segunda-feira, 22 de março de 2010

22 de MARÇO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

22 DE MARÇO

SEGUNDA-FEIRA – 5ª SEMANA DA QUARESMA

João 8, 1-11

“Também eu não Te condeno. Vai e não tornes a pecar.”

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“Eu também não te condeno”.

É também a mim que Jesus diz estas palavras de amor e de vida nova.

Não te deixes abater.

Não julgues que os teus erros são toda a tua vida.

Confia em Mim.

Levanta-te do teu pecado e vai.

Viva a vida com qualidade.

 

»»»»»»»»»

Se Jesus, em nome de Deus, me perdoa, que importa o que eu

penso de mim mesmo?

Ou o que os outros dizem de mim?

Só o seu amor importa.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

22 DE MARÇO DE 2010

Lea, Santa
Março 22   -  Abadessa

Lea, Santa

Lea, Santa

De "a santíssima Lea", como a chama são Jerónimo, só sabemos o que ele mesmo nos diz numa espécie de elogio fúnebre que incluiu numa de suas cartas. Era uma matrona romana que ao enviuvar - talvez jovem ainda - renunciou ao mundo para ingressar  numa comunidade religiosa de que chegou a ser superiora, levando sempre uma vida exemplaríssima.
Estas são as palavras insubstituíveis de são Jerónimo:
«De um modo tão completo se converteu a Deus, que mereceu ser cabeça de seu mosteiro e mãe de virgens; depois de levar brandas vestes, mortificou seu corpo vestindo sacos; passava as noites em oração e ensinava a suas companheiras mais com o exemplo que com suas palavras».
«Foi tão grande sua humildade e submissão, que a que havia sido senhora de tantos criados parecia agora criada de todos; ainda que tanto mais era serva de Cristo quanto menos era tida por senhora de homens. Seu vestido era pobre e sem nenhum esmero, comia qualquer coisa, levava os cabelos sem pentear, mas tudo isso de tal maneira que fugia em tudo à ostentação».

Lea, Santa

Lea, Santa


Não sabemos mais desta dama penitente, cuja recordação só sobrevive nas frases que temos citado de são Jerónimo. A Roma em que foi uma rica senhora de renome não tardaria em desaparecer assolada pelos bárbaros, e Lea, «cuja vida era tida por todos como um desatino», chega até nós com seu áspero perfume de santidade que desafia o tempo.

Epafrodito, Santo
Março 22   -  Bispo

Epafrodito, Santo

Epafrodito, Santo

Epafrodito parece haver nascido em Filipos.
Havia ido a Roma, onde Paulo estava cativo, para lhe levar uma nova colecta de parte dos filipenses. Ali caiu enfermo de cuidado, mas Deus teve misericórdia dele e não quis acrescentar tristeza sobre a alma de Paulo.
Os mesmos filipenses, ao saber que seu emissário havia estado enfermo, ardiam em desejos de o voltar a ver, pelo que Paulo não duvidou em separar-se de seu amado colaborador e o despediu com uma carta para os fieis de Filipos. 
Na carta, Paulo rogava a seus queridos neófitos que recebessem a seu compatriota com toda alegria no Senhor, já que para realizar a missão que lhe haviam encomendado se havia visto à beira da morte. Entregava sua vida para suprir os cuidados que os filipenses não lhe podiam dar.
Fora deste autêntico testemunho, não se possui outros detalhes da vida de Epafrodito; sem embargo, o Martirológio Romano assinala que "logo foi Bispo de Terracina, enviado por São Pedro quando este esteve em Roma, e onde baptizou a um bom número de conversos, deixando ali como bispo a Lino e partiu para Terracina onde consagrou a Epafrodito".

Bienvenido (Benvindo) Scotivoli, Santo
Março 22   -  Bispo

Bienvenido Scotivoli, Santo

Bienvenido Scotivoli, Santo

Bienvenido Scotívoli nasceu em Ancona em 1188; estudou direito em Bolonha sob a guia de São Silvestre Guzzolini, canónico de Osimo, depois fundador dos monges Silvestrinos.
Nomeado capelão pontifício, logo arcediago de Ancona. Em 1 de agosto de 1263 foi nomeado administrador da diocese de Osimo, que havia sido unida a Numana por Gregório IX em castigo por sua adesão ao partido de Federico II. Restabelecida a sede em 13 de Março de 1264 Urbano IV lhe confiou seu governo a Bienvenido, que em 1267 foi também encarregado por Clemente IV do governo da Marca de Ancona.
Neste período ordenou sacerdote a são Nicolás de Tolentino. Foi devotíssimo de São Francisco, acolheu em sua diocese aos Irmãos Menores e pediu pertencer à primeira Ordem. Vestiu com fervor o hábito e se empenhou em viver o espírito seráfico.
Bienvenido foi um grande reformador. Por uma disposição de 15 de Janeiro de 1270 proibiu ao mosteiro de São Florêncio de Pescivalle, do qual era administrador, alienar os bens. 
Num sínodo tido em 7 de Fevereiro de 1273 proibiu a venda das propriedades eclesiásticas e em 1274 pôs em marcha a reforma do capítulo da catedral e defendeu os direitos da diocese sobre a cidade de Cingoli.
Em seu ministério episcopal sempre teve como única meta promover a glória de Deus, desprezar as riquezas e as coisas do mundo, trabalhar intensamente pelo bem de sua alma e das almas confiadas a seus cuidados.
Em sua actuação sabia unir a fortaleza e a suavidade dos modelos, para o triunfo da justiça e da paz no vínculo do amor. Foi um verdadeiro e bom pastor de seu rebanho e vigilante custódio das leis de Deus e da Igreja. Zeloso na pregação evangélica e na instrução catequística, muitas vezes visitou a diocese, celebrou um sínodo diocesano no qual ditou sábias normas para promover a disciplina eclesiástica. Promoveu a cultura e a formação dos novos levitas, que preparava para o sacerdócio, com palavra inspirada, com o bom exemplo, e com sua vida santa.
Bienvenido morreu em 2 de Março de 1282, aos 94 anos de idade. Foi sepultado na igreja catedral de Osimo num nobre mausoléu, por disposição do clero e do povo. Sobre seu sepulcro tiveram lugar graças e milagres. Martín IV reconheceu o culto em 1284, sem haver sido canonizado.

• Clemens August von Galen, Beato
Março 22   -  Bispo

Clemens August von Galen, Beato

Clemens August von Galen, Beato

Nació el 16 de marzo de 1878 no castelo de Dinklage, em Oldenburg (Alemanha). Era o undécimo de treze filhos dos condes Ferdinand e Elisabetta von Spee; cresceu no seio de uma família crente. Começou seus primeiros estudos no colégio dos jesuítas de Feldberg e obteve o título de bacharelato em 1896, em Vechta. Continuou seus estudos em Friburgo (Suíça), Innsbruck e Münster. Recebeu a ordenação sacerdotal em 28 de Maio de 1904.
Durante um breve período exerceu o ministério como vigário cooperador da catedral de Münster; logo foi nomeado vigário cooperador da igreja de São Matías em Berlim. Começou assim uma actividade sacerdotal na capital do antigo império alemão, que durou 23 anos. Trabalhou durante alguns anos como cooperador na paróquia de São Clemente; logo foi nomeado pároco de São Matías em Berlín-Schöneberg. Ali viveu os anos terríveis da primeira guerra mundial, os distúrbios de pós-guerra e um longo período da época de Weimar. A situação da diáspora em Berlim o obrigou a enfrentar notáveis exigências pastorais. Em 1929 foi nomeado pároco da igreja de São Lamberto em Münster. 
À morte do bispo Johannes Poggenburg, foi nomeado bispo de Münster. Recebeu a consagração episcopal em 28 de Outubro de 1933. Elegeu como lema: "Nec laudibus, nec timore" (Nem por louvores nem por ameaças me desviarei dos caminhos de Deus).
Em sua primeira carta pastoral, para a Quaresma de 1934, desmascarou a ideologia neo-pagã do nacional-socialismo. Nos anos seguintes defendeu continuamente a liberdade da Igreja e das associações católicas, assim como o ensino da religião. Num sermão na catedral de Xanten, na primavera de 1936, acusou abertamente ao regime nacional-socialista de discriminar aos cristãos, encarcerá-los e até matá-los.
Mons. Clemens August von Galen foi um dos bispos que Pío XI convidou a Roma em Janeiro de 1937 para conversar com eles sobre a situação na Alemanha e para preparar a encíclica "Mit Brennender Sorge" (Com grande preocupação), em que o Papa acusou ao regime nacional-socialista ante a opinião mundial. Grande ressonância mundial tiveram mais tarde, como ponto culminante de sua resistência aberta contra o nacional-socialismo, os três famosos sermões que pronunciou no verão de 1941 ―em 13 de Julho e em 3 de agosto― na igreja de São Lamberto e ―em 20 de Julho― na paróquia de Nossa Senhora em Münster, chamada  "Überwasserkirche"; neles condenou os abusos do Estado e reclamou o direito à vida, à inviolabilidade e à liberdade dos cidadãos. Fustigou duramente o assassinato dos incapacitados físicos e mentais por os considerar "improdutivos". Por sua atitude valente foi chamado "o León de Münster". A autoridade nacional se sentiu fortemente ferida e queria detê-lo e assassiná-lo, mas temeu perder o apoio da população católica da diocese de Münster para o tempo da guerra. O bispo sofreu muito porque em seu lugar levaram a campos de concentração a 24 membros do clero secular e 18 do clero regular, dos quais 10 perderam a vida.
Nos difíceis meses da pós-guerra, muitas pessoas recorriam a ele. Se opôs abertamente às autoridades de ocupação quando se queria cometer alguma injustiça. Contradisse energicamente à opinião então dominante da culpabilidade colectiva de todos os alemães.
Pío XII o criou cardeal em 18 de Fevereiro de 1946, como reconhecimento a sua atitude intrépida durante o período do nacional-socialismo. Os fieis que enchiam a basílica de São Pedro aplaudiram quando recebeu de mãos do Papa a dignidade cardinalícia. Ao regressar à diocese, em 16 de Março de 1946, foi acolhido com entusiasmo por uma grande multidão. Ante as ruínas da catedral destruída pronunciou seu último discurso. No dia seguinte, depois de uma operação cirúrgica, adoeceu gravemente. Morreu em 22 de Março desse mesmo ano e foi sepultado na capela de São Ludgero da catedral destruída.
Foi um homem de fé profunda e muito piedoso, como o atestam suas cartas; um de seus primeiros actos pastorais foi a instituição da adoração perpétua na igreja de São Servácio de Münster. De sua oração profunda sacava força para sua inquebrantável resistência à injustiça e inumanidade dos poderosos nacional-socialistas e para sua acção pastoral. Muitas vezes, pela alba, peregrinava ao santuário da Virgem em Telgte para suplicar a protecção da Mãe de Deus. Segue sendo também hoje modelo para enfrentar a "ditadura" da moda ou da opinião pública, e ensina que se deve sacar a força para isso da fé pessoal e de uma religiosidade autêntica.

• Nicolás Owen, Santo
Março 22   -  Mártir Jesuíta

Nicolás Owen, Santo

Nicolás Owen, Santo

É o santo do silêncio, a oração, o trabalho e a amizade.


Meninice e família

Sabemos muito pouco. Nasce em Oxford. Seu pai é Walter Owen, um carpinteiro nomeado nos registos da cidade.
Walter tem êxito ao exercer uma verdadeira influência religiosa em seus filhos. Os tempos da Reforma, iniciada por Enrique VIII, devem viver-se com grande cuidado. É um período de constante tirania e afrouxamento. Inteligência e acção são os requisitos necessários para qualquer empresa. Também, quando se trata de preservar a fé dos filhos.
Toda a família Owen, com o exemplo do pai, mantém incólume a fé e se consagra inteiramente a ela.
Enrique, o irmão mais velho, depois de aprendido o oficio de impressor, dedica-se ao perigoso comércio de editar e distribuir os livros católicos. Desde 1595 a 1601, e Northamptonshire, dirige a editorial que tem como logótipo o de "impresso em Amberes".
Seus irmãos Walter e John recebem a ordenação sacerdotal no célebre Colégio de Douai do continente.
Nicolás, ainda laico, sempre ajuda com dinheiro. Isto consta por uma carta do P. Enrique Garnet, o superior dos jesuítas. "Nós temos como benfeitores a um bom número de laicos, todos muito bem conhecidos. Um deles é um carpinteiro. Queira Deus que um dia possa ingressar em nossa Companhia. Ele tem uma extraordinária habilidade e maestria, digna de toda a confiança, para construir gratuitamente em todo o país esconderijos que permitem aos sacerdotes católicos estar seguros do furor protestante. Qualquer dinheiro que é forçado a receber por seus trabalhos, ele o dá a seus dois irmãos presos, um sacerdote e o outro um laico".


Um pouco de história
Desde um começo, como dizemos, os Owen sobrevivem à Reforma. Walter Owen, o pai, vive o infeliz tempo da mudança, mas conserva o caminho antigo. 
Sob o reinado de Enrique VIII, Walter conhece de perto a morte de Tomás Moro, o santo Lord Chanceler do Reino. Também ouve falar do martírio dos Cartuxos. Sem embargo, a prática religiosa do país parece não haver mudado para a gente comum. Se pode ouvir missa e receber os sacramentos. Walter vive e, provavelmente, lamenta a expulsão dos religiosos de Oxford. Mas até à morte do rei Enrique VIII Walter cê que, sem perigo, pode seguir sendo um bom católico.
Eduardo VI, o filho do rei Enrique, reforma a religião de Roma. A missa católica fica proibida e os serviços ingleses são agora obrigatórios. As imagens dos santos e da Virgem são destruídas ou mutiladas. Os altares de pedra são substituídos por mesas de madeira. Em todas partes os pregadores do rei falam contra a Eucaristía e ridiculizam a María. O sacramento da Penitência se suprime ou é administrado muito em segredo. Agora, na missa as espécies não se mudam no corpo e no sangue de Cristo.
Depois de sete anos, Eduardo morre em 1553 e, lhe sucede sua meia irmã María. Ela é católica. O antigo regime volta a ser restaurado. A Igreja em Inglaterra se reconcilia com Roma e tudo parece voltar ao verdadeiro caminho. 
Mas a paz e a unidade, uma vez rompida, são difíceis de reconstruir. Muitos dos reformadores, que um dia tiveram poder no  reinado de Eduardo, não se submetem.
Em Oxford, os três reformadores mais importantes: Cramer, Latimer e Ridley, são queimados vivos. Talvez os Owen ajudem a acender as fogueiras. Ao melhor sentem repulsão ou, com a implacável conduta dos pequenos, injuriam aos condenados. Não o sabemos. Mas Nicolás, por certo, não tem suficiente idade para participar na restauração.
Em 1558, Isabel I sobe ao trono. Ela também é filha de Enrique VIII. A nova rainha determina que a Reforma regresse com toda sua força.


Nicolás, o carpinteiro
Mas, ¿que se passa em Oxford? Nicolás começa a viver seus anos de turbação. Não volta já ao tempo tranquilo da meninice. Ele tem agora dez anos.
Aprende o ofício de pedreiro e carpinteiro com seu pai. A carpintaria, nesse tempo, é uma profissão que não está aberta aos aficionados. Nicolás, com entusiasmo,chega a ser um notável mestre na arte.


Ingresso na Companhia de Jesus
¿Em que data ingressa Nicolás na Companhia de Jesús? Não o sabemos exactamente. Mas desde muito cedo se une ao grupo que é fiel aos jesuítas. 
A primeira expedição, a dos PP. Roberto Persons e Edmundo Campion, cruza o canal da Mancha em Junho de 1580. A Nicolás Owen não lhe resulta difícil contactar-se com eles. Os dois hão sido professores na Universidade de Oxford. Portanto, são antigos conhecidos e ele é de confiança.
O P. Roberto Persons é o superior. Não tem instruções de o admitir na Companhia. O pode fazer em casos urgentes e muito qualificados. O normal é ingressar a um noviciado,mas este está no continente. Persons aceita a Nicolás, mas deixa-o no país. Não parece conveniente prescindir de seus serviços. Lhe exige guardar estrito segredo. Owen aceita. Tanto é o silêncio que muito poucos, ainda seus próprios irmãos jesuítas, os actuais e os seguintes, chegam a imaginar que ele é religioso.

NOTA de António Fonseca:

A extraordinária biografia de SANTO NICOLÁS OWEN é muito rica e por isso mesmo muito extensa. Depois dos 4 capítulos que transcrevi e traduzi acima, aparecem mais 32 (!!!) capítulos, o que de certeza me levaria muito tempo a traduzir embora gostasse de o fazer. Porém tal não me é possível neste momento. Assim mais uma vez e com as maiores desculpas, permito-me endereçar-vos para o site http://es.catholic.net/santoral onde poderão ler completamente a biografia deste grande Santo, que está dividida nos seguintes capítulos: Com São Edmundo Campion - O martírio de Campion - Nicolás Owen é detido - A libertação do simples - Um jesuíta só - A chegada de Southwell e Garnet - O P. Enrique Garnet - Os esconderijos secretos - Essa lista interminável - Uma ironia da história - A consulta clandestina - Uma escapada incrível - A perseguição recua - Novamente o esconderijo salva - Um reconhecimento justo - De novo nas prisões - As torturas - O resgate negociado -  Nicolás liberta a Gerard - os últimos votos - O perigo sempre está perto - Um acidente perigoso - A mudança no governo inglês - O assim chamado Complot dea pólvora - Um assédio bem planeado -  Uma busca cruel - Detidos em Londres – Na prisão de Marshalsea - As duas confissões firmadas - A morte - A calúnia - A glorificação

Obrigado.

António Fonseca 

São Nicolás Owen, sem palavras, é recebido por seus amigos Edmundo Campion, Alexander Briant, Roberto Southwell e Enrique Walpole. O abraçam e gozam com a linguagem do silêncio.
São Nicolás Owen é canonizado em 25 de Outubro de 1970 pelo Papa Paulo VI, como um campeão da fé na Inglaterra.
Para ver mais sobre os 40 mártires en Inglaterra e Gales faz "click" AQUI

40 Mártires de Inglaterra y Gales, Santos

40 Mártires de Inglaterra y Gales, Santos

A raiz da controvérsia entre o Papa e o rei Enrique VIII no século 16, as questões de fé se enredaram com questões políticas nas Ilhas Britânicas, com frequência se resolveram mediante a tortura e o assassinato dos fieis católicos.
Em 1970, o Vaticano seleccionou 40 mártires, homens e mulheres, laicos e religiosos, para representar um grupo de aproximadamente 300 casos conhecidos que deram sua vida, entre 1535 e 1679, por sua fé e fidelidade à Igreja. Este grupo foi canonizado pelo Papa Paulo VI no dia 25 de Outubro desse ano.
Cada um deles tem seu próprio dia do memorial, mas são recordados como um grupo, em 25 de Outubro. 
Em continuação a lista dos 40 mártires:

NOTA de António Fonseca:

Apesar destes mártires serem comemorados apenas em 25 de Outubro, entendi que poderia fazer a sua descrição, hoje mesmo:


Cartuxos
1 - Augustine Webster – 2 -  John Houghton – 3 -  Robert Lawrence
Brigidino
4 -
Richard Reynolds
Agostinho
5 -
John Stone
Jesuítas
6 -
Alexander Briant – 7 -  Edmund Arrowsmith – 8 -  Edmund Campion – 9 -  David Lewis – 10 -  Henry Morse – 11 -  Henry Walpole – 12 -  Nicholás Owen – 13 -  Philip Evans – 14 -  Robert Southwell – 15 -  Thomas Garnet
Beneditinos
16 - Alban Roe - 17 - Ambrose Barlow -  18 - John Roberts -  19 - John Jones
Franciscanos
20 - John Wall
Clero Secular
21 -
Cuthbert Mayne  - 22 - Edmund Gennings  - 23 - Eustace White, 1591  - 24 - John Almond  - 25 - John Boste  - 26 - John Kemble  27 - John Lloyd  - 28 - John Pain  - 29 - John Plesington  - 30 - John Southworth  - 31 - Luke Kirby  - 32 - Polydore Plasden, 1591  - 33 - Ralph Sherwin
Laicos
34 - John Rigby  - 35 - Philip Howard  - 36 - Richard Gwyn  - 37 - Swithun Wells, maestro, 1591  - 38 -
Ana Line  - 39 - Margaret Clitherow  - 40 - Margaret Ward

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (uns incompleta, outros completa) por António Fonseca

domingo, 21 de março de 2010

20-03-2010 - JUBILEU DA INAUGURAÇÃO DA IGREJA DE S. PAULO DO VISO

 

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Conforme comuniquei no passado dia 17 neste mesmo local, hoje sábado, 20-03-2010 a  partir das 18 horas teve início a Comemoração do 25º Aniversário da Inauguração da Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso pelo Bispo do Porto D. JÚLIO TAVARES REBIMBAS e que foi mandada construir pelo saudoso Pároco ANTÓNIO INÁCIO GOMES por determinação do Administrador Apostólico, D. FLORENTINO DE ANDRADE E SILVA.

Este evento foi iniciado pouco depois das 18 horas (porque até essa hora esteve a chover durante todo o dia...) com vários cânticos pelo Coro Infantil da Catequese que em seguida procedeu à largada de dezenas de balões. Poucos minutos depois chegou o Bispo Auxiliar do Porto, senhor D. JOÃO MIRANDA TEIXEIRA que foi recebido pelo Pároco Dr. Manuel Correia Fernandes, pelo Dr. Bernardino Chamusca e por centenas de pessoas que depois visitaram a Exposição fotográfica e documental exposta no interior da Igreja na qual constam vários momentos marcantes nestes 25 anos.

Pelas 19 horas e antes de ser celebrada a Eucaristia (5º Domingo da Quaresma), o pároco Dr. Correia Fernandes agradeceu a presença do Sr. Bispo D. João Miranda e solicitou ao Dr. Bernardino Chamusca que efectuasse uma síntese da história da fundação e inauguração da Igreja. Celebrou-se então a Missa, acompanhada pelo Grupo Coral de S. Paulo do Viso, dirigido desde sempre por Gonçalo de Castro (oitenta e tal anos…). No fim da celebração foi cantado o Hino de S. Paulo na sua versão completa. A missa foi concelebrada pelo Senhor Bispo D. João Miranda, pelo pároco Dr. Correia Fernandes e pelo Padre Mário Salgueirinho.

Para finalizar, na sala grande, teve lugar um convívio para o qual foram convidados todos os elementos que fazem ou fizeram parte dos vários grupos colaboradores na Comunidade e também na Paróquia da Senhora do Porto, que terminou já por volta das 22 horas.

Junto algumas fotos que ficarão a recordar a data.

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Elaborado por António Fonseca

21 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

21 DE MARÇO

DOMINGO – 5ª SEMANA DA QUARESMA

João 8, 1-11

“Ficou só Jesus com a mulher, presente ali no meio.”

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Uma multidão lança acusações.

Duras como as pedras que queriam atirar.

Mas hipócritas e frágeis.

E diante da honestidade de Jesus, todos se afastam.

Fica só Jesus e a mulher.

O santo de Deus e a pecadora.

Uma mulher que procurava amores e um homem que é o amor perfeito de Deus, presente no meio de nós.

E deste encontro vai nascer o perdão e a possibilidade de vida nova.

 

»»»»»»»»»

Eu sou como esta mulher, Senhor.

Chego até Ti depois de percorrer muitos caminhos perdidos.

E em Ti encontro o apelo à verdade.

Tu não ofereces desculpas fáceis e infantis.

Apelas á responsabilidade e a um amor grande.

Ofereces o perdão que cura.

Que permite começar de novo.

Que me faz avançar em estradas de santidade.

 

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

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NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

21 DE MARÇO DE 2010

Nicolás de Flüe, Santo
Março 21   -  Ermitão

Nicolás de Flüe, Santo

Nicolás de Flüe, Santo

Ermitão

São Nicolás de Flüe, mais conhecido como Irmão Klaus, é santo muito popular na Suíça. Pío XII o proclamou Padroeiro dessa nação, onde se celebra sua festa em 25 de Setembro. Nasceu em 1417 em Flüe, perto de Sachseln. Ainda que se sentisse chamado à vida eremítica (aos 16 anos teve a “visão da torre”), teve que aceitar alguns cargos civis (foi corregedor de Sachseln, conselheiro, juiz e deputado) e militares.
Em 1445 casou-se com Dorotea Wyss: tiveram cinco filhos e cinco filhas: um deles chegou a ser pároco de Sachseln, e um neto, Conrado Scheuber, morreu em odor de santidade.
Por insistência de Matías de Bolsheim e Aimo Amgrund entrou em contacto com os Gottesfreunde (amigos de Deus), um movimento religioso alsaciano. Mas a esposa se opôs sempre a seus planos de solidão. Só depois de haver cumprido os 50 anos, em Junho de 1567, pôde partir para Alsácia. Mas o Senhor o queria num lugar muito mais próximo das regiões habitadas até então. Por outro lado, ele se envergonhava desta espécie de “fracasso” e se retirou primeiro a Klisterli-Alpa em Melchtal.
Sua vida santa e seu rigoroso jejum (existem testemunhos históricos de que durante um período de 19 anos e meio ele se alimentou só com a Eucaristía) atraíram a curiosidade dos vizinhos. Então resolveu retirar-se a Ranft, um lugar deserto perto de Flüe. Só saía para ir à Missa e quando a pátria tinha necessidade dele: em 1473 ante a ameaça austríaca, e em 1481 e 1482 quando houve um grande perigo de guerra civil: os bons resultados destas intervenções lhe ganharam o título de “Pai da Pátria”. Sua oração mais frequente era: “Senhor meu e Deus meu, afasta de mim tudo o que me afaste de ti. Senhor meu e Deus meu, concede-me tudo o que me aproxime a ti. Senhor meu e Deus meu, livra-me de mim mesmo e concede-me possuir só a ti”.
Seus vizinhos, edificados por seu testemunho de oração e de penitência (o espiaram durante todo um mês), lhe construíram um ermo e uma pequena capela, consagrada em 1469. São Nicolás de Flüe morreu aos 70 anos, no dia 21 de Março de 1487.
Em 1501, Enrique Wolflin fez escrever sua biografia baseada em “factos confirmados com juramento por testemunhas oculares e auriculares”.
Foi beatificado em 1669 e canonizado por Pío XII.

María Francisca das Chagas, Santa
Março 21   -  Religiosa

María Francisca de las Llagas, Santa

María Francisca de las Llagas, Santa

María Francisca de Nápoles

Nasceu em Nápoles, Itália em 1715. Seu pai era um tecedor, homem de terrível mau génio, e a mãe era uma mulher extraordinariamente piedosa. Desde muito pequenita foi obrigada por seu pai a trabalhar muitas horas cada dia na sua oficina de fios, mas a mamã aproveitava todo tempo livre para lhe ler livros piedosos e levá-la ao templo a orar. O pároco, admirado de sua piedade e vendo que sabia de memória o catecismo, admitiu-a aos 8 años à Primeira Comunhão, e no ano seguinte a encarregou de preparar a vários meninos.
Como era formosa, o papá lhe conseguiu um noivo de classe rica. Mas María Francisca lhe disse que havia prometido a Deus conservar-se solteira e virgem para dedicar-se á vida espiritual e a ajudar a salvar almas. O padre ficou encolerizado e a castigou severamente; sem embargo, graças às influências e mediação de um padre franciscano, o papá da santa aceitou deixá-la em liberdade para que ela seguisse sua vocação religiosa. Em 8 de Setembro de 1731 recebeu o hábito de Terceira franciscana e seguiu vivendo em sua casa, mas com comportamentos de religiosa.

María Francisca de las Llagas, Santa

María Francisca de las Llagas, Santa

Frequentemente enquanto estava em oração entrava em êxtases. A Virgem lhe aparecia e lhe trazia mensagens. Após a morte de sua mãe, a santa decidiu abandonar seu lar e mudar-se para uma casa cural onde permaneceu os últimos 38 anos de sua vida, sempre em constante oração, penitência e sofrimento que os oferecia pelas almas do purgatório e a conversão dos pecadores.
Pouco depois, apareceram-lhe as cinco chagas ou feridas de Jesús em seu corpo. Sua saúde era muito defeituosa e as enfermidades a faziam sofrer enormemente. Em 6 de Outubro de 1791 morreu santamente. E em 29 de Junho de 1867 o Sumo Pontífice Pío IX a declarou santa.
Em alguns sítios é festejada em 6 de Outubro, dia de sua chegada ao Reino de Deus.

Serapião o Escolástico, Santo
Março 21   -  Bispo

Serapión el Escolástico, Santo

Serapión o Escolástico, Santo

Bispo frei Thmuis

Etimologicamente significa “pertencente à divindade de Serapis”. Vem da língua grega.
A este monge egípcio se conhece também como Serapión de Thmuis
A data de sua morte se situa mais ou menos entre os anos 365 e 370.
As características que melhor o definem são, sem dúvida, sua penetrante inteligência e sua eloquência. Graças a elas teve na Igreja um papel relevante.
Estudou na célebre escola catequética de Alexandria. Depois se dedicou à vida eremítica. Neste campo teve um mestre excepcional, santo António. A nível intelectual, encontrou em santo Atanásio um amigo sincero. O recorda com carinho em seu livro “Vida de santo António”. Ao separar-se, lhe deixou sua túnica.
O nomearam bispo de Thmuis no delta do Nilo. Se lhe reconheceu em seguida por seu carácter de dirigente nos assuntos eclesiásticos e por sua clara e transparente oposição ao arrianismo.
O próprio são Jerónimo o elegeu como confessor. Por sua vida pastoral como cabeça da diocese rondava a ideia de escrever um livro magnífico contra os maniqueus. Defende contra eles a doutrina de que nossos corpos são instrumentos para o bem ou para o mal. Tudo depende da disposição do coração.
Os maniqueus sustentam que a alma é obra de Deus, mas nossos corpos o são do diabo.
Também escreveu várias cartas e um livro baseado nos títulos dos Salmos, mas não resta nenhum. 
No ano 1899 se descobriu o livro mais conhecido sobre os santos, chamado Eucológio. É uma colecção litúrgica de orações que ele mesmo empregou quando era bispo. 
É interessante para conhecer a adoração e a fé dos primeiros cristãos egípcios.
Frequentemente repetia esta expressão cheia de conteúdo: "A mente se purifica pelo conhecimento, as paixões espirituais da alma com a caridade e os apetites desordenados com a abstinência e a penitência.."
¡Felicidades a quem leve este nome!

Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Filemón e Donino de Roma, Santos
Março 21   -  Mártir

Filemón y Donino de Roma, Santos

Filemón e Donino de Roma, Santos

Mártires

Este jovem com seu amigo Donino, em tempos das duras e temíveis perseguições, confiando mais em Deus que neles mesmos, se dedicaram a percorrer Itália.


¿Que buscavam?
Simplesmente, manifestar a todo o mundo a alegria que lhes dava o Ressuscitado em seu mundo interior.
Não podiam ficar encerrados em si mesmos -o mais fácil– senão que tinham que viver a solidariedade de sua fé.
Iam pregando o Evangelho e baptizando aos infiéis que se encontravam em seu caminho, com prévia preparação, claro está.
Dizem seus biógrafos que sua palavra era tão ardente que comoviam as massas de pagãos e infiéis.
As dificuldades não tardaram em aparecer. Provinham principalmente dos seguidores dos cultos aos ídolos.
Não aguentavam que dois jovens deixassem os templos pagãos vazios enquanto que suas reuniões para celebrar a Palavra de Deus, se enchiam de fieis em Cristo Jesús. 
Prenderam-nos e os enviaram ao governador. Este, para os ganhar, lhes prometeu o ouro e o mouro se renegassem de Cristo.
Visto que com afagos não conseguia seus propósitos, os enviaram à cadeia na qual lhes deram tremendos tormentos. E cansado de sua fama, mandou que lhes cortassem a cabeça em tal dia como hoje. Suas vidas se criaram nas “Passio” ou teatro para dar a conhecer sua vida. Não há fundamento histórico.

• Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Março 21   -  Viúva

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa

Esposa, Viúva, Modelo de Cristandade e Mística

Martirológio Romano: Em Génova, na Ligúria, de Itália, santa Catalina Fieschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundano, por seus frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os necessitados e enfermos. (1510)
Data de canonização: Foi Canonizada em 18 de Maio de 1737 pelo Papa Bento XIV.

Santa Catalina de Génova, pertenceu à família Fieschi, sendo a quinta filha do matrimónio de James Fieschi e Francesca di Negro de Génova. A família era de muita fama e fortuna durante o século XV, e conta com dois Papas: Inocêncio IV e Adriano V.
Catalina foi conhecida mais tarde no mundo como modelo de conduta, admirada não só para a Igreja Católica mas também por outros baptizados.
Dedicou toda sua vida ao Senhor, entregando-se a Ele desde muito jovem. De menina foi muito obediente e em suas atitudes já sobressaíam os desejos pela santidade e a penitência. Com tão só oito anos de idade já mostrava uma inclinação particular à penitência, trocando sua cama cómoda e luxuosa pelo duro piso, e sua almofada por um áspero tronco.
Ao cumprir doze anos teve sua primeira visão do amor de Deus, na qual Jesús compartilhou com ela alguns dos sofrimentos de sua Santa Paixão. Aos treze anos decidiu abraçar a vida religiosa no convento das Irmãs de Nossa Senhora da Graça, onde sua irmã Limbania era já uma Religiosa professa. Falou com o director da Ordem, mas não aceitavam meninas tão jovens na congregação. Isto causou uma forte ferida no coração de Catalina, mas não perdeu sua fé no Senhor.
Quando seu pai morreu, se pensou que era necessário manter o mando político unindo em matrimónio aos filhos do mesmo posto. Na idade de 16 anos se viu obrigada a casar-se num matrimónio de conveniência. Seu esposo era totalmente oposto a Catalina, ela piedosa e ele, um homem de mundo que não tinha compaixão nem escrúpulos por ninguém, nem por nada. Os primeiros anos de sua vida matrimonial foram muito difíceis.
Catalina, depois de haver aguentado muitas infidelidades de parte de seu esposo, aos cinco anos de casada, se sentiu abandonada de todos e em profunda desolação, inclusive de Deus. Voltou a sua vida para a frivolidade, de festa em festa, tratava de buscar um significado para sua vida. Mas isto não a encheu de paz nem de gozo, mas sim de desespero e depressão.
Sua Conversão
Em 21 de Março, de 1473, na festa de São Bento, sua irmã Limbania lhe sugeriu que fosse a um sacerdote confessor, ela consentiu. Se encontrou com um santo confessor por meio do qual o Senhor a encheu de grande fortaleza e de Seu amor incondicional; caiu em êxtases e se sentiu incapaz de confessar seus pecados. Nesse momento o Senhor lhe mostrou toda sua vida como passada numa película; pôde ver a traição que ela havia feito ao amor do Senhor, mas ao mesmo tempo pôde ver através das Sagradas Chagas de Jesús, a grande misericórdia do Senhor por ela e por todos os homens, e o contrastante amor de Deus e o amor do mundo. Isto lhe fez repudiar desde esse momento o pecado e o mundo. Esse mesmo dia, estando em sua casa, o Senhor lhe apareceu, todo ensanguentado, carregando a cruz, e lhe mostrou parte de Sua vida e de Seu sofrimento. Ela, cheia de amor do Senhor e triste pelos dez anos que havia desperdiçado não amando ao Senhor, decidiu limpar sua vida e assim, começar uma vida nova n’Ele.
Logo, Nosso Senhor durante outra aparição, fez recostar a cabeça de Catalina em Seu Peito  igual que o Apóstolo São João, dando-lhe a graça de poder ver tudo através de Seus olhos e sentir através de Seu coração trespassado.
Por meio de suas constantes orações, seu esposo se converteu e aceitou viver em celibato perpétuo. Decidiu entrar na ordem franciscana terceira e se trasladaram do palácio para uma casa pequena perto do hospital, onde serviam aos enfermos, ajudando-os a morrer em paz. É ali onde seu esposo morre vítima de uma enfermidade contagiosa.

PARA VER MAIS SOBRE Catalina (Fieschi) de Génova, Santa (ENTRE OS QUAIS OS CAPÍTULOS Catalina e a Eucaristía , O Senhor a convida a estar com Ele no deserto,  Sacrifício e mortificação. A Agonia e os Êxtases,  Batalha entre o Amor Divino e seu amor próprio. Morte de Santa Catalina de Génova.  Muitos milagres a partir de sua morte. ) os meus eventuais leitores poderão consultar o site http://es.catholic.net/santoral dada a minha impossibilidade de traduzir todo o texto em tempo útil. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca

Benita Cambiagio Frassinello, Santa
Março 21   -  Fundadora

Benita Cambiagio Frassinello, Santa

Benita Cambiagio Frassinello, Santa

Fundadora da Congregação das “Irmãs Beneditinas da Providência”

Em Benita Cambiagio Frassinello, a Igreja nos mostra um exemplo de Santa que foi esposa, mãe, religiosa e fundadora.
Ela se deixou conduzir pelo Espírito Santo através da experiência matrimonial, de educadora e de consagrada, até chegar a fundar um Instituto que, caso único na hagiografia cristã, guiou com a colaboração generosa e discreta de seu marido.
Benita Cambiagio Frassinello nasceu em Langasco (Génova), em 2 de Outubro de 1791. Filha de José e Francisca Ghiglione, e foi baptizada dois dias depois. Durante sua adolescência sua família se traslada a Pavía.
Juventude
Recebe de seus pais uma profunda educação cristã que radica nela os princípios da fé e plasma seu carácter volitivo e perseverante.
Aos 20 anos vive uma forte experiência interior que acrescenta nela o amor à oração e à penitência e, em modo especial, o desejo de abandonar tudo para consagrar-se inteiramente a Deus.
Não obstante, se casa no dia 7 de Fevereiro de 1816 com Juan Bautista Frassinello, um jovem ligur que havia imigrado com sua família a Vigevano.
Esposa – irmã exemplar 
O caminho de Benita em busca da vontade de Deus é bastante árduo e difícil; se vê empurrada por um impulso interior para a vida de virgindade, cultivado desde sua adolescência. Vive dois anos casada, depois dos quais tem a alegria de realizar, nesse estado, o aspecto profundo e sublime da virgindade espiritual. De comum acordo com seu marido, que atraído pela santidade de Benita abraça este ideal, vive a seu lado como irmã. Juntos se ocupam, com grande dedicação, da irmã María, gravemente enferma de câncer intestinal, alojada em sua casa.
Benita e Juan experimentam uma maternidade e uma paternidade espirituais sobrenaturais, na fidelidade ao amor esponsal sublimado.
Em 1825, quando morre María, Juan Bautista entra na comunidade dos Somascos e Benita nas Ursulinas de Capriolo. Amor esponsal exclusivamente consagrado a Deus
Em 1826 por motivos de saúde Benita volta a Pavía. Curada prodigiosamente por São Jerónimo Emiliani, se ocupa das raparigas com a aprovação do bispo, mons. Luigi Tosi.
Como necessita ajuda, que seu pai lhe recusa, o Bispo chama de novo a Juan Bautista, o qual deixa o noviciado e regressa ao lado de sua mulher, renovando juntos o voto de castidade perfeita diante do Bispo.
Os dois se dedicam generosamente à acolhida e educação humano-cristã das raparigas pobres e abandonadas.

PARA VER MAIS SOBRE Benita Cambiagio Frassinello, Santa (ENTRE OS QUAIS OS CAPÍTULOS, Educadora - Contemplativa na acção - Capacidade de desprendimento – Fundadora - Desenvolvimento da obra – e - Entra no paraíso), os meus eventuais leitores poderão consultar o site http://es.catholic.net/santoral dada a minha impossibilidade de traduzir todo o texto em tempo útil. Obrigado e desculpem-me. António Fonseca

• Miguel Gómez Loza, Beato
Março 21   -  Mártir laico

Miguel Gómez Loza, Beato

Miguel Gómez Loza, Beato

Nasceu em Tepatitlán, Jalisco, em 11 de agosto de 1888.
Filho de campesinos, desde sua meninice até sua juventude cuidou de sua mãe, viúva, na modesta aldeia de Paredones; sem embargo, nunca abandonou o desejo de superar-se em ciência e na virtude. Desde sua juventude foi promotor incansável da doutrina social da Igreja.
Junto com seu entranhável amigo Anacleto González, nas filas da Associação católica da juventude mexicana, de Guadalajara, encontrou escola e cátedra para sua formação religiosa e moral, e para suas ânsias apostólicas.
Sorteando mil dificuldades, ingressou na Escola livre de Direito, perseverando em seus estudos até concluir a carreira de direito. Homem intrépido, de convicções, nada o arredava em seus propósitos quando estes eram justos, lícitos e devidos. Por defender os direitos dos necessitados, cinquenta e nove vezes foi encarcerado, e muitas vezes golpeado.
Em 1922 contraiu matrimónio com María Guadalupe Sánchez Barragán. De seu matrimónio lhe nasceram três filhas.
Em 1927, durante a perseguição religiosa contra a Igreja, Miguel se uniu à Liga defensora da liberdade religiosa, empregando todos os meios pacíficos permitidos para resistir os ataques do Estado à liberdade de credo.
Para defender a liberdade e a justiça, aceitou a nomeação de governador de Jalisco, conferido pelos católicos da resistência. Perseguido pelas forças federais, foi assassinado pelo exército federal, perto de Atotonilco o Alto, Jalisco, em 21 de Março do ano 1928.
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Reproduzido por autorização de Vatican.va

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Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta nuns casos e completa noutros) por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...