segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nº 1014 - 24 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

María Auxiliadora
Maio 24   -  Invocação Mariana

María Auxiliadora

María Auxiliadora

Invocação da Santíssima Virgem


A fé do povo cristão na intercessão da Virgem Maria provém dos primeiros séculos da Igreja e funda-se na Bíblia e nos santos Padres. A invocação «Maria, auxílio dos cristãos», tem a sua origem no século XVI. No ano de 1558 já figurava na invocação das «Ladainhas Lauretanas», aprovadas pelo Papa Clemente VIII, em 1601. No dia 7 de Outubro de 1571, travou-se a batalha de Lepanto na qual venceu a armada das nações cristãs, vitória que foi atribuída ao Auxilio de Nossa Senhora. Por isso, S. Pio V consagrou este dia como a festa de Santa Maria das Vitórias e do Rosário, e acrescentou oficialmente o título de «Maria, auxilio dos cristãos» às «Ladainhas Lauretanas». No sul da Alemanha, que no tempo do protestantismo se manteve fiel à Igreja Católica, os príncipes católicos fieis a Roma começaram a invocar Maria com este título e erigiram uma capela sob a mesma invocação, na cidade de Passau. Depressa surgiu a primeira Confraria de Maria Auxiliadora que se transformou em promotora da nova devoção. Em 1863, os turcos sitiaram Viena, o que representava uma séria ameaça para a cristandade. A vitória foi a favor dos cristãos e também aqui atribuída à invocação da Virgem Maria. A devoção chega ao norte de Itália. Aqui a encontrou S. João Bosco, a meados do século XIX, e encarregou-se imediatamente de lhe imprimir uma grande revitalização e difundindo-a pela Igreja Universal. Podemos até afirmar que foi ele o verdadeiro «criador» da devoção a Maria Auxiliadora. Desde os primeiros anos do seu sacerdócio, João Bosco sonha com a construção de um  templo em honra de Maria. Em 1863, começa a construir-se a nova igreja, que é concluída em 1867, no meio de grandes festejos populares. A partir de existência da basílica de Turim, Maria Auxiliadora será sempre a expressão mariana que caracterizará o espírito e o apostolado de João Bosco: toda a sua obra se apresentará como obra de Maria Auxiliadora e o ramo feminino das salesianas receberá o nome de «Filhas de Maria Auxiliadora». O santuário de Turim é, hoje, um dos centros de espiritualidade mais vivos da Igreja e um dos mais importantes do mundo católico.

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NOSSA SENHORA DA ESTRADA

 

Nossa Senhora da Estrada é o nome dado a um quadro da Santíssima Virgem, antigamente colocado na estrada (rua) que leva ao Capitólio. Pela metade do século XII, um nobre romano da família dos Astalli ergueu uma igrejinha para acolher a piedosa imagem. Santo Inácio de Loyola gostava de celebrar Missa no altar em que ela estava exposta; e obteve que a igreja e o quadro fossem concedidos à Companhia de Jesus. Abrangendo a área deste modesto templo, o cardeal Alexandre Farnésio mandou construir a magnifica igreja do «Gesu», onde Nossa Senhora da Estrada continua a ser honrada. Foi a primeira de todas as «Senhoras» a ser coroada solenemente pelo capitulo dos cónegos de S. Pedro. Em memória da devoção do santo Fundador deles, os jesuitas conseguiram de Leão XIII poder celebrar oficio próprio e Missa de Nossa Senhora da Estrada.  www.jesuitas.pt

Donaciano e Rogaciano, Santos
Maio 24   -  Mártires

Donaciano y Rogaciano, Santos

Donaciano e Rogaciano, Santos

 

Julga-se que o martírio de ambos se deu no tempo do imperador Maximino, o Trácio (235-238). Este sucedeu a Alexandre Severo, sincretista que opunha Jesus entre os seus deuses domésticos e gostava dos cristãos. Maximino, porém, empenhou-se em suprimir o cristianismo; mas não pôde dedicar-se muito tempo a tal coisa, pois, ao cabo de três anos,  foi morto pelos soldados. Viviam então em Nantes, França, os irmãos Donaciano e Rogaciano: o primeiro recebera o baptismo; o segundo preparava-se para ele. Acusados como cristãos, compareceram sucessivamente diante do legado, que disse a Donaciano: «Parece que, não satisfeito com recusares adorar Júpiter e Apolo, propagas o culto do Crucificado e levas muita gente atrás de ti.Gostaria, replicou o acusado, de os apartar todos do erro e voltá-los para Aquele que é o único a merecer-lhes adorações». O juiz mandou-o deter na prisão, mas julgou que viria a ser mais feliz com Rogaciano: «Já que, disse-lhe, fostes convertido pelo teu irmão mas ainda não fostes manchado pelo baptismo, abjura o teu erro, para conservares a vida e mereceres o favor dos nossos divinos imperadores». Rogaciano não foi menos tenaz que seu irmão mais velho; dirigindo-se por isso aos guardas, disse o legado: «Vá este tolo juntar-se ao seu mestre em estupidez. Amanhã, uma espada far-lhes-á expiar, a ambos, as injúrias que fizeram aos príncipes e aos deuses». No dia seguinte, depois de torturados no ecúleo, foi-lhes cortada a cabeça. Tinham passado a noite a orar juntos e a beijarem-se, porque – diz a Paixão que narra estes martírios – na sua ingenuidade, Rogaciano julgava que, faltando o padre e a água, os beijos de seu irmão lhe podiam servir de baptismo. www.jesuitas.pt


¡Felicidades a quem leve estes nomes!
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David de Escócia, Santo
Maio 24   -  Rei

David de Escocia, Santo

David de Escócia, Santo

Rei de Escócia

Etimologicamente significa “amigo, terno”. Vem da língua hebraica.
¿Descobriste, talvez com assombro, que o Ressuscitado dá um sentido à vida? Não uma existência resoluta e sem riscos, mas uma plenitude. Percebendo um vazio na tua vida interior, buscas umas fontes.
Este jovem, descobriu com assombro a figura e a realidade feliz em sua vida do que supõe o Ressuscitado.
Sua existência se situa entre os anos 1085 e 1153. Era filho do rei Malcolm III de Escócia e de Margarita.
Quando chegou a  idade própria de se casar, o fez com a jovem Matilde, filha de Waldel, duque daquela região. 
Chegou a ser rei de Escócia no ano 1124. Sua glória não durou muito tempo, porque, anos mais tarde, teve que reconhecer que a autêntica herdeira ao trono era Matilde.
Quando chegou ao trono Esteban, David foi capturado perto de seu castelo. 
Em continuação, invadiu Inglaterra, ajudado pelo povo de Noruega, Dinamarca e Alemanha.
As atrocidades destes anos as recorda a história para toda a vida posterior.
Cansado de tanta guerra civil, se dedicou a reconstruir Escócia.
Instituiu o regime feudal em lugar de tribo céltica; um sistema judicial novo, e organizou a Igreja em contacto permanente com a de Roma.
Em seu funeral diziam que havia sido um rei para todos: os grandes e os humildes. Foi um homem entregue e casto; rezava o Oficio divino, confessava e comungava com frequência. Em Escócia tem muita veneração e reputação.

¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos
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Luis Zeferino Moreau, Beato
Maio 24   -  Bispo e Fundador

Luis Zeferino Moreau, Beato

Luis Zeferino Moreau, Beato

Bispo e Fundador da Comunidade das Irmãs de São José

Foi o quinto de treze irmãos, filhos do casal Luís Zeferino Moreau e Maria Margarida Champoux, humildes agricultores. Veio ao mundo em Beçancour, na diocese de Quebeque, no Canadá, no dia 1 de Abril de 1824. Aos 12 anos, tendo concluído os estudos primários, começou a aprender latim com o pároco da freguesia. Dois anos depois entrou no seminário. Durante a teologia, começou a dar aulas, substituindo um professor doente, mas o excesso de trabalho levou-o a um tal estado de fraqueza que teve de abandonar o seminário em Novembro de 1845 e voltar para casa dos pais. A sua ânsia de ser padre impeliu-o a prosseguir o estudo da teologia sob a orientação do pároco. Em Setembro de 1846, pediu licença ao Bispo de Quebeque para usar trajo eclesiástico e continuar os estudos em regime de externato, por não se sentir completamente curado, mas o Prelado disse-lhe que não. O Servo de Deus não se desconcertou nem perdeu as esperanças. Pediu ao Bispo de Montreal a incardinaçao na diocese. O Bispo auxiliar, D,. João Carlos Prince, hospedou-o na própria residência paroquial e prontificou-se a orientá-lo nos estudos. Achando-o suficientemente versado em filosofia e teologia, a 19 de Dezembro daquele ano, conferiu-lhe a ordem de presbiterado. No começo de 1847, foi nomeado mestre de cerimónias e capelão na catedral. Entregaram-lhe, além disso, o cuidado do convento dos pobres da Providência, a direcção da comunidade do Bom Pastor e puseram-no á frente da chancelaria da cúria diocesana. No desempenho de todas estas funções, deu mostras de extraordinárias qualidades espirituais e intelectuais. Em 1852, foi criada a diocese de S. Jacinto, e apontado como primeiro Bispo, D. João Carlos Prince, que escolheu para secretário o Padre Luís Zeferino Moreau. Encarregou-o da direcção da chancelaria da nova diocese e de atender espiritualmente as religiosas de vários institutos bem como a capelania do hospital da cidade. De 1854 a 1860 e de 1869 a 1875 foi pároco da Sé catedral. Desempenhou também as funções de Vigário geral da diocese, cargo que o obrigou a governar a mesma durante a sede vacante e ausências demoradas do Prelado. Morto o terceiro Bispo em 1875, o Servo de Deus regeu a diocese como Vigário capitular. Viu-se então com mais evidência a alta estima que todos tinham por ele. Isto levou os Prelados Canadianos a dar as melhores informações ao santo padre. Pio IX, acedendo a tão ardentes desejos, nomeou-o Bispo de S. Jacinto. Recebeu a ordenação episcopal a 16 de Janeiro de 1876. Nos 25 anos que esteve à frente da diocese, á imitação de S. Paulo, fez-se tudo para todos, com simplicidade, bondade e humildade. procurou sobretudo trabalhar em união com o clero , manter no fervor as congregações religiosas existentes e atrair outras para a diocese. Ele mesmo, a 12 de Setembro de 1877, fundou a congregação das Irmãs de S. José, e a 21 de Novembro der 1890, o Instituto das Irmãs de Santa Marta para cuidarem dos seminários, residência episcopais e casas de educação da juventude.

João Paulo II, na homilia da sua beatificação, a 10 de Maio de 1987, assim fez o elogio do Servo de Deus: «No seguimento do Bom Pastor, Luís Zeferino Moreau consagrou a sua vida a guiar o rebanho que lhe foi confiado em S. Jacinto, no Canadá. Sacerdote, depois Bispo desta jovem diocese, ele conhecia as suas ovelhas. Trabalhava incansavelmente para lhes dar o alimento “para que os homens tivessem vida, e a tivessem em abundância”. Nele os fieis encontraram um homem inteiramente consagrado a Deus, e em seguida um verdadeiro intercessor, É  justo que a Igreja o honre e o apresente como um modelo pastoral. O bom Monsenhor Moreau sabia quotidianamente dedicar a sua atenção a todas as pessoas. Respeitava cada uma delas, praticava a mais concreta caridade para com os pobres acolhidos em sua casa. Gostava de visitar as paróquias e as escolas. Estava junto dos sacerdotes que o procuravam para algum conselho, estimulava-os na própria acção, na vida espiritual e no aprofundamento intelectual, a fim  de que transmitissem aos cristãos uma catequese iluminada por uma fé compreendida e vivida. Como Bispo, gozava de um discernimento lúcido, e podia-se apoiar na sua palavra clara e corajosa, tanto no ensinamento dirigido a todos como nas respostas dadas a cada um. Consciente das necessidades de uma diocese que crescia, Monsenhor Moreau multiplicou as iniciativas para a educação religiosa e escolar dos jovens, a assistência aos doentes, a organização de ajuda mútua, e também a constituição de novas paróquias, a formação dos candidatos ao sacerdócio. Em todos estes sectores, ele era audaz e superava com paciência os obstáculos. Procurou a cooperação das Congregações religiosas para numerosas tarefas. Compreendendo todo o valor da vida consagrada, soube favorecer fundações corajosas na própria pobreza. Pessoalmente, contribuiu de maneira profunda na animação espiritual e na orientação de Institutos religiosos que surgiam, ou de novo se estabeleciam na sua diocese… Apesar da fragilidade física, ele viveu numa austeridade exigente. Não conseguiu fazer frente às suas enormes tarefas senão com a força que lhe vinha da oração. ele mesmo se descrevia, assim dizendo: “não faremos bem as grandes coisas de que somos encarregados, senão mediante uma intima união com Nosso Senhor”, Foi-lhe possível ser chamado o bispo do Sagrado Coração: dia após dia, o pastor dava a sua vida pelas suas ovelhas,. pois as amava com o ardente amor de Cristo». Morreu santamente no dia 24 de Maio de 1901, aos 77 anos de idade, 54 de padre e 25 de bispo. deixou cerca de vinte mil cartas a padres, religiosas e leigos, que tratam da vida ascética e espiritual, e provam a laboriosidade apostólica do Servo de Deus. AAS 45 (1953) 56-59; 65 (1973) 510-515; L’OSS.ROMA 17.5.1987www.jesuitas.pt

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Juan de Prado, Beato
Maio 24   -  Sacerdote e Mártir

Juan de Prado, Beato

Juan de Prado, Beato

Sacerdote franciscano español, misionero y mártir en Marruecos.
Nació el Beato Juan de Prado en Morgovejo, en el reino de León, de una familia ilustre en toda España.
A los cinco años quedó huérfano, por lo que un sacerdote, movido a piedad, le envió a Salamanca para su educación; pero desaparecidos sus bienes por culpa de su tutor, bien pronto empezó a sentir gran fastidio por el mundo; y a los veinticuatro años abrazó el estado religioso tomando el hábito franciscano en la Provincia de San Gabriel.
Desde el primer momento se distinguió por su gran amor a la perfección, y, estudiada la teología, fue destinado a predicar y confesar, ministerios para los cuales estaba favorecido del cielo con dotes singulares. Estas ocupaciones no le impedían la presencia continua de Dios y el ejercicio de la santa oración, en la que concibió deseos de pasar a tierra de infieles para ejercer allí su apostolado, aunque todavía no era el momento oportuno. Mientras llegaba éste, se dio a la austera mortificación de su carne, ayunando todo el año, durmiendo en el suelo y macerándose con cilicios y disciplinas. A la mortificación exterior unía la del espíritu, obedeciendo a todos, hasta a los novicios, haciendo los oficios más humildes aun siendo Guardián de Badajoz y de Sevilla.
A pesar de ser angelical, le levantaron una grave calumnia contra la pureza, que soportó en silencio sin defenderse, manifestando que sólo sentía el escándalo y el desdoro de la Orden. Bien pronto resplandeció su inocencia, y dadas todas las satisfacciones imaginables, fue nombrado Provincial en atención a su prudencia, a su severidad consigo mismo y su celo por la observancia.
Pudo conseguir, no sin graves dificultades, el permiso para trasladarse a Marruecos, para lo que obtuvo licencia de Urbano VIII, y en Mazagán se dedicó con gran celo a la evangelización de los soldados y demás fieles, que estaban muy abandonados en sus deberes religiosos.
Quiso salir de Mazagán para la capital, adonde iba destinado, pero se lo impidieron repetidas veces con pretextos de prudencia hasta que acompañado de otro fraile, el P. Matías, logró sus anhelos. Al llegar a las cercanías de Marrakech y ver a los esclavos cristianos, abrazóse a ellos, los consoló y les prometió dedicarse por completo a la atención de sus almas. Bien pronto tuvo noticia el Sultán de la llegada de los dos religiosos, y los hizo comparecer en su presencia. Al conocer el objeto de su venida, los encerró en un calabozo, cargados de cadenas. Venía con ellos un fraile hermano lego, a quien, como al P. Matías, había profetizado el beato Juan la próxima libertad después de morir él.
Los obligaron a moler diariamente muchos kilos de sal para fabricar pólvora, y cuando no terminaban la cantidad de labor señalada, les castigaban con palos. Sus cadenas no les impedían decir misa cotidianamente, enseñar y alentar a los cautivos y trabajar en la conversión de los paganos. Cuantas veces fue llamado a la presencia del rey, otras tantas dio respuestas dignas de los primeros mártires del cristianismo, tan claras y enérgicas, con tales razones, que parecían convencer o al menos confundir al rey.
Un día, por fin irritado del valor intrépido del santo, lo mandó azotar atado a una columna, y como no cesase de predicar la fe cristiana, el mismo rey le dio un fuerte golpe en la cabeza con su cimitarra. Después lo asaetearon y, como aun tuviera vida, después de darle muchas puñaladas, lo echaron en una hoguera para quemarlo vivo. Allí lo remataron a pedradas, rompiéndole el cráneo de un cruel hachazo.
Sus venerandos restos fueron traídos a España por sus compañeros, y recibidos con gran honor en Sanlúcar de Barrameda por el duque de Medina Sidonia, siendo trasladados años después a Santiago de Galicia.
Sufrió el martirio el 24 de mayo del año 1631, a los sesenta y ocho años de edad.
Glorioso por los milagros que obraron sus sagradas reliquias, lo beatificó Su Santidad Benedicto XIII, siendo venerado como patrón y protector de las misiones franciscanas de Marruecos.

• Simeón o Estilita o Jovem, Santo
Maio 24   -  Estilita

Simeón el Estilita el Joven, Santo

Simeón el Estilita el Jovem, Santo

Alrededor del año 517, nació Simeón en Antioquia, de una mujer llamada Marta, que también es venerada como santa. Su padre, natural de Edessa, pereció en un terremoto cuando Simeón tenía cinco años. Desde entonces, se contaban cosas extrañas sobre el chiquillo, quien acabó por alejarse de su ciudad natal y anduvo errante por las montañas hasta llegar a un pequeño monasterio en el que se refugió y, por expreso deseo, se puso bajo la guía y la tutela de un estilita muy conocido que se llamaba Juan. Durante el resto de su vida, el ermitaño se ocupó de Simeón, quien también construyó su pilar cerca del de su maestro. Desde la edad de siete años, antes de haber perdido sus dientes de leche, Simeón estableció su morada en la columna. Muy pronto la fama de su excentricidad, de su santidad y de sus poderes para realizar milagros, se extendió tanto que, para evitar la constante visita de peregrinos, Simeón se retiró a vivir en la cumbre de una roca, sobre una montaña inaccesible que llegó a conocerse con el nombre de Monte de Maravillas. Por entonces, tenía veinte años. Una década después, como resultado de una visión, estableció un monasterio para sus discípulos y mandó levantar una nueva columna para él mismo, a la que fue conducido, solemnemente, por dos obispos.
De esta manera extraordinaria, pero auténtica sin duda, vivió Simeón durante otros cuarenta y cinco años. De vez en cuando, se trasladaba a otro pilar; cuando tenía treinta y tres años, fue ordenado sacerdote, sin haber bajado de su columna, puesto que el obispo subió para hacerle la imposición de manos. Al parecer, sobre la columna había una plataforma de amplitud suficiente para que Simeón pudiese celebrar la misa ahí mismo; sus discípulos ascendían por una escalera para recibir la comunión de sus manos. En los registros de su historia se afirma que Dios manifestó la santidad de su siervo con el don de hacer milagros, sobre todo la curación de enfermos, el vaticinio de las cosas por venir, y el conocimiento de los pensamientos secretos de los demás. Evagrio, historiador sirio, fue testigo de muchas de aquellas maravillas y asegura que experimentó por sí mismo el poder de Simeón para leer los pensamientos, cuando lo visitó para pedirle consejos espirituales.
Verdaderas multitudes procedentes de todas partes acudían a San Simeón en busca de una palabra de consuelo y con la esperanza de presenciar algún milagro o beneficiarse con él. Después de la muerte de San Juan el Estilita, ya nadie pudo restringir las austeridades a que se entregaba Simeón. Evagrio dice que se mantenía enteramente con una dieta de frutas y hortalizas. Simeón escribió al emperador Justino II para pedirle que castigase a los samaritanos que habían atacado a los cristianos de las vecindades, y San Juan Damasceno atribuye a Simeón un breve texto en que alaba la veneración a las sagradas imágenes. Hay otros escritos, homilías e himnos, que también se le atribuyen, pero sin razón suficiente. Simeón había vaticinado que Justino II sucedería a Justiniano, y a Juan el Escolástico, que llegaría a ser elegido para la sede de Constantinopla, como efectivamente lo fue.
El que haya sido un estilita desde niño y desplegara sus manifestaciones espirituales desde su tierna edad; el que llegase a vivir casi sin comer y sin dormir; sus luchas con los espíritus malignos, sus mortificaciones físicas y sus numerosos milagros, como se relata en su biografía, tienen un carácter tan especial, que cualquier lector se inclinará a pensar que se trata de un personaje de fábula. El padre Delehaye dice que se trata de un documento fuera de lo común que debe leerse con buen sentido; pero sus declaraciones pueden ser comprobadas y, por cierto, que no carecen de veracidad histórica. El santo enfermó en mayo de 592. El patriarca Gregorio de Antioquia, al saber que agonizaba, corrió para ayudarle en sus últimos momentos; pero San Simeón murió antes de que él llegara.

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Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca

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