sábado, 6 de fevereiro de 2010

6 de FEVEREIRO DE 2010

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

6 de Fevereiro de 2010

Pablo Miki e companheiros, Santos e Mártires
Fevereiro 6   -  Mártires de Japão

 

Pablo Miki y compañeros, Santos y Mártires

Pablo Miki e companheiros, Santos e Mártires

Mártires de Japão

Martirológio Romano: Em Nagasaki, no Japão, paixão dos santos Pablo Miki junto com vinte e cinco companheiros, Declarada uma perseguição contra os cristãos, oito presbíteros ou religiosos da Companhia de Jesus ou da Ordem dos Irmãos Menores, procedentes de Europa ou nascidos no Japão, junto com dezassete laicos, foram presos, duramente maltratados e, finalmente, condenados a morte. Todos, inclusive os adolescentes, por ser cristãos foram cravados em cruzes, manifestando sua alegria por haver merecido morrer como morreu Cristo (1597).

Seus nomes são: Juan de Goto Soan, Jacobo Kisai, religioso dos Irmãos Menores; Felipe de Jesús de Las Casas, Gonzalo García, Francisco de San Miguel de la Parilla, religiosos da mesma Ordem; León Karasuma, Pedro Sukeiro, Cosme Takeya, Pablo Ibaraki, Tomás Dangi, Pablo Suzuki, catequistas; Luis Ibaraki, António, Miguel Kozaki e seu filho Tomás, Buenaventura, Gabriel, Juan Kinuya, Matías, Francisco de Meako, Ioaquinm Sakakibara e Francisco Adaucto, neófitos.(1597). 


O primeiro que levou o anúncio da fé cristã ao Japão foi São Francisco Javier, que trabalhou ali  de 1549 a 1551. Em poucos anos os cristãos chegaram a ser uns 300.000. Humanamente falando, é duplo o “segredo” que fez possível esta expansão: o respeito que os missionários jesuítas tiveram pelos modos de vida e as crenças japonesas não directamente opostas ao ensino cristão, e o empenho de inserir elementos locais na pregação e na administração.
Foi catequista jesuíta um jovem chamado Pablo Miki, nascido entre os anos 1564 e 1566, de uma rica família de Kyoto. Queria ser sacerdote mas sua ordenação foi postergada “sine die”, porque a única diocese todavia não tinha bispo. Além disso, em 1587 o imperador Toyotomi Hideyoshi, que se propôs à conquista de Coreia, mudou sua atitude benévola para com os cristãos e publicou um decreto de expulsão dos missionários estrangeiros. 
A ordem se cumpriu em parte: alguns missionários permaneceram no país  incógnitos, e em 1593 alguns franciscanos espanhóis, dirigidos por Pedro Bautista, chegaram ao Japão procedentes de Filipinas e foram bem recebidos por Hideyoshi. Mas pouco depois veio a ruptura definitiva, inclusive por motivos políticos anti-espanhóis e anti-ocidentais. Em 9 de Dezembro foram presos seis franciscanos (Pedro Bautista, Martín de la Asunción, Francisco Blanco, Felipe Las Casas, Francisco de San Miguel e Gonzalo García), três jesuítas (Pablo Miki, Juan Soan de Gotó e Santiago Kisai) e quinze laicos terceiros franciscanos, aos que se lhes acrescentaram depois outros dois, que eram catequistas.
Depois de lhes haver cortado o lóbulo esquerdo, os 26 foram levados de Meaco a Nagasaki, para os expor à risota das multidões, que melhor admiraram a heróica valentia que manifestaram sobretudo no momento da morte, quando foram crucificados numa colina de Nagasaki em 5 de Fevereiro de 1597. Despertaram grande comoção as palavras de perdão e de testemunho evangélico pronunciadas por Pablo Miki desde a cruz, e a serenidade e valentia que demonstraram Luis Ibaraki (de 11 anos), António (de treze) e Tomás Cosaki (de catorze), que morreram cantando o salmo: “Laudate, pueri, Dominum...”

Amando de Maastricht, San
Fevereiro 6   -  Bispo

Amando de Maastricht, San

Amando de Maastricht, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Elnon, também na Gália Bélgica, sepultura de santo Amando, bispo de Maastricht, que pregou a palavra de Deus por diversas regiões, chegando inclusive aos eslavos, e finalmente, construído um mosteiro, terminou ali sua vida (c. 679).
Este grande missionário nasceu no Baixo Poitou, em redor do ano 584. Com a idade de vinte anos retirou-se a um pequeno mosteiro na Ilha de Yeu, perto de Re. Não esteve ali mais de um ano, quando seu pai o descobriu e tratou de o persuadir para que regressasse a sua casa. Quando o ameaçou deserdá-lo, o santo alegremente respondeu, “Cristo é minha única herança”.
Amando foi depois para Tours, onde se ordenou, e logo a Bourges, onde viveu quinze anos sob a direcção do bispo Santo Austregisilo, numa cela perto da catedral. Depois de uma peregrinação a Roma, retornou a França e foi consagrado bispo sem sede fixa em 629, e recebeu o encargo de ensinar a fé aos pagãos. Pregou o Evangelho em Flandres e no norte de França, e fez uma breve visita aos eslavos de Carinthia e talvez na Gasconha.
Repreendeu ao rei Dagoberto I por seus crimes e por esse motivo foi desterrado. Mas Dagoberto cedo o chamou outra vez, e lhe pediu que baptizasse a seu filho recém nascido, Sigeberto, que depois, foi rei e santo. A gente de Gante era tão ferozmente hostil, que nenhum pregador se aventurava a ir entre eles. Isto moveu a Amando a tomar aquela missão, durante a qual foi golpeado várias vezes e atirado ao rio. Não obstante, seu labor perseverante, que por muito tempo pareceu estéril, no fim logrou que a gente acudisse em multidões a receber de suas mãos o baptismo.
Além de ser um grande missionário, Santo Amando foi o pai do monasticismo na antiga Bélgica; se diz que foi fundador de uma vintena de mosteiros da região. De facto, fundou casas em Elnone (Saint-Amand-les-Eaux), perto de Tournai, que se converteu em seu centro de operações; fundou também São Pedro em Mont-Blandin em Gante, mas provavelmente não foi o fundador de St. Bravo que também está ali. Fundou além disso o de Nivelles, para monjas com a Beata Ida e Santa Gertrudis; Brisis-au-Bois, e provavelmente três mais, incluindo Marchiennes.
Se diz, ainda que não concerteza, que em 646 foi eleito bispo de Maastricht, mas que três anos mais tarde apresentou sua renúncia a dita sede em favor de São Remaclus e voltou a suas missões, que sempre tiveram sua predilecção. Continuou seus labores entre os pagãos até avançada idade, quando, quebrantado pelas enfermidades, se retirou a Elnone. Ali esteve como abade por quatro anos, sempre preparando-se para a morte que lhe chegou pouco depois de 676. Nenhum historiador sério, põe em dúvida que Santo Amando haja sido uma das figuras mais imponentes da época merovíngia; não era desconhecido em Inglaterra, e a capela da família Eyston de East Hendred anterior à Reforma, em Berkshire, está dedicada em sua honra.

Pedro Bautista Blásquez
Fevereiro 6   -  Mártir

Pedro Bautista Blásquez

Pedro Bautista Blásquez

Mártir em Japão

San Pedro Bautista nasce em Santo Esteban del Valle no ano 1542, três séculos mais tarde que São Francisco. Não pôde conhecê-lo, naturalmente, mas possivelmente conheceu o grande reformador de sua Ordem, Pedro de Alcântara.
Pedro Bautista professa em 1568, no ano de ingressar. Ao vir com os estudos eclesiásticos já feitos, inclusive com a ordem do diaconado, foi muito cedo ordenado sacerdote e destinado pelos superiores ao apostolado da pregação e à formação na província. Parece que não o enchia esta tarefa. A um certo momento deve ter sentido a chamada do Senhor: «Pedro, rema mar adentro». E seguiu a inspiração. O clima que se respirava em toda a península favorecia este impulso. Após um sério discernimento, um belo dia apresentou sua moção aos superiores, como ordena a Regra (cap. 12), e obteve o visto para se incorporar a um grupo de religiosos que iam partir rumo a Nova Espanha (México).
Era el año 1581. Para allí se embarcó y allí permaneció y trabajó por espacio de casi tres años. Fue como su noviciado misionero. Vio muchas cosas y la experiencia le serviría de gran ayuda para el resto de su vida. Pero él nunca pensó que Méjico era la estación terminal de su aventura. Su objetivo, como el de todos los hermanos de hábito fue siempre China y Japón. Filipinas, con respecto a su ideal, venía a ser como una escala para repostar, no para echar raíces.
Llegó a Manila como Comisario el año 1584. Cumplido su cometido, se entregó sin demora a la labor misionera con el celo y el entusiasmo que le permitían las circunstancias. ¡Tan cierto es que sólo el amor es misionero! El amor que arde en el corazón de los hombres. Este es el secreto del ardor misionero de Pedro Bautista. Pero ¿cómo predicar a los nativos sin apenas conocer su lengua? Recurre a las obras. Entra en contacto con los ambientes más pobres y necesitados. Visita y cura a los enfermos. Levanta para ellos residencias y hospitales y se convierte en médico de los cuerpos y de las almas. Los primeros destinatarios de este nuevo misionero y de sus compañeros de religión fueron los leprosos y los pobres, como lo fueron para San Francisco (cf. Test 3). Si esto causó impresión en Filipinas aun entre algunos cristianos y eclesiásticos empleados en la labor misionera, llegó a causar alarma entre los políticos cuando públicamente alzó la voz en defensa de los derechos conculcados de los pobres.
Su amor apostólico le llevaba a ser «estropajo de los leprosos» y abogado defensor de los sin voz, injustamente maltratados y explotados, a veces, por los colonizadores y encomenderos. Pedro Bautista ya había sido testigo de ello en Méjico y sabía de boca de los indígenas lo que marcaba la diferencia para ellos entre el misionero franciscano e incluso otros misioneros. Lo recoge el historiador mexicano Miguel León: «A los indígenas les gustan los franciscanos porque estos andan pobres y descalzos como nosotros, comen lo que nosotros, asiéntanse entre nosotros, conversan entre nosotros mansamente... Con su amor y caridad atraen tanto a ricos como a pobres..., mucho más a los indios pobres. Nunca se halló pleito ni quejas de los bienaventurados hermanos».
Los malolientes indios y leprosos que detestaban incluso algunos misioneros, les olían a cielo a los franciscanos en Méjico, Filipinas y Japón, sigue diciendo el mismo autor. Otro observador veraz de los hechos comenta: «Mientras nosotros en nuestras pesquerías damos muerte a los indios, estos hijos de San Francisco han preferido morir por ellos» (Rodrigo de Niebla, cronista). Esta ha sido otra constante histórica de la Orden.
Pedro Bautista conocía muy bien todo esto y lo había asimilado por ser y responder al método recomendado por San Francisco en la primera Regla, que dice: «... y los hermanos que van entre sarracenos y otros infieles, pueden comportarse entre ellos espiritualmente de dos modos. Uno, que no promuevan disputas y controversias, sino que se sometan a toda humana criatura por Dios, y confiesen que son cristianos. Otro, que cuando les parezca que agrada al Señor, anuncien la Palabra de Dios para que crean, se bauticen y hagan cristianos» (1 R 16).
Se trata no de imponer, sino de proponer, no tanto de demostrar con argumentos, cuanto de mostrar con la vida y las obras. El amor es praxis. San Pedro hizo experiencia en Filipinas de que el mejor soporte del misionero era la vida escondida con Cristo en Dios, es decir, la contemplación, la austeridad de vida expresada en la penitencia, la descalcez y, sobre todo, en la pobreza evangélica, elementos todos nucleares y vertebradores de las ordenaciones de la reforma Alcantarina profesada por el santo y sus compañeros.
Y aprendió, igualmente por experiencia, que el mejor púlpito para el misionero franciscano eran los hospitales y las escuelas erigidas al lado de las iglesias pobrecillas y los conventos para atender a los pobres y enfermos y para sacar a todos de las tinieblas de la ignorancia y el error.
Cuando sonó la hora de Dios y Pedro Bautista fue designado embajador de Felipe II ante el emperador del Japón Taikosama, trasvasó con él su metodología misionera al Japón también. Al emperador nunca le inquietó este nuevo modo de vivir y actuar de los nuevos misioneros; al contrario, le complacía, y por eso les prometió toda suerte de ayuda. A su oferta de hijos, él respondió que sería su padre.
La novedad introducida por Pedro Bautista y sus hermanos franciscanos de la descalcez causó profunda impresión en el ámbito japonés, no por la misión diplomática de Pedro Bautista, sino porque mostraban un talante propio, distinto del de otros misioneros, pues a ninguno de éstos habían visto los nativos descender a lavar a los leprosos, curarlos y hasta besar sus heridas, andar descalzos y con el hábito remendado, vivir de limosna y a la intemperie como los más pobres, menospreciar las riquezas, etc. Esto produjo necesariamente división de opiniones y posturas: en algunos, celotipia; en otros, incluso gentiles, admiración y estima.
Fray Juan Pobre, excelente reportero de los acontecimientos, recoge en su Historia comentarios como éste: «... su ley es la mejor de todas, y que debía haber algún premio en la otra vida, pues en ésta curaban a los leprosos, que tanto en Japón aborrecían». Los frailes eran noticia en todo Japón. De todas partes llegaban al hospital de Miyako y al de Nagasaki sobre todo leprosos para comprobar cosa tan extrema. Al constatarlo con sus propios ojos, un testigo que aún era gentil comenzó a predicar a los leprosos diciendo: «Tened en mucho esta obra maravillosa que estos extranjeros blancos hacen con vosotros... Y mirad que seáis agradecidos, pues no hay padre ni madre que tal haga con sus hijos cuando están leprosos; cortarles sí y matarlos, mas regalarlos así, como éstos hacen con vosotros, nunca tal se ha visto en Japón».
Fácil es suponer la fuerza de atracción que paulatinamente comenzó a ejercer la vida y comportamiento de los nuevos misioneros. Lo que nos resulta difícil de comprender es que al mismo tiempo y por la misma razón fueran conminados a abandonar la misión de Japón. El historiador jesuita padre Frois tacha a los franciscanos de imprudentes y temerarios por su metodología misionera. Y el mismo obispo, Pedro Martínez, de la Compañía de Jesús, invocando la autoridad papal y la suya, les prohibió toda actividad apostólica y asistencial, y hasta la mendicación para sobrevivir, con objeto de que abandonaran su campo de misión en Japón.
Las causas y acusaciones eran tan infundadas que forzaron una réplica bien ponderada del pacífico embajador, Pedro Bautista, que revela la talla de su enorme personalidad humana y evangélica. En una carta preciosa dirigida al obispo le dice entre otras cosas: «Y también advierta vuestra Señoría que nuestros Breves (documentos pontificios) los han examinado doce teólogos y un doctor en leyes, y todos nos obligan, so pena de pecado mortal, a no dejar las almas del Japón. Y cuando V. Señoría por fuerza y, como dicen, nos quisiera tomar por hambre, como parece lo ha mandado vedándonos las limosnas, sepa que aunque coma hojas de árboles no tengo que dejar el Japón hasta que lo mande el Papa y el Rey muy bien informados; porque tanto como esto conviene hacer por las almas que Cristo nuestro Redentor con su sangre redimió» (Carta de finales de 1596).
Pedro Bautista y sus compañeros, animados por el espíritu, el celo y el amor, a pesar de tantas dificultades, no pasaron a la clandestinidad sino que se mantuvieron a cara descubierta junto al necesitado hasta el día en que les encarcelaron. La pobreza franciscana siembra amor y florece en bienaventuranza, pero tiene un precio. Pedro Bautista y sus compañeros lo comprobaron cuando por la causa del evangelio les pidieron la vida en el calvario de Nagasaki y generosamente la dieron. Les cerraron la boca, pero los pobres siguen gritando: «Pedimos con lágrimas y suplicamos que no solamente estos padres no se vayan, mas que antes, para nuestro consuelo, se multipliquen en Japón» (de la carta firmada por los pobres enfermos y leprosos de los hospitales de San José y Santa Ana, que son ochenta).
Pedro Bautista realizou o sonho acariciado por São Francisco: Rubricar com o próprio sangue do martírio o anúncio do Evangelho como verdadeiro frade menor.

Mateo Correa Magallanes, Santo
Fevereiro 6   -  Presbítero e Mártir

Mateo Correa Magallanes, Santo

Mateo Correa Magallanes, Santo

Presbítero e Mártir Mexicano

Martirológio Romano: Em Durango, cidade de México, são Mateo Correa, presbítero e mártir, que no meio da perseguição desatada contra a Igreja se negou a revelar o segredo de confissão, recebendo por isso a coroa do martírio (1927).
Nasceu em Tepechitlán em 22 de Julho de 1866. Foi admitido no seminário de Zacatecas, e por quatro anos foi o porteiro de plantel. Por sua boa conduta e aplicação se lhe concedeu uma beca e assim pôde ser admitido como aluno interno.
Foi ordenado sacerdote em 1893 e se desempenhou como capelão em diversas fazendas e paróquias. Foi nomeado pároco de Conceição del Oro onde manteve uma estreita amizade com a família Pro Juárez; deu a primeira comunhão ao Beato Miguel Pro, e baptizou a Humberto Pro, seu irmão e companheiro.
Logo se desempenhou como pároco de Colotlán, ao tempo que estalou a Revolução Maderista de 1910. Foi perseguido pelos revolucionários e teve que refugiar-se em León mas regressou ao acalmar-se a revolução e seguiu trabalhando em diversas paróquias.
Em 1926 chega como pároco a Valparaíso e pouco depois chegam também as forças governamentais, ao mando do general Ortiz. As arbitrariedades de Ortiz causaram uma revolta no povo e teve que fugir, mas mandou que levassem a Zacatecas o sacerdote e os membros da A.C.J.M. O padre e os jovens foram postos em liberdade, o qual enfureceu mais a Ortiz.
Em 1927 o sacerdote foi novamente preso, conduziram-no a Durango e o encerraram na chefatura militar. Dias mais tarde o general Ortiz mandou o Padre Correa a confessar a um grupo de pessoas que iam ser fuziladas e depois lhe exigiu que lhe revelasse as confissões. Ante a rotunda negativa do sacerdote ordenou sua execução. Hoje em dia se veneram seus restos na catedral de Durango.
Foi beatificado em 22 de Novembro de 1992 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 21 de Maio de 2000.

Francisco Spinelli, Beato
Fevereiro 6   -  Presbítero e Fundador

Francisco Spinelli, Beato

Francisco Spinelli, Beato

Presbítero
Fundador do Instituto de Irmãs Adoratrices do Santíssimo Sacramento

Martirológio Romano: Em Rivolta d’Adda, na região de Crema, em Itália, beato Francisco Spinelli, presbítero, que, apesar de vexações e dificuldades persistentes, suportadas com paciência, fundou e dirigiu uma congregação de irmãs dedicadas à adoração do Santíssimo Sacramento (1913).
Etimologia: Francisco = o abandeirado, de origem germânica.
Nasceu em Milão, Itália. Se ordenou de sacerdote em 1875. Em Bérgamo fundou o Instituto das Irmãs Adoratrices do Santíssimo Sacramento, cujo lema é adorar "...com o amor mais ardente o Santíssimo Sacramento" e alimentar “n’Ele a chama da caridade para com o próximo". Recomendava a suas filhas espirituais: "Caminhai na caridade; que se acenda por fim o fogo da caridade em vossas almas; amai a vosso Deus, e não punhais nada a seu nível ou por cima d´Ele". Faleceu em Rivolta. Se a beatificou em 21 de Junho de 1992, no santuário de Caravaggio. João Paulo II se expressou assim dele: "... teve como ponto de referência espiritual o binómio ´berço´ e ´cruz´. Sempre, e sobretudo nos momentos tempestuosos de sua existência, se inspirou no mistério de Belém e do Gólgota; por isso ensinou que ´Belém e o Calvário são a primeira e a última nota, a primeira e a última página desse poema imenso, divino e inefável de amor e sacrifício que é toda a vida de Jesus Cristo´ ".

Alfonso María Fusco, Beato
Fevereiro 6   -  Presbítero e Fundador

Alfonso María Fusco, Beato

Alfonso María Fusco, Beato

Presbítero
Fundador da Congregação de Irmãs de São João Baptista

Martirológio Romano: Em Angri, perto de Salerno, na Campânia, beato Alfonso María Fusco, presbítero, o qual exerceu seu ministério entre os agricultores, preocupando-se sobretudo pela formação de jovens pobres e órfãos, e fundou a congregação de Irmãs de São Juan Bautista (1910).
Alfonso María Fusco, primogénito de cinco filhos, nasceu em 23 Março 1839 em Angri, província de Salerno, diocese de Nocera-Sarno, do matrimónio Aniello Fusco e Giuseppina Schiavone, ambos de origem campesino e educados desde o nascimento em sãos princípios de vida cristã e o santo temor de Deus. Se casaram na Colegiata de São Juan Bautista em 31 Janeiro 1834 e por quatro longos anos o berço preparado com tanto amor ficou desoladamente vazia.
En Pagani, a poca distancia de Angri, se conservan las reliquias de San Alfonso María de´ Liguori. En el año 1838 Aniello y Giuseppina fueron a su tumba para rezar. En esa circunstancia sintieron decir al redentorista Francesco Saverio Pecorelli: « Tendrán un hijo varón, lo llamarán Alfonso, será sacerdote y seguirá la vida del Beato Alfonso».
El niño demostró rápidamente un carácter suave, dulce, amable, amante de la oración y de los pobres. En la casa paterna tuvo profesores sacerdotes eruditos y santos que lo instruyeron y lo prepararon para su primer encuentro con Jesús. A los siete años recibió la Primera Comunión y en seguida la Confirmación.
A los once años manifestó a sus padres el deseo de hacerse sacerdote y el 5 noviembre 1850 «espontáneamente y solamente con el deseo de servir a Dios y a la Iglesia», como él mismo declaró mucho tiempo después, entró en el Seminario Episcopal de Nocera de Pagani.
El 29 mayo 1863 fue ordenado sacerdote por el Arzobispo de Salerno, Mons. Antonio Salomone, entre el regocijo de su familia y el entusiasmo del pueblo de Angri. Se distinguió bien pronto entre los sacerdotes de la Colegiata de San Juan Bautista de Angri por su celo, por su dedicación al servicio litúrgico y por la diligencia en administrar los sacramentos, especialmente la confesión, donde mostraba toda su paternidad y comprensión por el penitente. Se dedicaba a la evangelización del pueblo con una predicación profunda, sencilla e incisiva.
La vida diaria de don Alfonso era la de un sacerdote diligente que llevaba en su corazón un viejo sueño. En los últimos días de seminario, una noche había soñado que Jesús Nazareno le había pedido, apenas fuese ordenado sacerdote, fundar un Instituto de religiosas y un orfanato para niños y niñas.
Fue el encuentro con Maddalena Caputo en Angri, una joven de carácter fuerte y decidido, que aspiraba a la vida religiosa, lo que empujó a don Alfonso a acelerar el tiempo para la fundación del Instituto. El 25 septiembre, la señorita Caputo y otras tres jóvenes se retiraron al oscurecer, a una casa destartalada de Scarcella, en el distrito de Ardinghi en Angri. Las jóvenes querían dedicarse a su propia santificación, a través de una vida de unión con Dios, de pobreza y de caridad, y a través del cuidado e instrucción de los huérfanos pobres.
Así fue fundada la Congregación de las Hermanas Bautistinas del Nazareno; la semilla cayó en buena tierra, en aquellos cuatro corazones ardientes y generosos y a través de privaciones, luchas, oposiciones, y pruebas el Señor la hizo desarrollar abundantemente. La Casa Scarcella fue conocida rápidamente como la Pequeña Casa de la Providencia.
Empezaron a llegar otras postulantes y las primeras huérfanas y, con ellas, las primeras dificultades. El Señor, que hace sufrir mucho a quien ama mucho, no ahorró penas ni sufrimientos al Fundador y a sus hijas. Don Alfonso aceptó siempre las pruebas, a veces muy duras, manifestando una completa conformidad a la voluntad de Dios, una heroica obediencia a los superiores y una inmensa confianza en la Providencia.
La tentativa injusta del Obispo diocesano, Mons. Saverio Vitagliano, de remover, por culpa de una serie de acusaciones falsas, a don Alfonso como director de la obra; la negativa a abrirle la puerta de la casa en Via Germanico a Roma, de parte de sus mismas hijas, causado por un deseo de división; las palabras del Cardenal Respighi, Vicario de Roma: «Ha fundado una comunidad de hermanas competentes que han hecho su deber. ¡Ahora retírese!»; entre otros, fueron para él momentos de gran sufrimiento. Lo vieron rezar con un corazón angustiado, como Jesús en el huerto, en la capilla de la Casa Madre en Angri y en la Iglesia de S. Joaquín en Prati (Roma).
Don Alfonso no dejó mucho escrito. Preferiría hablar con su testimonio de vida. Las breves frases, ricas de sabiduría evangélica, que se pueden sacar de sus escritos y de los testimonios de los que lo conocían, son rayos que iluminan su vida sencilla, su gran amor por la Eucaristía, por la Pasión de Jesús y su filial devoción a la Virgen Dolorosa. Repetía frecuentemente a sus Religiosas: «Hagámonos santos siguiendo a Jesús de cerca... Hijas, si viven en la pobreza, en la castidad y en la obediencia, resplandecerán como estrellas arriba en el cielo».
Dirigía el Instituto con gran sabiduría y prudencia y, como padre amoroso, cuidaba sus Religiosas y las huérfanas. Tenía una ternura casi maternal para todos, especialmente para las huérfanas más necesitadas; para ellas había siempre un lugar en la Pequeña Casa de la Providencia, aún cuando el alimento era escaso o simplemente faltaba. Entonces don Alfonso tranquilizaba a sus hijas preocupadas, diciendo: «No se preocupen, hijas mías, ahora voy a ver a Jesús y Él proveerá». Y Jesús respondía con rapidez y gran generosidad. ¡Para quien cree todo es posible!
En el tiempo en que la instrucción era un privilegio de pocos, negada para los pobres y las mujeres, don Alfonso no ahorraba ningún sacrificio con tal de dar a los niños una vida tranquila, el estudio y la preparación necesarias para una ocupación digna, de manera que, una vez adultos, pudieran vivir como ciudadanos honrados y cristianos comprometidos. Quería también que sus Religiosas empezaran pronto a estudiar, para estar preparadas para enseñar a los pobres y, a través de la instrucción y evangelización, preparar los caminos de Jesús, especialmente en los corazones de los niños y jóvenes.
Su voluntad tenaz, totalmente anclada a la Divina Providencia, la colaboración sabia y prudente de Maddalena Caputo que, con el nombre de Sor Crocifissa, fue la primera superiora del naciente Instituto, el estímulo continuo por el amor de Dios y el prójimo, permitieron el desarrollo extraordinario de la obra en breve tiempo. Las muchas peticiones de asistencia para un número siempre mayor de huérfanos y de niños empujó a don Alfonso a abrir nuevas casas, primero en la región de la Campania y posteriomente en otras regiones de Italia.
El 5 febrero 1910 se sintió mal durante la noche. Pidió y recibió los Sacramentos, y la mañana del domingo 6 febrero, después de haber bendecido, con brazo tembloroso, a sus hijas que lloraban alrededor de su cama, exclamó: «Señor, te doy gracias, he sido un siervo inútil». Después se volvió hacia las Religiosas y dijo: «Del cielo no os olvidaré, rezaré siempre por vosotras». Y se quedó dormido tranquilamente en el Señor.
Rápidamente se difundió la noticia de su muerte, durante todo ese día, se formó una fila de personas que lloraban diciendo: «¡Ha muerto el padre de los pobres, ha muerto el santo!».
Su testimonio ha sido una fuente de vida y de gracia en particular para las Religiosas, hoy difundidas en cuatro continentes.
El 12 febrero 1976 el Papa Pablo VI reconoció sus virtudes heroicas y el Papa Juan Pablo II el 7 octubre 2001 proclamandolo beato, lo ofrece como ejemplo a los sacerdotes y lo indica a todos como modelo de educador y protector especialmente de los pobres y necesitados.
Fue beatificado el 7 de Octubre de 2001 por S.S. Juan Pablo II.
Si tiene información pertinente para la cononización del Beato Alfonso, contacte a:
Suore di S. Giovanni Battista
Circonvallazione Cornelia, 65
00165 Roma, ITALY
Reproducido con autorización de
Vatican.va

Guarino de Palestrina, Santo
Fevereiro 6   -  Bispo

Guarino de Palestrina, Santo

Guarino de Palestrina, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em na nobre família bolonhesa dos Guarini. Ordenado sacerdote e nomeado canónico da catedral de Bolonha, aos vinte e quatro anos, decide seguir a Regra de santo Agostinho, convertendo-se em canónico regular lateranense, no convento de Santa Cruz em Mortara.
Antes de abandonar sua cidade, doou seus bens para que se edificasse um asilo. Na vida do convento, se distinguiu por sua obediência, e sua austeridade suscitou a admiração tanto do clero como do povo. A característica de sua personalidade, era a bondade.
Aos cinquenta e nove anos, foi designado Bispo de Pavia. Sentindo-se indigno, tratou de que o libertassem de tal nomeação; não o conseguindo, permaneceu escondido até que foi eleito outro prelado.
Durante o Advento de 1144 o Papa Lúcio II o nomeou bispo, esta vez de Palestrina. Nesta ocasião não teve mais remédio senão aceitar, chegando a ser cardeal.
Foi bispo durante treze anos, continuando em privado a austera vida monacal. Como cardeal, participou em três conclaves.
Em 6 de Fevereiro de 1158, com a idade de setenta e oito anos, entregou sua alma ao Senhor.
Seu corpo foi depositado numa urna de mármore, na cripta da Catedral de Santo Agapito. Um ano depois de sua morte, em vista de sua grande fama de santidade, o Papa Alexandra III decretou seu culto. Em 1437 Palestrina sofreu uma profanação, e, por precaução, se esconderam suas relíquias. Desde então não se conhece seu paradeiro: alguns dizem que foram levadas pelo Cardeal Giovanni Vitelleschi, a Cometo (em Maremma); outros, dizem que a Bolonha, sua cidade natal.

Vedasto (Vaast) de Arras, Santo
Fevereiro 6   -  Bispo

Vedasto (Vaast) de Arras, Santo

Vedasto (Vaast) de Arras, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Arras, na Gália Bélgica, são Vedasto, bispo, que foi enviado por são Remigio, bispo de Reims, a esta cidade devastada, e ali catequizou ao rei Clodoveo, governou aquela Igreja durante quarenta anos e levou a cabo um importante labor evangelizador entre os pagãos da região (c. 540).
São Vaast, ou Vedasto, nasceu em França ocidental aproximadamente em 453; e morreu em Arras em 540.
Havendo vivido durante alguns anos como solitário na Diocese de Toul, foi ordenado sacerdote por São Remi (Remigio), Arcebispo de Reims, que lhe delegou preparar a Clovis para a recepção do Sacramento do Baptismo. Depois disto permaneceu em Reims e actuou como arcediago para São Remi. 
Em 499 esse prelado o consagrou primeiro Bispo de Arras, e seus trabalhos semeando a fé naquelas partes estavam abençoados por muitos milagres. Dez anos depois São Remi o comprometeu também ao cuidado da Diocese de Cambrai, e estas duas sedes permaneceram unidas até ao século XI.
À morte de São Remi foi escolhido para o suceder mas recusou a honra. Sua própria morte ocorreu em 540 e foi enterrado na sua catedral em Arras. 
Em 667 Santo Auburt, o sétimo bispo dessa sede, começou a construir uma abadia para monges Beneditinos no lugar de uma pequena capela que São Vedast havia erigido em honra de São Pedro. As relíquias de São Vedast foram transferidas para a nova abadia, que foi terminada pelo sucessor de Auburt e dotados pelo Rei Teodorico, que junto com sua esposa foi enterrado posteriormente ali.

• Dorotea e Teófilo, Santos + Crista e Calixta


Fevereiro 6   -  Mártires

Dorotea y Teófilo, Santos

Dorotea e Teófilo, Santos (e CRISTA e CALIXTA)

Mártires

Martirológio Romano: Em Cesareia de Capadócia, santos mártires Doroteia, virgem, e Teófilo, estudante (c. s. IV).
Etimologia: Dorotea = Aquela que possui o dom de Deus, é de origem grega.
Teófilo = Aquele que ama a Deus, é de origem grega.

Em Cesareia de Capadócia a fins do Século III, nasceu Dorotea, quando Diocleciano, em nome do Imperador Maximiano Galério, regia os destinos do império romano.
Dorotea era cristã, amava e servia ao verdadeiro Deus e o honrava com o jejum e a oração. Era muito atractiva, mansa, humilde, mas sobretudo, prudente e sábia. Quem a conhecia, se maravilhavam de suas dons e glorificavam a Deus por sua serva. Por seu amor perfeito a Cristo alcançou a coroa da virgindade imaculada e a palma do martírio. 
A fama da santidade de Dorotea chegou aos ouvidos do perseguidor dos cristãos Saprizio, o Prefeito, que mandou  prendê-la para a interrogar.
Quando se instalou o tribunal, trouxeram Dorotea que, depois de haver elevado sua oração até Deus, se manteve firme diante do Prefeito.
- ¿Como te chamas?” , lhe perguntou.
- “Meu nome é Dorotea”, respondeu a jovem.
Saprizio disse: “Hei mandado trazer-te para que ofereças sacrifícios aos deuses imortais, segundo a lei de nossos augustos príncipes”.
Respondeu Dorotea: “O Deus que está no céu é a augusta Majestade, só a Ela sirvo: Adorarás ao Senhor, teu Deus e a Ele só servirás. Os deuses que não criaram o céu e a terra, perecerão da terra. Pois bem, a que imperador devemos obedecer, ao terreal ou ao celestial, a Deus ou a um homem. Os imperadores são homens mortais como o foram também estes deuses, dos quais adorais suas imagens”.
Saprizio acrescentou: “Se queres regressar sã e salva, troca tua decisão e oferece o sacrifício aos deuses, caso contrário te farei castigar pelas leis mais severas, para escarmento dos demais”.
Ante isto -replicou Dorotea- darei testemunho de temor de Deus, para que todos aprendam a temer a Deus e não aos homens irados que, como criaturas irracionais ou cães raivosos, se lançam contra os homens inocentes, se agitam, se inquietam, ladram insolentes e os rasgam com os dentes”.
Saprizio disse. “Vejo que estás resolvida a manter-te firme em tua confissão inútil e queres morrer. Escuta-me, e oferece sacrifícios para que escapes do “potro” (cavalete de torturas.).
Essas torturas são passageiras, mas os tormentos do inferno são eternos. Para escapar da pena eterna, não temo estes sofrimentos, pois Jesús disse: “Não temais os que matam o corpo mas não podem matar a alma, temei mais Àquele que pode ferir o corpo e a alma no inferno” , disse Dorotea.
Saprizio replicou: “Então teme os deuses e oferece-lhes sacrifícios, para evitar o castigo de sua ira”.
Mas ela disse: “De nenhum modo me convencerás, esses deuses são os espíritos de homens vãos que viveram torpemente e morreram como seres irracionais, porque não conheceram ao Criador do céu e da terra, do mar e de todas as coisas. As almas de teus ídolos cuja imagem impressa em metais adorais, ardem no fogo, onde também irão os que negaram ao Criador”.
Saprizio se incendiou em cólera e disse aos verdugos: “Coloquem-na no potro, atormentada até que ofereça o sacrifício aos deuses”. 
A serva de Deus imutável e firme, o interpelou: “¿Que esperas? Faz o que deves fazer, assim poderei ver Aquele por cujo amor não temo a morte nem os tormentos”.
Saprizio acrescentou: “¿Mas, quem é Aquele que tu desejas?”.
“Cristo, o Filho de Deus”, respondeu Dorotea. 
E ¿onde está Cristo? perguntou Saprizio.
Dorotea respondeu: Se cremos em sua Omnipotência, Ele está em todo o lado; se olharmos em troca sua Humanidade santíssima, professamos que o Filho de Deus subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai omnipotente, desde ali, verdadeiro e único Deus com o Pai e com o Espírito Santo, nos convida ao Paraíso de suas delicias, onde as árvores sempre estão carregadas de frutas. Em toda as estações florescem os lírios, as rosas, verdejam os campos, os montes, as colinas se adornam, a água flui docemente e as almas dos santos gozam em Cristo. Se cresses o que eu creio, também tu poderias entrar no Paraíso das delicias de Deus”.
Saprizio sentenciou: “Esquece-te dessas pequenezes, oferece incenso aos deuses, casa-te e desfruta nesta vida senão perecerás como teus pais”.

 
Conversão e martírio de Crista e Calixta
Depois disto, Saprizio chamou a duas irmãs Crista e Calixta que, pouco antes haviam apostatado e lhes ordenou: “Assim como vós abandonásseis a vaidade e a superstição cristã e já adorais aos deuses invictos, pelo qual vos recompensei; agora deveis induzir a Dorotea a renunciar de seu disparate, vos premiarei com melhores regalos”.
Levaram a sua casa a Dorotea e trataram de a persuadir: “Aceita o que te disse o juiz, e te livrarás do perigo das penas como nós. Não desperdices tua vida com os tormentos e a morte”.
Dorotea, com doçura, as reprovou: “Oh, se escutásseis meu conselho, vos arrependeríeis de haver ido atrás dos deuses falsos, mas o Senhor é bom e misericordioso para quem se converte a Ele de todo o coração”.
Crista y Calixta se comoveram: “Mas se já temos matado a Cristo em nosso coração, como o ressuscitaremos?”.
Disse Dorotea: “Pecado maior é desesperar da misericórdia do Senhor que oferecer sacrifícios aos ídolos. Não desespereis porque o Senhor pode curar vossas chagas. Não há chaga que Ele não possa sarar. É Salvador porque salva; é Redentor porque redime; libertador porque não cessa de libertar. Arrependei-vos de coração, tende fé e sereis perdoadas”.
As duas mulheres se atiraram a seus pés, banhadas em lágrimas e lhe suplicaram sua intercessão para oferecer a Deus seu arrependimento e alcançar o perdão.
Dorotea elevou sua oração comovida pelas lágrimas: “Oh Senhor que disseste, “Não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva.” E “há maior festa nos céus por um pecador que se arrepende, que por noventa e nove justos que não hajam pecado”, mostra tua piedade para quem o Demónio te havia arrebatado. Volta a chamá-las à tua grei para que com seu exemplo, regressem a Ti todos os que se afastaram de teu amor”. 
Enquanto assim orava, o Prefeito mandou trazer a Crista e Calixta para averiguar se haviam logrado represar o ânimo de Dorotea.
Elas responderam: “Estávamos equivocadas, havíamos obrado iniquamente ao oferecer sacrifícios aos deuses falsos por medo às penas e dores passageiras; mas já estamos arrependidas para alcançar o perdão de Deus”.
Então Saprizio, rasgou suas vestes e ordenou furioso que as amarrassem juntas de costas e as pusessem no suplicio da copa, se não adorassem aos deuses, mas, elas elevaram sua oração: “Senhor Jesus, aceita nosso arrependimento e concede-nos teu perdão.” E repetindo esta confissão foram torturadas e queimadas vivas.
Dorotea as animava: “Ide para o céu, com a certeza do perdão de vossos pecados, sabei que haveis recuperado a palma do martírio que havias perdido. Vem a abraçar-vos o Pai, alegre pelo filho perdido e achado”.


Morte de Dorotea
Logo, Dorotea ao ser torturada novamente, compreendeu que havia chegado por fim sua ansiada aspiração. Subiu feliz ao tormento porque, aquelas almas que o Demónio havia raptado de Deus, nesse momento, haviam sido reconquistadas.
Disse a Saprizio “No céu há uma grande festa; gozam os Anjos, se alegram os Arcanjos, exultam os Apóstolos, os Mártires e todos os Profetas. Apressa-te, faz pronto o que deves fazer, para poder unir-me à alegria e gozo dos santos”.
Então Saprizio fez aplicar nas costas da jovem, tochas acesas, e logo a fez esbofetear até desfigurar a cara. Finalmente ditou a sentença de morte: “A Dorotea, jovens muito soberba que se negou a adorar aos deuses imortais para salvar sua vida e antes, quis resolutamente morrer por não sei que homem que se chama Cristo, ordeno a pena de morte à espada”.
Dorotea exclamou ditosa: “Te agradeço, oh Amado das almas, porque me convidas a teu Paraíso e às núpcias celestiais”. 
Entretanto saía do pretório, Teófilo, o advogado de Saprizio, e em forma irónica disse-lhe: “Oh tu, esposa de Cristo, manda-me rosas e maçãs do paraíso de teu esposo.” Dorotea lhe respondeu: “Sim, te as mandarei”.
Ao chegar ao lugar do suplicio, orou um instante, e se realizou o prodígio: apareceu um menino com três maçãs e três rosas. Dorotea lhe ordenou: “Leva-as a Teófilo e diz-lhe: “Eis aqui, te mando do Paraíso o que me hás pedido”.
Em seguida, a jovem foi degolada, e, circundada com a glória do martírio, foi ao encontro de Cristo.

Conversão e morte de Teófilo
Teófilo, ainda estava rindo-se da promessa de Dorotea, quando nesse mesmo instante apareceu o menino com as maçãs e rosas: “Eis aqui, Dorotea desde o paraíso de seu Esposo te manda estes dons”. Era o mês de Fevereiro.
Teófilo os tomou e exclamou em alta voz: “Cristo é o verdadeiro Deus, não há n’Ele nenhum engano”. 
Disseram-lhe os companheiros: “¿Ficaste louco”, Teófilo, ou brincas?;Não estou louco, nem tento brincar – disse - tenho razões para crer no verdadeiro Deus. Olhai, Capadócia está imersa num frio glacial, nenhum arbusto está revestido de sua verde folhagem, de onde credes que venham estas maçãs  e rosas magníficas?”.
Bem-aventurados os que crêem em Cristo; os que sofrem por seu Nome. Ele é o verdadeiro Deus e quem crê n’Éle, é um verdadeiro sábio”.
Com estas palavras, os companheiros foram ante o Magistrado: “Teu advogado Teófilo que lutou e perseguiu aos cristãos até à morte, está louvando e bendizendo o nome de não sei que Jesus Cristo e muitos crêem na sua pregação”.
Teófilo confessou: “Louvo a Cristo a quem até hoje, neguei”. Disse-lhe o Magistrado: “Me surpreende que tu, homem prudente, pronuncies esse nome, se antes havias perseguido a quantos o nomeavam”. Teófilo respondeu: “Agora creio que Ele é o verdadeiro Deus porque me tirou do erro e me conduziu à via recta.”
Acrescentou o Magistrado: “Todos crescem na sabedoria, los sábios chegam a ser mais sábios; tu em troca, de sábio te fazes ignorante, chamas Deus Àquele que foi crucificado pelos judeus segundo dizem os cristãos”.
Disse Teófilo: “Ouvi que foi crucificado e por isto, em meu erro, cria que não fosse Deus, mas me arrependo de meus pecados e blasfémias, e professo que Cristo é Deus”.
Continuou o Magistrado “E onde e como te fizeste cristão, se até hoje havias adorado a nossos deuses?”. Contestou Teófilo: “Desde o momento em que pronunciei o nome de Cristo, acreditei n´Ele, e me converti em cristão. Creio com todo meu coração em Cristo imortal, filho de Deus, prego seu Nome santo, imaculado, no qual não há engano como em teus  deuses” .  “¿Queres dizer que nossos deuses são impostores?” perguntou Saprizio.
Teófilo disse: “Mentiria se digo que não há falsidade nestes simulacros que o homem há talhado da madeira, há fundido do bronze, há limado do ferro, há modelado do chumbo, custodiados pelos modelos, entretecidos pelas teias de aranha em cujas partes côncavas nascem os ratos. Como não te minto, é justo que tu aceites a Verdade e te libertes da falsidade. E como tu julgas aos mentirosos, é necessário que te libertes da mentira e te convertas à verdade que é Cristo”. 
O Magistrado disse: “Infeliz Teófilo, queres morrer de uma morte execrável. Se persistes em tua necedade, ordenarei que te dêem uma morte com cruéis suplícios ”.
Respondeu Teófilo: “Eu desejo encontrar a verdadeira vida. Já tomei esta decisão e estou resolvido a isso.”
Quando estava no cavalete de tormentos exclamou: “agora sou verdadeiro cristão porque estou na cruz. (a forma do potro era como uma cruz) Graças, Oh Cristo, porque me hás concedido ser elevado em teu madeiro”.
Logo laceraram suas costas com garfos de ferro e as queimaram com tochas acesas. Antes de ser decapitado entregou seu espírito com esta oração: “Oh Cristo, Filho de Deus, creio em Ti: inscreve-me no número de teus santos”.
(Tomado das Actas do Martírio)

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 6   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Antoliano, mártir

Em Arvernia, en Aquitânia, santo Antoliano, mártir (s. III).


São Silvano, bispo e mártir


Em Emesa (hoje Homs), na Síria, são Silvano, bispo, que presidiu àquela Igreja durante quarenta anos e, sob o imperador Maximiano, foi atirado às feras, junto com o diácono Lucas e o leitor Mócio, obtendo assim a palma do martírio (c. 235/238).

São Melis, bispo


Em Ardagh, na Irlanda, são Melis, bispo (488).


Santa Renula ou Reinildis, abadessa


Em Tongres, de Brabante, na Austrásia, santa Renula ou Reinildis, abadessa do mosteiro de Eiken (s. VIII).


São Brinolfo Algotsson, bispo


Em Skara, na Suécia, santo Brinolfo Algotsson, bispo, célebre por sua actividade eclesiástica e sua ciência (1317).


Beato Ángel de Furcio, presbítero

Em Nápoles, na Campânia, beato Ángel de Furcio, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, insigne em seu zelo pelo reino de Deus (1327).

BEATO ÁNGEL DE FURCIO

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, incompletas, por sua extensão e falta de tempo, por António Fonseca

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

5 DE FEVEREIRO DE 2010 – SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE 

5 DE FEVEREIRO DE 2010

Águeda ou Ágata, Santa
Fevereiro 5   -  Virgem e Mártir

Águeda o Ágata, Santa

Águeda ou Ágata, Santa

Virgem e Mártir
Padroeira das enfermeiras

Martirológio Romano: Memória de santa Águeda, virgem e mártir, que em Catânia, cidade de Sicília, sendo ainda jovem, no meio da perseguição manteve seu corpo incontaminado e sua fé íntegra no martírio, dando testemunho em favor de Cristo Senhor (c. 251).
Etimologia: Águeda = Ágata = Aquela que é boa e virtuosa, é de origem grega.
Santa Águeda de Catânia foi uma virgem e mártir segundo a tradição cristã. Seu dia se celebra em 5 de Fevereiro.
Foi uma jovem siciliana de uma família distinta e de singular beleza que viveu no século III. O senador Quintianus intentou possui-la aproveitando as perseguições que o imperador Décio realizou contra os cristãos. O Senador foi recusado pela jovem que já se havia comprometido com Jesus Cristo. Quintianus intentou com ajuda de uma má mulher, Afrodisia, convencer a jovem Águeda, mas esta não cedeu.
O Senador em vingança por não conseguir seus prazeres a envia a um lupanar, onde milagrosamente conserva sua virgindade. Ainda mais enfurecido, ordenou que torturassem a jovem e que lhe cortassem os seios. A resposta da logo Santa foi "Cruel tirano, ¿não te envergonhas de torturar uma mulher no mesmo seio com que em menino te alimentaste?". Ainda que numa visão tenha visto São Pedro e este lhe curou suas feridas, seguiu sendo torturada e foi arrojada sobre carvões em vermelho vivo na cidade de Catânia, Sicília (Itália). Além disso se diz que lançou um grande grito de alegria ao expirar, dando graças a Deus.
Segundo contam o vulcão Etna fez erupção um ano depois da morte da Santa em 250 e os povoadores de Catânia pediram sua intervenção logrando deter a lava às portas da cidade. Desde então é padroeira de Catânia e de toda Sicília e dos arredores do vulcão e invocada para prevenir os danos do fogo, raios e vulcões. Também se recorre a ela com os males dos peitos, partos difíceis e problemas com o aleitamento. Em geral se considera protectora das mulheres. No País Vasco se lhe atribui uma faceta curativa.
É a Padroeira das enfermeiras e foi meritória da palma do martírio com que se a representa.

Águeda o Ágata, Santa

Águeda ou Ágata, Santa


Iconografia
Se a tem representado no martírio, colocada pela cabeça abaixo, com o verdugo armado de tenazes e retorcendo seu seio. Também sustentando ela mesma a tenaz e um anjo com seus seios numa bandeja ou ela mesma portando a bandeja com seus peitos. A cena da cura por São Pedro também se tem representado.
A miúdo se a representa como protectora contra o fogo, com o que leva uma tocha ou bastão em chamas, ou uma vela, intentado extinguir o incêndio.

Felipe de Jesús, Santo
Febrero 5 Primer santo mexicano

Felipe de Jesús, Santo

Felipe de Jesús, Santo

Primeiro Santo Mexicano

Um pouco de história
De pais espanhóis, nasceu Felipe de las Casas Martínez na Cidade de México em 1572. Foi o mais velho de onze irmãos, de que três seguiram a vida religiosa. Seu pai estava aparentado com outro notável monge e evangelizador de América, Frei Bartolomé de las Casas. Felipe era travesso e inquieto em criança. Estudou gramática no colégio de São Pedro e São Paulo da cidade de México, dirigido pelos jesuítas. Mostrou interesse pela artesanato da prata. Por isso, quando Felipe foi beatificado o grémio dos prateiros (ou trabalhadores em prata) o nomeou seu padroeiro.
Aos 21 anos se encontrava nas Ilhas Filipinas, a onde havia ido em busca de aventura. As pessoas que viajavam a esse lugar,  naqueles tempos, não o faziam geralmente por motivos piedosos. Nem tampouco predominava o espiritual no ambiente de Manila, cidade conquistada apenas em 1571. Nesta o comum era ver gente ocupada com planos de conquista militar e fazendo planos para o comércio. Aí decidiu Felipe ingressar na ordem dos Franciscanos e escolheu o nome Felipe de Jesus. Entrou para o convento de Santa María de los Ángeles de Manila. Um ano mais tarde, Jesus fez sua profissão religiosa. Quando três anos depois se acercava o tempo de sua ordenação, em 12 de Julho de 1596, partiu rumo ao México em barco. Nas Filipinas não se podia ordenar porque não havia um bispo. A viagem de Filipinas á América era uma aventura perigosa e a viagem podia durar até sete ou oito meses. A travessia do barco em que ia Felipe esteve a ponto de ser desastrosa. Durante um mês a nave esteve à deriva, arrojada pelas tempestades de um lado a outro até que, destroçada e sem governo, foi a dar às costas do Japão.
No Japão, não tinham confiança aos missionários. Quando eles chegaram aí não sabiam que lhes ia a passar e assim passaram vários meses. Frei Felipe de Jesús se refugiou em Meaco, onde os franciscanos tinham escola e hospital. Em 30 de Dezembro todos os frades foram feitos prisioneiros e juntos empreenderam uma marcha em pleno inverno, por um mês, de Tokyo a Nagasaki.
Em 5 de Fevereiro, 26 cristãos foram colocados em cruzes sobre uma colina fora de Nagasaki. Os fixaram às cruzes com argolas de ferro no pescoço, nas mãos e nas pernas. Os atravessaram com lanças. O primeiro foi Felipe de Jesús. Morreu repetindo o nome de Jesús. As argolas que deviam suster-lhe as pernas estavam mal postas, pelo que o corpo resvalou e a argola que lhe sujeitava o pescoço começou a enforcá-lo. Lhe deram duas lançadas no peito que lhe abriram as portas da Glória de Deus.
Foi beatificado, junto com seus companheiros, em 14 de Setembro de 1627 e canonizado em 8 de Julho de 1862.
Estes mártires são frequentemente recordados pelo Papa dando a saber que seu sangue não foi derramada em vão. Chegaram ao céu.
Neste dia nos podemos aproximar da Eucaristia para pedir a Jesús nos ajude a realizar a vocação que temos na vida.
Recorda que o testemunho dos santos confirma o amor a Deus (CEC 313). O testemunho destas pessoas nos pode ajudar a crescer em nossa vida espiritual, em nossa vida de fé.


Algo que não deves esquecer

São Felipe de Jesús foi o protomártir mexicano. Foi um religioso da ordem dos franciscanos em Manila. Ao vir a ordenar-se ao México, naufragou seu barco e chegou ao Japão onde o mataram. Morreu repetindo o nome de “Jesús”.

Oração
São Felipe de Jesús,
Protomártir de México,
que levaste teu espírito generoso até ao
extremo do mundo,
ensina-nos a medir o valor exacto das coisas;
que nossa pátria
volta a sua antiga riqueza espiritual,
e seja Deus o Senhor de cada vida.
São Felipe de Jesús,
que aprendamos de ti
a ser como o mundo nos necessita.
¡Glorioso Mártir Mexicano,
roga por tua Pátria
e pelos que vivem nela!

Jesús Méndez Montoya, Santo
Fevereiro 5   -  Sacerdote e Mártir

Jesús Méndez Montoya, Santo

Jesús Méndez Montoya, Santo

Sacerdote e Mártir

Martirológio Romano: Em Valtiervilla, lugar de México, são Jesús Méndez, presbítero e mártir, que morreu por Cristo durante a perseguição mexicana (1928).
Nasceu em Tarímbaro, Michoacán, el 10 de junio de 1880, filho de Florentino Méndez e de Maria Cornélia Montoya. Foi baptizado na igreja paroquial do lugar em 12 do mesmo mês e recebeu o sacramento da confirmação aí mesmo em 12 de Setembro de 1881.
Cresceu Jesús Méndez no ambiente são dos povos. Seus estudos primários os realizou na escola oficial. Ingressou ao Seminário de Morelia aos 14 anos de idade, dedicando-se com atenção ao estudo.
Sua família era muito pobre e alguns vizinhos de seu povo natal o ajudavam com gosto a sua sustentação, o mesmo que toda sua família, enquanto podia.
Em 23 de Julho de 1905 recebeu o diaconado e foi ordenado sacerdote em 3 de Junho de 1906 por imposição de mãos do senhor arcebispo Atenógenes Silva. Cantou sua Primeira Missa em seu povo natal em 22 de Junho do mesmo ano.
Desempenhou seu ministério sacerdotal nas seguintes paróquias: São Juan Huetamo, Mich., como vigário cooperador, de 1906 a 1907, onde sofreu um esgotamento nervoso que alarmou a seus familiares.
Uma vez reposto disso, se o mandou a Pedernales, onde permaneceu de Abril de 1907 a Fevereiro de 1913, mas de novo os nervos votaram a atraiçoar pelo que o senhor arcebispo o enviou a Valtierrilla, Guanajuato, para que melhorasse de saúde.
Em todas partes trabalhou muito. Se distinguiu também por sua devoção à Santíssima Virgem a que procurava venerar e honrar de uma maneira especial nas festas marianas, que celebrava com a maior solenidade possível.
Fundou e atendeu associações paroquiais: Catecismo, Apostolado da Oração, Vela Perpétua, Filhas de Maria, Obreros Guadalupanos. Objecto especial de sua preocupação pastoral foi a atenção à escola paroquial. Promoveu obras sociais e fundou uma cooperativa de consumo.
En Valtierrilla, como en muchas otras partes, durante la persecución callista, muchos sacerdotes se alejaron de sus parroquias para esconderse buscando siempre lugares más seguros, pero el Padre Méndez siguió al pie del cañón aunque ejerciendo su ministerio de manera oculta, celebrando su misa muy temprano y, asimismo, bautizaba y confesaba a esas horas.
También por las noches salía a bautizar a las casas. Durante el día se dedicaba a atender a los enfermos.
Agotados los recursos pacíficos y legales para que se derogasen las leyes persecutorias, en diversos lugares de la Patria comenzaron a tomarse las armas en acto de legítima defensa.
Algunos en Vatierrilla quisieron sumarse a los cristeros y fijaron como fecha para el levantamiento el 5 de febrero de 1928, pero fueron delatados y vinieron los soldados de Sarabia, poblado cercano, a sofocar el levantamiento. El Padre Méndez nada tuvo que ver con ese asunto ya que jamás empuñó las armas.
El día cinco señalado, estaba el Padre Méndez terminando de celebrar su misa en una dependencia de la notaria cuando se oyeron los primeros disparos de la fuerza federal, que venían entrando al pueblo en busca de los que se iban a levantar en armas.
El Padre Méndez ante el inminente peligro, tomó el copón con las Hostias consagradas y lo escondió bajo su zarape, con el cual se cobijaba cuando hacía frío, mas sintió la necesidad de proteger mucho más al Santísimo y por lo mismo, trató de no hacerse visible.
Saltó por una ventana de la notaría que estaba al pie de la torre del templo. Los soldados, que se habían subido precisamente a lo alto del campanario para poder vigilar mejor los movimientos del pueblo, vieron que alguien abría la ventana tratando de escapar y avisaron a los de abajo, quienes hicieron salir al Padre Jesús.
Cuando vieron al padre, sin conocerlo, deben haber pensado que se trataba de algún cristero, creían que bajo la cobija llevaba alguna arma y le exigían que la entregara, a lo que respondió que no tenía arma.
Recibieron la orden de registrarlo, un soldado dio un jalón a la cobija descubriendo el copón que apretaba contra su pecho. Le hicieron la clásica pregunta: "¿Es usted Cura?" a lo cual respondió: "Sí soy Cura". Esto bastó para que lo aprehendieran.
El Padre Méndez les dijo: "A ustedes no les sirven las Hostias consagradas, dénmelas". Pidió a los soldados unos momentos para recogerse en oración, se puso de rodillas y comulgó. Dijeron después los soldados: "No queremos alhajas, deles esa joya a las viejas", refiriéndose a la hermana del padre, Luisa, y a la sirvienta de esta, María Concepción, que trataban de defender al sacerdote.
Les entregó el copón diciéndoles: "Cuídenlo y déjenme, es la voluntad de Dios", y dirigiéndose a los soldados: "Ahora haced de mí lo que queráis; estoy dispuesto".
Seis u ocho soldados lo llevaron al lugar del sacrificio, distante una media cuadra de la plaza. Lo sentaron en un tronco que había ahí, en medio de dos soldados. El capitán Muñiz intentó dispararle, pero la pistola no funcionó. Ordenó entonces a los soldados que le dispararan. Tres veces lo hizo cada uno con su rifle, pero ninguno hizo blanco, sea porque no hayan querido o no hayan podido hacerlo.
Enfadado el capitán, ordenó al prisionero que se pusiera de pie, lo registró y le quitó el crucifijo y unas medallas que traía, lo colocó junto a unos magueyes y le disparó. El Padre Jesús cayó al suelo ya muerto. Eran aproximadamente las siete de la mañana del día 5 de febrero de 1928.
Como a las tres de la tarde de ese mismo día 5, los restos del sacerdote mártir fueron llevados a Cortazar en una camioneta de redilas, propiedad del gobierno.
En ese lugar los soldados lo pusieron junto a la vía del tren, con el fin de que cuando este pasara lo destrozara, no sin antes hacer desfilar a todas las personas de Valtierrilla, Gto., que se habían llevado en calidad de detenidos.
Las mujeres de los oficiales, más sensatas y valientes, fueron a la vía del tren a quitar el cuerpo de ahí para llevarlo hacia un portalillo cercano. Acto seguido, los soldados cavaron una fosa en el machero de los caballos para enterrarlo, pero las soldaderas se opusieron, y como el señor Elías Torres les pidió el cuerpo para sepultarlo, se lo concedieron.
Un carpintero de Sarabia, Alberto Delgado, hizo el ataúd y fue velado el cuerpo en el portal de los Carmona y sepultado en Cortazar por Elías Torres.
El Padre Jesús Méndez Montoya fue sacrificado por odio a la fe. él conocía los riesgos de su ministerio; sin embargo jamás abandonó a su feligresía y en muchas ocasiones expresó su deseo de ser mártir.
Cinco años después, el Padre Segoviano, Vicario de Valtierrilla, junto con su feligresía fueron a Cortazar y exhumó los restos que fueron identificados por el señor Elías Torres; los familiares también los identificaron por un mechón blanco que tenía en el cabello y por la ropa que vestía. Además, el sitio de la sepultura era conocido por la gente del lugar.
El Padre Segoviano depositó la urna con los restos en el piso del presbiterio de la iglesia parroquial de Valtierrilla, Guanajuato, donde permanecen hasta la fecha.
El Padre Jesús Méndez Montoya fue declarado Beato por S.S. el Papa Juan Pablo II en la ceremonia efectuada en la Basílica de San Pedro en Roma, Festividad de Cristo Rey, el día 22 de noviembre de 1992, en compañía de sus 24 compañeros Mártires Mexicanos.
El día 21 de mayo del Año Santo 2000, Jubileo de la Encarnación de Jesucristo, el Papa Juan Pablo II realizó la ceremonia de Canonización de los 25 Mártires Mexicanos, incluido el Beato Jesús Méndez Montoya, en la Plaza de San Pedro, ante la presencia de más de cuarenta mil peregrinos.
"Los cristianos esperan encontrar en el sacerdote no sólo un hombre que los acoge, que los escucha con gusto y les muestra una sincera amistad, sino también y sobre todo un hombre que les ayude a mirar a Dios, a subir hacia él".
(Exhortación Pastoral "PASTORES DABO VOBIS", N. 47)
¡San Jesús Méndez Montoya, que durante tu ministerio sacerdotal tuviste un gran amor a Jesús en la Eucaristía, ruega por nosotros!
Fueron muchos los fieles que sufrieron el martirio por defender su fe, de entre ellos presentamos ahora a veinticinco que fueron proclamados santos de la Iglesia por Juan Pablo II.


Os 25 santos canonizados em 21 de Maio de 2000 foram:


Cristobal Magallanes Jara, Sacerdote
Roman Adame Rosales, Sacerdote
Rodrigo Aguilar Aleman, Sacerdote
Júlio Alvarez Mendoza, Sacerdote
Luis Batis Sainz, Sacerdote
Agustin Caloca Cortés, Sacerdote
Mateo Correa Magallanes, Sacerdote
Atilano Cruz Alvarado, Sacerdote
Miguel De La Mora De La Mora, Sacerdote
Pedro Esqueda Ramirez, Sacerdote
Margarito Flores Garcia, Sacerdote
José Isabel Flores Varela, Sacerdote
David Galvan Bermudez, Sacerdote
Salvador Lara Puente, Laico
Pedro de Jesús Maldonado Lucero, Sacerdote
Jesus Mendez Montoya, Sacerdote
Manuel Morales, Laico
Justino Orona Madrigal, Sacerdote
Sabas Reyes Salazar, Sacerdote
José Maria Robles Hurtado, Sacerdote
David Roldan Lara, Laico
Toribio Romo Gonzalez, Sacerdote
Jenaro Sanchez Delgadillo
David Uribe Velasco, Sacerdote
Tranquilino Ubiarco Robles, Sacerdote

Para ver as biografias dos Mártires Mexicanos do século XX
Faz Click AQUI

Isabel Canori Mora, Beata
Fevereiro 5   -  Laica

Isabel Canori Mora, Beata

Isabel Canori Mora, Beata

Laica

Martirológio Romano: Em Roma, beata Isabel Canori Mora, mãe de família, que após haver sofrido muito tempo, com caridade e paciência, a infidelidade do marido, angústias económicas e a perseguição de familiares, ofereceu sua vida a Deus pela conversão, saúde, paz e santificação dos pecadores, e entrou a formar parte da Terceira Ordem da Santíssima Trindade (1825).
Etimologia: Isabel = Aquela a quem Deus dá saúde, é de origem hebraica.
Por um minuto pensa nas pessoas que vivem em tua vizinhança. ¿Poderias chamar a algum santo? Houve um bairro em Itália onde efectivamente uma santa vivia na casa contígua. A beata Isabella Canori Mora quem levou sua vida de mãe e esposa à plena conformação com Cristo na quotidianidade e na adversidade de ter um esposo que a maltratava.

Quem foi
Nasceu em Roma em 21 de Novembro de 1774. Filha de Tommaso e Teresa Primoli, no seio de uma família de posição acomodada, profundamente cristã e diligente na educação de seus filhos.
Estudou com as Irmãs Agostinhas de Cascia (1785-88), onde se destacou por sua inteligência, uma profunda vida interior e seu espírito de penitência. De regresso a Roma, teve uma vida tranquila até que em 1796 -quando tinha 21 anos- se casou com o jovem advogado romano Cristóforo Mora.
Para ella, el matrimonio fue una decisión reflexionada, madura, pero después de algunos meses, la fragilidad psicológica de Cristóforo comprometió la serenidad de la familia.
Cristóforo convirtió a una mujer de mal vivir en su amante y a medida que pasaba el tiempo, humilló y abusó de su esposa en distintas formas, no ejerció más la abogacía, y gastó tanto dinero en sus aventuras que terminó llevando a su esposa e hijas a la extrema pobreza y una creciente deuda.
A la violencia física y psicológica de su esposo, Isabella respondió siempre con absoluta fidelidad. Nunca puso excusas, conveniencias o intereses para justificar un abandono de su hogar, para ella sólo primaba el código de fidelidad de amor y rendición total.
Elizabeth trató a su marido con paciencia gentil, ofreciendo penitencias y oraciones por su conversión. Nunca pensó en separarse de él, a pesar de los consejos de familiares y amigos. En vez de esto, siempre amó, apoyó y perdonó a su esposo esperando su conversión.
En 1801 sufrió una misteriosa enfermedad que la puso al borde de la muerte. Se curó de forma inexplicable y tuvo su primera experiencia mística.
Esta es una vidente italiana de las tribulaciones de los últimos tiempos de la Iglesia, que fue favorecida con los dones de la visión y de la profecía.
El Señor le hizo alcanzar la madurez para recibir las visiones y las ilustraciones sobre el destino de la Iglesia. Recibió en forma clara los estigmas de la pasión de Cristo, y en sus visiones vio las tremendas batallas que tendrá que sostener la Iglesia en los últimos tiempos bajo el poder de las tinieblas.
Tuvo cuatro hijos, pero los dos primeros murieron a los días de nacer. Con el abandono de su esposo, fue forzada a vivir trabajando con sus propias manos para seguir al cuidado de sus hijas Marianna y Luciana. Dedicó mucho tiempo a la oración, los pobres y los enfermos.
Su hogar pronto se convirtió en un punto de referencia para mucha gente en busca de ayuda material y espiritual. Se dedicó especialmente a cuidar de las familias en necesidad. Para ella, la familia implicaba dar un espacio a cada persona, un lugar que dé frutos de vida, fe, solidaridad y responsabilidad.
La familia, para ella, era el templo en el que recibía al "al amado Señor, Jesús de Nazaret" y a todos los que se dirigían a ella. A través de la auto negación, Elizabeth ofrecía su vida por la paz y la santidad de la Iglesia, la conversión de su esposo y la salvación de los pecadores.
En 1807 Elizabeth se unió a la Orden terciaria Trinitaria.
Respondió con dedicación a la vocación al matrimonio y la consagración secular. Sus admirables virtudes humanas y cristianas así como la fama de su santidad se difundieron a través de Roma, Albano y Marino, donde ganó fama de santidad.
En 5 de febrero de 1825, mientras era asistida por sus dos hijas, Isabella falleció. Fue enterrada en Roma en la iglesia trinitaria de San Carlino alle Quattro Fontane. Poco después de su muerte, como ella misma predijo, su esposo se convirtió uniéndose a la Orden Terciaria Trinitaria y después se ordenó sacerdote de los franciscanos conventuales. Murió el 9 de setiembre de 1845 y fue enterrado en la iglesia de los franciscanos conventuales de Sezze.
Fue beatificada junto al joven mártir Zaire Isidore Bakanja, y a otra madre italiana santa, Gianna Beretta Molla, por el Papa Juan Pablo II el 24 de abril de 1994, en el Año Mundial de la Familia. Su fiesta se celebra cada 4 de febrero.



Algumas visões de Isabella Canori
Numa visão de 25 de Março de 1816 viu:

"A los miserables que cada día con mayor orgullo y desfachatez, de palabra y de obra, con incredulidad y apostasía, van pisoteando la santa religión y la divina ley. Se sirven de las palabras de la Sagrada Escritura y del Evangelio, corrompiendo su verdadero sentido para respaldar así sus perversas intenciones y sus torcidos principios".
El 15 de octubre de 1818 tuvo otra visión terrible:
"De repente, dice, le fue mostrado el mundo. Lo veía todo en revolución, sin orden ni justicia. Los siete vicios capitales (soberbia, lujuria, ira, envidia, pereza, guía y avaricia) eran llevados en triunfo, y por todas partes se veía reinar la injusticia, el fraude, el libertinaje y toda clase de iniquidades. Vio también Sacerdotes despreciando la Santa Ley de Dios y cómo se cubría el Cielo de nubes negras; se levantaba un tremendo huracán y en el mayor desconcierto se mataban los hombres unos a otros. En castigo de los soberbios que con impía presunción intentaban demoler la Iglesia desde los cimientos, permitía Dios a los poderes de las tinieblas abandonar los abismos del infierno . . ."
El triunfo de la Iglesia:
En 1821 oyó al Señor hablar del triunfo de la Iglesia, pues ésta saldría renovada de aquellas tormentas, encendida en el primitivo celo de la Gloria de Dios, y que sería recordada universalmente por los pueblos. Vendrá la reforma de la Iglesia . . . "y la restauración de todas las cosas no se verificará sin un profundo trastorno de todo el mundo, de todas las poblaciones".

 Adelaida de Vilich, Santa
Fevereiro 5   -  Abadessa

Adelaida de Vilich, Santa

Adelaida de Vilich, Santa

Abadessa

Martirológio Romano: Em Colónia, de Lotaringia, santa Adalheide (Adelaida) que foi a primeira abadessa do mosteiro de Vilich, em que introduziu a Regra de são Bento, passando depois ao mosteiro de Santa María de Colónia, onde faleceu (1015).
Etimologia: Adelaida = Aquela que é de nobre família, é de origem germânica.
Era filha de Megingoz, Conde de Guelders, e quando ainda era muito jovem, entrou no convento de Santa Úrsula em Colónia, onde se seguia a regra de São Jerónimo. Quando seus pais fundaram o convento de Villich, em frente da cidade de Bonn, no Rin, Adelaida se converteu em Abadessa deste novo convento, e depois de algum tempo introduziu a regra de São Bento, que lhe pareceu mais estrita que a de São Jerónimo. 
A fama de sua santidade e de seu dom de realizar milagres atraiu cedo a atenção de Santo Heriberto, Arcebispo de Colónia, que quis fazê-la abadessa do convento de Santa María em Colónia, para suceder a sua irmã Bertha, que havia falecido. Só por ordem do Imperador Otón III aceitou Adelaida sua nova dignidade. Enquanto  era Abadessa de Santa Maria en Colónia, continuou sendo Abadessa de Villich.
Morreu em seu convento de Colónia no ano 1015, mas foi enterrada em Villich, onde sua festa se celebra solenemente em 5 de Fevereiro, o dia de seu falecimento.

Outros Santos e Beatos


Fevereiro 5   -  Completando o santoral deste dia

Santos Mártires de Ponto, mártires 

Em Ponto, comemoração de muitos santos mártires que morreram na perseguição sob o imperador Maximiano. Uns foram molhados com chumbo derretido, outros atormentados com canas entre as unhas, outros mais vexados com repetidos tormentos, até merecer todos eles do Senhor a palma e a coroa do martírio (s. III ex.).

Santo Avito, bispo


Em Vienne, na Gália Lugdunense, santo Avito, bispo, que, em tempo do rei Gundobaldo, com sua fé e sua actividade pastoral defendeu a Gália da heresia ariana (518). ...[ler hagiografia]


Santo Ingenuino, bispo


Em Sabiona, de Recia, santo Ingenuino, primeiro bispo desta sede (c. 605).


SAN LUCAS ABAD

São Lucas, abade

Em Lucania, são Lucas, abade, que abraçou a vida monástica, segundo as instituições dos santos orientais, primeiro na Sicília, sua pátria, mas devido à invasão dos sarracenos se mudou para outros lugares, morrendo no  mosteiro dos Santos Elias e Anastásio del Carbone, que o mesmo havia fundado (995).

São Sabas, monge

Em Roma, no mosteiro de São Cesareo, são Sabas, monge, chamado o Jovem, que junto com seu irmão são Macário difundiu a vida cenobítica por Calábria e Lucania, em tempo da devastação causada pelos sarracenos (995).


Santo Albuino, bispo

Em Brixen, na região de Trento, comemoração de santo Albuino, bispo, que trasladou a esta cidade a sede episcopal de Sabiona (1005/1006)


SANTA FRANCISCA MÉZIÈRE

Santa Francisca Mézière, virgem e mártir

Em Laval, - França, beata Francisca Mézière, virgem e mártir, que havendo-se dedicado a educar crianças e a curar enfermos, durante a Revolução Francesa foi condenada à morte em ódio à fé (1794).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (muito incompleta por serem muitas as biografias e também extensas algumas delas) por António Fonseca

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

4 de FEVEREIRO de 2010 – SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

QUINTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2010

• João de Brito, Santo
Fevereiro 4   -  Sacerdote e Mártir

Juan de Britto, Santo

Juan de Britto, Santo

Sacerdote e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Oriur, no reino de Maravá, na Índia, são João de Britto, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que depois de converter a muitos à fé pelo facto de haver abraçado a vida e os costumes dos ascetas daquelas regiões, terminou sua vida com um glorioso martírio (1693).
Sendo muito jovem, pediu ser admitido na Comunidade dos Padres Jesuítas. Nos estudos do seminário brilhou por sua grande inteligência e por sua dedicação total à preparação para o sacerdócio, e logo de sua ordenação, recebeu do rei e, de muito altas personalidades, o pedido para ficar em Portugal. Sem embargo, o santo desejando imitar a São Francisco Javier pediu e obteve ser enviado como missionário à Índia, e com 16 companheiros empreendeu a longuíssima viagem por mar.
Desde 1673 até 1693, por vinte anos esteve missionando incansavelmente na Índia. E foi tanto o entusiasmo com que se dedicou às actividades missionárias que o nomearam superior das Missões da Índia.
Logrou ganhar a simpatia de todas as classes sociais, e obteve notáveis êxitos espirituais em toda classe de pessoas. Os sacerdotes pagãos destas terras eram muito fanáticos e atacavam sem piedade a São Juan e a seus cristãos; muitas vezes o meteram  na cadeia e lhe fizeram padecer ferozes torturas.
Em 4 de Fevereiro de 1693 uma grande multidão se reuniu para ver a execução do santo missionário, a quem se acusava de ensinar doutrinas que não eram as dos sacerdotes dos deuses desse país. O governador esteve várias horas demorando a sentença porque sentia medo de ordenar semelhante crime. Mas no fim movido pelos fanáticos inimigos do cristianismo mandou que lhe cortassem a cabeça.
Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pío XII.

 

Juana (Joana) de Valois, Santa
Fevereiro 4   -  Rainha de França

Juana de Valois, Santa

Juana de Valois, Santa

Rainha de França
Fundadora da Ordem
da Santíssima Anunciação da Santa Virgem María

Martirológio Romano: Em Bourges, de Aquitânia, santa Juana de Valois, que sendo rainha de França, ao ser declarado nulo seu matrimónio com Luis XII se dedicou a servir a Deus, cultivando uma especial piedade para com a Santa Cruz e fundando a Ordem da Santíssima Anunciação da Santa Virgem Maria (1505).
Não por ser filha do rei de França ia passando muito bem em sua vida; melhor se pode assegurar todo o contrário. O conjunto de sua existência foi uma mistura dos sofrimentos mais amargos aos que pode estar avocada uma pessoa. Nem querida, nem rica, nem agasalhada - como sucede com os príncipes e princesas-  nem galas, nem festas de palácio.Melhor tudo o contrário. Foi desprezada por seu pai o rei por desencanto ao esperar um filho varão e nascer-lhe uma fêmea. Pior assunto quando se descobre que a sua condição de mulher se acrescenta a fealdade de rosto e, por si fosse pouco, há que acrescentar o incipiente coxear. «Uma coisa assim» há que a tirar da Corte dos Valois. Será o castelo de Linières seu sitio para aprender a bordar. Ali passará uma vida monótona e solitária sem voltar a ver a sua mãe, Carlota de Sabóia, desde os cinco anos.
Luis XI é, ainda que Valois, um tirano, dono de vidas e fazendas. Há querido casar a sua filha Juana com Luis de Orleães porque isso sim entra dentro de seu jogo e engrenagem política. Já o em todo disposto. Os Orleães se negam a aparentar com a feia, coxa e malquerida Juana; mas as ameaças de morte por parte do enojadiço rei são coisa séria e o matrimónio se celebra em 8 de Setembro de 1476 na capela de Montrichard, ainda que o noivo nem fale nem veja a noiva. A partir deste acontecimento, só há visitas do esposo à malquerida mulher quando o manda o rei.
O duque Luis de Orleães - o esposo de palha - é levantisco; dá com seus ossos na cadeia por rebeldia e a boa esposa desprezada intercede por ele ante seu irmão, o novo rei Carlos VIII. Inesperadamente sobe ao trono francês o duque de Orleães por morte repentina de Carlos. Agora é o rei Luis XII e precipitadamente consegue a anulação do matrimónio. 
Juana não é rainha, só duquesa de Berry. Retirada em Bourges funda a Ordem da Anunciação que honre à Virgem Maria, aprenda dela as virtudes e se desvela pelos pobres. É o ano 1504 quando ela faz sua própria profissão para morrer em santidade no ano 1505. A canonização solene será no Pentecostes de 1950.
Com acrescento de matizes e divergências se pensa se a verdade desta vida é susceptível de ser narrada como uma real versão de «cientifica». Há reis, príncipes e palácios; abundam os desprezos mais que duradoiros, notáveis e bem sofridos; o final é feliz em ambos, se bem o do conto termina aqui enquanto que o verdadeiro é mais radiante; uma fada madrinha -com varita mágica- fez um papel fugaz entanto que a Virgem María prestou sua ajuda eficaz.

Isidoro de Pelusio, Santo
Fevereiro 4   -  Abade

Isidoro de Pelusio, Santo

Isidoro de Pelusio, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Pelusio, no Egipto, santo Isidoro, presbítero, homem de profunda doutrina, que, desprezando o mundo e as riquezas, tratou de imitar a vida de são Juan Bautista no deserto, vestindo o hábito monástico (c. 449).
Etimologia: Isidoro = Dom de Ísis, é de origem grega.
Nasceu em Alexandria na segunda metade do século IV, morreu não mais tarde de 449-50. Em ocasiões se o designa por erro como Isidoro de Damieta. Deixou sua família e propriedades, se retirou a uma perto da cidade de Pelusio, cujo nome se conectou logo ao dele, e abraçou a vida religiosa no mosteiro de Licnos, onde cedo foi famoso por sua exactidão na observância da regra e por sua austeridade. Uma passajem em sua volumosa correspondência oferece razões para crer que exercia o oficio de abade. Facundo e Suidas se referem a ele como sacerdote, ainda que nenhum destes escritores nos informam a que igreja pertencia; pode ser que não tivesse posto clerical, senão que só fosse sacerdote de um mosteiro. Sua correspondência nos dá uma ideia sobre sua actividade. O mostram pelejando contra clérigos indignos cuja elevação ao sacerdócio e ao diaconato era um sério perigo e escândalo para os fieis. Ele se queixava de que muitos laicos deixavam de receber os sacramentos para evitar contacto com estes homens desonrosos.
Su veneración por San Juan Crisóstomo le hizo proponerle a San Cirilo de Alejandría que le hiciera completa justicia a la memoria del gran doctor. Se opuso a los nestorianos y durante el conflicto que surgió a finales del Concilio de Éfeso entre San Cirilo y Juan de Antioquia, él pensó que San Cirilo estaba muy obstinado. Por lo tanto le escribió a este último en términos insistentes suplicándole, como un hijo a su padre, que pusiera fin a la división y no pusiera una ofensa privada como un pretexto para una ruptura eterna. San Isidoro todavía estaba vivo cuando la herejía de Eutiques comenzó a extenderse en Egipto; muchas de sus cartas lo describen como oponiéndose a la afirmación de una sola naturaleza en Jesucristo. Parece que su vida no se prolongó más allá del 449, porque en sus cartas no se menciona el Concilio Ladrón de Éfeso (agosto de 449) ni el Concilio de Calcedonia (451).
Según Evagrio del Ponto, San Isidoro fue el autor de un gran número de escritos, pero dicho historiador no nos dice nada más, excepto que uno de éstos iba dirigido a Cirilo, incluso dejándonos en la duda de si esta persona era el famoso obispo de Alejandría o un homónimo. Isidoro mismo dice incidentalmente que él compuso un tratado “Adversus Gentiles” pero que se perdió. Otra obra “De Fato”, de la cual su autor nos dice que tuvo cierto grado de éxito, también se perdió. Las únicas obras existentes de San Isidoro son su considerable correspondencia, que comprenden cerca de dos mil cartas. Aun este número parece ser pequeño comparado con la gran cantidad escrita, pues San Nicéforo habla de 10,000. De éstas existen 2,182 divididas en cinco libros que contienen respectivamente 590, 380, 413, 230 y 569 cartas. Estas cartas de San Isidoro pueden ser divididas en tres clases, de acuerdo al tema tratado: las que tratan sobre el dogma y la Biblia, sobre la disciplina eclesiástica y monástica y sobre la moralidad práctica para la guía de los laicos de todas clases y condiciones. Muchas de estas cartas, como es natural, tienen una importancia secundaria, muchas son meras notas. En este artículo se le pondrá énfasis a las principales. Entre éstas está la carta a Teologio contra los nestorianos, en la cual Isidoro señala que hay una gran diferencia entre la madre de los dioses en las fábulas y la Madre de Jesucristo, el Hijo de Dios, pues la primera, según reconocido por los paganos mismos, concebían y parían los frutos del libertinaje, mientras que María concibió sin haber tenido relación sexual con ningún hombre, como es reconocido por todas las naciones del mundo.
Su carta a Hierax defiende la legitimidad de la veneración de las reliquias; la carta a Tuba muestra que era considerado impropio para un soldado cargar una espada en la ciudad en tiempos de paz y aparecer en público con armas y uniforme militar. Sus cartas a personas en la vida religiosa traen muchas pistas importantes que nos permiten tener una idea bastante exacta de las normas intelectuales que existían en los centros monásticos egipcios. Isidoro le reprocha al monje Taleleo el estar interesado en leer a historiadores y poetas paganos cuyos escritos estaban llenos de fábulas, mentiras y obscenidades capaces de abrir heridas ya sanadas y de llamar al espíritu de la impureza a la casa de donde había sido echado. Su consejo respecto a los que abrazaban el estado monástico era que al principio no se les hiciera sentir todo el rigor de la austeridad de la regla para que no les tomaran repulsión, y que no se les debía dejar ociosos y exentos de las tareas ordinarias para que no fueran a adquirir el hábito de la pereza, sino que se les debía guiar paso a paso a la perfección. Las grandes abstinencias no sirven un gran propósito si no van acompañadas de la mortificación de los sentidos. En un gran número de las cartas de San Isidoro respecto al estado monástico se debe notar que él afirma que consiste principalmente en el retiro y la obediencia; que el retiro incluye olvidar todas las cosas que se han dejado atrás y la renuncia a viejos hábitos, mientras que la obediencia se obtiene mediante la mortificación de la carne. El monje de un hábito debe ser de cuero, y su comida debe consistir de hierbas, a menos que la debilidad corporal requiera algo más, en cuyo caso debe ser guiado por el juicio de su superior, pues él no se debe gobernar a sí mismo, sino de acuerdo a la voluntad de los que han crecido en la práctica de la vida religiosa.
Aunque la mayoría son muy breves, la mayoría de las cartas de Isidoro contienen mucha instrucción, la cual a menudo se expone con elegancia, ocasionalmente con un cierto arte literario. Su estilo es natural, sin afectación, aunque no carece de refinamiento. La correspondencia se caracteriza por una imperturbable ecuanimidad de temperamento; ya sea que esté explicando o regañando, disputando o elogiando, siempre hay la misma moderación, los mismos sentimientos de sinceridad, el mismo gusto sobrio. En la explicación de las Escrituras el santo no disimila su preferencia por el sentido moral y espiritual, el cual juzga más útil para aquellos que lo consultan. Por doquier se le veía practicando lo que enseñaba a otros, es decir que su vida correspondía con sus palabras (coherencia), que uno debe practicar lo que enseña, y que no es suficiente indicar lo que se debe hacer, si uno no traduce sus palabras en acción.

 

Gilberto de Sempringham, Santo
Fevereiro 4   -  Fundador

Gilberto de Sempringham, Santo

Gilberto de Sempringham, Santo

Fundador

Martirológio Romano: Em Sempringham, em Inglaterra, são Gilberto, presbítero, que fundou, com a aprovação do papa Eugénio III, uma Ordem monástica, em que impôs uma dupla disciplina: a Regra de são Bento para as monjas e a de santo Agostinho para os clérigos (1189).
Etimologia: Gilberto = Aquele que é um famoso arqueiro, é de origem germânica.
São Gilberto nasceu em Sempringham de Lincolnshire. Depois de sua ordenação sacerdotal, ensinou algum tempo numa escola gratuita; mas seu pai, que estava encarregado de repartir os benefícios eclesiásticos de Sempringham e Terrington, o elegeu para um deles em 1123. O santo distribuía as rendas aos pobres e só reservava uma mínima parte para cobrir suas necessidades.
Com seu exemplo, arrastou à santidade a muitos de seus paroquianos. Redigiu as regras para sete jovens que viviam em estrita clausura numa casa anexa desenvolveu rapidamente e, São Gilberto se viu obrigado a empregar irmãs e irmãos leigos nas terras da fundação. Em 1147, foi a Citeaux a pedir ao abade que tomasse a direcção da comunidade; mas como os cistercienses não pudessem fazê-lo o Papa Eugénio III animou a São Gilberto a dirigi-la por si mesmo. São Gilberto completou a obra, acrescentando um grupo de canónicos regulares que exerciam as funções de capelães das religiosas. Tais foram as origens das Gilbertinas, a única ordem religiosa medieval que produziu Inglaterra. Sem embargo, excepto uma casa na Escócia, a fundação não se estendeu nunca mais além das fronteiras de Inglaterra, e se extinguiu na época da dissolução dos mosteiros, quando contava com vinte e seis conventos. As religiosas tinham as regras de São Bento, e os canónicos as de Santo Agostinho. Os conventos eram duplos, mas a ordem era principalmente feminina, ainda que o superior geral era um canónico. A disciplina era muito severa, com certa influência cisterciense. O desejo de simplicidade no  ornato das igrejas e no culto em geral chegou até a impor que o oficio se recitasse em tom simples, como mostra de humildade.
São Gilberto desempenhou por algum tempo o cargo de superior geral, mas renunciou a ele, pouco antes de sua morte, pois a perda da vista o impedia cumprir perfeitamente suas obrigações. Era tão abstinente, que seus contemporâneos se maravilhavam de que pudesse manter-se em vida, comendo tão pouco. Em sua mesa havia sempre o que ele chamava "o prato do Senhor Jesus", em que separava para os pobres o melhor da comida. Vestia uma camisa de cerdas, dormia sentado, e passava grande parte da noite em oração. Durante o desterro de Santo Tomás de Canterbury, foi acusado, junto com outros superiores de sua ordem, de lhe ter prestado ajuda. A acusação era falsa; mas São Gilberto preferiu a prisão e expor-se à supressão de sua ordem, antes que defender-se, para evitar a impressão de que condenava uma coisa boa e justa. Quando era já nonagenário, teve que suportar as calúnias de alguns irmãos leigos que se haviam rebelado.
São Gilberto morreu em 1189, aos 106 anos de idade, e foi canonizado em 1202. Se diz que o rei Luis VIII levou suas relíquias a Toulouse, onde se encontram provavelmente ainda, na igreja de São Sernín. As dioceses de Northampton e Nottíngham celebram a festa de São Gilberto no dia 3; os Canónicos de Latrão a celebram em 4 de Fevereiro, dia en que o comemora o Martirológio Romano.
Foi canonizado em 1202.

José de Leonessa, Santo
Fevereiro 4   -  Sacerdote Capuchinho

José de Leonessa, Santo

José de Leonessa, Santo

Presbítero Capuchinho

Martirológio Romano: Em Amatrice, lugar de Abruzo, são José de Leonessa, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, que em Constantinopla sustentou em sua fé os cristãos cativos , havendo sofrido grandes tribulações por haver pregado o Evangelho inclusive no palácio do Sultão, regressou a sua pátria e se distinguiu por atender aos pobres (1612).
Este santo nasceu em 1556 em Leonessa na Umbria, e com a idade de dezoito anos fez sua profissão como frade capuchinho em sua cidade natal, e tomou o nome de José, em lugar de Eufrânio, seu nome de baptismo.
Era humilde, obediente e mortificado em grau heróico, e três dias por semana não tomava outro sustento que pão e água. Generalmente predicaba con un crucifijo en la mano, y el fuego de sus palabras inflamaba el corazón de sus oyentes. En 1587 fue enviado a Turquía como misionero entre los cristianos de Pera, suburbio de Constantinopla. Allí animaba y servía a los esclavos cristianos de las galeras con maravillosa devoción, especialmente durante una peste maligna, de la cual se contagió, aunque después recobró la salud. Convirtió a muchos apóstatas, y se expuso al rigor de la ley turca cuando predicaba la fe a los musulmanes. José fue encarcelado dos veces, y la segunda vez lo condenaron a cruel muerte.
Mediante afilados garfios que atravesaban una de sus manos y uno de sus pies fue colgado de una horca. Sin embargo, después de haber sido torturado por muchas horas, fue puesto en libertad y se le conmutó su sentencia por el destierro. Desembarcó en Venecia y, después de una ausencia de dos años, regresó de nuevo a Leonessa, donde reanudó sus labores con extraordinario celo. Hacia el fin de su vida sufrió mucho a causa de un tumor. Para extirpárselo, fue sometido a dos operaciones durante las que no exhaló el menor gemido o queja, sosteniendo todo el tiempo un crucifijo sobre el cual tenía fijos los ojos. Cuando se sugirió que antes de la operación debería ser atado, señaló el crucifijo, diciendo: "Este es el lazo más fuerte; esto me sujetará mejor que cualquier cuerda lo haría". La operación no tuvo éxito y San José murió felizmente el 4 de febrero de 1612, a la edad de cincuenta y ocho años.
Fue canonizado en 1745.

Nicolás Estudita, Santo
Fevereiro 4   -  Monge

Nicolás Estudita, Santo

Nicolás Estudita, Santo

Monge

Martirologio Romano: En Constantinopla, san Nicolás Estudita, monje, que fue exiliado repetidas veces por defender el culto de las santas imágenes y terminó sus días como hegúmeno del monasterio de Estudion (868).
Etimología: Nicolás = Aquel que es vencedor del pueblo o de la multitud, es de origen griego.
Este Nicolás nació en Sidonia (ahora Canea) en Creta, de padres acomodados quienes lo llevaron a los diez años de edad a Constantinopla con su tío Teofanes, al monasterio de Studius. El abad quedó muy bien impresionado con el jovencito y le permitió entrar a la escuela del monasterio, donde pronto se distinguió por su docilidad y ahínco para aprender. A la edad de dieciocho años, se hizo monje y se notó que la obediencia a la regla no representaba ningún obstáculo para él, pues ya había llegado al dominio de sí mismo.
No estaba destinado Nicolás para llevar una vida pacífica en aquellos tumultuosos tiempos. Los sarracenos saquearon su hogar en Creta, mientras que en Constantinopla y Grecia la Iglesia era cruelmente perseguida por los emperadores iconoclastas. No pasó mucho tiempo sin que fueran desterrados Nicolás, el patriarca San Nicéforo, el abad San Teodoro y otros, y Nicolás hizo todo lo que pudo para ayudar a sus compañeros y aliviar sus sufrimientos. Después del asesinato de León V el armenio, la persecución fue disminuyendo y se permitió a los expatriados volver, pero en tales condiciones que no todos aceptaban. Cuando San Teodoro murió, San Nicolás que había sido un discípulo modelo para los demás, se convirtió en su guía y maestro. La persecución duró hasta la muerte del emperador Teófilo, en 842, cuando su viuda, Teodora, hizo volver a los siervos de Dios desterrados y restituyó las imágenes que se veneraban en las iglesias. Entre los que regresaron, estaba el nuevo abad de los estuditas, a quien después sucedió San Nicolás.
En diciembre de 858, comenzó una tremenda disputa de gran trascendencia, cuando se destituyó a San Ignacio de la sede patriarcal de Constantinopla y pusieron a Photius, nombrado por el emperador Miguel III. San Nicolás no quiso tener ningún trato con él y se desterró voluntariamente, negándose a volver a la amistad de Miguel, quien entonces nombró otro abad. Por varios años el santo anduvo errante, pero al cabo fue aprehendido y enviado de vuelta a su monasterio, donde fue puesto en completo aislamiento. Por ese motivo, no pudo obedecer el llamamiento del Papa San Nicolás I, que deseaba examinarlo como testigo en favor de Ignacio. En 867, mataron a Miguel y su sucesor, el emperador Basilio, no sólo restituyó a San Ignacio, sino que también deseó restablecer al abad Nicolás, quien, sin embargo, se excusó por su avanzada edad. Murió entre sus monjes y fue sepultado junto a San Teodoro, su gran predecesor.

Rabano "Mauro", Santo
Fevereiro 4   -  Bispo

Rabano

Rabano "Mauro", Santo

Bispo

Martirologio Romano: En Maguncia, de la Franconia, en Alemania, san Rabano, apellidado “Mauro”, obispo, que, siendo monje de Fulda, fue elevado a la sede de Maguncia, y hombre docto en ciencia y elocuente en el hablar, nunca dejó de llevar a cabo todo lo que pudiese redundar a mayor gloria de Dios (856).
Rabano, que nació alrededor del año 784, probablemente era nativo de Mainz, aunque algunos escritores creen que fue escocés o irlandés. Sus padres fueron sus primeros maestros, y quienes después lo llevaron al cercano monasterio de Fulda, que San Bonifacio, el apóstol inglés de Alemania, había fundado. La escuela del monasterio que se hallaba bajo la dirección del abate Bangulfo era muy famosa, y Rabano correspondió con mucho ahínco a la instrucción.
Pronto llegó a ser la admiración de sus maestros y condiscípulos, por su gran talento y la rapidez con que aprendía. Para completar su educación, fue enviado con su amigo Hatto a estudiar un año en Tours, bajo el cuidado de otro gran inglés, el docto consejero de Carlomagno, Alcuino. En él encontró un maestro ideal y un segundo padre. Alcuino le cobró mucho afecto y le apodó Mauro, por el discípulo favorito de San Benito, y cuando el joven había regresado a Fulda, le escribió cartas conmovedoras llenas de consejos. "Sé un padre para los pobres y necesitados", le dice en una de ellas, "sé humilde al servir a los demás, generoso al otorgar beneficios y así descenderán sobre ti sus bendiciones".
En Fulda había una magnífica biblioteca fundada por Carlomagno y enriquecida por el celo de los amanuenses monásticos. Allí trabajaba Rabano, buscando cómo comprender y poder explicar las Sagradas Escrituras, sobre las que después escribió muchos comentarios. Aprendió el griego, el hebreo, algo del siríaco y estudió a los Padres e hizo una sinopsis de sus enseñanzas.
Cerca del año 799, recibió la ordenación de diácono y fue nombrado director
de la escuela del monasterio. Por ese mismo tiempo compuso unos versos métricos en forma de acróstico en honor de la Santa Cruz. En 805 los monjes, tuvieron una época muy dura, cuando al hambre siguió la peste. Más duro se le hizo a Rabano abandonar sus amados libros para dedicarse a un trabajo manual, para el cual era bastante inepto. El abad Ratgar había dado la orden de que todos los monjes trabajaran en la obra de construcción. Se ordenó de sacerdote en 815, y bajo el abad Egilius, reanudó su labor escolástica como profesor. Nunca omitió ninguna de las prácticas prescritas por su orden, aunque su labor de enseñar y de escribir le llevaban mucho tiempo.
En 822, llegó a ser abad y probablemente fue entonces cuando escribió la mayoría de sus obras, particularmente las sesenta y cuatro homilías que han llegado hasta nosotros y que ilustran su competente método de enseñar, (aunque se quejaba tristemente de que "es un gran impedimento el procurar que estos jóvenes tengan lo suficiente para comer"). Era tan obediente a la Santa Sede, que se le llamaba "el esclavo del Papa", y aborrecía de tal modo la herejía, que para él todo hereje era un anticristo; se basaba en la autoridad de los Padres para todo lo referente a asuntos dogmáticos y desconfiaba de las innovaciones. Su fama se había extendido tanto, que lo encontramos continuamente en sínodos y concilios, en diversas ciudades. Acabó los edificios del monasterio y construyó iglesias y oratorios en todas las fincas que pertenecían a su casa. También construyó uno o dos monasterios. Renunció a su cargo en favor de su amigo Hatto y parece que vivió algún tiempo en el recogimiento, pero en 847 fue nombrado arzobispo de Mainz, a pesar de tener en esas fechas ya setenta y un años de edad.
De ahí en adelante, Rabano vivió quizá más activamente que nunca: jamás suavizó su antigua regla de vida, no bebía vino ni comía carne. Tres meses después de haber sido elegido arzobispo, convocó un sínodo, que dio por resultado una serie de resoluciones referentes en su totalidad a una observancia más estricta de las leyes de la Iglesia. Estas reglamentaciones le ganaron adversarios al nuevo arzobispo; se formó una conspiración contra su vida, pero se descubrió, y él perdonó a los conspiradores magnánimamente. Un segundo sínodo tuvo lugar en 852 y Rabano contribuyó a que se condenaran las doctrinas del monje Gottschalk, que había estado difundiendo doctrinas heréticas sobre la gracia y la predestinación, basado sobre una exageración de las enseñanzas de San Agustín. Rabano conservó sus energías casi hasta el fin. Viajaba por la diócesis con sacerdotes letrados, enseñando, predicando y reconciliando a los pecadores con Dios. Cierta vez que hubo hambre en la región, alimentó diariamente a 300 pobres en su casa y continuó en sus trabajos y sus escritos hasta que su salud se quebrantó por completo. Poco antes de su muerte, en 856, tuvo que guardar cama. El beato Rabano fue uno de los hombres más ilustres de su época.

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 4   -  Completando o santoral deste dia

Santo Eutíquio, mártir


En Roma, en las catacumbas de la vía Apia, san Eutiquio, mártir, que durante mucho tiempo fue castigado con insomnio y hambre y, finalmente, arrojado a una profunda cavidad. Con su fe en Cristo venció la crueldad del tirano (s. inc.).


Santos Papías, Diodoro e Claudiano, mártires


En Perge, de Pamfilia, santos Papías, Diodoro y Claudiano, mártires (s. III).


Santos Fileas, e Filoromo, mártires


En Alejandría, en Egipto, pasión de los santos mártires Fileas, obispo de Thmuis, y Filoromo, tribuno militar, que durante la persecución bajo el emperador Diocleciano, no pudiendo ser persuadidos por deudos y amigos a pensar en sí mismos, obtuvieron del Señor la palma del martirio al ser degollados (s. IV).


São João Speed, mártir


En Durham, en Inglaterra, beato Juan Speed, mártir, que, durante el reinado de Isabel I, por haber auxiliado a unos sacerdotes alcanzó la palma del martirio al ser degollado (1594).

Santo Aventino, bispo


En Châteaudun, cerca de Chartres, en la Galia, tránsito de san Aventino, obispo, que había ocupado la mencionada sede de Chartres (c. 511).


Santo Aventino, laico
En Troyes, en la Galia Lugdunense, san Aventino, que fue servidor de san Lupo, obispo (c. 537).

SAN AVENTINO DE TROYES

BEATA MARIA DE MATTIAS – Fundadora (1805-1866)

 

SANTA CATARINA DE RICCI  -  (Virgem (1522-1589)

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta devido à extensão de algumas das biografias) por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...