quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Encontro de escuteiros em Santo Ildefonso – Porto

Quando a saudade bate forte…
Encontro de antigos escuteiros em Santo Ildefonso (Porto)
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Corria o ano de 1971 quando, a pedido do Padre Joaquim Faria, Pároco da freguesia de Santo Ildefonso, no Porto, o Agrupamento 340 do C.N.E. abria as suas portas.
Durante 30 anos, várias foram as gerações de jovens que dentro daqueles portões, aprenderam que Amizade, Solidariedade, Partilha, Responsabilidade, não eram apenas palavras que se liam nos livros… Foram muitos os jovens que ali experimentaram uma alegria sã, uma vida ao ar livre, um crescimento harmonioso e feliz… Foi ali que entenderam que amar a Deus se manifesta no amor e no serviço aos irmãos, aos mais desfavorecidos, à comunidade em geral…
O Agrupamento fechou as suas portas em 2001, mas quando a semente cai em boa terra, sempre dará os seus frutos… E porque “Uma vez Escuteiro, Escuteiro para sempre” seria impossível que não começasse a surgir a necessidade do reencontro, a ânsia da partilha… Primeiro, lentamente, suavemente, a ideia foi sendo concretizada… Começaram a surgir os contactos (a internet e o facebook deram a sua ajuda), e o que a princípio parecia ser um sonho, em breve se tornou num movimento imparável.
Escolhida a data (4 de Setembro), contando com o apoio do actual Pároco, Padre Agostinho Pedroso, que outro local poderia ter sido escolhido, que não a nossa casa – a Igreja de Santo Ildefonso?
E assim, pelas 10 horas da manhã de sábado, começaram a chegar (quase uma centena). Vieram de Gaia, da Maia, da Senhora da Hora, de Sever do Vouga, de Setúbal… (porque a vida nos leva para longe), mas também de Espanha e dos estados Unidos… E vieram mensagens daqueles que não conseguiram marcar a sua presença porque estavam em Évora, na Irlanda, no Brasil… Traziam os maridos, as esposas, os filhos adolescentes ou bebés… E às 12 horas, na Igreja juntos na Eucaristia presidida pelo Pároco, e concelebrada pelo antigo Assistente do Agrupamento, Padre José Augusto Fernandes, lembrarmos os que já nos deixaram fisicamente, mas que continuam, bem vivos no nosso pensamento. Não faltou o almoço de confraternização, e as actividades e jogos escutistas que fizeram com que se sentissem de novo com o vigor da adolescência.
No final, a “Canção do Adeus”, transformou-se no “Hino do Até Breve”, porque desta vez, não vamos de certeza esperar tantos anos para nos encontrarmos de novo.
É que todos partimos com a certeza de que “Vale a pena viver a vida na alegria da partilha das vivências e das gerações”… (António Calçada).


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