segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nº 1014 - 24 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

María Auxiliadora
Maio 24   -  Invocação Mariana

María Auxiliadora

María Auxiliadora

Invocação da Santíssima Virgem


A fé do povo cristão na intercessão da Virgem Maria provém dos primeiros séculos da Igreja e funda-se na Bíblia e nos santos Padres. A invocação «Maria, auxílio dos cristãos», tem a sua origem no século XVI. No ano de 1558 já figurava na invocação das «Ladainhas Lauretanas», aprovadas pelo Papa Clemente VIII, em 1601. No dia 7 de Outubro de 1571, travou-se a batalha de Lepanto na qual venceu a armada das nações cristãs, vitória que foi atribuída ao Auxilio de Nossa Senhora. Por isso, S. Pio V consagrou este dia como a festa de Santa Maria das Vitórias e do Rosário, e acrescentou oficialmente o título de «Maria, auxilio dos cristãos» às «Ladainhas Lauretanas». No sul da Alemanha, que no tempo do protestantismo se manteve fiel à Igreja Católica, os príncipes católicos fieis a Roma começaram a invocar Maria com este título e erigiram uma capela sob a mesma invocação, na cidade de Passau. Depressa surgiu a primeira Confraria de Maria Auxiliadora que se transformou em promotora da nova devoção. Em 1863, os turcos sitiaram Viena, o que representava uma séria ameaça para a cristandade. A vitória foi a favor dos cristãos e também aqui atribuída à invocação da Virgem Maria. A devoção chega ao norte de Itália. Aqui a encontrou S. João Bosco, a meados do século XIX, e encarregou-se imediatamente de lhe imprimir uma grande revitalização e difundindo-a pela Igreja Universal. Podemos até afirmar que foi ele o verdadeiro «criador» da devoção a Maria Auxiliadora. Desde os primeiros anos do seu sacerdócio, João Bosco sonha com a construção de um  templo em honra de Maria. Em 1863, começa a construir-se a nova igreja, que é concluída em 1867, no meio de grandes festejos populares. A partir de existência da basílica de Turim, Maria Auxiliadora será sempre a expressão mariana que caracterizará o espírito e o apostolado de João Bosco: toda a sua obra se apresentará como obra de Maria Auxiliadora e o ramo feminino das salesianas receberá o nome de «Filhas de Maria Auxiliadora». O santuário de Turim é, hoje, um dos centros de espiritualidade mais vivos da Igreja e um dos mais importantes do mundo católico.

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NOSSA SENHORA DA ESTRADA

 

Nossa Senhora da Estrada é o nome dado a um quadro da Santíssima Virgem, antigamente colocado na estrada (rua) que leva ao Capitólio. Pela metade do século XII, um nobre romano da família dos Astalli ergueu uma igrejinha para acolher a piedosa imagem. Santo Inácio de Loyola gostava de celebrar Missa no altar em que ela estava exposta; e obteve que a igreja e o quadro fossem concedidos à Companhia de Jesus. Abrangendo a área deste modesto templo, o cardeal Alexandre Farnésio mandou construir a magnifica igreja do «Gesu», onde Nossa Senhora da Estrada continua a ser honrada. Foi a primeira de todas as «Senhoras» a ser coroada solenemente pelo capitulo dos cónegos de S. Pedro. Em memória da devoção do santo Fundador deles, os jesuitas conseguiram de Leão XIII poder celebrar oficio próprio e Missa de Nossa Senhora da Estrada.  www.jesuitas.pt

Donaciano e Rogaciano, Santos
Maio 24   -  Mártires

Donaciano y Rogaciano, Santos

Donaciano e Rogaciano, Santos

 

Julga-se que o martírio de ambos se deu no tempo do imperador Maximino, o Trácio (235-238). Este sucedeu a Alexandre Severo, sincretista que opunha Jesus entre os seus deuses domésticos e gostava dos cristãos. Maximino, porém, empenhou-se em suprimir o cristianismo; mas não pôde dedicar-se muito tempo a tal coisa, pois, ao cabo de três anos,  foi morto pelos soldados. Viviam então em Nantes, França, os irmãos Donaciano e Rogaciano: o primeiro recebera o baptismo; o segundo preparava-se para ele. Acusados como cristãos, compareceram sucessivamente diante do legado, que disse a Donaciano: «Parece que, não satisfeito com recusares adorar Júpiter e Apolo, propagas o culto do Crucificado e levas muita gente atrás de ti.Gostaria, replicou o acusado, de os apartar todos do erro e voltá-los para Aquele que é o único a merecer-lhes adorações». O juiz mandou-o deter na prisão, mas julgou que viria a ser mais feliz com Rogaciano: «Já que, disse-lhe, fostes convertido pelo teu irmão mas ainda não fostes manchado pelo baptismo, abjura o teu erro, para conservares a vida e mereceres o favor dos nossos divinos imperadores». Rogaciano não foi menos tenaz que seu irmão mais velho; dirigindo-se por isso aos guardas, disse o legado: «Vá este tolo juntar-se ao seu mestre em estupidez. Amanhã, uma espada far-lhes-á expiar, a ambos, as injúrias que fizeram aos príncipes e aos deuses». No dia seguinte, depois de torturados no ecúleo, foi-lhes cortada a cabeça. Tinham passado a noite a orar juntos e a beijarem-se, porque – diz a Paixão que narra estes martírios – na sua ingenuidade, Rogaciano julgava que, faltando o padre e a água, os beijos de seu irmão lhe podiam servir de baptismo. www.jesuitas.pt


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David de Escócia, Santo
Maio 24   -  Rei

David de Escocia, Santo

David de Escócia, Santo

Rei de Escócia

Etimologicamente significa “amigo, terno”. Vem da língua hebraica.
¿Descobriste, talvez com assombro, que o Ressuscitado dá um sentido à vida? Não uma existência resoluta e sem riscos, mas uma plenitude. Percebendo um vazio na tua vida interior, buscas umas fontes.
Este jovem, descobriu com assombro a figura e a realidade feliz em sua vida do que supõe o Ressuscitado.
Sua existência se situa entre os anos 1085 e 1153. Era filho do rei Malcolm III de Escócia e de Margarita.
Quando chegou a  idade própria de se casar, o fez com a jovem Matilde, filha de Waldel, duque daquela região. 
Chegou a ser rei de Escócia no ano 1124. Sua glória não durou muito tempo, porque, anos mais tarde, teve que reconhecer que a autêntica herdeira ao trono era Matilde.
Quando chegou ao trono Esteban, David foi capturado perto de seu castelo. 
Em continuação, invadiu Inglaterra, ajudado pelo povo de Noruega, Dinamarca e Alemanha.
As atrocidades destes anos as recorda a história para toda a vida posterior.
Cansado de tanta guerra civil, se dedicou a reconstruir Escócia.
Instituiu o regime feudal em lugar de tribo céltica; um sistema judicial novo, e organizou a Igreja em contacto permanente com a de Roma.
Em seu funeral diziam que havia sido um rei para todos: os grandes e os humildes. Foi um homem entregue e casto; rezava o Oficio divino, confessava e comungava com frequência. Em Escócia tem muita veneração e reputação.

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Luis Zeferino Moreau, Beato
Maio 24   -  Bispo e Fundador

Luis Zeferino Moreau, Beato

Luis Zeferino Moreau, Beato

Bispo e Fundador da Comunidade das Irmãs de São José

Foi o quinto de treze irmãos, filhos do casal Luís Zeferino Moreau e Maria Margarida Champoux, humildes agricultores. Veio ao mundo em Beçancour, na diocese de Quebeque, no Canadá, no dia 1 de Abril de 1824. Aos 12 anos, tendo concluído os estudos primários, começou a aprender latim com o pároco da freguesia. Dois anos depois entrou no seminário. Durante a teologia, começou a dar aulas, substituindo um professor doente, mas o excesso de trabalho levou-o a um tal estado de fraqueza que teve de abandonar o seminário em Novembro de 1845 e voltar para casa dos pais. A sua ânsia de ser padre impeliu-o a prosseguir o estudo da teologia sob a orientação do pároco. Em Setembro de 1846, pediu licença ao Bispo de Quebeque para usar trajo eclesiástico e continuar os estudos em regime de externato, por não se sentir completamente curado, mas o Prelado disse-lhe que não. O Servo de Deus não se desconcertou nem perdeu as esperanças. Pediu ao Bispo de Montreal a incardinaçao na diocese. O Bispo auxiliar, D,. João Carlos Prince, hospedou-o na própria residência paroquial e prontificou-se a orientá-lo nos estudos. Achando-o suficientemente versado em filosofia e teologia, a 19 de Dezembro daquele ano, conferiu-lhe a ordem de presbiterado. No começo de 1847, foi nomeado mestre de cerimónias e capelão na catedral. Entregaram-lhe, além disso, o cuidado do convento dos pobres da Providência, a direcção da comunidade do Bom Pastor e puseram-no á frente da chancelaria da cúria diocesana. No desempenho de todas estas funções, deu mostras de extraordinárias qualidades espirituais e intelectuais. Em 1852, foi criada a diocese de S. Jacinto, e apontado como primeiro Bispo, D. João Carlos Prince, que escolheu para secretário o Padre Luís Zeferino Moreau. Encarregou-o da direcção da chancelaria da nova diocese e de atender espiritualmente as religiosas de vários institutos bem como a capelania do hospital da cidade. De 1854 a 1860 e de 1869 a 1875 foi pároco da Sé catedral. Desempenhou também as funções de Vigário geral da diocese, cargo que o obrigou a governar a mesma durante a sede vacante e ausências demoradas do Prelado. Morto o terceiro Bispo em 1875, o Servo de Deus regeu a diocese como Vigário capitular. Viu-se então com mais evidência a alta estima que todos tinham por ele. Isto levou os Prelados Canadianos a dar as melhores informações ao santo padre. Pio IX, acedendo a tão ardentes desejos, nomeou-o Bispo de S. Jacinto. Recebeu a ordenação episcopal a 16 de Janeiro de 1876. Nos 25 anos que esteve à frente da diocese, á imitação de S. Paulo, fez-se tudo para todos, com simplicidade, bondade e humildade. procurou sobretudo trabalhar em união com o clero , manter no fervor as congregações religiosas existentes e atrair outras para a diocese. Ele mesmo, a 12 de Setembro de 1877, fundou a congregação das Irmãs de S. José, e a 21 de Novembro der 1890, o Instituto das Irmãs de Santa Marta para cuidarem dos seminários, residência episcopais e casas de educação da juventude.

João Paulo II, na homilia da sua beatificação, a 10 de Maio de 1987, assim fez o elogio do Servo de Deus: «No seguimento do Bom Pastor, Luís Zeferino Moreau consagrou a sua vida a guiar o rebanho que lhe foi confiado em S. Jacinto, no Canadá. Sacerdote, depois Bispo desta jovem diocese, ele conhecia as suas ovelhas. Trabalhava incansavelmente para lhes dar o alimento “para que os homens tivessem vida, e a tivessem em abundância”. Nele os fieis encontraram um homem inteiramente consagrado a Deus, e em seguida um verdadeiro intercessor, É  justo que a Igreja o honre e o apresente como um modelo pastoral. O bom Monsenhor Moreau sabia quotidianamente dedicar a sua atenção a todas as pessoas. Respeitava cada uma delas, praticava a mais concreta caridade para com os pobres acolhidos em sua casa. Gostava de visitar as paróquias e as escolas. Estava junto dos sacerdotes que o procuravam para algum conselho, estimulava-os na própria acção, na vida espiritual e no aprofundamento intelectual, a fim  de que transmitissem aos cristãos uma catequese iluminada por uma fé compreendida e vivida. Como Bispo, gozava de um discernimento lúcido, e podia-se apoiar na sua palavra clara e corajosa, tanto no ensinamento dirigido a todos como nas respostas dadas a cada um. Consciente das necessidades de uma diocese que crescia, Monsenhor Moreau multiplicou as iniciativas para a educação religiosa e escolar dos jovens, a assistência aos doentes, a organização de ajuda mútua, e também a constituição de novas paróquias, a formação dos candidatos ao sacerdócio. Em todos estes sectores, ele era audaz e superava com paciência os obstáculos. Procurou a cooperação das Congregações religiosas para numerosas tarefas. Compreendendo todo o valor da vida consagrada, soube favorecer fundações corajosas na própria pobreza. Pessoalmente, contribuiu de maneira profunda na animação espiritual e na orientação de Institutos religiosos que surgiam, ou de novo se estabeleciam na sua diocese… Apesar da fragilidade física, ele viveu numa austeridade exigente. Não conseguiu fazer frente às suas enormes tarefas senão com a força que lhe vinha da oração. ele mesmo se descrevia, assim dizendo: “não faremos bem as grandes coisas de que somos encarregados, senão mediante uma intima união com Nosso Senhor”, Foi-lhe possível ser chamado o bispo do Sagrado Coração: dia após dia, o pastor dava a sua vida pelas suas ovelhas,. pois as amava com o ardente amor de Cristo». Morreu santamente no dia 24 de Maio de 1901, aos 77 anos de idade, 54 de padre e 25 de bispo. deixou cerca de vinte mil cartas a padres, religiosas e leigos, que tratam da vida ascética e espiritual, e provam a laboriosidade apostólica do Servo de Deus. AAS 45 (1953) 56-59; 65 (1973) 510-515; L’OSS.ROMA 17.5.1987www.jesuitas.pt

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Juan de Prado, Beato
Maio 24   -  Sacerdote e Mártir

Juan de Prado, Beato

Juan de Prado, Beato

Sacerdote franciscano español, misionero y mártir en Marruecos.
Nació el Beato Juan de Prado en Morgovejo, en el reino de León, de una familia ilustre en toda España.
A los cinco años quedó huérfano, por lo que un sacerdote, movido a piedad, le envió a Salamanca para su educación; pero desaparecidos sus bienes por culpa de su tutor, bien pronto empezó a sentir gran fastidio por el mundo; y a los veinticuatro años abrazó el estado religioso tomando el hábito franciscano en la Provincia de San Gabriel.
Desde el primer momento se distinguió por su gran amor a la perfección, y, estudiada la teología, fue destinado a predicar y confesar, ministerios para los cuales estaba favorecido del cielo con dotes singulares. Estas ocupaciones no le impedían la presencia continua de Dios y el ejercicio de la santa oración, en la que concibió deseos de pasar a tierra de infieles para ejercer allí su apostolado, aunque todavía no era el momento oportuno. Mientras llegaba éste, se dio a la austera mortificación de su carne, ayunando todo el año, durmiendo en el suelo y macerándose con cilicios y disciplinas. A la mortificación exterior unía la del espíritu, obedeciendo a todos, hasta a los novicios, haciendo los oficios más humildes aun siendo Guardián de Badajoz y de Sevilla.
A pesar de ser angelical, le levantaron una grave calumnia contra la pureza, que soportó en silencio sin defenderse, manifestando que sólo sentía el escándalo y el desdoro de la Orden. Bien pronto resplandeció su inocencia, y dadas todas las satisfacciones imaginables, fue nombrado Provincial en atención a su prudencia, a su severidad consigo mismo y su celo por la observancia.
Pudo conseguir, no sin graves dificultades, el permiso para trasladarse a Marruecos, para lo que obtuvo licencia de Urbano VIII, y en Mazagán se dedicó con gran celo a la evangelización de los soldados y demás fieles, que estaban muy abandonados en sus deberes religiosos.
Quiso salir de Mazagán para la capital, adonde iba destinado, pero se lo impidieron repetidas veces con pretextos de prudencia hasta que acompañado de otro fraile, el P. Matías, logró sus anhelos. Al llegar a las cercanías de Marrakech y ver a los esclavos cristianos, abrazóse a ellos, los consoló y les prometió dedicarse por completo a la atención de sus almas. Bien pronto tuvo noticia el Sultán de la llegada de los dos religiosos, y los hizo comparecer en su presencia. Al conocer el objeto de su venida, los encerró en un calabozo, cargados de cadenas. Venía con ellos un fraile hermano lego, a quien, como al P. Matías, había profetizado el beato Juan la próxima libertad después de morir él.
Los obligaron a moler diariamente muchos kilos de sal para fabricar pólvora, y cuando no terminaban la cantidad de labor señalada, les castigaban con palos. Sus cadenas no les impedían decir misa cotidianamente, enseñar y alentar a los cautivos y trabajar en la conversión de los paganos. Cuantas veces fue llamado a la presencia del rey, otras tantas dio respuestas dignas de los primeros mártires del cristianismo, tan claras y enérgicas, con tales razones, que parecían convencer o al menos confundir al rey.
Un día, por fin irritado del valor intrépido del santo, lo mandó azotar atado a una columna, y como no cesase de predicar la fe cristiana, el mismo rey le dio un fuerte golpe en la cabeza con su cimitarra. Después lo asaetearon y, como aun tuviera vida, después de darle muchas puñaladas, lo echaron en una hoguera para quemarlo vivo. Allí lo remataron a pedradas, rompiéndole el cráneo de un cruel hachazo.
Sus venerandos restos fueron traídos a España por sus compañeros, y recibidos con gran honor en Sanlúcar de Barrameda por el duque de Medina Sidonia, siendo trasladados años después a Santiago de Galicia.
Sufrió el martirio el 24 de mayo del año 1631, a los sesenta y ocho años de edad.
Glorioso por los milagros que obraron sus sagradas reliquias, lo beatificó Su Santidad Benedicto XIII, siendo venerado como patrón y protector de las misiones franciscanas de Marruecos.

• Simeón o Estilita o Jovem, Santo
Maio 24   -  Estilita

Simeón el Estilita el Joven, Santo

Simeón el Estilita el Jovem, Santo

Alrededor del año 517, nació Simeón en Antioquia, de una mujer llamada Marta, que también es venerada como santa. Su padre, natural de Edessa, pereció en un terremoto cuando Simeón tenía cinco años. Desde entonces, se contaban cosas extrañas sobre el chiquillo, quien acabó por alejarse de su ciudad natal y anduvo errante por las montañas hasta llegar a un pequeño monasterio en el que se refugió y, por expreso deseo, se puso bajo la guía y la tutela de un estilita muy conocido que se llamaba Juan. Durante el resto de su vida, el ermitaño se ocupó de Simeón, quien también construyó su pilar cerca del de su maestro. Desde la edad de siete años, antes de haber perdido sus dientes de leche, Simeón estableció su morada en la columna. Muy pronto la fama de su excentricidad, de su santidad y de sus poderes para realizar milagros, se extendió tanto que, para evitar la constante visita de peregrinos, Simeón se retiró a vivir en la cumbre de una roca, sobre una montaña inaccesible que llegó a conocerse con el nombre de Monte de Maravillas. Por entonces, tenía veinte años. Una década después, como resultado de una visión, estableció un monasterio para sus discípulos y mandó levantar una nueva columna para él mismo, a la que fue conducido, solemnemente, por dos obispos.
De esta manera extraordinaria, pero auténtica sin duda, vivió Simeón durante otros cuarenta y cinco años. De vez en cuando, se trasladaba a otro pilar; cuando tenía treinta y tres años, fue ordenado sacerdote, sin haber bajado de su columna, puesto que el obispo subió para hacerle la imposición de manos. Al parecer, sobre la columna había una plataforma de amplitud suficiente para que Simeón pudiese celebrar la misa ahí mismo; sus discípulos ascendían por una escalera para recibir la comunión de sus manos. En los registros de su historia se afirma que Dios manifestó la santidad de su siervo con el don de hacer milagros, sobre todo la curación de enfermos, el vaticinio de las cosas por venir, y el conocimiento de los pensamientos secretos de los demás. Evagrio, historiador sirio, fue testigo de muchas de aquellas maravillas y asegura que experimentó por sí mismo el poder de Simeón para leer los pensamientos, cuando lo visitó para pedirle consejos espirituales.
Verdaderas multitudes procedentes de todas partes acudían a San Simeón en busca de una palabra de consuelo y con la esperanza de presenciar algún milagro o beneficiarse con él. Después de la muerte de San Juan el Estilita, ya nadie pudo restringir las austeridades a que se entregaba Simeón. Evagrio dice que se mantenía enteramente con una dieta de frutas y hortalizas. Simeón escribió al emperador Justino II para pedirle que castigase a los samaritanos que habían atacado a los cristianos de las vecindades, y San Juan Damasceno atribuye a Simeón un breve texto en que alaba la veneración a las sagradas imágenes. Hay otros escritos, homilías e himnos, que también se le atribuyen, pero sin razón suficiente. Simeón había vaticinado que Justino II sucedería a Justiniano, y a Juan el Escolástico, que llegaría a ser elegido para la sede de Constantinopla, como efectivamente lo fue.
El que haya sido un estilita desde niño y desplegara sus manifestaciones espirituales desde su tierna edad; el que llegase a vivir casi sin comer y sin dormir; sus luchas con los espíritus malignos, sus mortificaciones físicas y sus numerosos milagros, como se relata en su biografía, tienen un carácter tan especial, que cualquier lector se inclinará a pensar que se trata de un personaje de fábula. El padre Delehaye dice que se trata de un documento fuera de lo común que debe leerse con buen sentido; pero sus declaraciones pueden ser comprobadas y, por cierto, que no carecen de veracidad histórica. El santo enfermó en mayo de 592. El patriarca Gregorio de Antioquia, al saber que agonizaba, corrió para ayudarle en sus últimos momentos; pero San Simeón murió antes de que él llegara.

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Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca

domingo, 23 de maio de 2010

Nº 1013 - 23 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Juan Bautista de Rossi, Santo
Maio 23   -  Presbítero

Juan Bautista de Rossi, Santo

Juan Bautista de Rossi, Santo

Presbítero

João Baptista de Rossi foi chamado o S. Vicente de Paulo de Roma, no século XVIII. Veremos que estes dois santos se assemelham em mais de um ponto. João Batista de Rossi nasceu em Voltaggio, na diocese de Génova, a 22 de Fevereiro de 1698. A sua infância distinguiu-se pela manifestação de uma piedade precoce. Muito cedo ainda, gostava João de desempenhar ao altar a função de ajudar à Missa. Depois de três anos passados em Génova, em casa de seus protectores, foi chamado a Roma por seu primo, Lourenço de Rossi, cónego. Tinha ele então treze anos. Admitido no Colégio Romano, aí prosseguiu com êxito os estudos, até à teologia. Um livro espiritual que por esta ocasião leu levou-o a austeridades indiscretas, e fê-lo cair num estado de fraqueza que o forçou a interromper os estudos e a abandonar o colégio. «Se eu pudesse acabar felizmente os meus estudos», dizia ele mais tarde, «quem sabe se eu não teria tido a tentação de me envaidecer com a minha ciência». Entretanto, como se sentia atraído para o estado eclesiástico, passou do Colégio Romano ao de Minerva, dirigido pelos Dominicanos, onde conquistou tantos conhecimentos teológicos quantos lhe foram precisos para mais tarde ser um bom pregador e confessor de almas. Celebrou a primeira missa a 8 de Março de 1721, no Colégio Romano, diante das relíquias de S. Luis Gonzaga, por quem tinha terna devoção. O primeiro cuidado do novo levita foi modelar o proceder pelos decretos do concílio de Trento, relativos à vida e costumes dos clérigos. Começara a sua vida de apostolado no colégio romano, onde foi um dos associados mais fervorosos da congregação mariana estabelecida nesta casa. Depois de ser promovido ao sacerdócio, o seu zelo tomou novo incremento: os pastores, que todas as semanas levavam gado aos mercados de Roma, foram os primeiros que atraíram a sua atenção. Dirigia-se de manhã cedo ao Campo Vaccino e aí voltava à noite para levar algumas palavras de alívio a estes homens, carregados com os trabalhos do dia, e para os dispor a receberem os Sacramentos.

Juan Bautista de Rossi, Santo

Juan Bautista de Rossi, Santo

Até então, as raparigas que mendigavam em Roma não tinham  pousada para passar a noite. Rossi fundou-lhes uma casa de retiro com o nome de Hospício de S. Luís Gonzaga. Outros hospícios, como os de S. Galla e da Trindade dos Peregrinos, foram ainda objecto de seus cuidados assíduos. veio a ser cónego de Santa Maria in Cosmedin, onde já o era seu primo. Não quis habitar uma casa que este lhe deixou, e o valor dela consagrou-o à decoração da colegiada de que fazia parte e à Instituição de uma quota para conservação do órgão e salário do organista. Não se tinha ainda Rossi dedicado ao ministério da confissão, que o aterrara sempre. A instâncias, porém, de um bispo, seu amigo, consentiu em ensaiar-se na diocese dele. O seu apostolado foi fecundo. A colegiada de Santa Maria, que até aí estava deserta, começou a ser frequentada. Tinha um gosto especial em dirigir os pobres dos hospitais e os deserdados da fortuna, camponeses e operários. «Eu não sabia o caminho mais curto para ir ao paraíso», dizia, um dia, a alguém, «mas agora já sei; é dirigir os outros na confissão; … quanto bem aí se pode fazer!» Quando Bento XIV estabeleceu catequeses para o pessoal das prisões, foi ele especialmente encarregado disso. Embora dedicado às classes mais baixas da sociedade, não recusava, todavia, os seus serviços às comunidades religiosas; por isso é que se tornou o confessor habitual das Irmãs de Caridade. Poucos bairros há em Roma que não ouvissem a sua voz e não fossem testemunhas do seu zelo ardente. As ruas vizinhas da Boca della Verità e da praça Montanara sobretudo, presenciaram a sua obra durante longos anos. Aí, como em toda a parte, fazer amar a Deus e santificar os seus irmãos, santificando-se a si mesmo: tal o fim constante de todos os seus esforços. Foi nestas santas disposições que a morte o encontrou. Sucumbiu aos sessenta e seis anos, correndo o ano de 1764. Foi enterrado no hospital da Trindade dos Peregrinos. Tão pobre era que foi este hospital que fez as despesas do enterro. Pareceu tão evidente a santidade do servo de Deus que Pio VI começou, em 1781, o processo de beatificação. Pio VII e Gregório XVI continuaram-no. Pio IX terminou-o, em 1859.  www.jesuitas.pt

 

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Didier (ou Desidério) de Viena, Santo
Maio 23   -  Bispo

Didier (o Desiderio) de Viena, Santo

Didier (ou Desidério) de Viena, Santo

Bispo

Celebram-se neste dia dois santos com o nome de Desidério. Um era bispo de Langres quando os Vândalos invadiram a Gália, em 407. Nada se sabe dele, excepto que foi assassinado por estes bárbaros, depois da sua cidade episcopal lhes ter caído nas mãos. Outro é Desidério de Viena, no Delfinado, de quem restam mais informações. Há cinco cartas que lhe escreveu o papa S. Gregório entre 596 e 601, umas a recomendar-lhe Agostinho de Cantuária e os companheiros que iam evangelizar a Inglaterra, outras a aconselhar-lhe a reforma de vários abusos eclesiásticos. Esses tempos eram de grande rudeza de costumes. Eram correntes, sobretudo na corte de Austrásia, a licenciosidade e o assassínio. os esforços persistentes que Desidério empregou para lembrar os seus deveres à rainha Brunilde e ao rei Thierry custaram-lhe a paz e a vida. Os soberanos intimaram-no a comparecer no Concílio de Châlon, onde se tinha urdido uma conjura para o desacreditar e se desfazerem dele. Protádio, mordomo da corte, e Justa, pretensa vítima do bispo, foram depor contra ele, contando a seu respeito histórias terríveis. Desidério foi condenado, deposto e desterrado. Três anos depois, Justa morreu repentinamente e Protádio foi assassinado. Impressionada com esta coincidência, a corte mandou-o regressar do exílio, expulsou o sucessor e reintegrou-o no bispado. Desidério voltou então a exortar Brunilde e Thierry a observarem a moral cristã. Essas lições irritaram-nos a tal ponto que o mandaram prender na própria catedral. os soldados encarregados dessa missão, excedendo talvez as ordens recebidas, arrastaram-no até um ligar chamado Priscianicus, e que hoje se denomina Saint-Didier-sur-Charonne (Ródano), e aí o apedrejaram e espancaram até o deixarem morto.   www.jesuitas.pt


¡Felicidades a quem leve este nome!
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• Guiberto de Gembloux, Santo
Maio 23   -  Monge

Guiberto de Gembloux, Santo

Guiberto de Gembloux, Santo

Monge

Etimologicamente significa “protector”. Vem da língua alemã.
Deus queira que estejas, seja o que seja teu continente, tu que quisesses perceber o mistério que está no coração de teu próprio coração, ¿pressentes em ti, fugazmente, uma presença?
Guiberto pressentiu em seu coração a presença de Alguém que o chamava a ser feliz, afastado de tantos bens como o havia deixado seu pai em herança.
Com tudo o que recebeu, o primeiro que fez foi construir um mosteiro de beneditinos. 
Além disso obteve do imperador Otão I, a permissão para que construíssem muralhas em seu redor para uma maior segurança, fabricar a moeda e ter um mercado público.
Guiberto, ante tanto êxito, fez o que lhe ditava seu coração: ir para Gorze na Lorena, para viver santamente.
Algum tempo antes de sua morte, os monges de Gembloux, a recordar-se dele, foram pedir-lhe que deixasse seus despojos mortais no mosteiro.
Desde sua morte, acontecida no ano 962, aquele lugar se converteu num centro de peregrinações de toda a gente que o havia conhecido e de quantos ouviam falar dele e de seus milagres.
Em toda a Idade Média, Gembloux foi um atractivo religioso de primeira ordem devido ao desprendimento deste jovem que, em lugar de se enamorar das riquezas materiais, se enamorou de Cristo.
Pressentiu sua presença divina e, ante ela, não teve a menor dúvida em escolher o melhor caminho para sua santificação pessoal.
¡Quanta falta fariam hoje rapazes como Guiberto em nossa sociedade que só valoriza o dinheiro!
¡Felicidades a quem leve este nome!

 

SANTA JOANA ANTIDE THOURET

Fundadora (1765-1826)

Nasceu em Sancey-le-Long, na diocese de Besançon, em 1765, sendo o quinto filho duma família de pobres trabalhadores, que viria a contar nove. De saúde muito frágil, exactamente como a mãe, cresceu num ambiente sem sol, onde o pai, encarnação do dever, e a mãe, modelo de virtude, parecem não ter rodeado a pequenina duma afeição muito terna; o lar, de facto, era governado pela «tia Oudette», irmã de João Francisco Thouret, retido muitas vezes fora de casa pela direcção duma fábrica de curtumes. Joana Antide frequentou pouco a escola e cedo foi empregada com pastora. A solidão favoreceu-lhe o gosto pela prece, o desejo do céu e o desprezo do mundo. À volta dos campos, o principal cuidado de Joana era consolar e tratar a mãe, que os rudes servos abandonavam, embora ela se encontrasse em grande fraqueza. Em 1781, a morte de Joana Cláudia Labbe, esposa de João Francisco, constituiu Joana Antide senhora da casa: doze ou catorze pessoas para alimentar, o trabalho para distribuir e vigiar, até os vestuários para tecer. Tudo somava pesada fadiga; mas a jovem pôs nisso tanta valentia, sabedoria prática e generosa piedade, que bem merece passar por modelo «especialmente adaptado à nossa condição presente» (Pio XI). A exactidão e a ordem,  a busca da nota alegre ou agradável, a economia e a arte de tirar partido de tudo, foram, desde então, as características da sua administração doméstica. O resultado foi melhoria no passadio, ao mesmo tempo que o restauro da habitação. Joana Antidee a tia Oudette não acabava de o compreender! – encontrava até com que dar esmolas, e tempo para se entregar a demoradas orações. A sua prudência convidava-a, por outro lado, a poupar-se. Não a viam exceder as forças: com febre, enervada, bastava-lhe que, governando, ela pudesse ter quem lhe fizesse o que tinha de ser feito. Ora foi do demónio que Deus se serviu para revelar à rapariga a sua vocação à vida religiosa. Uma criada viciosa queria arrastar Joana para o pecado: ela resistiu-lhe e, por escrúpulo, de nada falou ao pai, mas a desavergonhada veio a ser despedida; Joana sentiu acentuar-se nela o horror do mundo, e desde esse momento fez a Deus voto secreto da sua virgindade. Ao mesmo tempo, sentia a beleza duma vida toda consagrada ao serviço divino. Mas a madrinha, de quem ela recebera o nome próprio, pessoa que sempre se mostrara conselheira prudente, fez que ela demorasse um pouco: «És demasiado jovem e a tua pobreza vai embargar-te a vocação». Um terceiro motivo estava nas obrigações familiares; mas o terreno varreu-se por si mesmo; dois dos irmãos mais velhos alistaram-se no exército que o rei andava a recrutar para socorrer a América (e Joaninha conseguiu que eles recorressem à confissão e à comunhão, antes da partida); por outro lado, a tia Oudette, já mais sensata, poderia retomar a direcção da casa. Criava-se mais liberdade.

O pároco de Sancey ocupou-se em iniciar Joana nos trabalhos paroquiais: não só a fez sacristão mas utilizou o dom que ela tinha de atrair as crianças; fê-la catequista. ora, nesta data de 1785, um santo sacerdote, o venerável Receveur, pregou algumas missões nas vizinhanças de Sancey e dirigiu retiros fechados em que tomaram parte companheiras de Joana. Voltando estas jovens com desejos de vida mais perfeita, o pároco aconselhou-lhes que se aproximassem de Joana e procurassem imitá-la: comunicou-lhes ela o seu horror por todo o mal e o seu zelo pela religião. mais tarde, algumas segui-la-iam para o claustro. mas em Julho de 1787, por fim, depois de hesitar entre as carmelitas e uma ordem que se ocupava dos pobres, depois de muitas lutas com os seus, Joana Antide seguiu para o hospital de Langres, em que as Irmãs da Caridade haveriam de acolhê-la para lhe provarem a vocação. Foi à tarde da festa de Todos os Santos que, ao cabo de três meses de postulantado, ela chegou a Paris, ao convento fundado por S. Vicente de Paulo e por Santa Luísa de Marillac em 1641. Foi ela uma noviça perfeita; embora a rouparia – onde a empregaram – fosse dirigida por uma religiosa severa, exigente. Mas a grande prova originou-se numa doença; o couro cabeludo cobriu-se de pústulas e tratou-se de a despedir. Felizmente, uma irmã enfermeira triunfou, onde muitas outras tinham  encalhado. Pôde dar-se a tomada de hábito em 1788. Joana foi enviada para o hospital da Santa Rainha, onde o ar borgonhês lhe fez bem; e depois para Langres, depois para Sceaux, donde pediu para se ir embora… porque um fidalgo queria casar com ela. A Revolução não poupou as Irmãs da Caridade. Em 1793, estando a Sociedade dissolvida, Joana Antide teve de, a pé e pedindo esmola, voltar para Besançon, onde a recolheu a irmã de uma das suas companheiras de Paris. Depois, como para reparar o escândalo que dava seu irmão Joaquim, chefe local dos partidários da Convenção, voltou ela à sua aldeia, onde abriu uma escola gratuita, ensinou com zelo o catecismo e tratou dos doentes. Ofereceu esconderijo a padres católicos e facilitou-lhes o exercício do ministério sagrado, apesar das ameaças de represálias. A sua caridade de enfermeira permitiu-lhe repetidamente escapar às perseguições que lhe vinham do seu zelo em favor do ensino religioso.  Uma paz relativa em 1795 (o pároco legitimo pudera regressar a Sancey-le-Long) permitiu a Joana retomar a vida religiosa na Suiça, na sociedade do retiro cristão; mas esta fundação do Padre Receveur foi para a Santa unicamente ocasião de vários meses movimentados, e Joana deixou-a. Perto da fronteira francesa, em Landeron, em 1797, encontrou ela os Padres de Besançon, que lhe confiaram dirigir escolas religiosas nesta diocese. O Golpe de estado do «Frutidor» obrigou-a a deixar, por algum tempo, Sancey,  onde retomara a escola; mas, pouco depois, tornaram a chamá-la os revolucionários, a quem ela respondera altivamente: «Não recebo nenhum salário em nome da lei, vós não podeis exigir e, seja com o for, não obtereis de mim, em nome da lei, qualquer juramento de fidelidade».

Em 1799, instalou-se a irmã Joana Antide em Besançon, onde lhe confiaram uma escola e, quando vieram ajudá-la quatro raparigas, instalou um dispensário e uma sopa popular. A 15 de Outubro de 1800, o Vigário Geral presidiu à instalação do novo noviciado e, em 1801, encarregava a «Madre Thouret» de redigir uma regra, para a qual ela se inspirasse nos usos que seguira em Paris. O hábito compreendia: um vestido cinzento, um avental preto, um véu também preto e uma larga gola branca. Em 1802, o governador de Besançon confiou ás novas Irmãs da Caridade – que tinham escolhido como padroeiro S. Vicente de Paulo – a casa de prisão de Bellevaux: nesta diminuíram as despesas, embora melhorando o passadio dos detidos; este bom resultado deu-lhes o nome e mereceu-lhes o sustento financeiro do Império. A abundância das vocações permitiu casas novas e, sobretudo na «Comté». A mãe de Napoleão abriu-lhes o acesso ao reino de Nápoles: Murat confiou-lhes o enorme e esplêndido convento-hospital de Regina Coeli. A madre Thouret cuidou de alargar o raio de acção das suas filhas, que viera acompanhar a Nápoles. Antes de voltar à França, depois de oito anos de residência na Itália do Sul, obteve do papa Pio VII a aprovação da sua regra. As modificações, porém, que Roma nelas introduziu, provocaram a hostilidade invencível do novo arcebispo de Besançon, que proibiu à Santa reaparecer na sua diocese e exerceu tal pressão sobre as primeiras companheiras da fundadora, que elas recusaram-se a recebê-la. Unicamente ficaram fieis à mãe as comunidades da Sabóia e da Itália. Sangrando-lhe o coração, Joana Antide retomou o caminho de Nápoles e foi lá que morreu a 24 de Agosto de 1826. repousa o seu corpo na igreja de Regina Coeli. Beatificada em 1926, foi canonizada a 14 de Janeiro de 1934. Em 1947 eram estes os dados: 7 000 religiosas dependiam do ramo napolitano, cuja casa generalícia está em Roma. As irmãs de Besançon, repartidas por 160 casas, eram mais de 1000.  www.jesuitas.pt

 

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Recolha, transcrição e tradução parcial de espanhol para português por António Fonseca

sábado, 22 de maio de 2010

Nº 1012 - 22 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Rita de Cássia, Santa
Maio 22  -  Religiosa

Rita de Casia, Santa

Rita de Casia, Santa

Viúva, Religiosa, e Advogada de Impossíveis

Na Umbria, província de Itália, na cidadezinha de Cáscia (ou Cássia), habitavam, por meados do século XIV, dois esposos cristãos, fieis em servir a Deus. Eram muito estimados por causa do empenho que tinham em manter a concórdia à sua volta. Já avançados em idade, não tinham filhos. No ano de 1381, as orações deles foram finalmente ouvidas, e Deus concedeu-lhes uma filha que chamaram Margarida (em italiano Margherita), ficando ela a ser chamada Rita por abreviatura. Desde os doze anos que sentiu o desejo de se consagrar a Deus pelo voto de virgindade. Mas os pais, sentindo que não poderiam viver longamente receando deixar a filha sozinha, pensaram em casá-la. Rita submeteu-se humildemente a essa vontade. Para a purificar no meio das provas,  Deus permitiu que fosse escolhido um jovem de família nobre, mas de carácter brutal. Rita suportou tão bem as asperezas  do marido que, durante os 18 anos que viveu com  ele, não lhe deu nunca ocasião para um queixume. À força de doçura e de persuasão, chegou mesmo a reconduzi-lo a Deus. Esta conversão não desarmou contudo os rancores que este homem tinha atraído sobre si com  os hábitos da violência. Um dia, os seus inimigos assassinaram-no sem compaixão. A santa viúva, dolorosamente ferida no seu afecto, conseguiu aceitar generosamente a vontade de Deus e bendisse os seus juízos secretos que lhe arrebatavam a companhia do esposo, no momento em que a mudança de vida parecia que o havia de tornar mais agradável. Ela chorou-o, mas soube perdoar generosamente aos assassinos.E tudo fez para arrastar os seus dois filhos à mesma clemência. Mas, resultando tais esforços inúteis e temendo que eles executassem os desejos de vingança, pediu ao céu que antes levasse a vida deles do que permitisse essa vingança. A oração foi ouvida, e novo luto, desta vez duplo, veio despedaçar-lhe o coração.

Liberta agora dos laços que a prendiam ao mundo, resolveu realizar por fim o sonho que desde a infância acariciava, entrando na vida religiosa. Foi bater à porta das religiosas agostinhas de Cáscia, mas não a aceitaram, pois o costume da casa era receber unicamente virgens. De regresso ao seu lar, entregou-se à oração e à penitência com fervor renovado. Essas lágrimas tocaram o coração de Deus, que lhe enviou o socorro dos três santos a quem tinha devoção particular: S. João Baptista, santo Agostinho e S. Nicolau Tolentino. Estes três santos apareceram-lhe uma noite e levaram-na, por caminhos desconhecidos, até à porta do mosteiro onde a não tinham querido receber. Apesar dos ferrolhos e trancas, esses Santos fizeram-na entrar e, a seguir, desapareceram. Quando as religiosas vieram a descobrir por que meio tinha ela podido transpor o limiar do mosteiro, aceitaram com  prontidão a viúva. Santa Rita aplicou-se de maneira nova à obra de santificação. Dominou o corpo com numerosas penitências. Usava continuamente um cilício e trazia, cozidos por dentro no vestido, espinhos que a torturavam a cada movimento. Jejuava muitas vezes a pão e água, e passava a maior parte da noite em vigílias e orações. Tinha o costume de meditar a Paixão do Salvador desde a meia noite até ao nascer do Sol. Unia-se com tal intimidade aos sofrimentos de Jesus, que derramava abundantes lágrimas e por vezes era encontrada absorta em Deus, sem conhecimento sensível. Um dia, depois de ouvir o beato Tiago da Marca pregar sobre a Paixão, pediu a Nossa Senhora a levasse a participar nos seus sofrimentos. Sentiu então, nas fontes da cabeça, os espinhos duma coroa, e a testa ficou marcada com uma chaga que teve sempre no resto da vida. Este ferimento profundo e doloroso trouxe-lhe numerosas humilhações, porque dele se desprendia um cheiro nauseabundo que a obrigou a isolamento completo. Mas nisto encontrou motivo para se entregar mais à oração e à penitência. Sofrer neste estado tão doloroso e humilhante tornou-a cada vez mais agradável ao Senhor, que lhe concedeu o dom dos milagres.

Uma mulher de Cáscia tinha vindo pedir-lhe orações por sua filha: ao voltar a casa, encontrou a criança curada. Este milagre, e outros que a santa obteve do céu, tornaram-na célebre em toda a região e fizeram que tivesse numerosas visitas, por vezes até de países afastados. A todos recebia com muita caridade, e ninguém voltava a casa sem ter sido consolado e edificado. Uma doença que durou quatro anos veio acabar de purificar a Serva de Deus pela resignação com que suportava os sofrimentos. Quando sentiu aproximar-se o fim, pediu os últimos sacramentos e, depois de os receber, exortou as irmãs à fiel observância da regra. Em seguida, tendo posto as mãos em cruz e tendo-lhe a abadessa dado a bênção, adormeceu serenamente no Senhor. isto a 22 de Maio de 1457. Fez um grande milagre quando o seu corpo estava no caixão. E continuou a fazer tantos, que é tida por «advogada das causas perdidas e a santa do impossível». Foi canonizada por Leão XIII, a 24 de Maio de 1900. D. João V (rei de Portugal de 1706 até 1750) muito contribuiu com as suas dádivas para o novo lanço do mosteiro em que vivera a santa. E lá se lê ainda o nome dele na fachada, com uma inscrição e as armas portuguesas. dentro da casa, mostra-se um retrato do Rei Magnânimo, de prata, retrato que assinala, debaixo do olho esquerdo, com uma pedra preciosa, qual o milagre obtido por intercessão da santa: a cura dum cancro na vista do nosso rei.

ORAÇÃO A SANTA RITA

Ó gloriosa Santa Rita de Cássia, modelo insigne de paciência, em todos os sofrimentos físicos e morais por que passastes, nos diversos estados de vida a que Deus vos chamou. Vós que conseguistes vencer todos os obstáculos pela oração perseverante, vinde em meu socorro, agora que estais gozando no Céu, para sempre, a recompensa de todos os vossos trabalhos. Fazei vossa a minha aflição, dizei por mim a Maria Santíssima, nossa Mãe, uma palavra em meu favor, para que Ela advogue a minha causa junto de Jesus, a quem vós nada recusastes em vida, cooperando com Ele na salvação das almas. Vós sois a advogada das causas julgadas impossíveis. Vós que muito sofrestes, compreendeis muito bem o meu problema. E se o que peço não for para glória de Deus e bem da minha alma, obtende-me o que a ambos for mais conforme. Prometo que a gratidão nunca me sairá da alma e que hei-de propagar o vosso culto, pois honrando-se os santos de Deus é a Ele próprio que honramos como Pai e único autor da santidade. (Rezemos 3 glórias à Santíssima Trindade em acção de graças por todos os dons concedidos por Deus a Santa Rita). www.jesuitas.pt

 

 Joaquina de Vedruna, Santa
Maio 22   -  Viúva e Fundadora

Joaquina de Vedruna, Santa

Joaquina de Vedruna, Santa

Viúva e Fundadora
das Irmãs Carmelitas da Caridade

Desejo inicial de contemplação pura, que deve sujeitar-se às partilhas da vida conjugal, e que se espraia por fim em religião, na prece e nas obras de caridade: esse desenvolvimento de amor de Deus e do próximo – numa alma de jovem, de esposa e de mãe, e de fundadora dum Instituto de Caridade –, que belo e fascinante espectáculo! Joaquina de Vedruna nasceu em Barcelona, em 1783, numa família nobre e profundamente católica. Ainda muito nova, mostrava-se já maravilhosamente obediente aos pais. Fez a primeira comunhão aos dez anos, antecipou-se às crianças da sua idade, a piedade que tinha valeu-lhe este favor. Aos 12 anos projectou entrar na Ordem do Carmo. mas não se atreveu a resistir aos pais, que a deram em casamento em 1799 a um gentil-homem de Vich, na província de Barcelona. Foi esposa dedicada para Teodoro de Mas, a quem deu nove filhos. Enviuvando ao cabo de 16 anos de casada, retirou-se para a sua casa de Manso Escorial, perto de Vich, toda consagrada aos filhos e ao propósito de aliviar os pobres. Que escândalo !, foi vista como enfermeira, entregue às mais abjectas ocupações nos hospitais. Os princípios do seu Instituto foram difíceis, penosos. Guiada por um capuchinho e ajudada pelo bispo de Vich, reuniu algumas mulheres piedosas, sem recursos, em Manso Escorial, para a educação das meninas e o cuidado dos enfermos: viriam a ser as Carmelitas da Caridade. Ela própria entrou na associação, em 1826. A guerra civil espanhola, chamada guerra dos sete anos, prejudicou o desenvolvimento do Instituto. A fundadora foi encarcerada e exilada. Refugiou-se em França com as suas irmãs. Mas em 1843 voltou a Espanha. Em 1849, uma doença obrigou-a a confiar a uma vigária a direcção do Instituto. em 1854, com a idade de 71 anos, morreu vítima de cólera, em Barcelona. Em 1930, já o seu Instituto contava 2000 Irmãs, ocupadas em obras de educação e de caridade na Espanha e na América do Sul. Foi beatificada em 1940 por Pio XII e canonizada em 1959 por João XXIII. www.jesuitas.pt

 

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Juan-Vladimiro, Santo
Maio 22   -  Príncipe

Juan-Vladimiro, Santo

Juan-Vladimiro, Santo

Príncipe de Zeta (Montenegro), século X – Prespa (Macedónia)

Etimologicamente significa “Deus é misericórdia” e “grande en poder”. Vêm da língua hebraica e da alemã.
Este jovem, príncipe de Zeta (e não rei de Dalmácia como asseguram alguns), teve que actuar contra Samuel, Zar de Macedónia, porque lhe havia declarado guerra.
Queria o macedónio apoderar-se de seu pequeno reino. O jovem príncipe Juan Vladimiro perdeu a guerra e seus Estados. 
e para cúmulo, o levaram cativo ao país balcânico (Macedónia). Ainda assim permitiram-lhe que pudesse receber visitas uma vez por semana.
Uma destas visitas que o gratificaram muito, foi a da filha de Samuel. Era uma fervorosa cristã. Foi lavar-lhe os pés, como fez Cristo no Evangelio. Ela dizia a seu pai:"¿Onde está aquele com quem me vou casar? ¿É que não há ninguém?". 
A princesa se havia enamorado loucamente do rei encarcerado. Comunicou-o ao pai. Este, mais ou menos por bem, pensando no bem de sua filha, permitiu o casamento. 
Já casados, voltaram a Zeta, onde viveram uns anos de paz e de felicidade.
À morte de Samuel, um desalmado assassinou a seu filho e ao herdeiro, se apoderou do trono e tomou a decisão de se apoderar também de Zeta.
Com falsas aparências e muitos afagos, próprio de alguns cortesãos, convidou a Vladimiro para a sua corte. E entretanto saía da capela em que havia estado orando ao Senhor e à Virgen durante um bom espaço de tempo, uns sicários lhe deram morte.
Juan Vladimiro se converteu num santo muito popular nos Balcãs.
Começaram a cantar suas canções de gesta, seus méritos e suas desgraças. A igreja lhe deu desde então o culto próprio de um mártir.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Juan Rainuzzi, Beato
Maio 22   -  Confessor

Juan Rainuzzi, Beato

Juan Rainuzzi, Beato

Confessor

Etimologicamente significa “ Deus é misericórdia”. Vem da língua hebraica.
Sem uma ampla esperança humana, as novas gerações não se sentem estimuladas a participar na construção da família humana. Frente a um vazio, muitos jovens estão marcados por uma apatia, uma desilusão, buscando-se vias de escape que anestesiem uma angústia insuportável.
A Juan não lhe ocorreu nada disso. Foi um confessor do século XIV. Era natural de Todi, Itália.
Seu culto começou dois séculos mais tarde. Um dia de 1568, nesta cidade, na cripta da igreja de santa Margarita, se exorcizava a um homem porque diziam que estava endemoninhado.
Em um certo momento sucedeu algo misterioso para que os assistiam atónitos. 
O possuído começou a gritar e a denunciar a presença naquele lugar de um santo, Juan o Limosnero.
Se encontrou, efectivamente, a tumba do defunto e sua inscrição: "Este é o corpo de Juan Rainuzzi, que passou à casa do Pai no ano 1330".
Então se expuseram seus restos ao público para que todos pudessem venerá-los. 
Lhe colocaram roupa e o título de “Juan el Limosnero” por sua grande caridade para com os pobres.
De não haver sido pelo caso do endemoninhado, talvez houvesse tardado mais em conhecer a existência de Juan Rainuzzi, monge beneditino.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Juan Forest, Beato
Maio 22   -  Franciscano Mártir

Juan Forest, Beato

Juan Forest, Beato

Sacerdote e mártir da Primeira Ordem

León XIII em 9 de Dezembro de 1886 aprovou seu culto.
Juan Forest nasceu em 1471, provavelmente em Oxford, Inglaterra; aos dezassete anos vestiu o hábito dos Irmãos Menores em Greenwich. Nove anos depois foi enviado a Oxford para os estudos teológicos, realizados os quais foi ordenado sacerdote e regressou ao convento de origem. Do cardeal Wolsey recebeu o encargo de pregar na igreja de São Paulo de Londres e ao mesmo tempo foi escolhido pela rainha Catalina de Aragão primeiro como capelão, logo como confessor.
Gozou da estima e amizade de Enrique VIII, até quando Juan se declarou pela validade do matrimónio do rei, que queria dissolvê-lo sustentando a invalidade das primeiras núpcias.
Juan Forest, guardián del convento, advirtió a los cohermanos en un capítulo de 1532 que el rey quería suprimir la Orden. Desde el púlpito de la iglesia de San Pablo había defendido enérgicamente la validez de las nupcias puesta en discusión y había hablado abiertamente contra Cromwell e indirectamente contra el rey. La condena papal de 1534 indignó a Enrique VIII, que suprimió los conventos de los franciscanos y les ordenó dispersarse en otros conventos. Al Beato Juan Forest, lo encontramos en prisión en Newgate, hasta 1534.
En 1538 Juan se encontraba en el convento de los Conventuales, en Smithfield. En aquella especie de confinamiento pudo mantener con la reina Catalina, con su dama de compañía Elisabeth Hammon y con el Beato Tomás Abekl una correspondencia que se conserva todavía por lo menos en parte. Escribió también un tratado contra Enrique VIII, que usurpaba el título de cabeza espiritual de la nación. Este tratado irritó al rey, que ordenó fuese arrestado. Conducido al tribunal, fue víctima de un juego de astucia. Se quería que él aceptase en bloque algunos artículos sometidos a su firma, pero cuando pudo leerlos uno por uno, entendió claramente que uno de ellos conllevaba un acto de apostasía. Los rechazó todos juntos y por esto fue condenado a la hoguera.
La ejecución tuvo lugar en Smithfield el 22 de mayo de 1538. En el lugar del suplicio, fue invitado a pedir perdón al rey y a hacer juramento de fidelidad, pero el mártir resistió impávido: antes bien, quiso añadir una bellísima profesión de fe católica: “Creo en la Iglesia, una, santa, católica, apostólica, romana. Juro que no me apartaré jamás del Papa, Vicario de Cristo, sucesor de San Pedro y Obispo de Roma. Aunque bajase un ángel del cielo y me insinuase algo distinto de esto que he creído por toda mi vida, aunque debiera ser despedazado parte por parte, miembro por miembro, quemado, ahorcado o se me infligiera cualquier otro dolor, no me apartaré de mi fe”. Fue atado de los costados y suspendido sobre las llamas. Murió a fuego lento orando e invocando el nombre del Señor. Tenía 67 años.

María Doménica Brun Barbantini, Beata
Maio 22   -  Fundadora

María Doménica Brun Barbantini, Beata

María Doménica Brun Barbantini, Beata

Fundadora da Congregação das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo

Maria Doménica nasceu em 17 de Janeiro de 1789 em Lucca, aos 12 anos perdeu o pai e aos 22, depois de cinco meses de matrimónio, perdeu o marido de paragem cerebral.
Voltou todo seu amor sobre Lorenzo, o único filho nascido de tal matrimónio, e além disso dedicando-se às enfermas nas casas particulares. Aos 31 anos lhe morreu o filho de 8 anos. Ainda vivendo a perda em pleno abandono à vontade de Deus, o sofrimento foi enorme.
Recusou distintas propostas de matrimónio e seguiu com a actividade de assistência domiciliária já iniciada fazia alguns anos com outras mulheres: a Pia União das Monjas Oblatas da Caridade que ela mesma havia fundado. Aos 36 anos lhe morreu entre os braços a mamã dizendo-lhe: ¿Fazes tudo o que podes para Deus e para tua Igreja?
Aos 40 anos fundou o instituto de las Hermanas Oblatas Enfermeras bajo la protección de Maria SS. Dolorosa y con los consejos de Padre Scalabrini, después 2 años el instituto viene agregado a la Orden de los Camilianos con el nombre de Ministras de los Enfermos. La actividad fue enfocada sobre enfermas y niños, pero Maria Doménica pasaba también mucho tiempo en la formación de sus hijas espirituales y en la oración enfocada sobre el Jesús que sufre. Exhortaba a sí misma y a sus hijas a rezar antes de ir a asistir a las enfermas: "cuando Irán a los enfermos, recuerdan que están asistiendo a un Dios humanizado y expirante sobre la cruz".
Los puntos fijos de su vida fueron dos: la caridad heroica para descubrir y servir a Jesús en los enfermos y la transformación del sufrimiento propio en amor hacia el otro. La condición para vivir estas dos actitudes era una profunda humildad y apertura de corazón a los deseos de Dios. Maria Dominica construyó paz en sí (un corazón unificado en el amor) y alrededor de a sí (en la familia, en la comunidad, en la Iglesia), compartiendo esto sobre todo con los enfermos.
El 22 de mayo de 1868 a los 79 años Maria Doménica murió santamente: ¿Yo tengo que morir así? he pedido siempre al Señor tanto amor y tanto dolor? el dolor no me falta, pero ¿el amor?. Muriendo mantuvo en el rostro la misma sonrisa que había habido siempre en vida.

 

SANTA JÚLIA

Mártir (século VI ou VII)

 

Santa Júlia, padroeira da Córsega, foi reduzida a escrava quando duma invasão de Cartago, que deve ser mais provavelmente a dos Persas, em 616; foi a virgem Júlia vendida a um negociante oriental. Seguindo o seu senhor, chamado por negócios ao Ocidente, arribou, não se sabe porque motivo, ao cabo Corso, infestado então por piratas sarracenos ou vândalos. Lá encontrou Santa Júlia a morte, sofrendo, se nos atemos à lenda, o suplicio da cruz. O seu corpo, segundo a mesma, terá sido transportado para a ilha bastante próxima de Gorgona e depois para a península itálica, onde o rei dos Lombardos o terá dado a sua filha, que era em Bríxia abadessa das monjas que viviam sob a regra de S. Bento. A basílica de S. Salvador, pegada ao mosteiro, ameaçava ruína. para a substituir, o soberano mandou construir outra, que o Papa Paulo I consagrou em 763; veio a ficar como centro do culto em honra de santa Júlia. Ela, virgem e mártir, viveu no século VI ou VII.   www.jesuitas.pt

 

BEATO JOÃO BAPTISTA MACHADO DE TÁVORA, jesuíta

FREI PEDRO DE ASSUNÇÃO, FRANCISCANO, Frei Alonso Navarrete (dominicano) e Frei Fernando de S. José, agostinho

Mártires (1617)

João Baptista Machado, filho de Cristóvão Nunes Vieira e de Maria Cota da Malha, nasceu na cidade de Angra (Açores) entre os anos de 1580 e 1582, sendo baptizado na Sé catedral desta cidade. Aos 17 anos de idade, entrou na Companhia de Jesus, em Coimbra, com a intenção de ser missionário no Oriente; mais concretamente, no Japão, onde os Padres jesuitas, seguindo na esteira de S. Francisco Xavier, exerciam intenso apostolado. esta ideia concebeu-a desde menino, como ele próprio havia de o declarar, dias antes de dar a vida por Cristo «no país do Sol Nascente». Certamente que esta ideia lhe surgiu na mente ao ouvir relatar a gesta que os seus irmãos em religião estavam realizando naquelas paragens,  bem como na Índia, Malásia, Tailândia, Vietname, Macau e China. Em 1601, embarcou com outros 15 companheiros para a Índia. estudou Filosofia em Goa e Teologia em Macau, no célebre Colégio de S. Paulo, de que restam ainda hoje as não menos célebres ruínas, ou seja, a fachada da imponentíssima Igreja da Madre de Deus. Em Macau foi ordenado sacerdote. Em 1609, entrou no Japão, começando logo a aprendizagem da língua japonesa no Colégio dos Jesuítas, em Arima. Pregou sobretudo nas cidades de Meaco (Kioto) e Fuximi. Em 1614 rebentou feroz perseguição contra os missionários e os cristãos japoneses, que então deviam orçar entre duzentos a trezentos mil. O padre João Baptista Machado ficou disfarçado no Japão para acudir, a todo o custo, ás necessidades espirituais dos seus queridos cristãos. Mas em Abril de 1617 foi descoberto e preso. A 22 de Maio seguinte, Domingo da Santíssima Trindade, sofreu o martírio, dando assim o supremo testemunho da sua fé e do seu amor a Jesus Cristo e ao próximo. Tinha então entre 35 e 37 anos de idade; havia 20 anos  que entrara na Companhia de Jesus; 16 que saíra de Portugal e 8 anos que exercera o seu apostolado no Japão.

Foi seu companheiro de martírio o franciscano Frei Pedro de Assunção. Cheio de alegria receberam a noticia da sua morte pela Fé de Cristo. Tão sincera foi essa alegria que o Governador encarregado de lhes transmitir a ordem do Imperador converteu-se à religião cristã e, mais tarde, também foi mártir da Fé. Dois nobres japoneses foram destacados para executar a sentença. de um só golpe de catana, foi cortada a cabeça de Frei Pedro. Quanto a João Baptista Machado, o executor de tal modo se perturbou que, ao primeiro golpe, caiu por terra, bem como o mártir. Levantaram-se os dois e novo golpe foi vibrado. Mas só ao terceiro golpe se consumou o martírio. Tudo isto aconteceu no monte Obitori perto da cidade de Omura, tendo acorrido numerosos cristãos e gentios, uns por devoção outros por curiosidade, a presenciar o martírio dos dois confessores da fé. A este local, onde fora sepultados os sagrados despojos dos dois missionários, começaram a afluir ininterruptamente muitos cristãos. Isto irritou as autoridades, que mandaram desenterrar os caixões e transportá-los para Koguchi, a cinco léguas de distância. Aqui estavam presos e na altura sofreram o martírio Frei Alonso Navarrete, dominicano e Frei Fernando de S. José, Agostinho. Mas demos a palavra a Monsenhor José Machado Lourenço: «Chegados os corpos ao lugar do martírio dos frades acima nomeados, e realizado este, abriram os caixões dos mártires, metendo no do P. Machado e juntamente com ele o corpo de Frei Alonso Navarrete e no de Frei Pedro o corpo do Frei Fernando. Depois atando-lhes pesadas pedras, deitaram-nos ao mar em sítio bem fundo e de fortes correntes. (…) Mais tarde recuperaram o caixão contendo os corpos de Frei Pedro da Assunção e de Frei Fernando de S. José, o qual arribou à praia. Mas o do P. João Baptista Machado nunca mais apareceu. Junto do mar nascera e no meio do mar dormiria para sempre…  www.jesuitas.pt

 

BEATO LUIS MARIA PALAZZOLO

Fundador (1827-1886)

 

Último de doze filhos do casal Octávio Palazzolo e Teresa Antónia, família abastada e piedosíssima. veio ao mundo em Bérgamo, a 10 de Dezembro de 1827. Aos 10 anos perdeu o pai. Educado pela mãe e por dois sacerdotes doutos e virtuosos, Luís Maria foi progredindo nas letras e na prática das virtudes. Em 1845 ingressou no seminário. Finalmente, no dia 23 de Junho de 1850 recebeu a ordenação sacerdotal. Dedicou-se de alma e coração ao ensino e educação dos jovens mais pobres da paróquia de Santo Alexandre, em Colonna, no oratório da Via Foppa. Em breve passa a director do mesmo e, anos mais tarde, à sua custa, muda-o para um amplo terreno e transforma-o num grande centro educativo, com escolas nocturnas para adultos, teatro, ginásio desportivo, etc.. Colocou a obra sob a protecção de S. Filipe de Neri. Em 1864, inaugurou a Pia Obra de Santa Doroteia para a educação de raparigas, que corriam perigo de perder-se no trabalho das fábricas. Em 1869, fundou o Instituto das Irmãs dos Pobres, com a cooperação da madre Maria Teresa Gabrielli, que era professora na Pia Obra de Santa Doroteia. A Congregação, desde o inicio, além da assistência ás jovens da paróquia, à promoção de exercícios espirituais para operárias, começou a recolher órfãs, a assistir de noite nas casas os enfermos pobres, a curar os empestados de cólera, a educar as crianças de um asilo, etc.,. Em 1870, fundou também o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, que se extinguiu depois da sua morte. Isto nos prova que o bem-aventurado se empenhava em socorrer os mais necessitados do seu tempo. De facto, ele próprio escolhia para tratar por si mesmo os doentes mais repugnantes. Alma simples e humilde, coração grande e generoso, de rico se fez pobre. Deixou o conforto da família para abraçar uma vida de penitência. Inteligência viva e aberta aos mais necessitados, foi um pioneiro da Acção Católica juvenil e deu à diocese cerca de 40 sacerdotes. Faleceu santamente em Bérgamo, a 15 de Junho de 1886. Foi beatificado por João XXIII, no dia 19 de Março de 1963. AAS 55 81963) 311-18; DIP 6, 1087; 7, 213.  www.jesuitas.pt

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Recolha, transcrição e tradução parcial de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...