terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nº 1168–27 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

SANTO VICENTE,
SANTA SABINA e SANTA CRISTETA
Mártires (303 ou 304)
Vicente, Sabina y Cristeta, Santos
Vicente, Sabina e Cristeta, Santos
Outubro 27
Vicente, Sabina e Cristeta são irmãos. Entre os mais ilustres mártires de Jesus Cristo que, no tempo das perseguições, deram provas de valor e ardente zelo pela religião cristã, são dignos de memória eterna os insignes irmãos Vicente, Sabina e Cristeta, os quais nasceram, segundo uns em Talavera, na província de Toledo, e segundo outros em Évora, Portugal. No império de Diocleciano (284-305), veio à Espanha o seu digno delegado Daciano, homem desumano e perverso, com o intuito de dar à perseguição contra os cristãos um carácter de ferocidade capaz de amedrontar os mais intrépidos. Este magistrado, depois de fazer derramar ondas de sangue inocente em Saragoça, Barcelona, Toledo e outras povoações, apresentou-se em Talavera. Florescia por então na virtude um jovem chamado Vicente, tão modesto e exemplar que edificava os próprios pagãos. Preso por esta causa, foi apresentado a Daciano, que vendo a sua compostura e galhardia, fingindo aparentemente uma falsa compaixão, tentou pervertê-lo com afagos e carícias. Perguntou-lhe que religião era a sua. Sem se perturbar, Vicente respondeu-lhe que a de Jesus Cristo, por cujo motivo se chamava cristão. «Pois quê, lhe tornou, adoras como Deus um homem que os judeus sacrificaram por seus delitos?» «Cala-te, respondeu o santo, não vituperes a quem devias venerar». Dissimulou o tirano e disse-lhe: «Perdoo à tua juventude essas liberdades, pois conheço que não chegastes à idade de uma prudência completa, pelo que te devo aconselhar que me ouças como, pai, e como tal te ordeno que sacrifiques aos deuses imperiais». Vicente respondeu: «Careceria de sólido juízo se, desprezando o verdadeiro Deus que criou o céu e a terra, penetrou os abismos e circundou os mares, desse culto aos falsos deuses de pau e de pedra, representados em estátuas vãs». «Pois que Deus fez essas maravilhas senão Júpiter?», objectou Daciano. «Júpiter, respondeu Vicente, foi um homem inútil, cujas torpezas e maldades publicam os vossos livros; mas o meu Deus é santo e imaculado, uno em essência e trino em pessoas, que por seu infinito poder e bondade fez as obras admiráveis que no céu e na terra vemos e conhecemos; as quais por todas as partes testificam a sua divindade». Tomado de furor, Daciano, mudando de tom, diz-lhe: «É indigno para mim questionar com um jovem; e já que não obedeces a mandamentos meus, és indigno que eu ouça as tuas razões. O que podes dizer do teu Deus, já o tenho ouvido de outros fanáticos tão cegos como tu, que deves consultar a tua idade, e dar exemplo aos outros; e assim sacrifica já ao grande Júpiter». «Sacrifica-lhe tu, respondeu Vicente, pois hás-de cair como ele no fogo do inferno, preparado para o demónio e seus anjos». Não podendo já conter-se, bradou com tom irado, dirigindo-se aos carrascos: «Tirai-me daqui este mancebo sacrílego, e notificai-lhe o édito imperial, para que sacrifique aos deuses ou sofra a morte em cruéis tormentos». Conduziram-no os ministros ao templo para executar o sacrifício prescrito, mas ao pôr os pés no pavimento da ara do falso deus, tornou-se esta branda como cera, ficando impressos os vestígios tão maravilhosamente que os algozes não puderam deixar de confessar  que o Deus de Vicente era o verdadeiro; portanto, no intuito de o salvarem, levaram-no para uma casa particular, e vieram dizer que ele pedia três dias de espera para deliberar sobre o cumprimento da ordem, o que foi concedido logo. A esta casa o vieram visitar muitos cristãos e infiéis; a estes exortou a converterem-se; também acudiram pressurosamente suas irmãs Cristeta e Sabina, assaltando-o com razões sentidas, para fugir com elas e se salvar. «Bem vês, lhe diziam elas banhadas em lágrimas, a nossa soledade; orfãs de pai e de mãe, sem outro amparo além do teu, se este nos falta, quem defenderá a nossa pureza do furor dos bárbaros? Quem fortalecerá o nosso ânimo? Ouve as nossas súplicas, e sai da prisão; fujamos todos; se a Deus aprouver, outra ocasião de dar a vida ser-vos-á dada, e então morreremos juntos».Rendido a suas lágrimas, Vicente consentiu em fugir com suas irmãs, e com tanta pressa o fez que, apesar de o seguirem de perto os ministros de Daciano só os foram apanhar em Ávila. Arrastaram-nos para fora da cidade, e estendendo-os no cavalete, os açoitaram com a maior crueldade, e lhes desconjuntaram os membros à força de requintadas torturas. Mas como os três santos não deixavam de louvar a Deus, puseram-lhes as cabeças sobre pedras, e esmagaram-lhas, dando a alma a Deus no meio e tão cruel suplicio, a 27 de Outubro do ano de 303 ou 304. Deixaram os verdugos os três veneráveis corpos insepultos, a fim  de serem pasto das feras; mas Deus, para os proteger e manifestar a glória das suas almas, fez sair de umas brenhas uma formidável serpente, que trazia temerosos os moradores de Ávila. Diz-se que, chegando-se um judeu com intuito de os insultar, a serpente se enroscara e estivera a ponto de o sufocar; mas que, prometendo o infiel converter-se a Jesus Cristo e sepultar os corpos dos santos, fora logo abandonado pelo animal que não tornou mais a aparecer. Cumpriu o judeu o que prometera, e além disso edificou-lhes um magnifico, templo, onde Deus favoreceu os que concorriam a tributar-lhes a homenagem da sua devoção. Tão célebre se tornou o sepulcro, que os cristãos tinham o costume de jurar sobre ele, costume que os reis católicos Fernando e Isabel proibiram nas cortes de Toro, pelos perjúrios frequentes que havia. Eis o texto da lei; «outrossim mandamos, que nenhum juramento, ainda que o juiz o mande fazer ou a parte o peça, se faça em S. Vicente de Ávila, nem no ferrolho de Santa Águeda, nem nas relíquias de Santo Isidro, nem em outra igreja jurada, etc.». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
SÃO GONÇALO DE LAGOS
Religioso (1370-1422)
Nasceu em Lagos, no Algarve, um pouco depois de 1370. Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, onde vinha pôr mais a salvo os seus vinte anos de virtude e pureza,quase de anjo, e já vitoriosa de repetidos assaltos. Exercitou-se ainda em jejuns e outras penitências, enquanto se aplicava às letras, para que sentia grande atrativo, mas sem qualquer vaidade, chegando assim  a recusar a láurea doutoral e outras distinções honrosas. Dedicou-se depois à pregação, em correrias apostólicas: e, com o mesmo zelo, a manter a observância regular, quando superior de alguns mosteiros da sua ordem. Foi o último o de Torres Vedras, onde morreu a 15 de Outubro de 1422, depois de exortar os seus súbditos à observância religiosa e mais virtudes cristãs. Ali mesmo ficou o seu jazigo, mais definitivo e melhorado desde 1784, tornando-o a vila de Torres Vedras para seu padroeiro, depois de beatificado, por Pio VI, em 1798. Mas em Portugal é-lhe tributado o culto de santo. Ao que parece, a escolha que fez Torres Vedras do seu padroeiro deve-se em última análise à carta que D. João II, encontrando-se no Algarve em 1495, escreveu à câmara da dita vila, exaltando a memória de Frei Gonçalo e celebrando a felicidade que essa terra possuía conservando o seu milagroso corpo. O mesmo fez a cidade de Lagos, sua terra natal, onde os pescadores, sobretudo, mais invocam e experimentam a sua especial proteção. Não obstante, com o andar dos anos, o culto de S. Gonçalo foi-se obliterando, até que, em 1942, por iniciativa da Juventude Militar Católica de Lagos, foi restaurado o antigo nicho, com nova imagem e respectiva lápide, seguindo-se várias solenidades, para se retomar a sua festa, que atualmente em 27 de outubro. os Padres Agostinhos celebram-no em Portugal a 21 do mesmo mês (ver essa referência neste blogue, neste mesmo dia). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas,.pt/.
Teresa Eustoquio, Santa
Teresa Eustóquio, Santa
Outubro 27
Etimologicamente significa “bela e ardente como o sol de verão” ou “mulher amável e forte”. Vem da língua grega e alemã.
Quando o crente se põe em contacto com estes gigantes da santidade, fica alucinado. Vê que todos os males que podem assolar as pessoas têm uma terapia fenomenal com a prática da oração.
A menina Teresa teve a fortuna de ter uns pais que, ainda que tenham sido de alto coturno, deram-lhe uma educação muito cristã
A educação primária foi feita em casa tendo como mestre a um canónico amigo da família.
Era aberta, inteligente e sensível aos valores da fidelidade e da graça.
Desde pequena deixou que fosse o Espírito Santo que dirigisse os passos de sua existência. Seu afã se centrava em Deus somente e, desde ele, nos demais.
Sem embargo, lhe ocorreu como à grande Teresa de Avila: ter a experiência da ausência de Deus, ainda que, sem o sentir, jamais perdeu sua confiança.
Foi para monja beneditina. Depois de alguns anos teve a inspiração divina de fundar uma nova congregação chamada as “
Filhas do Sagrado Coração de Jesús”.Calhou-lhe viver em tempo difíceis pelas revoltas políticas e sociais. A nível eclesial, o jansenismo crescia muito. Por isso, na metade do século XIX nasceram várias congregações com o nome desta fundação. Eram os anos da grande expansão da devoção ao Coração de Jesús, ao amor.
Se dedica esta congregação à obra educativa, fruto da persuasão e o respeito à individualidade de cada um.
Depois de uma vida de intenso trabalho por Deus e pelos demais, morreu no ano 1852. João Paulo II a canonizou em dez de junho de 2001.
¡Felicidades a quem leve este nome!
27 de octubre
Bartolomé de Braganza, Beato
Bartolomé de Bragança, Beato
Outubro 27
Etimologicamente significa “filho de quem detém as águas”. Vem da língua hebraica.
No te vejas já como terra seca...Que caia seu orvalho, as lágrimas da manhã, e que no deserto de tua alma se aplaque a sede de um amor.
Foi bispo no século XIII. Quando se visita Paris, se vê a santa Capela que mandou construir o rei Luis IX para alojar as relíquias da santa Cruz.
Todos os habitantes de Vicenza, Itália, conhecem a bela igreja da
santa Coroa.É um monumento importante da arquitetura gótica. Também se fez para guardar uns espinhos de Crucifixão do Senhor.
Há uma grande amizade e relação entre a capela gótica parisiense e a de Vicenza.
Estas boas relações começaram com o rei de França e Bartolomeu, bispo desta cidade.
Havia nascido aqui no começo do século XIII duma família de condes, os de Bragança.
Estudou em Pádua. Aqui se uniu aos companheiros de santo Domingo que se encontravam em Bolonha.
Inteligente e educado, o encarregaram de pregar por Itália nuns tempos agitados por mor das heresias, lutas civis e outras duras dificuldades.
Criou uma confraternidade de tipo religioso e semi - militar, “os alegres”, para evangelizar a todo o mundo com gozo e com alegria.
Em 1256 o elegeram bispo. Mas, apesar de seu trabalho e zelo apostólico, o desterraram, e teve que ir como legado pontifício a Inglaterra e França.
Morreu em 1270.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Balsamia, Santa
Outubro 27 Biografia,
Etimologicamente significa “bálsamo, perfume”. Vem da língua latina.
Jeremias disse: “A palavra do Senhor tem sido para mim fonte de burla. Não falarei mais em seu nome, não pensarei mais nele, mas a sentia dentro como fogo ardente que não podia conter”.
Foi do século VI. Seu trabalho já passou de moda em muitos lugares civilizados e de uma forte economia.
Em outros, pelo contrário, se mantém o papel da mulher que sustenta os meninos, até com seu próprio leite.
Em toda a misteriosa Idade Média e anterior inclusive a ela, havia uma grande veneração pelas santas que haviam dado sua vida neste precioso trabalho de nutrientes.
Foi ela que alimentou em Reims a santo Remígio, o bispo daquela cidade.
Remígio, com sua cultura, suas boas formas e sua diplomacia, logrou que se convertesse ao cristianismo Clodoveo, o rei francês.
Para os franceses é um segundo João Baptista, o precursor da vida cristã em França.
Houve um tempo em que se a chamava nas Gálias a santa Balsamia “a santa Nutriz”.
Hoje prevalece o de Balsamia.
O leite é “bálsamo” dado às crianças. Ela havia nascido em Roma.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Salvador Mollar Ventura, Beato
Outubro 27 Religioso e mártir,
Salvador Mollar Ventura, Beato
Salvador Mollar Ventura, Beato
Nascido em Manises, Valência, em 27 de março de 1896, filho de Bautista Mollar e María Muñoz, muito pobres mas piedosos.
De menino e jovem se distinguiu por sua piedade, organizou a Associação do Rosário em seu bairro, formou parte da Adoração Noturna e da Conferência de São Vicente de Paulo e ensinava o catecismo às crianças.
Fez o noviciado dos Irmãos Menores Franciscanos em 1921 e a Profissão solene em 25 de Janeiro de 1925. Alegre, jovial e optimista. Limpo e ordenado, devoto da Santíssima Virgem.
Ao iniciar-se a guerra civil, em 1936, era sacristão no convento de Benisa. Ao dispersar-se os religiosos, se refugiou primeiro onde uns benfeitores, e logo, para não os comprometer, se foi a sua família, onde foi detido e encarcerado em finais de outubro, e fuzilado em 27 do mesmo mês e ano, no “Picadero de Paterna”, e enterrado em Valência. Seu cadáver mostrava sinais de tortura.
É um dos 233 mártires da Guerra Civil espanhola, para ver mais sobre esses mártires em Espanha faz "click" AQUI


90407 > Santa Balsamia 
90462 > Beato Bartolomeo di Breganze (da Vicenza) Vescovo  MR
94285 > Beato Cesare Taparelli di Genola Sacerdote gesuita 
92569 > Beata Emelina Eremita e conversa cistercense 
75300 > Sant' Evaristo Papa e martire  MR
90237 > San Gaudioso di Abitine Vescovo  MR
90406 > San Namazio di Clermont Vescovo  MR
75430 > Sant' Odran (Otterano) di Iona Monaco  MR
94769 > Beato Pietro de Lauro Mercedario 
94771 > Beato Pietro de Pazzis Mercedario
93130 > Beato Salvatore (Salvador) Mollar Ventura Religioso e martire  MR
92359 > San Teodulo (o Teodoro II) Vescovo di Sion 
75410 > San Trasea di Eumenia Vescovo  MR

Recolha através dos sites:
www.santiebeati.it; www.es.catholic e www.jesuitas.pt
António Fonseca

Nº 1165 - 24 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DE CADA DIA

SANTO ANTÓNIO MARIA CLARET
Bispo (1807-1870)
Antonio María Claret, Santo
Antonio María Claret, Santo
Bispo de Santiago de Cuba, fundador
Outubro 24
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Santo Antonio María Claret de Jesús Martí Ballester
corazones.org
Desde 1934, em que foi beatificado por Pio XI, e sobretudo desde 1950, em que foi canonizado por Pio XII, celebram neste dia os Padres do Coração Imaculado de Maria e as dioceses de Vich na Espanha e de Santiago de Cuba, a festa, primeiro de Beato e agora de Santo, de António Maria Claret, glória insígnia de Espanha e uma das maiores figuras que ela produziu no século XIX. Nasceu Santo António em 1807, em Sallent, província de Barcelona e diocese de Vich, e foi batizado no dia seguinte ao do nascimento com os nomes de António João , a que ele veio depois a acrescentar o de Maria, pela especial devoção que tinha à Virgem Santíssima. O pai era tecelão e neste oficio, em que se ocupou até aos 20 anos, poderia o filho ter criado um desafogadíssimo porvir. Mas Deus chamava-o para outra coisa maior e transcendental; queria-o para apóstolo do seu século e estrela brilhante no céu da sua Igreja. Aos 22 anos entrou no seminário de Vich, confundido nas aulas de latim com os pequenos de 10 a 12 anos. Trazia no coração a luz do ideal eterno, que tinha haurido naquela frase do Evangelho, que abriu também horizontes infinitos de luz e entusiasmo a S. Francisco Xavier: «Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro , se vier a perder a sua alma?». O ilustre bispo daquela diocese adiantou-lhe quatro anos a ordenação, porque «havia nele alguma coisa extraordinária». Foi ordenado a 13 de Junho de 1835 e celebrou a primeira Missa a 21, festa de S. Luís Gonzaga. Foi destinado ao sagrado ministério na sua vila natal de Sallent. mas o zelo sacerdotal não lhe cabia nos estreitos limites duma paróquia; fez a pé, passando por França, uma peregrinação a Roma, com o propósito de lá obter licença para consagrar-se à missão entre infiéis: «A caridade de Cristo constrange-me, dizia. Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo». Na Congregação da Propagação da Fé não conseguiu o que sonhava. Falou então com o Geral dos Jesuitas. Entrou no noviciado da Companhia de Jesus; fez o mês de exercícios espirituais de Santo Inácio, mas pouco depois caiu doente. Deus não o queria ali e ele voltou a Espanha. Trazia uma arma estupenda para o seu futuro apostolado; o conhecimento prático dos Exercícios de Santo Inácio. Na sua diocese de Vich atribuem-lhe a paróquia de Viladrán. Deus dera-lhe talento extraordinário para a pregação do Evangelho. A gente afluía à sua paróquia, ansiosa da palavra divina; e acorria doutras povoações. Tem de sair dali e fazer-se missionário para levar por toda a parte a luz da verdade. Renuncia à paróquia e obtêm da Santa Sé o título de Missionário apostólico. Durante dez anos percorre quase todas as povoações da Catalunha e das Ilhas Canárias. Vai a pé de terra para terra, debaixo do sol ou da neve. «A caridade constrange-me, o amor impele-me, faz-me andar, faz-me correr duma povoação para outra, obriga-me a gritar: “Meu filho, olha que vais cair no fogo do inferno! Alto, ão passes adiante!”». Santo António Maria era apóstolo em toda a acepção da palavra, no estilo de S. Vicente Ferrer, de S. João de Ávila e de Frei Diogo de Cádis. Os que o conheceram falaram, da sonoridade da sua palavra, da sua voz viva e penetrante, da força do seu olhar perscrutador. Podia pregar durante várias horas diárias, confessar, responder por escrito a consultas e fazer oração pela noite fora. Os seus temas favoritos eram as verdades eternas: o pecado, a morte, o juízo, o inferno, a conversão do pecador e a misericórdia divina. O arcebispo de Tarragona fazia dele este elogio: «As suas obras são conformes ao que prega; a sua abnegação e desinteresse totais; não recebe nunca estipêndio pelos sermões nem pela celebração do Santo Sacrifício; a sua vida, penitente, mortificada, laboriosa; é verdadeiro missionário apostólico. Viaja sempre a pé e sem provisões de comida nem de vestuário». Na missão pelas Ilhas Canárias nasce nele a ideia de formar uma congregação de carácter apostólico e missionário. Reúne companheiros e dá-lhes os exercícios no seminário de Vich, em 1840. «Hoje começamos uma grande obra», diz-lhes. Um deles responde: «Como poderemos nós fazer uma grande obra, sendo tão pouco e tão pequenos?» «Não importa, assim resplandecerá mais o poder de Deus», responde. Daí por diante, grande parte dos seus esforços e atividade será para dar forma e estabilidade à nova «Congregação de Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria», herdeira do zelo e espírito apostólico do nosso Santo. Uma ordem de Roma veio mudar o rumo apostólico do Padre Claret. Em Maio de 1850, Pio IX preconizou-o bispo de Santiago de Cuba. O Santo resistiu quanto pôde, dentro da obediência e do respeito da autoridade. Mas era a vontade de Deus e partiu para Cuba. Enquanto se organizava a viagem, continuou as suas missões. Houve um  dia em que pregou nada menos de dez sermões. Como outro Xavier, na travessia foi apóstolo. Confessaram-se e comungaram todos os passageiros e marinheiros. Foi sagrado bispo em Outubro de 1850 e a 6 de Fevereiro de 1851 era recebido pelo clero de Santiago de Cuba. Em seis anos, correu pessoalmente três vezes toda a diocese; reformou os costumes do clero e do povo, restaurou o Seminário de Santiago, intensificou o ensino religioso e, por ocasião da cólera de 1852, sacrificou-se nas aras da caridade. Ele mesmo pregava, confessava, confirmava, repartia medalhas e terços. Continuava sendo o missionário rural da Catalunha e das Canárias. Na cidade de Holguin a maçonaria preparou um atentado contra a sua vida. A facada do assassino produziu-lhe profunda ferida na maxila. «Um bispo, dizia ele, há-de estar preparado para uma destas três coisas: para ser envenenado, processado ou condenado. se os homens o respeitam, condená-lo-á Deus». Em 1857, Isabel II chamou-o a Madrid; foi nomeado  bispo titular de Trajanopólis; recebeu a incumbência de dirigir a consciência da rainha. A influência do seu novo cargo foi toda a bem da Igreja e da Espanha: obras de caridade, de instrução e de arte; Pelo espaço de nove anos, esteve à frente do mosteiro do Escorial, onde fundou num gabinete de física, um museu de história natural, uma copiosa biblioteca de obras modernas, que mantém anda o nome do Padre Claret; instituiu também um colégio do ensino primário e secundário; e até se preocupou da quinta e horta, chegando a mandar plantar 40 000 árvores de fruto. Ao regressar de Cuba à Europa, deteve-se nos Açores, onde recebeu festivo acolhimento. Com a sua régia penitente, Isabel II, esteve também em Lisboa, em Dezembro de 1866. Depois de pregar em várias igrejas da capital,  foi agraciado pelo rei de Portugal, D. Luís, com a Grã-Cruz da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Entre tantas viagens e ocupações tão variadas, tinha tempo ainda para pregar e exercer o apostolado da pena. As suas produções literárias, quase todas de propaganda religiosa, andam pelos 160 livros e opúsculos, sem contar as suas pastorais e circulares de Cuba. A Revolução de 1868 enfureceu-se de maneira especial contra o Santo; folhetos caluniadores, caricaturas infamantes, quadros obscenos e acusações até de roubo de custódias e joias do Escorial! Foi desterrado e – depois do Concílio Vaticano I, em que trabalhou muito ativamente – morreu no Mosteiro Cisterciense de Fontfroide (Aude, França), onde Deus lhe tinha preparado o prémio do seu enorme apostolado, com a glória dos Santos, a 24 de Outubro de 1870. Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basílica de Fátima. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

SANTO PROCLO
Bispo (390-446)
Este patriarca de Constantinopla mostrou-se zeloso pela boa doutrina e pelo prestigio da autoridade da Roma Oriental. Proclo nasceu em Constantinopla pelo ano de 390. Recebeu a influência doutrinal de S. João Crisóstomo.- Sendo secretário do patriarca Ático, tinha-se tornado personalidade notável, candidato possível à sé de Constantinopla. Quando Sínisio a ocupou, o novo patriarca deu-lhe o bispado de Cízico. Mas os habitantes desta cidade protestaram: Constantinopla, diziam, abusava dos seus direitos! E Proclo não entrou nunca em Cízico. Durante o patriarcado de Nestório (428-431), que rejeitava a expressão «Mãe de Deus», Theotókos, aplicada à Virgem Maria, Proclo pronunciou diante dele, na igreja maior de Constantinopla, um sermão a proclamar a maternidade divina de Maria. Nestório não exerceu represálias, ao que parece. Mas Proclo entrou na sombra – ao menos para nós – durante a continuação das controvérsias nestorianas, e não se descobrem vestígios da sua atividade no concílio de Éfeso (431). Uma vez deposto Nestório, não faltou quem pretendesse substitui-lo por Proclo. Mas não tinha ele a sé de Cízico? O certo é que Maximiano é que foi eleito. Mas quando este morreu pouco depois, em 434, parte da população de Constantinopla pediu o regresso de Nestório. Contudo, o Imperador Teodósio II impôs imediatamente Proclo. Sendo este patriarca da nova Roma de 434 a 446, trabalhou sobretudo em impor aos orientais o decreto de união de 433, liquidando a crise nestoriana, e para combater as teorias de Teodoro, bispo de Mopsuesta, e de Ibas, bispo de Edessa, ambos inquinados de nestorianismo. Em 435, Proclo dirigiu uma importante carta dogmática («tomo») aos Arménios, então em pleno renascimento intelectual, e alertados sobre o caso de Teodoro de Mopsuesta. Proclo explicava-lhes que a encarnação do Verbo era verdadeira e completa, incluindo os começos humanos e os sofrimentos. E resolvia as objecções nestorianas, refutando Teodoro sem o nomear. Então Ibas de Edessa lançou-se a demonstrar a ortodoxia dos extractos de Teodoro, que os Arménios tinham enviado para Constantinopla. Proclo escreveu ao patriarca de Antioquia, João I, pedindo-lhe que obrigasse Ibas a assinar o «tomo» que Bizâncio dirigira aos Arménios. E Ibas devia anatematizar os extractos. O concílio do Patriarca de Antioquia negou-se a condenar os extractos teodorianos; com que direito julgar esse morto insigne? Proclo bateu um pouco em retirada, e é provável que tenha aconselhado ao imperador Teodósio II uma carta pacificadora, recomendando ao concílio de Antioquia deixar em paz homens que tinham morrido na paz da Igreja. Proclo fez o possível para alargar a autoridade de Constantinopla. Interveio em Éfeso, Cesareia da Capadócia e Gangres. O Ilírico, zona disputada pelo Ocidente e pelo Oriente, dependia da jurisdição romana. Proclo conseguiu que fosse inserida no Código teodosiano, anexando-a a Constantinopla; mas tudo ficou em palavras. A 27 de Janeiro de 437, Proclo mandou vir de Comane o corpo do grande exilado, o seu predecessor João Crisóstomo. Este regresso constituiu magnifico triunfo: todo o Bósforo estava iluminado. O gesto reconciliou os partidários de João, até essa altura incómodos para o patriarca. Proclo mereceu ser chamado «grande» pelo concílio de Calcedónia (451), quarto ecuménico. Foi autoridade muitas vezes citada no tempo de Justiniano I. Mas, a partir do século VI, esta glória extinguiu-se. Os seus sermões, entre os quais alguns panegíricos de santos, são duma eloquência por vezes esquisita para o nosso gosto. O «tomo» das suas cartas aos Arménios é notável pela busca da precisão nas questões obscuras de cristologia. Insistia na união das naturezas (Cristo é Deus-homem) e na unidade de pessoa (afirmando, contra apolinaristas, que a natureza humana de Cristo é completa). Numa palavra, conseguiu encontrar fórmulas capazes de levar à união dos espíritos, quando as piores divisões vinham muitas vezes de termos equívocos ou mal interpretados. É Proclo, autor do majestoso trisagion litúrgico, que se canta na Sexta-feira Santa: «Santo Deus, Santo forte, Santo imortal, tende compaixão de nós»? O que está fora de dúvida é que esta  invocação já se usava no seu tempo em Constantinopla. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Luis Guanella, Beato  
Outubro 24 Sacerdote e Fundador,
Luis Guanella, Beato
Luis Guanella, Beato
Sacerdote e Fundador
da Congregação dos Servos da Caridade e das Filhas de Santa María da Providência.
Martirológio Romano: Na cidade de Como, em Itália, beato Luis Guanella, presbítero, que fundou a Congregação dos Servos da Caridade e das Filhas de Santa María da Providência, para atender às necessidades dos desamparados e aflitos, e procurar-lhes l Data de beatificação: 25 de Outubro de 1964 pelo Papa Paulo VI.
Luis Guanella nasceu em Fraciscio, Sondrio, em 19 de dezembro de 1842, sendo o nono de treze filhos. Desde menino aprendeu uma fé viva e operante, um constante amor ao trabalho e uma grande caridade para com os pobres.
Pasada su niñez entre sus montes siempre nostálgicamente amados, fue alumno del Colegio Gallio de Como, frecuentó después, para los estudios eclesiásticos, los seminarios diocesanos, distinguiéndose por la angélica piedad, amabilidad de carácter y aprovechamiento en las disciplinas escolares. Ordenado sacerdote el 26 de mayo de 1868, estuvo encargado de cura de almas en Prosto y en Savogno, en Val Chiavena, donde construyó una escuela elemental, y enseñó en las escuelas, por cuanto tenía un diploma de maestro. Multiplicó las iniciativas benéficas a favor de los pobres y con entusiasmo organizó la acción Católica juvenil, fundada en 1867 por Juan Acquaderni y Mario Fani. En 1875 fue a Turín, a donde Juan Bosco, de quien aprendió el camino de la santidad y el método pedagógico. Se vinculó con los votos religiosos a la sociedad salesiana. Pero en 1878 fue llamado por su obispo a la diócesis, fue nuevamente párroco en Traona, Olmo y Pianello Lario, donde en 1885 sonó la hora de la misericordia con la primera fundación de las obras soñadas de tiempo atrás a favor de los pobres abandonados.
Este sacerdote valteliense, en la escuela de los santos de su tiempo: Juan Bosco, José Cafasso, José Benito Cottolengo, Leonardo Murialdo, Luis Orione, Madre Francisca Javier Cabrini, también él fue iniciador de numerosas obras de beneficencia, que florecerían rápidamente gracias a su espíritu de dedicación, y a su capacidad de comunicar entusiasmo y valor a sus colaboradores.
Devoto y admirador de San Francisco de Asís, ingresó en su Tercera Orden. De la vida del Pobrecillo asumió el espíritu de pobreza y de perfecta alegría, de gran confianza en Dios y de amor por los hermanos más pobres: los huérfanos, los deficientes, los ancianos y los enfermos. Para continuar la institución fundó dos congregaciones religiosas: los siervos de la Caridad (Guanelianos) y las Hijas de Santa María de la Providencia (Guanellianas). La obra se desarrolló admirablemente en Italia y en el exterior. La pía unión del tránsito de San José, iniciada por él en Roma, cuenta hoy con más de diez millones de miembros. En años de encendido anticlericalismo, fue mirado con sospecha por las autoridades laicas y fue blanco de injusticias y persecuciones, pero las superó con la fuerza de su fe y el fuego de la caridad. Fue a América siguiendo a los emigrantes, trabajó mucho por la asistencia religiosa a los mismos. Para instruir a la juventud abrió escuelas de iniciación, y oratorios. Para asistir a las víctimas del terremoto de Calabria, en Marsica y en Mesina, no economizó energías ni medios.
En Como el 24 de octubre de 1915, a los 73 años concluyó su activa jornada este héroe de la caridad. Su cuerpo se venera en el Santuario del Sagrado Corazón en Como.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Canonización: El Papa Benedicto XVI autorizó, la mañana del 1 de julio de 2010, a la Congregación para la Causa de los Santos a promulgar el decreto concerniente al milagro atribuido a la intercesión del sacerdote italiano Luis Guanella, con lo que tan solo faltaría se fije la fecha para realizar la ceremoia de canonización.
Rafael Arcanjo
Outubro 24 Arcanjo,
Rafael Arcángel
Rafael Arcángel
Outubro 24
Etimologicamente significa “ Deus o curou, medicina de Deus”.Vem da língua hebraica.
Disse Paulo:” Nada façais pela contenda ou por vanglória; antes com humildade, estimando cada um aos outros como superiores a ele próprio”.
Ainda que em 29 de setembro, já tenha sido celebrado o seu dia, sem embargo há cidades o fazem hoje, como Córdova, por exemplo.
A história de são Rafael se conhece pela Bíblia. Foi enviado por Deus para que  ajudasse a Tobias, a quem, para provar sua paciência, o havia cegado e tirado os bens. Também veio o arcanjo de parte de Deus para que auxiliasse a uma jovem chamada Sara. Já se havia casado sete vezes. Mas nunca pôde dormir com nenhum deles porque um demónio os matava. São Rafael apareceu como um jovens elegante ao ancião Tobias. Este ficou contente em poder acompanhar a seu filho para que cobrasse dinheiro. Enquanto iam de caminho, ao lavar o jovem Tobias os pés, viu que tinha apanhado um peixe muito grande. Apanhou-o, e guardou o fel, o fígado e o coração. Aconselhado pelo anjo, Tobias atirou ao demónio do quarto de Sara com o fígado do peixe.  E assim pôde casar-se com ela. De volta a casa de seu pai, lhe deu a vista com o fel do mesmo peixe.  Quando perguntaram ao estranho visitante quem era.. ele respondeu: "
Eu sou o anjo Rafael, um dos sete espíritos que assistem diante do Senhor".¡Felicidades quem leve este nome!
Rafael Guizar e Valência, Santo
Outubro 24  -  5° bispo de Veracruz,
Rafael Guizar y Valencia, Santo
Rafael Guizar y Valencia, Santo
5° Bispo de Veracruz – México
(1878-1938)
INFÂNCIA e JUVENTUDE
O menino Rafael Guízar viu a luz do mundo em 26 de abril de 1878, e no dia seguinte foi batizado como consta na ata de batismo em que se lê:
"Em Cotija, Michoacán (MÉXICO), a 27 de abril de 1878, eu o Presbítero, Agustín Covarrubias, T. de cura, exorcizei, pus óleo, Sagrado Crisma e batizei solenemente a um infante que nasceu um dia antes, pus-lhe por nome Rafael, filho legítimo de Prudencio Guízar e de Natividad Valencia. Foram seus padrinhos Juan González e Benigna Valencia, cônjuges, a quem adverti sobre a sua obrigação e parentesco espiritual e o assinei". Agustín J. Covarrubias, uma rúbrica.
Aprendió sus primeras letras en la escuela parroquial de su tierra natal y más tarde en un colegio que fundaron los Padres Jesuitas en la Hacienda de San Simón en los alrededores de Cotija.
Ingresó al Seminario de la Diócesis de Zamora en el año de 1894 en donde permaneció hasta el año de 1901, en el que en las Témporas de Pentecostés (1 de junio), recibió la Ordenación Sacerdotal, cuando contaba con 23 años de edad. El día 6 de junio del mismo año en la Festividad del Corpus Christi, celebró su Primera Misa en su tierra natal.
Apenas ordenado sacerdote, comenzó a acompañar en las Visitas Pastorales al Excmo. Sr. Obispo de Zamora D. José Ma. Cázares. De este virtuosísimo Prelado, aprendió sin duda alguna, a convertir en misión cada visita pastoral. Posteriormente, durante la enfermedad del Excmo. Sr. Cázares, acompañó al Sr. Obispo Auxiliar D. José de Jesús Fernández en las mismas tareas apostólicas.
MISSIONÁRIO INCANSÁVEL
Tuvo la encomienda de ser el Director Espiritual del Seminario de Zamora donde impartió la cátedra de Teología Dogmática. También fue nombrado Canónigo de la Catedral. Con estos cargos, pudo desarrollar una amplia actividad misionera, en la que involucraba a los alumnos del Seminario y les enseñaba a la vez "el arte del apostolado". Fundó una Congregación Religiosa puesta bajo el cuidado de Nuestra Señora de la Esperanza, desgraciadamente esta obra tuvo poco tiempo de existencia, debido sobre todo a las circunstancias que se vivían en el país en los inicios del pasado siglo.
El amor a Dios y la presencia de N.S. Jesucristo en la Eucaristía así como la devoción a la Santísima Virgen María, eran las notas distintivas de sus misiones.
A todos los pueblos que llegaba, siempre predicaba la Doctrina Cristiana, inspirado en un sencillo catecismo que él mismo compuso y escribió, adaptado sobre todo para los sencillos de corazón. Muchas generaciones aprendieron la Doctrina Cristiana con su catecismo, el cual perdura hasta nuestros días como una forma de instrucción de fe.
GANHAR ALMAS PARA DEUS
Para el Padre Rafael Guízar, "ganar almas para Dios" , era el gran reto de su vida. Esto lo lograba mediante las misiones predicadas tanto en el territorio mexicano, como en los lugares fuera de México: Cuba, Guatemala, Colombia y el Sur de los Estados Unidos.
Pero además, durante los conflictos bélicos, existentes en México por la revolución de 1910, pudo prodigar la caridad y derramar la Gracia de Dios en los enfermos y moribundos por el movimiento armado. Disfrazado de vendedor de baratijas, en medio de la lluvia de balas, se acercaba a los heridos  que agonizaban y les ofrecía la reconciliación con Dios, les impartía la Absolución Sacramental, muchas veces les daba también el Sagrado Viático, que llevaba consigo de manera oculta para que no lo descubrieran como sacerdote.
Son numerosos los episodios en los que narran las intervenciones heroicas del P. Guízar para salvar almas y encaminarlas al cielo.
Sufrió varios destierros de su patria y en todas partes donde se encontraba su amor por las almas le transformaba en un gigante de la caridad y el amor al prójimo, dando todo lo que tenía a favor de los desposeídos.
Rafael Guizar y Valencia, Santo
Rafael Guizar y Valencia, Santo

NOMEADO 5 ° BISPO DE VERACRUZ
Estando desterrado en Cuba, cuando impartía fructíferas misiones, después de haber sido nombrado Misionero Apostólico, fue preconizado Obispo de Veracruz y recibió la consagración episcopal en la ciudad de La Habana, por el Delegado Apostólico, Mons. Tito Trochi, el 30 de Noviembre de 1919.
El día 1º de Enero de 1920, partió rumbo a Veracruz en el navío llamado "La Esperanza”, y después de llegar al Puerto, se dirigió a la Ciudad de Xalapa, Sede de su Obispado, en donde tomó posesión el día 9 de Enero del mismo año.
Apenas hubo llegado a su Diócesis, se distinguió por su celo ardentísimo a favor de las almas y por su gran caridad para con los demás, pues tuvo que enfrentar los estragos de un gran terremoto que había devastado la Zona de Xalapa, dejando sin hogar a muchos de sus hijos. Mons. Guízar se dio a la incansable tarea de ayudar a quines lo necesitaban y a visitar personalmente las regiones más afectadas, llevando la palabra del Señor y víveres para asistir a todos los dañados por el sismo.
1920 – 1938 SEU GRANDE TRABALHO EPISCOPAL
Monseñor Rafael Guízar y Valencia no sólo fue un misionero infatigable, sino que también fue un buen pastor que siempre estaba dispuesto a dar la vida por sus ovejas y fue, además, un Padre solícito y Bienhechor de los pobres y desamparados.
Estos fueron los rasgos de su ministerio episcopal. Entre los cuales su visión como pastor, le concedió darle una importancia capital a la formación de los sacerdotes, mediante la obra del Seminario Diocesano, en el que habrían de formarse muchos sacerdotes que multiplicarían sus misiones y la atención a las numerosas parroquias de todo el Territorio Veracruzano.
Como Obispo de Veracruz sufrió los estragos de la persecución religiosa en México, pero de manera especial en este jirón de la patria. Así comenzó su calvario en el que tuvo que padecer calumnias, vejaciones, destierros y hambre.
No obstante todo ello, su grande confianza en Dios Providente y su amor filial a María Santísima, le dieron la fortaleza necesaria para resistir los embates del demonio que quería arrancarle las almas que había ganado para Dios.
Predicó muchas misiones en el territorio veracruzano y mantuvo abierto su Seminario, aun en contra de las leyes persecutorias contra la Iglesia, y supo infundir en todos los fieles la confianza en Dios para resistir a los males de este mundo. La caridad, la pobreza, la humildad, la obediencia y el espíritu de sacrificio, fueron entre otras, algunas virtudes que más adornaron su alma y ministerio episcopal.
SUA ÚLTIMA ENFERMIDADE E SANTA MORTE
Escondido en la Ciudad de México por la persecución religiosa en el Estado de Veracruz, se dedicaba a prodigar la caridad entre los fieles y a conseguir bienes para el sostenimiento de su Seminario, el cual era para él “como la pupila de sus ojos”.
Afectado de diversas enfermedades (diabetes, flebitis, insuficiencia cardiaca y otros padecimientos) fue llamado por el Señor para otorgarle el premio a sus fatigas, el día 6 de junio de 1938 en la Ciudad de México, en una casa contigua al edificio de su Seminario, donde éste estaba escondido por la persecución religiosa en Veracruz. Trasladado su cuerpo a Xalapa, sede de su Diócesis, fue sepultado con grandes manifestaciones del pueblo fiel, que le demostró su amor y gratitud por el inmenso bien que pasó haciendo cuando vivía.
Su fama de santidad se ha extendido por todo México y por diversos países, particularmente en donde misionó incansablemente: Guatemala, Cuba, Colombia y el Sur de los Estados Unidos. Muchos milagros se han logrado por su valiosa intercesión particularmente curaciones asombrosas y ayudas en situaciones de penuria, especialmente para los necesitados.
Su Santidad Juan Pablo II lo ha declaró Beato el día 29 de Enero de 1995, en Roma, Italia, en la Patriarcal Basílica Vaticana, y es un ejemplo de pastor abnegado y héroe de las virtudes cristianas.
Fué canonizado el 15 de octubre en la Plaza de San Pedro, presidida por el Papa Benedicto XVI
Visita el sitio oficial de San Rafael Guizar y Valencia
José Baldo, Beato
Outubro 24 Fundador,
José Baldo, Beato
José Baldo, Beato
José Baldo nasceu em 19 de fevereiro de 1843 em Puegnago, na margem ocidental do Lago Garda na província de Brescia. Sexto entre nove filhos de Angelo Baldo e Ippolita House.
Dos oito irmãos, seis morreram desgraçadamente muito cedo, pois a mortalidade infantil era um açoite que marcou a vida de muitas famílias nessas décadas.
Sus padres, particularmente su madre, le dieron una educación moral y religiosa loable. Aprendió aversión a cualquier forma de falta de compromiso y el estricto cumpliendo de sus deberes.
A los 16 años ingresó al Seminario del Obispado de Verona, diócesis a la que pertenecia Puegnago, se distinguió por su ejemplar comportamiento, la aplicación en los estudios, el espíritu de piedad, el celo apostólico, por lo cual la Santa Sede concedió para su ordenación, misma que tuvo lugar el 15 de agosto de 1865, contando con sólo 22 años.
Después de un parentésis como vicaro parroquial en Montorio (Verona), fue llamado en 1866 nuevamente al seminario, donde se le confió la tarea de sub director del Colegio Obispal de Verona, cargo que ocupó por más de diez años, mostrándose como un muy buen educador y pastor de almas. Escribió un manual de oraciones en el que también estaban impresas homilias y las reglas disciplinarias.
Después de un largo y fructífero período en el Colegio, consiguió que su obispo la autorización para dedicarse a un campo más amplio, asignándosele la parroquia de Ronco all’Adige (Verona), se posicionó el 17 de noviembre de 1877, casi en secreto para evitar confrontación con un grupo masónico, que lo había amenazado de muerte si hubiese usado la solemnidad usual en la ceremonia.
Conciente y convencido de que todo aquello que concierne al desarrollo humano, debe ser planificado y desarrollado por el parroco, concentró todo esfuerzo en la organización de un amplio plan de acción social y caritativa, dirigido a satisfacer las necesidades espirituales y temporales de cada persona.
En 1882 mujeres recogidas para la casa de la lactancia libre, en una asociación pía llamada "las Criadas de Caridad de St. María el del Soccorso”; el l´Asilo del istituì el gratuito infantil, la el di de Scuola Lavoro el il de e el parrocchiale de Ginnasio, una de aprì de inoltre Biblioteca Circolante. María el del Soccorso"; el Asilo instituyó al niño libre, la Escuela de Labor y la parroquia adiestra, también abrió una Biblioteca Actual.
En 1882 reune a mujeres para ayudar como enfermeras gratuitas a domicilio en una asosiación a la que denominó "Asistentes de la Caridad de Santa María del Socorro"; instituyó un Asilo gratuito para niños, la Escuala Técnica y Gimnasio Parroquial, también abrió una biblioteca ambulante.
En 1884 fundó la Sociedad de Obreros de Ayuda Mutua, con el fin de defender a los pobres de los prestamistas, y en 1888 abrió un hospital pequeño llamado "Casa Ippolita" (por el nombre de su madre) para atender a enfermos pobres y acoger a ancianos abandonados. Despues en 1893 abre otro centro para acoger ancianos de Ronco all’Adige y sus alrededores, en 1894 abrió la "Casa Rural Católica" para captar prestamos y conceder prestamos a intereses convenientes. En tiempo de Veneto, la emigración era una lacra social, por lo que difundió el "Decálogo del Emigrante", documento antesesor a la Encíclica ‘Rerum Novarum’ del Papa León XIII.
En el campo religioso puso la Eucaristía como centro de la vida espiritual, popularizó el apostolado de la oración, empezó a enseñar la Doctrina Cristiana. En 1879 reorganizó la Confraternidad del Santísimo Sacramento, reactivó la Sociedad de Doctrina Cristiana.
Para proveer la ayuda al necesitado y la adecuada administración de la "Casa Ippolita", en 1893, fundó las Hermanas de la Misericordia de Verona, la cual luego de un año se disolvió para crear otra institución femenina en Ronco.
A estas alturas, como pasó con tantos otros fundadores, debía establecer una nueva congregación, entonces el 13 de octubre de 1894, inició con algunas postulantes la Congregación de las "Pequeñas Hijas de San José".
El 25 de junio de 1897, las primeras siete hermanas hacían su profesión religiosa, la cofundadora fue Clementina Ippolita Forante (1864-1928). Su propósito es la ayudada a ancianos y enfermos, y la educación de niños y jóvenes.
Después de tan incansable labor, y habiendo sufrido 22 meses de dolorosa enfermedad, el Padre José Baldo murió el 24 de octubre de 1915 a los 72 años de edad.
Fue beatificado por Su Santidad Juan Pablo II el 31 de octubre de 1989.

29850 > Sant' Antonio Maria Claret Vescovo  - Memoria Facoltativa MR
92761 > Santi Areta e Ruma, sposi, e 340 compagni Martiri di Nagran  MR
74955 > Santi Ciriaco e Claudiano Martiri  MR
74975 > Sant' Ebregisilo (Evergislo) di Colonia Vescovo  MR
94764 > Beato Eximeno de Ayvar Mercedario 
74980 > San Fromundo di Coutances Vescovo  MR
92225 > Beato Giuseppe Baldo Sacerdote e fondatore  MR
74985 > San Giuseppe Le Dang Thi Martire  MR
94765 > Beato Guglielmo de Anglesi Mercedario
75000 > Beato Luigi Guanella Sacerdote  MR
92873 > San Maglorio Vescovo, abate  MR
74940 > Santi Marco, Soterico e Valentina Martiri in Asia 
74970 > San Martino di Vertou Abate  MR
93646 > Sante Petronilla e Ponzia Badesse premostratensi 
74960 > San Proclo di Costantinopoli Vescovo  MR
74965 > San Senoco Sacerdote  MR
 
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António Fonseca

Nº 1163 - 22 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

BEATA JOSEFINA LEROUX e Companheiras
JOANA LUÍSA, MARIA MARGARIDA, CLOTILDE, MARIA LIEVINA, MARIA AGOSTINHA, e, ainda Maria Madalena, Jacinta, Maria Genoveva, Joana Regina e Maria Luísa. além de mais 4 padres, de que não tenho os nomes, no momento.
Mártires (1794)

A Ordem Franciscana pode celebrar hoje a Beata Josefina Leroux, virgem e mártir, que fora batizada em 1747 com os nomes de Ana Josefa. Fez a profissão a 23 de Outubro de 1794 na mesma cidade, juntamente com cinco religiosas ursulinas (Joana Luísa, Maria Margarida, Clotilde, Maria Lievina e Maria Agostinha) e com quatro padres. Maria Lievina era a irmã mais nova de Josefina. A 17 do mesmo mês tinham tido igual sorte, também em Valenciennes, outras cinco ursulinas: Maria Madalena, Jacinta, Maria Genoveva, Joana Regina e Maria Luísa. As disposições em que se encontravam os dois grupos de religiosas, assim as indica Maria Margarida, escrevendo às ursulinas de Mons, a 20 de Outubro: «Não nos lastimeis; perguntai antes o que fizemos para merecer este favor. Cinco de nós já sofreram a guilhotina. Subiram para ela a rir… Ficai bem certas que sempre vos ficaremos reconhecidas no céu. Ao morrermos, abraçamo-nos de todo o coração…». Dessas onze religiosas, juntamente com quatro irmãos da caridade, de Arrás, foram beatificadas por Bento XV em 1920. As Ursulinas foram acusadas e condenadas por terem emigrado para Mons, então sob o domínio austríaco, na Bélgica, ao ser-lhes tirada a casa em 1792, e por terem voltado a Valenciennes, quando os franceses recuperaram a cidade. Outra alegação foi ainda acrescentada: o exercício de funções proibidas pela lei, como era o ensino religioso à juventude. Tudo isto no contexto da revolução Francesa e das hostilidades entre a França e a Áustria. Quando foi dito no tribunal que não valia a acusação contra Josefina Leroux, que só estivera em Mons durante o tempo duma visita, o juiz replicou: «Tenho muita pena de to dizer, mas tu emigraste como as outras». São totalmente desconhecidas as circunstâncias em que foram sepultados os corpos das vítimas e os túmulos não foram encontrados. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
.
SANTO ABÉRCIO
Bispo (princípios do século III)
Abercio de Hierápolis, Santo
Abércio de Hierápolis, Santo
A Frígia foi uma das províncias orientais romanas, evangelizadas por S. Paulo, onde o cristianismo se fixou mais rapidamente. Desde o século II, havia numerosos bispados, e no século III dominavam tão eficazmente que viviam em tranquilidade perfeita. A perseguição de Diocleciano revestiu lá o aspecto duma invasão bárbara: o grande historiador Eusébio conta que uma cidadezinha da Frígia foi inteiramente queimada com os habitantes, todos cristãos. Foi em tal ambiente de «cristandade» que viveu Abércio. Habitava e pastoreava Hiéropolis, cidade situada a Ocidente de Sínada. A celebridade de Abércio vem-lhe , em particular, da inscrição que ele mandou gravar em grego no seu túmulo. É chamada a rainha das inscrições cristãs. Era conhecida pela lenda em que é citada, mas, como se julgava que sofrera retoques ineptos, pouca importância se lhe dava. Em 1883, porém, o arqueólogo Ramsay descobriu, na parede duma casa, dois importantes fragmentos que enviou para Roma, para os museus do Vaticano. A inscrição pode ser reconstruída quase inteiramente com exatidão. Ei-la aqui traduzida:
Cidadão duma cidade distinta, fiz este (monumento) / estando ainda em vida, para ter nele um dia lugar para o meu corpo. / Chamo-me Abércio; sou discípulo dum santo pastor / que leva os seus rebanhos de ovelhas por montes e vales, / que tem olhos muito grandes que tudo veem. / Foi ele que me ensinou as Escrituras fiéis. / Foi ele que me enviou a Roma contemplar a soberana / e ver a rainha de vestidos de oiro, com sapatos de oiro. / Vi lá um povo que traz um selo brilhante. / Vi também a planície da Síria e todas as cidades, / Nisíbe além do Eufrates. Em toda a parte encontrei irmãos. / Tinha Paulo como… A fé levava-me a toda a parte./ Em toda a parte me serviu como alimento um peixe de nascente, / muito grande, puro, pescado por uma virgem pura. / Ela dava-o cem cessar a comer aos amigos. / Ela tem um vinho delicioso, dá-o com pão. / Mandei escrever estas coisas, eu Abércio, na idade dos 72 anos. / O irmão que entende isto peça por Abércio. / Não se há-de pôr nenhum túmulo por cima do meu. / sob pena de multa de duas mil moedas de oiro para o fisco romano, / e de mil para a minha querida pátria, Hierópolis.
Embora Abércio não faça valer nenhum título no seu epitáfio, não era sem dúvida simples habitante de Hierópolis: era bispo da cidade. Morreu em data desconhecida, nos primeiros anos do século III. No seu epitáfio começa por declarar que mandou ele próprio construir o seu túmulo. Dá-se por discípulo dum «santo pastor» que é evidentemente Jesus Cristo. Conta, em seguida, que foi a Roma para ver «a rainha de  vestidos de oiro»; é a Igreja Romana, digna capital do mundo e rainha de todas as igrejas. Viu lá «um povo que traz um selo brilhante», o povo dos fiéis marcado com o selo brilhante do Baptismo. Depois lançou-se a uma grande viagem que o levou, através da Síria, até Nísibe, além-Eufrates, e em toda a parte encontrou irmãos cristãos. Neste ponto, não foi possível reconstruir o texto; lê-se o nome de Paulo e trata-se com certeza do apóstolo, Porque é que Abércio lhe fez alusão? Talvez queira indicar que Paulo foi o seu mestre e guia. Foi-o, sem dúvida no sentido espiritual, talvez mesmo também no sentido literal, caso Abércio tenha, na sua viagem, seguido o trajeto Paulino da 2ª viagem apostólica. Abércio continua dizendo que a fé, que era a sua guia, lhe «serviu como alimento um peixe de nascente, muito grande, puro, pescado por uma virgem pura». Alusão transparente à Eucaristia e a Cristo nascido da Virgem Maria, Insiste ainda na Eucaristia usando o simbolismo mais claro ainda do pão e do vinho. Termina dizendo que tinha 72 anos quando mandou edificar este monumento; e convida cada cristão – «o irmão que entende isto» – a pedir por ele. O final está perfeitamente na maneira antiga: assim como os seus contemporâneos, pagãos ou cristãos, Abércio desejava repousar em paz no seu túmulo. Para o garantir, recorre às autoridades: ameaça com grandes multas aqueles que se atrevam a tocar no túmulo, apelando não só para os magistrados municipais, mas recorrendo diretamente ao fisco romano. A inscrição de Abércio é preciosíssimo testemunho da vida cristã no fim do século II ou no principio do III. Este bispo da Ásia Menor, que apela para as leis do Império para ter a certeza de gozar a paz do túmulo, afirma com naturalidade a divindade de Cristo, exalta a Igreja Romana, e encarece a união dos fiéis realizada pelo Baptismo e pela Eucaristia. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/

SANTA SALOMÉ
Mãe de S.Tiago e de S. João Evangelista
Salomé é nome hebraico que passou para o grego. Evoca a ideia de saúde e de paz. A saudação judaica Shalôm e o árabe Salam significam «Paz!». A liturgia romana retomou, na Missa pontifical, para o bispo e para o abade, a saudação de Nosso Senhor Jesus Cristo dirigida aos seus discípulos (Jo 20, 26): «A paz esteja convosco», e, pondo-a no singular, usou-a para o rito do ósculo da paz. S. Francisco de Assis dizia no seu Testamento: «O Senhor revelou-me esta saudação que nós devemos usar: O Senhor vos dê a paz». No seu mais antigo retrato, em Subiaco, apresenta S. Francisco um escrito que diz: PAX HUIC DOMUI = Paz a esta casa (Mt 10, 12), fórmula que se encontra no Ritual romano. Os Beneditinos usam a palavra latina Pax como própria divisa. Salomé aparece duas vezes no Evangelho de S. Marcos (15, 40 e 16,1): está entre as santas mulheres que olham de longe para o Calvário e depois vão comprar perfumes para ungir o corpo de Jesus, depois de passado o descanso do sábado. É provável que Salomé seja irmã de Maria, mãe de Jesus, que seja mulher de Zebedeu e mãe de Tiago e de João. Deve ter sido ela quem se apresentou ao Senhor com os dois filhos, pedindo para eles um posto de honra no futuro reino, a Igreja. O acto de confiança dela é digno de louvor, mas bastante menos a ambição que leva consigo. O Senhor respondeu compadecido: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálix que Eu estou para beber (= participar na minha Paixão)? – Sim.podemos. Jesus replicou-lhes: – Na verdade, bebereis o meu cálix, mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo: é para aqueles para quem meu Pai o tem reservado». O verdadeiro discípulo deve estar disposto a servir a sofrer para salvar os seus irmãos, os homens. A paga não faltará nunca! Esta mãe tão interessada pelos filhos, a quem pouco faltava opara ser uma «mãe cristã» modelar, figura há séculos entre os santos.Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
SANTA NUNILONA e SANTA ALÓDIA
Mártires (em 851)
Filhas de pai maometano e mãe cristã, matrimónios então muito frequentes, foram educadas nos mais sólidos sentimentos da piedade cristã, de maneira que, nutrindo-os sempre, e compondo por eles os seus costumes, eram a admiração de todas as pessoas por exemplar comportamento. Ocorreu a morte dos pais quanto tinham apenas doze ou treze anos; entraram para a tutela de um tio, ferrenho sectário do islamismo. Por muitas vezes tentara ele pervertê-las sem resultado; mas como o rei publicasse um édito, pelo qual sob pena de morte obrigava os filhos de cristão e mouro a seguir a religião de Maomé, tomou aqui ensejo o tio para mover os seus assaltos. Vendo-se repelido sempre com invencível brio pelas duas orfãs, denunciou-as a Zumail, governador de Huesca. Mandou o governador que Nunilona e Alódia comparecessem no seu tribunal; certas de que a sua fé era o objecto de litígio, puseram-se a caminho, descalças, alentando-se uma à outra a padecer, com as razões que lhes inspirava o Espírito Santo. Perguntou-lhes Zumail se seu pai tinha sido maometano; a isto respondeu Nunilona, que era a mais velha: «Nós não conhecemos o nosso pai, que nos faltou ainda quando ainda muito meninas; sabemos porém que a nossa mãe era cristã e que nos educou nesta santa religião que professamos e pela qual estamos prontas a perder a vida». Fez Zumail quanto pôde para estabelecer separação entre as duas donzelas, mas, advertindo que era debalde, despediu-as, dizendo que lhes perdoava por então por causa da verdura dos anos, e de as julgar mal aconselhadas; mas, se não se mostrassem emendadas, tivessem, por certo as mandaria decapitar. Saíram as duas irmãs todas satisfeitas por haverem podido confessar Jesus Cristo perante o tribunal do magistrado; e enquanto se lhes não proporcionava ocasião de darem a vida, o que não reputavam distante, resolveram preparar-se por aumento de fervor e de mortificações. Espiava-as o tio. Notando que em nada mudavam quanto à profissão religiosa, que continuavam a ser e a parecer cristãs, de novo as denunciou ao governador como cristãs, e de mau exemplo para os crentes do Alcorão. Foram pois chamadas de novo ao tribunal, e muitas vezes tentadas por ameaças e promessas a renegarem a Jesus Cristo; por último, entregues cada um a delas a uma família de mouros, a fim de que as persuadissem a seguir a lei de Maomé, como filhas de pai maometano, e assim se cumprisse o decreto de Abederramão II. Suportaram as duas ilustres virgens por espaço de quarenta dias os mais insistentes assaltos dos infiéis; não se modificaram porém no firme propósito de chegar ao fim. Achava-se Alódia, uma  noite, dois dias antes do seu martírio glorioso, em oração, quando foi vista toda banhada de luz por uma filha do seu hospedeiro; ofereceu-lhe ocasião de obter a liberdade, se quisesse consentir nisso; não aquiesceu a santa para se não privar da glória que a esperava; só pediu que lhe permitisse abraçar a irmã; concedendo-se-lhe este favor, abraçaram-se ternamente e animaram-se a padecer por Jesus Cristo. Soube Zumail a nenhuma eficácia dos seus processos; insistiu ainda outra vez, ameaçando-as com a morte, se não renegassem a fé cristã; sempre repelido, lembrou-se de as entregar a um desgraçado presbítero, que, para se revolutear no lodo das suas paixões, renegara a crença, a fim de por suas artes as levar a igual desvario. Na impossibilidade de o fazer, participou a Zumail a inutilidade de seus esforços. Arrebatado, o tirano deu ordem de as degolarem imediatamente. Nunilona foi a primeira que se ofereceu ao sacrifício, compondo o cabelo para receber o golpe; posta de joelhos, disse com valoroso ânimo ao verdugo: «Eia, infiel, fere depressa». Atónito e perturbado, o verdugo errou o golpe à garganta, e levou-lhe um pedaço do queixo, sem lhe cortar toda a cabeça; e caindo o corpo em terra, descobriram-se-lhe um pouco os pés com os movimentos naturais que ocasiona a morte. Correu Alódia a compor a roupa da irmã sem a menor turbação; cravando em seguida os olhos ao céu, como quem via subir a alma ditosa, exclamou: «Espera um pouco irmã». Dispôs-se logo para seguir Nunilona, mas, para que se lhe não sucedesse outro tanto, atou os pés às orlas dos vestidos para que a sua honestidade não sofresse com isto; descobriu o rosto, pôs-se de joelhos diante do corpo de sua irmã como sobre o altar consagrado e nesta postura recebeu o golpe do alfange, passando ambas a gozar a visão beatifica no dia 22 de Outubro de 851. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de
Bertário de Montecassino, Santo
Outubro 22 Abade e Mártir,
Bertario de Montecasino, Santo
Bertário de Montecassino, Santo
Outubro 22
Abade
Etimologicamente significa “exército célebre, exército brilhante: Vem da língua alemã.
Disse Miqueias: “O povo que elegeste Senhor, mora solitário num campo feraz: Sê seu pastor”.
Era de origem nobre. Entrou a vocação numa peregrinação a Montecassino.
Ao ver a devoção e a alegria dos monges beneditinos, pensou em ficar com eles. Entrou efetivamente. Quando morreu aquele abade a que tanto admirou ao contemplá-lo na sua peregrinação, tocou-lhe em sorte ser seu herdeiro na célebre abadia.
Era o 19º sucessor do santo fundador. Seu período de abade estava complicado pelas invasões dos sarracenos. Já no ano 846 o haviam destruído. Eram piratas dedicados à pilhagem.
Antes haviam saqueado os mosteiros de santo Andrés e santo Apolinar.
O primeiro que fez Bertário foi fortificar a abadia com muralhas e torres.
O próprio imperador Luis II esteve várias vezes lá conduzindo suas tropas contra os muçulmanos. Também esteve a imperatriz Engelberga.
Intentou que os príncipes formassem uma Liga para lutar com os invasores.
Enquanto fazia isto, o Papa Gregório VIII não estava de acordo. Pouco antes de morrer, deu ao mosteiro uma série de isenções e privilégios Que constituem a organização do património da abadia.
Promoveu os estudos sagrados e profanos escrevendo textos de gramática, medicina, prosa e verso.
Outra vez tiveram que refugiar-se perto porque os invasores os obrigaram.
A outros os apanharam e, ante o altar, deram-lhes morte. Entre eles estava o abade Bertário. Seu corpo descansa na abadia. Era 22 de outubro de 883. A última destruição teve lugar na II Guerra Mundial.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Donato de Fiésole, Santo
Donato de Fiésole, Santo
Segundo a tradição, quando o santo empreendeu uma peregrinação a Roma no século IX e de regresso passou por Fiésole, encontrou o clero e o povo reunidos para a eleição de um bispo.
Quando este entrou na catedral, os círios se acenderam sozinhos e os sinos começaram a tocar. O povo interpretou aquilo como um sinal do céu e imediatamente foi eleito bispo por aclamação.
A festa deste santo se celebra atualmente em toda Irlanda.
Esclaramunda de Foix, Beata
Outubro 22 Rainha de Maiorca,
Esclaramunda de Foix, Beata
Esclaramunda de Foix, Beata
Ela havia nascido no Castelo de Foix em 1255 e foi batizada com o mesmo nome que sua bisavó, Esclaramunda a Maior, que fora arqui-diaconesa dos cátaros. Esclaramunda contava só vinte anos quando se casou, em 4 de Outubro de 1275, em Perpignan, com o herdeiro do trono de Maiorca, que já havia cumprido os trinta e dois.
Jaime II Rei de Maiorca, a quem se conheceria como O Bom Rei Jaime, foram condes de Rosellón e da Sardenha, senhores de Montpellier e viscondes de Carlat e fundadores de uma dinastia que, por espaço de três quartos de século, até 1343, governaria este “reino no meio do mar”, como seria denominado, com uma franja continental na atual França.
Se sabe que ela se fez cargo da tutela de seu neto Jaime III de Maiorca.
Foi parte da Ordem Mercedaria de São Pedro de Amer a  cual foi admitida no ano 1291.
mais:
74800 > Sant' Abercio di Geropoli Vescovo  MR
94079 > Sant' Apollo di Bawit Abate 
74790 > San Benedetto Eremita a Mezieres  MR
90842 > San Bertario di Montecassino Abate e martire 
74750 > San Donato di Fiesole Vescovo  MR
90259 > Sant' Esclaramunda Regina di Maiorca, mercedaria
74730 > Santi Filippo ed Ermete Martiri  MR
74780 > San Leotaldo di Auch Vescovo MR
90490 > Beata Lucia Bartolini Rucellai Monaca 
74770 > San Lupenzio Abate  MR
74740 > San Mallone di Rouen Vescovo  MR
74720 > San Marco di Gerusalemme Vescovo  MR
90459 > San Moderano di Berceto (Moderanno di Rennes) Vescovo MR
94711 > San Nancto (Nuncto) Abate e martire 
74810 > Sante Nunilone e Alodia Martiri  MR
92989 > San Simmaco di Capua Vescovo 
74760 > San Valerio di Langres Diacono e martire  MR
 
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...