del Centro de Valencia de la Asociación Católica de Propagandistas y finalmente, Secretario General de la misma.
En 1933 contrajo matrimonio con Carmen de Arteche, con la que se trasladó a vivir a Madrid. Fallecida su esposa, la Guerra Civil le sorprendió en la localidad valenciana de Torrente, donde vivía su padre, registrador de la Propiedad. Aunque los primeros meses de la contienda transcurrieron con cierta tranquilidad, el 28 de noviembre fue detenido por un grupo de personas armadas y tras ser interrogado, fue conducido al picadero de Paterna, donde lo fusilaron.
El día 11 de marzo de 2001 el Papa Juan Pablo II lo elevó a los altares, en la que ha sido la mayor ceremonia de beatificación de la historia: 233 mártires de la Guerra Civil española fueron declarados beatos. Entre ellos, sacerdotes, religiosos y seglares pertenecientes a distintos movimientos y asociaciones laicales.
Para ver más sobre los 233 mártires en Valencia, España haz "click" AQUI

Nossa Senhora das Dores de Kibeho (Ruanda)
Mãe do Verbo, 28 Novembro

Nuestra Señora de los Dolores de Kibeho (Ruanda)

Nossa Senhora das Dolores de Kibeho (Ruanda)

APARIÇÕES EM KIBEHO, (RWANDA, ÀFRICA) 1981-1989


As aparições começaram em 28 de Novembro de 1981. Anteciparam o genocídio que ocorreu em 1994.
Esta aparição foi aprovada formalmente em 2001.


As 3 videntes
A primeira a ter as aparições foi Alphonsine Mumureke, de 16 anos. Estas ocorriam na escola e os mestres e estudantes não o criam e muitos se burlavam dela. Mas mais tarde outras duas raparigas começaram a ver também a Virgem. Alphonsine foi filmada durante algumas aparições. Um doutor da comissão de investigação da Igreja examinou a jovem durante a aparição. 
A segunda jovem foi Nathalie Mukamazimpaka, 17 anos, que começou a ver a Virgem em Janeiro de 1982. Viu a Virgem quase 2 anos.
A terceira foi Marie Claire Mukamgango, de 21 anos. Viu a Virgem de Março a Setembro de 1982. Antes não acreditava nas aparições. A Virgem lhe deu a missão de difundir o Rosário das Sete Dores de Maria. (Ela morreu no massacre que relataremos depois).
Outros quatro jovens videntes não foram incluídos na aprovação eclesiástica
Quatro jovens de Kibeho disseram que também viam a Virgem em diferentes ocasiões, mas só hão recebido aprovação oficial as aparições aos três acima mencionados.
Entre as raparigas que reportaram ver a Virgem havia uma jovem muçulmana que se converteu e baptizou. Também um jovem pagão chamado Sagstashe, quem depois das aparições se converteu tomando o nome Emanuel. A Emanuel, Jesus lhe apareceu no campo em Julho de 1982 e lhe ensinou o Pai Nosso e o catecismo. Ele nunca antes das aparições havia estado numa igreja.
As aparições terminaram para seis dos videntes em 1983 e só Alphonsine continuou tendo aparições, uma vez no ano em 28 de Novembro. A última foi em 1989 nessa mesma data.
Para ver mais sobre as mensagens da Virgem em Kibeho faz "click" AQUI

Esteban o Jovem, Santo
Mártir, 28 Novembro

Esteban el Joven, Santo

Esteban o Jovem, Santo

Santo Esteban o jovem foi, antes de nascer, oferecido ao Senhor por seus pais.
Ele mesmo se consagrou ao serviço de Deus abraçando a vida religiosa o mais cedo que pôde. Pediu uma habitação sem tecto, a fim de estar exposto a todas as inclemências da intempérie.
Constantino Coprónimo lhe proibiu que honrasse as imagens dos santos, mas respondeu o santo que estava disposto a morrer antes que cumprir sua proibição.
Esta generosa resposta lhe mereceu a coroa do martírio, no ano 764.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução muito incompleta, (pelos motivos já acima apontados) por António Fonseca

COROA DO ADVENTO – 29-11-2009

 

Recolhi esta informação que me foi enviada por e-mail, por CATHOLIC.NET. Não me é possível efectuar a respectiva tradução para português, pois não disponho de tempo para isso.

Creio, no entanto que não haverá problema para quem eventualmente passe pelo meu blogue para a compreender exactamente como está. Aliás como já devem ter verificado, hoje não publiquei a Lista de Santos habitual, porquanto existe algum problema a nível da Net que me impediu entrar naquele Site, espero que amanhã o assunto se resolva. As minhas desculpas.

António Fonseca

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Prepara ta Coroa de Advento para amanhã.

A coroa ou grinalda de Advento é o primeiro anúncio do Natal ¿Que significa? ¿Como acender as velas?


Autor: P. Alberto Ramírez Mozqueda | Fuente: Catholic.net

La corona o guirnalda de Adviento es el primer anuncio de Navidad. Es un círculo de follaje verde, la forma simboliza la eternidad y el color la esperanza y la vida…
Dios se hace presente en la vida de cada ser humano y de cualquier manera le hace sentir su amor y deseo de salvarle.
La palabra ADVIENTO es de origen latín y quiere decir VENIDA. Es el tiempo en que los cristianos nos preparamos para la venida de Jesucristo. El tiempo de adviento abarca cuatro semanas antes de Navidad.
Actualmente hay inquietud por reavivar una costumbre muy significativa y de gran ayuda para vivir este tiempo: La corona o guirnalda de Adviento es el primer anuncio de Navidad.
La corona es un círculo de follaje verde, la forma simboliza la eternidad y el color la esperanza y la vida. Va enrollada con un listón rojo, símbolo del amor de Dios que nos envuelve y también de nuestro amor que espera con ansiedad el nacimiento del Hijo de Dios. En el centro de círculo se colocan las cuatro velas (pueden ser tres moradas y una rosa o bien todas blancas) para encenderse una cada domingo de Adviento. La luz de la vela simboliza nuestra fe.
El conjunto se sitúa cerca del altar o del ambón de la Palabra, si es en la Iglesia, o en un lugar adecuado si se utiliza en un ambiente familiar o escolar.
En Navidad se puede añadir una quinta vela blanca, hasta el final del tiempo de Navidad y si se quiere se puede situar la imagen del Niño en relación con la corona: se tiene que ver que la Navidad es más importante que la espera del Adviento.
La corona, que procede del Norte (países escandinavos, Alemania), tiene raíces simbólicas universales: la luz como salvación, el verde como vida, forma redonda como eternidad. Simbolismos que se vieron muy coherentes con el misterio de la Navidad cristiana y que pasaron fácilmente a los países del sur.
Se ha convertido rápidamente en un simpático elemento complementario de pedagogía cristiana para expresar la espera de Cristo Jesús como Luz y Vida, junto a otros ciertamente más importantes, como son las lecturas bíblicas, los textos de oración y el repertorio de cantos.

PROPONEMOS ESTE ESQUEMA SENCILLO PARA ORAR AL ENCENDER LA VELA DE ADVIENTO
Primer domingo


LLAMADA A LA VIGILANCIA
ENTRADA.

Se entona algún canto.
Saludo.
Guía: En el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo.
Acto de Contrición.
Guía: Reconozcamos ante Dios que somos pecadores.
Todos: Yo confieso ante Dios todopoderoso…
LITURGIA DE LA PALABRA. Lectura del santo evangelio según san Marcos 13,33: “Estén preparados y vigilando, ya que nos saben cual será el momento”. Palabra del Señor. (Breve pausa para meditar)
Reflexión.

Guía:
Vigilar significa estar atentos, salir al encuentro del Señor, que quiere entrar, este año más que el pasado, en nuestra existencia, para darle sentido total y salvarnos.
ENCENDIDO DE LA VELA. Oración.
Guía:
Encendemos, Señor, esta luz, como aquel que enciende su lámpara para salir, en la noche, al encuentro del amigo que ya viene. En esta primer semana de Adviento queremos levantarnos para esperarte preparados, para recibirte con alegría. Muchas sombras nos envuelven. Muchos halagos nos adormecen.
Queremos estar despiertos y vigilantes, porque tú traes la luz más clara, la paz más profunda y la alegría más verdadera. ¡Ven, Señor Jesús!. ¡Ven, Señor Jesús!
PADRE NUESTRO
Guia:
Unidos en una sola voz digamos: Padre Nuestro…
CONCLUSION
Guía:
Ven, Señor, haz resplandecer tu rostro sobre nosotros.
Todos: Y seremos salvos. Amén.

SEGUNDO DOMINGO
ENTRADA. Se entona algún canto. Guía: En el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo.
Acto de Contrición.
Guía:
Reconozcamos ante Dios que somos pecadores.
Todos: Yo confieso ante Dios todopoderoso…
LITURGIA DE LA PALABRA.
Lectura de la II carta de San Pedro 3,13-14: ”Nosotros esperamos según la promesa de Dios cielos nuevos y tierra nueva, un mundo en que reinará la justicia. Por eso, queridos hermanos, durante esta espera, esfuércense para que Dios los halle sin mancha ni culpa, viviendo en paz". Palabra de Dios.
Breve pausa para meditar
Reflexión
Guía:
¿Qué va a cambiar en mí, en nosotros en este Adviento? ¿ Se notará que creemos de veras en Cristo?
ENCENDIDO DE LA VELA. Oración.
Guía:
Los profetas mantenían encendida la esperanza de Israel. Nosotros, como un símbolo, encendemos estas dos velas. El viejo tronco está rebrotando se estremece porque Dios se ha sembrado en nuestra carne…
Que cada uno de nosotros, Señor, te abra su vida para que brotes, para que florezcas, para que nazcas y mantengas en nuestro corazón encendida la esperanza. ¡Ven pronto, Señor! ¡Ven, Salvador!
PADRE NUESTRO.
Guía:
Unidos en una sola voz digamos: Padre nuestro…
CONCLUSION.
Guía:
Ven, Señor, haz resplandecer tu rostro sobre nosotros.
Todos: Y seremos salvados. Amén.


TERCER DOMINGO
ENTRADA.
Se entona algún canto. Saludo.
Guía: En el nombre del Padre y del Hijo Y del Espíritu Santo. Acto de Contrición.
Guía: Reconozcamos ante Dios que somos pecadores.
Todos: Yo confieso ante Dios todopoderoso…

LITURGIA DE LA PALABRA.

Lectura de la Primera carta a los Tesalonicenses 5,23: ”Que el propio Dios de la paz los santifique, llevándolos a la perfección. Guárdense enteramente, sin mancha, en todo su espíritu, su alma y su cuerpo, hasta la venida de Cristo Jesús, nuestro Señor”. Palabra de Dios.
Breve pausa para meditar. Reflexión.

Guía:
Los hombres de hoy no verán en persona a Cristo en esta Navidad. Pero sí verán a la Iglesia, nos verán a nosotros. ¿Habrá más luz, más amor, más esperanza reflejada en nuestra vida para que puedan creer en El?
ENCENDIDO DE LA VELA. Oración.
Guía:
En las tinieblas se encendió una luz, en el desierto clamó una voz. Se anuncia la buena noticia: ¡El Señor va a llegar! ¡Preparen sus caminos, porque ya se acerca! Adornen su alma como una novia se engalana el día de su boda. ¡Ya llega el mensajero!. Juan Bautista no es la luz, sino el que nos anuncia la luz.
Cuando encendemos estas tres velas cada uno de nosotros quiere ser antorcha tuya para que brilles, llama para que calientes. ¡Ven, Señor, a salvarnos, envuélvenos en tu luz, caliéntanos en tu amor!
PADRE NUESTRO.
Guía:
Unidos en una sola voz digamos: Padre nuestro…
CONCLUSION.
Guía:
Ven, Señor, haz resplandecer tu rostro sobre nosotros.
Todos: Y seremos salvados. Amén


CUARTO DOMINGO
Todos hacen la señal de la cruz.
Guía: "Nuestro auxilio es en el nombre del Señor"
Todos: "Que hizo el cielo y la tierra"
Liturgia de la Palabra:
Primera lectura: Rm 13,13-14 "Conduzcámonos como en pleno día, con dignidad. Nada de comilonas y borracheras, nada de lujuria ni desenfreno, nada de riñas ni pendencias. Vestios del Señor Jesucristo". "Palabra de Dios"
Todos: "Te alabamos Señor".

Segunda lectura: 2 Tes. 1,6-7 "Es justo a los ojos de Dios pagar con alivio a vosotros, los afligidos, y a nosotros, cuando el Señor Jesús se revele, viniendo del cielo acompañado de sus poderosos ángeles, entre las aclamaciones de sus pueblo santo y la admiración de todos los creyentes." -"Palabra de Dios"
Todos: "Te alabamos Señor".
Guía: "Ven, Señor, y no tardes.
Todos: "Perdona los pecados de tu pueblo".
SE ENCIENDEN LAS CUATRO VELAS
Guía:
"Bendigamos al Señor"
Todos hacen la señal de la cruz mientras dicen: "Demos gracias a Dios".
Humildad y gloria
El Nacimiento de Jesús
Guía: Lectura del Evangelio según San Lucas (2:6-7)
"Y sucedió que, mientras ellos estaban allí, se le cumplieron
los días del alumbramiento, y dio a luz a su hijo primogénito,
le envolvió en pañales y le acostó en un pesebre, porque no tenían sitio en el alojamiento."
"Palabra de Dios"

Todos: "Te alabamos Señor".
MEDITACION
La Virgen y San José, con su fe, esperanza y caridad salen victoriosos en la prueba. No hay rechazo, ni frío, ni oscuridad ni incomodidad que les pueda separar del amor de Cristo que nace. Ellos son los benditos de Dios que le reciben. Dios no encuentra lugar mejor que aquel pesebre, porque allí estaba el amor inmaculado que lo recibe.
Nos unimos a La Virgen y San José con un sincero deseo de renunciar a todo lo que impide que Jesús nazca en nuestro corazón.
Tiempo de silencio / Tiempo de intercesión
Padre Nuestro / Ave María.
ORACIÓN FINAL
Derrama Señor, tu gracia sobre nosotros, que, por el anuncio del ángel, hemos conocido la encarnación de tu Hijo, para que lleguemos por su pasión y su cruz a la gloria de la resurrección. Por nuestro Señor Jesucristo.
Todos: "Amén"

Recolha e transcrição de www.catholic.net

por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...