“Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.
Eu vos amo no Santíssimo Sacramento”
- (Lúcia, 2006: 174)
FÁTIMA E OS PAPAS
SANTUÁRIO DE FÁTIMA
Localizado na Cova da Iria, o Santuário de Fátima é um dos centros marianos mais importantes do Mundo e foi sendo expandido e melhorado ao longo dos anos. Recebe anualmente cerca de cinco milhões de visitantes provenientes de todos os cantos do Mundo. Grande parte das peregrinações concentram-se nos dias 12 e 13 de Maio e Outubro.
Actualmente, possui um vasto conjunto de edifícios, bem como um amplo recinto ao ar livre com capacidade para 300 mil pessoas. A parte central do santuário é preenchida pelas capela das Aparições e pela basílica, que começou a ser construída em 1928. De salientar a capela de Lausperene, a Azinheira Grande, o Monumento ao Sagrado Coração e o bloco do Muro de Berlim.
Construção da basílica
“Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria, a fazer uma paredita em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago” (Lúcia, 2006: 172), relata Lúcia sobre o que se passara no dia 13 de Maio de 1917, momentos antes da primeira aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria. Seria precisamente nesse local onde brincavam que, cerca de 11 anos depois, se começaria a erguer a basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Projectada pelo arquitecto holandês Gerard Van Kriechen, os trabalhos foram depois continuados pelo arquitecto João Antunes. A primeira pedra foi benzida a 13 de Maio de 1928, pelo arcebispo de Évora, D. Manuel da Conceição Santos.
A basílica mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura, tendo sido construída com pedra da região (lugar do Moimento). Por sua vez, os altares são de mármore de Estremoz, de Pêro Pinheiro e de Fátima.
O templo de Fátima dedicado ao Rosário foi sagrado a 7 de Outubro de 1953, data da celebração litúrgica de nossa Senhora do Rosário. Um ano depois, foi-lhe concedido por Pio XII o título de “Basílica”, no breve “Luce Superna” (Novembro de 1954).
No centro do conjunto arquitectónico impõe-se uma torre sineira com 65 metros de altura, rematada por uma coroa de bronze de sete mil quilos. O carrilhão é composto por 62 sinos – o maior com três mil quilos – e um badalo com 90 quilos. À entrada da basílica, por cima da porta principal, encontra-se uma representação da Santissima Trindade a coroar Nossa Senhora.
A nova igreja do Santuário
Em Junho de 1996, o Santuário de Fátima publicou um opúsculo com o título “Grande espaço coberto para assembleias (Geca) e outros espaços”, onde se expunham as razões e se lançava o programa para a construção de uma grande igreja ao cimo do recinto de Oração. Davam-se assim os primeiros passos para a construção da igreja da Santissima Trindade, que começaria a ser erigida a 2 de Fevereiro de 2004.
Em Março, o reitor do santuário de Fátima foi recebido por João Paulo II, a quem entregou uma mensagem do Bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva. Neste encontro, o Santo Padre entregou ao santuário de Fátima a primeira pedra da nova igreja, um precioso e histórico fragmento marmóreo do túmulo do Apóstolo São Pedro.
Assim, em 2004, no dia em que a igreja universal celebrou a Santissima Trindade, a 6 de Junho, o santuário de Fátima assistiu à cerimónia de colocação da primeira pedra da igreja.
A quarta maior igreja católica do Mundo foi inaugurada a 12 de Outubro de 2007, no nonagésimo aniversário das aparições de Nossa Senhora.
(Contínua amanhã com a rubrica PROCISSÃO DO ADEUS – se Deus quiser…)
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• NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
Setembro 24 Invocação Mariana
Nuestra Señora de la Merced
Padroeira de Barcelona e da República Dominicana
Sabe-se como, em 621, os Visigodos se tornaram finalmente senhores de toda a Espanha. Em 711, porém, vieram os Árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Sopram precisos nada menos de seis séculos para os expulsar. Durante este longo período de guerras, foram levados cativos para a África numerosos cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos aos sarracenos, se não fossem remidos. Neste caso, era necessário pagar o resgate para obter a sua libertação, e muitas famílias não tinham posses para isso. Foi com o fim de libertar estes desgraçados, expostos ao perigo da apostasia, que S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos cativos. A própria Virgem, numa aparição, o incitou a isso. Pedro contou a visão a S. Raimundo de Penhaforte, seu confessor, e ao rei Jaime I de Aragão, o Conquistador, que o ajudaram a pôr em prática o projecto. Aos três votos habituais de religião, os Mercedários acrescentavam o de se entregarem como reféns, no caso de não disporem de outros meios para se desempenharem da sua missão. Graças ao heroísmo deles e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados. Dizia o Breviário romano que «foi com o fim de agradecer a Deus e à Santissima Virgem os benefícios de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês». O nome da pessoa, Mercedes ou Mercês, vem deste título especial, da Virgem Maria. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
• SÃO CRESCÊNCIO
S. Crescêncio, ao que se diz, era ainda menino quando foi morto à espada na perseguição de Diocleciano (284-305). Era filho de Santo Eutímio e foi sepultado na Via Salária por ordem do Juíz Turpílio. Conta-se que, tendo nascido em Perúgia, foi transportado para Roma e decapitado. O que é certo é que um mártir, chamado Crescenciano, estava enterrado no cemitério de Priscila, realmente na Via Salária. O seu túmulo era conhecido e venerado, mas o culto não devia estar florescente e não é conhecido o ano da morte de Crescêncio. Mas ao menos parte do que dissemos há-de referir-se ao mártir que era venerado em Braga a 24 de Setembro e do qual nos foi gentilmente fornecida a seguinte informação: D. Luís de Sousa, embaixador de D. Pedro II, em Roma, ao ser nomeado arcebispo de Braga, trouxe para a sua cidade arquiepiscopal as relíquias de S. Crescêncio. Metidas numa arca de prata e vidro, foram encerradas num móvel de madeira, que se venera num altar em frente da sacristia da Sé. Mais tarde, provavelmente durante as invasões francesas, o precioso relicário foi escondido, vindo a ser encontrado numas dependências da Sé por volta do ano de 1960. Encontra-se agoira no tesouro da mesma Sé. E a arca de madeira conserva-se na sacristia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• SANTOS ANDÓQUIO, TIRSO e FÉLIX
Mártires ( em 179 )
Assim se exprime o Martirológio Romano: A 24 de Setembro o trânsito dos santos Andóquio, Tirso, diácono, e Félix, em Autun; aos quais S. Policarpo, bispo de Esmirna, enviou do Oriente a pregar o Evangelho à França, onde depois de os haverem açoitado cruelmente, os tiveram um dia inteiro dependurados pelas mãos atadas às espáduas, depois os arrojaram ao fogo, donde saíram, sem lesão; finalmente, machucando-lhes a garganta, foram gloriosamente coroados no ano de 179. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• BEATA COLOMBA JOANA GABRIEL
Fundadora (1858-1926)
Nasceu em Stanislawów, na Polónia, a 3 de Maio de 1858. Foi baptizada no mesmo dia e recebeu os nomes de Joana e Matilde. Em 1866 mudou-se com os pais e o irmão Estanislau para Lwów, onde fez os estudos e conheceu as religiosas Beneditinas, que lhe incutiram o amor a Cristo e ao próximo. Aos 16 anos entrou nessa Congregação e tomou o nome de Irmã Colomba. Como possuía os diplomas de professora de matemática, física, química e desenho, a Superiora apontou-lhe como tarefa o ensino, em que ela sobressaiu por seus dotes e insigne caridade com os alunos mais pobres. No dia da Transfiguração do Senhor de 1882, fez a profissão perpétua e tomou a resolução de progredir mais e mais na perfeição religiosa. Durante vários anos permaneceu no mesmo posto, crescendo na caridade para com o pobres, para as quais solicitava da Superiora do convento alimentos e roupas. A admiração das companheiras religiosas por suas virtudes levou-as a elegerem-na Prioresa em 1889, Mestra de Noviças em 1894 e finalmente Abadessa em 1897. Nestes difíceis cargos, ela portou-se como verdadeira Mãe e procurou que todas progredissem na prática das virtudes. Todavia, como sucede frequentemente, também no caso de Madre Colomba nem todas viram com bons olhos o modo de proceder da Superiora e fizeram-lhe a vida tão amarga que ela se sentiu impelida a deixar tudo e a partir para Roma, onde chegou, a 21 de Abril de 1900, só, pobre e desacreditada. Pôs toda a sua confiança em Deus e rezava assim: «Ó meu Jesus, Vós sabeis que a minha alma está crivada de espinhos, que aguento com paciência e até com certa alegria, porque eles estão aspergidos com o vosso sangue adorável. Só um não quero, só um recuso; a desgraça de Te perder». Em Roma ficou hospedada na casa da beata Francisca Siedliska e depois, por conselho do novo Bispo de Lwów, retirou-se para o mosteiro de Subiaco. Lá permaneceu um ano. Regressou à Cidade Eterna, amargurada mas confiante em Deus que, depois de uma longa noite de trevas, fazia raiar a luz da ressurreição. Com o apoio de algumas pessoas, abriu uma casa para acolher meninas pobres, que trabalhavam na cidade. A obra progrediu de tal forma que não houve mais remédio senão fundar uma nova congregação que cuidasse delas. Assim nasceu o Instituto das Irmãs Beneditinas da Caridade, que depois se estendeu a outras dioceses de Itália e a missões estrangeiras. Não lhe faltaram sofrimentos, mas ela contava com eles e frequentemente dizia: «As obras de Deus nascem, crescem e florescem à sombra da cruz no Calvário». Cheia de méritos, faleceu santamente em Roma, ao entardecer do dia 24 de Setembro de 1926. Teve as virtudes heróicas aprovadas em 10 de Julho de 1990. Finalmente, a 16 de Maio de 1993 recebeu as honras da beatificação. AAS 82 (1638-43; L’OSS. ROM. 23.5.1993; AAS 82 (1990) 724-9. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• Pacífico, Santo
Setembro 24 Sacerdote,
Pacífico, Santo
Presbítero Franciscano
Martirológio Romano: Em Sanseverino Marche, do Piceno, em Itália, são Pacífico de São Severiano, presbítero da Ordem de Irmãos Menores, preclaro por suas penitências, amor à solidão e oração ante o Santíssimo Sacramento (1721).
Etimología: Pacífico = manso, humilde. Viene de la lengua latina.
San Pacífico de San Severiano, desde la primera niñez solamente conoció adversidades y que malogró cada uno de sus intentos sucesivos de hacer lo que se proponía.
Huérfano a los cuatro años, pobre, maltratado por los parientes que le acogieron, pareció que iba a encontrar en el claustro lo que el mundo le negaba, y en 1670 ingresó en un convento de franciscanos reformados. Su camino parecía claro, ser profesor de filosofía, pero según él mismo "no se necesitan doctores, sino apóstoles", y pide una ocupación más activa.
Está terminando el siglo XVII, se avecina la gran tormenta de la Ilustración, y será predicador en tareas misionales, hasta que este servicio se le hace imposible por tener los pies hinchados y cubiertos de llagas. ¿Qué va a hacer un apóstol que no puede caminar? Dedicarse a la confesión, pero la sordera absoluta le impide ejercer este ministerio. Un confesor que no puede oír...
Más aún, quedará ciego, ya ni celebrar la misa, ni salir de su celda. Y entonces en este desamparo le falta incluso el consuelo de sus hermanos de religión, y el sacristán y el enfermero que le cuidan le maltratan de palabra y de obra, como acosándole en su último refugio.
Así durante años hasta la muerte, como un nuevo Job, desposeído de todo excepto de paciencia y de amor a Dios, siervo inútil que se santifica por su misma obligada inutilidad.
• Dalmácio Moner, Beato
Setembro 24 Presbítero Dominícano,
Dalmacio Moner, Beato
Presbítero Dominicano
Martirológio Romano: Em Girona, de Catalunha, em Espanha, beato Dalmacio Moner, presbítero da Ordem de Pregadores, conhecido por seu amor à solidão e ao silêncio (1341).
San Dalmacio Moner (san Dalmau Moner para los catalanes) nace el año 1289 en Santa Coloma de Farners, a unos 20 kms. de la ciudad de Girona. Sus padres eran de condición económica acomodada, como consta por su comparecencia en diversos juicios sobre conflictos de bienes, relatados en documentos de la época.
Cursó estudios elementales con los padres benedictinos, En Gerona, donde radicó en su adolescencia y juventud, aprendió las artes liberales; en esa época conoció a los padres dominicos, a quienes admiró por sus conocimientos.
Estudió lógica en Montpellier, profesó en 1314 en la Orden de los Predicadores, concluyó filosofía en Valencia y se doctoró en teología.
Fue docente en Castelló, Tarragona y Cervera. Se distinguió por la extrema obediencia a la Regla Dominica, su entrega a la oración, estudio y predicación; promovió vocaciones entre los jóvenes, además de ser consejero de prelados, reyes y catedráticos.
Contribuyó en la organización de nuevos conventos y formó centros de espiritualidad y apostolado. En vida, los frailes y el pueblo lo reconocían como santo; le llamaban "el fraile que habla con el ángel", debido a su piedad y silencio; además, se le atestiguaron levitaciones y favores considerados milagrosos.
Fray Dalmacio practicó la austeridad también en el alimento, vestido y aposento. Durante su vida religiosa, no sólo fue solícito en el cumplimiento de los ayunos y abstinencias, prescritos por las Constituciones dominicanas, sino que renunció del todo a comer carne (salvo en caso de enfermedad) y procuraba alimentarse de verduras endurecidas -a veces de raíces- y de legumbres, cocidas y preferentemente frías. Cuando había de compartir la misma comida que los otros religiosos en el refectorio, evitaba los platos sabrosos o les echaba agua para quitarles el sabor. En cuanto a la vestimenta, usaba hábitos viejos y apedazados, aunque procuraba ir limpio.
Cuando le regalaban un hábito o una capa, pedía a otro religioso que la usase primero él hasta envejecerla por el uso. Su celda era pequeña y angosta, una de las destinadas a los novicios o jóvenes estudiantes. Oraba hasta altas horas de la noche y, cuando le vencía el sueño, se acostaba sobre un saco de sarmientos, a modo de colchón, y reposaba su cabeza sobre un saco rellenado de paja sin cortar, a modo de almohada.
En los cuatro últimos años de su vida vivió una vida de extrema austeridad. Empeñado en dedicar los últimos años de su vida a la contemplación y a la mortificación de su cuerpo, obtuvo del P. Maestro General de los dominicos en 1336 un permiso especial para ir a vivir y morir en la Cueva de Santa Magdalena, conocida aún hoy día como La Sainte Baume, situada cerca de Marsella y custodiada por los frailes dominicos franceses. Vivió allí unos meses, pero tuvo que volver a Girona por asuntos urgentes.
Entonces fue cuando empezó el cuatrienio más severo de su vida en Girona. Volvió a conseguir del P. Maestro General un permiso especial para vivir como anacoreta en una cueva angosta y húmeda excavada en una de las laderas de la amplia huerta del Convento de Santo Domingo. Allí pasó los cuatro últimos años de su vida dedicado a la oración, contemplación y penitencia, con la única obligación comunitaria de acudir al convento a las horas de las comidas y de los rezos en el coro.
El P. Diago resume su muerte con estas palabras: “Recibidos los Santos Sacramentos de la Iglesia, estando presentes los frailes más importantes de la Provincia que habían acudido a aquel convento para celebrar el capítulo y, rogando por él, murió dichosamente de edad de cincuenta años en aquella áspera cueva a 24 de septiembre del año de 1341.
Su culto fue confirmado por Inocencio XIII de 13 de agosto de 1721.
• Gerardo Sagredo, Santo
Setembro 24 Bispo e Mártir,
Gerardo Sagredo, Santo
Bispo e Mártir
Martirológio Romano: Em Panónia (hoje Hungria), são Gerardo Sagredo, bispo da sede de Morisena (hoje Csanad) e mártir, que foi preceptor de santo Emérico, príncipe adolescente filho do rei santo Estêvão, e numa sedição de húngaros pagãos morreu apedrejado junto do rio Danúbio (1046).
Etimologia: Gerardo = Audaz con la lanza, viene del germano
San Gerardo, algunas veces llamado Sagredo, fue el apóstol de un vasto distrito de Hungría.
Era originario de Venecia, donde nació a principios del siglo once. Desde muy joven, se consagró al servicio de Dios en el monasterio benedictino de San Giorgio Maggiore en Venecia, pero al cabo de algún tiempo, abandonó el convento para hacer una peregrinación a Jerusalén.
Al pasar por Hungría, conoció al rey San Esteban, a quien impresionaron tanto las cualidades de Gerardo, que lo retuvo para que fuese el tutor de su hijo, el Beato Emeric. Al tiempo que ejercía sus funciones de educador, el santo predicó la palabra de Dios con mucho éxito. Cuando San Esteban fundó la sede episcopal de Csanad, nombró a Gerardo como su primer obispo. La gran mayoría de los habitantes del lugar eran paganos, y los pocos que llevaban el nombre de cristianos, eran ignorantes, salvajes y brutales, pero San Gerardo trabajó entre ellos con tan buenos frutos que, en poco tiempo, el cristianismo progresó considerablemente. Siempre que le era posible, unía Gerardo la perfección en su desempeño de la tarea episcopal con el recogimiento de la vida contemplativa que le fortalecía para continuar con sus funciones. Además, Gerardo fue investigador y escritor; entre sus obras figura una inconclusa disertación sobre el Himno de los Tres Jóvenes (Daniel III) y otros escritos que se perdieron con el correr del tiempo.
El rey Esteban secundó el celo del buen obispo en tanto que vivió, pero a su muerte, ocurrida en 1038, el reino quedó en la anarquía a causa de las disputas por la sucesión al trono y, al mismo tiempo, estalló una rebelión contra el cristianismo.
Las cosas iban de mal en peor, hasta el extremo de que, virtualmente, se declaró una abierta persecución contra los cristianos. Por entonces, Gerardo, que celebraba la misa en la iglesita de una aldea junto al Danubio, llamada Giod, tuvo la premonición de que aquel mismo día habría de recibir la corona del martirio. Terminada la visita a la aldea, el obispo y su comitiva partieron hacia la ciudad de Buda.
Ya se disponían a cruzar el río, cuando fueron detenidos por una partida de soldados al mando de un oficial, idólatra recalcitrante y acérrimo enemigo hasta de la memoria del rey Esteban. Sin mediar palabra, los soldados comenzaron a lanzar piedras contra San Gerardo y sus gentes, que se hallaban dentro de la barca, amarrada a un pilote. Algunos de ellos se metieron al agua, volcaron la embarcación y sacaron a rastras al santo obispo. Asido a los brazos de sus captores, se incorporó hasta ponerse de rodillas y oró en voz alta con las palabras de San Esteban, el Protomártir: "¡Señor, no les toméis en cuenta esta culpa!" Apenas había pronunciado estas palabras cuando le atravesaron el pecho con una lanza.
Los soldados arrastraron el cuerpo hasta el borde de un acantilado que lleva el nombre de Blocksberg y arrojaron el cadáver al Danubio. Era el 24 de septiembre de 1046. La muerte heroica de San Gerardo produjo un profundo efecto entre el pueblo que, desde el primer momento, comenzó a venerarlo como mártir. Sus reliquias fueron colocadas en un santuario, en 1083, al mismo tiempo que las de San Esteban y las de su hijo, el Beato Emeric. En 1333, la República de Venecia obtuvo del rey de Hungría la concesión de trasladar la mayor parte de las reliquias de San Gerardo a la iglesia de Nuestra Señora, en la isla de Murano, vecina a Venecia donde hasta hoy se venera al santo como al protomártir de aquel lugar donde vino al mundo.
90297 > Sant' Anatalo (Anatalone) di Milano Vescovo 24 settembre MR
71810 > Santi Andochio, Tirso e Felice Martiri 24 settembre MR
91739 > Beato Anton Martin Slomsek Vescovo 24 settembre MR
92015 > Sant’ Antonio Gonzalez Domenicano, martire 24 settembre MR
71800 > Beata Vergine Maria della Mercede 24 settembre
91014 > Beata Colomba Gabriel (Joanna Matylda) Religiosa 24 settembre MR
91031 > San Coprio Monaco in Palestina 24 settembre
90804 > Beato Dalmazio Moner Domenicano 24 settembre MR
94046 > Beato Ermanno il Contratto Monaco di Reichenau 24 settembre
90551 > San Gerardo Sagredo Apostolo d'Ungheria 24 settembre MR
93455 > Beato Giuseppe Maria Ferrandiz Hernandez Sacerdote e martire 24 settembre MR
93313 > Beato Giuseppe Raimondo Ferragud Gibres Padre di famiglia, martire 24 settembre MR
93445 > Beato Giuseppe Raimondo Pasquale Ferrer Botella Sacerdote e martire 24 settembre MR
71860 > Beati Guglielmo Spenser e Roberto Hardesty Martiri 24 settembre MR
93320 > Beata Incarnazione Gil Valls Vergine e martire 24 settembre MR
71840 > Sant' Isarno di Marsiglia Abate 24 settembre MR
71830 > San Lupo di Lione Vescovo 24 settembre MR
71900 > San Pacifico da Sanseverino Marche 24 settembre MR
95223 > San Pietro l'Aleuta Martire 24 settembre (Chiese Orientali)
71820 > San Rustico di Clermont Vescovo 24 settembre MR
94680 > Festa dei Santi dell'Alaska 24 settembre (Chiese Orientali)
92249 > San Terenzio Vescovo e martire 24 settembre
71850 > Beato Wolfango da Steinkirchen Martire 24 settembre
http: www.es.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it – www.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)
António Fonseca
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