terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

9 de FEVEREIRO de 2010 - SANTOS DO DIA DE HOJE

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SANTOS DO DIA DE HOJE

TERÇA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 2010

Apolónia, Santa
Fevereiro 9   - Virgem e Mártir

Apolonia, Santa

Apolónia, Santa

Virgem e mártir

Martirológio Romano: Em Alexandria, no Egipto, comemoração de santa Apolónia, virgem e mártir, a qual, depois de haver sofrido muitos e cruéis tormentos por parte dos perseguidores, para não se ver obrigada a proferir palavras ímpias preferiu entregar-se ao fogo antes que ceder em sua fé (c. 250).
Etimologia: Apolónia = Aquela que descende de Apolo, é de origem grega.
Sucedeu em tempos do imperador Felipe que é uma época suave na prática da fé cristã. O lugar dos acontecimentos é Alexandria e pelo ano 248, prévio à perseguição de Décio. 
Sai à rua um poeta com ares de profeta de males futuros; praticava a magia, segundo se diz; vai pelas vias e praças alexandrinas publicando, como agoireiro de males, as catástrofes e calamidades que vão a sobrevir à cidade se não se extermina dela aos cristãos. Não se sabe que coisas deram motivo para predizer esses tempos aziagos, mas a verborreia produziu seu efeito. O bispo Dionísio Alexandrino é o que relata o começo da perseguição. Tomaram violentamente ao ancião Metro, sem respeitar suas cãs; lhe exigem blasfémias contra Jesus Cristo, se desalentam com sua firmeza e acabam moendo-o  de pancada e lapidando-o fora da cidade. Logo vão a por a matrona Cointa que é atada, arrastada e também morta a pedradas. Agora a cidade parece em estado de guerra; hão crescido os tumultos; a gente vai louca assaltando as casas onde pode haver cristãos. Se multiplicam os incêndios, os saques e a destruição.
Em Alexandria vive uma cristã baptizada desde pequena e educada na fé por seus pais; nos tempos de sua juventude decidiu a renúncia voluntaria ao matrimónio para dar sua vida inteira a Jesus. Se chama Apolónia e já é entrada em anos; os que a conhecem sabem muito de suas obras de caridade, de sua sólida virtude e de seu retiro em oração; inclusive presta ajuda à igreja local como diaconisa, segundo se fazia na antiguidade. As hordas incontroladas a sequestram e pretendem obrigá-la a blasfemar contra Jesus Cristo. Como nada sai de sua boca, com uma pedra partem-lhe os dentes. Depois a levam fora da cidade ameaçando atirá-la para uma fogueira, se não apostatar. Pede um tempo para reflectir. Se abisma em oração. Logo, nas chamas onde morreu.
Os cristãos recolheram de entre as cinzas o pouco que ficou de seus despojos. Os dentes foram recolhidos como relíquias que distribuíram pelas igrejas.
Sua representação iconográfica posterior a apresenta sofrendo martírio de mãos de um saião que tem uma grande pedra na mão para dar o golpe que lhe destroçou a boca. Por isso é advogada contra os males de dentes.
Também a nós nos assombra a decisão de santa Apolónia por se parecer a suicídio. Algum magnânimo escritor fala de que «isso só é lícito fazê-lo sob uma inspiração de Deus». Desde logo é susceptível de mais de uma glosa. Só que os santos, tão extremosamente cheios de Deus, adoptam em ocasiões atitudes inverosímeis e desconcertantes sob o aguilhão do Amor e ¡quem sabe se essas são «loucuras» só para quem não tem tanto amor! Ao fim e ao cabo, cada santo é o mistério de responder sem conto a Deus.

Miguel Febres-Cordero Muñoz, Santo
Fevereiro 9   -  Religioso Lassallista

Miguel Febres-Cordero Muñoz, Santo

Miguel Febres-Cordero Muñoz, Santo

Religioso Lassallista

Martirológio Romano: Em Premiá de Mar, perto de Barcelona, em Espanha, são Miguel (Francisco Luis) Febres-Cordero, religioso dos Irmãos das Escolas Cristãs, que durante quarenta anos se dedicou à educação na cidade de Cuenca, no Equador, e, trasladado a Espanha, se distinguiu pela perfeita observância da disciplina da vida religiosa (1910).
Quando o irmão Miguel Febres Cordero era menino, todos o chamavam “Panchito” e até lhe tinham lástima por sua delicada saúde e seus pés deformados que o impediam de caminhar bem. Mas em 21 de Outubro de 1984, dia de sua canonização na Praça de São Pedro, em Roma, se converteu no grande santo da história de Equador: seguidor, até na santidade, de Juan Bautista de La Salle, o fundador dos Irmãos das Escolas Cristãs, Congregação a que pertinácia Panchito.
Em 1863 o presidente equatoriano García Moreno, preocupado pelo enorme analfabetismo de seu país, depois de muitas insistências, obtém que dez Irmãos das Escolas Cristãs fossem de França para o Equador a fundar as escolas populares. As primeiras três escolas nascem em Quito, Guayaquil e Cuenca. Os começos são duros, os Irmãos vivem e ensinam em edifícios miseráveis. Mas os alunos se multiplicam; entre os de Cuenca está Panchito, que se distingue imediatamente por sua inteligência e por seu desejo de aprender. O ensino o encanta, permanece na escola fora de horário e com frequência dá uma mão aos Irmãos. Queria entrar a formar parte de sua obra, mas os familiares se opõem: demasiado pobre a vida dos Irmãos para quem, como ele, pertence à alta sociedade. ¿Porquê, se tem vocação religiosa, não segue a carreira eclesiástica?
Miguel Febres Cordero obedece e entra no seminário. Sai os três meses com graves enfermidades devidas à dificuldade para se ambientar. Finalmente os pais cedem, e na festa da Anunciação de 1868 Miguel pode vestir o hábito dos lassalistas, convertendo-se no Irmão Miguel.
Terminado el noviciado, pasa a Quito, entre otras cosas para evitar las presiones del padre que sigue insistiendo para llevárselo a casa. Son años de trabajo intenso, preludio de una vida que no conocerá descanso, ni mucho menos tiempo libre. Tiempo completo para la enseñanza, con horarios agotadores, el trabajo catequístico y la ayuda a los cohermanos enfermos. Sin embargo, el flaco Panchito logra sacar algunas horas para estudiar idiomas (no solo latín, sino también francés, italiano, inglés y alemán) y para escribir libros para las escuelas.
En tres años publica un centenar de textos escolares que tratan de religión y literatura, gramática y matemáticas. Aunque en varios casos se trata solo de ediciones corregidas, el trabajo es increíble, si se tiene en cuenta que Miguel fundamentalmente es un autodidacta.
Como profesor es muy bueno, y logra hacerse querer. Cuando en 1890 se abre el grande Instituto La Salle del Cebollar, que tiene un semi-internado, es a él a quien se le confían los semi-internos.
En 1907 lo llaman a Europa a preparar los textos escolares para los Hermanos de las Escuelas Cristianas que parten para América Latina. Primero va a Bélgica y luego, por su delicada salud, en busca de un clima más suave, pasa a España (a Premiá de Mar, cerca de Barcelona). Siguen siendo años de mucha actividad hasta la muerte por pulmonía. Antes de morir, les dice a los hermanos que rodean su lecho de muerte, entristecidos: “Otros trabajarán mejor que yo”. Era el 9 de febrero de 1910.
¿Quieres saber más? Consulta oremosjuntos.com
Este día también se festeja a Santa Apolonia

Sabino de Canossa, Santo
Fevereiro 9   - Bispo

Sabino de Canosa, Santo

Sabino de Canossa, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Canossa, da Apúlia, san Sabino, bispo, que foi amigo de são Bento e legado da Sede Romana em Constantinopla, para defender a fé autêntica ante a heresia monofisita (c. 566).
Etimologia: Sabino = Aquele que é do povo das sabinas, é de origem romana.
La historia de Sabino es bastante difícil de desembrollar, no sólo porque está recargada de leyendas, sino también porque hay otros dos santos del mismo nombre en el "Acta Sanctorum" el 9 de febrero y algunos puntos de sus vidas son tan semejantes, que parece que se han confundido. Uno de ellos fue un obispo que asistió a la consagración del santuario de San Miguel en el Monte Gárgano, en 493, y fue sepultado en Atripaldo, mientras que nuestro santo vivió después y su cuerpo fue enterrado en otro lugar.
Nació en Canosa en Abulia [Canosa en Apulia (Canusium) es completamente diferente a Canóssa, no lejos de Parma, famosa en la vida del Papa San Gregorio VII]. Desde su juventud no aspiraba sino a las cosas de Dios, y no deseaba en absoluto el dinero, excepto como medio para ayudar a los pobres, cosa que hacía con suma generosidad. Llegó a ser obispo de Canosa, y tenía amistad con la mayoría de los hombres prominentes de su tiempo, incluyendo al mismo San Benito, quien parece que le predijo que Roma no sería destruida por Totila y los godos. El Papa San Agapito I lo envió a la corte del emperador Justiniano para apoyar al recién nombrado patriarca, San Mennos contra el hereje Anthimus y asistió al concilio que presidió Mennos en el año 536. En su camino de regreso, pasó por Lycia, visitó la tumba de San Nicolás en Myra, donde se le mostró el santo en una visión.
En su ancianidad, Sabino perdió la vista, pero fue dotado de gran luz interior y del don de profecía. Se cuenta que Totila, deseando poner esto a prueba, persuadió al copero del obispo para que lo dejara ofrecerle la copa del brindis al santo ciego. No bien Sabino asió la copa exclamó, "Viva esa mano" y desde entonces Totila y sus cortesanos lo consideraban como profeta.
Otra ocasión en que demostró su poder de profecía fue cuando su arcediano Vindimus, que ansiaba obtener el obispado, deseando apresurar su muerte, indujo al copero a poner veneno en la copa del anciano. San Sabino dijo al joven, "Bébelo tú; yo sé lo que contiene." Entonces, cuando el copero retrocedió sobresaltado, el santo tomó la copa y la apuró diciendo: "Beberé esto, pero el instigador de este crimen nunca será obispo." El veneno no lo dañó en absoluto, pero el que había querido ser su sucesor murió en aquella misma hora en su casa a 4 Km. de distancia de allí. San Sabino murió a los cincuenta y dos años de edad, y su cuerpo fue trasladado posteriormente a Bari, donde parece que estuvo olvidado algún tiempo y fue redescubierto en 1901.
En 1562, el altar de mármol bajo el cual estaban sus reliquias fue cubierto con plata y se grabó una inscripción en él, indicando los hechos más notables del santo.

Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez, Beato
Fevereiro 9   -  Laico Capuchinho

Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez, Beato

Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez, Beato

Laico Capuchinho

Leopoldo de Alpandeire Sánchez Márquez (seu nome de baptismo era Francisco), laico professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em 24 de Julho de 1866 em Alpandeire (Espanha) e falecido em 9 de Fevereiro de 1956 em Granada (Espanha).

Dejando atrás la señorial ciudad de Ronda, metrópoli de la Serranía del mismo nombre, y, bajando por una carretera que serpentea entre escarpados cerros de alcornoques y encinares, llegamos a Alpandeire, pintoresca villa de la provincia de Málaga, situada en las extremidades de la sierra de Jarestepar al sur de Ronda.
Aquí, en este pueblecito de casitas blancas, acurrucado alrededor de su majestuosa iglesia parroquial, considerada la "catedral de la Serranía", nació un 24 de junio de 1864 Francisco Tomás Márquez Sánchez, nuestro futuro Fray Leopoldo. Fueron sus padres Diego Márquez y Jerónima Sánchez. Francisco Tomás tuvo otros tres hermanos más cuyos nombres nos son conocidos: Diego, Juan Miguel y María Teresa y algunos más que murieron en la infancia sin disponer hoy de datos sobre ellos. Diego moriría soldado en la guerra de Cuba.
Nuestro protagonista había nacido en el seno de una familia de cristianos labradores. El hogar de Diego y Jerónima era humilde y en él se vivían y practicaban las virtudes cristianas que inculcaban, con su ejemplo diario, a sus hijos.
Junto a los verdes campos de sementeras y alcornocales, las montañas rocosas, los trigales, los cercados de rastrojos y retamas, las ovejas y los aperos de labranza, la infancia y juventud de Francisco Tomás se deslizaron apaciblemente, como uno de esos innumerables arroyuelos que corren escondidos por las laderas de las montañas. Entre los trabajos del campo, la vida familiar y de piedad y oración pasó los treinta y cinco años de su vida oculta mientras Dios lo iba modelando lenta y paulatinamente -- que ya desde niño "era todo corazón" --; disfrutaba socorriendo a los pobres. Se decía de él que ni aún de niño se cerró, egoísta, a la compasión. Repartía su merienda con otros pastorcillos más pobres que él, o daba sus zapatos a un menesteroso que los necesitaba, o entregaba el dinero ganado en la vendimia de Jerez, a los pobres que encontraba por el camino de regreso a su pueblo. "Dios da para todos", diría años más tarde.
Fue a raíz de haber oído predicar a dos capuchinos en Ronda, con ocasión de las fiestas que tuvieron lugar en la ciudad del Tajo, en 1894, para celebrar la beatificación del capuchino Diego José de Cádiz, cuando el joven Francisco Tomás decidió abrazar la vida religiosa haciéndose capuchino. A aquellos predicadores comunicó su deseo de ser uno como ellos, pero tuvo que esperar algunos años, debido a ciertas negligencias y olvidos en los trámites de admisión. Finalmente un día salió de su tierra y de su parentela, como Abrahán, y tomó el hábito capuchino en el Convento de Sevilla el 16 de noviembre de 1899, cambiando el nombre de Francisco Tomás por el de Leopoldo, según usos de la Orden. Este cambio de nombre -- comentaría él años adelante -- le cayó "como un jarro de agua fría", ya que el nombre de Leopoldo no era corriente entre los miembros de la Orden; tal vez su maestro de novicios, P. Diego de Valencina, lo escogió por celebrarse su fiesta el 15 de noviembre.
Desde el noviciado Fray Leopoldo no tuvo otra meta que santificarse, siguiendo a Cristo por el camino de la cruz como San Francisco. Su amor a Dios, la oración, el trabajo, el silencio, la devoción a la Virgen y la penitencia marcarían ya su vida. La cruz y la pasión de Cristo serían para él, a partir de ahora, objeto de meditación y de imitación. El 16 de noviembre de 1900 hizo su primera profesión; a partir de entonces vivió cortas temporadas, como hortelano, en los conventos de Sevilla, Antequera y Granada. El 23 de noviembre de 1903 emite, en Granada, sus votos perpetuos. Sin embargo, la azada lo perseguía como fiel compañera mientras él seguía cultivando la huerta de los frailes. Pero para entonces ya había aprendido a sublimar el trabajo, a transformarlo en oración y servicio a los hermanos. Como todos los santos hermanos capuchinos, Leopoldo fue un gran trabajador, ya que como ellos, estaba convencido de la virtud redentora del esfuerzo humano. El trabajo y la soledad del convento hicieron crecer en él la ascesis y la mística. Como ha escrito uno de sus biógrafos, fue un “contemplativo entre el agua de las acequias, las hortalizas, los frutales y las flores para el altar”. E1 21 de febrero de 1914 llegaría a Granada para quedarse definitivamente en ella. La ciudad de la Alhambra, que dormita a los pies de Sierra Nevada, la Granada cristiana y mora, donde el agua se hace música, sería el escenario de su vida durante más de medio siglo. Trabajó primero de hortelano en la huerta del Convento para ejercer después de sacristán y limosnero. Dos trabajos que unirían admirablemente la doble faceta de su vida: su dimensión contemplativa, su vida de oración, su vida íntima con Dios y su vida activa, su ir y venir por las calles y cuestas de Granada, su contacto con la gente, su diario quehacer de limosnero.
Pero lo que define y caracteriza prácticamente la vida de Fray Leopoldo es su oficio de limosnero. El, que se había hecho religioso para vivir alejado del "mundanal ruido", fue lanzado por la obediencia a librar la batalla decisiva de su vida, en medio de la calle. Lo que él mismo confirmaría años más tarde, con ocasión de las fiestas de sus Bodas de Oro de vida religiosa y al saber que la efeméride había salido en la prensa, exclamó: "Qué jaqueca, hermano, -- confesó a un compañero -- nos hacemos religiosos para servir a Dios en la oscuridad y, ya ve, nos sacan hasta en los papeles". Fray Leopoldo, como otros santos capuchinos con marcada inclinación a la vida contemplativa, vivió constantemente en contacto con el pueblo, como limosnero. Se hizo así santo, santificando a los demás. Y lo hizo como quería San Francisco: con el testimonio de su vida, con su ejemplo, con su palabra, con la gracia y el carisma que Dios le dio. El contacto con los hombres, lejos de distraerlo o mundanizarlo, lo empujó a salir de sí mismo, a cargar sobre sí el peso de los demás, a comprender, a ayudar, a servir, a amar.
Su figura se hizo popular en la ciudad de los cármenes, todos lo reconocían, las gentes y los chiquillos decían en la calle: "Mira, por allí viene Fray Nipordo", y corrían a su encuentro. Con los niños se paraba para explicarles algo de catecismo, con los mayores para hablar de sus problemas, angustias y preocupaciones. Fray Leopoldo había encontrado el modo de derramar sobre todos la bondad divina: rezaba tres Ave Marías, era su forma de enhebrar lo divino con lo humano. Y las gentes se alejaban de él transformadas, dispuestas a seguir su camino, pero con la tranquilidad y la seguridad que Fray Leopoldo les había devuelto, la de saber que Dios había tomado buena nota de sus preocupaciones.
Y así día tras día, durante medio siglo, "con la vista en el suelo y el corazón en el cielo" --como el mismo diría --, Fray Leopoldo recorrió Granada repartiendo la limosna del amor, elevando y sublimando la pesada monotonía de todos los días, dando colorido a los días grises, poniendo unidad y armonía en la fragilidad del ser humano, sobrenaturalizando y dignificando el quehacer diario. El ha aportado, así, abundantes riquezas espirituales, bondad, caridad, sencillez, limpieza al fatigoso discurrir de los hombres por esta tierra.
Padeció algunas enfermedades y dolencias, que él se esforzaba en ocultar y disimular, especialmente una hernia que le causaba agudos dolores y muchas molestias en sus caminatas diarias de limosnero. Estos y otros sufrimientos, como grietas en los pies que sangraban abundantemente, le ayudaban a completar en su carne lo que falta a los sufrimientos de Cristo, en favor de su Cuerpo que es la Iglesia.
Cierto día en que, como de costumbre, recogía la limosna de la caridad a sus 89 años, cayó al suelo rodando precipitadamente escaleras abajo desde un primer piso y sufrió fractura de fémur, -- dicen que le empujó el diablo --. Fue ingresado en la Clínica de la Salud de Granada; afortunadamente y sin operación, los huesos le anudaron; regresó al convento y pudo caminar con la ayuda de dos bastones, pero ya no salió más a la calle. Así pudo entregarse totalmente a Dios que era el gran amor de su vida. Y llenándose de Dios, pasó los tres últimos años de su existencia terrena, hasta irse poco a poco consumiendo "cual llama de amor viva".
Finalmente, la llama se extinguió. Con el beso de la hermana muerte, Fray Leopoldo, el humilde limosnero de las tres Ave Marías, se durmió en el Señor. Era el 9 de febrero de 1956. Tenía 92 años.
La noticia de su muerte corrió y conmovió a toda la ciudad de Granada. Un río humano acudió al convento de capuchinos, el pueblo y las autoridades, hasta los niños se acercaron a ver a su "Fray Nipordo", como ellos le llamaban, mientras se decían unos a otros: "Está muerto pero no da miedo". Su entierro fue multitudinario. La fama de santidad, de que había gozado en vida, creció después de su muerte. Desde entonces, todos los días, pero, sobre todo el 9 de cada mes, una inusitada afluencia de gentes de todo el mundo visita su sepulcro, siendo numerosas las gracias que Dios concede por intersección de su fiel Siervo.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión del Siervo de Dios Fray Leopoldo, aún está pendiente se indique la fecha de la beatificación.

Anna Catalina Emmerick, Beata
Fevereiro 9   -  Mística

Anna Catalina Emmerick, Beata

Anna Catalina Emmerick, Beata

Anna Katharina Emmerick nasceu a 8 de Setembro de 1774 nos aldeões de Flamschen perto da cidade de Coesfeld. Se criou em união de 9 irmãos. Desde menina tinha que ajudar na casa e no trabalho de campo. Sua assistência escolar era curta. Tanto mais chamou a atenção a que ela estava bem instruída em coisas religiosas. Já em tenra idade os pais e todos que conheciam a Anna Katharina se davam conta de que esta se sentia atraída à oração e à vida religiosa duma forma extraordinária.
Tres años pasó Anna Katharina en una casa grande campesina en la vecindad haciendo servicio. A continuación aprendió coser y estuvo en Coesfeld por la mejor formación. Le gustaba visitar las iglesias antiguas de Coesfeld y asistir a la misa. Muchas veces salía a sólo para rezar el gran vía crucis.
Anna Katharina abrigaba el anhelo de entrar en un convento. Por no poder hacerse realizar este deseo inmediatamente, volvió a su casa paternal. Trabajaba de costurera y por esta ocupación entró en muchos hogares.
Anna Katharina acudió a varios conventos pidiendo ser recibida. Mas bien fue rechazada por no poder traer el dote necesario. Finalmente las monjas clarisas de Münster estaban de acuerdo de aceptarla, si aprendiera tocar el órgano. Sus padres le permitieron ir al organista Söntgen in Coesfeld, para aprender tocar el órgano. Pero no llegó a tener la posibilidad de aprender tocar el órgano. La necesidad y la pobreza en ese hogar le movían trabajar con los familiares en este hogar. Hasta entregó lo poco que había ahorrado, para ayudar a la familia Söntgen.
Por fin en 1802 ella pudo entrar en el convento de Agnetenberg de Dülmen junto con su amiga Klara Söntgen. El año siguiente hizo el voto monástico. Con ahínco participó en la vida de la comunidad. Siempre estaba dispuesta a aceptar también labores difíciles y no apreciadas. Al principio fue estimada poco por su origen humilde en el convento. Algunas cohermanas se escandalizaron de ella, porque observaba estrictamente la regla, y la tenían por una hipócrita. Anna Katharina soportó esta aflicción sin quejarse y con espíritu de entrega callada.
En los años de 1802 hasta 1811 Anna Katharina se enfermó con más frecuencia y tenía que padecer dolores grandes.
1811 el convento de Agnetenburg fue levantado en consecuencia de la secularización. También Anna Katharina tenía que abandonar el convento. Un sacerdote refugiado de Francia, el Abbé Lambert, que vivía en Dülmen, la recibió como ama de casa. Pero poco después se enfermó. Ya no podía salir de la casa y se metió en cama. En acuerdo con el vicario Lambert ella hizo venir a su hermana menor Gertrud, que bajo su dirección cuidaba a la casa.
En este tiempo recibió Anna Katharina Emmerick los estigmas. Los dolores de los estigmas los había sufrido ya desde hace mucho tiempo. El hecho, de que llevaba los estigmas, no podía quedarse occulto. El dr. Franz Wesener, un joven médico, la visitó y estuvo tan impresionado de ella, que en los siguientes 11 años este se convirtió en un amigo fiel, desprendido y auxiliante de ella. Sobre sus encuentros con Anna Katharina Emmerick él ha llevado un diario, en que ha conservado una plenitud de detalles.
Un rasgo característico en la vida de Anna Katharina era su amor hacia los hombres. Dondequiera veía necesidad, intentó ayudar. Hasta postrada en la cama confeccionó todavía vestidos para niños indigentes y se alegró, si pudiese ayudarles con esto. A pesar de que a veces le podían estar pesados los numerosos visitantes, los acogió amablemente a todos.
Se recordó de las intenciones de esos en las oraciones, animándoles y consolándoles.
Muchos personajes, que en el movimiento eclesiástico de renovación al principio del siglo 19 eran de importancia, buscaban el encuentro con Anna Katharina Emmerick, entre otros: Clemens August, barón de Droste zu Vischering, Bernhard Overberg, Friedrich Leopold von Stolberg, Johann Michael Sailer, Christian y Clemens Brentano, Luise Hensel, Melchior y Apollonia Diepenbrock.
Una importancia especial la alcanzó el encuentro con Clemens Brentano. De su primera visita en 1818 surgió una permanencia de 5 años en Dülmen. Cada día visitó a Anna Katharina, para apuntar sus visiones, que publicó más tarde.
En el verano de 1823 Anna Katharina se debilitó más y más. Como en años anteriores unió sus sufrimientos con los sufrimientos de Jesús, ofreciéndolos para la salvación de los hombres. Falleció a los 9 de febrero de 1824.
Anna Katharina Emmerick fue sepultado en el cementerio de Dülmen. Mucha gente asistió al entierro. Por haber surgido el rumor de que se habían robado los restos mortales de Anna Katharina, la tumba fue reabierta dos veces en las siguientes semanas después del sepelio. El cajón con el cadáver fue encontrado en perfecto estado.
Clemens Brentano escribe de Anna Katharina Emmerick: «Ella está parada como una cruz en el lado de camino». Anna Katharina nos señala hacia el centro de nuestra fe cristiana, el misterio de la cruz.
La vida de Anna Katharina Emmerick está caracterizada por una profunda unión con Cristo. Le gustaba rezar ante el famoso crucifijo de Coesfeld. Muchas veces recorrió rezando el gran vía crucis. Personalmente ella tenía tanta participación en la pasión del Señor, que no sea ninguna exageración de decir: Ella vivió, sufrió y murió con Cristo. Un signo exterior para esto, que a la vez es más que una señal externa, son los estigmas que llevaba.
Anna Katharina Emmerick era una veneradora ardiente de la Virgen María. La festividad del nacimiento de María fue también su cumpleaños. La palabra en una oración mariana nos muestra otro aspecto en la vida de Anna Katharina. En esa oración se dice: «O Dios, haznos servir a la obra de la salvación según el modelo de la fe y del amor de María». Servir a la obra de la salvación: Esto es, lo que quería Anna Katharina.
En la carta a los Colosenses el apóstol San Pablo habla de dos formas del servicio en favor del evangelio, del servicio para la salvación. La primera forma consiste en la anunciación activa de la palabra y del hecho. Pero qué ocurre, si eso ya no es posible? Pablo que aparentemente se encontró en tal situación, escribe: «Ahora me alegro de mis padecimientos por vosotros, y suplo en mi carne lo que falta a las tribulaciones de Cristo por su cuerpo, que es la Iglesia» (Col 1, 24).
En ambas formas Anna Katharina sirvió a la salvación. Su palabra que salió de su habitación sencilla de Dülmen y por medio de los escritos de Clemens Brentano alcanzó a numerosos hombres en muchas lenguas, es una anunciación eminente del evangelio en el servicio en favor de la salvación hasta en los días modernos. A la vez Anna Katharina Emmerick consideró sus sufrimientos como un servicio en favor de la salvación. El dr. Wesener, el médico de ella, relata en el diario la pretensión de ella: «Siempre me he pedido a Dios como un don especial, que yo sufra y haga satisfacción, en cuanto es posible, para aquellos, que se hayan desviado del camino por error o por debilidad». Se relata, que Anna Katharina Emmerick había dado ayuda de fe y consuelo a muchos de sus visitantes. Su palabra contenía poder, porque ella había entregado sus padecimientos y su vida al servicio de la salvación.
Servir a la obra de la salvación por medio de la fe y del amor: Anna Katharina Emmerick nos puede ser a nosotros un modelo en esto.
El dr. Wesener nos relata el dicho de Anna Katharina Emmerick: «El servicio en favor del prójimo lo he tenido siempre por la mayor virtud. Ya en mi juventud más temprana pedí a Dios darme la fuerza de servir a mis semejantes y de serles útil. Y ahora sé, que ha cumplido mi súplica». Cómo era posible, que ella, que durante años postrada en la cama no podía salir de su cuarto, sirviese a los prójimos?
En una carta dirigida al conde Stolberg el entonces vicario general de Münster, Clemens August Droste zu Vischering, la llama a Anna Katharina Emmerick una amiga especial de Dios. Con una palabra de Hans Urs von Balthasar podemos decir: «Ella echó su amistad con Dios en el platillo de la balanza por la solidaridad con los hombres».
Echar la amistad con Dios en el platillo de la balanza por la solidaridad con los hombres: No se manifiesta aquí un deseo para la vida eclesiástica del tiempo actual? La fe cristiana ya no abarca a todos. En el mundo la comunidad cristiana está teniendo una función suplente para los hombres ante Dios. Debemos echar nuestra amistad con Dios en el platillo de la balanza por la solidaridad con los hombres.
Anna Katharina Emmerick nos está unida en la comunidad de los creyentes. Esta comunidad no termina con la muerte. Nosotros creemos en la comunidad permanente con todos, que Dios ha llevado a la perfección. Más allá de la muerte estamos unidos con ellos, y ellos tienen parte en nuestra vida. Nosotros podemos invocarles y pedirles por su intercesión. Rogamos a Anna Katharina Emmerick, la nueva beata, que eche su amistad con Dios en la balanza por la solidaridad con nosotros y con todos los seres humanos.
Fue beatificada el 3 de octubre de 2004 por S.S. Juan Pablo II.
Si tiene información relevante para la canonización de la Beata Anna, contacte a:
Emmerick-Bund e. V.
An der Kreuzkirche 10
48249 Dülmen, GERMANY
Reproducido con autorización de Vatican.va
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Marón, Santo
Fevereiro 9   -  Eremita

Marón, Santo

Marón, Santo

Eremita

Martirológio Romano: Em uma montanha perto de Apamea, na Síria, são Marón, eremita, morto depois de uma vida de áspera penitência e intensa piedade, fundando-se sobre seu sepulcro um célebre mosteiro, em redor do qual se originou a nação que leva seu nome (c. 423).
São Marón nasceu na Síria; homem humilde, que um dia ouviu a voz de Deus, aceitando imediatamente o desafio que significava segui-lo.
San Marón eligió una morada solitaria no lejos de la ciudad de Cirrus en Siria, y allí, por espíritu de mortificación, vivía casi siempre a la intemperie. Cierto es que tenía una pequeña cabaña cubierta con pieles de cabra para guarecerse en caso de necesidad, pero rara vez la utilizaba. Encontró las ruinas de un templo pagano, lo dedicó al verdadero Dios, y lo convirtió en casa de oración. San Juan Crisóstomo, que lo estimaba mucho, le escribía desde Cucusus, donde estaba desterrado, y se encomendaba a sus oraciones, rogándole le diera noticias suyas con la mayor frecuencia posible. San Marón había tenido por maestro a San Zebino, cuya asiduidad en la oración era tal, que se dice que pasaba días y noches enteras orando, sin experimentar cansancio. Generalmente rezaba de pie, aunque cuando ya era muy anciano, tenía que sostenerse con un báculo. A los que iban a consultarle, respondía con la mayor brevedad posible; tan deseoso estaba de pasar todo su tiempo en conversación con Dios.
San Marón, no solo fue ejemplo, sino que además fue para aquellos hombres un líder lleno de sabiduría y del Espíritu Santo, que supo dar sentido a cada acción, con inflexible disciplina. Alcanzó en vida, fama de santidad en incluso realizó milagros de curación y conversión.
Sus virtudes fueron ampliamente conocidas: justicia, templanza, castidad y trabajo duro, semillas que él mismo plantó en otros, quienes se convirtieron en el campo fértil, que llevó a Dios numerosas vocaciones, que serían tiempo después labradores diligentes y sabios, que harían florecer la Montaña de Líbano en la fe sólida y verdadera de nuestro Señor Jesucristo.
San Marón imitó a su maestro en la constancia en la oración, pero trataba a sus visitantes de modo diferente. No sólo los recibía con suma bondad, sino que los invitaba a que se quedaran con él, aunque muy pocos estaban dispuestos a pasar toda la noche en pie, rezando. Dios recompensó sus trabajos con gracias abundantísimas y con el don de curar enfermedades tanto corporales como espirituales. No es sorprendente por tanto, que su fama como consejero espiritual se extendiera por todas partes. Esto le atrajo grandes multitudes, Formó a muchos santos ermitaños y fundó monasterios; sabemos que, cuando menos, tres grandes conventos llevaron su nombre. Teodoreto, obispo de Cirrus, dice que los numerosos monjes que poblaron su diócesis fueron formados por las instrucciones del santo. San Marón fue llamado al premio después de una corta enfermedad, la cual dice Teodoreto, reveló a todos la gran debilidad a que estaba reducido su cuerpo. Los pueblos vecinos se disputaron sus restos. Finalmente obtuvieron el cuerpo los habitantes de un centro relativamente populoso y construyeron sobre su tumba una espaciosa iglesia con un monasterio anexo, cerca de la fuente de Orontes, no lejos de Apamea.
Los Maronitas son los cristianos que deben su nombre a San Marón, santo hombre, rígido defensor de la fe católica de oriente. fue ejemplo para muchas personas, estos fueron sus discípulos, escuchando sus enseñanzas, imitando sus virtudes. estos disipulos fueron llamados "Discípulos de San Marón" que después de su muerte en el año 420, crecieron mucho.

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 9   -  Completando o santoral deste dia

Santos Mártires de Alexandria, mártires


Também em Alexandria, paixão dos numerosos santos mártires que, durante uma celebração na igreja, foram assassinados de distintos modos pelos arianos (s. IV).

Santos Primo e Donato, diáconos  mártires


Em Lemellefa, em África, comemoração dos santos Primo e Donato, diáconos e mártires, que, por defender o altar da igreja, morreram em mãos dos hereges (c. 361).

 
São Teliavo, abade e bispo


No mosteiro de Llandaf, em Cambria, são Teliavo, bispo e abade, cujos exímios esforços pastorais são recordados por muitas igrejas de Cambria, Cornualles e Armórica (560).


São Ansberto, abade e bispo


No mosteiro de Hautmont junto ao Sambre, em Hainaut, morte de são Ansberto, que, depois de ser abade de Fontanelle, ocupou a sede episcopal de Rouen e foi desterrado pelo príncipe Pipino (c. 695).


Santo Alto, abade

 
Em Baviera, comemoração de santo Alto, abade, o qual, havendo nascido em Irlanda, fundou nos bosques desta região o mosteiro que depois levou seu nome (s. VIII).

São Rainaldo, monge e bispo


Em Nocera, da Umbría, são Rainaldo, bispo, que foi monge camaldulense em Fonte Avellana e, uma vez designado bispo, manteve os costumes da vida monástica (1222).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

8 de FEVEREIRO de 2010 – SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE

SEGUNDA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2010

Jerónimo Emiliano, Santo
Fevereiro 8   -  Padroeiro dos órfãos e da juventude abandonada

Jerónimo Emiliani, Santo

Jerónimo Emiliano, Santo

Padroeiro dos órfãos e da juventude abandonada
Fevereiro 8

Numa época em que a cultura era muito importante, mas a escola era privilégio de poucos, houve na Igreja um florescimento de santos que se impuseram como missão a instrução da juventude. Entre eles Gaetano de Thiene, António María Zacarias, Ângela de Mérici, Jerónimo Emiliano, Felipe Neri, José Calasâncio, etc.
Sabemos muito pouco dos primeiros anos de vida de São Jerónimo Emiliano (também Miano ou Miani). Nasceu em Veneza em 1486, e como todos os de famílias importantes seguiu a carreira militar. Em 1511 caiu prisioneiro em Castelnuovo enquanto lutava contra a Liga de Cambrai. Durante seu cativeiro, dedicou-se a meditar sobre o efémero do poder mundano, como lhe sucedeu dez anos depois a Santo Ignácio de Loyola. Inesperadamente foi libertado um mês depois, e então sentiu viva a vocação de se dedicar ao serviço dos pobres, dos enfermos, dos jovens abandonados e das mulheres “arrependidas”. Um campo sumamente vasto. Depois de um curto “noviciado” como penitente com Giampietro Carafa, o futuro Paulo IV, Jerónimo foi ordenado sacerdote em 1518.
Dez anos depois houve uma carestia tremenda em toda a região e logo uma epidemia de peste; então Jerónimo vendeu tudo o que tinha, inclusive os móveis de casa, e se dedicou à assistência dos empestados. Havia que enterrar os mortos, e o fazia de noite. Mas, também havia que pensar nos vivos, sobretudo nas crianças que haviam perdido a seus pais, e nas mulheres que pela necessidade se dedicavam à prostituição. Verona, Bréscia, Como, Bergamo foram o campo de sua acção benfeitora. Foi então quando em Somasca fundou a Ordem de Clérigos Regulares, destinada a ajudar às crianças órfãs e aos pobres. Os Padres Somascos foram quem realizaram o grande projecto do fundador: a instituição de escolas gratuitas para todos e em que se adoptou o método revolucionário chamado “método dialogado”.
São Jerónimo Emiliano morreu sobre o sulco: enquanto assistia aos enfermos de peste em Somasca, foi atacado pela mesma peste e morreu entre seus filhos predilectos: os pobres e os enfermos, a quem havia dedicado todos seus esforços. Era em 8 de Fevereiro de 1537. Foi canonizado em 1767, e em 1928 Pío XI o nomeou Padroeiro dos órfãos e da juventude abandonada. Antes da reforma do calendário, sua festa se celebrava em 20 de Julho.

• Jacqueline, Santa
Fevereiro 8   -  Viúva

Viúva

Etimologicamente significa “usurpadora”. Vem da língua hebraica.
As amizades com os santos ou as santas sempre enriquecem. Esta jovem, encantadora, virtuosa e com muito dinheiro entabulou uma profunda amizade com são Francisco de Assis.
Se casou com o senhor Marino, mas ficou viúva muito cedo e com dois filhos. Em lugar de permanecer inactiva e chorosa, se dedicou a ajudar a seu amigo para que fizesse mais fundações.
Era muito atenta e de um trato distinto. Teve a imensa alegria de receber em seu palácio romano ao pobre de Assis, situado no monte Palatino.
Como conhecia seus gostos culinários, lhe fez um pastel de maçãs. Ele gostou tanto que lhe pôs o nome de “Frangipana” em honra de sua amiga Jacqueline.
Quando são Francisco viu que chegava a hora de sua morte, na própria véspera de seu fatal desenlace, lhe escreveu estas palavras: "Te rogo que estejas perto de mim no momento de morrer. Põe-te a caminho em seguida se é que queres ver-me vivo. Trás-me o pastel que me preparaste no dia que estive em tua preciosa casa romana".
Como é natural, a jovem viúva se pôs a caminho o mais depressa que pôde. Levava tudo o necessário para os casos de enterramento: um véu para cobrir-lhe o rosto, a almofada para repousar a cabeça, o pedaço de cilicio que rodeasse seu corpo e a cera necessária para os funerais.
Efectivamente, não pôde vê-lo com vida mas sim que ficou por lá algum tempo tratando e falando com todos aqueles e aquelas que haviam tido a sorte e a dita – como lhe ocorreu a ela – de haver tratado ao santo de Assis.
Desde então, se entregou em pleno a seguir educando a seus filhos e fazendo obras de caridade, unidas a uma fervente oração, pulmão que sustenta a vida espiritual de qualquer crente em Cristo o Senhor. 
Morreu no ano 1239.
¡ Felicidades a quem levem este nome!.

Eugénia, Santa
Fevereiro 8   -  Fundadora

 

Era uma oração de confiança. Esta disposição ia crescendo nela cada vez mais e com maior intensidade. Centrou seu mundo interior na Eucaristia, a única que dá asas para voar pelo firmamento da santidade.
Se entregou a viver a caridade tão acima, que inclusive chegava até a preocupar-se pelas almas do purgatório. 
Via tudo sob o prisma da comunhão dos santos. E pensando em tudo isto, fundou uma associação de 6.000 mulheres que buscaram e viram esta comunhão.
Para dar-se conta de que não eram sonhos seus, foi a Ars, onde estava o cura João Bautista Vianney. Fez-lhe consulta sobre seu projecto divino. 
E o santo Cura de Ars, mundialmente conhecido, lhe respondeu que como era coisa de Deus, seguisse adiante.
Outra das missões destas Irmãs é a educação das crianças, sobretudo no tema da catequese e as missões.
Nasceu em Lille em 1825 e morreu em 1856.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Josefina Bakhita, Santa
Fevereiro 8   -  Religiosa

 

Josefina Bakhita, Santa

Josefina Bakhita, Santa


Religiosa

A verdadeira fortuna é conhecer, amar e servir a Deus. O nome "Bakhita" significa "afortunada" e nossa santa certamente o é. Sem embargo, essa fortuna não lhe veio nada fácil. Bakhita é o nome que recebeu quando foi sequestrada enquanto que foi baptizada com o nome de Josefina.
De sua vida não se conhecem dados exactos. Se crê que é de Olgossa em Darfur, e que nasceu em 1869. Viveu sua infância com seus pais, três irmãos e duas irmãs, uma delas sua gémea.
Sua vida foi profundamente marcada quando uns negreiros chegaram a Olgossa e capturaram a sua irmã. Em sua biografia escreveu: "Recordo quanto chorou mamã e quanto choramos todos". Também contou sua própria experiência ao encontrar-se com os buscadores de escravos.
Quando aproximadamente tinha nove anos, passeava com uma amiga pelo campo e vimos de pronto aparecer a dois estrangeiros, dos quais um disse a minha amiga: ´Deixa a  menina pequena ir ao bosque a buscar-me alguma fruta. Entretanto, tu podes continuar teu caminho, te alcançaremos dentro de pouco´. O objectivo deles era capturar-me, pelo que tinham que afastar a minha amiga para que não pudesse dar o alarme.
Sem suspeitar nada obedeci, como sempre fazia. Quando estava no bosque, me precatei que as duas pessoas estavam detrás de mim, e foi quando um deles me agarrou fortemente e o outro sacou de uma faca com a qual me ameaçou dizendo-me: ´Se gritas, morrerás! Segue-nos!´".
Foram esses homens que lhe puseram o nome Bakhita sem compreender aonde ela chegaria. Levaram a Bakhita a El Obeid onde foi vendida a cinco distintos amos no mercado de escravos. Intentou escapar, mas sem êxito. Seu quarto amo foi o pior em suas humilhações e torturas. Quando tinha uns 13 anos foi tatuada, lhe realizaram 114 incisões e para evitar infecções lhe colocaram sal durante um mês. Ela conta em sua biografia: "Sentia que ia a morrer em qualquer momento, em especial quando me colocavam o sal". 
O comerciante italiano Calixto Leganini comprou a Bakhita em 1882. Era o quinto amo. Ela escreve: "Esta vez fui realmente afortunada porque o novo patrão era um homem bom e me gostava. Não fui maltratada nem humilhada, algo que me parecia completamente irreal, podendo chegar inclusive a sentir-me em paz e tranquilidade".
Em 1884 Leganini se viu na obrigação de deixar Jartum, após a chegada de tropas Mahdis. Bakhita quis seguir com seu amo quando este foi  para Itália com seu amigo Augusto Michieli. A esposa de Michieli os esperava em Itália e quis ficar com um dos escravos que traziam pelo que se lhe deu a Bakhita. Com sua nova família, Bakhita trabalho de ama e amiga de Minnina, filha dos Michieli.
Em 1888 a família Michieli comprou um hotel e se mudaram para Suakin mas Bakhita decidiu ficar em Itália. Bakhita e Minnina ingressaram no noviciado do Instituto das Irmãs da Caridade em Veneza. Esta congregação, fundada em 1808, é mais conhecida como Irmãs de Canossa.
Foi no Instituto que Bakhita conheceu de verdade a Cristo e que "Deus havia permanecido em seu coração", pelo que lhe havia dado forças para poder suportar a escravidão, "mas sem nesse momento saber quem era". Recebeu ao mesmo tempo o baptismo, a primeira comunhão e a confirmação, em 9 de Janeiro de 1890, por mãos do Cardeal de Veneza. Tomou o nome cristão de Josefina Margarita Afortunada.
Ao ser baptizada expressou: "¡Aqui cheguei a converter-me numa das filhas de Deus!". Se diz que não sabia como expressar seu gozo e em sua biografia conta que no Instituto conheceu cada dia mais a Deus, "que me trouxe até aqui desta estranha forma". 
A Senhora de Michieli voltou do Sudão para levar a sua filha e a Bakhita, mas com grande valentia Bakhita se negou a ir e preferiu ficar com as Irmãs de Canossa. Bakhita pôde prevalecer porque a escravidão era ilegal em Itália. Em 7 de Dezembro de 1893, aos 38 anos de idade professou na vida religiosa.
Bakhita foi trasladada a Veneza em 1902, onde trabalhou limpando, cozinhando e cuidando aos mais pobres. Nunca realizou milagres nem fenómenos sobrenaturais, mas tinha fama de santidade. Sempre foi modesta e humilde, manteve uma fé firme em seu interior e cumpriu sempre suas obrigações diárias.

Josefina Bakhita, Santa

Josefina Bakhita, Santa


Muito lhe custou escrever sua autobiografia em 1910, a qual foi publicada em 1930. Em 1929 se lhe ordena ir a Veneza a contar a história de sua vida. Logo da publicação de suas memórias, se fez muito conhecida e viajava por toda Itália dando conferências e recolhendo fundos para sua congregação.
Ainda que a saúde de Bakhita se tenha debilitado até seus últimos anos e ficou com muita dor em cadeira de rodas, não deixou de viajar. Faleceu em 8 de Fevereiro de 1947 em Schio, sendo suas últimas palavras: "Madonna! Madonna!"
Milhares de pessoas foram a dar-lhe o último adeus, expressando assim o respeito e admiração que sentiam para com ela. Foi velada por três dias, durante os quais, segundo conta a gente, suas articulações ainda permaneciam quentes e as madres colhiam sua mão para a colocar sobre a cabeça de seus filhos. Josefina se recorda com veneração em Schio como "Nossa Mãe Moretta".
Seus restos incorruptos foram sepultados sob o altar da igreja do convento de Schio, Itália.

AOS ALTARES
Em 1959 a diocese local começou as investigações sobre sua santidade. Em 1 de Dezembro de 1978 foi declarada Venerável. Em 17 de Maio de 1992 foi beatificada por João Paulo II, declarando-se sua festa em 8 de Fevereiro. Nessa ocasião o Papa reconheceu que ela transmitiu a mensagem de reconciliação e misericórdia.
Bakhita foi canonizada por S.S. João Paulo II em 1 de Outubro de 2000. 
A história de Bakhita é a de um continente. Ela sofreu graves males em mãos de alguns cristãos mas seu coração não se encerrou. Soube perdoar aos que a ultrajaram e descobrir que aqueles agravos, ainda que cometidos por cristãos, são contrários ao caminho de Jesús. Graças às religiosas encontrou o verdadeiro rosto de Cristo e entrou na Sua Igreja. Nada, nem os maus exemplos, nos pode afastar do amor de Deus quando lhe permitimos reinar em nosso coração. Bakhita nos deixa este maravilhoso testamento de perdão por amor a Cristo: ""Se voltasse a encontrar a aqueles negreiros que me raptaram e torturaram, me ajoelharia para beijar suas mãos porque, se não tivesse sucedido isto, agora não seria cristã e religiosa".

Josefina Bakhita, Santa

Josefina Bakhita, Santa

 

O Papa a chamou "Nossa Irmã Universal".
"Se voltasse a encontrar a aqueles negreiros que me raptaram e torturaram, me ajoelharia para beijar suas mãos porque, se não tivesse sucedido isto, agora não seria cristã e religiosa".
Bakhita: "Afortunada"

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

domingo, 7 de fevereiro de 2010

7 de FEVEREIRO de 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

DOMINGO, 7 DE FEVEREIRO DE 2010

 

Teodoro de Heraclea, Mártir
Fevereiro 7 Mártir

Teodoro de Heraclea, Mártir

Teodoro de Heraclea, Mártir

Mártir
Fevereiro 7

Um dos mártires orientais provenientes do mundo da milícia. Foi capitão de soldados. Fez honra a seu nome -Teodoro é Adorador de Deus- com o testemunho de seu sangue derramado. Exerce o mando em tempos do imperador Licínio. Morreu mártir, em Heraclea, no ano 319, defendendo a fé e sabendo antepor a sua lealdade de soldado a preeminência de obedecer a Deus. 
O resto é outro cantar. Muitos consideram os relatos como produto da fábula que se faz em torno a sua pessoa e a sua entrega; pode ser que tenham razão. Sendo sinceros, também nós encontramos dificuldades para aceitar o relato tal qual no-lo entrega o tempo sem o passar pelo crivo da história que o purifique. Muito provavelmente há elementos de relato bordados no tear da lenda.
Porque dizem que passava sua valente vida livrando as terras de alimárias, monstros e dragões. E onde se ressalta sua condição de homem de fé é numa das caminhadas que fazia o imperador visitando o império, revistando suas forças militares e comprovando o estado das posições. Nesta ocasião, leva consigo todas as imagens idolátricas dos deuses romanos. São ricas e minuciosamente trabalhadas pelos artistas palatinos. Quer doá-las a suas tropas para que lhe sirvam de protecção nas campanhas. 
O capitão Teodoro faz as honras do recebimento. Logo, de modo ingénuo e serviçal, pede permissão ao imperador para que as estátuas dos deuses pagãos sejam depositadas nas dependências de sua casa com o pretexto de as custodiar e as perfumar. Assim - assegura em tom de pilhéria- estarão mais vistosas à hora de ser apresentadas ao grande público. E o mais que lhe ocorre é resolver destruir as imagens dos deuses falsos, obter o ouro que as recobre e posteriormente doá-lo aos pobres para que remedeiem suas misérias.
¡Claro que com sua actuação alegre e decidida da um testemunho de onde tem postos seus valores e de em quem tem depositada sua fé! Mas lhe valeu o martírio por degolação precedido de incontáveis tormentos que já estão previstos nos relatos das actas martiriais tardias. Sim, se fala de suas muitas feridas saradas por anjos e de conversões multitudinárias de testemunhas presenciais ao comprovar sua firmeza até ao último momento de sua morte. 
No céu nos encontraremos com Teodoro, o capitão de Heraclea e, se crê oportuno, nos contará a verdade do que passou. Não deixa por isso de animar nossa existência conhecer lo que os ancestrais disseram deste intrépido santo soldado pícaro, querendo personificar nele que a fé não está renhida com o sentido prático e que a valentia profissional deve acompanhar a fortaleza que dá a entrega a Deus.

Tobias, São
Fevereiro 7    -  Biografia

Tobias, San

Tobias, San

Fevereiro 7

Etimologicamente significa “Deus é bom”. Vem da língua hebraica.
Situa-te no ano 700 antes de Cristo. E em continuação lê o livro de Tobias na Bíblia. É curto e agradável.
Este homem gozava cumprindo com seu dever religioso, apesar de que seus pais e familiares adorassem o bezerro de ouro ou a ídolos falsos.
Sim seus familiares passavam de ir às festas sagradas para os judeus na cidade santa de Jerusalém, ele não perdia nenhuma. 
A mulher sempre ajuda muito quando se compartilha tudo, inclusive o tema da fé. 
A invasão de Israel por parte do rei de Nínive, fez que muitos judeus fossem desterrados. Tobias, que tinha muito boas qualidades, chegou a ocupar um bom posto na administração do governo. 
E como os vaivéns da política são como são, ao entrar um novo rei em Nínive, chamado Senaquerib, atacou aos israelitas, e a Tobias lhe destituiu do cargo que ocupava com o rei anterior.
Tão mau era este monarca que não permitiu que enterrassem aos israelitas. Queria ver o festim que faziam os corvos com seus corpos.
Tobias, expondo-se à morte, os enterrava de noite. E para cumulo, ao ficar adormecido em casa, umas andorinhas soltaram seu excremento em seus olhos e ficou cego. Foi então sua mulher que saiu de casa para trabalhar como  fiandeira.
Tobias seguiu cego durante quatro anos. A economia de casa não ia bem. Se recordou de que um amigo lhe devia dinheiro. Lhe mandou a seu filho Tobias que fosse pedi-lo com estas palavras: "Vai à praça e busque um bom homem que o queira acompanhar durante a longa e perigosa viagem, e diga-lhe que lhe pagaremos o soldo devido durante todo o tempo que dure a viagem".
Foi são Rafael o companheiro, disfarçado de homem, o que o acompanhou. Ao chegar a casa que buscavam, Tobias se enamorou da jovem Sara. Recebeu o dinheiro que lhe correspondia, a boda se celebrou tal e como era costume naquele tempo, e desde então toda a família gozou de muita paz, e o anjo Rafael desapareceu de sua vista.
¡Felicidades aos Tobias!

Lucas o Jovem, Santo
Fevereiro 7   -  Eremita

Eremita
Fevereiro 7

Etimologicamente significa “ luminoso”. Vem do grego e latim.
Este maravilhoso trabalhador – como se conhece na igreja grega, o taumaturgo – morreu no ano 946.
Seus pais eram campesinos na ilha Aegina, mas tiveram que sair dela por causa da invasão dos Sarracenos. Mas Deus sempre ajuda a quem põe sua confiança em suas mãos.
Lograram, com muitos esforços, situar-se em Tessaly. Não tinham muitos meios económicos, mas ao menos intentaram dar uma boa educação a seus sete filhos.
Lucas era piedoso mas não podia dominar seu mau génio. Foi vendo a cara dos mais pobres que ele, e assim conseguiu ir perdendo pouco a pouco seu mau temperamento.
Deus bendizia a esta família com boas colheitas no campo. Lucas trabalhava muito e, sem embargo, não deixava nenhum dia de fazer suas orações a Cristo.
Mas ele, à medida que passava o tempo, buscava sua vocação verdadeira. Numa ocasião sua mãe Eufrosina deu hospitalidade a dois monges que iam para Terra Santa. 
Já na conversação, lhe disseram que permitisse a seu filho que fosse com eles. A mãe, muito generosa e respeitando ao filho, o deixou partir. 
E falando cada dia com eles pelo caminho, lhe entrou a vocação de se fazer monge como eles. 
O abade do mosteiro que lhe deu as boas vindas e sua entrada para seguir seus caminhos, lhe disse que sua mãe o necessitava. Sem embargo, a mãe se deu conta de que seu filho devia fazer sua vida e não a sua. E aos quatro meses lhe permitiu que fosse ao mosteiro.
Aos 18 anos se construiu uma eremita num monte perto de Corinto e viveu feliz todo o resto de sua vida. Tinha êxtases na oração e levitava. A sua morte lhe levantaram duas capelas.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Nivardo e Irmãos
Fevereiro 7   -  Monge do século XII

Nivardo y Hermanos

Nivardo e Irmãos

Monge do século XII
Fevereiro 7

Etimologicamente significa “relativo à neve” ou “Nirvana” (Tenerife). Vem da língua latina.
Toda comunhão está minada na base pela desconfiança e o receio, o lacerante receio que pode chegar a tomar formas sedutoras. A confiança é essencial para evitar rupturas humanas e inclusive guerras.. 
A família de são Bernardo de Claraval viveu a unidade completa. Seus pais sonhavam com grandes glórias para seus filhos, e eles, sem embargo, ansiavam a santidade como ideal de suas vidas.
Os pais os educaram a que vissem tudo sob o prisma da fé. Assim lhes foi relativamente fácil lograr o que se propunham.
Nivardo era o último de seus filhos, seis no total. Aos 13 anos ia de vez em quando à abadia ver a seu irmão Bernardo.
Todos lhe diziam que ficasse em casa para que a herança passasse inteiramente para ele.
Ele, com inveja, lhes dizia: Vós haveis escolhido o céu e a mim me deixais a terra.
Lhes disse que não. Ele preferia ficar na abadia com eles para estar mais unido a Deus e parecer-se mais a Jesus de Nazaré.
Se conta que Dona Sancha de Castela queria fundar em seu reino algum que outro mosteiro. E levada pela fama de são Bernardo, lhe rogou que lhe enviasse monges.
Bernardo, ao ver que seu irmão Nivardo ardia em desejos de ser monge, o enviou como abade do novo mosteiro da Santa Espina.
Todo ele foi de maravilha. Mas quando viu que seus anos tocavam ao seu fim, se marchou para Claraval.
Todo o mundo sentiu em Espanha sua ida para França. Foi um monge do século XII.
Se alguma vez tiveres tempo, te recomendo que leias o livro “A família que alcançou a Cristo”.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Rosália Rendu, Beata
Fevereiro 7   -  Virgem

Rosalía Rendu, Beata

Rosália Rendu, Beata

Filha da Caridade

Martirológio Romano: Na cidade de París, em França, beata Rosália (Juana María) Rendu, virgem das Filhas da Caridade, que trabalhou incansavelmente numa vivenda dos subúrbios mais pobres da cidade, disposta como refúgio para necessitados, visitando em suas casas os pobres. Em tempo de lutas civis trabalhou a favor da paz e convenceu a muitos jovens e a ricos para que se dedicassem a obras de caridade (1856).
Etimologicamente: Rosália = Coroa de rosas, é de origem latino.

Jeanne Marie se preocupa muito por corresponder bem às exigências de sua nova vida. Sua saúde se ressente tanto pela tensão de seu espírito como pela falta de exercício físico. Seguindo o conselho do médico e de seu padrinho, senhor Emery, enviam a Jeanne Marie a casa das Filhas da Caridade do bairro Mouffetard, para dedicar-se ao serviço dos pobres. Ali permanecerá 54 anos.
La sed de acción, de entrega, de servicio, que abrasaba a Jeanne Marie no podía encontrar un terreno mas propicio para ser saciada que este barrio parisiense. Es, en aquella época, el barrio más miserable de la capital en plena expansión: pobreza en todas sus formas, miseria psicológica y espiritual, enfermedades, tugurios insalubres, necesidades... son el lote cotidiano de sus habitantes que luchan por sobrevivir. Jeanne Marie, que recibió el nombre de Soror Rosália, hizo allí “su aprendizaje” acompañando a las Hermanas en la visita a los enfermos y a los pobres. Al mismo tiempo enseña el catecismo y la lectura a las niñas que acogían en la escuela gratuita. En 1807, Sor Rosalía, con emoción y con una profunda alegría, rodeada de las Hermanas de su comunidad, se compromete por medio de los votos al servicio de Dios y de los pobres.
En 1815, Soror Rosália es nombrada Superiora de la comunidad de la calle de los “Francs Bourgeois”, que será trasladada dos años más tarde a la calle de “L´Epée de Bóis” por razones de espacio y de comodidad. Entonces van a poder revelarse todas sus cualidades de abnegación, de autoridad natural, de humildad, de compasión, su capacidad de organización, etc. Sus pobres, como los llama, son cada vez más numerosos en esta época turbulenta. Los estragos de un liberalismo económico triunfante acentúan la miseria de los marginados. Sor Rosalía envía a sus Hermanas a todos los rincones de la feligresía de la parroquia de “Saint Médard” para llevar alimentos, ropa, atender a enfermos, decir una palabra reconfortante... las damas de la Caridad las ayudan en las visitas a domicilio. La joven Conferência de São Vicente de Paulo viene a buscar en Soror Rosália apoyo y consejos para ir en ayuda de todos los necesitados.
Con el fin de aliviar a todos los que sufren, Soror Rosália abre un dispensario, una farmacia, una escuela, un orfanato, una guardería, un patronato para las jóvenes obreras y una casa para ancianos sin recursos. Muy pronto, va a establecerse toda una red de obras caritativas para combatir la pobreza.
Su ejemplo estimula a sus Hermanas, con frecuencia les dice: “Debéis ser como un apoyo en el que todos los que están cansados tienen derecho a depositar su carga”. Y así, sencillamente, vive la pobreza y deja transparentar la presencia de Dios en ella.
Su fe, firme como una roca y límpida come una fuente, le hace ver a Jesucristo en toda circunstancia: experimenta en lo cotidiano la convicción de São Vicente: “Si vais diez veces cada día a ver a un pobre, diez veces encontraréis en él a Dios... vais a pobres casas, pero allí encontraréis a Dios”. Su vida de oración es intensa; como afirma una Hermana, “vivía continuamente en la presencia de Dios; si tenía que cumplir una misión difícil, estábamos seguras de verla subir a la capilla o de encontrarla de rodillas en su despacho”.
Estaba atenta a asegurar a sus compañeras el tiempo para la oración, pero había “que saber dejar a Dios por Dios” como San Vicente había enseñado a sus Hijas. Así, Sor Rosalía, al ir con una Hermana a hacer una visita de caridad, la invita diciendo: “Hermana comencemos nuestra oración”. Indica con pocas y sencillas palabras la historia y entra en un profundo recogimiento.
Como la religiosa en el claustro, Soror Rosália camina con Dios: le habla de aquella familia con dificultades porque el padre no tiene ya trabajo, de ese anciano que corre el riesgo de morir sólo en la buhardilla: “Nunca he hecho tan bien la oración como en la calle” dice ella.
“Los pobres notaban su modo de rezar y de actuar”, dice una de sus compañeras. “Humilde en su autoridad, Sor Rosalía nos reprendía con una gran delicadeza y tenía el don de consolar. Sus consejos, procedentes de la justicia y con todo su afecto, penetraban en las almas”.
Es muy atenta en el modo de acoger a los pobres. Su espíritu de fe ve en ellos a nuestros “maestros y señores”. “Los pobres os maltratarán”. Cuanto más maleducados e insolentes sean, con más dignidad debéis tratarlos. Dice: “Recordad que esos harapos esconden a Nuestro Señor”.
Los superiores le mandan las postulantes y las Hermanas jóvenes para la formación. Le envían a su casa, por cierto tiempo, a Hermanas un poco difíciles o frágiles. A una de sus Hermanas en crisis le da un día un consejo, que es el secreto de su vida: “Si quiere que alguien la quiera, sea la la primera en amar, y si no tiene nada que dar, dése a sí misma”. Con el aumento de Hermanas, la casa de beneficencia se convierte en una casa de caridad con un ambulatorio y una escuela. Ella ve en ello la Providencia de Dios.
Su notoriedad se extiende pronto por todos los barrios de la capital y, más allá, a las ciudades de provincias. Sor Rosalía sabe rodearse de colaboradores generosos, eficaces y cada vez más numerosos. Los donativos afluyen rápidamente, pues los ricos no saben resistir a esta mujer persuasiva. Incluso los soberanos que se sucedieron en el gobierno del país no lo olvidaron en sus generosidades.
Las Damas de la Caridad ayudan en sus visitas a domicilio. A menudo podía verse en el recibidor de la casa a obispos, sacerdotes, el embajador de España, Donoso Cortés, Carlos X, el general Cavaignac, los hombres de Estado y de la cultura, hasta el emperador Napoleón III con su cónyuge, así como estudiantes de derecho, de medicina, alumnos del politécnico, que iban a buscar información, recomendaciones o a pedir consejo sobre a qué puerta ir a llamar antes de hacer una buena obra. Entre ellos el beato Federico Ozanam, cofundador de las “Conferencias de San Vicente de Paúl” y el Venerable Juan León Le Prévost, futuro fundador de los Religiosos de San Vicente de Paúl, que buscaban consejo para poner en marcha sus proyectos.
Ella estaba en el centro de un movimiento de caridad que caracterizó París y Francia en la primera mitad del siglo XIX.
La experiencia de Sor Rosalía es inestimable para aquellos jóvenes. Ella orienta su apostolado, guía sus idas y venidas en el suburbio, les da direcciones de familias necesitadas escogiéndolas con cuidado.
Entra también en relación con la Superiora del “Bon Sauveur” de Caen y le pide que acoja a muchas personas. Está especialmente atenta a los sacerdotes y religiosas afectados de trastornos psíquicos. Su correspondencia es breve pero emocionante por su delicadeza, paciencia y respeto hacia esos enfermos.
Las pruebas no faltan en el barrio Mouffetard. Las epidemias de cólera se suceden. La falta de higiene, la miseria favorecen su virulencia. De modo particular, en 1832 y en 1846, la abnegación y riesgos que corren Sor Rosalía y sus Hermanas causaron admiración. Se la vio recoger ella misma los cuerpos abandonados en las calles durante las jornadas de motines de julio de 1830 y de febrero de 1848 en las barricadas y las luchas sangrientas que enfrentan el poder a una clase obrera desencadenada. Monseñor Affre, arzobispo de París, es asesinado al querer interponerse entre los beligerantes. Sor Rosalía sufre, ella también sube a las barricadas para socorrer a los combatientes heridos, fueran del bando que fueran. Sin temor alguno, arriesga su vida en los enfrentamientos. Su valentía y su espíritu de libertad causan admiración.
Cuando se restablece el orden, trata de salvar a muchos de aquellos hombres que conoce bien y que son víctimas de una feroz represión. Le ayuda mucho el alcalde del distrito, doctor Ulyssse Trélat, republicano puro, muy popular él también.
En 1852, Napoleón III decide imponerle la Cruz de la Legión de honor. Ella está dispuesta a rehusar este honor personal, pero el Padre Etienne, superior de los Sacerdotes de la Misión y de las Hijas de la Caridad, le obliga a aceptar.
De salud frágil, Sor Rosalía nunca se tomó un instante de descanso, y acababa siempre por superar sus fatigas y sus fiebres. Pero, la edad, una gran sensibilidad y la acumulación de tareas, acaban por llegar al extremo de su gran resistencia y de su fuerte voluntad. Durante los dos últimos años de su vida, se va quedando progresivamente ciega y muere el 7 de febrero de 1856, tras una corta enfermedad.
La emoción es grande en el barrio y en todos los medios sociales de París y provincias. Después de celebrar los funerales en la Iglesia de Saint Médard, su parroquia, una multitud inmensa, embargada por la emoción, sigue a su cadáver hasta el cementerio de Montparnasse, queriendo así manifestar su admiración por la obra que ha realizado y su afecto hacia esta Hermana extraordinaria.
Numerosos artículos de la prensa dan testimonio de la admiración e incluso de la veneración que Sor Rosalía había suscitado. Periódicos de toda tendencia se hacen eco de los sentimientos del pueblo.
L´Univers, periódico principal católico de la época, dirigido por Louis Veuillot, escribe el 8 de febrero: “Nuestros lectores comprenderán la gran desgracia que acaba de acontecer a la clase pobre de París y unirán sus sufragios a las lágrimas y oraciones de los necesitados”.
El Constitutionnel, periódico de la izquierda anticlerical, no duda en anunciar la muerte de esta Hija de la Caridad.“Los pobres del distrito 12 acaban de tener una pérdida muy lamentable: Sor Rosalía, superiora de la comunidad de la rue de l´Epée de Bois murió ayer después de una larga enfermedad. Desde hace muchos años, esta respetable religiosa era la providencia de las clases necesitadas, muy numerosas en ese barrio”.
El periódico oficial del Imperio, le Moniteur, alaba la acción benéfica de esta Hermana: “Se han rendido las honras fúnebres a la Hermana Rosalía con un brillo inhabitual: esta santa mujer era, desde hace cincuenta y dos años, muy caritativa en un barrio donde hay muchos miserables que socorrer. Todos los pobres, llenos de gratitud, la han acompañado a la Iglesia y al cementerio. Un piquete de honor formaba parte del cortejo”
Muy numerosos son los que van a visitarla al cementerio “Montparnasse”. Y a recogerse ante la tumba de aquella que fue su Providencia. Pero !qué difícil es encontrar el lugar reservado a las Hijas de la Caridad! Por eso, se trasladan sus restos a un lugar mucho más accesible, mas cerca de la entrada del cementerio. En su tumba sencilla, hay una gran cruz, en cuya base están grabadas estas palabras: “A Sor Rosalía, sus amigos agradecidos, los pobres y los ricos”. Manos anónimas han adornado y continúan adornando con flores su sepultura como homenaje, discreto pero permanente, a esta humilde Hija de la Caridad de San Vicente de Paúl.
Fue beatificada el 9 de noviembre de 2003

Pio IX, Beato
Fevereiro 7   -  CCLV Papa

Pio IX, Beato

Pio IX, Beato

CCLV Papa

Martirológio Romano: Em Roma, beato Pío IX, papa, que proclamou a verdade de Cristo, a quem estava intimamente unido, e instituiu muitas sedes episcopais, promovendo o culto da Santíssima Virgem María e convocando o Concilio Vaticano I (1878).

Pío IX, en el siglo Giovanni Maria Mastai Ferretti, nació el 13 de mayo de 1792 en Senigallia. Fué elegido pontífice el 16 de junio de 1846, suscitando esperanzas en los ambientes patrióticos liberales y católicos: uno de los primeros actos fue la promulgación de una amnistía para los prisioneros políticos y consintió algunas reformas en el Estado Pontificio. En los primeros dos años del pontificado, se ganó el título de papa liberal, patriótico y reformador.
En abril de 1848, cuando era evidente que la masonería internacional fomentaba atentados, revoluciones y desórdenes contra el Papado y las naciones tradicionalmente católicas, Pío IX tomó distancia de las facciones más radicales de los patriotas italianos. A raiz del desencadenamiento de motines insurreccionales en Roma, se trasladó a Gaeta, mientras que en la ciudad eterna se proclamaba poco después, en 1849, la República Romana por parte de Giuseppe Mazzini, Carlo Armellini e Aurelio Saffi. Las iglesias fueron saqueadas mientras Mazzini se incautaba de obras de arte, propiedad de la Iglesia, para pagar a la masonería británica que había anticipado el dinero necesario para tomar Roma.
Gracias a la intervención de las tropas francesas, la República romana cayó y el Papa pudo volver a la capital en 1850. Desde entonces, el Pontífice puso en marcha una política de intransigencia («Non possumus») hacia las exigencias del poder laico, convirtiéndose en el adversario más acérrimo del ala anticlerical de la masonería.
En 1854, proclamó el dogma de la Inmaculada Concepción y, en el primer Concilio Vaticano (1869_70), el dogma de la infalibilidad papal. En 1864, promulgó la encíclica «Quanta cura», con el anexo del «Sillabus», una lista de enseñanzas prohibidas, con la que la iglesia condenaba los errores del momento y conceptos liberales e iluministas. Con la llegada de la unidad de Italia, el último papa_rey se vió desposeido de las regiones de la Romaña (1859), Umbría, las Marcas (1860) y, en 1870, la misma Roma, con la conocida toma de Porta Pia, el 20 de septiembre, que marcó el fin del poder temporal de los papas.
Desde entonces, la masonería italiana celebra su propia fiesta anual, justamente el 20 de septiembre, en recuerdo de la victoria contra la Iglesia. Los documentos antimasónicos del Pontificado de Pío IX son unos 124 y se subdividen en 11 encíclicas, 61 cartas breves, 33 discursos y alocuciones y documentos de varios dicasterios eclesiásticos. Según Pío IX, todos los males que se abatieron en aquél tiempo sobre la Iglesia y sobre la sociedad provenían del ateismo y del cientismo del siglo XVII, postulado por la masonería y exaltado por la Revolución Francesa. En la encíclica «Qui pluribus» (9/10/1849), Pio IX habla de «hombres ligados por una unión nefanda» que corrompen las costumbres y combaten la fe en Dios y en Cristo postulando el naturalismo y el racionalismo y, sobre todo, poniendo en marcha el conflicto entre ciencia y fe. Otro error atribuido a este círculo de pensadores es el hablar de progreso como un mito y contraponerlo a la fe.
Ante estas acusaciones precisas, la Masonería reaccionó con un desdén violento. En primer lugar, convocó un «Anticoncilio masónico, Asamblea de librepensadores» con la idea de liderar un movimiento internacional dedicado a combatir sin tregua al Vaticano. Entre los escritos que se difundieron para esta convocatoria masónica, había uno que decía «El Anticoncilio quiere luz y verdad, quiere ciencia y razón, no fe ciega, no fanatismo, no dogmas, no hogueras. La infalibilidad papal es una herejía. La religión católica romana es una mentira; su reino es un delito».
En esta situación de beligerancia contínua, Pío IX no perdió el ánimo y siguió su trabajo para compactar la Iglesia en torno a un principio de unidad. Atribuyó gran importancia a la espiritualidad popular, a la relación con los santos, especialmente a María a través del reconocimiento de las apariciones de La Salette y de Lourdes. Dió impulso a procesiones, peregrinaciones y todas las formas de piedad popular. En 1870, inauguró un nuevo modo de elección de obispos y prelados, elegidos no ya preferentemente entre los notables sino entre los sacerdotes comunes, allí donde se manifestasen los méritos pastorales. Su popularidad creció enormemente. Fue obstinado en no aceptar ningún arreglo con el Estado italiano. Murió el 7 de febrero de 1878, pero la masonería trató de perseguirlo encarnizadamente incluso tras la muerte. En la noche del 12 al 13 de julio de 1881, su féretro fue trasladado del Vaticano al cementerio del Verano. La masonería organizó una manifestación irreverente, con lanzamiento de piedras, imprecaciones, blasfemias, y canciones vulgares y obscenas, contra el cortejo fúnebre, que a su vez respondía con la recitación del rosario, los salmos, el oficio de difuntos y pías jaculatorias.
El culmen de la agresión tuvo lugar cuando el cortejo fúnebre pasó por el puente Sant´Angelo. Al grito de «¡muerte al Papa, muerte a los curas!», un grupo de desalmados trató de arrojar el cadáver de Pío IX al Tíber. Pero los católicos apretaron las filas en torno a los restos mortales del pontífice y rechazaron el ataque. A la luz de estos acontecimientos, el reconocimiento de la virtud heroica del nuevo beato hace justicia a una persona de gran espesor humano y a un gran Papa.
Pio IX fue beatificado el 30 de Septiembre del 2000.
La causa de beatificación de Pío IX fue una de las más largas y difíciles de la historia de la Iglesia. Fue puesta en marcha por Pío X, el 11 de febrero de 1907. Relanzada, por Benedicto XV, sin gran éxito, y también Pío XI animó el proyecto. Tras la segunda guerra mundial, la instructoría canónica fue reiniciada por Pío XII, el 7 de diciembre de 1954. Con Pablo VI la causa experimentó importantes avances: se completó la «positio», es decir, la recogida de las actas del proceso canónico, el análisis de la vida del candidato a la santidad, los interrogatorios de los testigos y las evaluaciones de los historiadores y de los teólogos.
El decreto sobre el ejercicio heroico de las virtudes teologales y cardinales fue promulgado por la Congregación para las Causas de los Santos, el 6 de julio de 1985, y aprobado por Juan Pablo II. Entre las virtudes del Pontífice, figuran el amor sin reservas por la iglesia, la caridad y la gran estima por el sacerdocio y los misioneros. El milagro atribuido a Pío IX, verificado por la Consulta de médicos el 15 de enero de 1986, es la curación inexplicable de una religiosa francesa.
Pío IX defendió a los judíos
La campaña contra el Papa Pio IX (1792-1878), alcanzó su colmo con la protesta del gobierno israelita que expresó a la Santa Sede su más profundo descontento por la beatificación de Pío IX ("Jerusalem Post", 3 de septiembre 2000). En relidad como lo recordó Mons. Carlo Liberati, de la Congregación para las Causas de los Santos, en dos entrevistas acordadas a los diarios italianos "Corriere della Sera" y "Avvenire", Pío IX fue "el promotor de la liberación de los judíos del ghetto. Hizo suprimir las labores indignas y humillantes que estaban asignadas a los judíos. Declaró que no eran ´extranjeros´ y ordenó colocar patrullas encargadas de protegerlos contra una rebelión popular que explotó efectivamente contra esta emancipación del ghetto".
En lo que concierne al caso de Edgardo Mortara, el niño judío que, a la edad de dos años en riesgo de morir fue bautizado por una doméstica católica y fue luego educado por la Iglesia contra el parecer de sus padres, Mons. Liberati declaró que "lo que nadie nunca ha querido recordar, es que cuando Edgardo Mortara llegó a la edad de la adolescencia, se le dejó libre de regresar a su casa. Pasó un mes con sus padres pero en seguida decidió quedarse en Roma y hacerse sacerdote. Una vez sacerdote se reconcilió con sus padres. Edgardo Montara fue uno de los primeros testigos que se pronunciaron a favor de la beatificación de Pío IX, haciendo una declaración en el proceso canónico".
El Papa Pío IX permanece incorrupto
El 4 de abril pasado en Roma, en la cripta de la basílica de San Lorenzo al Verano, se desarrolló el reconocimiento del cuerpo del venerable Pío IX que reposa desde el 13 de julio de 1881, tres años después de su muerte acaecida el 7 de febrero de 1878, en el Vaticano. En la ceremonia del acto de reconocimiento de los restos mortales de Pío IX estaban presentes, entre otros, el Postulador de la Causa de Beatificación, Mons. Bruneno Gherardini, S. Emin. el cardenal Jorge Medina Estévez, Pref. de la Congregación para el Culto Divino, el Obispo emérito de Senigallia, Mons. Odo Fusi Pecci, representantes de la Curia Romana, sacerdotes y religiosas venidos inclusive del extranjero.
"Pío IX - escribió Mons. Carlo Liberati - conservado casi perfectamente desde el último reconocimiento, hecho bajo Pío XII, del 25 de octubre al 24 de noviembre de 1956, apareció en toda la serenidad de su humanidad tal como se recuerda en la documentación fotográfica, en la iconografía tradicional y establecida por la descripción hecha de los textos en las actas de procedimiento. Si es permitido referirnos a los análisis de autores y agiógrafos modernos de gran valor, como el inolvidable Piero Bargellini y el P. Domenico Mondrone s.j., hechas para educar e invitar a la santidad, podremos definirlo como un hombre dotado de una gran humanidad y de una impresionante dignidad, hecha aún más significativa por la serenidad del rostro intacto en la majestad silenciosa de la muerte" (Mons. Carlo Liberati, La ricognizione dei resti mortali del venerabile Papa Pio IX en "L´Ossevatore Romano", 9 de abril 2000, p. 4).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português com excepção das mais longas, as duas últimas, - por falta de tempo, por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...