quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

4 de FEVEREIRO de 2010 – SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

QUINTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2010

• João de Brito, Santo
Fevereiro 4   -  Sacerdote e Mártir

Juan de Britto, Santo

Juan de Britto, Santo

Sacerdote e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Oriur, no reino de Maravá, na Índia, são João de Britto, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que depois de converter a muitos à fé pelo facto de haver abraçado a vida e os costumes dos ascetas daquelas regiões, terminou sua vida com um glorioso martírio (1693).
Sendo muito jovem, pediu ser admitido na Comunidade dos Padres Jesuítas. Nos estudos do seminário brilhou por sua grande inteligência e por sua dedicação total à preparação para o sacerdócio, e logo de sua ordenação, recebeu do rei e, de muito altas personalidades, o pedido para ficar em Portugal. Sem embargo, o santo desejando imitar a São Francisco Javier pediu e obteve ser enviado como missionário à Índia, e com 16 companheiros empreendeu a longuíssima viagem por mar.
Desde 1673 até 1693, por vinte anos esteve missionando incansavelmente na Índia. E foi tanto o entusiasmo com que se dedicou às actividades missionárias que o nomearam superior das Missões da Índia.
Logrou ganhar a simpatia de todas as classes sociais, e obteve notáveis êxitos espirituais em toda classe de pessoas. Os sacerdotes pagãos destas terras eram muito fanáticos e atacavam sem piedade a São Juan e a seus cristãos; muitas vezes o meteram  na cadeia e lhe fizeram padecer ferozes torturas.
Em 4 de Fevereiro de 1693 uma grande multidão se reuniu para ver a execução do santo missionário, a quem se acusava de ensinar doutrinas que não eram as dos sacerdotes dos deuses desse país. O governador esteve várias horas demorando a sentença porque sentia medo de ordenar semelhante crime. Mas no fim movido pelos fanáticos inimigos do cristianismo mandou que lhe cortassem a cabeça.
Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pío XII.

 

Juana (Joana) de Valois, Santa
Fevereiro 4   -  Rainha de França

Juana de Valois, Santa

Juana de Valois, Santa

Rainha de França
Fundadora da Ordem
da Santíssima Anunciação da Santa Virgem María

Martirológio Romano: Em Bourges, de Aquitânia, santa Juana de Valois, que sendo rainha de França, ao ser declarado nulo seu matrimónio com Luis XII se dedicou a servir a Deus, cultivando uma especial piedade para com a Santa Cruz e fundando a Ordem da Santíssima Anunciação da Santa Virgem Maria (1505).
Não por ser filha do rei de França ia passando muito bem em sua vida; melhor se pode assegurar todo o contrário. O conjunto de sua existência foi uma mistura dos sofrimentos mais amargos aos que pode estar avocada uma pessoa. Nem querida, nem rica, nem agasalhada - como sucede com os príncipes e princesas-  nem galas, nem festas de palácio.Melhor tudo o contrário. Foi desprezada por seu pai o rei por desencanto ao esperar um filho varão e nascer-lhe uma fêmea. Pior assunto quando se descobre que a sua condição de mulher se acrescenta a fealdade de rosto e, por si fosse pouco, há que acrescentar o incipiente coxear. «Uma coisa assim» há que a tirar da Corte dos Valois. Será o castelo de Linières seu sitio para aprender a bordar. Ali passará uma vida monótona e solitária sem voltar a ver a sua mãe, Carlota de Sabóia, desde os cinco anos.
Luis XI é, ainda que Valois, um tirano, dono de vidas e fazendas. Há querido casar a sua filha Juana com Luis de Orleães porque isso sim entra dentro de seu jogo e engrenagem política. Já o em todo disposto. Os Orleães se negam a aparentar com a feia, coxa e malquerida Juana; mas as ameaças de morte por parte do enojadiço rei são coisa séria e o matrimónio se celebra em 8 de Setembro de 1476 na capela de Montrichard, ainda que o noivo nem fale nem veja a noiva. A partir deste acontecimento, só há visitas do esposo à malquerida mulher quando o manda o rei.
O duque Luis de Orleães - o esposo de palha - é levantisco; dá com seus ossos na cadeia por rebeldia e a boa esposa desprezada intercede por ele ante seu irmão, o novo rei Carlos VIII. Inesperadamente sobe ao trono francês o duque de Orleães por morte repentina de Carlos. Agora é o rei Luis XII e precipitadamente consegue a anulação do matrimónio. 
Juana não é rainha, só duquesa de Berry. Retirada em Bourges funda a Ordem da Anunciação que honre à Virgem Maria, aprenda dela as virtudes e se desvela pelos pobres. É o ano 1504 quando ela faz sua própria profissão para morrer em santidade no ano 1505. A canonização solene será no Pentecostes de 1950.
Com acrescento de matizes e divergências se pensa se a verdade desta vida é susceptível de ser narrada como uma real versão de «cientifica». Há reis, príncipes e palácios; abundam os desprezos mais que duradoiros, notáveis e bem sofridos; o final é feliz em ambos, se bem o do conto termina aqui enquanto que o verdadeiro é mais radiante; uma fada madrinha -com varita mágica- fez um papel fugaz entanto que a Virgem María prestou sua ajuda eficaz.

Isidoro de Pelusio, Santo
Fevereiro 4   -  Abade

Isidoro de Pelusio, Santo

Isidoro de Pelusio, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Pelusio, no Egipto, santo Isidoro, presbítero, homem de profunda doutrina, que, desprezando o mundo e as riquezas, tratou de imitar a vida de são Juan Bautista no deserto, vestindo o hábito monástico (c. 449).
Etimologia: Isidoro = Dom de Ísis, é de origem grega.
Nasceu em Alexandria na segunda metade do século IV, morreu não mais tarde de 449-50. Em ocasiões se o designa por erro como Isidoro de Damieta. Deixou sua família e propriedades, se retirou a uma perto da cidade de Pelusio, cujo nome se conectou logo ao dele, e abraçou a vida religiosa no mosteiro de Licnos, onde cedo foi famoso por sua exactidão na observância da regra e por sua austeridade. Uma passajem em sua volumosa correspondência oferece razões para crer que exercia o oficio de abade. Facundo e Suidas se referem a ele como sacerdote, ainda que nenhum destes escritores nos informam a que igreja pertencia; pode ser que não tivesse posto clerical, senão que só fosse sacerdote de um mosteiro. Sua correspondência nos dá uma ideia sobre sua actividade. O mostram pelejando contra clérigos indignos cuja elevação ao sacerdócio e ao diaconato era um sério perigo e escândalo para os fieis. Ele se queixava de que muitos laicos deixavam de receber os sacramentos para evitar contacto com estes homens desonrosos.
Su veneración por San Juan Crisóstomo le hizo proponerle a San Cirilo de Alejandría que le hiciera completa justicia a la memoria del gran doctor. Se opuso a los nestorianos y durante el conflicto que surgió a finales del Concilio de Éfeso entre San Cirilo y Juan de Antioquia, él pensó que San Cirilo estaba muy obstinado. Por lo tanto le escribió a este último en términos insistentes suplicándole, como un hijo a su padre, que pusiera fin a la división y no pusiera una ofensa privada como un pretexto para una ruptura eterna. San Isidoro todavía estaba vivo cuando la herejía de Eutiques comenzó a extenderse en Egipto; muchas de sus cartas lo describen como oponiéndose a la afirmación de una sola naturaleza en Jesucristo. Parece que su vida no se prolongó más allá del 449, porque en sus cartas no se menciona el Concilio Ladrón de Éfeso (agosto de 449) ni el Concilio de Calcedonia (451).
Según Evagrio del Ponto, San Isidoro fue el autor de un gran número de escritos, pero dicho historiador no nos dice nada más, excepto que uno de éstos iba dirigido a Cirilo, incluso dejándonos en la duda de si esta persona era el famoso obispo de Alejandría o un homónimo. Isidoro mismo dice incidentalmente que él compuso un tratado “Adversus Gentiles” pero que se perdió. Otra obra “De Fato”, de la cual su autor nos dice que tuvo cierto grado de éxito, también se perdió. Las únicas obras existentes de San Isidoro son su considerable correspondencia, que comprenden cerca de dos mil cartas. Aun este número parece ser pequeño comparado con la gran cantidad escrita, pues San Nicéforo habla de 10,000. De éstas existen 2,182 divididas en cinco libros que contienen respectivamente 590, 380, 413, 230 y 569 cartas. Estas cartas de San Isidoro pueden ser divididas en tres clases, de acuerdo al tema tratado: las que tratan sobre el dogma y la Biblia, sobre la disciplina eclesiástica y monástica y sobre la moralidad práctica para la guía de los laicos de todas clases y condiciones. Muchas de estas cartas, como es natural, tienen una importancia secundaria, muchas son meras notas. En este artículo se le pondrá énfasis a las principales. Entre éstas está la carta a Teologio contra los nestorianos, en la cual Isidoro señala que hay una gran diferencia entre la madre de los dioses en las fábulas y la Madre de Jesucristo, el Hijo de Dios, pues la primera, según reconocido por los paganos mismos, concebían y parían los frutos del libertinaje, mientras que María concibió sin haber tenido relación sexual con ningún hombre, como es reconocido por todas las naciones del mundo.
Su carta a Hierax defiende la legitimidad de la veneración de las reliquias; la carta a Tuba muestra que era considerado impropio para un soldado cargar una espada en la ciudad en tiempos de paz y aparecer en público con armas y uniforme militar. Sus cartas a personas en la vida religiosa traen muchas pistas importantes que nos permiten tener una idea bastante exacta de las normas intelectuales que existían en los centros monásticos egipcios. Isidoro le reprocha al monje Taleleo el estar interesado en leer a historiadores y poetas paganos cuyos escritos estaban llenos de fábulas, mentiras y obscenidades capaces de abrir heridas ya sanadas y de llamar al espíritu de la impureza a la casa de donde había sido echado. Su consejo respecto a los que abrazaban el estado monástico era que al principio no se les hiciera sentir todo el rigor de la austeridad de la regla para que no les tomaran repulsión, y que no se les debía dejar ociosos y exentos de las tareas ordinarias para que no fueran a adquirir el hábito de la pereza, sino que se les debía guiar paso a paso a la perfección. Las grandes abstinencias no sirven un gran propósito si no van acompañadas de la mortificación de los sentidos. En un gran número de las cartas de San Isidoro respecto al estado monástico se debe notar que él afirma que consiste principalmente en el retiro y la obediencia; que el retiro incluye olvidar todas las cosas que se han dejado atrás y la renuncia a viejos hábitos, mientras que la obediencia se obtiene mediante la mortificación de la carne. El monje de un hábito debe ser de cuero, y su comida debe consistir de hierbas, a menos que la debilidad corporal requiera algo más, en cuyo caso debe ser guiado por el juicio de su superior, pues él no se debe gobernar a sí mismo, sino de acuerdo a la voluntad de los que han crecido en la práctica de la vida religiosa.
Aunque la mayoría son muy breves, la mayoría de las cartas de Isidoro contienen mucha instrucción, la cual a menudo se expone con elegancia, ocasionalmente con un cierto arte literario. Su estilo es natural, sin afectación, aunque no carece de refinamiento. La correspondencia se caracteriza por una imperturbable ecuanimidad de temperamento; ya sea que esté explicando o regañando, disputando o elogiando, siempre hay la misma moderación, los mismos sentimientos de sinceridad, el mismo gusto sobrio. En la explicación de las Escrituras el santo no disimila su preferencia por el sentido moral y espiritual, el cual juzga más útil para aquellos que lo consultan. Por doquier se le veía practicando lo que enseñaba a otros, es decir que su vida correspondía con sus palabras (coherencia), que uno debe practicar lo que enseña, y que no es suficiente indicar lo que se debe hacer, si uno no traduce sus palabras en acción.

 

Gilberto de Sempringham, Santo
Fevereiro 4   -  Fundador

Gilberto de Sempringham, Santo

Gilberto de Sempringham, Santo

Fundador

Martirológio Romano: Em Sempringham, em Inglaterra, são Gilberto, presbítero, que fundou, com a aprovação do papa Eugénio III, uma Ordem monástica, em que impôs uma dupla disciplina: a Regra de são Bento para as monjas e a de santo Agostinho para os clérigos (1189).
Etimologia: Gilberto = Aquele que é um famoso arqueiro, é de origem germânica.
São Gilberto nasceu em Sempringham de Lincolnshire. Depois de sua ordenação sacerdotal, ensinou algum tempo numa escola gratuita; mas seu pai, que estava encarregado de repartir os benefícios eclesiásticos de Sempringham e Terrington, o elegeu para um deles em 1123. O santo distribuía as rendas aos pobres e só reservava uma mínima parte para cobrir suas necessidades.
Com seu exemplo, arrastou à santidade a muitos de seus paroquianos. Redigiu as regras para sete jovens que viviam em estrita clausura numa casa anexa desenvolveu rapidamente e, São Gilberto se viu obrigado a empregar irmãs e irmãos leigos nas terras da fundação. Em 1147, foi a Citeaux a pedir ao abade que tomasse a direcção da comunidade; mas como os cistercienses não pudessem fazê-lo o Papa Eugénio III animou a São Gilberto a dirigi-la por si mesmo. São Gilberto completou a obra, acrescentando um grupo de canónicos regulares que exerciam as funções de capelães das religiosas. Tais foram as origens das Gilbertinas, a única ordem religiosa medieval que produziu Inglaterra. Sem embargo, excepto uma casa na Escócia, a fundação não se estendeu nunca mais além das fronteiras de Inglaterra, e se extinguiu na época da dissolução dos mosteiros, quando contava com vinte e seis conventos. As religiosas tinham as regras de São Bento, e os canónicos as de Santo Agostinho. Os conventos eram duplos, mas a ordem era principalmente feminina, ainda que o superior geral era um canónico. A disciplina era muito severa, com certa influência cisterciense. O desejo de simplicidade no  ornato das igrejas e no culto em geral chegou até a impor que o oficio se recitasse em tom simples, como mostra de humildade.
São Gilberto desempenhou por algum tempo o cargo de superior geral, mas renunciou a ele, pouco antes de sua morte, pois a perda da vista o impedia cumprir perfeitamente suas obrigações. Era tão abstinente, que seus contemporâneos se maravilhavam de que pudesse manter-se em vida, comendo tão pouco. Em sua mesa havia sempre o que ele chamava "o prato do Senhor Jesus", em que separava para os pobres o melhor da comida. Vestia uma camisa de cerdas, dormia sentado, e passava grande parte da noite em oração. Durante o desterro de Santo Tomás de Canterbury, foi acusado, junto com outros superiores de sua ordem, de lhe ter prestado ajuda. A acusação era falsa; mas São Gilberto preferiu a prisão e expor-se à supressão de sua ordem, antes que defender-se, para evitar a impressão de que condenava uma coisa boa e justa. Quando era já nonagenário, teve que suportar as calúnias de alguns irmãos leigos que se haviam rebelado.
São Gilberto morreu em 1189, aos 106 anos de idade, e foi canonizado em 1202. Se diz que o rei Luis VIII levou suas relíquias a Toulouse, onde se encontram provavelmente ainda, na igreja de São Sernín. As dioceses de Northampton e Nottíngham celebram a festa de São Gilberto no dia 3; os Canónicos de Latrão a celebram em 4 de Fevereiro, dia en que o comemora o Martirológio Romano.
Foi canonizado em 1202.

José de Leonessa, Santo
Fevereiro 4   -  Sacerdote Capuchinho

José de Leonessa, Santo

José de Leonessa, Santo

Presbítero Capuchinho

Martirológio Romano: Em Amatrice, lugar de Abruzo, são José de Leonessa, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, que em Constantinopla sustentou em sua fé os cristãos cativos , havendo sofrido grandes tribulações por haver pregado o Evangelho inclusive no palácio do Sultão, regressou a sua pátria e se distinguiu por atender aos pobres (1612).
Este santo nasceu em 1556 em Leonessa na Umbria, e com a idade de dezoito anos fez sua profissão como frade capuchinho em sua cidade natal, e tomou o nome de José, em lugar de Eufrânio, seu nome de baptismo.
Era humilde, obediente e mortificado em grau heróico, e três dias por semana não tomava outro sustento que pão e água. Generalmente predicaba con un crucifijo en la mano, y el fuego de sus palabras inflamaba el corazón de sus oyentes. En 1587 fue enviado a Turquía como misionero entre los cristianos de Pera, suburbio de Constantinopla. Allí animaba y servía a los esclavos cristianos de las galeras con maravillosa devoción, especialmente durante una peste maligna, de la cual se contagió, aunque después recobró la salud. Convirtió a muchos apóstatas, y se expuso al rigor de la ley turca cuando predicaba la fe a los musulmanes. José fue encarcelado dos veces, y la segunda vez lo condenaron a cruel muerte.
Mediante afilados garfios que atravesaban una de sus manos y uno de sus pies fue colgado de una horca. Sin embargo, después de haber sido torturado por muchas horas, fue puesto en libertad y se le conmutó su sentencia por el destierro. Desembarcó en Venecia y, después de una ausencia de dos años, regresó de nuevo a Leonessa, donde reanudó sus labores con extraordinario celo. Hacia el fin de su vida sufrió mucho a causa de un tumor. Para extirpárselo, fue sometido a dos operaciones durante las que no exhaló el menor gemido o queja, sosteniendo todo el tiempo un crucifijo sobre el cual tenía fijos los ojos. Cuando se sugirió que antes de la operación debería ser atado, señaló el crucifijo, diciendo: "Este es el lazo más fuerte; esto me sujetará mejor que cualquier cuerda lo haría". La operación no tuvo éxito y San José murió felizmente el 4 de febrero de 1612, a la edad de cincuenta y ocho años.
Fue canonizado en 1745.

Nicolás Estudita, Santo
Fevereiro 4   -  Monge

Nicolás Estudita, Santo

Nicolás Estudita, Santo

Monge

Martirologio Romano: En Constantinopla, san Nicolás Estudita, monje, que fue exiliado repetidas veces por defender el culto de las santas imágenes y terminó sus días como hegúmeno del monasterio de Estudion (868).
Etimología: Nicolás = Aquel que es vencedor del pueblo o de la multitud, es de origen griego.
Este Nicolás nació en Sidonia (ahora Canea) en Creta, de padres acomodados quienes lo llevaron a los diez años de edad a Constantinopla con su tío Teofanes, al monasterio de Studius. El abad quedó muy bien impresionado con el jovencito y le permitió entrar a la escuela del monasterio, donde pronto se distinguió por su docilidad y ahínco para aprender. A la edad de dieciocho años, se hizo monje y se notó que la obediencia a la regla no representaba ningún obstáculo para él, pues ya había llegado al dominio de sí mismo.
No estaba destinado Nicolás para llevar una vida pacífica en aquellos tumultuosos tiempos. Los sarracenos saquearon su hogar en Creta, mientras que en Constantinopla y Grecia la Iglesia era cruelmente perseguida por los emperadores iconoclastas. No pasó mucho tiempo sin que fueran desterrados Nicolás, el patriarca San Nicéforo, el abad San Teodoro y otros, y Nicolás hizo todo lo que pudo para ayudar a sus compañeros y aliviar sus sufrimientos. Después del asesinato de León V el armenio, la persecución fue disminuyendo y se permitió a los expatriados volver, pero en tales condiciones que no todos aceptaban. Cuando San Teodoro murió, San Nicolás que había sido un discípulo modelo para los demás, se convirtió en su guía y maestro. La persecución duró hasta la muerte del emperador Teófilo, en 842, cuando su viuda, Teodora, hizo volver a los siervos de Dios desterrados y restituyó las imágenes que se veneraban en las iglesias. Entre los que regresaron, estaba el nuevo abad de los estuditas, a quien después sucedió San Nicolás.
En diciembre de 858, comenzó una tremenda disputa de gran trascendencia, cuando se destituyó a San Ignacio de la sede patriarcal de Constantinopla y pusieron a Photius, nombrado por el emperador Miguel III. San Nicolás no quiso tener ningún trato con él y se desterró voluntariamente, negándose a volver a la amistad de Miguel, quien entonces nombró otro abad. Por varios años el santo anduvo errante, pero al cabo fue aprehendido y enviado de vuelta a su monasterio, donde fue puesto en completo aislamiento. Por ese motivo, no pudo obedecer el llamamiento del Papa San Nicolás I, que deseaba examinarlo como testigo en favor de Ignacio. En 867, mataron a Miguel y su sucesor, el emperador Basilio, no sólo restituyó a San Ignacio, sino que también deseó restablecer al abad Nicolás, quien, sin embargo, se excusó por su avanzada edad. Murió entre sus monjes y fue sepultado junto a San Teodoro, su gran predecesor.

Rabano "Mauro", Santo
Fevereiro 4   -  Bispo

Rabano

Rabano "Mauro", Santo

Bispo

Martirologio Romano: En Maguncia, de la Franconia, en Alemania, san Rabano, apellidado “Mauro”, obispo, que, siendo monje de Fulda, fue elevado a la sede de Maguncia, y hombre docto en ciencia y elocuente en el hablar, nunca dejó de llevar a cabo todo lo que pudiese redundar a mayor gloria de Dios (856).
Rabano, que nació alrededor del año 784, probablemente era nativo de Mainz, aunque algunos escritores creen que fue escocés o irlandés. Sus padres fueron sus primeros maestros, y quienes después lo llevaron al cercano monasterio de Fulda, que San Bonifacio, el apóstol inglés de Alemania, había fundado. La escuela del monasterio que se hallaba bajo la dirección del abate Bangulfo era muy famosa, y Rabano correspondió con mucho ahínco a la instrucción.
Pronto llegó a ser la admiración de sus maestros y condiscípulos, por su gran talento y la rapidez con que aprendía. Para completar su educación, fue enviado con su amigo Hatto a estudiar un año en Tours, bajo el cuidado de otro gran inglés, el docto consejero de Carlomagno, Alcuino. En él encontró un maestro ideal y un segundo padre. Alcuino le cobró mucho afecto y le apodó Mauro, por el discípulo favorito de San Benito, y cuando el joven había regresado a Fulda, le escribió cartas conmovedoras llenas de consejos. "Sé un padre para los pobres y necesitados", le dice en una de ellas, "sé humilde al servir a los demás, generoso al otorgar beneficios y así descenderán sobre ti sus bendiciones".
En Fulda había una magnífica biblioteca fundada por Carlomagno y enriquecida por el celo de los amanuenses monásticos. Allí trabajaba Rabano, buscando cómo comprender y poder explicar las Sagradas Escrituras, sobre las que después escribió muchos comentarios. Aprendió el griego, el hebreo, algo del siríaco y estudió a los Padres e hizo una sinopsis de sus enseñanzas.
Cerca del año 799, recibió la ordenación de diácono y fue nombrado director
de la escuela del monasterio. Por ese mismo tiempo compuso unos versos métricos en forma de acróstico en honor de la Santa Cruz. En 805 los monjes, tuvieron una época muy dura, cuando al hambre siguió la peste. Más duro se le hizo a Rabano abandonar sus amados libros para dedicarse a un trabajo manual, para el cual era bastante inepto. El abad Ratgar había dado la orden de que todos los monjes trabajaran en la obra de construcción. Se ordenó de sacerdote en 815, y bajo el abad Egilius, reanudó su labor escolástica como profesor. Nunca omitió ninguna de las prácticas prescritas por su orden, aunque su labor de enseñar y de escribir le llevaban mucho tiempo.
En 822, llegó a ser abad y probablemente fue entonces cuando escribió la mayoría de sus obras, particularmente las sesenta y cuatro homilías que han llegado hasta nosotros y que ilustran su competente método de enseñar, (aunque se quejaba tristemente de que "es un gran impedimento el procurar que estos jóvenes tengan lo suficiente para comer"). Era tan obediente a la Santa Sede, que se le llamaba "el esclavo del Papa", y aborrecía de tal modo la herejía, que para él todo hereje era un anticristo; se basaba en la autoridad de los Padres para todo lo referente a asuntos dogmáticos y desconfiaba de las innovaciones. Su fama se había extendido tanto, que lo encontramos continuamente en sínodos y concilios, en diversas ciudades. Acabó los edificios del monasterio y construyó iglesias y oratorios en todas las fincas que pertenecían a su casa. También construyó uno o dos monasterios. Renunció a su cargo en favor de su amigo Hatto y parece que vivió algún tiempo en el recogimiento, pero en 847 fue nombrado arzobispo de Mainz, a pesar de tener en esas fechas ya setenta y un años de edad.
De ahí en adelante, Rabano vivió quizá más activamente que nunca: jamás suavizó su antigua regla de vida, no bebía vino ni comía carne. Tres meses después de haber sido elegido arzobispo, convocó un sínodo, que dio por resultado una serie de resoluciones referentes en su totalidad a una observancia más estricta de las leyes de la Iglesia. Estas reglamentaciones le ganaron adversarios al nuevo arzobispo; se formó una conspiración contra su vida, pero se descubrió, y él perdonó a los conspiradores magnánimamente. Un segundo sínodo tuvo lugar en 852 y Rabano contribuyó a que se condenaran las doctrinas del monje Gottschalk, que había estado difundiendo doctrinas heréticas sobre la gracia y la predestinación, basado sobre una exageración de las enseñanzas de San Agustín. Rabano conservó sus energías casi hasta el fin. Viajaba por la diócesis con sacerdotes letrados, enseñando, predicando y reconciliando a los pecadores con Dios. Cierta vez que hubo hambre en la región, alimentó diariamente a 300 pobres en su casa y continuó en sus trabajos y sus escritos hasta que su salud se quebrantó por completo. Poco antes de su muerte, en 856, tuvo que guardar cama. El beato Rabano fue uno de los hombres más ilustres de su época.

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 4   -  Completando o santoral deste dia

Santo Eutíquio, mártir


En Roma, en las catacumbas de la vía Apia, san Eutiquio, mártir, que durante mucho tiempo fue castigado con insomnio y hambre y, finalmente, arrojado a una profunda cavidad. Con su fe en Cristo venció la crueldad del tirano (s. inc.).


Santos Papías, Diodoro e Claudiano, mártires


En Perge, de Pamfilia, santos Papías, Diodoro y Claudiano, mártires (s. III).


Santos Fileas, e Filoromo, mártires


En Alejandría, en Egipto, pasión de los santos mártires Fileas, obispo de Thmuis, y Filoromo, tribuno militar, que durante la persecución bajo el emperador Diocleciano, no pudiendo ser persuadidos por deudos y amigos a pensar en sí mismos, obtuvieron del Señor la palma del martirio al ser degollados (s. IV).


São João Speed, mártir


En Durham, en Inglaterra, beato Juan Speed, mártir, que, durante el reinado de Isabel I, por haber auxiliado a unos sacerdotes alcanzó la palma del martirio al ser degollado (1594).

Santo Aventino, bispo


En Châteaudun, cerca de Chartres, en la Galia, tránsito de san Aventino, obispo, que había ocupado la mencionada sede de Chartres (c. 511).


Santo Aventino, laico
En Troyes, en la Galia Lugdunense, san Aventino, que fue servidor de san Lupo, obispo (c. 537).

SAN AVENTINO DE TROYES

BEATA MARIA DE MATTIAS – Fundadora (1805-1866)

 

SANTA CATARINA DE RICCI  -  (Virgem (1522-1589)

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta devido à extensão de algumas das biografias) por António Fonseca

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