terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nº 1153 - 12 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

NOSSA SENHORA DA APARECIDA

Nuestra Señora de Aparecida

Nuestra Señora de Aparecida

Patrona de Brasil

Na segunda quinzena de Outubro de 1717, passando por Guaratinguetá (Estado de S. Paulo), D. Pedro de Almeida, conde de Assumar, então governador de Minas e de S. Paulo, a Câmara solicitou aos pescadores da região o fornecimento de peixe em abundância, para obsequiar o hóspede. depois de várias tentativas infrutuosas, tendo João Alves lançado a rede em Itaguassu, viu surgir à superfície de Paraíba uma pequena imagem truncada, de terracota… Num lanço sucessivo, apareceu a cabeça da imagem de Nossa Senhora da Conceição com a face negra. Filipe Cardoso, companheiro de João Alves, levou o achado para casa. Em 1737, seu filho Atanásio colocou a imagem num  oratório frequentado pela vizinhança. Em vista dos prodígios ali operados, o Padre José  Alves Vilela promoveu a ereção duma capela. Obtida a licença a 5 de Maio de 1743, o novo templo foi inaugurado a 26 de Julho de 1745, ficando sob a invocação de Nossa Senhora da Aparecida. Houve nova construção em 1862 e outra em 1888, tendo sido elevado este templo à categoria de basílica menor a 19 de Abril de 1908. Em 1904, a imagem foi coroada solenemente por D. José  de Camarga Barros, bispo de S. Paulo. A 16 de Julho de 1930, Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A 31 de Maio de 1931 foi a consagração do Brasil à sua padroeira, oficiando D. Sebastião Leme, cardeal-arcebispo de Rio de Janeiro. A 19 de Setembro de 1946, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, cardeal-patriarca de Lisboa, na presença das autoridades civis e religiosas brasileiras, benzeu a primeira pedra da futura basílica. A imagem de Nossa Senhora da Aparecida foi levada ao Congresso da Padroeira realizado em, S. Paulo de 3 a 8 de Setembro de 1954, e em 10 de Junho de 1963 a Brasília, tendo sido então consagrada à padroeira a nova capital da nação. Cerca de três milhões de fiéis visitam anualmente o santuário, que, desde 28 de Outubro de 1894, está confiado aos Padres Redentoristas. A festa litúrgica de Nossa Senhora da Aparecida é a 12 de Outubro, sendo também feriado nacional. Paulo VI concedeu a este grande centro de piedade a rosa de ouro. João Paulo II, ao visitar o Brasil em 1980, esteve pessoalmente na Aparecida. Em 1985 lá se realizou um Congresso Eucarístico Nacional. E, com o pensamento no futuro, está a ser construído na cidade um grande centro de encontros, no qual poderão reunir-se os membros da conferência episcopal brasileira, com mais de 200 bispos. No dia 5 de Julho de 1980, no santuário de Nossa Senhora da Aparecida, aquando da sua primeira Viagem Apostólica ao Brasil, disse o santo padre João Paulo II. «A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, e escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: “Fazei o que ele vos disser”. E, como outrora em Caná da Galileia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo d’Ele e as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria: Ela é sempre a “Mãe de Deus e nossa”. Senhora A+parecida, um filho vosso que vos pertence sem reserva – TOTUS TUUS – chamado por misterioso Desígnio da Providência a ser Vigário do vosso Filho na terra, quer dirigir-se a Vós, neste momento. Ele lembra com emoção, pela cor morena desta vossa imagem, uma outra representação vossa, a Virgem Negra de Jasna Gora! Mãe de deus e nossa, protegei a Igreja, o papa, os Bispos, os sacerdotes e todo o Povo fiel; acolhei sob o vosso manto protetor os religiosos, religiosas, as famílias,  as crianças, os jovens e os seus educadores! Saúde dos Enfermos e Consoladora dos Aflitos, sede conforto dos que sofrem no Corpo ou na alma ; sede luz dos que procuram Cristo, Redentor do Homem; a todos os homens mostrai que sois a Mãe da nossa confiança. Rainha da paz e Espelho da Justiça, alcançai para o Mundo a paz, fazei que o Brasil tenha paz duradoura, que os homens convivam sempre como irmãos, como filhos de Deus! Nossa Senhora Aparecida, abençoai este vosso santuário e os que nele trabalham, abençoai este povo que aqui ora e canta, abençoai todos os vossos filhos, abençoai o Brasil. Ámen». Ver livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt e também www.es.catholic e, ainda www.santiebeati.it

NOSSA SENHORA DO PILAR

Invocação mariana, 12 de outubro

Nuestra Señora del Pilar

Nuestra Señora del Pilar

Fiesta
Octubre 12

Etimologicamente significa “pilar”. Vem da língua latina.
Este nome, um dos mais abundantes em Espanha tem uma origem curiosa. Foi a própria Virgem Maria que apareceu ao apóstolo Santiago que estava desanimado quando evangelizava a pátria espanhola.
Apareceu em carne mortal quando, junto ao Ebro, e sentado numa pedra ou pilar queria chegar até outros lugares pregando a Boa Nova do Evangelho.
Santiago levava inscritas em seu coração as últimas recomendações de Jesus:"Ide por todo o mundo pregando o Evangelho e batizando toda a gente em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
Com a passagem do tempo, os Saragoçanos fizeram-lhe uma imensa e preciosa basílica levantada em sua honra no primeiro milénio, ainda que haja sofrido muitas reformas arquitectónicas.
Há que ter em conta que Espanha sofreu muitas invasões, mas é certo que já existia na época dos Visigodos.
Dizem que a própria Virgem lhe deixou uma imagem como recordação do inolvidável encontro. E o mandato de que lhe construísse ali um templo.
Segundo diz a Tradição, esto sucedeu no ano 40. Cientificamente não está nada comprovado a nível de papéis. Sem embargo, o testemunho vivo de tantos milhares e milhares de pessoas que vão em peregrinação a este santo lugar mariano, demonstram eficientemente que a fé não vem do ar mas sim de pessoas que, geração após geração, vivem sua devoção à Virgem de forma continuada.
Juntamente com o sepulcro de Santiago na Galiza e o Pilar de Saragoça são dois polos de espiritualidade palpável em Espanha e com projeção a todo o universo.
Hoje é a festa nacional em Espanha e também o dia da Hispanidade. As bandeiras das nações sul-americanas enchem este lugar. Na missa de hoje se leem estas palavras:"A devoção a Pilar tem uma grande repercussão em Ibero América, cujas nações celebram a festa da descoberta de América neste dia".
¡Felicidades às pessoas que levem este nome! Ver livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt e também www.es.catholic e, ainda www.santiebeati.it
Se queres saber mais consulta
El Pilar de Nuestra Fe de Jesús Martí Ballester
La virgen del Pilar

SÃO SERAFIM DE MONTEGRANARO

Serafín de Montegranario, Santo

Serafín de Montegranario, Santo

Religioso (1540-1604)

Aos dez anos (nasceu em 1540 e morreu a 12 de Outubro de 1604), Félix  guardava as ovelhas dum homem na sua aldeia, Montenagraro, nas Marcas, Itália, o que lhe permitia satisfazer a fome e rezar o dia inteiro. Aos 15 anos, fez-se ajudante de pedreiro dum patrão que o espancava para lhe tirar o costume de tanto orar. Um  dia, a senhora da casa onde ele amassava cal disse-lhe: «Tu pareces-me triste, meu rapazinho; que é que não te corre bem? – Aquilo de que eu gostaria , responde Félix, era de ir viver no meio duma floresta em que não tivesse de pensar senão em Deus». A senhora prometeu recomendá-lo aos capuchinhos de Tolentino, de quem era benfeitora. Os capuchinhos tinham.se pouco antes separado do velho tronco franciscano para levar, como nos princípios da Ordem, a vida eremítica (1528). Os da província de Áscoli, que não tinham ovelhas para dar a guardar, também não sentiam necessidade dum ajudante de pedreiro, iletrado e com má saúde. Fizeram-no, portanto, esperar muito tempo, antes de o admitir ao noviciado. E mesmo depois da admissão , não lhe foram poupados desprezos e humilhações. Todavia, Frei Serafim, co o ficaram a chamar , não precisou de muito tempo para admirar os colegas com as suas virtudes, seus êxtases e seus milagres. Ele, que nunca soube ler um livro, lia nas consciências. Ele, que mal era capaz, segundo se julgava, de plantar couves, explicava o Evangelho como se fosse o espírito Santo que viesse comentá-lo. Levado pelo governador de Áscoli à cabeceira do cardeal Bandini, que estava a morrer de gangrena, curou-o só com um sinal da cruz. Ainda que favorecido com tantas graças extraordinárias, Serafim foi vítima longos anos de desolações interiores. Mas pararam nos últimos tempos da sua vida. Seis anos depois de ele morrer, já o papa Paulo V concedia acenderem-se lâmpadas no seu túmulo, que era presságio de que ele seria um dias colocado nos altares. Na verdade, em 1767 foi canonizado por Clemente XIII.

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SÃO VILFRIDO

Bispo (634-709)

Nasceu na Northúmbria, em 634, e morreu em Oundele (Northants, também Inglaterra) em 709. Havia então duas Igrejas no país; a Igreja celta, praticamente autónoma, e a Igreja anglo-saxónica, submetida à sé romana. Foi graças a São Vilfrido e alguns outros que as cristandades se fundiram no século VII e a unidade religiosa reinou em  seguida na Inglaterra até Henrique VIII. A vida de Vilfrido, foi das mais agitadas. Conquistava tantos inimigos como amigos. Muitas das suas dificuldades, vieram-lhe do rei Egfrido, cuja esposa ele mandara, sem o prevenir, para um convento. Bispo de Iorque, desde 665, poucas vezes ocupou o seu trono,. Nos intervalos, evangelizava o Sussex ou a Frísia (Holanda); fundava mosteiros em que introduzia os usos romanos; refugiava-se na Austrásia, onde pouco faltou para subir à cadeira episcopal de Estrasburgo. Passou quase em perfeita tranquilidade os quatro últimos anos de vida na abadia de Hexham, e morreu, quando dormia.  O priorado de Oundele, que pouco antes fundara. «Vilfrido fez tanto bem, escreve um historiador inglês, que se lhe perdoam de boa vontade as suas imperfeições e as suas doidices».

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SANTOS AMIGO e AMÉLIO

Octubre 12

Etimologicamente significa “amável”. Vem da língua latina.
O cristão verdadeiro se distingue porque em seu diário acontecer tudo ver sob o prisma de seu grande Amigo e companheiro Jesús. “Onde for estou com ele”.
A vida deste jovem do século IX. A literatura daqueles anos se dedicava muito a escrever sobre o belo e fantástico mundo da amizade.
Não é de estranhar que também se fizesse entre a amizade dos santos.
Amigo tinha um amigo chamado Amélio, que tem a mesma raiz e etimologia. Eram filhos de duas famílias nobres que nasceram no mesmo dia e no mesmo lugar.
Também foram batizados ao mesmo tempo pelo Papa em Roma. Se distanciaram até que, já maiores, decidiram pôr-se ao serviço do imperador Carlos Magno.
Amélio foi acusado de haver seduzido a filha do imperador. Para pagar sua pena, não lhe restava outra saída que o duelo.
Então se apresentou Amigo para o fazer em seu lugar e o ganhou.
O imperador se alegrou de que sua filha salvasse sua honra. Amigo se havia exposto demasiado por salvar a seu amigo e teve que acudir a questões inimagináveis.
O facto é que se juntaram de novo os dois velhos amigos. Amigo apanhou a lepra e a mulher tirou-o de casa.
Foi para o castelo de seu amigo Amélio. Este o curou. Se sentiu feliz e acolhido como um irmão. Isso é a amizade.
Houve uma guerra entre os Francos e os Lombardos. Nela morreram Amigo e Amélio. O próprio imperador mandou que seus corpos se conservassem em dois sarcófagos distintos e em duas igrejas. No dia seguinte sem saber como, os dois féretros apareceram juntos e na mesma igreja, em
santo Albino de Montara, Itália.
¡Felicidades a quem leve estes nomes!

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Eufrásio do Menino Jesus, Beato

Eufrasio del Niño Jesús, Beato

Eufrasio del Niño Jesús, Beato

Eufrasio Barredo Fernández nació en Cancienes del Concejo de Corvera (Asturias) el 8 de febrero de 1897. El 5 de diciembre de 1912 ingresó en el colegio teresiano de los Carmelitas Descalzos de Villafranca de Navarra. El 26 de julio de 1916 emitió la profesión simple, que ratificaría con la solemne el 18 de marzo de 1922. Terminados sus estudios fue ordenado sacerdote el 23 de septiembre de 1922 en Santander. Destinado a Cracovia (Polonia), a fin de fortalecer la presencia carmelita en aquellas tierras, permaneció allí de 1926 a 1928. A su regreso fue destinado a Burgos, como director de las revistas “Ecos del Carmelo y Praga” y “Monte Carmelo”.
En 1929 llega a Oviedo, como professor de teología y el 8 de mayo de 1933 es elegido prior de su comunidad. El 5 de octubre de 1934 estallaba la revolución de Asturias. Ante esta adversidad el P. Eufrasio buscó refugio para sus religiosos. Él trató de huir por la alta tapia de la huerta, pero se cayó y se luxó una cadera. Al ir empeorando su lesión, el 12 de octubre solicitó que lo llevaran al Hospital. Los milicianos le arrancaron –con ese verbo crudo lo expresa Albert Camus en una obra dramática suya– de la cama del hospital y lo condujeron al Mercado Viejo en el barrio de san Lázaro (Oviedo). Colocado de pie junto a un muro, y antes de recibir los disparos, se dirigió a los pistoleros con estas palabras: “Vos perdoo, meus filhos”; luego por tres veces gritó: “¡
Viva Cristo Rei!”.
Beatificado el 28 de Octubre del 2007 por Su Santidad Benedicto XVI.

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Edwin de Northumbria,Eadwine ou Æduini - Santo

Mártir e Rei, Outubro 12

Edwin de Northumbria, Santo

Edwin de Northumbria, Santo

Santo Edwin (também conhecido como Eadwine ou Æduini) (c. 586-12 de octubre de 633) fue Rey de Deira y Bernicia, los cuales se irían a conocer colectivamente como Northumbria. Su reino duro desde 616 hasta su muerte. El se convirtió al cristianismo y fue bautizado en el año 627; después de haber muerto en la Batalla de Hatfield Chase fue venerado como santo.
Infancia y exilio
La Crónica Anglosajona cuenta que después de la muerte de Aella un tal "Etelric" asumió el poder. La identidad exacta de Aethelric es incierta. El pudo haber sido un hermano de Aella, un hermano mayor de Edwin, un noble cualquiera, o el padre de Eteelfrido. El mismo Eteelfrido parece también haber sido rey de "Northumbria" (Deira y Bernicia juntos) desde no después de 604. Durante el reino de Eteelfrido, Edwin estuvo en exilio. La ubicación de su temprano exilio como niño es desconocida, pero algunos relatos de Reinaldo de Durham y Godofredo de Monmouth, ponen a Edwin en el Reino de Gwynedd, acogido por el rey Cadfan ap Iago, lo cual explicaría el conflicto entre Edwin y su supuesto hermano adoptivo Cadwallon. Para los años 610 el ya se encontraba en Mercia, bajo protección del rey Cearl, con cuya hija Cwenburga se casó.
Para el año 616, Edwin ya estaba en Anglia Oriental, bajo la protección del rey Raedwald. Bede cuenta que Eteelfrido quería que Raedwald asesinara a Edwin, su despreciado rival, y que Raedwald lo iba a hacer, si no fuera por que su esposa lo persuadió justo a tiempo. De todas maneras, Raedwald se enfrentó a Aethelfrith en una batalla cerca del río Idle en 616, en la cual Eteelfrido, y el hijo de Raedwald, Raegenhere, murieron. Edwin fue coronado como Rey de Northumbria, nombrando Raedwald como Bretwalda; los hijos de Eteelfrido se exiliaron en Dalriada y Pictavia. Que Edwin hubiera podido mantener control no solo en su tierra natal de Deira, pero también en Bernicia, pudo haber sido gracias al respaldo de Raedwald, al cual pudo seguir siendo súbdito a principios de su reino. El reino de Edwin marca una interrupción en el consistente dominio de Northumbria por los Bernicianos.
Edwin como rey
Con la muerte de Eteelfrido, y del poderoso Ethelburgo de Kent en el mismo año, Raedwald y su cliente Edwin estaban en posición para dominar Inglaterra, y Raedwald lo hizo hasta su muerte una década después. Edwin adhirió el pequeño reino bretones de Elmet después de la muerte de su rey Ceretic. Elmet fue probablemente leal a Mercia y por lo tanto a Edwin. El más grande reino de Lindsey parece que fue capturado después de c. 625, luego de la muerte del rey Raedwald. Sin embargo para este tiempo Edwin y Eadbald de Kent eran aliados, y como su primera esposa Cwenburga ya había muerto, Edwin planeo casarse con la hermana de Eadbald, Ethelburga de Kent. Según Bede, Eadbald solo aceptaría que su hermana se casara con Edwin, si el se convirtiera al cristianismo. El matrimonio de la Merovingia Berta con Ethelburgo de Kent, los padres de Eadbald, había resultado en la conversión al cristianismo de Kent, y el de Ethelburga y Edwin haría lo mismo en Northumbria.
La expansión occidental de Edwin pudo haber comenzado a principios de su reino. A principios de los años 620, ya había clara evidencia de una guerra entre Edwin y Fiachnae mac Báetáin del reino Dál nAraidi, rey de Ulaid en Irlanda. Se sabe que un poema, el cual se perdió con el tiempo, recuenta las campañas de Fiachnae en contra de los sajones, y los anales Irlandeses cuentan la toma, o asedio de Bamburgo en Bernicia en los años 623-624. La muerte de Fiachnae en el año 626, a manos de su tocayo, Fiachnae mac Demmáin de los Dál Fiatach, y la muerte de Fiachnae mac Demmáin un año después en la batalla contra Dalriada probablemente le facilitaron a Edwin sus conquistas en la provincia marítima de Irlanda.
La rutina de los reinos en los tiempos de Edwin envolvía estar en guerra regularmente, incluso anualmente, con sus vecinos para así obtener tributo, y esclavos.
La casa real se mudaba regularmente de una “ciudad real” a otra, consumiendo la comida ofrecida por los súbditos, cobrando tributo de las haciendas, dispersando justicia, y asegurándose que la autoridad real se hiciera presente por todo el reino. Las ciudades reales en los tiempos de Edwin fueron, entre otras, Yeavering en Bernicia, donde rastros de un anfiteatro hecho en madera se han descubierto. Otros sitios reales fueron Campodunum en Elmet (de pronto Barwick), Sancton en Deira y Goodmanham, el lugar donde el sacerdote pagano Coifi destruyo los ídolos paganos según Bede. El reino de Edwin incluyo las ciudades romanas de York y Carlisle, y las dos parecen que fueron de importancia en el siglo XII, aunque no esta claro si la vida urbana continúo durante este periodo.
La conversión de Edwin al Cristianismo
La versión de Bede acerca de la conversión de Edwin tiene dos eventos importantes. El primero fue durante el exilio de Edwin, y cuenta como Paulinus de York le salvo la vida. El segundo evento fue siguiendo el matrimonio con Ethelburga, cuando lo intentaron asesinar en York, la pascua del 626, un agente de Cwichelm de Wessex, Edwin después decidió permitir el bautizo de su hija Eanfleda y prometió adoptar el cristianismo si su campaña contra Cwichelm fuera exitosa. Aparte de estos eventos, la representación general que Bede da de Edwin, es aquella de un rey indeciso, temeroso de tomar riesgos, y sin poder decidir si ser cristiano o no.
Además de estos eventos, la influencia de la reina Ethelburga, no puede ser ignorada, ya que siendo de la Dinastía Merovingia era cristiana y evangelizadora por naturaleza, y de tal forma como lo hizo su madre con su padre, ella iba a convertir a Edwin al cristianismo, también hubieron cartas que el Papa Bonifacio V les mando a Edwin y a Ethelburga lo cual muestra el esfuerzo del papa en cristianizar la isla. Dado que Kent estaba bajo control Franco, ellos estaban interesados en proselitar a sus camaradas alemanas, y en extender su poder e influencia. Bede recuenta el bautizo de Edwin, y de uno de sus comandantes, el 12 de abril de 627. El fervor de Edwin, según Bede, llevo que el hijo de Raedwald, Eorpwald también se convirtiera al cristianismo.
Muerte y legado
Edwin se enfrentó contra Penda y Cadwallon en la batalla de Hatfield Chase en el otoño de 633, y fue derrotado y murió en batalla. De los dos hijos mayores que Edwin tuvo con Cwenburh de Mercia, Osfrido murió en la Hatfield, y Eadfrido fue capturado por Penda de Mercia y asesinado un tiempo después.
Sus restos fueron llevados a Whitby, pero su cabeza, ya que fue decapitado, se llevó a la iglesia de Saint Peter, en York donde todavía se encuentra.
Después de la muerte de Edwin, la reina Ethelburga junto con Paulinus de York, se devolvieron a Kent, llevando consigo su hijo Wuscfrea, su hija Eanfleda de Whitby, y el hijo de Osfrido, Yffi para exiliarse con ellos. Wuscfrea y Yffi fueron enviados a la corte de Dagoberto I rey de los Francos, pariente de Ethelburga, pero murieron poco después. Aun así, Eanfleda vivió para casarse con su primo, el Rey Oswiu de Northumbria, hijo de Acha y Aethelfrido de Bernicia, también se convirtió en santa, igual que sus padres.
El reino de Edwin fue dividido después de su muerte. Su sucesor fue Osric, hijo del tío paterno de Edwin Aelfric, en Deira, y por Eanfrido, hijo de Eteelfrido y la hermana de Edwin Acha, en Bernicia. Los dos se cambiaron al paganismo, y los dos fueron matados por Cadwallon; eventualmente, el hermano de Eanfrido,
Osvaldo derroto y dio muerte a Cadwallon y unió a Northumbria una vez más. Desde hay en adelante, con excepción de Oswine hijo de Osric, el poder en Northumbria estuvo en manos de los Idaneses, los descendientes de Ida de Bernicia, hasta mediados del siglo XIII.
Después de su muerte, Edwin vino a ser venerado como santo por algunos, aunque su culto fue eventualmente ignorado por el más exitoso culto a Osvaldo, quien fue asesinado en 642. Murieron en batalla a manos de enemigos similares, los paganos Mercias y los Británicos en ambos casos, lo cual permitió que se percibieran como mártires; Sin embargo, el trato de Bede con respecto a Osvaldo demostraba que lo percibía como un santo indiscutible, un status que no le confirió a Edwin.

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Maximiliano de Celeia, Santo

Bispo de Lorch, 12 Outubro

Maximiliano de Celeia, Santo

Maximiliano de Celeia, Santo

Atríbuto: El santo Maximiliano es presentado en una vestimenta episcopal y tiene en sus manos una espada y una cruz o un libro.
Nota: Las afirmaciones en su datos biográficos de 1290 no son historicamente demostradas. Los datos tienen paralelismos considerables con el currícolo del
santo Pelagius.
Biografía:
Maximiliano nació como hijo unico de padres ricos, nobles y religiosos en Celeia (Celje, Eslovenia). Después de la muerte de sus padres él distribuyó toda su hacienda entre los pobres y puso en libertad los esclavos. Con el deseo de ponerse misionero peregrinó a Roma. El papa Sixto II. (=258) le mandó como misionero a Norikum y Pannonia. Maximiliano se volvió ser obispo de Lorch en la Enns, la capital de la provincia Noricum.
Después de 20 años regresó a Celeia para predicar. Por haberse negado a participar en la idolatría, el emir Eulasius le hizodecapitar el 12 de octubre de 281 o de 284. Su cadáver fue sepelido fuera de la ciudad.
Hechos históricos:
Siglo 8 En las listas de los bienes de la iglesia Salzburg es mencionado por la primera vez una capilla en Bischofshofen que fue construido sobre la sepultura del Santo Maximilian. 9.09.878 El rey Karlmann regala las osamentas del Santo Maximiliano a la colegiata de Altötting. El depósito y el origen de las reliquias no es documentado antes de 878. 903 Burkhard, abad del convento de Altötting, se vuelve obispo de Passau 907 El rey Lodovico "el niño" regala el convento de Altötting a Burkhard; el convento se convierte en monasterio propio de los obispos de Passau.
entre 976 y 985 El obispo Pilgrim de Passau traslada las reliquas del Santo Maximilian a Passau. 30.09.985 En un diploma del emperador Otto III., Maximiliano es por la primiera vez mencionando como patrón del obispado además de Valentino.
1289/1290 Un canónigo de la catedral probablemente escribe la "Vita Sancti Maximiliani"; reactivación del culto. 1289 - 1291 El obispo Bernardo hace construir una sepultura para los patrones del obispado, Valentino y Maximiliano, en la catedral gótica. Siglo 15 Patrón de la familia Habsburgo. 1634 Procesión con las reliquias de los dos patrones para evitar una epidemia de peste inminente. 1662 Después del fuego en la ciudad se abren los sarcófagos de los patrones y se descubre que las reliquias estan desaperecidos; exepto algunas partículas. Estas partículas estan guardados en relicarios barrocos.
1782 - 1962 El obispado de Linz es puesto bajo el patronato del Santo Maximiliano.
Uno de los altares de la nave transversal de la catedral barroca es consagrado a los patrones. El duadro del altar, hecho por Frans de Neve, muestra la decapitación de
Santo Maximiliano.
La veneración del Santo Maximiliano es extindo especialemente en la zona de los Alpes.

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90477 > Santi Amelio e Amico Martiri 
90475 >
Santi Domnina (Donnina) di Anazarbo e Donnino Martiri MR
93405 >
Sant' Edisto Martire 12  MR
92671 >
Sant’ Edwin Re di Northumbria e martire 
93500 >
Beato Eufrasio di Gesù Bambino (Barredo Fernández) Sacerdote carmelitano, martire 
89054 >
San Felice IV (III) Papa  MR
74070 >
Santi Felice, Cipriano e 4964 compagni Martiri d'Africa MR
94725 >
San Giovanni Martire, Arcivescovo di Riga  (Chiese Orientali)
94645 >
Beato Giovanni Osiense Mercedario 93457 > Beato Giuseppe Gonzalez Huguet Sacerdote e martire MR
91758 >
San Massimiliano di Celeia Arcivescovo di Lorch  MR
92029 >
Nostra Signora del Pilar 
74080 >
Sant' Opilio (Opilione) di Piacenza Diacono  MR
93160 >
Beato Pacifico da Valencia (Pedro Salcedo Puchades) Religioso e martire  MR
91285 >
San Rodobaldo II (Cipolla) di Pavia Vescovo  MR
93077 >
Beato Romano (Roman) Sitko Sacerdote e martire  MR
74050 >
San Serafino da Montegranaro Religioso  MR
74090 >
Beato Tommaso Bullaker Martire 12 MR

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António Fonseca

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nº 1152 - 11 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DE CADA DIA

 

BEATO JOÃO XXIII

(ÂNGELO GIUSEPPE RONCALLI)

Juan XXIII, Beato

Juan XXIII, Beato

CCLXI Papa (1881-1963)

Nasceu no dia 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália), e nesse mesmo dia foi batizado com o nome de Ângelo Giuseppe. Foi o quarto de treze irmãos, nascidos duma família de camponeses e de tipo patriarcal. Ele próprio atribuirá ao seu tio Xavier a sua primeira e fundamental formação religiosa. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual. Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no «Diário da alma». No dia 1 de Março de 1896, o seu diretor espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897. De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar. Recebeu a ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas: sínodo, redação do boletim diocesano, peregrinações, assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado, pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz. Durante este tempo aprofundou o estudo de três grandes pastores: São Carlos Borromeu (de quem publicou as Atas das visitas realizadas realizadas na diocese de Bérgamo em 1575), São Francisco de Sales e o então Beato Gregório Barbarigo. Após a morte de D. Giacomo Tedeschi, em 1914, o Padre Roncalli prosseguiu o seu ministério sacerdotal dedicado ao magistério no Seminário e ao apostolado, sobretudo entre os membros das associações católicas. Em 1915, quando a Itália entrou em guerra, foi chamado como sargento sanitário e nomeado capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate. No fim da guerra abriu a «Casa do estudante» e trabalhou na pastoral dos jovens estudantes. Em 1919 foi nomeado diretor espiritual do Seminário. Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, toda ela dedicada ao serviço da santa Igreja. Tendo sido chamado a Roma por Bento XV como presidente nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé, percorreu muitas dioceses da Itália, organizando círculos missionários. Em 1925, Pio XI nomeou-o Visitador Apostólico para a Bulgária e elevou-o à dignidade  episcopal da sede titular de Areopolis. Tendo recebido a Ordenação episcopal a 19 de Março de 1925, em Roma, iniciou o seu ministério na Bulgária, onde permaneceu até 1935. Visitou as comunidades católicas e cultivou relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Atuou com grande solicitude e caridade, aliviando os sofrimentos causados pelo terramoto de 1928. Suportou em silêncio as incompreensões e dificuldades de um ministério marcado pela táctica pastoral de pequenos passos. Consolidou a sua confiança em Jesus Crucificado e a sua entrega a Ele. Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e na Grécia, território que constituía um vasto campo de trabalho. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem república , que se estava a renovar e organizar. D. João Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos. Quando irrompeu a segunda guerra mundial, ele encontrava-se na Grécia, que ficou devastada pelos combates. Procurou dar noticias sobre os prisioneiros de guerra e salvou muitos judeus com o «visto de trânsito» fornecido pela Delegação Apostólica. Em 1944, Pio XII nomeou-ou Núncio Apostólico em Paris. Durante os últimos meses do conflito mundial, e uma vez restabelecida a paz, ajudou os prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na França. Visitou os grandes santuários franceses e participou nas festas populares e nas manifestações religiosas mais significativas. Foi um observador atento, prudente, apoiando as novas iniciativas pastorais do episcopado e do clero em França. Distinguiu-se sempre pela busca da simplicidade evangélica, inclusive nos assuntos diplomáticos mais complexos. Procurou agir como sacerdote em todas as situações, animado por uma piedade sincera, que se traduzia, todos os dias, em prolongado tempo a orar e a meditar. Em 1953 foi feito Cardeal e enviado para Veneza como Patriarca, realizando ali um trabalho pastoral sábio e empreendedor e dedicando-se totalmente ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores São Lourenço Giustiniano, primeiro Patriarca daquela cidade, e São Pio X. Depois da morte de Pio XII, foi eleito Sumo Pontifice, a 28 de Outubro de 1958, adoptando o nome de João XXIII. O seu pontificado, que durou menos de cinco anos, foi a demonstração da autêntica imagem do Bom Pastor. Manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, praticou cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, visitando os presos e os doentes, recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário sentimento de paternidade para com todos. O seu magistério foi muito apreciado, sobretudo pelas Encíclicas Pacem in terris e Mater et magistra. Convocou o Sínodo Romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canónico e convocou o Concílio Ecuménico Vaticano II, iniciando assim uma profunda renovação da Igreja. Visitou muitas paróquias da Diocese de Roma, sobretudo as dos bairros mais novos. O povo viu nele um reflexo da bondade de Deus e por isso o apelidou de «o bom Papa João». Possuía um profundo espírito de oração, e a sua pessoa irradiava a paz própria de quem confia sempre no Senhor. Faleceu na tarde do dia 3 de Junho de 1963. Foi beatificado a 3 de Setembro de 2000. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

SANTA SOLEDADE (ou MANUELA) TORRES ACOSTA

Outubro 11 Fundadora das Servas de Maria (1826-1887)

Soledad Torres Acosta, Santa

Soledad Torres Acosta, Santa

A 5 de Fevereiro de 1950 foi beatificada a venerável Madre Soledade Torres Acosta, fundadora das Religiosas guardas de doentes, Servas de Maria. Refere-se o nome Soledade a Maria Santíssima na Paixão do seu Divino Filho. Nasceu em Madrid, a 2 de Dezembro de 1826, e morreu também em Madrid, a 11 de Outubro de 1887. Viveu numa Espanha perturbada pelos conflitos entre absolutistas e liberais, que produziram às vezes para a Igreja anos custosos. Os pais, Francisco Torres e Antónia Acosta, eram pequenos comerciantes. A criança foi batizada como Bibiana-Antónia-Manuela. Quando, chegando aos 25 anos, pensava na vida dominicana, Dom Miguel Martinez, sacerdote do bairro populoso de Chamberi, conquistou-a para a sociedade de religiosas, guardas de doentes, que projetava organizar. A 15 de Agosto de 1851, a jovem, que teria como religiosa o nome de Maria da Soledade, entrou no grupo das sete primeiras Servas de Maria. Embora chegando tarde, depressa foi promovida a superiora. Mas Dom Miguel partiu para as missões no estrangeiro. O novo diretor espiritual julgou acertado mudar a superiora: Soledade foi despachada para Getafe, no Sudoeste de Madrid, para um hospitalzinho. Ir-se-ia dissolver a Congregação em estado deplorável? O Padre Gabino Sanchez Cortez repôs Soledade à frente das irmãs, e deu ao Instituto uma regra bem adaptada. Fundaram-se 46 casas durante a vida da Santa. A rainha Isabel II exigiu Servas para o hospital de S. João de Deus, em Madrid. Esta caridade, que vence o mal com o bem, levou Soledade, em 1867, a Valência, onde a guerra civil multiplicava os feridos. Em 1885, uma epidemia de cólera invadiu metade do país; bela ocasião de socorrer o próximo com perigo de vida, para ela e suas colaboradoras! Atualmente, a Congregação conta com mais de 2000 religiosas, também, das duas Américas, na Inglaterra, na Itália, na França e em Portugal. A Beata Soledade Torres foi canonizada por Paulo VI em 1970. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

 

SANTO ALEXANDRE SÁULI

Outubro 11 Bispo de Pavia,

Alejandro Sauli, Santo

Alejandro Sauli, Santo

Bispo (1530-1592)

Alexandre Sauli nasceu em Milão no mesmo ano em que foi fundada a Congregação dos clérigos regulares Barnabitas (cfr. 5 de Julho). Desde a infância, foi cumulado com as mais abundantes bênçãos do céu. Logo desde muito cedo se sentiu penetrado de grande horror pelos divertimentos humanos. Um dia em que o povo estava reunido em volta duma companhia de comediantes, apareceu ele de crucifixo na mão e fez tão patético discurso, que os atores tiveram de retirar-se, e o povo, cheio de compunção, dispersou com as lágrimas nos olhos. Algum tempo depois, consagrou-se sem reserva ao serviço de Deus na congregação dos Barnabitas. Entregou-se então com todo o zelo ao ministério da palavra e da reconciliação, mortificando o corpo com a fadiga dos trabalhos e vigílias; e nem o cargo de professor de filosofia e teologia, na Universidade de Pavia, lhe fez abandonar o ministério da palavra e do confessionário. Comunidades inteiras se colocaram sobre a sua direcção espiritual, para aprender de tão abalizado mestre os meios de chegar à perfeição. Ainda não tinha trinta e dois anos quando foi eleito superior geral da Ordem. A capacidade com que desempenhou este cargo deu novo esplendor ao Instituto. Deus, porém, não o havia destinado para viver oculto no retiro; a ilha da Córsega devia ser o teatro das suas virtudes. Havia sido ela, em tempos remotos, convertida à fé por missionários romanos. A Igreja de Aléria, segundo os dados históricos, era uma das mais antigas aí fundadas, mas havia muito tempo já que se encontrava no mais deplorável estado. Nem piedade nem disciplina existia, quando Alexandre Sáuli foi nomeado bispo desta decadente Igreja, em 1570, pelo Papa S. Pio V. O novo bispo, apenas sagrado por São Carlos Borromeu, partiu sem demora com três padres da sua Ordem para o rebanho que o Senhor lhe confiara. Embarcou cheio de confiança em Deus e a navegação foi feliz. A realidade, porém, não correspondeu às suas esperanças, e o seu coração sentiu viva a dor ao reconhecer que Deus por toda a parte era desconhecido e desprezado. Aléria, com efeito, não tinha mais que o título de Igreja. Em toda a diocese apenas havia um lugar onde decentemente se pudessem celebrar os ofícios divinos. O povo disperso pelos bosques e montanhas, vivia mergulhado na mais grosseira ignorância, e o clero não tinha menos necessidade de ser instruído. O santo bispo, sem igreja e sem casa de habitação, fixou residência, a principio em Tallone, espécie de burgo a quatro léguas das ruínas de Aléria. Aí reuniu um sínodo em que estabeleceu sábias medidas para extirpação dos abusos, empreendendo logo a visita à diocese. A visita dum pastor tão caridoso enternecia os mais selvagens; vinham todos lançar-se a seus pés, protestando obediência, mesmo antes de o ouvir pregar. As suas palavras levavam a luz da fé aos espíritos e o fogo da caridade aos corações. Por toda a parte teve de cortar abusos , abolir costumes escandalosos, fundar igrejas e levantar as que estavam em ruínas, e prover à decência do culto. Necessitou de estabelecer colégios e fundar seminários onde se pudesse formar a juventude. Morreram-lhe de fadiga os cooperadores que tinha levado consigo, mas não desanimou; redobrou de atividade e os seus constantes trabalhos não lhe impediam os jejuns contínuos e a rigorosa abstinência. Eram parcos os seus rendimentos mas nem por isso deixava de dar esmolas abundantes. As investidas dos piratas obrigaram-no muitas vezes a mudar de residência, que por fim fixou em Cervione, no centro da ilha, onde construiu a Catedral e fundou o Capitulo. O clero mereceu-lhe particular atenção. Propôs-se instruir os seus padres tanto no comportamento que deviam ter, como sobre a maneira de dirigir as almas que estavam confiadas aos seus cuidados, e com esse fim dirigiu-lhes sábias Advertências e compôs ainda notáveis Práticas onde expunha com clareza a doutrina da Igreja; S. Francisco de Sales muito as apreciava. De tempos a tempos, ia a Roma, centro do apostolado, e fazia-o com tal devoção que, à maneira de S. João Crisóstomo, sentia que do túmulo dos Apóstolos, das suas cinzas, ainda que inanimadas, continuavam as centelhas de fogo sagrado com que eles abrasaram a terra. Todas as suas viagens foram outras tantas missões, pelos grande frutos que por toda a parte produziram as prédicas. Os próprios inimigos da religião não podiam resistir à força e unção das suas palavras. tendo uma conferência com um, calvinista, que tinha vindo a Córsega dogmatizar, fez-lhe abrir os olhos à luz da verdade e conduziu-o arrependido ao seio da Igreja. Em Roma, com um dos seus sermões conquistou à sinagoga dos judeus quatro dos que aí eram os mais firmes mestres. A veneração em que era tido o santo apóstolo da Córsega, levou as cidades de Tortona e de Génova a pedi-lo para seu pastor, mas ele de modo nenhum queria deixar a sua primeira esposa, à qual se tinha eternamente afeiçoado. Em 1591, porém, teve de obedecer às ordens do papa Gregório XIV, que o nomeou Bispo de Pavia; e, uma vez ali, empreendeu logo a visita da sua nova diocese, mas Deus queria recompensar  o seu fiel servo. Encontrando-se em Calozzo, no condado de Ásti, adoeceu gravemente, vindo a falecer a 11 de Outubro de 1592. Atestaram a sua santidade diferentes milagres. Foi beatificado em 1741 por Bento XIV e canonizado em 1904 por S. Pio X. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

Zenaida, Santa
Outubro 11 Biografia,

Etimologicamente significa “a que recebe a vida de Zeus”. Vem da língua grega.
Há na natureza humana um desejo de possuir tudo. Mas quem quer tudo por sua vez na vertigem do impossível; e nada que seja amplo, nada que seja duradouro, pode realizar-se.
Zenaida foi do século I de nossa era e se converteu ao cristianismo por são Paulo, que era seu primo.
Nasceu em Tarso, Turquia, e saiu desta cidade para ir para as montanhas que bordejam em Cydnus para se instalar numa gruta.
Se sabe que antes de sua conversão, havia exercido a medicina. Uma vez convertida, continuou fazendo-o com qualquer pessoa que encontrasse ou que fosse consultá-la. Uma de suas preferências era tratar sempre as crianças enfermas e aos possuídos pelo diabo.
Um dia se apresentaram ante sua gruta três homens atraídos por sua santidade. Lhe rogavam que tivesse a bondade de os atender e celebrar com ela uma entrevista.
Zenaida consentiu. Em pouco tempo, os três cavaleiros, Papas, Pateras e Filosiro, se entregaram à vida contemplativa naqueles lugares.
Passados três anos foram a dizer-lhe:”
Porquê, em lugar de estar aqui escondidos, não nos vamos para a cidade?”
Zenaida
deixou-se convencer e se foi com eles. No primeiro dia de viagem, cravou-se um espinho no pé e acabou por morrer.
Zenaida é muito venerada entre os gregos, e sobre sua figura se tem escrito muitos livros.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Jacobo de Ulm, Beato
Outubro 11 Religioso,

Jaboco de Ulm, Beato

Jacobo de Ulm, Beato

O Beato Jacobo nasceu em 1407, en Ulm de Alemanha, no seio da respeitável família dos Griesinger. Aos vinte e cinco anos partiu de sua pátria para Itália, onde se fez soldado em Nápoles; mas, desgostoso pelos costumes licenciosos de sues companheiros e ao comprovar que seu bom exemplo não lhes fazia nada, abandonou o exército e foi servir como secretário a um advogado de Cápua.
Desempeñó su oficio con tanto acierto que, cinco años después cuando decidió partir, el abogado no se lo permitió. Pero Jacobo logró escabullirse y se dirigió a Alemania, aunque no llegó a su país natal, pues en Bolonia volvió a enrolarse en el ejército. Durante su estancia en esa ciudad, acostumbraba a ir con frecuencia al santuario de Santo Domingo y acabó por ingresar en la orden como hermano lego. Su prior, queriendo demostrar la obediencia de Jacobo a un prelado que se hallaba de paso en el convento, le entregó una carta y le dijo que la llevase inmediatamente a París. No obstante que el viaje era largo, difícil y peligroso, el hermano Jacobo tomó la carta como la cosa más natural del mundo y pidió simplemente permiso de pasar por su celda para tomar su sombrero y su bastón.
Los hijos de Santo Domingo ocupan un sitio distinguido en la historia del arte. El Beato Jacobo, como su hermano en religión Guillermo de Marcillat, era un maestro consumado en el arte de pintar sobre vidrio. Sus superiores le dedicaron a ese trabajo y el beato solía prepararse a él con la oración asidua.
En cierta ocasión, fue arrebatado en éxtasis y se le atribuyeron numerosos milagros, antes y después de su muerte. Dios le llamó a Sí el 11 de octubre 1491, cuando tenía ochenta y cuatro años. Fue beatificado en 1825.
Su contemporáneo, Fray Ambrosino de Saracino, nos legó una semblanza del Jacobo en italiano; puede verse traducida al latín en Acta Sanctorum, oct., vol. v. CL Wilms, lakob Griesinger (1922); y Procter, Dominican Saints, pp. 287-291.

Meinardo de Letónia, Santo
Outubro 11 Primeiro bispo de Letónia,

Meinardo de Letonia, Santo

Meinardo de Letónia, Santo

São Meinardo (1134/36-1196).

O primeiro apóstolo de Letónia foi o canónico lateranense alemão São Meinardo. Construiu em madeira a primeira igreja em Ikškile. Sucedia em 1184. O Papa Clemente III nomeou-o primeiro bispo. Nove séculos depois, durante sua visita apostólica em 8 de setembro de 1993 João Paulo II restaurou o culto de São Meinardo (+ 1196), patrono de Letónia

34950 > Sant' Alessandro Sauli Vescovo  MR
74010 >
Sant' Anastasio Apocrisario  MR
92922 >
Beato Angelo (Angel) Ramos Velasquez Coadiutore salesiano, martire  MR
91267 >
San Bruno I di Colonia Vescovo MR
92832 >
San Cainnech Abate  MR
94641 >
Beato Dionisio de Santarem Mercedario 
69905 >
Sant' Eufredo Venerato ad Alba 
91612 >
San Filippo Diacono  MR
74000 >
San Firmino di Uzes Vescovo  MR
74030 >
San Gaudenzio (Razdim) Arcivescovo di Gnesna MR
74025 >
Beato Giacomo Griesinger da Ulma Religioso  MR
74020 >
San Gummaro (Gummario) MR
90005 >
Santa Maria Desolata (Soledad) Torres Acosta Fondatrice  MR
91620 >
San Meinardo (Meinhard) Primo vescovo della Lettonia  MR
73970 >
Santi Nicasio, Quirino, Scubicolo e Pienza Martiri  MR
74040 >
San Pietro Le Tuy Martire  MR
94666 >
Festa dei Santi di Optina  (Chiese Orientali)
73980 >
San Santino di Verdun Vescovo MR
73990 >
San Sarmatas Martire in Egitto MR
92519 >
Santi Taraco, Probo e Andronico Martiri  MR

www.jesuitas.pt – do livro SANTOS DE CADA DIA; www.santiebeati.it; e www.es.catholic.net/santoral

 

António Fonseca

domingo, 10 de outubro de 2010

Nº 1151 - 10 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DE CADA DIA

 

Daniel Comboni, Santo
Outubro 10 Fundador dos Missionários Combonianos

Daniel Comboni, Santo

Daniel Comboni, Santo

Fundador (1831-1881)

Daniel Comboni nasceu em Linone (Itália), único sobrevivente de 8 irmãos. Aos 10 anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha 17 anos, ouvindo contar as vicissitudes dos missionários da África Austral, decidiu dedicar a sua vida à evangelização dos africanos. Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidada preparação, estudando árabe, medicina, música, etc., partiu para África em 1857, o que constituiu um momento muito doloroso para ele e para os seus pais, mas tudo ofereceram a Deus. Logo nesta primeira viagem ficou impressionado pela desgraça dos escravos. Verificou que inclusivamente funcionários e militares participavam no comércio infame de pessoas, sendo que a escravatura já tinha sido oficialmente abolida. A prática do tráfico de escravos estava ainda de tal maneira arraigada, que no Egipto e Sudão o único lugar onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni. Dois anos depois de entrar em África, teve que regressar a Itália. Durante este primeiro breve tempo que esteve naquele continente, Comboni deu-se conta de que o maior problema de África era o clima e as doenças. Afinal tinham sido essas doenças que dizimaram os 6 missionários de Nápoles que tinham ido com ele e tantos outros. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou: «Plano para a regeneração de África». A ideia central do plano era salvar a África por meio dos africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros se formariam os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento. Em 1877 é ordenado bispo da África central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa. Em 1867 fundou o Instituto para as Missões em África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos. Comboni foi um dos protagonistas do ressurgimento evangelizador na Europa do século XIX, mostrando-se não só um pioneiro em África, mas também um grande animador missionário. Tanto atravessa o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como fala a associações missionárias e bispos, em Paris, Colónia, Moscovo, etc., buscando ajudas económicas e de pessoal, e organizando grupos e equipas de missionários, para a missão da África Central. O trabalho e os sofrimentos truncaram a sua vida aos 50 anos. Comboni morre entre as gentes que tanto amou, a 10 de Outubro de 1881. No momento da morte abençoa os seus companheiros e diz-lhes: «Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá». Daniel Comboni foi beatificado, pelo papa João Paulo II, a 17 de Março de 1996 e canonizado pelo mesmo papa em 5 de Outubro de 2003. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

 

SÃO DANIEL e 5 Companheiros

(SAMUEL, ANGELO, DÓNULO, LEÃO NICOLAU e HUGOLINO)

Mártires (1227)

O apostolado em Marrocos tentava S. Francisco de Assis. Alguns dos seus filhos, a começar por S. Bernardo e companheiros, realizaram o sonho do santo Fundador e morreram pela fé no território do Miramolim em 1220; eram cinco. A glória deles iluminou o capítulo geral da Ordem em 1221 e despertou o apostolado da pregação em Santo António de Lisboa. Novo grupo franciscano sofreu o martírio em Ceuta, a 10 de Outubro de 1227. A missão, que partiu da Toscana, teve como chefe Frei Daniel, ex-provincial na Calábria; os companheiros foram: Samuel, Ângelo, Dónulo, Leão, Nicolau e Hugolino, todos sacerdotes menos Dónulo, irmão leigo. Chegaram perto de Ceuta os quatro primeiros, e depois, a 30 de Setembro, os outros três. Instalaram-se no bairro cristão, chamado Alfondágia ou Alfôndega (cfr. o português alfândega), que significa «entreposto»; aí viviam os cristãos comerciantes, sobretudo, pisanos, genoveses e marselheses; foram os primeiros ouvintes dos missionários. No sábado, 2 de Outubro, confissões entre si e última Missa recordando a Ceia do Senhor; de tarde, mandatum, lava-pés reciproco. No domingo, 3, entraram em Ceuta, com as cabeças cobertas de cinza. São presos. Passam no cárcere de 3 a 10. Escrevem uma carta cheia de apologética violenta. Evidentemente os autores, almas de fogo, não tinham ideia das aproximações lentas, em que a mansa e paciente caridade tem o primeiro lugar, aproximações que se impõem para converter um verdadeiro muçulmano. Algumas afirmações, algumas injúrias a Maomé, mal traduzidas pelo intérprete, bastavam-lhes. Tinham pressa de forçar a porta do céu; pouco importava se as portas de ferro das consciências árabes não se abriam! E quem sabe se o sangue deles não terá sido mais eloquente que a balbúcie? No domingo, 10, comparecem diante do “rei”. Arrependem-se? Não. Outra estratégia moura: cada um é ouvido em particular; a apostasia e uma vida regalada, ou então a morte? A morte, escolhem. Um velho árabe insiste, mas Daniel repete aproximadamente as palavras de Santo Estevão antes do martírio:«Homem de cerviz dura» (Act 7, 51); e insiste que troque Maomé por Jesus Cristo. Então os companheiros lançam-se aos pés de Daniel, dizendo: «Agradecemos a Deus e a ti, Pai, que nos trouxestes à coroa do martírio; abençoa-nos, a nós, teus filhos». Abraçou-os, abençoou-os e disse: «Alegremo-nos todos no Senhor. Que festa celebramos! Os anjos ao nosso lado. A porta do céu está aberta. Hoje todos nós estaremos juntos entre as coroas dos mártires na glória do paraíso». Despem-nos então e mandam-nos sair. Eles rejubilam de alegria, como quem vai para um festim. São decapitados. O povoléu passeia-lhes pela cidade as cabeças e os membros desconjuntados. Mas os cristãos puderam recolher de noite as partes principais destas relíquias. Mais tarde foram levadas para Espanha. Leão X autorizou em 1516 o culto destes mártires. A celebração , primeiro a 13 de Outubro, passa em 1922, para o dia de hoje. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

 

BEATO MIGUEL PÍNI

Eremita (1450-1522)

No princípio de 1510 espalhou-se nos mosteiros camaldulenses (cf. 19 de Junho) a notícia de três ricos venezianos terem o desejo de se fazer solitários na Ordem. Os superiores procuraram apressar-lhes a entrada, mas os três postulantes tinham menor pressa. A 3 de Julho de 1510, Tomás Giustiniani, que devia tomar na religião o nome de Paulo, chegou a Camáldoli; passou a noite no convento de Fontebuono e subiu no dia seguinte ao eremitério situado em cima, a perto de 2 000 metros de altitude. Aí ficou até 6 de Agosto e, para responder às perguntas dos amigos, compôs uma longa memória que não ocupa menos de 60 páginas de escrita apertada; descreveu a topografia de Camáldoli, os edifícios, o emprego do tempo, a observância que era excelente, os jejuns, as disciplinas e as outras práticas de penitência que eram austeríssimas. esboçou também o retrato dos sete monges e dos cinco conversos que habitavam no eremitério; faziam boa impressão, excepto talvez um, dom Romualdino, que não agradava e de quem Giustiniani escreve: «Julgo-o pouco ajuizado». Conta a visita que fez a Dom Miguel Píni: «Há um recluso, precedentemente padre secular, recluso há cinco anos, depois de ter antes habitado cerca de quatro anos no eremitério, de maneira que já há muito que ele está aqui. Visitei-o, no dia da minha chegada, com o Reverendíssimo Padre Geral. Segundo me parece, tem uns 60 anos. Usa longa barba branca e parece ser outro S. Jerónimo. É um tanto pálido, mas não excessivamente magro. Parece de natureza amável e cheio de santa humildade. Não conversei com ele, mas fá-lo-ei hoje, havendo ocasião. A julgar por algumas palavras que disse quando o visitei com o Padre Geral, pareceu-me cheio de prudência e muito espiritual. Depois do Geral lhe dizer que eu era aquele de que lhe tinha falado, declarou que eu faria bem se, em conformidade com as palavras do nosso santíssimo Senhor, tudo abandonasse e seguisse o Senhor, que prometeu a felicidade eterna aos que O seguissem, e que não é falso como o mundo nem enganador e mentiroso, como o nosso antigo inimigo. Estas palavras são quase as que disse quando eu cheguei, e quando parti, no momento em que me abraçou. Pedindo-lhe que rezasse por mim, respondeu-me:E tu, meu filho pede que Deus oiça as orações que eu rezei por ti e as que rezarei ainda, e pede pela minha salvação”. A cela dele é a mais afastada de todas, mas não está a mais de 50 passos da que eu habito, a qual, em vez de capela, possui uma espaçosa igreja com um belo altar e o túmulo de um eremita com fama de santidade». Miguel Píni nasceu portanto cerca de 1450, em Florença segundo se diz, ainda que o apelido seja mais próprio de Sena. Da sua vida antes de entrar em Camáldoli, o que se deu por 1501, tudo se ignora. É pouco provável que tenha pertencido a família importante, e nada tinha de humanista. Se Paulo Giustiniani o compara a S. Jerónimo, é só porque ele se parecia com alguns dos tão numerosos quadros, tão numerosos então e tão queridos para os humanistas; neles se via o grande doutor a chorar no eremitério e os ímpetos do seu carácter. Era o mais perfeito desses religiosos que Paulo Giustiniani declara categoricamente: «sem cultura, sem doutrina, mas cheios de caridade, de humildade, de bondade e simplicidade». Paulo Giustiniani tomou o hábito a 25 de Dezembro de 1510 e subiu imediatamente para o eremitério. Venerava muito dom Miguel, que veio a ser seu confessor e lhe animou os desejos de reforma; mas não o seguiu quando ele teve de deixar Camáldoli para ir fundar uma nova congregação estritamente eremítica. Dom Miguel não tinha certamente o carácter de reformador. Era um contemplativo que, segundo Giustiniani, dizia no fim da vida: «Para mim, a fé tornou-se conhecimento verdadeiro e certo». A sua fama de santidade espalhou-se mesmo ao longe e ajudou a que se propagasse a devoção à «Coroa de Nosso Senhor». É uma espécie de terço de 33 continhas, 5 contas e a cruz; com ele rezam-se 33 Pais-nossos em honra dos 33 anos que viveu Cristo na terra, 5 Ave-Marias em honra das cinco chagas, e 1 Credo em honra dos Apóstolos. Em 1516 aprovou Leão X esta devoção e enriqueceu-a com indulgencias, que vieram depois a ser confirmadas e aumentadas. Miguel faleceu a 21 de Janeiro de 1522. Mas a sua festa foi celebrada a 17 de Janeiro ou a 10 de Outubro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

Ângela María Truszkowska, Beata
Outubro 10 Fundadora,

Angela María Truszkowska, Beata

Ângela María Truszkowska, Beata

Ângela María nasceu em 16 de maio de 1825, em Kalisz (Polónia). No baptismo recebeu o nome de Sofía Camila. Sua família mudou-se para Varsóvia em 1837. Desde sua infância demonstrou uma piedade profunda: participava todos os dias na missa, recebia com frequência os sacramentos, realizava vigílias de oração e visitava com assiduidade o Santíssimo Sacramento: tudo isto desenvolveu nela uma espiritualidade intensa.
En un viaje que realizó atravesando Alemania, Sofía, iluminada por el Señor, durante un rato de oración en la catedral de Colonia, intuyó su vocación a estar entre los pobres y necesitados y a servir en ellos a Cristo con la oración y el sacrificio. Esta inspiración la llevó a ser miembro de la sociedad de San Vicente de Paúl. Durante el día trabajaba sin descanso por los pobres y por la noche oraba constantemente, buscando la voluntad de Dios en ella. A la edad de 29 años, descubrió su camino: comenzó a buscar y a ayudar a los niños abandonados de los barrios bajos de Varsovia y a los ancianos sin casa. Con la ayuda económica de su padre y el apoyo de su prima Clotilde comenzó a hacerse cargo de seis niños. De esta forma atrajo a muchas voluntarias y floreció el instituto fundado por ella.
Sofía se hizo miembro de la Tercera Orden de san Francisco y tomó el nombre de Ángela. El 21 de noviembre de 1855, ante el icono de María, su prima y ella se consagraron a hacer la voluntad de su Hijo: éste fue el comienzo de la comunidad de las religiosas Felicianas, o de San Félix de Cantalicio. La madre Ángela determinó como ideal de su congregación: que en todo y por todo Dios sea conocido, amado y glorificado. Las religiosas dirigían a las laicas terciarias, instruían a los convertidos, visitaban las prisiones, y administraban también centros sociales rurales. Después del fracaso de la insurrección de 1863, muchos de estos centros se convirtieron en hospitales, donde las religiosas curaban a los heridos.
La comunidad fue suprimida por el gobierno ruso en 1864, pero continuó en secreto bajo la guía espiritual de la fundadora.
A los 44 años, durante su tercer mandato de superiora general, la madre Ángela se tuvo que retirar de la actividad de su congregación a causa de una enfermedad, pero siguió viva su dedicación a las religiosas. Murió después de 30 años de sufrimiento, devorada por el cáncer, el 10 de octubre de 1899, en presencia de las religiosas. Fue beatificada por Juan Pablo II el 18 de abril de 1993.

João Thwing de Bridlington, Santo
Outubro 10 Monge,

Juan Thwing de Bridlington, Santo

Juan Thwing de Bridlington, Santo

Monge

Martirologio Romano: Em Bridlington, na Inglaterra, são João, presbítero, prior do mosteiro de Canónicos Regulares de Santo Agostinho, célebre por sua oração, austeridade e bondade.
Aunque se ha dicho que Santo Tomás de Hereford fue el último santo inglés de la Edad Media (Osmundo, canonizado en 1457, era normando), se conserva todavía la bula de 1401 por la que Bonifacio IX canonizó a Juan de Bridlington. Los canónigos regulares de Letrán (10 de octubre) y la diócesis Midlesbrough, celebran su fiesta en la actualidad.
Suele llamársele también de Thwing, porque nació en dicha población de la costa de Yorkshire, cerca de Bridlington en 1319.
Lo poco que sabemos sobre la vida del santo no es de interés excepcional. Cuando tenía unos diecisiete años, fue a estudiar en Oxford, donde pasó dos años. Después tomó el hábito religioso en el monasterio de los canónigos regulares de San Agustín de Bridlington.
Poco a poco progresó en el dominio de sí mismo y en la experiencia de las cosas espirituales. Ocupó sicesivamente los cargos de director del coro, de bodeguero y de prior de su monasterio. La primera vez que fue elegido prior, consiguió a fuerza de protestas que le dispensasen del cargo, pero la segunda vez que el oficio quedó vacante, sus hennanos le obligaron a aceptarlo.
La vida de oración de San Juan mostraba hasta qué punto se dejaba guiar por el espíritu de Dios. La prudencia, la paz y la mansedumbre, fueron los principales frutos de su virtud. Cuando llevaba ya diecisiete años de prior y se había ganado la estima de todos, Dios le llamó a Sí, el 10 de octubre de 1379.
El autor de su biografía menciona muchos de los milagros obrados por San Juan. Tomás de Walsingham afirma que, por orden del Papa Bonifacio IX, Ricardo Scrope, el venerable arzobispo de York, asistido por los obispos de Lincoln y Carlisle, trasladó sus reliquias a un hermoso santuario. La traslación tuvo lugar el 11 de marzo de 1404. El santuario se convirtió en sitio de peregrinación. Uno de los que lo visitaron fue el rey Enrique V, quien atribuyó la victoria de Agincourt a la intercesión de San Juan de Bridlington y de San Juan de Beverley. La iglesia del monasterio gobernado por San Juan de Bridlington es actualmente la parroquia anglicana de la misma población.

Cerbónio Bispo de Populónia, Santo
Outubro 10 bispo,

Cerbonio Obispo de Populonia, Santo

Cerbonio Obispo de Populonia, Santo

Santo Régulo e outros bispos foram expulsos de África em princípios do século VI.
Santo Régulo
e Santo Cerbónio estabeleceram-se em Populónia (Piombino de Toscana) e, pouco depois, este último foi eleito bispo da cidade. São Gregório diz em sues "Diálogos" (lib. 111, c. 11) que Totila, rei dos invasores ostrogodos, condenou a Santo Cerbónio a enfrentar-se com um urso por haver dado asilo a uns soldados romanos; mas a fira, em vez de lhe fazer dano, lambeu-o mansamente nos pés e então Totila pôs o santo em liberdade. Os lombardos o desterraram mais tarde para Elba, onde morreu trinta anos depois. Seu corpo foi trasladado para Populónia, onde se o venera como patrono da diocese de Massa Marítima.
La biografía del santo, muy posterior e indigna de crédito, afirma que el Papa San Vigilio le mandó llamar para reprenderle por su terquedad en celebrar la misa del domingo a hora tan temprana, que las gentes no podían asistir a ella. Pero, en vista de los numerosos milagros realizados por San Cerbonio durante el viaje a Roma, el Papa y todo el clero de la ciudad salieron a recibirle en triunfo y le restituyeron honrosamente a su sede.
El Martirologio Romano menciona también hoy a otro San Cerbonio, obispo de Verona, sobre el que no poseemos ninguna noticia.
La fiesta de San Cerbonio de Populonia reviste particular solemnidad entre los canónigos regulares de Letrán, porque el santo vivía en común con su clero.

Paulino de York, Santo
Outubro 10 bispo,

Paulino de York, Santo

Paulino de York, Santo

O Nome de São Paulino figura no Martirológio Romano e nos martirológios ingleses. Foi o primeiro apóstolo do reino mais poderoso de Inglaterra em sua época. Havia ido a este país como membro do segundo grupo de missionários enviados pelo Papa São Gregório l. Quando o rei de Nortumbría, Edwino, solicitou a mão de Etelburga, a irmã do rei Edbaldo de Kent, prometeu respeitar a religião de sua prometida, São Paulino partiu com ela para Nortumbría para se encarregar da nova missão. No ano 625, Santo Justo, arcebispo de Canterbury, o consagrou bispo.
San Paulino sufría atrozmente en medio de aquel pueblo que no conocía a Dios. Su predicación no tuvo éxito al principio, pero Dios escuchó final mente sus oraciones. El rey Edwino se convirtió en la forma en que lo expli caremos en el artículo a él consagrado (12 de octubre), y fue bautizado en York por San Paulino, en la Pascua del año 627. Los dos hijos del primer matrimonio del monarca, así como otros muchos nobles, siguieron el ejemplo de Edwino. La multitud se apretujaba para recibir el bautismo de manos de San Paulino, a orillas del río Swale, en las cercanías de Catterick. Edwino residía en Yeavering, del Glendale y San Paulino solía bautizar en esa región con el agua del río Glen. En una ocasión pasó ahí treinta y seis días, para impartir instrucción y bautizar al pueblo de día y de noche. El nombre de San Paulino está relacionado con los de las poblaciones de Dewsbury, Easingwold y algunas más. El campo de apostolado del santo fue, sobre todo, el sur de Nortumbría. Cruzó el rio Humbert y evangelizó también a los habitantes de Lindsey, donde bautizó al gobernador de Lincoln y construyó una iglesia. Después de la muerte de San Justo, consagró a San Honorio arzobispo de Canterbury. Asistido por su diácono, Jaime, bautizó a numerosas personas en el río Trent, cerca de Littleborough, según contó a San Beda el abad Deda, que fue uno de los que se bautizaron en esa ocasión. El mismo abad refirió a Beda que Paulino era "un hombre alto, un tanto encorvado, de cabello blanco, rostro alargadoy nariz aguileña, cuya presencia inspiraba veneración y respeto."
El Papa Honorio I envió el palio a San Paulino para designarle metro politano del norte de Inglaterra. El mismo Pontífice escribió al rey Edwino para felicitarle por su conversión: "Hemos enviado palios de metropolitanos a Honorio y Paulino, de suerte que cuando plazca a Dios llamar a sí a uno de ellos, el otro estará autorizado, en virtud de esta carta, a nombrarle un sucesor." Sin embargo, San Paulino jamás usó el palio en su catedral y, cuan do la carta de Honorio I llegó a Inglaterra, Edwino ya había muerto. En efecto, casi dos años antes de que el Pontífice la escribiese (lo cual demuestra lo difíciles que eran entonces las comunicaciones), los paganos mercianos, encabezados por Penda y reforzados por los bretones cristianos de Gales, inva dieron la Nortumbría y dieron muerte a Edwino. Los invasores destruyeron en gran parte la obra de San Paulino. El santo dejó entonces la diócesis de York a cargo del diácono Jaime y acompañó a Kent a la reina Santa Etelburga, con sus dos hijos y su nieto, en su viaje por mar. Como la sede de Rochester estaba entonces vacante, San Paulino aceptó la invitación para encargarse de administrarla y así lo hizo durante diez años, "hasta que voló al cielo, cargado con el fruto de sus trabajos". Probablemente tenía por lo menos sesenta años cuando partió de York con Santa Etelburga y hubiera sido una temeridad volver a Nortumbría, que estaba entonces en el mayor desorden. San Beda refiere que el fiel Jaime, su vicario, era. un hombre de gran santidad, que instruyó y bautizó a muchas personas "y arrancó muchas presas al viejo enemigo de la naturaleza humana". Cuando se restableció la paz en York Jaime "introdujo en la iglesia el canto romano." San Paulino murió en Rochester, el 10 de octubre de 644; legó su palio a la catedral y una cruz de oro y un cáliz, que había traído de York, a la iglesia de Cristo de Canterbury. Varias diócesis inglesas celebran su fiesta.
Nuestra principal fuente es la Historia ecclesiastica de Beda (edic. y notas de Plum mer). Apenas se pueden obtener unos cuantos datos fidedignos de la crónica en verso de Alcuino, de Simeón de Durham y de otros escritores de la época (cf. Raine, History of the Church of York, (Rolls Series). El excelente artículo del canónigo Burton en Catholic Encyclopedia tiene una buena bibliografía. Véase F. M. Stenton, Anglo-Saxon England (1943), pp. 113-116. La inserción del nombre de San Paulino en múltiples calendarios (cf. Stanton, Menology, p. 485), así como las numerosas cruces relacionadas tradicional mente con su nombre que hay en el norte de Inglaterra, demuestran la popularidad del culto del santo.

 

10 Outubro

92050 > Beata Ângela Maria (Sofia Camila) Truszkowska MR
92514 > Santi Cassio e Fiorenzo Martiri  MR
90472 > San Cerbonio (Cerbone) di Populonia Vescovo  MR
73870 > San Chiaro di Nantes Vescovo  MR
73950 > San Daniele Comboni Vescovo  MR
73850 > San Daniele e compagni Martiri a Ceuta MR
94970 > Beato Demétrio d'Albânia Terziario franciscano 
93057 > Beato Edoardo Detkens Sacerdote e martire  MR
93017 > Santi Eulampio ed Eulampia Martiri  MR
90473 > Beato Galeotto Roberto Malatesta Confessore 
92611 > San Gereone e Compagni Martiri  MR
92967 > San Giovanni di Bridligton Sacerdote  MR
93096 > Beato Leone Wetmanski Vescovo e martire  MR
92490 > San Paolino di York  MR
73860 > San Pinito di Cnosso Vescovo  MR
94642 > Beato Ponzio de Barellis Mercedario 
73890 > Santa Tanca Martire  MR
73910 > Santa Teodechilde (Telchilde) Badessa  MR
73900 > Beato Ugo di Macon Vescovo 
92659 > Santi Vittore e Malloso Martiri  MR

www.jesuitas.pt – do livro SANTOS DE CADA DIA; www.santiebeati.it; e www.es.catholic.net/santoral

 

António Fonseca

Nota de rodapé: Hoje 10 de Outubro, completo 45 anos de matrimónio com minha mulher.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...