sábado, 11 de setembro de 2010

Nº 1122 - 11 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC…

 

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
PAULO IV  -  CCXXI Papa de 1555 a 1559 - PIO IV – CCXXII Papa de 1559 a 1565 - SÃO PIO V  - CCXXIII Papa  de 1556 a 1572  - GREGÓRIO XIII – CCXXIV  Papa de 1572 a 1585 - SISTO V  – CCXXV  Papa de 1585 a 1590 - URBANO VII  -  CCXXVI Papa em 1590  -  GREGÓRIO XIV – CCXXVII Papa de 1590 a 1591 - INOCÊNCIO IX  - CCXXVIII Papa  em 1591 - CLEMENTE VIII – CCXXIX  Papa de 1592 a 1605 - LEÃO XI  – CCXXX  Papa em 1605 - PAULO V  – CCXXXI  Papa de 1605 a 1621   - GREGÓRIO XV  -  CCXXXII Papa de 1621 a 1623- URBANO VIII – CCXXXIII Papa de 1623 a 1644INOCÊNCIO X -  CCXXXIV Papa de 1644 a 1655ALEXANDRE VII  - CCXXXV Papa  de 1655 a 1667 CLEMENTE X – CCXXXVI Papa de 1670 a 1676  - INOCÊNCIO XI  -  CCXXXVII Papa de 1676 a 1689  - ALEXANDRE VIII – CCXXXVIII Papa de 1689 a 1691  - INOCÊNCIO XII -  CCXXXIX Papa de 1691 a 1700  - CLEMENTE XI  - CCXL Papa  de 1700 a 1721  -  INOCÊNCIO XIII – CCXLI Papa de 1721 a 1724  -  BENTO XIII– CCXLII Papa de 1724 a 1730  - CLEMENTE XII  -  CCXLIII Papa de 1730 a 1740  -  BENTO XIV – CCXLIV Papa de 1740 a 1758  - CLEMENTE XIII -  CCXLV Papa de 1758 a 1769  -  CLEMENTE XIV  - CCXLVI Papa  de 1769 a 1774  -  PIO VI – CCXLVII Papa de 1775 a 1799  - PIO VII – CCXLVIII Papa de 1800 a 1823   -  LEÃO XII  -  CCXLIX Papa de 1823 a 1829PIO VIIII – CCL Papa de 1829 a 1830GREGÓRIO XVI -  CCLI Papa de 1831 a 1846PIO IX  - CCLII Papa  de 1769 a 1774  LEÃO XIII – CCLIII Papa de 1878 a 1903  -  SÃO PIO X – CCLIV Papa de 1903 a 1914
Hoje, dia 11-9-2010, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
BENTO XV  -  CCLV Papa de 1914 a 1922
Nascido no seio de uma família aristocrata, o genovês Giacomo Paolo Battista della Chiesa (21 de Novembro de 1854-22 de Janeiro de 1922) era o terceiro dos quatro filhos do marquês Giuseppe e da marquesa Giovanna Migliorati.
Futuro Papa Bento XV, doutorou-se em Direito, em 1875, pela Universidade de Génova e em 1878 recebeu as ordens sacras e foi ordenado presbítero. Os seus estudos teológicos foram aperfeiçoados na Universidade Gregoriana, na cidade de Roma.
Foi ordenado sacerdote e ingressou na Accademia dei Nobili Ecclesiastici, a escola diplomática do Vaticano. Foi assistente na secretaria de Estado do Vaticano e em 1901 foi eleito subsecretário de estado. Mais tarde, a 16 de Dezembro de 1907 foi nomeado arcebispo de Bolonha, pelo Papa Pio X, onde prestou serviços com um grande zelo pastoral. Sete anos depois, no dia 25 de Maio de 1914, Giacomo della Chiesa ascendeu a cardeal pela mão do mesmo papa que o tinha nomeado arcebispo, precisamente três meses antes de se tornar Sumo Pontifice.
Durante o período em que esteve a chefiar a Igreja, Bento XV empenhou-se, ainda, na reorganização dos seminários. Declarou doutor e padre da Igreja São Éfrem, um teólogo sírio do século XIV, e celebrou numerosas canonizações, como a de Joana d’Arc, que favoreceu o restabelecimento das relações entre a Santa Sé e a França.
O Papa trabalhou pelas reunificação das igrejas orientais com a Igreja Romana e fomentou as conferências entre anglicanos e católicos. Desejando a união com as igrejas orientais, fundou uma nova congregação para os assuntos da igreja do Oriente. Demonstrou também grande interesse pelas missões, exortando à formação de um clero indígena. A 29 de Junho de 1919, promulgou uma carta apostólica, através da qual reconheceu a República Portuguesa. Nesse ano, no dia 18 de Dezembro, através de uma encíclica dirigida aos prelados portugueses, o papa apoiou a fundação do Centro Católico Português.
Alguns dos documentos mais importantes do seu magistério pontifício foram as encíclicas Pacem Dei Munus em 1920, que versava sobre a restauração da paz cristã, e a Spiritus Paraclitus, promulgada a 15 de Setembro de 1920, também nesse mesmo ano, que abordava a interpretação da Sagrada Escritura.
Parente do Papa Calixto II por parte de seu pai e do Papa Inocêncio VII por parte de sua mãe, aos 60 anos, no dia 3 de Setembro de 1914, Chiesa foi eleito sucessor da cadeira de São Pedro num conclave que durou seis dias, passando a usar o nome de BENTO XV.
A sua eleição decorreu precisamente um mês depois do início da Primeira Guerra Mundial, também conhecida como Grande Guerra. Contudo, durante este conflito, Bento XV mostrou-se bastante neutro e diplomata e entendeu que a sua missão era a de um verdadeiro apóstolo da paz. 
Bento XV morreu subitamente a 22 de Janeiro de 1922 e foi sepultado nas criptas do Vaticano. 
PIO XI – CCLVI Papa de 1922 a 1939 
Foi, juntamente com o seu sucessor, um dos papas mais polémicos e controversos da História. Ambrogio Damiano Achhile Ratti (31 de Maio de 1857-10 de Fevereiro de 1939) governou numa altura em que a Igreja – a recuperar da I Guerra Mundial e assustada com a expansão do liberalismo e do comunismo – fez a sua pior escolha, associando-se ao fascismo de Mussolini e Hitler e à ditadura do soberano espanhol Franco.
Ambrogio Damiano Achhile Ratti nasceu em Désio, província de Milão, no seio de uma família burguesa. Aparentemente destinado a prosseguir com uma carreira eclesiástica, começou por frequentar o seminário de Milão, tendo, depois, cursado Teologia na Universidade Gregoriana de Roma, onde também se doutorou em Direito Canónico e Filosofia. Distinguiu-se, desde cedo, como um dos melhores alunos. Foi ordenado sacerdote com apenas 22 anos, em 1879, e, três anos depois, leccionava no seminário de Pádua.
Apaixonado pela paleografia, foi nomeado, em 1907, para a Direcção da Biblioteca Ambrosiana de Milão, de que antes havia sido colaborador e onde desenvolve um trabalho que lhe granjeou elogios de gente dos mais diversos quadrantes da sociedade, o que fez com que, pouco tempo depois, chegasse a prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana.
Mais tarde, o seu antecessor, papa Bento XV, enviou-o à Polónia como núncio apostólico. Em 1919, foi designado arcebispo titular de Lepanto. Foi aí que se preparou para o seu pontificado, habituando-se a lutar pelas causas mais complexas,e cultivou a sua aversão pelo comunismo, tendo dado provas da sua coragem quando em 1920, o exército bolchevique se preparava para invadir Varsóvia e Achille Ratti se recusou a abandonar o seu posto e a cidade.
Regressado a Itália, foi nomeado arcebispo e Cardeal de Milão, onde mais tarde viria a inaugurar a Universidade Católica do Sagrado Coração. Em 1922 Ambrogio Damiano Achille Ratti foi eleito Papa tomando o nome de PIO XI.
Instituiu o Dia Mundial das Missões e constituiu as Pontifícias Obras Missionárias , o que lhe mereceu o titulo de Papa das Missões; Instalou uma estação de rádio no Vaticano, sendo o primeiro a usar este meio de comunicação com propósitos pastorais: e fundou,em 1936, a Academia Pontifícia das Ciências.
Governou a Igreja num período  especialmente conturbado, marcado pela repulsa do comunismo, aliada à preocupação com  a defesa dos interesses da Igreja. O seu erro foi, talvez, pensar que o comunismo era uma ameaça maior do que o fascismo e o nazismo.
Os Pactos Lateranenses, assinados a 11 de Fevereiro de 1929 em Roma – que incluíam o Tratado de Latrão, a Concordata e a Convenção Financeira – ficaram ligados à tolerância da Igreja para com o fascismo.
Os acordos firmados com Mussolini e Adolf Hitler e o apoio dado ao regime de Franco aliaram para sempre PIO XI ao fascismo.
Morreu a 10 de Fevereiro de 1939 com 81 anos
 
 
PIO XII -  CCLVII Papa de 1831 a 1846
 
Nascido Eugénio Giuseppe Maria Giovanni Pacelli (2 de Março de 1876-9 de Outubro de 1958). Pio XII foi o primeiro Papa romano desde 1724. Considerado um dos papas mais controversos da História contemporânea, foi alvo de diversas acusações acerca de um suposto apoio ao regime de Adolf Hitler ou pelo silêncio que patenteou face aos crimes nazis.
Originário de uma família da aristocracia romana, era neto de Marcantónio Pacelli, fundador do L’Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano, sobrinho de Ernesto Pacelli, conselheiro de finanças papal do papa Leão XII e filho de Filippo Pacelli, advogado com altas competências seculares na Santa Sé.
Em 1894, o jovem Pacelli fez um retiro num mosteiro dos arredores de Roma e, quando regressou a casa, anunciou aos pais que queria ser padre. Pacelli começou os seus trabalhos apostólicos na Igreja  de Santa Maria Vallicella, integrando um grupo juvenil. Desde muito jovem mostrou uma grande dedicação aos estudos e, mercê de uma excelente memória e uma vida bastante disciplinada, tornou-se um estudante exemplar em Roma, tendo-se licenciado em Teologia.
Aos 23 anos tornou-se sacerdote e dois anos depois ocupou o cargo de diplomata romano. Entre 1904 e 1916, assistiu o Cardeal Gasparri na codificação do Direito Canónico e no ano seguinte, em plena I Guerra Mundial, foi nomeado núncio apostólico na Baviera pelo Papa Bento XV. Durante 1908, o Papa Pio X deu-lhe a oportunidade de leccionar na Academia dos Nobres.
Na Baviera tornou-se uma grande ajuda para o Papa Bento XV e deu mostras de ser um grande pastor. Posteriormente foi núncio na Alemanha, na República de Weimar, até 1929, ano em que no mês de Dezembro foi elevado a cardeal pelo Papa Pio XI e no ano seguinte nomeou-o secretário de Estado.
Fez visitas diplomáticas na Europa e na América e assinou concordatas com a Áustria (1933), a Alemanha (1933), a Jugoslávia (1935) e Portugal (1940).
As missa vespertina e a reforma do breviário foram  incrementadas no seu pontificado, que deu uma grande força à renovação dos estudos bíblicos e permitiu que os estudiosos se aproveitassem dos recursos da crítica textual na análise dos textos sagrados.
Atribuiu importância à formação do clero e dos religiosos e deu novas directrizes à Acção Católica. No interior da Igreja, decidiu colocar um travão à experiência dos padres operários. Pio XII foi bastante atencioso no que respeita aos encontros com os não-católicos e à participação em colóquios ecuménicos, facto que fez com que na Alemanha surgisse a Conferência Internacional para os Problemas Ecuménicos, que durante o papado de João XXIII deu origem ao Secretariado para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Proclamado venerável pelo Papa João Paulo II na década de 1990, faleceu a 9 de Outubro de 1958 vítima de doença, no palácio de Castel Gandolfo, e foi sepultado no Vaticano.
 
 
JOÃO XXIII - CCLVIII Papa  de 1769 a 1774 
 
Foi no seio duma família camponesa da localidade rural italiana de Sotto il Monte que nasceu Angelo Giuseppe Roncalli (25 de Novembro de 1881-3 de Junho de 1963), o quarto de 13 irmãos.
Estudou Teologia no Seminário de Bérgamo, onde começou também a redigir os seus escritos espirituais, mais tarde recolhidos no Diário da Alma. Em Março de 1896, Roncalli ingressou na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897. Usufruindo de uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo, de 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano. Cumpriu, nesse tempo também, um ano de serviço militar. Em 1894 recebeu a ordenação sacerdotal e, no ano seguinte, foi nomeado secretário do novo bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedescho, adquirindo grande experiência eclesiástica. Após a morte do bispo de Bérgamo, o padre Roncalli prosseguiu o seu ministério no Seminário e ao apostolado, sobretudo entre os membros das associações católicas. Em 1925, Roncalli foi ordenado bispo e partiu para a Bulgária, onde aprendeu a língua turca e se deixou fascinar pelo Oriente.
Em 1944, na qualidade de núncio apostólico, foi enviado para Paris onde, em 1951, ocupa o cargo de observador permanente da santa Sé junto da UNESCO.
A 12 de Janeiro de 1953 foi nomeado cardeal patriarca de Veneza por Pio XII. a 9 de Outubro de 1958 morreu Pio XII. Dezanove dias depois, Roncalli foi eleito Papa, após 13 escrutínios. Tomou o nome de João XXIII, designação que havia sido de um Anti-Papa deposto pelo Concílio de Constança, em 1415.
João XXIII quer mostrar ao mundo como o Evangelho está do lado dos que têm fome e sede. Sabe que o Terceiro Mundo rejeita a Igreja, assim como Pio XII sabia que a Igreja perdera o mundo operário. A 11 de Outubro de 1962, por convocação de João XXIII, deu-se início ao maior concílio da História, no qual participam, 2 500 padres. Contudo, o papel desempenhado pelo Papa João XXIII não se esgotou no Concílio Vaticano II.
No governo da Igreja, restabeleceu o cargo de Secretário de Estado, que havia sido suprimido pelo seu antecessor em 1944. Para o renascimento das relações com as outras religiões, enviou representantes a Istambul, para se encontrarem com o patriarca Atenágoras; encontrou-se com o arcebispo de Cantuária, após mais de 400 anos de separação entre as duas igrejas; e iniciou uma correspondência periódica com o patriarca russo Alessio. Iniciou a revisão do Código do Direito Canónico, entregando-o a uma comissão e, no que respeita à liturgia , permitiu a celebração das missas em vernáculo.
Faleceu a 3 de Junho de 1963. Após uma noite de vigílias, o papa foi sepultado na cripta de São Pedro.
Considerado aquele que abriu a Igreja para o século XX, a 3 de Setembro de 2000 foi beatificado por João Paulo II. O beato é comemorado a 11 de Outubro.
 
 
PAULO VI – CCLIX Papa de 1963 a 1978
 
Ficou registado na história como o “Papa peregrino”. Filho de Giuditta Alghisi e de Giorgio Montini, o frágil Giovanni Battista Montini (26 de Setembro de 1897-6 de Agosto de 1978) nasceu em Consecio, na região da Lombardia. Iniciou os seus estudos  no colégio jesuíta Cesare Arici, mas passava muito tempo em casa devido às doenças que, desde a nascença, o consumiam. Mesmo depois de entrar no seminário, em 1916, o seu estado de saúde obrigava-o a permanecer longo tempo prostrado.
Foi ordenado sacerdote em 1920. Nesse ano mudou-se para Roma para estudar Teologia e Direito Canónico na Pontifícia Universidade Gregoriana e, um ano depois , dedicou-se também à aprendizagem de diplomacia na Escola de Nobres Eclesiásticos.
Mais tarde, foi agregado de nunciatura na Polónia mas os rigorosos invernos agravaram o seu estado de saúde e em 1924 regressou a Roma. Aí, ficou adstrito à Secretaria de Estado, ao mesmo tempo que leccionava na Escola de Nobres Eclesiásticos e presidia à Federação de Universitários Católicos de Itália.
Em 1937, passou a ser substituto da Secretaria de Estado para Assuntos Eclesiásticos Ordinários e da Secretaria de Estado para Assuntos Eclesiásticos Extraordinários. E só 17 anos depois Pio XII o designou bispo de Roma, tendo sido nomeado arcebispo de Milão um ano depois, em 1955.
O apostolado entre os intelectuais fez com que, em pouco tempo, o seu círculo de amigos ficasse recheado de algumas das mais influentes personalidades francesas.
A partir daí, o nome de Giovanni passou a ser mencionado com alguma frequência e em 1958 encabeçou a lista de nomeação de cardeais. Pouco tempo depois, foi apontado para a Comissão Preparatória para o Vaticano II e também para a Comissão Técnico-Organizacional daquele encontro ecuménico.
Foi eleito a 21 de Junho de 1963, tomando o nome de Paulo VI. Suceder a João XXIII não foi uma tarefa fácil. Aquando da morte do antecessor de Paulo VI, o Vaticano procurava preservar a popularidade conquistada por João XXIII, consciente de que era impossível encontrar um sucessor do mesmo calibre.
O grande intelecto e fineza cultural atenuaram a sua complexa missão.
O gesto mais relevante do seu pontificado foi, sem sombra de dúvida, a conclusão do Concílio Vaticano II, convocado, em 1962, por João XXIII, com o intuito de vir a ser um marco na renovação espiritual da Igreja e um ponto de união de todos os cristãos que se encontravam afastados de Roma.
Com objectivo de manter vivo o espírito nascido desta experiência conciliar, instituiu, a 15 de Setembro de 1965, o Sínodo dos Bispos.
Foi o Primeiro Papa a encontrar-se com o arcebispo de Cantuária e a reunir-se com dirigentes de várias igrejas ortodoxas orientais. Nomeou, em 1967, Karol Wojtila cardeal e Joseph Ratzinger arcebispo de Munique.
Morreu a 6 de Agosto de 1978, na festa da transfiguração do Senhor.
 
 
  JOÃO PAULO I – CCLIV Papa de 1903 a 1914
 
Albino Luciani, futuro Papa João Paulo I, nasceu a 17 de Outubro de 1912, em Forno de Canale (Itália).
Ensinou Teologia Dogmática, Moral, Direito e Arte Sacra no Seminário de Belluno (1937) e doutorou-se em Teologia Sacra, em 1947.
Nomeado bispo de Vittorino Veneto em 1958,  ascendeu a Patriarca de Veneza em 1969 e foi eleito Pontífice aos 65 anos de idade.
Nos seus 33 dias de pontificado, cativou o Mundo através das suas simplicidade e afabilidade.
Conhecido como o “papa do sorriso”, foi o primeiro Sumo Pontífice a adoptar um nome duplo (em homenagem aos dois antecessores, João XXIII e Paulo VI).
 
(Continua...)
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SANTO JACINTO e

SANTO PROTO

 Mártires - (257)

Estes dois mártires foram queimados vivos pelo ano de 257, durante a perseguição de Valeriano, na qual também pereceu Santa Eugénia. Eram escravos e diz-se que foi devido à influência deles que esta menina fidalga abraçou a fé. Os poucos ossos que escaparam às chamas foram envolvidos num pano tecido de oiro e colocados no cemitério de Santo Hermes, na antiga Via Salária. Como a câmara funerária em que estavam sepultados se tinha tornado inacessível, o Papa São Dâmaso mandou desobstrui-la, no século IV, colocou lá um  lampadário e construiu-lhe uma escada de acesso. Inscrições em verso recordam estes trabalhos. Quatro ou cinco séculos depois, procedeu-se a pesquisas nas catacumbas devastadas e foi possível recuperar os corpos de numerosos confessores. Os restos de São Proto foram então transportados para Roma. Nos de São Jacinto não se tocou, com receio de provocar um desastre; receou-se que abatesse uma muralha, se se procedesse à abertura do nicho em que estavam encerrados. Foi em 1845 que o Padre Marchi encontrou intacto esse nicho. A placa de mármore que o selava tinha a seguinte inscrição: D P. III IDUS SEPTEMBR. YACINTHUS MARTYR. (Sepultado, no terceiro dos idos de Setembro, Jacinto mártir). No interior, misturados com cinzas e fios de ouro, foram encontrados alguns ossos calcinados de São Jacinto, dos quais se exalava um perfume subtil de essência de rosas. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt

 

 
BEATO JOÃO GABRIEL PERBOYRE

Mártir (1802-1840)

Juan Gabriel Perboyre, Santo

Juan Gabriel Perboyre, Santo

Presbítero e Mártir

Os sofrimentos deste mártir ão ficam em nada atrás dos que se narraram em antigas paixões. Filho de Pedro Perbvoyre, agricultor, e de Maria Rigal, sua esposa piedosa, João Gabriel nasceu em Mongesty (Lot, França), no dia 6 de Janeiro de 1802. Tinha dois irmãos e duas irmãs, que, como ele, entraram para a família espiritual de S. Vicente de Paulo. Ingressou nos Lazaristas de Montaubau em 1820 e foi ordenado sacerdote, em Paris, em 1825. Desempenhou durante dez anos diversos cargos de confiança na sua Congregação e em 1835 embarcou no Havre, com destino à China. Depois de passar dezoito meses no Honan, foi em 1839 exercer o ministério para as montanhas do Hu-Pé. Havia já muito tempo João Gabriel pedia todas as manhãs a Deus lhe concedesse a graça de derramar o sangue pela fé. O pedido foi enfim satisfeito e o seu martírio prolongou-se por um ano inteiro. Traído por um rapaz cristão e preso no dia 16 de Setembro de 1839, numa floresta, foi conduzido a Ku-Tching, depois a Siang-Yang-Fu e por último para U-Tchang-Fu, onde foi crucificado, no dia 11 de Setembro de 1840. Um mandarim oferecera-lhe a liberdade, se ele consentisse em profanar a cruz do Salvador. Dando largas à sua fantasia sanguinária, os carrascos torturaram-no de todas as maneiras, esmagaram –lhe os pés num torno, bateram-lhe com bambus, desfiguraram-no com chicotadas, fizeram-no beber sangue de cão e insultaram o seu pudor. estava já agonizante e com os membros estirados sobre uma cruz e ainda lhe davam pontapés na barriga. Foi beatificado por Leão XIII em 1889.

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.santiebeati.it e www.es.catholic.net/santoral

Pafnucio, Santo
Setembro 11 Bispo de Tebaida,

Pafnucio, Santo

Pafnucio, Santo

Bispo de Tebaida

Martirológio Romano: Comemoração de santo Pafnucio, bispo no Egipto, que foi um daqueles confessores que, em tempo do imperador Galerio Maximino, que lhes tirou o olho direito e partindo a perna esquerda, foram condenados às minas, e depois, assistindo ao Concilio de Nicea, lutou denodadamente pela fé católica contra o arianismo (s. IV).
Data de canonização: Informação não disponível, apenas sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Fue uno de los anacoretas de su época. Vivía de las verduras que daba la tierra, agua, un poco de sal y poco más. Compartía consigo mismo la soledad del desierto. La oración y la penitencia eran su principal modo de emplear el tiempo. A su cueva acudían las gentes a recibir consejo, escuchar lo que aprendía del Espíritu con sus rezos y a contrastar la vida con el estilo del Evangelio.
Se vió obligado a dejar la soledad contra su gusto porque fue nombrado obispo de Tebaida. Por defender a Cristo sufrió persecución, le amputaron una pierna y le vaciaron un ojo cuya órbita desocupada, según cuenta la historia, gustaba besar con respeto y veneración el convertido emperador Constantino.
Estuvo presente en el Concilio de Nicea, donde se defendió la divinidad de Cristo y se condenó el arrianismo.
En esa ocasión, al tratarse otros temas de Iglesia, tuvo el obispo Pafnucio la ocasión de dar muestras de profunda humanidad. El hombre que venia del más duro rigor del desierto y podía exhibir en su cuerpo la marca de la persecución se mostró con un talante más amplio, abierto, moderado y transigente que los padres que no conocían la dureza de la Tebaida ni los horrores de la amenaza, ni la vejación.
Numerosos padres conciliares pretendieron imponer que los obispos, presbíteros y diáconos casados dejaran a sus esposas para ejercer el ministerio. El obispo curtido en la dura ascesis anacoreta se opuso a tal determinación haciendo que se fuera respetuoso con la disciplina de la época: autorizar el ejercicio del Orden Sacerdotal a los ya casados y no permitir casarse después de la Ordenación.

Francesco Giovanni Bonifácio, Beato
Setembro 11 Presbítero e Mártir,

Francesco Giovanni Bonifacio, Beato

Francesco Giovanni Bonifácio, Beato

Presbítero e Mártir


El 4 de octubre de 2008 fue inscrito en el libro de los beatos este sacerdote asesinado en 1946 a los 34 años, cuya causa de beatificación fue iniciada en 1957 por el entonces arzobispo de Trieste, monseñor Antonio Santin.
De 1943 a 1945, las tropas yugoslavas de Tito, en colaboración con los comunistas italianos, realizaron una obra de verdadera limpieza étnica con acciones de inaudita ferocidad. Miles de personas fueron ajusticiadas y arrojadas a las llamadas "foibas", las cavidades cársticas con una profundidad de hasta 200 metros. Los historiadores hablan de cuatro mil personas, pero los supervivientes indican un número muy superior, hasta veinte mil.
En aquella época, 350.000 italianos abandonaron Istria, Fiume y Dalmacia. Familias enteras italianas fueron masacradas. Muchos eran atados con alambres de espino a los cadáveres y arrojados vivos a los precipicios. Fueron al menos 50 los sacerdotes asesinados por las tropas comunistas de Tito.
Sólo en la "foiba" de Basovizza, a pocos kilómetros de Trieste, una de las pocas que quedaron en territorio italiano, se han encontrado cuatrocientos metros cúbicos de cadáveres.
Durante decenios, esta barbarie se mantuvo cubierta por el silencio, mientras que en los años noventa aumentó la atención sobre el tema hasta que el Parlamento italiano, con una ley de 2004, instituyó el "Día del Recuerdo", para conservar la memoria de la tragedia de las "foibe".
En ese clima de terror civil llevado adelante a menudo con el instrumento de la persecución religiosa, el padre Bonifacio llevaba consuelo a la gente de las colinas entre Buie y Grisignana, en Croacia, y reunía a los jóvenes, dando vida a una Acción Católica local.
Nacido en Pirano, Istria, en 1912, de una familia humilde y profundamente cristiana, y segundo de siete hijos, Francesco recibió la ordenación sacerdotal el 27 de diciembre de 1936, en la catedral de San Justo en Trieste.
Tras un primer encargo en Cittanova, asumió la responsabilidad de la parroquia de Villa Gardosi, que atendía a diversas aldeas esparcidas por la zona de Buie, sin electricidad. Don Francesco se hizo amar enseguida, promoviendo numerosas actividades, visitando a las familias, a los enfermos, y donando lo poco que tenía a los pobres.
Su empeño lo convirtió en un sacerdote demasiado incómodo para la propaganda antirreligiosa de la Yugoslavia de entonces, pero a pesar de las intimidaciones prosiguió hasta el final por su camino.
La tarde del 11 de septiembre de 1946 don Francesco estaba regresando a su casa desde Grisignana. Fue detenido por dos hombres de la guardia popular. Quien los vio, contó que desaparecieron en el bosque.
Su hermano, que lo buscó inmediatamente, fue encarcelado con la acusación de contar falsedades. El asunto no se conoció durante años, hasta que un director teatral logró contactar a uno de los guardias populares que habían detenido a don Bonifacio.
Éste contó que el sacerdote fue metido en un coche, desnudado, golpeado con una piedra en la cara y rematado con dos cuchilladas antes de ser arrojado en una "foiba". Desde entonces sus restos no han sido encontrados.
El hermano del beato, Giovanni Bonifacio, afirmó en una entrevista a Radio Vaticano que el presbítero “era un sacerdote que vivía el Evangelio con la gente”, “siempre en movimiento: entre los enfermos, enseñando catecismo, siempre dando vueltas por los pueblos”.
“Cuando se lo llevaron, la gente lo supo en seguida, porque tocaron las campanas”, recordó. “Por desgracia, nunca le soltaron. Después supe algo, también cómo le mataron. Pero nunca sentí odio alguno hacia los que le hicieron daño a mi hermano... ¡Aún ahora les perdonamos!”.
“Mi hermano -añadió- fue el primero en perdonar, precisamente cuando lo mataban. Él ya estaba preparado para el martirio”.

• Boaventura de Barcelona (Miguel Batista Gran), Beato
Setembro 11 Religioso Franciscano,

Buenaventura de Barcelona (Miguel Butista Gran), Beato

Buenaventura de Barcelona (Miguel Butista Gran), Beato

Religioso Franciscano

Martirológio Romano: Em Roma, beato Buenaventura de Barcelona (Miguel) Gran, religioso de Ordem de Irmãos Menores, que, amante da observância regular, instituiu conventos para retiros espirituais em muitos lugares do território romano, mostrando sempre máxima austeridade de vida e caridade para com os pobres (1648).
Data de beatificação: O Sumo Pontífice Pío X beatificou a frei Buenaventura Gran de Barcelona em 10 de Junho do ano 1906.

El Beato Buenaventura Gran vino al mundo en Riudoms, pueblecito de Cataluña cercano a Tarragona, el 24 de noviembre de 1620. Sus padres eran labradores pobres, pero muy temerosos de Dios. Lo llamaron Miguel Bautista, nombre que mudó más adelante en el convento por el de Buenaventura. Al paso que crecía en edad, sus padres le enseñaban las grandes verdades de nuestra fe, y excitaban en su corazón vivos sentimientos de amor a Dios, al par que una tierna y filial devoción a la Virgen María.
Frecuentó algunos años la escuela del pueblo; después, lo emplearon sus padres en las labores del campo. No obstante sus muchas ocupaciones, el piadoso joven hallaba tiempo para cumplir fielmente los ejercicios devotos que se había impuesto para cada día. Antes y después de la tarea cotidiana, solía entrar en la iglesia a visitar al Señor sacramentado, y muchas veces, sobre todo en la víspera de las fiestas principales, permanecía en oración ante el Santísimo toda la noche.
Ya en su juventud hubiera deseado Miguel entregarse de todo en todo al Señor en la vida religiosa; pero tales razones alegó su padre para disuadirle, que Miguel se convenció de que Dios le quería todavía en el siglo. Contrajo matrimonio con una doncella muy virtuosa; pero el día de la boda, después de la ceremonia religiosa, se quedó en la iglesia por espacio de largas horas; cuando fueron a buscarle, lo hallaron totalmente absorto en altísima contemplación, y fue menester hacerle volver en sí.
Ambos esposos determinaron vivir como hermanos guardando virginidad perfecta, y así lo hicieron con la gracia de Dios. A los dieciséis meses de matrimonio, murió la virtuosa compañera de Miguel; antes de morir declaró formalmente a su madre que el Señor le había otorgado la insigne merced de guardar intacta su virginidad.
Lego franciscano
Rotos ya los lazos que le tenían atado al siglo, partió Miguel de casa con licencia de sus padres, y fue a llamar a las puertas del convento franciscano de San Miguel de Escornalbou. Se echó a los pies del Padre Provincial y le suplicó que lo admitiese como fraile converso. El buen Padre se negó a ello, alegando falta de salud y estudios en el pretendiente. Entonces le dijo Miguel: «Razón tenéis de despedirme; pero al fin y al cabo menester será cumplir lo que el Señor ha determinado». Viendo el Superior su constancia, lo admitió en el convento, donde tomó el hábito el día 14 de julio, entonces fiesta de San Buenaventura, cuyo nombre quiso llevar para merecer la protección del seráfico Doctor franciscano.
Recién entrado en la religión, dio muestras del celo con que se proponía observar la pobreza de la Orden. Al hallar en el bolsillo cierta moneda que guardaba sin advertirlo, la tiró por la ventana tan lejos como pudo, exclamando: «Maldígame Dios si en los días que me quedan de vida llego a apropiarme semejante moneda».
El fervor de los principios no se desmintió en todo el tiempo de su noviciado. Tanto sus compañeros como los religiosos antiguos le miraban como a modelo. Al año de probación, profesó con los votos religiosos.
Celo apostólico. Persecuciones del diablo
Los superiores eligieron a fray Buenaventura para que, en compañía de otros religiosos, fuese a fundar en Mora un convento de la Reforma franciscana. En esta nueva residencia llevó el Beato vida todavía más devota y mortificada, a pesar del mucho trabajo que suele acarrear una nueva fundación. Por sus cargos de limosnero y cocinero, tenía trato continuo con el mundo, pero sabía enderezarlo todo a la mayor gloria de Dios.
Lo que más le afligía era ver que el libertinaje se cebaba en poblaciones fieles hasta entonces a su fe y de sanas costumbres. Les llegaba el contagio de los ejércitos franceses que ocuparon Cataluña en el último período de la guerra de los Treinta Años.
Aunque mero fraile converso, llevado de celo ardiente, se presentaba sin temor en medio de los concursos y saraos del mundo, y con sus palabras traía al sendero del bien a los extraviados y trocaba en "Magdalenas" a las mayores pecadoras.
Casi todos los soldados franceses eran calvinistas. Fray Buenaventura intentó convertirlos, y tuvo la dicha de traer a muchos de ellos al seno de la Iglesia Católica. Notable fue la conversión de uno de los principales jefes de aquel ejército. Cierto día se llegó a él fray Buenaventura en ademán de pedirle limosna. El oficial mandó a su ordenanza que le diese algo.
-- No es esa limosna la que te pido -exclamó el siervo de Dios.
-- ¿Pues qué quieres? -preguntó el hereje.
-- La limosna que deseo no es para el convento -repuso el fraile-, sino para la salvación de tu alma.
No se enojó el oficial con las palabras del fraile; al contrario, habiéndose mostrado hasta entonces rebelde a todas las exhortaciones, ahora oyó los consejos de fray Buenaventura con docilidad y mansedumbre y, movido de la gracia, abjuró de la herejía al poco tiempo.
Con malos ojos veía el demonio escapársele tantas almas que creía poseer para siempre. Para vengarse del santo fraile, empezó a aparecérsele de noche en figuras espantosas, amenazándole, persiguiéndole y dándole recios golpes y toda suerte de malos tratos. Pero Buenaventura, confiando en el Señor y escudándose en su fe, menospreciaba la violencia del infierno embravecido. «Nada podrás contra mí, espíritu maligno, porque Dios me ampara y defiende», solía decirle al demonio. Con hacer entonces la señal de la santa Cruz e invocar los sagrados nombres de Jesús y María, ahuyentaba a los espíritus infernales.
Éxtasis y milagros
Frente a las violentas persecuciones del infierno, el Señor solía consolar a Buenaventura con mercedes y dones realmente admirables.
Yendo un día de camino, se paró a hablar con algunos amigos y, en la conversación, vinieron a tratar de las glorias de la Virgen María. De repente, apareció el Beato cercado de extraordinario resplandor; se alzó en el aire y recorrió unos cien pasos gritando con toda su fuerza:
-- ¡Virgen Santísima! ¡Virgen Santísima! ¡Viva la Virgen Santísima!
Un hecho más maravilloso todavía ocurrió un día de fiesta en la iglesia del convento, donde por mandato del superior explicaba la doctrina a los niños. Mientras hablaba con fervor de los misterios de nuestra fe, miró un instante a un cuadro de la Inmaculada colocado en el altar mayor. Lo mismo fue verlo que lanzarse disparado como una flecha por el aire hasta besar con sus labios el purísimo rostro de la Virgen. Los niños empezaron a gritar asustados; acudieron los frailes y muchísimas personas vecinas de la iglesia, y todos contemplaron admirados aquel éxtasis maravilloso, hasta que el padre superior, para acabar con aquel alboroto de la gente, mandó al Beato que bajase. Al punto obedeció fray Buenaventura; pero extrañado y corrido a vista de la muchedumbre, se retiró a su celda para no oír las voces del pueblo, que le aclamaba ya como a santo.
El Señor le favoreció asimismo con el don de milagros. Siendo cocinero, dejó un día la comida en el fogón y se fue a la iglesia a hacer una visita corta. Pero, estando allí, quedó arrobado en éxtasis, y se olvidó totalmente de las ollas y del fogón. Entretanto la comida de la comunidad quedó del todo quemada y echada a perder.
-- ¿Qué hacéis, fray Buenaventura? -le dijo el hermano campanero, antes de tocar a comer-; la comida está totalmente quemada, y así tendrán que contentarse hoy los frailes con pan y agua.
-- No tema, hermano -repuso humildemente el siervo de Dios-, todo se arreglará. Toque a comer como de costumbre, y el Señor proveerá al sustento de sus siervos.
Fue a tocar el campanero, riéndose para sus adentros de la ingenuidad de fray Buenaventura. Pero, ¡cosa maravillosa!, llevaron al comedor aquellos alimentos carbonizados, y los frailes los hallaron tan exquisitos y en su punto, que declararon no haberlos comido nunca tan sabrosos.
Otro día recibió el Beato dos hermosos peces para la comida de los frailes. Se ausentó unos instantes y al volver no halló sino las espinas. Los culpables habían sido los gatitos del convento. Buenaventura los llamó a todos sin enfadarse y, tomando mansamente en sus rodillas al más viejo, le echó un sermoncillo de encantadora sencillez: «¡Ah goloso! -le dijo-; tú, que eres el más viejo y deberías dar buen ejemplo a los gatitos tus compañeros, les enseñas a robar y comerse el pescado de los pobres franciscanos. Mira, no tengo más remedio que castigarte delante de todos tus compañeros para que escarmienten». Diciendo esto, le dio unos golpecitos con la mano, pero con tanta suavidad, que más parecían caricias. Hallábase entonces en la cocina un tal Salmerón; al ver aquella escena, no pudo menos de reírse a carcajada limpia. Pero aquella risa se trocó en admiración cuando al mirar al plato vio, en lugar de las raspas, otros dos peces tan grandes y hermosos como los de antes.
Una señora llamada Isabel Vila criaba gusanos de seda; pero llegó a faltarle hoja de morera, con lo que temió perder el fruto de su labor. Acudió a fray Buenaventura, y éste fue con ella a ver de qué se trataba. Ante aquellos gusanillos muertos de hambre que levantaban sus cabecitas como pidiendo el sustento de que habían menester, dijo a la señora:
-- No os aflijáis, doña Isabel; estos minúsculos hermanitos nuestros están ahora alabando al Señor.
Y mirando a los gusanitos les dijo:
-- Vaya, hermanos gusanos; puesto que ya no hay hojas que comer, haced vuestros capullos.
No en balde les dijo el Beato estas palabras, porque la misma noche hicieron capullos tan grandes y de tan excelente calidad, que la señora logró beneficio mayor que si la hoja no hubiera faltado.
Salió cierto día a pedir limosna, y advirtió de pronto que el Ebro arrastraba a una mujer con su borriquillo. Ya estaban a punto de perecer ahogados, cuando Buenaventura se fue a ellos andando sobre las aguas, y los trajo a la orilla.
-- ¡Prodigio, prodigio! -empezaron a gritar los transeúntes.
-- ¿A esto llamáis prodigio? -les dijo el Beato; y cándidamente añadió-: La prueba de que no es un milagro, es que todos podéis hacer lo mismo si tenéis fe.
En el convento de Tarrasa
Al humilde fray Buenaventura le pareció que no era nada cuanto hasta entonces había hecho en la religión. Pensó reformar su vida, y para ello no vio mejor camino que fundar un convento donde se observase rigurosamente la primitiva Regla de San Francisco. Un día estaba el Beato suplicando a la Virgen María que le diese a conocer cuál era la voluntad divina. La Reina del cielo se le apareció entonces y le dijo:
-- Buscas, hijo, cómo fundar un convento de la perfecta observancia. Yo te lo diré. Parte para Roma. Allí quiere Dios fundar por tu medio un Instituto más austero.
Aquel mismo día se le apareció Nuestro Señor, y le volvió a decir que partiese para Roma, donde podría llevar a efecto la reforma.
Manifestó Buenaventura a sus superiores la orden celestial y, como era modelo de obediencia, aguardó con sosiego que le llegase la licencia de embarcarse para Italia. Mucho le costó al padre Provincial dar el permiso, porque no quería perder un fraile tan virtuoso; y así, en vez de dejarle ir a Roma, lo envió como limosnero al convento de Tarrasa.
Aquí tuvo ocasión de desplegar todo su celo. Cierto día se llegó hasta el puerto de la cercana ciudad de Barcelona. Entró en una galera y, al ver a los cautivos moros que hacían de remeros, movióse a compasión. Empezó a hablarles, y lo hizo con tanta mansedumbre y caridad, que todos ellos, movidos y persuadidos con las palabras de Buenaventura, acabaron pidiendo el bautismo.
Finalmente, le dieron licencia para embarcarse. Pronto cundió la noticia por Tarrasa y sus alrededores, y se afligieron sobremanera todas aquellas gentes. Llegó el día del embarco, y entonces se vio cuánto apreciaban todos al humilde fraile limosnero; porque al llegar al puerto, fue tal la aglomeración de gente que cercó a fray Buenaventura, que no podía dar un paso. Esta demostración popular le conmovió vivamente. «Hermanos míos -les dijo-, si no fuera porque así lo quiere el Señor, nunca me separaría de vosotros. Ofrezcámosle todos el sacrificio de nuestra propia voluntad». Diciendo esto, se levantó en el aire, donde permaneció suspendido una hora a vista de la gente.
Entendieron con este prodigio que no debían oponerse más tiempo a que se embarcase el siervo de Dios y, en cuanto hubo bajado al suelo, se apartaron y le dejaron libre el paso. En medio de las lágrimas y gemidos de los presentes, entró Buenaventura en un navío que se hacía a la vela con rumbo a Italia.
Reformador y apóstol. Su muerte
A punto estuvo el navío de caer en manos de los holandeses, enemigos entonces de España. El Beato lo salvó milagrosamente, porque con el Santo Cristo en la mano gritó a los perseguidores que se acercaban:
-- Deteneos, enemigos de nuestra fe, y no os acerquéis más.
Al punto se levantó un viento huracanado que barrió lejos los cuatro grandes veleros holandeses, y empujó al navío español hacia las costas italianas. También sosegó una furiosa tempestad con sólo una palabra.
Desembarcó en Génova, y prosiguió a pie hasta Roma, pasando por Loreto y Asís. Primero se hospedó en el convento de Ara Coeli. De allí pasó al de San Mauricio, con el cargo de limosnero. Pero, a poco de llegar, se ganó de tal manera el aprecio de las gentes, que en tropel acudían a verle, lo que determinó a los superiores a enviarle a Capránica (Viterbo). Aquí premió el Señor la obediencia de su siervo, permitiendo que la sagrada Hostia volase de los dedos del sacerdote a los labios del Beato después del Dómine non sum dignus.
La noticia de este milagro llegó hasta Roma. Los cardenales Facchinetti y Barberini -este último protector de la Orden-, con intento de asegurarse del hecho y estudiar de cerca el espíritu del Beato, le hicieron ir al convento de San Isidoro, en Roma, del que fue cocinero. Los dos príncipes de la Iglesia acudieron a verle, hablaron con él largo rato y quedaron convencidos de la eminente santidad del humilde lego franciscano. A menudo iban a verle o le llamaban a palacio. Estas amistades fueron de gran provecho a Buenaventura para llevar a efecto la anhelada Reforma.
Merced a la intervención de tan poderosos protectores, tuvo el humilde fraile una larga entrevista con el Sumo Pontífice Alejandro VII, el cual, maravillado de que un hermano lego le hablase con elocuencia tan extraordinaria, encargó al cardenal Barberini que apresurase la ejecución de aquella empresa.
El cardenal llamó a Buenaventura. Le dijo que redactase una súplica a la Congregación de Obispos y Regulares, y el mismo prelado la presentó a los Padres, que la aprobaron. Alejandro VII sancionó, el 8 de marzo de 1662, la fundación de la Reforma, y el Capítulo provincial franciscano celebrado en Roma aquel mismo año cedió al Beato y a sus compañeros el convento de Santa María de las Gracias, sito en Ponticelli (Rieti).
Quince religiosos, entre padres y hermanos legos, acudieron al llamamiento de fray Buenaventura. Su vida fue copia de la del santo Fundador; ni almacenaban provisiones, ni aceptaban estipendios por la predicación, misas u otros ejercicios del santo ministerio, y se contentaban con lo que la Providencia les enviaba por mano de los bienhechores.
Buenaventura no aceptó el cargo de superior sino por imposición del cardenal Barberini; y por cierto que lo ejerció con vigilancia, prudencia y caridad tales, que todos se hacían lenguas ensalzando las virtudes de su amado Guardián.
-- ¿Dónde habéis estudiado, fray Buenaventura? -le preguntó cierto día un hermano.
-- En las llagas de Jesucristo -le contestó el Beato.
Tanto prosperó la Reforma, que fue menester fundar otros conventos para recibir a los muchos que deseaban entrar en ella. El más famoso fue el de Roma, en el Palatino, llamado convento de San Buenaventura, fundado el 8 de diciembre de 1677 con veinticinco frailes.
Durante su estancia en Roma, fue este santo y humilde religioso otro San Felipe Neri. Solía enviar a los padres a dar misiones en todas las iglesias de la ciudad y parroquias vecinas. Enseñaba la doctrina a los niños en el portal del convento; visitaba a los enfermos en los hospitales, y a muchos los curaba milagrosamente con sólo rezar por ellos. Por eso, cuando alguien caía enfermo, solían decir: «Llamemos a fray Buenaventura»; y también: «Llevémosle a fray Buenaventura».
Le agradaba sobremanera dar limosna a los pobres. Quería que cada mañana se les repartiese abundante sopa; cuando los mendigos eran más numerosos, las provisiones se multiplicaban milagrosamente en las manos del Beato. Cierto día que volvía al convento llevando a cuestas el pan de la comunidad, se vio cercado de tantos pobres, que se le llevaron todo el pan.
--Señor -dijo entonces fray Buenaventura-, así como yo atiendo a las necesidades de vuestros pobres, Vos proveeréis a las de mis frailes.
Y así fue, porque, al llegar al convento, el cesto se halló lleno de tanto y mejor pan que antes.
Al conde Tomás Barberini le predijo que tendría pronto un heredero, como así sucedió el mismo año; y al cardenal Francisco Barberini le libró de gravísimo peligro, porque, a pesar de cierta prohibición, entró el Beato en el aposento del prelado y, para despedirse, le acompañó el cardenal hasta la puerta de palacio; y no bien habían salido del aposento, se derrumbó el techo del mismo estrepitosamente.
Llegó el Beato a la edad de sesenta y cuatro años. Previendo ya su próximo fin, solía repetir amorosamente: «¡Paraíso, paraíso! ». El 15 de agosto de 1684, le sobrevino una recia calentura. Los médicos esperaban vencerla, pero Buenaventura aseguraba que no sanaría. El 11 de septiembre recibió los santos Sacramentos con admirable devoción, bendijo a los frailes, y fue arrebatado al éxtasis eterno de la vida perdurable.

69860 > Sant' Adelfio di Remiremont Abate 11 settembre MR
94593 > Beato Baldassarre Velasquez Martire mercedario 11 settembre
91701 > Beato Bonaventura da Barcellona (Michele Battista Gran) Francescano 11 settembre MR
69840 > San Daniele di Bangor Vescovo 11 settembre MR
92059 > Sant' Elia Speleota Abate 11 settembre MR
92463 > San Felice, Regola ed Essuperanzio Martire 11 settembre MR
94187 > Beato Francesco Giovanni Bonifacio Sacerdote e martire 11 settembre
69880 > Beato Francesco Mayaudon Martire 11 settembre MR
69870 > Beati Gaspare Koteda, Francesco Takeya e Pietro Shichiemon Martiri 11 settembre MR
76475 > San Giovanni Gabriele Perboyre Martire in Cina 11 settembre MR
93451 > Beato Giuseppe Maria Segura Penades Sacerdote e martire 11 settembre MR
69865 > San Leudino di Toul Vescovo 11 settembre MR
91754 > Beato Ludovico IV, langravio di Turingia 11 settembre
91212 > San Martiniano Martire tebeo 5 dicembre
90619 > Santi Matteo e Gusmeo Martiri 11 settembre
69810 > San Pafnuzio Vescovo in Egitto 11 settembre MR
69820 > San Paziente di Leone Vescovo 11 settembre MR
69890 > Beato Pietro de Alcantara (Lorenzo) Villanueva Larrayoz Martire 11 settembre MR
69800 > Santi Proto e Giacinto Martiri di Roma 11 settembre MR
69830 > San Sacerdote di Lione Vescovo 11 settembre MR
90837 > Santa Sperandea (Sperandia) Religiosa 11 settembre (I domenica di settembre)
91211 > Santi Vincenzo, Ramiro e compagni Martiri 11 settembre

http:www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt (livro Santos de cada Dia)

 

António Fonseca

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pode cair o mundo - Torres gemeas do World Trade Center








Foi há nove anos (!)  -  Recordam-se?

António Fonseca

Nº 1121 - 10 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, E…

 

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
PAULO IV  -  CCXXI Papa de 1555 a 1559 - PIO IV – CCXXII Papa de 1559 a 1565 - SÃO PIO V  - CCXXIII Papa  de 1556 a 1572  - GREGÓRIO XIII – CCXXIV  Papa de 1572 a 1585 - SISTO V  – CCXXV  Papa de 1585 a 1590 - URBANO VII  -  CCXXVI Papa em 1590  -  GREGÓRIO XIV – CCXXVII Papa de 1590 a 1591 - INOCÊNCIO IX  - CCXXVIII Papa  em 1591 - CLEMENTE VIII – CCXXIX  Papa de 1592 a 1605 - LEÃO XI  – CCXXX  Papa em 1605 - PAULO V  – CCXXXI  Papa de 1605 a 1621   - GREGÓRIO XV  -  CCXXXII Papa de 1621 a 1623- URBANO VIII – CCXXXIII Papa de 1623 a 1644INOCÊNCIO X -  CCXXXIV Papa de 1644 a 1655ALEXANDRE VII  - CCXXXV Papa  de 1655 a 1667 CLEMENTE X – CCXXXVII Papa de 1670 a 1676  - INOCÊNCIO XI  -  CCXXXVIII Papa de 1676 a 1689  - ALEXANDRE VIII – CCXXXIX Papa de 1689 a 1691  - INOCÊNCIO XII -  CCXL Papa de 1691 a 1700  - CLEMENTE XI  - CCXLI Papa  de 1700 a 1721  -  INOCÊNCIO XIII – CCXLII Papa de 1721 a 1724  -  BENTO XIII– CCXLIII Papa de 1724 a 1730  - CLEMENTE XII  -  CCXLIV Papa de 1730 a 1740  -  BENTO XIV – CCXLV Papa de 1740 a 1758  - CLEMENTE XIII -  CCXLVI Papa de 1758 a 1769  -  CLEMENTE XIV  - CCXLVII Papa  de 1769 a 1774  -  PIO VI – CCXLVIII Papa de 1775 a 1799  - PIO VII – CCXLIX Papa de 1800 a 1823
Hoje, dia 10-9-2010, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
LEÃO XII  -  CCL Papa de 1823 a 1829

Leão XII, nascido Annibale Francesco Clemente Melchiore Girolamo Nicola della Genga (Genga, perto de Ancona, 22 de Agosto de 1760Roma, 10 de Fevereiro de 1829). Foi Papa de 28 de Setembro de 1823 ate à data da sua morte.

Nascido numa família da nobreza que já tinha vários Papas, era filho do conde Fábio della Genga e da condessa Maria Luísa Periberti di Fabriano. (Conde della Genga) Estudou na academia de nobres eclesiásticos. Em 1783 foi ordenado sacerdote. O Papa Pio VII fá-lo, pouco depois, seu secretário particular. Em 1793, foi nomeado arcebispo de Tiro, cidade no Líbano e é enviado como núncio apostólico a Lucerna. A sua carreira diplomática dura até 1798. Chocado pelo comportamento de Napoleão Bonaparte, retira-se para uma abadia.

Em 1814, à revelia do imperador, foi enviado para entregar, em nome do Papa, felicitações a Luís XVIII de França. Em 1816, é elevado a Cardeal e quatro anos depois nomeado vigário de Roma. Quando Pio VII morre, foi eleito seu sucessor (28 de Julho de 1823) pela tendência conservadora.

Na sua política externa procedeu às negociações de diversas concordatas, vantajosas para o papado. De personalidade frugal, reduziu os impostos, tornou a justiça menos onerosa, e obteve financiamento para melhoramentos públicos; no entanto, deixou as finanças em pior estado do que encontrara. Na política doméstica foi bastante severo. Condenou as sociedades bíblicas, e sob influência dos jesuítas reorganizou o sistema educacional. Era fortemente opositor da Carbonária e da Maçonaria.

 

NOTA de A. Fonseca: Esta biografia foi tirada de www.wikipedia, porquanto, talvez por lapso, não foi publicada no “O GRANDE LIVRO DOS PAPAS” editado pelo Jornal de Notícias, aquando da visita de BENTO XVI a Portugal, em Maio último – por isso, também, a sua transcrição é diferente da que é empregue nas restantes biografias.
PIO VIIII – CCLI Papa de 1829 a 1830 
O seu breve pontificado distinguiu-se sobretudo, pelo combate contra o jansenismo e as sociedades secretas.
Através das suas cartas encíclicas alertou para os perigos da Maçonaria, das seitas revolucionárias e da indiferença religiosa.
 
 
GREGÓRIO XVI -  CCLII Papa de 1831 a 1846
 
Confrontado com uma revolução nos Estados Pontifícios, que anunciavam o fim, do poder temporal dos Papas, saiu vitorioso com o apoio da Áustria, que enviou tropas.
Foi um Papa bastante conservador.
 
 
PIO IX  - CCLIII Papa  de 1769 a 1774 
 
Protagonista do fim da Era Moderna, com o nome de baptismo Giovanni Maria Mastai Ferretti (13 de Maio de 1792-7 de Fevereiro de 1878), Pio IX nasceu em Senigallia (Itália). Oriundo de uma família de nobres, foi baptizado no dia do seu nascimento, sendo o terceiro Papa a nascer no dia 13 de Maio, importante data mariana em Portugal, após Inocêncio XII e Inocêncio XIII. Sete anos mais tarde recebeu o sacramento da Confirmação e no ano de 1803 fez a sua primeira Comunhão. Revelando vocação para as humanidades, estudou Filosofia, Direito e Teologia em Roma. Tudo indicava que estaria predestinado à carreira militar, só que o jovem conde não pôde prossegui-la por sofrer de epilepsia.
Vivendo de um modo exemplar, o ano de 1810 foi marcado por um retiro espiritual e o de 1816 participou como catequista numa missão na sua cidade natal, optando por enveredar pelos estudos eclesiásticos. Foi ordenado sacerdote em 1819, iniciando o seu trabalho no Chile, passando pelas principais cidades da América do Sul. regressou ao seu país em 1825 e tornou-se arcebispo de Espoleto em 1827 e de Imola em 1832, onde a sua atenção para com os mais necessitados foi notória, suavizando a dura política praticada pelo cardeal Lambruschini.
Foi Gregório XVI quem o ordenou cardeal em 1839, ascendendo ao papado a 16 de Junho de 1846, adoptando o nome de Pio IX. Depois do de São Pedro, o seu pontificado foi o mais longo da Igreja, com uma duração de 32 anos, sendo ele todo orientado para a devoção a Maria.
Foi contemporâneo de figuras como Marx, Comte, Nietzsche, Darwin, Cavour, Bismarck e Napoleão III, mostrando desta forma o cenário tenso e conflituoso que se verificou durante o seu pontificado.
Resultante de uma separação entre conservadores e liberais, que era o caso de Pio IX, esta eleição ocorreu num panorama histórico e político complicado, onde factores como a derrota de Napoleão, a unificação da Itália e a perda dos Estados Pontifícios dificultaram a sua obra, tornando-o num dos maiores papas de sempre.
Marcado por diversas mudanças, o seu papado iniciou-secom uma amnistia a favor dos presos políticos ou exilados, que lhe valeu grande popularidade. Com a oposição dos jesuítas, Pio IX introduziu os jornais em Roma, permitindo uma maior liberdade de Imprensa. A sua acção durante o papado ficou marcada pelo reformismo e pela viragem para um sentido mais conservador.
Nas suas realizações é de referir a solene proclamação do dogma da Imaculada Conceição em 1854, reforçando o poder da Igreja em Espanha, Portugal e América Latina.
Também de referir são as sessões do primeiro Concílio do Vaticano, o Concílio Ecuménico Vaticano I, considerado o zénite do seu pontificado, que se iniciou em 1869 e terminou a 18 de Julho de 1870. O Papa João Paulo II desejava a beatificação de Pio IX, pois nutria uma grande admiração por este pontífice.
 
 
LEÃO XIII – CCLIV Papa de 1878 a 1903
 
A 18 de Fevereiro de 1978, o conclave elegeu para Papa o cardeal Vincenzo Gioacchino Pecci (2 de Março de 1810-20 de Julho de 1903), camerlengo da Igreja, que adoptou o nome de Leão XIII. Quebrando a tradição, a bênção urbi et orbi não foi dada do alto do balcão da basílica de São Pedro, mas do interior, em sinal de protesto contra a ocupação de Roma pelas tropas republicanas italianas. Leão XIII ascendeu a pontífice numa das mais difíceis épocas para a Santa Sé.
Pecci era natural de Carpineto, sendo oriundo de uma família da pequena nobreza natural de Siena. Realizou os seus estudos nos jesuítas de Viterbo e no Colégio Romano. Entrou na Academia dos Nobres Eclesiásticos, obtendo na Universidade La Sapienza a licenciatura em Direito Civil e em Direito Canónico.
Em 1837 recebeu as ordens sacerdotais e foi enviado para serviços diplomáticos nos Estados Pontifícios. Construiu uma brilhante carreira: foi delegado apostólico de Benevento e de Espoleto, onde combateu o banditismo, e núncio na Bélgica, onde fez as primeiras experiências sociais no campo apostólico e conheceu o funcionamento e as oportunidades oferecidas pelos regimes monárquicos constitucionais e parlamentares.
Em 1846, foi nomeado bispo de Perúgia, cidade onde viveu durante 32 anos, aperfeiçoando uma longa experiência pastoral, combatendo os liberais e promovendo uma nova política escolar e cultural. Aí, fundou a primeira Caixa de Poupança e instituiu o Monte de Piedade.
A actividade em Perúgia, conferiu-lhe notabilidade, o que conduziu à sua nomeação como cardeal em 1853, por Pio IX.
Entre 1859 e 1870 deu-se a reunificação da Itália e assunção de um Estado liberal no país, originando-se confrontos a todos os níveis com a Igreja. Demonstrando sempre uma visão e postura moderadas e abertas à comunicação, o cardeal Pecci começava a perfilar-se cada vez mais como papabili.
Iniciado a 20 de Fevereiro de 1878, o papado de Leão XIII traduziu-se numa aproximação da Igreja às realidades que o mundo moderno desenhava desde a Revolução Industrial e de todos os avanços científicos e tecnológicos.
No plano internacional, este Papa apaziguou as relações com os Estados, graças à assinatura de concordatas.
O prontificado de Leão XIII ficou ainda marcado pelo seu esforço de renovar cultural e espiritualmente a Igreja, através do ensino em escolas públicas e privadas.
Em 1883, incumbiu o cardeal Hergenrother de dirigir os Arquivos Secretos do Vaticano, permitindo que fossem consultados por qualquer pessoa que desejasse instruir-se. Fomentou o estudo da astronomia e das ciências naturais do Vaticano.
Instituiu novas hierarquias eclesiásticas e novas dioceses em África. A Igreja no Japão e nos Estados Unidos formam também alvo de reformas pelo Papa. Já no fim do seu pontificado, adoptou posições mais rígidas, como novas normas para a censura e um novo Índex.
 
 
  SÃO PIO X – CCLV Papa de 1903 a 1914
 
Eleito Papa a 4 de Agosto de 1903, São Pio X (2 de Julho de 1835-20 de Agosto de 1914) assumiu a chefia da Igreja Católica a 4 de Agosto de 1903, numa altura bem delicada. Nascido Giuseppe Melchiorre Sarto, em Riese, levou o seu pontificado até à hora da sua morte e revelou-se um Papa reformador que teve sempre a preocupação de se adaptar aos novos tempos. Contudo, a sua inflexibilidade notou-se no combate ao Modernismo – uma corrente que desafiava o Direito Canónico.
Proveniente duma família modesta e numerosa, Giuseppe Sarto estudou Direito Canónico e a obra de São Tomás de Aquino. Ordenado sacerdote em 1858, foi pároco em Salzano e professor no Seminário de Treviso. Foi eleito bispo de Mântua a 10 de Novembro de 1884 e dois anos depois ascendeu a patriarca de Veneza, onde acabou por desenvolver um grande trabalho pastoral.
Sem temer o desencadeamento de uma crise com a França, São Pio X condenou o presidente francês Emílio Loubet pelo facto de este ter visitado Victor Emanuel III, rei de Itália, com quem a Igreja se encontrava de relações cortadas desde a tomada dos Estados Pontifícios, em 1870.
São Pio X introduziu diversas reformas na liturgia, tendo facilitado a participação popular na eucaristia.
Os decretos eucarísticos formalizados por Pio X passaram com grande facilidade para o Código Canónico. Outros papas que se seguiram vieram confirmar esta vontade de Pio X, inclusive João Paulo II, que permitiu que se mantivesse a disciplina da comunhão das crianças que continua em vigor até aos dias de hoje.
Considerado um homem de pulso firme, São Pio X governou o trono de São Pedro numa altura em que a Igreja enfrentava um forte laicismo e várias tendências de modernismo.
Na Sapienti Consilio, São Pio X perspectivava a unificação das leis eclesiásticas no Código de Direito Canónico. Dos seus efeitos, salienta-se o restabelecimento da sacra Rota Romana, suprimida em 1870, para as causas judiciárias, no sentido de as congregações perderem as competências em tal área e tornarem-se órgãos exclusivamente administrativos.
Esta constituição apostólica foi sancionada e completada no código do Direito Canónico, promulgado por Bento XV, em 1917, tendo permanecido quase sem alterações até 1967.
Foi durante o pontificado de São Pio X, no dia 5 de Outubro de 1910, que o movimento republicano português acabou por triunfar, criando a lei anti-clerical. Na sequência , o Vaticano cortou relações diplomáticas com Portugal, e os prelados portugueses em relação ao regime, até ao golpe de Estado de Sidónio Pais, em 1917.
Beatificado em 1951 e canonizado por Pio XII em 1954, São Pio X faleceu na noite de 19 para 20 de Agosto de 1914, vendo a Europa envolvida na Primeira Guerra  Mundial.Os seus restos mortais foram trasladados para a capela da Apresentação da basílica de São Pedro, onde foi erguido um monumento fúnebre em sua memória.
 
(Continua...)
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SÃO NICOLAU TOLENTINO
Setembro 10 Sacerdote (1245-1305),

 

Nicolás de Tolentino, Santo

Nicolás de Tolentino, Santo

Patrono das almas do purgatório

 

Até 1800 mais ou menos, este São Nicolau foi um dos grandes santos da cristandade, com muito espalhado culto, verdadeiramente popular; o seu crédito (humano) parece ter diminuído muito desde essa altura. Nasceu por 1245, nas Marcas, Itália. Segundo o seu biógrafo contemporâneo Pedro de Monte Tubiano, os seus pais estavam tristes por não terem filhos; foram convidados em sonhos a ir em peregrinação a Bari, onde São Nicolau de Mira apareceu prometendo-lhes um menino. Por gratidão, foi ele chamado Nicolau no baptismo. Estando já velho e doente, contou ao enfermeiro que, sendo muito novo, via o Menino Jesus na hóstia da elevação. Pelos 20 anos, sendo já cónego,  foi conquistado pela pregação dum eremita de Santo Agostinho e entrou nessa Ordem. Mostrou-se muito zeloso e mortificado. Ordenando-se padre por 1270, foi enviando para o eremitério de Pésaro. Era tão fervoroso que celebrava Missa todos os dias, diz-nos o seu referido biógrafo. Sendo hebdomadário, isto é, encarregado de celebrar a Missa conventual durante uma hebdómada (quer dizer, uma semana), viu certo dia uma alma do purgatório que lhe pedia celebrasse por ela. Desculpou-se; sendo hebdomadário, não podia. A alma insistiu e mostrou-lhe uma multidão desses espíritos ávidos de socorro. De manhã, pediu ao prior licença de celebrar pelos defuntos durante a semana. Passados sete dias, a sombra suplicante reapareceu com alegria para agradecer; ela e várias outras tinham sido libertadas, graças às celebrações dele. Veio para Tolentino, vila das Marcas. Um dia visitou um primo seu, prior dum priorado confortável. Este insistiu para que deixasse uma vida miserável e se viesse fixar junto dele. Nicolau pôs-se a rezar na Igreja desse mosteiro. Ora apareceram-lhe 20 jovens vestidos de branco e com os rostos resplandecentes. Cantavam: «Em Tolentino, em Tolentino, em Tolentino, será o teu fim. Mantém-te na tua vocação! Nela estará a tua salvação». E Nicolau, afastando o primo tentador, tomou logo o caminho de Tolentino. Retomou a vida austera no mosteiro dos eremitas donde vinha. Devia aí passar os últimos 30 anos de vida, de 1275 a 1305. Comia tão pouco que ficou doente. O seu prior quis-lhe dar um pouco de carne mas em vão. Chamou-se o prior geral. Nicolau, vencido pela santa obediência que professara, consentiu e engoliu um pedacito: «Já obedeci, não me aborreçam mais com gulodices». E Deus curou-o. Jejuava a pão e água às segundas, quartas e sextas, e aos sábados em honra de Maria Santissima. Tanta austeridade trouxe-lhe dores articulares do estômago e da cabeça e ainda perturbações na vista. Perguntava a si mesmo se tanto rigor agradava ou não a Deus, mas o Senhor apareceu-lhe em sonho e confortou-o. Caindo ele de novo doente, curou-se, por indicação de Nossa Senhora, comendo um pedaço de pão molhado em água, depois de fazer o sinal da cruz. Daí veio o costume de benzer pães em honra de São Nicolau, destinados a robustecer os fracos. Nicolau trazia sobre a pele cadeias metálicas, tecidos ásperos e irritantes. Rezava entre as horas canónicas, a que era notavelmente fiel: de completas ao canto do galo, de matinas até à aurora, da Missa (se não tinha confissões) até terça, e de noa até vésperas (se não tinha obrigações impostas pela obediência). Rezava na Igreja, perto dum altar, ou na cela. Nesta dispusera duas lajes: uma para se ajoelhar; a outra, em caso de cansaço, para apoiar os antebraços; o frio destas pedras livrava-o da sonolência. E o demónio apresentou-se um dia: «Eu sou Belial, para espicaçar a tua santidade». Tinha-lhe escondido parte da túnica, quando o eremita estava ocupado em cosê-la. Uma noite, Belial tanto maltratou Nicolau que os irmãos, despertados com o barulho, tiveram de o levar ferido numa cama. Desde então precisou dum bastão para andar. esta invalidez não o impedia de visitar os pobres e os doentes. Tinha o segredo das palavras animadoras. Quando pregava, o auditório ficava contentíssimo. No confessionário oferecia a alguns cumprir a penitência em vez deles. dava às vezes uma penitência mínima por uma falta considerável. O importante era, para ele, o movimento de contrição sincera. Era apertado para ele, largo para os outros. Punha o bem comum acima dos seus interesses particulares. O seu biógrafo Pedro conta várias curas que ele obteve do céu. Detém-se demoradamente a falar dum astro maravilhoso que brilhou por cima do Santo nos seus últimos anos e lhe iluminou o túmulo algum tempo. Durante os seus seis últimos meses, Nicolau ouviu cada noite, antes de matinas, anjos a cantar. Quando sentiu a morte próxima, mandou vir os irmãos, rogou que lhe perdoassem e suplicou ao prior que lhe concedesse o Viático, contra Belial. Recebeu a absolvição e a Eucaristia. Foi colocada à sua vista uma relíquia da cruz. Algumas das nossas fontes atribuem ao moribundo dizeres muito poéticos: «Com este omnipotente bastão, serei capaz de atravessar o Jordão desta vida, passar o rio do paraíso transparente com o cristal, e chegar à árvore da vida de Jesus Cristo». Beijou a relíquia e depois disse ao enfermeiro: «Sobretudo não te esqueças de me entoar ao ouvido Dirupisti cincula mea (Quebraste as minhas cadeias, e imolar-vos-ei um sacrifício de louvor – Slm 115, 16). Fraco como estou, se nada pudesse dizer de mim mesmo, poderia ao menos rezar este texto de cor, ó meu Senhor». A voz do moribundo tornava-se alegre e como que transfigurada. Perguntavam-lhe: «Donde vem essa alegria, meu padre? – respondeu: Deus está presente, e meu Deus Jesus Cristo, com sua Mãe e o nosso Pai Agostinho, que me diz: Bravo, bom e fiel servo!» (cfr. Mt 25, 23). Estes belos textos litúrgicos, cantados outrora na esperança, cantava-os agora face a face. Os irmãos rezaram as orações dos agonizantes, e ele entregou-se a Deus como Cristo na cruz (Lc 23, 46): ergueu as mãos para o céu, levantou os olhos para a relíquia da cruz e entregou a alma ao Senhor com um  ar sossegado e alegre». O Papa de Avinhão, João XXII, não pôde, por causa da morte (1334), fazer a canonização. Só o canonizou Eugénio IV, em 1447. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es,catholic e www.santiebeati.it

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.santiebeati.it e www.es.catholic.net/santoral



SANTA PULQUÉRIA
Setembro 10

Imperatriz (453)

Pulqueria, Santa

Pulqueria, Santa

Imperatriz

Martirológio Romano: Em Constantinopla, santa Pulquéria, defensora e promotora da fé ortodoxa (453).

«É a vós que se deve a supressão dos escândalos suscitados pelo espírito do mal; graças ao vosso esforço, toda a terra está presentemente unida na mesma confissão de fé». Foi com estas palavras que o papa S. Leão prestou homenagem à imperatriz Pulquéria, digna neta de Teodósio Magno. Tinha ela sido baptizada por João Crisóstomo em Constantinopla e, muito nova ainda, tinha feito voto de virgindade, juntamente com as duas irmãs mais novas. Quando morreu Arcádio, seu pai, foi proclamada “augusta”, tendo apenas quinze anos, e passou a governar, sob a tutela de Teodósio II, dois anos mais novo do que ela; em 414, assumiu todas as responsabilidades do governo. Raras vezes se viu tanta prudência aliada a tamanha precocidade; o Império do Oriente gozou da maior tranquilidade durante o seu governo. Quando Teodósio II chegou aos vinte anos, Pulquéria concorreu para que ele desposasse Atenais, filha dum filosofo pagão de Atenas e tão formosa como erudita. Baptizada com o nome de Eudóxia, a princípio ela sujeitou-se ao ascendente que Pulquéria exercia sobre o ânimo de seu marido, mas, com o andar dos tempos, passou a ressentir-se disso, perseguiu a cunhada e obrigou-a a retirar-se para o campo. Pulquéria conservou-se afastada durante três anos, até que, em 450, S. Leão lhe pediu encarecidamente que viesse em auxílio da ortodoxia ameaçada. Condenado pelo concílio de Éfeso em 431, o patriarca Eutiques tinha, com efeito, caído nas boas graças do imperador, e a heresia triunfava então, com a sua pessoa, na sé de Constantinopla. Bastou que Pulquéria aparecesse na corte para acabar com os abusos de que era vítima seu irmão e conseguir que o concílio de Calcedónia condenasse o Eutiquianismo e os seus adeptos. Entretanto, deu-se a morte de Teodósio e o afastamento de Eudóxia, o que tornou Pulquéria senhora absoluta do Império, ameaçado nessa altura por Átila. A fim de estabilizar a sua autoridade, Pulquéria resolveu casar com o general Marciano, oito anos mais novo do que ela, e só teve que se felicitar pela resolução que tomou, pois Marciano respeitou o seu voto de continência, perseguiu os partidários de Nestório e de Eutiques, e obrigou Átila a afastar-se das fronteiras. Faleceu Santa Pulquéria em 453. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.santiebeati.it e www.es.catholic.net/santoral

Sebastião Kimura e 51 companheiros, Beatos
Setembro 10 Mártires no Japão,

Sebastían Kimura y 51 compañeros, Beatos

Sebastião Kimura e 51 companheiros, Beatos

Mártires

Martirológio Romano: Em Nagasaki, de Japão, beatos Sebastião Kimura, da Companhia de Jesus, Francisco Morales, da Ordem de Pregadores, presbíteros, e cinquenta companheiros mártires, entre sacerdotes, religiosos, matrimónios, jovens, catequistas, viúvas e crianças, todos os quais morreram por Cristo, martirizados com cruéis tormentos numa colina ante ingente multidão (1622).
Data de beatificação: Em 7 de Julho do ano 1867, o papa Pio IX beatificou a 205 mártires no Japão, hoje recordamos o grupo que recebeu a palma do martírio em 10 de Setembro de 1622.


Os cinquenta companheiros são:


Beato Angel Orsucci, presbítero dominico,
Beato Alfonso de Mena, presbítero dominico,
Beato José de San Jacinto de Salvanés, presbítero dominico,
Beato Jacinto Orfanel, presbítero dominico,
Beatos Domingo del Rosario y Alejo, religiosos dominico;
Beato Ricardo de Santa Ana, presbítero de la Orden de Hermanos Menores,
Beato Pedro de Avila, presbítero de la Orden de Hermanos Menores,
Beato Vicente de San José, religioso de la Orden de Hermanos Menores;
Beato Carlos Espínola, presbítero jesuíta,
Beato Gonzalo Fusai, religioso jesuíta,
Antonio Kiuni, religioso jesuíta,
Beato Tomás del Rosario, religioso jesuíta,
Beato Tomás Akahoshi, religioso jesuita,
Beato Pedro Sampo, religioso jesuita,
Beato Miguel Shumpo, religioso jesuita,
Beato Luis Kawara, religioso jesuita,
Beato Juan Chugoku, religioso jesuita;
Beato León de Satsuma,
Beato Lucía de Freitas;
Beatos Antonio Sanga,
catequista, y Magdalena, cónyuges;
Beatos Antonio Coreano, catequista, y María, cónyuges, con sus hijos Juan y Pedro;
Beatos Pablo Nagaishi y Tecla, cónyuges, con su hijo Pedro;
Beatos Pablo Tanaka y María, cónyuges;
Beatos Domingo Yamada y Clara, cónyuges;
Beatos Isabel Fernández, viuda del beato Domingo Jorge, con su hijo Ignacio;
Beata María, viuda del beato Andrés Tokuan;
Beata Inés, viuda del beato Cosme Takeya;
Beata María, viuda del beato Juan Shoun;
Beata Dominica Ogata,
Beata María Tanaura,
Beatas Apolonia
y Catalina, viudas;
Beato Domingo Nakano, hijo del beato Matías Nakano;
Beato Bartolomé Kawano Shichiemon;
Beatos Damián Yamichi Tanda y su hijo Miguel;
Beato Tomás Shichiro,
Beato Rufo Ishimoto;
Beatos Clemente (Bosio) Vom y su hijo Antonio.

PADRE SEBASTIÁN KIMURA
El beato Sebastián Kimura era descendiente de uno de los primeros convertidos y bautizados en Hirado por san Francesco Javier y pariente de otros dos mártires japoneses, Leonardo y Antonio, quienes también llegarían a ser beatificados.
Kimura nació en Firando en el 1565 en una familia convertida al catolicismo, al ser bautizado recibió el nombre de Sebastián. A partir de los 11 años, se dedicó al servicio de la iglesia de los Jesuitas en la ciudad de Firando, luego fue enviado a Bungo al Seminario Jesuita; cuando contaba ya con 19 años solicitó y consiguió ser admitido en la orden de San Ignacio. Siendo seminarista fue catequista en Meaco y en el distrito del Scimo, luego se trasladó al colegio de Macao en China para estudiar teología.
En el septiembre de 1601, volvió a Japón, y fue ordenado sacerdote en Nagasaki, el primero en ser ordenado en Japón, y pronto se conoció que estaba dotado de una sobresaliente elocuencia.
Cuando arreció la segunda feroz persecución contra los cristianos, el Padre Kimura demostró ser muy hábil para el camuflaje y el disfraz y así evitar ser detectado por los espías, entre sus variados personajes constan los de: soldado, comerciante, campesino, verdulero y médico. De este modo logró penetrar hasta en los lugares más peligrosos de las cárceles para confortar a los futuros mártires.
Al conocerse que estaba siendo investigado, el Padre Provincial de los jesuitas, le exhorta a alejarse lo más pronto posible de Nagasaki, pero fue demasiado tarde, el 30 de junio de 1621, traicionado por una esclava coreana, el padre Kimura fue detenido mientras era huésped en casa del católico Antonio de Corea, con él también fueron aprendidos sus catequistas y encerrados en la prisión de Suzuta, dónde ya estaba como prisionero por cuatro años, padre Carlo Spinola (1564 -1622) y cuatro novicios.
Las condiciones de vida de los prisioneros eran terribles, la cárcel se encontraba sobre una cumbre montañosa, helada y expuesta a todos los vientos, les fue dada una sola manta para todos, como alimento tan sólo un poco de arroz y dos sardinas, apenas lo justo para mantenerlos con vida pero sin saciar el hambre. Las condiciones higiénicas también eran miserables, no podían lavar ni un paño y tampoco contaban con un poco de sol.
El período pasado en esta terrible cárcel, lo vivieron apoyados en la oración, penitencia y en fervorosas charlas espirituales.
Por fin el 9 de septiembre de 1622 llegó el orden de trasladar los prisioneros a Nagasaki al grupo de prisioneros integrado por el padre Kimura, el padre Spinola y otros 22 católicos entre novicios y fieles, quienes ya habían sido condenados a muertas por el gobernador Gourocu. Este grupo fue unido a otros procedentes de cárceles locales y transportados en barcos hasta Nagaic y de allí sobre mulos hasta la cima de las colinas que dominan Nagasaki, dónde ya estaban listos los palos y la leña para quemarlos vivos.
PADRE RICARDO DE SANTA ANA
Nació en Ham-sur-Heure (Bélgica) el año 1585. Siendo muy niño, en las afueras de su pueblo lo atacó un lobo, y salvó la vida gracias a la intercesión de Santa Ana, Madre de la Virgen María, a la que había invocado la madre del niño. Pronto se trasladó a Bruselas para aprender el oficio de sastre. A los diecinueve años de edad, a raíz de la crisis que le provocó la trágica muerte de un compañero suyo, entró en la Orden Franciscana en el convento recoleto de Nivelles, provincia del Brabante valón. Cumplido el año de noviciado, profesó la Regla de San Francisco como religioso laico el 13 de abril de 1605, cambiándose el nombre de Lamberto por el de Ricardo.
Estando en Roma, adonde lo habían enviado los superiores para hacer algunas gestiones, conoció en el convento de Aracoeli a Fr. Juan Pobre de Zamora, y, al oír el relato de los frailes que habían sido martirizados en Japón, se entusiasmó y pidió licencia para unirse también él al grupo de frailes destinados a las misiones de Oriente. Acompañó a Fr. Juan en su regreso a España, donde se afilió a la Provincia descalza de San José como el medio más a propósito para pasar a las Filipinas. En 1607 salió de España y, después de una larga permanencia en México, llegó a Manila en 1609 ó 1611. Poco después, el P. Provincial, viendo el talento de Fr. Ricardo y sabiendo que ya había hecho algunos estudios, le mandó que completara la carrera eclesiástica. No sabemos con seguridad si la ordenación sacerdotal la recibió en Filipinas o en México.
Ya sacerdote, hizo su primera entrada en Japón el año 1613. Pero en diciembre del mismo año, el ex-shogun Ieyasu dio un decreto por el que desterraba del imperio a todos los misioneros, decreto que empezó a ponerse en práctica en febrero de 1614. La mayor parte de los religiosos y algunos cristianos japoneses significados embarcaron unos para Macao y otros para Manila, y entre éstos últimos iba Fr. Ricardo. En la capital filipina, habida cuenta de sus virtudes y de sus condiciones personales, lo nombraron sacristán del convento de San Francisco y luego confesor y maestro de novicios.
En 1617 volvió a Japón para atender y confortar desde la clandestinidad a los cristianos. Sufrió lo indecible por la estricta y cruel persecución de que eran objeto los misioneros, que tenían que buscar refugio en montes, bosques, cavernas, hornos o espacios angostos de las casas donde nadie pudiera encontrarlos, sabiendo que quienes los acogían se exponían a su vez a perder sus bienes y hasta la propia vida. Además, tenían que cuidarse mucho de los cristianos renegados. Y precisamente, uno de éstos, a los que prestaba particular atención con el fin de reintegrarlos en la Iglesia, lo denunció a las autoridades, las cuales lo encontraron, gravemente enfermo, en casa de la beata Lucía Freitas el día 4 de noviembre de 1621 y lo llevaron a la cárcel de Nagasaki, donde coincidió con Fr. Pedro de Ávila y Fr. Vicente de San José entre otros. Al mes siguiente los trasladaron a la no menos nauseabunda cárcel de Omura, donde se encontraron con muchos compañeros de su Religión, entre ellos el beato Apolinar Franco, y de otras Órdenes. En medio de las penalidades de todo género que tenían que soportar, los frailes se ayudaban y confortaban unos a otros y trataban de llevar una vida lo más semejante posible a la de cualquiera de sus conventos.
El 27 de agosto de 1622 entró en la cárcel uno de los gobernadores de Omura para cerciorarse del número y nombre de los presos, después de lo cual mandó redoblar los centinelas; era un mal presagio para las víctimas. Y el 9 de septiembre siguiente fueron a la misma cárcel varios jueces para intentar una vez más que los prisioneros abjuraran de su fe; pero no hicieron mella en los misioneros ni los halagos ni la suerte que habían corrido días antes los beatos Luis Flores y Pedro de Zúñiga, por lo que, viéndoles cada vea más firmes en su fidelidad a Cristo, determinaron ya quiénes habían de ser sacrificados en Nagasaki y quiénes en Omura. Cuando les notificaron la sentencia que los condenaba a morir en el reino en que habían sido detenidos, los misioneros redoblaron la ayuda mutua y las alabanzas y acción de gracias al Señor, aunque tristes porque los iban a separar a la hora del sacrificio. Mientras llegaba la hora suprema, se exhortaban y se confesaban unos a otros.
PADRE PEDRO DE ÁVILA
Nació en la Palomera de Ávila, cerca de Ávila (España), el año 1592, y de joven vistió el hábito franciscano en la Provincia descalza de San José. Ordenado de sacerdote, se dedicó a la predicación, la dirección espiritual y las obras de caridad. En una expedición misionera, organizada por el beato Luis Sotelo, marchó a Filipinas en 1617 y a Japón en 1619. El 17 de diciembre de 1620 fue detenido, y sufrió crueles tormentos en diversas cárceles, sin más consuelo que la compañía de otros hermanos, hasta su martirio.
PADRE CARLOS SPINOLA
Carlos Spinola, hijo de Octavio, conde de Tessarolo, nació en 1564, no se sabe bien si en Génova o en Praga, en donde su padre estaba al servicio de Rodolfo II de Asburgo. Pasó su juventud con su tío Felipe obispo de Nola, impregnándose en los estudios clásicos y en la práctica del arte caballeresca.
A los 20 años, enterado del martirio del jesuita Rodolfo Acquaviva en la India, entró en una crisis de identidad, que lo llevó a entrar en la Compañía de Jesús (21 de diciembre de 1584). Hizo el noviciado en Nápoles, en Lecce, bajo la guía de San Bernardino Realino, teniendo de compañero de estudio a San Luis Gonzaga. Terminados los estudios de filosofía y teología fue ordenado sacerdote en Milán, en 1594.
Dos años después, en 1596, pese a la contrariedad de su familia, solicitó ir a ejercer su ministerio en la Misión de Japón, partió el 10 de abril, durante el viaje, una tempestad lo llevó a las costas del Brasil y después fue tomado prisionero por los ingleses que lo llevaron a Inglaterra.
Una vez en libertad, volvió a Lisboa, y partió hacia el Japón con un compañero, Angelo de Angelis. Llegó a Nagasaki nel 1602 después de un viaje durante el que fue atormentado por una grave enfermedad que lo golpeó después de tocar los puertos de Goa y Macao. Durante once años, llevó a cabo un intenso apostolado en las regiones de Arie y Meaco, constituyendo una eficaz escuela de catecismo y convirtiendo cerca de cincuenta mil japoneses.
Fue nombrado procurador del la provincia jesuítica y en 1611, vicario del padre Provincial Valentino Carvalho. Al estallar la persecución contra los cristianos de 1614, tuvo que vivir en la clandestinidad bajo un nombre falso, sin acatar la orden de expulsión y cambiando continuamente de domicilio para no ser descubierto. Ejercía su ministerio sacerdotal durante la noche, en las casas de los cristianos, , confesando, enseñando y celebrando Misa; finalmente fue sorprendido el 14 de diciembre de 1618, junto con el catequista Giovanni Kingocu y otro cristiano, Ambrosio Fernandez, en la casa de Domingo Jorge, que morirá mártir un año después, mientras su mujer Isabel y su hijo Ignasio, fueron arrestados y llevados prisionerso junto con el padre Carlo Spinola y los otros.
Después de cuatro larguísimos años en prisión, en condiciones infrahumanas, durante los cuales, a pesar de las varias enfermedades que lo aquejaban, el padre Spinola fue el continuo sostén de sus compañeros de prisión.
A principios de septiembre de 1622, por orden del gobernador Gonrocu, fue conducido a Nagasaki, junto con otros 23 compañeros de prisión; a algunos se los decapitó, y a otros, entre los cuales se hallaba Carlos Spinola fueron quemado a fuego lento. A causa de su debilidad, fue uno de los primeros en morir.
VICENTE (RAMÍREZ) DE SAN JOSÉ
Nació en Ayamonte, provincia de Huelva en España, el año 1597. Emigró pronto a México, y a los 18 años de edad vistió el hábito franciscano, como hermano lego, en el convento de Santa Bárbara de la Puebla de los Ángeles, perteneciente a la Provincia de San Diego de México, y profesó el día 18 de octubre de 1616. En 1618 pasó a las islas Filipinas, y al año siguiente a Japón, donde fue detenido y luego compartió con el beato Pedro y otros frailes cárceles, y el martirio el 10 de septiembre de 1622. Era un religioso humilde, ordenado, trabajador y muy agradable a todos.
LEÓN DE SATSUMA
Japonés de nacimiento, era natural de un pueblo del reino de Saziuma. Pertenecía a la Tercera Orden Franciscana y era clérigo minorista. Fue siempre dóxico o catequista y colaborador del beato Ricardo de Santa Ana, al que prestó una gran ayuda. Era hombre sensato y capaz, sin dobleces y muy sufrido, y que a todos edificaba con su comportamiento. Cuando prendieron al beato Ricardo y a la beata Lucía Freitas, no estaba él en la casa, porque había ido a catequizar en la fe a algunos que querían ser cristianos. Al enterarse de lo sucedido, grande fue el disgusto de León, que fue a los alguaciles y les dijo: pues habéis prendido a mi maestro y padre, prendedme a mí también, que soy su compañero y dóxico, que si él tiene culpa, también yo la tengo, pues la misma fe y ley profeso, y también predico yo como él. Habiendo repetido esto y otras cosas parecidas, fue detenido por los alguaciles y puesto en prisión con el beato Ricardo, lo que ellos, con gran consuelo de ambos, celebraron cantando el Te Deum laudamus. Muy enfermo estaba el P. Ricardo, pero no le faltaban fuerzas para ejercitarse en las divinas alabanzas, ni paciencia para llevar en tan cruel prisión una gran enfermedad sin regalo alguno ni medicinas, antes hambre y toda clase de privaciones.
LUCÍA DE FREITAS
Lucía de Freitas o Fletes nació en Nagasaki en 1542 de familia noble, y contrajo matrimonio con el rico comerciante portugués Felipe de Fletes. De ella dice el P. Diego de San Francisco, misionero de Japón en aquel tiempo: El Señor la había dotado de muchas virtudes y devoción, y particularmente lucieron en ella la hospitalidad y el deseo del martirio. Profesó en la Tercera Orden de San Francisco. Su casa fue siempre una hospedería de todos los religiosos y ministros del Evangelio, que iban allí a esconderse de las persecuciones, a pedir de comer y otras cosas necesarias para el sustento y vestido, y a curarse de sus enfermedades, como si fuera la madre de los sacerdotes, y así la llamábamos todos, madre. Era como para alabar a Dios ver la alegría y caridad con que acudía en ayuda de los perseguidos sacerdotes del Altísimo, lo que no molestaba a su marido que era un gran cristiano. Era una mujer muy varonil, espiritual y fervorosa. Cuando supo que un débil cristiano había abjurado de su fe en presencia del Teniente del Gonrrocu, fue a la casa de éste y, en presencia del mismo y de mucha gente, llena de espíritu y de celo de Dios, reprochó con vehemencia al renegado lo que había hecho, y lo invitó cordialmente a arrepentirse y volver a Dios. El Teniente del Gobernador y sus acompañantes, oyendo las razones de Lucía, se turbaron, y ardiendo de ira al ver la osadía tan varonil de una mujer, le dijeron: ¿Cómo te has atrevido a hablar tales cosas con tan poco respeto del Teniente y de los que con él estamos?, ¿no temes el castigo que te podemos dar por tan grande atrevimiento? Pero ella respondió sin turbación alguna: Sólo temo al Dios del cielo..., a vosotros no os temo ni temo vuestros tormentos, que bien sé que, tarde o temprano, he de morir a vuestras manos por la confesión de la fe, y eso es lo que busco y deseo. El Teniente no quiso mandar que la detuvieran, sólo dijo que la dejasen como a loca, y la echaron de allí.
Cuando el 4 de noviembre de 1621 detuvieron al P. Ricardo en casa de Lucía, ésta quedó confinada en su casa como cárcel, le pusieron guardas y le confiscaron sus bienes. No tardaron en encerrarla en la cárcel de Nagasaki. El 10 de septiembre de 1622, cuando ya estaban en el lugar del martirio los presos procedentes de la cárcel de Omura, llegó allí el grupo de los encarcelados en Nagasaki, capitaneados por la beata Lucía de Freitas, que vestía el hábito de la Tercera Orden Franciscana y traía en sus manos un crucifijo. Iba predicando y animando por el camino a todos los demás, particularmente a las mujeres, con tanto espíritu y fervor como pudiera hacerlo un predicador. Los ministros de justicia y los verdugos, no pudiendo sufrir la actitud de Lucía, le quitaron el crucifijo de las manos y le arrancaron el hábito de la Orden de San Francisco, pero ella continuó exhortando a todos, alabando a Dios y entonando el Magníficat, por lo que le dieron bofetadas, golpes y malas tratos hasta llegar al brasero en que iba a ser quemada. Así, en el grupo que llegó de Omura fue Pedro de Ávila el predicador, y en el grupo procedente de Nagasaki lo fue lucía de Freitas, y en semejante ministerio permanecieron durante el martirio dando muestras de gran entereza humana y de firmeza en la fe.
EL MARTIRIO
El suplicio de la hoguera lo recibieron 22 de ellos, mientras que los otros 30 fueron decapitados, era el 10 de septiembre de 1622. El padre Kimura y el padre Carlo Spinola estuvan entre aquellos quemados en la hoguera; para hacer más largo el tormento la leña fue arreglada formando un amplio círculo.
A la bárbara ejecución, que duró tres horas, asistió una inmensa muchedumbre esparcida sobre los cerros y sobre barcos en el mar; el padre Sebastián Kimura, primer sacerdote del Japón, fue el último del grupo en morir, después de habar permanecido inmóvil por tres horas, atado con los brazos en cruz, sin que el fuego lo haya alcanzado.

BIBLIOGRAFÍA: www.santiebeati.it
www.franciscanos.org
ar.geocities.com/misa_tridentina01

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

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90725 > Beato Xumpo (Michele) Martire in Giappone 10 settembre

http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

 

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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