sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nº 1135 - 24 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA, SANTOS DE CADA DIA, ETC.

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
SANTUÁRIO DE FÁTIMA
Localizado na Cova da Iria, o Santuário de Fátima é um  dos centros marianos mais importantes do Mundo e foi sendo expandido e melhorado ao longo dos anos. Recebe anualmente cerca de cinco milhões de visitantes provenientes de todos os cantos do Mundo. Grande parte das peregrinações concentram-se nos dias 12 e 13 de Maio e Outubro.
Actualmente, possui um vasto conjunto de edifícios, bem como um amplo recinto ao ar livre com capacidade para 300 mil pessoas. A parte central do santuário é preenchida pelas capela das Aparições e pela basílica, que começou a ser construída em 1928. De salientar a capela de Lausperene, a Azinheira Grande, o Monumento ao Sagrado Coração e o bloco do Muro de Berlim.
Construção da basílica
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Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria, a fazer uma paredita em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago” (Lúcia, 2006: 172), relata Lúcia sobre o que se passara no dia 13 de Maio de 1917, momentos antes da primeira aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria. Seria precisamente nesse local onde brincavam que, cerca de 11 anos depois, se começaria a erguer a basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Projectada pelo arquitecto holandês Gerard Van Kriechen, os trabalhos foram depois continuados pelo arquitecto João Antunes. A primeira pedra foi benzida a 13 de Maio de 1928, pelo arcebispo de Évora, D. Manuel da Conceição Santos.
A basílica mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura, tendo sido construída com pedra da região (lugar do Moimento). Por sua vez, os altares são de mármore de Estremoz, de Pêro Pinheiro e de Fátima.
O templo de Fátima dedicado ao Rosário foi sagrado a 7 de Outubro de 1953, data da celebração litúrgica de nossa Senhora do Rosário. Um ano depois, foi-lhe concedido por Pio XII o título de “Basílica”, no breve “Luce Superna” (Novembro de 1954).
No centro do conjunto arquitectónico impõe-se uma torre sineira com 65 metros de altura, rematada por uma coroa de bronze de sete mil quilos. O carrilhão é composto por 62 sinos – o maior com três mil quilos – e um badalo com 90 quilos. À entrada da basílica, por cima da porta principal, encontra-se uma representação da Santissima Trindade a coroar Nossa Senhora.
A nova igreja do Santuário
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Em Junho de 1996, o Santuário de Fátima publicou um opúsculo com o título “Grande espaço coberto para assembleias (Geca) e outros espaços”, onde se expunham as razões e se lançava o programa para a construção de uma grande igreja ao cimo do recinto de Oração. Davam-se assim os primeiros passos para a construção da igreja da Santissima Trindade, que começaria a ser erigida a 2 de Fevereiro de 2004.
Em Março, o reitor do santuário de Fátima foi recebido por João Paulo II, a quem entregou uma mensagem do Bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva. Neste encontro, o Santo Padre entregou ao santuário de Fátima a primeira pedra da nova igreja, um precioso e histórico fragmento marmóreo do túmulo do Apóstolo São Pedro.
Assim, em 2004, no dia em que a igreja universal celebrou a Santissima Trindade, a 6 de Junho, o santuário de Fátima assistiu à cerimónia de colocação da primeira pedra da igreja.
A quarta maior igreja católica do Mundo foi inaugurada a 12 de Outubro de 2007, no nonagésimo aniversário das aparições de Nossa Senhora.
(Contínua amanhã com  a rubrica PROCISSÃO DO ADEUS – se Deus quiser…) 
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NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
Setembro 24 Invocação Mariana

Nuestra Señora de la Merced

Nuestra Señora de la Merced

Padroeira de Barcelona e da República Dominicana

Sabe-se como, em 621, os Visigodos se tornaram finalmente senhores de toda a Espanha. Em 711, porém, vieram os Árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Sopram precisos nada menos de seis séculos para os expulsar. Durante este longo período de guerras, foram levados cativos para a África numerosos cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos aos sarracenos, se não fossem remidos. Neste caso, era necessário pagar o resgate para obter a sua libertação, e muitas famílias não tinham posses para isso. Foi com o fim de libertar estes desgraçados, expostos ao perigo da apostasia, que S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos cativos. A própria Virgem, numa aparição, o incitou a isso. Pedro contou a visão a S. Raimundo de Penhaforte, seu confessor, e ao rei Jaime I de Aragão, o Conquistador, que o ajudaram a pôr em prática o projecto. Aos três votos habituais de religião, os Mercedários acrescentavam o de se entregarem como reféns, no caso de não disporem de outros meios para se desempenharem da sua missão. Graças ao heroísmo deles e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados. Dizia o Breviário romano que «foi com o fim de agradecer a Deus e à Santissima Virgem os benefícios de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês». O nome da pessoa, Mercedes ou Mercês, vem deste título especial, da Virgem Maria. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO CRESCÊNCIO

S. Crescêncio, ao que se diz, era ainda menino quando foi morto à espada na perseguição de Diocleciano (284-305). Era filho de Santo Eutímio e foi sepultado na Via Salária por ordem do Juíz Turpílio. Conta-se que, tendo nascido em Perúgia, foi transportado para Roma e decapitado. O que é certo é que um mártir, chamado Crescenciano, estava enterrado no cemitério de Priscila, realmente na Via Salária. O seu túmulo era conhecido e venerado, mas o culto não devia estar florescente e não é conhecido o ano da morte de Crescêncio. Mas ao menos parte do que dissemos há-de referir-se ao mártir que era venerado em Braga a 24 de Setembro e do qual nos foi gentilmente fornecida a seguinte informação: D. Luís de Sousa, embaixador de D. Pedro II, em Roma, ao ser nomeado arcebispo de Braga, trouxe para a sua cidade arquiepiscopal as relíquias de S. Crescêncio. Metidas numa arca de prata e vidro, foram encerradas num móvel de madeira, que se venera num altar em frente da sacristia da Sé. Mais tarde, provavelmente durante as invasões francesas, o precioso relicário foi escondido, vindo a ser encontrado numas dependências da Sé por volta do ano de 1960. Encontra-se agoira no tesouro da mesma Sé. E a arca de madeira conserva-se na sacristia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

SANTOS ANDÓQUIO, TIRSO e FÉLIX


Mártires ( em 179 )

Assim se exprime o Martirológio Romano: A 24 de Setembro o trânsito dos santos Andóquio, Tirso, diácono, e Félix, em Autun; aos quais S. Policarpo, bispo de Esmirna, enviou do Oriente a pregar o Evangelho à França, onde depois de os haverem açoitado cruelmente, os tiveram um dia inteiro dependurados pelas mãos atadas às espáduas, depois os arrojaram ao fogo, donde saíram, sem lesão; finalmente, machucando-lhes a garganta, foram gloriosamente coroados no ano de 179. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

BEATA COLOMBA JOANA GABRIEL

Fundadora (1858-1926) 

Nasceu em Stanislawów, na Polónia, a 3 de Maio de 1858. Foi baptizada no mesmo dia e recebeu os nomes de Joana e Matilde. Em 1866 mudou-se com os pais e o irmão Estanislau para Lwów, onde fez os estudos e conheceu as religiosas Beneditinas, que lhe incutiram o amor a Cristo e ao próximo. Aos 16 anos entrou nessa Congregação e tomou o nome de Irmã Colomba. Como possuía os diplomas de professora de matemática, física, química e desenho, a Superiora apontou-lhe como tarefa o ensino, em que ela sobressaiu por seus dotes e insigne caridade com os alunos mais pobres. No dia da Transfiguração do Senhor de 1882, fez a profissão perpétua e tomou a resolução de progredir mais e mais na perfeição religiosa. Durante vários anos permaneceu no mesmo posto, crescendo na caridade para com o pobres, para as quais solicitava da Superiora do convento alimentos e roupas. A admiração das companheiras religiosas por suas virtudes levou-as a elegerem-na Prioresa em 1889, Mestra de Noviças em 1894 e finalmente Abadessa em 1897. Nestes difíceis cargos, ela portou-se como verdadeira Mãe e procurou que todas progredissem na prática das virtudes. Todavia, como sucede frequentemente, também no caso de Madre Colomba nem todas viram com bons olhos o modo de proceder da Superiora e fizeram-lhe a vida tão amarga que ela se sentiu impelida a deixar tudo e a partir para Roma, onde chegou, a 21 de Abril de 1900, só, pobre e desacreditada. Pôs toda a sua confiança em Deus e rezava assim: «Ó meu Jesus, Vós sabeis que a minha alma está crivada de espinhos, que aguento com paciência e até com certa alegria, porque eles estão aspergidos com o vosso sangue adorável. Só um não quero, só um recuso; a desgraça de Te perder». Em Roma ficou hospedada na casa da beata Francisca Siedliska e depois, por conselho do novo Bispo de Lwów, retirou-se para o mosteiro de Subiaco. Lá permaneceu um ano. Regressou à Cidade Eterna, amargurada mas confiante em Deus que, depois de uma longa noite de trevas, fazia raiar a luz da ressurreição. Com o apoio de algumas pessoas, abriu uma casa para acolher meninas pobres, que trabalhavam na cidade. A obra progrediu de tal forma que não houve mais remédio senão fundar uma nova congregação que cuidasse delas. Assim nasceu o Instituto das Irmãs Beneditinas da Caridade, que depois se estendeu a outras dioceses de Itália e a missões estrangeiras. Não lhe faltaram sofrimentos, mas ela contava com eles e frequentemente dizia: «As obras de Deus nascem, crescem e florescem à sombra da cruz no Calvário». Cheia de méritos, faleceu santamente em Roma, ao entardecer do dia 24 de Setembro de 1926. Teve as virtudes heróicas aprovadas em 10 de Julho de 1990. Finalmente, a 16 de Maio de 1993 recebeu as honras da beatificação. AAS 82 (1638-43; L’OSS. ROM. 23.5.1993; AAS 82 (1990) 724-9.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Pacífico, Santo
Setembro 24 Sacerdote,

Pacífico, Santo

Pacífico, Santo

Presbítero Franciscano

Martirológio Romano: Em Sanseverino Marche, do Piceno, em Itália, são Pacífico de São Severiano, presbítero da Ordem de Irmãos Menores, preclaro por suas penitências, amor à solidão e oração ante o Santíssimo Sacramento (1721).
Etimología: Pacífico = manso, humilde. Viene de la lengua latina.
San Pacífico de San Severiano, desde la primera niñez solamente conoció adversidades y que malogró cada uno de sus intentos sucesivos de hacer lo que se proponía.
Huérfano a los cuatro años, pobre, maltratado por los parientes que le acogieron, pareció que iba a encontrar en el claustro lo que el mundo le negaba, y en 1670 ingresó en un convento de franciscanos reformados. Su camino parecía claro, ser profesor de filosofía, pero según él mismo "no se necesitan doctores, sino apóstoles", y pide una ocupación más activa.
Está terminando el siglo XVII, se avecina la gran tormenta de la Ilustración, y será predicador en tareas misionales, hasta que este servicio se le hace imposible por tener los pies hinchados y cubiertos de llagas. ¿Qué va a hacer un apóstol que no puede caminar? Dedicarse a la confesión, pero la sordera absoluta le impide ejercer este ministerio. Un confesor que no puede oír...
Más aún, quedará ciego, ya ni celebrar la misa, ni salir de su celda. Y entonces en este desamparo le falta incluso el consuelo de sus hermanos de religión, y el sacristán y el enfermero que le cuidan le maltratan de palabra y de obra, como acosándole en su último refugio.
Así durante años hasta la muerte, como un nuevo Job, desposeído de todo excepto de paciencia y de amor a Dios, siervo inútil que se santifica por su misma obligada inutilidad.

• Dalmácio Moner, Beato
Setembro 24 Presbítero Dominícano,

Dalmacio Moner, Beato

Dalmacio Moner, Beato

Presbítero Dominicano

Martirológio Romano: Em Girona, de Catalunha, em Espanha, beato Dalmacio Moner, presbítero da Ordem de Pregadores, conhecido por seu amor à solidão e ao silêncio (1341).
San Dalmacio Moner (san Dalmau Moner para los catalanes) nace el año 1289 en Santa Coloma de Farners, a unos 20 kms. de la ciudad de Girona. Sus padres eran de condición económica acomodada, como consta por su comparecencia en diversos juicios sobre conflictos de bienes, relatados en documentos de la época.
Cursó estudios elementales con los padres benedictinos, En Gerona, donde radicó en su adolescencia y juventud, aprendió las artes liberales; en esa época conoció a los padres dominicos, a quienes admiró por sus conocimientos.
Estudió lógica en Montpellier, profesó en 1314 en la Orden de los Predicadores, concluyó filosofía en Valencia y se doctoró en teología.
Fue docente en Castelló, Tarragona y Cervera. Se distinguió por la extrema obediencia a la Regla Dominica, su entrega a la oración, estudio y predicación; promovió vocaciones entre los jóvenes, además de ser consejero de prelados, reyes y catedráticos.
Contribuyó en la organización de nuevos conventos y formó centros de espiritualidad y apostolado. En vida, los frailes y el pueblo lo reconocían como santo; le llamaban "el fraile que habla con el ángel", debido a su piedad y silencio; además, se le atestiguaron levitaciones y favores considerados milagrosos.
Fray Dalmacio practicó la austeridad también en el alimento, vestido y aposento. Durante su vida religiosa, no sólo fue solícito en el cumplimiento de los ayunos y abstinencias, prescritos por las Constituciones dominicanas, sino que renunció del todo a comer carne (salvo en caso de enfermedad) y procuraba alimentarse de verduras endurecidas -a veces de raíces- y de legumbres, cocidas y preferentemente frías. Cuando había de compartir la misma comida que los otros religiosos en el refectorio, evitaba los platos sabrosos o les echaba agua para quitarles el sabor. En cuanto a la vestimenta, usaba hábitos viejos y apedazados, aunque procuraba ir limpio.
Cuando le regalaban un hábito o una capa, pedía a otro religioso que la usase primero él hasta envejecerla por el uso. Su celda era pequeña y angosta, una de las destinadas a los novicios o jóvenes estudiantes. Oraba hasta altas horas de la noche y, cuando le vencía el sueño, se acostaba sobre un saco de sarmientos, a modo de colchón, y reposaba su cabeza sobre un saco rellenado de paja sin cortar, a modo de almohada.
En los cuatro últimos años de su vida vivió una vida de extrema austeridad. Empeñado en dedicar los últimos años de su vida a la contemplación y a la mortificación de su cuerpo, obtuvo del P. Maestro General de los dominicos en 1336 un permiso especial para ir a vivir y morir en la Cueva de Santa Magdalena, conocida aún hoy día como La Sainte Baume, situada cerca de Marsella y custodiada por los frailes dominicos franceses. Vivió allí unos meses, pero tuvo que volver a Girona por asuntos urgentes.
Entonces fue cuando empezó el cuatrienio más severo de su vida en Girona. Volvió a conseguir del P. Maestro General un permiso especial para vivir como anacoreta en una cueva angosta y húmeda excavada en una de las laderas de la amplia huerta del Convento de Santo Domingo. Allí pasó los cuatro últimos años de su vida dedicado a la oración, contemplación y penitencia, con la única obligación comunitaria de acudir al convento a las horas de las comidas y de los rezos en el coro.
El P. Diago resume su muerte con estas palabras: “Recibidos los Santos Sacramentos de la Iglesia, estando presentes los frailes más importantes de la Provincia que habían acudido a aquel convento para celebrar el capítulo y, rogando por él, murió dichosamente de edad de cincuenta años en aquella áspera cueva a 24 de septiembre del año de 1341.
Su culto fue confirmado por Inocencio XIII de 13 de agosto de 1721.

Gerardo Sagredo, Santo
Setembro 24 Bispo e Mártir,

Gerardo Sagredo, Santo

Gerardo Sagredo, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Panónia (hoje Hungria), são Gerardo Sagredo, bispo da sede de Morisena (hoje Csanad) e mártir, que foi preceptor de santo Emérico, príncipe adolescente filho do rei santo Estêvão, e numa sedição de húngaros pagãos morreu apedrejado junto do rio Danúbio (1046).
Etimologia: Gerardo = Audaz con la lanza, viene del germano
San Gerardo, algunas veces llamado Sagredo, fue el apóstol de un vasto distrito de Hungría.
Era originario de Venecia, donde nació a principios del siglo once. Desde muy joven, se consagró al servicio de Dios en el monasterio benedictino de San Giorgio Maggiore en Venecia, pero al cabo de algún tiempo, abandonó el convento para hacer una peregrinación a Jerusalén.
Al pasar por Hungría, conoció al rey San Esteban, a quien impresionaron tanto las cualidades de Gerardo, que lo retuvo para que fuese el tutor de su hijo, el Beato Emeric. Al tiempo que ejercía sus funciones de educador, el santo predicó la palabra de Dios con mucho éxito. Cuando San Esteban fundó la sede episcopal de Csanad, nombró a Gerardo como su primer obispo. La gran mayoría de los habitantes del lugar eran paganos, y los pocos que llevaban el nombre de cristianos, eran ignorantes, salvajes y brutales, pero San Gerardo trabajó entre ellos con tan buenos frutos que, en poco tiempo, el cristianismo progresó considerablemente. Siempre que le era posible, unía Gerardo la perfección en su desempeño de la tarea episcopal con el recogimiento de la vida contemplativa que le fortalecía para continuar con sus funciones. Además, Gerardo fue investigador y escritor; entre sus obras figura una inconclusa disertación sobre el Himno de los Tres Jóvenes (Daniel III) y otros escritos que se perdieron con el correr del tiempo.
El rey Esteban secundó el celo del buen obispo en tanto que vivió, pero a su muerte, ocurrida en 1038, el reino quedó en la anarquía a causa de las disputas por la sucesión al trono y, al mismo tiempo, estalló una rebelión contra el cristianismo.
Las cosas iban de mal en peor, hasta el extremo de que, virtualmente, se declaró una abierta persecución contra los cristianos. Por entonces, Gerardo, que celebraba la misa en la iglesita de una aldea junto al Danubio, llamada Giod, tuvo la premonición de que aquel mismo día habría de recibir la corona del martirio. Terminada la visita a la aldea, el obispo y su comitiva partieron hacia la ciudad de Buda.
Ya se disponían a cruzar el río, cuando fueron detenidos por una partida de soldados al mando de un oficial, idólatra recalcitrante y acérrimo enemigo hasta de la memoria del rey Esteban. Sin mediar palabra, los soldados comenzaron a lanzar piedras contra San Gerardo y sus gentes, que se hallaban dentro de la barca, amarrada a un pilote. Algunos de ellos se metieron al agua, volcaron la embarcación y sacaron a rastras al santo obispo. Asido a los brazos de sus captores, se incorporó hasta ponerse de rodillas y oró en voz alta con las palabras de San Esteban, el Protomártir: "¡Señor, no les toméis en cuenta esta culpa!" Apenas había pronunciado estas palabras cuando le atravesaron el pecho con una lanza.
Los soldados arrastraron el cuerpo hasta el borde de un acantilado que lleva el nombre de Blocksberg y arrojaron el cadáver al Danubio. Era el 24 de septiembre de 1046. La muerte heroica de San Gerardo produjo un profundo efecto entre el pueblo que, desde el primer momento, comenzó a venerarlo como mártir. Sus reliquias fueron colocadas en un santuario, en 1083, al mismo tiempo que las de San Esteban y las de su hijo, el Beato Emeric. En 1333, la República de Venecia obtuvo del rey de Hungría la concesión de trasladar la mayor parte de las reliquias de San Gerardo a la iglesia de Nuestra Señora, en la isla de Murano, vecina a Venecia donde hasta hoy se venera al santo como al protomártir de aquel lugar donde vino al mundo.

 

  • 90297 > Sant' Anatalo (Anatalone) di Milano Vescovo 24 settembre MR
    71810 > Santi Andochio, Tirso e Felice Martiri 24 settembre MR
    91739 > Beato Anton Martin Slomsek Vescovo 24 settembre MR
    92015 > Sant’ Antonio Gonzalez Domenicano, martire 24 settembre MR
    71800 > Beata Vergine Maria della Mercede 24 settembre
    91014 > Beata Colomba Gabriel (Joanna Matylda) Religiosa 24 settembre MR
    91031 > San Coprio Monaco in Palestina 24 settembre
    90804 > Beato Dalmazio Moner Domenicano 24 settembre MR
    94046 > Beato Ermanno il Contratto Monaco di Reichenau 24 settembre
    90551 > San Gerardo Sagredo Apostolo d'Ungheria 24 settembre MR
    93455 > Beato Giuseppe Maria Ferrandiz Hernandez Sacerdote e martire 24 settembre MR
    93313 > Beato Giuseppe Raimondo Ferragud Gibres Padre di famiglia, martire 24 settembre MR
    93445 > Beato Giuseppe Raimondo Pasquale Ferrer Botella Sacerdote e martire 24 settembre MR
    71860 > Beati Guglielmo Spenser e Roberto Hardesty Martiri 24 settembre MR
    93320 > Beata Incarnazione Gil Valls Vergine e martire 24 settembre MR
    71840 > Sant' Isarno di Marsiglia Abate 24 settembre MR
    71830 > San Lupo di Lione Vescovo 24 settembre MR
    71900 > San Pacifico da Sanseverino Marche 24 settembre MR
    95223 > San Pietro l'Aleuta Martire 24 settembre (Chiese Orientali)
    71820 > San Rustico di Clermont Vescovo 24 settembre MR
    94680 > Festa dei Santi dell'Alaska 24 settembre (Chiese Orientali)
    92249 > San Terenzio Vescovo e martire 24 settembre
    71850 > Beato Wolfango da Steinkirchen Martire 24 settembre

    http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

     

    António Fonseca

  • quinta-feira, 23 de setembro de 2010

    Encontro de escuteiros em Santo Ildefonso – Porto

    Quando a saudade bate forte…
    Encontro de antigos escuteiros em Santo Ildefonso (Porto)
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    Corria o ano de 1971 quando, a pedido do Padre Joaquim Faria, Pároco da freguesia de Santo Ildefonso, no Porto, o Agrupamento 340 do C.N.E. abria as suas portas.
    Durante 30 anos, várias foram as gerações de jovens que dentro daqueles portões, aprenderam que Amizade, Solidariedade, Partilha, Responsabilidade, não eram apenas palavras que se liam nos livros… Foram muitos os jovens que ali experimentaram uma alegria sã, uma vida ao ar livre, um crescimento harmonioso e feliz… Foi ali que entenderam que amar a Deus se manifesta no amor e no serviço aos irmãos, aos mais desfavorecidos, à comunidade em geral…
    O Agrupamento fechou as suas portas em 2001, mas quando a semente cai em boa terra, sempre dará os seus frutos… E porque “Uma vez Escuteiro, Escuteiro para sempre” seria impossível que não começasse a surgir a necessidade do reencontro, a ânsia da partilha… Primeiro, lentamente, suavemente, a ideia foi sendo concretizada… Começaram a surgir os contactos (a internet e o facebook deram a sua ajuda), e o que a princípio parecia ser um sonho, em breve se tornou num movimento imparável.
    Escolhida a data (4 de Setembro), contando com o apoio do actual Pároco, Padre Agostinho Pedroso, que outro local poderia ter sido escolhido, que não a nossa casa – a Igreja de Santo Ildefonso?
    E assim, pelas 10 horas da manhã de sábado, começaram a chegar (quase uma centena). Vieram de Gaia, da Maia, da Senhora da Hora, de Sever do Vouga, de Setúbal… (porque a vida nos leva para longe), mas também de Espanha e dos estados Unidos… E vieram mensagens daqueles que não conseguiram marcar a sua presença porque estavam em Évora, na Irlanda, no Brasil… Traziam os maridos, as esposas, os filhos adolescentes ou bebés… E às 12 horas, na Igreja juntos na Eucaristia presidida pelo Pároco, e concelebrada pelo antigo Assistente do Agrupamento, Padre José Augusto Fernandes, lembrarmos os que já nos deixaram fisicamente, mas que continuam, bem vivos no nosso pensamento. Não faltou o almoço de confraternização, e as actividades e jogos escutistas que fizeram com que se sentissem de novo com o vigor da adolescência.
    No final, a “Canção do Adeus”, transformou-se no “Hino do Até Breve”, porque desta vez, não vamos de certeza esperar tantos anos para nos encontrarmos de novo.
    É que todos partimos com a certeza de que “Vale a pena viver a vida na alegria da partilha das vivências e das gerações”… (António Calçada).


    Nº 1134 - 23 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA, SANTOS DE CADA DIA, ETC…

    Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

    Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

    -  (Lúcia, 2006: 174)

    FÁTIMA E OS PAPAS
    AS APARIÇÕES
    6ª APARIÇÃO – 13 DE OUTUBRO DE 1917
    Durante as Aparições, Nossa Senhora prometeu diversas vezes às crianças que em Outubro faria um milagre para que o povo passasse a acreditar no seu aparecimento.
    Naquele dia havia grande entusiasmo..
    Estiveram entre 50 a 70 mil pessoas na Cova da Iria.
    Quando a Senhora apareceu. pediu para fazerem uma capela em sua honra e que continuassem a rezar o terço todos os dias, garantindo que a guerra iria acabar e os militares voltariam em breve.
    Depois destas palavras, abriu as mãos e fez com que reflectissem no Sol.
    À medida que ia subindo, o reflexo da própria luz continuava a projectar-se, provocando uma visão ainda mais brilhante do sol.
    Era a concretização da promessa que tinha feito em Julho naquele local.
    Surgia então a imagem de S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul.
    A Sagrada Família.
    (Contínua amanhã com  a rubrica SANTUÁRIO DE FÁTIMA – se Deus quiser…) 
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    SÃO LINO

    Papa e mártir  (76)

    Lino, Santo

    Lino, Santo

    II Papa da Igreja e Mártir


    Desaparecido Pedro, assume o supremo pontificado, à frente da Igreja romana e universal, Lino, certamente o presbítero mais qualificado e a Pedro ligado no anúncio de Jesus. É provável que o novo pontífice seja o mesmo que aparece nomeado por S. Paulo quando escreve a Timóteo: Saúdam-te Êubulo, Prudente, Lino e Cláudia e todos os Irmãos (2 Tim 4, 21). Sabemos pelo Liber Pontificalis ter ordenado às mulheres, em conformidade com S. Paulo (I Cor 11, 10), cobrir a cabeça com um véu nas assembleias religiosas – preceito que vigoraria até aos nossos dias - . Sabe-se ainda que presidiu a duas ordenações, ordenando 15 bispos e 18 sacerdotes, o que confirma o costume primitivo: antes da organização em dioceses e paróquias – dada a escassez de cristãos – os bispos presidiam directamente na catequização e celebração da Eucaristia, servindo-se dos sacerdotes como simples auxiliares.

     

     Lino, Santo

    Lino, Santo

    Durante o seu pontificado, verificar-se-ia, no ano 70, a destruição de Jerusalém pela tropas de Tito, tal como Cristo predissera. Quando em Junho de 71 Tito sobe ao Capitólio em triunfo, os cristãos contemplariam, com assombro, o candelabro de sete braços e o Livro da Lei levados entre os despojos. Mas eles sabiam que tudo estava a começar de novo e que o Senhor estaria com a sua Igreja até ao fim dos tempos. Morreu decapitado em Roma, pelo ano de 76, por maquinação dos sacerdotes pagãos contra cujos ídolos pregava. Segundo o Liber Pontificalis, foi sepultado junto do túmulo de S. Pedro, sendo o seu nome incluído no Cânone Romano da Missa, logo a seguir aos Apóstolos.

    Oração

    Pastor eterno, considera com benevolência a vosso rebanho, e guarda-lo com protecção constante por vosso bem-aventurado mártir e Soberano pontífice Lino, a quem constituístes pastor de toda a Igreja. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Ámen.

    Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.   Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

     

    SANTA TECLA

    Virgem (fim do século I)

    Tecla de Iconio, Santa

    Tecla de Icónio, Santa

    Mártir

    Não houve nome mais célebre na antiguidade cristã; dizer duma mulher que era outra Tecla era reconhecer-lhe as mais elevadas virtudes. Assim se exprimiam S. Jerónimo para louvar Santa Melânia e S. Gregório Nisseno para exaltar a santidade de Macrina, sua irmã. As informações que a respeito de Santa Tecla se encontram nos antigos Padres são tiradas das Actas de Paulo e Tecla, documento apócrifo do 2º século, que já Santo Agostinho afirmava ter sido interpolado e falsificado. Convertida por S. Paulo, Tecla viveu durante algum tempo em Icónio (na Lacaónia, actual Turquia). Sofreu muitas tribulações para se conservar fiel à fé e ao voto de virgindade que tinha pronunciado, e acabou tranquilamente a vida em Selêucia, onde o seu túmulo foi venerado desde o século IV. Nada mais se sabe ao certo desta virgem ilustre, venerada tanto na Igreja Grega como na Romana, exaltada por Santo Epifânio, S. João Crisóstomo, S. Metódio de Olimpo e Santo Ambrósio, a qual era invocada pela liturgia, à cabeceira dos moribundos, na seguinte oração: «Senhor, que livrastes a bem-aventurada Tecla, Virgem e mártir, de três tormentos cruéis, nós Vos suplicamos que na vossa bondade Vos digneis libertar esta alma e conceder-lhe a graça de gozar convosco dos bens celestiais. Ámen». Os três tormentos mencionados nesta prece são: a fogueira, os leões e as serpentes, aos quais, segundo dizem as Actas de Paulo, Tecla foi condenada e que não lhe causaram qualquer mal. Diz-se que a deixaram finalmente morrer em paz, ao terminar o século I. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.   Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

    SÃO CONSTÂNCIO,

    (Século V)

    O dominicano Pedro Calo (1348) parece bem ter sido o primeiro a tratar Constâncio como santo na sua colecção de lendas. Pedro de Natalibus (morto depois de 1400) imitou o seu predecessor e Barónio levou Constâncio a figurar no martirológio romano. A fonte única da Vida de Constâncio é uma passagem do primeiro livro dos Diálogos de S. Gregório, que refere dois episódios contados por um antigo monge de Ancona que veio a ser bispo. Segundo esta fonte, Constâncio era sacristão da Igreja de Santo Estêvão de Ancona. A sua vida era tão exemplar que nessas redondezas consideravam-no como santo, mas não se gloriava com isso e aspirava unicamente à felicidade do céu. Um dia veio a faltar azeite para as lâmpadas. Constâncio encheu-as todas de água e depois colocou-lhes os pavios, que acendeu: deu-se o milagre e a águia ardeu como azeite! Mas S. Gregório louva ainda mais Constâncio por causa da sua humildade. Um aldeão, atraído pela sua fama, veio visitá-lo: encontrou-o encarrapitado num banco, entregue à reparação das lâmpadas; e ficou tão pasmado com o seu exterior desprezível que exclamou: «Eu julgava que ia ver um grande homem, mas ele nada tem de homem!». Ouvindo esta reflexão, Constâncio, cheio de felicidade, desceu do seu palanque e abraçou o campónio, agradecendo-lhe: «Tu és o único a julgar-me com exactidão». O interlocutor de S. Gregório, Pedro, observa que a santidade de Constâncio é ainda mais admirável na humildade do que nos milagres. Ignora-se o dia da morte dele, no século V. O seu corpo, transportaram-no para a Igreja de S. Basílio, em Veneza. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.   

    • CRISTÓVÃO, ANTÓNIO e JOÃO

    Os «Três Meninos» Mártires Mexicanos

    (1527 a 1529)

    Durante a sua 47ª viagem apostólica, João Paulo II, no dia 6 de Maio de 1990, elevou às honras da bestificação, entre outros, os «Três Meninos» mártires da fé. Nessa altura, assim se exprimiu o Vigário de Cristo. «Com imensa alegria proclamei também Beatos os três meninos mártires de Tlaxcala: Cristóbal, António e Juan. Na sua tenra idade, eles foram atraídos pela palavra e pelo testemunho dos missionários e tornaram-se colaboradores seus, como catequistas de outros indígenas. São um exemplo sublime e magistral de que a evangelização é uma tarefa de todo o Povo de Deus, sem que ninguém fique excluído, nem sequer as crianças. Com a Igreja de Tlaxcala e do México, é-me grato poder oferecer a toda a América Latina e à Igreja Universal este exemplo de piedade infantil, de generosidade apostólica e missionária, coroada pela graça do martírio». Cristóbal ou, melhor, Cristóvão, que nasceu em 1514 ou 1515, foi baptizado quando contava cerca de dez anos. Compreendeu logo que devia ser “porta-Cristo” junto dos seus parentes que viviam no vício e na idolatria. Fez tudo o que pôde pela conversão do pai. Ele, porém, homem violento, e ainda por cima instigado pelas mulheres com quem vivia, resolveu matar o próprio filho. E assim, em 1527, num dia de festa em família, começou a feri-lo desumanamente e com graves feridas atirou-o para o meio da fogueira. Todavia Cristóvão, com os olhos fixos nos bens eternos, orava a Deus e à Santíssima Virgem. Terminada a noite das espantosas dores, chamou pelo pai e, sussurrando-lhe palavras de perdão, adormeceu no Senhor. António e João nasceram entre 1516 e 1517. receberam o baptismo e ficaram em casa dos missionários franciscanos, sujeitando-se à sua disciplina e procurando imitá-los. Em 1529 acompanharam o Irmão Bernardino Minaya, O.P., numa missão de evangelização. Pelo caminho, os dois jovens começaram a destruir todos os ídolos que encontravam. Isto provocou a ira dos autóctones, que os assassinaram. AAS 83 (1991) 455-7; L’OSS. ROM.13.5.1990.   Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.   

    • SÃO PIO DE PIETRELCINA 

    Sacerdote (1887-1968)

    Padre Pío de Pietrelcina (Francisco Forgione), Santo

    Padre Pío de Pietrelcina (Francisco Forgione), Santo

    Um homem de oração e sofrimento

    Martirológio Romano: São Pío de Pietrelcina (Francisco) Forgione, presbítero da Ordem de Irmãos Menores Capuchinhos, que no convento de San Giovanni Rotondo, em Apúlia, se dedicou à direcção espiritual dos fieis e a a reconciliação dos penitentes, mostrando uma atenção particular para com os pobres e necessitados, terminando neste dia sua peregrinação terrena e configurando-se com Cristo crucificado (1968)

    "Sempre se humilhem amorosamente ante Deus e ante os homens. Porque Deus lhes fala a aqueles que são verdadeiramente humildes de coração, e os enriquece com grandes dons."

    São Giovanni Rotondo, Itália.


    Este grande seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, arquidiocese de Benevento. Foi baptizado no dia seguinte, sendo-lhe dado o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos. Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morconne, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficando a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes. Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com a sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direcção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua actividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, davam-se conta da sua grande espiritualidade. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956. Para o Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros , procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus. Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem  da esperança e da confiança total em Deus, como, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele. O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade. A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, vemo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam, ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na Igreja, na sacristia, no convento. E ele a todos acolhia, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial. Nele refulgiu também, a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável , as dores das suas chagas. Quando o seu serviço sacerdotal  esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores directos e da sua própria consciência. Considerava-se sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo contemplado pelos favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia: «Quero ser apenas um pobre frade que reza». Desde a juventude , a sua saúde não foi muito boa e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968 aos 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por um afluência absolutamente extraordinária de gente.

     

    Padre Pío de Pietrelcina (Francisco Forgione), Santo

    Padre Pío de Pietrelcina (Francisco Forgione), Santo

    No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da sua morte, Paulo VI, dirigindo-se aos superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse: «Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser, talvez, um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente , confessava de manhã até à noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento». Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas, mas nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenómeno eclesial, espalhado por todo o mundo e entre todas as categorias de pessoas. No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade João Paulo II, declarou Beato o Venerável Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo o dia 23 de Setembro como data da sua festa litúrgica. O mesmo João Paulo II viria a canonizá-lo no dia 16 de Junho de 2002. O Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, estando sempre disponível para todos através do acolhimento, da direcção espiritual, e sobretudo da administração do sacramento da Penitência. De facto, a razão última da eficácia apostólica do Padre Pio, a raiz profunda de tanta fecundidade espiritual  encontra-se na íntima e constante união  com Deus de que eram testemunhas eloquentes as longas horas passadas em oração. estava profundamente convencido de que «a oração é a melhor arma que possuímos, uma chave que abre o Coração de Deus». «Quanto a mim, Deus me livre de gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Gal 6, 14). Tal com o o apóstolo Paulo, o padre Pio colocou no centro da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou, imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito: «Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 19). Os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.

    Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.   Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

    Padre Pio parte 1 - Padre Pio parte 2
    Consulta também Padre Pio por Jesús Martí Ballester

  • • Zacarias e Isabel, Santos
    Setembro 23 Pais de João o Baptista,

    Zacarías e Isabel, Santos

    Zacarias e Isabel, Santos

    Pais de João o Baptista

    Martirológio Romano: Comemoração dos santos Zacarias e Isabel, pais de são João Baptista, Precursor do Senhor. Isabel, ao receber a sua parente María em sua casa, cheia de Espírito Santo saudou a Mãe do Senhor como bendita entre todas as mulheres, e Zacarias, sacerdote cheio de espírito profético, ante o filho nascido louvou a Deus redentor e pregou a próxima aparição de Cristo, Sol de Oriente, que procede do Alto.
    O louvor mais sintético, autorizado e profundo que se há dito deste matrimónio é que "ambos eram justos ante Deus". Foi nada menos que o evangelista são Lucas que a fez.
    Se sabe que ele era sacerdote do templo de Jerusalém e que sua esposa Isabel era parente —pode ser prima— da Virgem María. Se sabe, também pelo testemunho evangélico e por suas próprias palavras, que eram já muito velhos e que não haviam conseguido ter descendência por mais desejada que fora.
    Um dia, cumpria Zacarias o oficio sacerdotal e, enquanto oferece o incenso, vê um anjo —se chama Gabriel— que lhe diz: "Tua oração foi escutada; Isabel, tua mulher, te dará a luz um filho a que porás por nome João".
    Ainda que Zacarias seja um homem piedoso e de fé, não dá crédito ao que se está passando. Certo que os milagres são possíveis e que Deus é o Todo-poderoso, certo que se conta na história um repertório extenso de intervenções divinas, certo que conhece obras portentosas do Deus de Israel, mas que "isto" de ter o filho tão desejado lhe possa passar a ele e que sua boa esposa "agora" que é anciã possa conceber um filho... nestas circunstâncias... vamos que não se o crê de todo por mais que a um anjo não se o veja todos os dias.
    O castigo pela debilidade de sua fé será a mudez até que o prometido de parte de Deus se cumpra. Quando nasce
    João —o futuro Baptista— Zacarias recupera a fala, bendiz a Deus e entoa um canto de júbilo, profetizando. Também Isabel pronuncia numa exclamação sublime —que repetimos ao rezar cada Ave-Maria— quando estava grávida e foi visitada pela Virgem: "Bendita tu entre todas as mulheres, e bendito o fruto de teu ventre". Acrescentando: "¡Feliz a que acreditou que se cumpririam as coisas que lhe foram ditas de parte de Deus!".
    Com Zacarias e Isabel a fé é aclamada com exultação e reconhecida em sua inseparável escuridão.
    Em alguns santorais sua celebração está marcada para  23 de Setembro, em outros a 5 de Novembro.

     

    Sosso (Sosio) de Misena, Santo
    Setembro 23 Diácono e Mártir,

    Sosso (Sosio) de Misena, Santo

    Sosso (Sosio) de Misena, Santo

    Diácono e Mártir

    Martirológio Romano: Em Misena de Campânia, em Itália, são Sosso (antes Sosio), diácono e mártir, que, ao dizer do papa são Símaco, desejando proteger da morte a seu bispo, conseguiu também ele o martírio com igual preço e glória (c. 305).
    San Sosso nasce em Misena em 205, segundo o contado no martirológio do Venerável Beda.
    Foi um dos mais ardentes líderes dos grupos dos primeiros cristãos. João Diácono o define como "o homem em que floresciam todos os carismas da Graça", para demonstrar a reputação de santidade de que gozava na vida cabe indicar que prelados de muitos lugares faziam a viagem a Misena para conversar com o Seráfico Diácono.
    De acordo com um dos relatos, o célebre San Jenaro, durante uma de suas visitas no ano 304, na celebração da Missa do terceiro domingo de Páscoa, viu aparecer na cabeça de Sosso, enquanto este lia o Evangelho, uma chama similar àquelas que caíram sobre as cabeças dos apóstolos no Pentecostes. Logo San Jenaro revelaria essa visão profetizando que Sosso seria mártir.
    San Sosso foi decapitado em 19 de Setembro de 305.

    Emilia Tavernier Gamelin, Beata
    Setembro 23 Viúva e Fundadora,

    Emilia Tavernier Gamelin, Beata

    Emilia Tavernier Gamelin, Beata

    Fundadora da Congregação de Irmãs da Providência

    Martirológio Romano: Em Montreal, na província de Quebec, no Canadá, beata María Emilia Tavernier, religiosa, que, ao perder o marido e os filhos, se entregou a cuidar aos necessitados, fundando a Congregação das Irmãs da Providência, em favor dos órfãos, anciãos e débeis mentais (1851).
    Etimologia: Emilia = amável, vem do grego
    Émilie Tavernier nasceu em Montreal, Canadá, em 19 de Fevereiro de 1800, de pais humildes mas virtuosos e trabalhadores. Ela é a última de quinze filhos nascidos do matrimónio Tavernier-Maurice; seus pais faleceram quando ela era uma menina, mas deixaram a seus filhos uma educação cristã marcada pela presença da Providência em suas vidas.
    A la edad de 4 años, Emilia fue confiada a una tía paterna, que reconoció en la niña una sensible inclinación para con los pobres y desdichados.
    A los 18 años, parte para ayudar desinteresadamente a su hermano que ha quedado viudo. Lo único que solicita es tener siempre una mesa para servir comida a los mendigos que se presentan; mesa que ella nombra con cariño: «La Mesa del Rey».
    En 1823, contrae enlace con Jean-Baptiste Gamelin, un profesional en el cultivo de manzanas. En él, ella encuentra a un amigo de los pobres que comparte sus mismas aspiraciones. De esta unión nacen tres hijos, pero muy pronto la tristeza invade este hogar con el fallecimiento de los hijos a quienes ella se había dedicado con amor y abnegación. También fallece su esposo, con quien ha vivido años felices y de fidelidad en el compromiso matrimonial.
    Emilia, en medio de todas estas pruebas no se repliega sobre sus sufrimientos, sino que encuentra en la Virgen de los Dolores al modelo que orientará toda su vida.
    Su oración y su contemplación de la Virgen al pie de la cruz abren su corazón a una caridad compasiva por todas las personas que sufren. ¡Desde hoy en adelante, ellas serán su esposo y sus hijos!
    Un pobre deficiente mental y su anciana madre son los primeros de una larga lista de pobres, que se benefician, no solamente con los recursos que le dejara su esposo, sino además con su tiempo, su dedicación, su bienestar, sus diversiones y hasta su salud. Su propia casa llega a ser la casa de todos ellos y multiplica los refugios para albergarlos. Personas ancianas, huérfanos, presos, inmigrantes, desempleados, sordomudos, jóvenes o parejas con dificultades, impedidos físicos y enfermos mentales, todos conocen bien su casa, a la que dan espontáneamente el nombre de «Casa de la Providencia», porque ella misma es una «verdadera providencia».
    Emilia es bien recibida tanto en los hogares como en la cárcel, entre los enfermos y entre los que están bien, porque lleva consuelo y asistencia. Ella es verdaderamente el Evangelio en acción: «Lo que haces al más pequeño de mis hermanos, a mí me lo haces».
    Familiares y amigas se reúnen alrededor de ella para ayudarle; mientras que otros no logran entender semejante dedicación y al ver que se abre otro refugio comentan: «Madame Gamelin no tenía suficientes locas ¡Tuvo que buscarse otras!».
    Durante quince años multiplicará sus gestos heroicos de dedicación, bajo la mirada de reconocimiento y aprobación del obispo Jean-Jacques Lartigue, en un principio y luego de Mons. Ignace Bourget, el segundo obispo de Montréal, quien piensa que una vida tan preciosa para sus feligreses no puede desaparecer sin que alguien tome el relevo.
    En una estadía en París, en 1841, Mons. Bourget solicita el envío de Hijas de San Vicente de Paul para la atención de la obra de la Señora Gamelin, con el fin de establecer las bases para una comunidad religiosa. Al recibir una respuesta afirmativa, hace construir una casa nueva para acogerlas en Montreal. Pero a última hora, las religiosas cambian de parecer. La Providencia tiene otros planes.
    ¡La obra de Madame Gamelin sobrevive a todo esto!
    El obispo Bourget busca candidatas en su propia diócesis; ellas serán confiadas a Madame Gamelin quien las formará para la obra de caridad compasiva que ella realiza con tanta dedicación, y para la misión Providencia que proclama con actos que hablan aún más fuerte que las palabras.
    Las Hermanas de la Providencia nacen, a partir de la Casa de la Providencia, en la Iglesia de Montreal. Emilia Tavernier-Gamelin se unirá a las primeras religiosas, primero como novicia y luego como su madre y su fundadora. La primera profesión religiosa se celebra el 29 de marzo de 1844.
    Las necesidades de los pobres, de los enfermos, de los inmigrantes, etc. no dejan de aumentar en esta ciudad, en esta sociedad en vías de desarrollo.
    La Comunidad naciente conoce horas sombrías, cuando las hermanas disminuyen en número, debido a las epidemias mortales. Cuando el obispo Bourget duda de la buena voluntad de la superiora, influenciado por una religiosa muy negativa, la fundadora se mantiene de pie junto a la cruz, siguiendo el ejemplo de la Virgen de Dolores, su modelo a partir de las tristes horas de sus duelos. El mismo obispo Bourget reconocerá su grandeza de alma y su generosidad que llega al heroísmo.
    La nueva comunidad crece para responder a las necesidades del momento: las Hermanas de la Providencia se multiplican, son 50 en 1851, cuando hace solamente ocho años que ha nacido la comunidad y la fundadora misma fallece, siendo una víctima más de la epidemia de cólera. Sus hijas recibieron el último testamento de labios de su madre: humildad, simplicidad, caridad, sobretodo caridad.
    A partir de estos humildes comienzos, son 6147 las jóvenes que se han comprometido para seguir el ejemplo de Emilia Tavernier Gamelin. Hoy las encontramos en Canadá, Estados Unidos, Chile, Argentina, Haití, Camerún, Egipto, Filipinas y Salvador.
    El 23 de diciembre de 1993, el Papa Juan Pablo II promulgó las virtudes heroicas de Emilia Tavernier Gamelin.
    Después, al reconocer oficialmente, el 18 de septiembre de 2000, un milagro atribuido a su intercesión, el Soberano Pontífice proclama su beatificación para el 7 de octubre de 2001 y la propone al pueblo de Dios como modelo de santidad, por su vida dedicada totalmente al servicio de sus hermanos y hermanas más desprovistos de la sociedad. Se ha establecido el 23 de septiembre como fecha de su fiesta litúrgica, día del aniversario de su fallecimiento en 1851.
    Reproducido con autorización de
    Vatican.va

    Bernardina María Jablonska, Beata
    Setembro 23 Co-fundadora,

    Bernardina María Jablonska, Beata

    Bernardina María Jablonska, Beata

    Co-fundadora da Congregação de Irmãs Alvertinas Servidoras dos Pobres

    Em Cracóvia, na Polónia, beata Bernardina Jablonska, virgem, co-fundadora da Congregação de Irmãs Servidoras dos Pobres, sempre solícita para com os necessitados e enfermos (1940).
    Soror Bernardina, no século María Jablonska, nasceu em 5 de Agosto de 1878 em Pizuny na paróquia Lipsko, da diocese de Zamosc-Lubaczow.
    Com a idade de 18 anos entrou para a Congregação fundada por
    San Alberto Chmielowski com o desejo servir aos mais pobres e abandonados. Logo seria reconhecida como co-fundadora das Irmãs Albertinas.
    Sua vida foi marcada pelo amor a Deus servindo ao próximo, em especial a quem o perderam todo e eram pobres.
    Morreu em 23 de Setembro de 1940 em Cracóvia.

    • Elena Duglioli Dall’Olio, Beata
    Setembro 23 Viúva,

    Elena Duglioli Dall’Olio, Beata

    Elena Duglioli Dall’Olio, Beata

    Esta viúva bolonhesa não teve, por desgraça, biógrafos muito objectivos: num intento de exaltar a figura, inventaram detalhes cada qual mais fantasioso.
    Segundo estes escritores Elena Duglioli era filha do imperador dos turcos, Mohamed II, que com a idade de cinco anos foi levada a viver a ocidente. É aí onde, como prémio por sua vida santa e inocente, Deus a premeia com várias visões e o dom da profecia.
    A verdade é que ela nasceu em Bolonha e foi filha de Silvério Duglioli, notário, e Pentesilea Boccaferri, bolonhesa.
    Foi educada muito cristãmente, muito jovem manifestou seu desejo de fazer votos de castidade, mas a mãe a empurra ao matrimónio. Aos dezassete anos se casou con Benedito Dall´Olio, que então já contava com quarenta anos de idade, e com quem viveu quase seis décadas de um maravilhoso e harmonioso matrimónio.
    Se há dito que durante seu matrimónio viveu em castidade total, mas este detalhe não se pode comprovar.
    Logo depois da morte de seu esposo passou o resto de sua vida sendo exemplo para sua comunidade, até sua morte em 23 de Setembro de 1520. Foi enterrada na igreja de San Juan en Monte.
    Sua fama de santidade motivou a população a recordá-la cada 23 de Setembro, logo S.S. Leão XII confirmou oficialmente seu culto em 1828.

     

    71750 > San Pio da Pietrelcina (Francesco Forgione) 23 settembre - Memoria MR


    71610 > Sant' Adamnano Abate 23 settembre MR
    94598 > Beato Alfonso da Burgos Mercedario 23settembre
    94509 > Sant' Alfwold Re di Northumbria, martire 23 settembre
    71620 > Santi Andrea, Giovanni, Pietro e Antonio Martiri 23 settembre MR
    92070 > Beata Bernardina Maria Jablonska Fondatrice 23 settembre MR
    71700 > San Costanzo di Ancona 23 settembre MR
    92283 > Beati Cristoforo, Antonio e Giovanni Adolescenti, protomartiri del Messico 23 settembre MR
    71650 > Beata Elena Duglioli Dall’Olio Vedova 23 settembre MR
    76150 > Sant' Elisabetta Madre di Giovanni Battista 23 settembre MR
    90339 > Beata Emilie Tavernier Gamelin 23 settembre MR
    93067 > Beato Giuseppe (Jozef) Stanek Sacerdote e martire 23 settembre MR
    71640 > Beato Guglielmo Way Martire 23 settembre MR
    71550 > San Lino Papa e martire 23 settembre MR
    71630 > Beato Pietro Acotanto 23 settembre MR
    71750 > San Pio da Pietrelcina (Francesco Forgione) 23 settembre - Memoria MR
    93484 > Beate Purificazione di San Giuseppe Ximenez Ximenez e Maria Giuseppa di Santa Sofia Del Rio Messa Vergini e martiri 23 settembre MR
    46400 > Santa Rebecca Moglie d’Isacco 23 settembre (24 dicembre)
    93327 > Beata Sofia Ximenez Ximenez Madre di famiglia, martire 23 settembre
    91102 > San Sosso (Sossio, Sosio) di Miseno Martire 23 settembre MR
    71600 > Santa Tecla di Iconio Martire 23 settembre
    91775 > Santa Ulpia Vittoria Martire venerata a Chiusi 23 settembre
    93443 > Beato Vincenzo Ballester Far Sacerdote e martire 23 settembre MR
    76200 > San Zaccaria Padre di Giovanni Battista 23 settembre MR

    http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

     

    António Fonseca

  • Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...