domingo, 7 de fevereiro de 2010

7 de FEVEREIRO de 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

DOMINGO, 7 DE FEVEREIRO DE 2010

 

Teodoro de Heraclea, Mártir
Fevereiro 7 Mártir

Teodoro de Heraclea, Mártir

Teodoro de Heraclea, Mártir

Mártir
Fevereiro 7

Um dos mártires orientais provenientes do mundo da milícia. Foi capitão de soldados. Fez honra a seu nome -Teodoro é Adorador de Deus- com o testemunho de seu sangue derramado. Exerce o mando em tempos do imperador Licínio. Morreu mártir, em Heraclea, no ano 319, defendendo a fé e sabendo antepor a sua lealdade de soldado a preeminência de obedecer a Deus. 
O resto é outro cantar. Muitos consideram os relatos como produto da fábula que se faz em torno a sua pessoa e a sua entrega; pode ser que tenham razão. Sendo sinceros, também nós encontramos dificuldades para aceitar o relato tal qual no-lo entrega o tempo sem o passar pelo crivo da história que o purifique. Muito provavelmente há elementos de relato bordados no tear da lenda.
Porque dizem que passava sua valente vida livrando as terras de alimárias, monstros e dragões. E onde se ressalta sua condição de homem de fé é numa das caminhadas que fazia o imperador visitando o império, revistando suas forças militares e comprovando o estado das posições. Nesta ocasião, leva consigo todas as imagens idolátricas dos deuses romanos. São ricas e minuciosamente trabalhadas pelos artistas palatinos. Quer doá-las a suas tropas para que lhe sirvam de protecção nas campanhas. 
O capitão Teodoro faz as honras do recebimento. Logo, de modo ingénuo e serviçal, pede permissão ao imperador para que as estátuas dos deuses pagãos sejam depositadas nas dependências de sua casa com o pretexto de as custodiar e as perfumar. Assim - assegura em tom de pilhéria- estarão mais vistosas à hora de ser apresentadas ao grande público. E o mais que lhe ocorre é resolver destruir as imagens dos deuses falsos, obter o ouro que as recobre e posteriormente doá-lo aos pobres para que remedeiem suas misérias.
¡Claro que com sua actuação alegre e decidida da um testemunho de onde tem postos seus valores e de em quem tem depositada sua fé! Mas lhe valeu o martírio por degolação precedido de incontáveis tormentos que já estão previstos nos relatos das actas martiriais tardias. Sim, se fala de suas muitas feridas saradas por anjos e de conversões multitudinárias de testemunhas presenciais ao comprovar sua firmeza até ao último momento de sua morte. 
No céu nos encontraremos com Teodoro, o capitão de Heraclea e, se crê oportuno, nos contará a verdade do que passou. Não deixa por isso de animar nossa existência conhecer lo que os ancestrais disseram deste intrépido santo soldado pícaro, querendo personificar nele que a fé não está renhida com o sentido prático e que a valentia profissional deve acompanhar a fortaleza que dá a entrega a Deus.

Tobias, São
Fevereiro 7    -  Biografia

Tobias, San

Tobias, San

Fevereiro 7

Etimologicamente significa “Deus é bom”. Vem da língua hebraica.
Situa-te no ano 700 antes de Cristo. E em continuação lê o livro de Tobias na Bíblia. É curto e agradável.
Este homem gozava cumprindo com seu dever religioso, apesar de que seus pais e familiares adorassem o bezerro de ouro ou a ídolos falsos.
Sim seus familiares passavam de ir às festas sagradas para os judeus na cidade santa de Jerusalém, ele não perdia nenhuma. 
A mulher sempre ajuda muito quando se compartilha tudo, inclusive o tema da fé. 
A invasão de Israel por parte do rei de Nínive, fez que muitos judeus fossem desterrados. Tobias, que tinha muito boas qualidades, chegou a ocupar um bom posto na administração do governo. 
E como os vaivéns da política são como são, ao entrar um novo rei em Nínive, chamado Senaquerib, atacou aos israelitas, e a Tobias lhe destituiu do cargo que ocupava com o rei anterior.
Tão mau era este monarca que não permitiu que enterrassem aos israelitas. Queria ver o festim que faziam os corvos com seus corpos.
Tobias, expondo-se à morte, os enterrava de noite. E para cumulo, ao ficar adormecido em casa, umas andorinhas soltaram seu excremento em seus olhos e ficou cego. Foi então sua mulher que saiu de casa para trabalhar como  fiandeira.
Tobias seguiu cego durante quatro anos. A economia de casa não ia bem. Se recordou de que um amigo lhe devia dinheiro. Lhe mandou a seu filho Tobias que fosse pedi-lo com estas palavras: "Vai à praça e busque um bom homem que o queira acompanhar durante a longa e perigosa viagem, e diga-lhe que lhe pagaremos o soldo devido durante todo o tempo que dure a viagem".
Foi são Rafael o companheiro, disfarçado de homem, o que o acompanhou. Ao chegar a casa que buscavam, Tobias se enamorou da jovem Sara. Recebeu o dinheiro que lhe correspondia, a boda se celebrou tal e como era costume naquele tempo, e desde então toda a família gozou de muita paz, e o anjo Rafael desapareceu de sua vista.
¡Felicidades aos Tobias!

Lucas o Jovem, Santo
Fevereiro 7   -  Eremita

Eremita
Fevereiro 7

Etimologicamente significa “ luminoso”. Vem do grego e latim.
Este maravilhoso trabalhador – como se conhece na igreja grega, o taumaturgo – morreu no ano 946.
Seus pais eram campesinos na ilha Aegina, mas tiveram que sair dela por causa da invasão dos Sarracenos. Mas Deus sempre ajuda a quem põe sua confiança em suas mãos.
Lograram, com muitos esforços, situar-se em Tessaly. Não tinham muitos meios económicos, mas ao menos intentaram dar uma boa educação a seus sete filhos.
Lucas era piedoso mas não podia dominar seu mau génio. Foi vendo a cara dos mais pobres que ele, e assim conseguiu ir perdendo pouco a pouco seu mau temperamento.
Deus bendizia a esta família com boas colheitas no campo. Lucas trabalhava muito e, sem embargo, não deixava nenhum dia de fazer suas orações a Cristo.
Mas ele, à medida que passava o tempo, buscava sua vocação verdadeira. Numa ocasião sua mãe Eufrosina deu hospitalidade a dois monges que iam para Terra Santa. 
Já na conversação, lhe disseram que permitisse a seu filho que fosse com eles. A mãe, muito generosa e respeitando ao filho, o deixou partir. 
E falando cada dia com eles pelo caminho, lhe entrou a vocação de se fazer monge como eles. 
O abade do mosteiro que lhe deu as boas vindas e sua entrada para seguir seus caminhos, lhe disse que sua mãe o necessitava. Sem embargo, a mãe se deu conta de que seu filho devia fazer sua vida e não a sua. E aos quatro meses lhe permitiu que fosse ao mosteiro.
Aos 18 anos se construiu uma eremita num monte perto de Corinto e viveu feliz todo o resto de sua vida. Tinha êxtases na oração e levitava. A sua morte lhe levantaram duas capelas.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Nivardo e Irmãos
Fevereiro 7   -  Monge do século XII

Nivardo y Hermanos

Nivardo e Irmãos

Monge do século XII
Fevereiro 7

Etimologicamente significa “relativo à neve” ou “Nirvana” (Tenerife). Vem da língua latina.
Toda comunhão está minada na base pela desconfiança e o receio, o lacerante receio que pode chegar a tomar formas sedutoras. A confiança é essencial para evitar rupturas humanas e inclusive guerras.. 
A família de são Bernardo de Claraval viveu a unidade completa. Seus pais sonhavam com grandes glórias para seus filhos, e eles, sem embargo, ansiavam a santidade como ideal de suas vidas.
Os pais os educaram a que vissem tudo sob o prisma da fé. Assim lhes foi relativamente fácil lograr o que se propunham.
Nivardo era o último de seus filhos, seis no total. Aos 13 anos ia de vez em quando à abadia ver a seu irmão Bernardo.
Todos lhe diziam que ficasse em casa para que a herança passasse inteiramente para ele.
Ele, com inveja, lhes dizia: Vós haveis escolhido o céu e a mim me deixais a terra.
Lhes disse que não. Ele preferia ficar na abadia com eles para estar mais unido a Deus e parecer-se mais a Jesus de Nazaré.
Se conta que Dona Sancha de Castela queria fundar em seu reino algum que outro mosteiro. E levada pela fama de são Bernardo, lhe rogou que lhe enviasse monges.
Bernardo, ao ver que seu irmão Nivardo ardia em desejos de ser monge, o enviou como abade do novo mosteiro da Santa Espina.
Todo ele foi de maravilha. Mas quando viu que seus anos tocavam ao seu fim, se marchou para Claraval.
Todo o mundo sentiu em Espanha sua ida para França. Foi um monge do século XII.
Se alguma vez tiveres tempo, te recomendo que leias o livro “A família que alcançou a Cristo”.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Rosália Rendu, Beata
Fevereiro 7   -  Virgem

Rosalía Rendu, Beata

Rosália Rendu, Beata

Filha da Caridade

Martirológio Romano: Na cidade de París, em França, beata Rosália (Juana María) Rendu, virgem das Filhas da Caridade, que trabalhou incansavelmente numa vivenda dos subúrbios mais pobres da cidade, disposta como refúgio para necessitados, visitando em suas casas os pobres. Em tempo de lutas civis trabalhou a favor da paz e convenceu a muitos jovens e a ricos para que se dedicassem a obras de caridade (1856).
Etimologicamente: Rosália = Coroa de rosas, é de origem latino.

Jeanne Marie se preocupa muito por corresponder bem às exigências de sua nova vida. Sua saúde se ressente tanto pela tensão de seu espírito como pela falta de exercício físico. Seguindo o conselho do médico e de seu padrinho, senhor Emery, enviam a Jeanne Marie a casa das Filhas da Caridade do bairro Mouffetard, para dedicar-se ao serviço dos pobres. Ali permanecerá 54 anos.
La sed de acción, de entrega, de servicio, que abrasaba a Jeanne Marie no podía encontrar un terreno mas propicio para ser saciada que este barrio parisiense. Es, en aquella época, el barrio más miserable de la capital en plena expansión: pobreza en todas sus formas, miseria psicológica y espiritual, enfermedades, tugurios insalubres, necesidades... son el lote cotidiano de sus habitantes que luchan por sobrevivir. Jeanne Marie, que recibió el nombre de Soror Rosália, hizo allí “su aprendizaje” acompañando a las Hermanas en la visita a los enfermos y a los pobres. Al mismo tiempo enseña el catecismo y la lectura a las niñas que acogían en la escuela gratuita. En 1807, Sor Rosalía, con emoción y con una profunda alegría, rodeada de las Hermanas de su comunidad, se compromete por medio de los votos al servicio de Dios y de los pobres.
En 1815, Soror Rosália es nombrada Superiora de la comunidad de la calle de los “Francs Bourgeois”, que será trasladada dos años más tarde a la calle de “L´Epée de Bóis” por razones de espacio y de comodidad. Entonces van a poder revelarse todas sus cualidades de abnegación, de autoridad natural, de humildad, de compasión, su capacidad de organización, etc. Sus pobres, como los llama, son cada vez más numerosos en esta época turbulenta. Los estragos de un liberalismo económico triunfante acentúan la miseria de los marginados. Sor Rosalía envía a sus Hermanas a todos los rincones de la feligresía de la parroquia de “Saint Médard” para llevar alimentos, ropa, atender a enfermos, decir una palabra reconfortante... las damas de la Caridad las ayudan en las visitas a domicilio. La joven Conferência de São Vicente de Paulo viene a buscar en Soror Rosália apoyo y consejos para ir en ayuda de todos los necesitados.
Con el fin de aliviar a todos los que sufren, Soror Rosália abre un dispensario, una farmacia, una escuela, un orfanato, una guardería, un patronato para las jóvenes obreras y una casa para ancianos sin recursos. Muy pronto, va a establecerse toda una red de obras caritativas para combatir la pobreza.
Su ejemplo estimula a sus Hermanas, con frecuencia les dice: “Debéis ser como un apoyo en el que todos los que están cansados tienen derecho a depositar su carga”. Y así, sencillamente, vive la pobreza y deja transparentar la presencia de Dios en ella.
Su fe, firme como una roca y límpida come una fuente, le hace ver a Jesucristo en toda circunstancia: experimenta en lo cotidiano la convicción de São Vicente: “Si vais diez veces cada día a ver a un pobre, diez veces encontraréis en él a Dios... vais a pobres casas, pero allí encontraréis a Dios”. Su vida de oración es intensa; como afirma una Hermana, “vivía continuamente en la presencia de Dios; si tenía que cumplir una misión difícil, estábamos seguras de verla subir a la capilla o de encontrarla de rodillas en su despacho”.
Estaba atenta a asegurar a sus compañeras el tiempo para la oración, pero había “que saber dejar a Dios por Dios” como San Vicente había enseñado a sus Hijas. Así, Sor Rosalía, al ir con una Hermana a hacer una visita de caridad, la invita diciendo: “Hermana comencemos nuestra oración”. Indica con pocas y sencillas palabras la historia y entra en un profundo recogimiento.
Como la religiosa en el claustro, Soror Rosália camina con Dios: le habla de aquella familia con dificultades porque el padre no tiene ya trabajo, de ese anciano que corre el riesgo de morir sólo en la buhardilla: “Nunca he hecho tan bien la oración como en la calle” dice ella.
“Los pobres notaban su modo de rezar y de actuar”, dice una de sus compañeras. “Humilde en su autoridad, Sor Rosalía nos reprendía con una gran delicadeza y tenía el don de consolar. Sus consejos, procedentes de la justicia y con todo su afecto, penetraban en las almas”.
Es muy atenta en el modo de acoger a los pobres. Su espíritu de fe ve en ellos a nuestros “maestros y señores”. “Los pobres os maltratarán”. Cuanto más maleducados e insolentes sean, con más dignidad debéis tratarlos. Dice: “Recordad que esos harapos esconden a Nuestro Señor”.
Los superiores le mandan las postulantes y las Hermanas jóvenes para la formación. Le envían a su casa, por cierto tiempo, a Hermanas un poco difíciles o frágiles. A una de sus Hermanas en crisis le da un día un consejo, que es el secreto de su vida: “Si quiere que alguien la quiera, sea la la primera en amar, y si no tiene nada que dar, dése a sí misma”. Con el aumento de Hermanas, la casa de beneficencia se convierte en una casa de caridad con un ambulatorio y una escuela. Ella ve en ello la Providencia de Dios.
Su notoriedad se extiende pronto por todos los barrios de la capital y, más allá, a las ciudades de provincias. Sor Rosalía sabe rodearse de colaboradores generosos, eficaces y cada vez más numerosos. Los donativos afluyen rápidamente, pues los ricos no saben resistir a esta mujer persuasiva. Incluso los soberanos que se sucedieron en el gobierno del país no lo olvidaron en sus generosidades.
Las Damas de la Caridad ayudan en sus visitas a domicilio. A menudo podía verse en el recibidor de la casa a obispos, sacerdotes, el embajador de España, Donoso Cortés, Carlos X, el general Cavaignac, los hombres de Estado y de la cultura, hasta el emperador Napoleón III con su cónyuge, así como estudiantes de derecho, de medicina, alumnos del politécnico, que iban a buscar información, recomendaciones o a pedir consejo sobre a qué puerta ir a llamar antes de hacer una buena obra. Entre ellos el beato Federico Ozanam, cofundador de las “Conferencias de San Vicente de Paúl” y el Venerable Juan León Le Prévost, futuro fundador de los Religiosos de San Vicente de Paúl, que buscaban consejo para poner en marcha sus proyectos.
Ella estaba en el centro de un movimiento de caridad que caracterizó París y Francia en la primera mitad del siglo XIX.
La experiencia de Sor Rosalía es inestimable para aquellos jóvenes. Ella orienta su apostolado, guía sus idas y venidas en el suburbio, les da direcciones de familias necesitadas escogiéndolas con cuidado.
Entra también en relación con la Superiora del “Bon Sauveur” de Caen y le pide que acoja a muchas personas. Está especialmente atenta a los sacerdotes y religiosas afectados de trastornos psíquicos. Su correspondencia es breve pero emocionante por su delicadeza, paciencia y respeto hacia esos enfermos.
Las pruebas no faltan en el barrio Mouffetard. Las epidemias de cólera se suceden. La falta de higiene, la miseria favorecen su virulencia. De modo particular, en 1832 y en 1846, la abnegación y riesgos que corren Sor Rosalía y sus Hermanas causaron admiración. Se la vio recoger ella misma los cuerpos abandonados en las calles durante las jornadas de motines de julio de 1830 y de febrero de 1848 en las barricadas y las luchas sangrientas que enfrentan el poder a una clase obrera desencadenada. Monseñor Affre, arzobispo de París, es asesinado al querer interponerse entre los beligerantes. Sor Rosalía sufre, ella también sube a las barricadas para socorrer a los combatientes heridos, fueran del bando que fueran. Sin temor alguno, arriesga su vida en los enfrentamientos. Su valentía y su espíritu de libertad causan admiración.
Cuando se restablece el orden, trata de salvar a muchos de aquellos hombres que conoce bien y que son víctimas de una feroz represión. Le ayuda mucho el alcalde del distrito, doctor Ulyssse Trélat, republicano puro, muy popular él también.
En 1852, Napoleón III decide imponerle la Cruz de la Legión de honor. Ella está dispuesta a rehusar este honor personal, pero el Padre Etienne, superior de los Sacerdotes de la Misión y de las Hijas de la Caridad, le obliga a aceptar.
De salud frágil, Sor Rosalía nunca se tomó un instante de descanso, y acababa siempre por superar sus fatigas y sus fiebres. Pero, la edad, una gran sensibilidad y la acumulación de tareas, acaban por llegar al extremo de su gran resistencia y de su fuerte voluntad. Durante los dos últimos años de su vida, se va quedando progresivamente ciega y muere el 7 de febrero de 1856, tras una corta enfermedad.
La emoción es grande en el barrio y en todos los medios sociales de París y provincias. Después de celebrar los funerales en la Iglesia de Saint Médard, su parroquia, una multitud inmensa, embargada por la emoción, sigue a su cadáver hasta el cementerio de Montparnasse, queriendo así manifestar su admiración por la obra que ha realizado y su afecto hacia esta Hermana extraordinaria.
Numerosos artículos de la prensa dan testimonio de la admiración e incluso de la veneración que Sor Rosalía había suscitado. Periódicos de toda tendencia se hacen eco de los sentimientos del pueblo.
L´Univers, periódico principal católico de la época, dirigido por Louis Veuillot, escribe el 8 de febrero: “Nuestros lectores comprenderán la gran desgracia que acaba de acontecer a la clase pobre de París y unirán sus sufragios a las lágrimas y oraciones de los necesitados”.
El Constitutionnel, periódico de la izquierda anticlerical, no duda en anunciar la muerte de esta Hija de la Caridad.“Los pobres del distrito 12 acaban de tener una pérdida muy lamentable: Sor Rosalía, superiora de la comunidad de la rue de l´Epée de Bois murió ayer después de una larga enfermedad. Desde hace muchos años, esta respetable religiosa era la providencia de las clases necesitadas, muy numerosas en ese barrio”.
El periódico oficial del Imperio, le Moniteur, alaba la acción benéfica de esta Hermana: “Se han rendido las honras fúnebres a la Hermana Rosalía con un brillo inhabitual: esta santa mujer era, desde hace cincuenta y dos años, muy caritativa en un barrio donde hay muchos miserables que socorrer. Todos los pobres, llenos de gratitud, la han acompañado a la Iglesia y al cementerio. Un piquete de honor formaba parte del cortejo”
Muy numerosos son los que van a visitarla al cementerio “Montparnasse”. Y a recogerse ante la tumba de aquella que fue su Providencia. Pero !qué difícil es encontrar el lugar reservado a las Hijas de la Caridad! Por eso, se trasladan sus restos a un lugar mucho más accesible, mas cerca de la entrada del cementerio. En su tumba sencilla, hay una gran cruz, en cuya base están grabadas estas palabras: “A Sor Rosalía, sus amigos agradecidos, los pobres y los ricos”. Manos anónimas han adornado y continúan adornando con flores su sepultura como homenaje, discreto pero permanente, a esta humilde Hija de la Caridad de San Vicente de Paúl.
Fue beatificada el 9 de noviembre de 2003

Pio IX, Beato
Fevereiro 7   -  CCLV Papa

Pio IX, Beato

Pio IX, Beato

CCLV Papa

Martirológio Romano: Em Roma, beato Pío IX, papa, que proclamou a verdade de Cristo, a quem estava intimamente unido, e instituiu muitas sedes episcopais, promovendo o culto da Santíssima Virgem María e convocando o Concilio Vaticano I (1878).

Pío IX, en el siglo Giovanni Maria Mastai Ferretti, nació el 13 de mayo de 1792 en Senigallia. Fué elegido pontífice el 16 de junio de 1846, suscitando esperanzas en los ambientes patrióticos liberales y católicos: uno de los primeros actos fue la promulgación de una amnistía para los prisioneros políticos y consintió algunas reformas en el Estado Pontificio. En los primeros dos años del pontificado, se ganó el título de papa liberal, patriótico y reformador.
En abril de 1848, cuando era evidente que la masonería internacional fomentaba atentados, revoluciones y desórdenes contra el Papado y las naciones tradicionalmente católicas, Pío IX tomó distancia de las facciones más radicales de los patriotas italianos. A raiz del desencadenamiento de motines insurreccionales en Roma, se trasladó a Gaeta, mientras que en la ciudad eterna se proclamaba poco después, en 1849, la República Romana por parte de Giuseppe Mazzini, Carlo Armellini e Aurelio Saffi. Las iglesias fueron saqueadas mientras Mazzini se incautaba de obras de arte, propiedad de la Iglesia, para pagar a la masonería británica que había anticipado el dinero necesario para tomar Roma.
Gracias a la intervención de las tropas francesas, la República romana cayó y el Papa pudo volver a la capital en 1850. Desde entonces, el Pontífice puso en marcha una política de intransigencia («Non possumus») hacia las exigencias del poder laico, convirtiéndose en el adversario más acérrimo del ala anticlerical de la masonería.
En 1854, proclamó el dogma de la Inmaculada Concepción y, en el primer Concilio Vaticano (1869_70), el dogma de la infalibilidad papal. En 1864, promulgó la encíclica «Quanta cura», con el anexo del «Sillabus», una lista de enseñanzas prohibidas, con la que la iglesia condenaba los errores del momento y conceptos liberales e iluministas. Con la llegada de la unidad de Italia, el último papa_rey se vió desposeido de las regiones de la Romaña (1859), Umbría, las Marcas (1860) y, en 1870, la misma Roma, con la conocida toma de Porta Pia, el 20 de septiembre, que marcó el fin del poder temporal de los papas.
Desde entonces, la masonería italiana celebra su propia fiesta anual, justamente el 20 de septiembre, en recuerdo de la victoria contra la Iglesia. Los documentos antimasónicos del Pontificado de Pío IX son unos 124 y se subdividen en 11 encíclicas, 61 cartas breves, 33 discursos y alocuciones y documentos de varios dicasterios eclesiásticos. Según Pío IX, todos los males que se abatieron en aquél tiempo sobre la Iglesia y sobre la sociedad provenían del ateismo y del cientismo del siglo XVII, postulado por la masonería y exaltado por la Revolución Francesa. En la encíclica «Qui pluribus» (9/10/1849), Pio IX habla de «hombres ligados por una unión nefanda» que corrompen las costumbres y combaten la fe en Dios y en Cristo postulando el naturalismo y el racionalismo y, sobre todo, poniendo en marcha el conflicto entre ciencia y fe. Otro error atribuido a este círculo de pensadores es el hablar de progreso como un mito y contraponerlo a la fe.
Ante estas acusaciones precisas, la Masonería reaccionó con un desdén violento. En primer lugar, convocó un «Anticoncilio masónico, Asamblea de librepensadores» con la idea de liderar un movimiento internacional dedicado a combatir sin tregua al Vaticano. Entre los escritos que se difundieron para esta convocatoria masónica, había uno que decía «El Anticoncilio quiere luz y verdad, quiere ciencia y razón, no fe ciega, no fanatismo, no dogmas, no hogueras. La infalibilidad papal es una herejía. La religión católica romana es una mentira; su reino es un delito».
En esta situación de beligerancia contínua, Pío IX no perdió el ánimo y siguió su trabajo para compactar la Iglesia en torno a un principio de unidad. Atribuyó gran importancia a la espiritualidad popular, a la relación con los santos, especialmente a María a través del reconocimiento de las apariciones de La Salette y de Lourdes. Dió impulso a procesiones, peregrinaciones y todas las formas de piedad popular. En 1870, inauguró un nuevo modo de elección de obispos y prelados, elegidos no ya preferentemente entre los notables sino entre los sacerdotes comunes, allí donde se manifestasen los méritos pastorales. Su popularidad creció enormemente. Fue obstinado en no aceptar ningún arreglo con el Estado italiano. Murió el 7 de febrero de 1878, pero la masonería trató de perseguirlo encarnizadamente incluso tras la muerte. En la noche del 12 al 13 de julio de 1881, su féretro fue trasladado del Vaticano al cementerio del Verano. La masonería organizó una manifestación irreverente, con lanzamiento de piedras, imprecaciones, blasfemias, y canciones vulgares y obscenas, contra el cortejo fúnebre, que a su vez respondía con la recitación del rosario, los salmos, el oficio de difuntos y pías jaculatorias.
El culmen de la agresión tuvo lugar cuando el cortejo fúnebre pasó por el puente Sant´Angelo. Al grito de «¡muerte al Papa, muerte a los curas!», un grupo de desalmados trató de arrojar el cadáver de Pío IX al Tíber. Pero los católicos apretaron las filas en torno a los restos mortales del pontífice y rechazaron el ataque. A la luz de estos acontecimientos, el reconocimiento de la virtud heroica del nuevo beato hace justicia a una persona de gran espesor humano y a un gran Papa.
Pio IX fue beatificado el 30 de Septiembre del 2000.
La causa de beatificación de Pío IX fue una de las más largas y difíciles de la historia de la Iglesia. Fue puesta en marcha por Pío X, el 11 de febrero de 1907. Relanzada, por Benedicto XV, sin gran éxito, y también Pío XI animó el proyecto. Tras la segunda guerra mundial, la instructoría canónica fue reiniciada por Pío XII, el 7 de diciembre de 1954. Con Pablo VI la causa experimentó importantes avances: se completó la «positio», es decir, la recogida de las actas del proceso canónico, el análisis de la vida del candidato a la santidad, los interrogatorios de los testigos y las evaluaciones de los historiadores y de los teólogos.
El decreto sobre el ejercicio heroico de las virtudes teologales y cardinales fue promulgado por la Congregación para las Causas de los Santos, el 6 de julio de 1985, y aprobado por Juan Pablo II. Entre las virtudes del Pontífice, figuran el amor sin reservas por la iglesia, la caridad y la gran estima por el sacerdocio y los misioneros. El milagro atribuido a Pío IX, verificado por la Consulta de médicos el 15 de enero de 1986, es la curación inexplicable de una religiosa francesa.
Pío IX defendió a los judíos
La campaña contra el Papa Pio IX (1792-1878), alcanzó su colmo con la protesta del gobierno israelita que expresó a la Santa Sede su más profundo descontento por la beatificación de Pío IX ("Jerusalem Post", 3 de septiembre 2000). En relidad como lo recordó Mons. Carlo Liberati, de la Congregación para las Causas de los Santos, en dos entrevistas acordadas a los diarios italianos "Corriere della Sera" y "Avvenire", Pío IX fue "el promotor de la liberación de los judíos del ghetto. Hizo suprimir las labores indignas y humillantes que estaban asignadas a los judíos. Declaró que no eran ´extranjeros´ y ordenó colocar patrullas encargadas de protegerlos contra una rebelión popular que explotó efectivamente contra esta emancipación del ghetto".
En lo que concierne al caso de Edgardo Mortara, el niño judío que, a la edad de dos años en riesgo de morir fue bautizado por una doméstica católica y fue luego educado por la Iglesia contra el parecer de sus padres, Mons. Liberati declaró que "lo que nadie nunca ha querido recordar, es que cuando Edgardo Mortara llegó a la edad de la adolescencia, se le dejó libre de regresar a su casa. Pasó un mes con sus padres pero en seguida decidió quedarse en Roma y hacerse sacerdote. Una vez sacerdote se reconcilió con sus padres. Edgardo Montara fue uno de los primeros testigos que se pronunciaron a favor de la beatificación de Pío IX, haciendo una declaración en el proceso canónico".
El Papa Pío IX permanece incorrupto
El 4 de abril pasado en Roma, en la cripta de la basílica de San Lorenzo al Verano, se desarrolló el reconocimiento del cuerpo del venerable Pío IX que reposa desde el 13 de julio de 1881, tres años después de su muerte acaecida el 7 de febrero de 1878, en el Vaticano. En la ceremonia del acto de reconocimiento de los restos mortales de Pío IX estaban presentes, entre otros, el Postulador de la Causa de Beatificación, Mons. Bruneno Gherardini, S. Emin. el cardenal Jorge Medina Estévez, Pref. de la Congregación para el Culto Divino, el Obispo emérito de Senigallia, Mons. Odo Fusi Pecci, representantes de la Curia Romana, sacerdotes y religiosas venidos inclusive del extranjero.
"Pío IX - escribió Mons. Carlo Liberati - conservado casi perfectamente desde el último reconocimiento, hecho bajo Pío XII, del 25 de octubre al 24 de noviembre de 1956, apareció en toda la serenidad de su humanidad tal como se recuerda en la documentación fotográfica, en la iconografía tradicional y establecida por la descripción hecha de los textos en las actas de procedimiento. Si es permitido referirnos a los análisis de autores y agiógrafos modernos de gran valor, como el inolvidable Piero Bargellini y el P. Domenico Mondrone s.j., hechas para educar e invitar a la santidad, podremos definirlo como un hombre dotado de una gran humanidad y de una impresionante dignidad, hecha aún más significativa por la serenidad del rostro intacto en la majestad silenciosa de la muerte" (Mons. Carlo Liberati, La ricognizione dei resti mortali del venerabile Papa Pio IX en "L´Ossevatore Romano", 9 de abril 2000, p. 4).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português com excepção das mais longas, as duas últimas, - por falta de tempo, por António Fonseca

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