quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Andre Rieu - Medley 2008



http://www.youtube.com/watch

http://youtube@antonio0491.

Nº 55 - 24 DE FEVEREIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

Nº  1287

Moisés, São 
Profeta do Antigo Testamento

Moisés, San

Moisés, São

Salvo das águas. Criado junto ao Faraó. Eleito para salvar a seu povo. Instrumento de Deus nas pragas. Caudilho desde o mar Vermelho. E já no deserto, o homem da Aliança: Amigo de Deus, pai do povo, legislador, juiz, guerreiro, libertador...  É o homem forte como um titã que se resiste a aceitar as debilidades de seu povo. Deus permite seu fracasso. Vendo já a Terra Prometida, morre com a esperança incumprida de entrar na terra de Canaã. Ele que estendeu sua mão no mar e o secou ou fez brotar água da rocha no deserto, ou conseguiu de Deus o maná e as codornizes para tirar a fome não desfruta seu máximo projeto humano: entrar na Terra de Promissão.  O sensabor da derrota humana é permitido por Deus para que reconheçamos nossa fraqueza. O fracasso no humano marca a dependência do criador.

SANTO SÉRGIO

Mártir (304)

No tempo dos imperadores Diocleciano (284-305) e Maximiano (286-305), Saprício, governador da Arménia e da Capadócia, passando por Cesareia, mandou que lhe trouxessem todos os cristãos desta cidade, para urgir o cumprimento dos decretos imperiais. Eles eram pouco numerosos, mas não se deixaram apavorar com os suplícios com que eram ameaçados. Prepararam-se na cidade os sacrifícios anuais em honra de Júpiter. Estava nos arredores um antigo magistrado, de nome Sérgio, que se tinha feito monge e vivia sozinho. Por inspiração do alto, veio à cidade e misturou-se com a turba dos pagãos, enquanto um sacerdote recorria aos deuses com palavras mágicas. Mas a oração de Sérgio paralisou imediatamente a atividade deste sacerdote, reduzindo ao silêncio os seus ídolos. O sacerdote disse então à turba que os deuses mostravam assim a própria irritação por se conceder liberdade aos cristãos. Mas Sérgio exclamou: “Sacrificador sacrílego, porque deixar assim crer que os teus deuses estão irritados? É o Senhor Jesus que fecha a boca mentirosa dos teus demónios: acabo de O invocar com esta intenção e Ele ouviu-me para me dar ensejo de desenganar todo este povo e de o levar a conhecer a verdade da nossa religião”. O sacrificador, espantado, mandou prender Sérgio e impôs que o levassem ao governador. A questão foi despachada imediatamente: Sérgio, recusando-se a sacrificar, foi condenado à decapitação. Cortaram-lhe a cabeça a 24 de fevereiro. Na noite a seguir, os cristãos recolheram o corpo do mártir, que foi enterrado na propriedade duma senhora piedosa. Estas relíquias foram transferidas para a Espanha e depositadas junto da cidade de Béula, na Andaluzia (actualmente Úbeda). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt

• Modesto, Santo
Bispo

Modesto, Santo

Modesto, Santo

Seu apelativo bem pronunciado indica o possuidor de uma virtude altamente custosa de conseguir e diz muito com relação à temperança que ajuda ao perfeito domínio de si. Bom serviço fez esta virtude ao santo que a levou em seu nome.  O pastor de Tréveris trabalha e vive pelos fieis de Jesus Cristo, lá pelo século V. Apresentam-no os escritos narradores de sua vida adornados com todas as virtudes que deve levar consigo um bispo. Ao ler o relato, vai-se comprovando que, com modalidades diversas, o homem continua sendo o mesmo ao longo da história. Não muda na sua essência, não são distintos os seus vícios e nem sequer se pode dizer que não seja um indigente dos mesmos remédios ontem que hoje. Precisamente na ordem do sobrenatural, as necessidades correm pares pelo mesmo caminho, as virtudes a adquirir são sempre as mesmas e os meios disponíveis são idênticos. Foram inventados faz muito tempo e o homem tem mudado pouco e sempre por fora. Modesto é um bom bispo que se encontra com um povo invadido e sua povoação assolada pelos reis francos Merboco e Quildeberto. A sua gente lhe diz tudo o que soa suceder como consequência do desastre das guerras. Suportam todas as consequências da desordem, do desalento, de dor dos mortos e da indigência. Estão desencaminhados os usos e costumes dos cristãos; abunda o vício, o desarranjo e libertinagem. Para cúmulo de males, se a comunidade cristã está desfeita, o estado em que se encontra o clero é ainda mais deplorável. Na sua maior parte, estão desviados, sumidos no erro e alguns nadam na corrupção.  O bispo está à beira do desalento; cheio de dor e com a alma encolhida pelo que vê e ouve. É muito difícil pôr de novo em tal deserto a semente do Evangelho. Humanamente a tarefa se apresenta com dificuldades que parecem insuperáveis. Reage fazendo cada dia mais seu o caminho que bem sabia haviam tomado com êxito os santos. Se refugia na oração; ali geme em presença de Deus, pedindo e suplicando que aplaque sua ira. Apoia o rogo com generosa penitência; chora os pecados de seu povo e jejua. Sim, são muitas as horas passadas com o Senhor como confidente e recordando-lhe que, ao fim e ao cabo, as almas são suas. Não deixa outros meios que estão ao seu alcance e que formam parte do ministério. Também prega. Vai pouco a pouco num labor lento; começa a visitar as casas e a conhecer em direto a dá exemplo e empurra no caminhar.  O que parecia impossível se realiza. Há uma mudança entre os fieis que soube ganhar com paciência e amabilidade. Agora é o povo quem busca a seu bispo porque quer saber mais dos mistérios da fé. Já estiveram  tempo demais sendo rudes, ignorantes e grosseiros. Morreu - e a gente dizia que era um santo o que se ia - em 24 de Fevereiro do ano 486O relato reafirma juntamente a pequenez do homem - o de ontem e o de hoje - e sua grandeza.

• Marco de Marconi, São
Ermitão

Marco de Marconi, Beato

Marco de Marconi, Beato

Etimologicamente significa “nascido em Março, consagrado ao deus Marte”. Vem da língua latina.  O crente não se compara com os demais, nem com sua capacidade. ¿Porque esgotar-te lamentando tuas impossibilidades? ¿Hás olvidado a Deus? Volta-te para ele. Passe o que se passe, atreve-te a começar outra vez. Este jovem, nascido em Mântua em 1480, sentiu cedo a vocação de ermitão, como a vocação melhor para conseguir o que sentia em seu coração: a santidade. Em realidade, ainda que todavia tivesse 15 anos, já vestia às escondidas o hábito de ermitão, fazia muita oração e entregava-se a duras penitências. Não foi estranho, portanto, que morresse aos 30 anos em 24 de Fevereiro de 1510. De sua vida se conhece muito pouco. Melhor, após sua morte escreveram-se páginas e páginas por tudo quanto fez no bem de seu povo. Em primeiro lugar, seu túmulo converteu-se em lugar de muitas peregrinações. Mais ainda, quando depois de vários anos, descobriram que seu corpo estava intacto. Seu culto propagou-se rapidamente por todos sítios. As graças e os favores que fazia quando se pedia algo por sua intercessão, eram chuvas suaves que iam calando na gente. Em segundo lugar, durante a guerra do imperador de Áustria e o duque de Mântua houve muitas destruições de edifícios e igrejas.  O corpo do santo foi escondido e puseram-no depois numa igreja nova. Em terceiro lugar, no final do século XVIII, Napoleão suprimiu os conventos e destruiu a igreja. Foi de um lado para o outro até que, por fim, deixaram-no na catedral.  O próprio são Pío X confirmou seu culto em 1909 e estabeleceu que sua festa fosse em 24 de Fevereiro. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• Ascensão do Coração de Jesús (Florentina Nicol), Beata
Co-fundadora

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Nasceu em Tafalla (Navarra, Espanha), em 14 de Março de 1868, última filha do matrimónio de Juan Nicol e Águeda Goñi. Seu pai era comerciante de calçado e aparelhos de lavoura. Foi batizada e se lhe impôs o nome de Florentina, pela memória da santa que se celebra nessa data. Recebeu a educação própria das meninas de seu estrato social, e logo foi a Huesca, ao centro que as religiosas Dominicanas da Terceira Ordem tinham e que se conhecia como o Beatério de Santa María Magdalena e Santa Rosa. Ali descobriu sua vocação religiosa. Quando tinha 17 anos, em 22 de Outubro de 1885, foi admitida na comunidade de religiosas de Santa Rosa de Huesca. Teve um noviciado feliz, se sentia cheia de fervor e desbordante generosidade; tudo lhe parecia pouco para o que ela ansiava entregar a Deus; aliás, fazia-o com alegria e espontaneidade. Professou ao ano seguinte e recebeu o nome de Ascensión del Sagrado Corazón. Encontrou certas dificuldades quando, em 1907, foi nomeada diretora do Externato, pois seu carácter jovial e alegre lhe atraía as mostras de afecto das meninas; as superioras consideraram desmedida a familiaridade amistosa para com a jovem religiosa diretora. Para a corrigir, trasladaram-na para outros trabalhos comunitários, onde não tinha necessidade de tratar as pequenas. Passada esta prova, regressou ao ensino, fortalecida pela prática da virtude da obediência. Em 1912 o Governo encerrou a Escola normal de Santa Rosa de Huesca. As religiosas se acharam de pronto sem seu trabalho apostólico de preparação de docentes e sem sua fonte de recursos económicos. Aqui se situa o primeiro encontro da madre Ascensión com o padre dominicano frei Ramón Zubieta, que chegou até Huesca a buscar religiosas que quisessem integrar-se no trabalho da missão de Urubamba e Madre de Deus no Peru. Como a Ordem já tinha intenção de enviar a América, em particular ao Peru, as religiosas a quem o Governo havia privado de sua Escola normal, o projeto passou ao Conselho da Casa, enquanto o padre Zubieta recebia em Roma a ordenação como bispo de Aráa (15 de Agosto de 1913). Formalizou-se o projeto missionário e cinco irmãs do Beatério de Santa María Magdalena e Santa Rosa das Religiosas Dominicanas da Terceira Ordem partiram em 17 de Novembro de 1913; chegaram a Lima em 30 de Dezembro, depois de fazer escala no Río de Janeiro. A viagem em barco proporcionou a monsenhor Zubieta a oportunidade de conhecer mais a fundo as religiosas, e em particular a madre Ascensión, a quem ia a professar um profundo e afectuoso respeito, evidente em todas suas cartas.  O Beatério de Nossa Senhora do Patrocínio de Lima foi escolhido para receber as madres de Santa Rosa de Huesca, as missionárias que iam a dedicar ao apostolado em sua prefeitura apostólica dispôs que todas se submetessem às regras e constituições das madres de Huesca e, em 2 de Fevereiro, nomeou a madre Ascensión superiora responsável; mas a reação das irmãs peruanas foi muito enérgica e se procedeu para organizar a eleição: em 1 de Abril foi eleita para o cargo de prioresa pela comunidade de Patrocínio por uma maioria de votos muito grande.  O espinhoso processo de integração das duas comunidades de Lima reclamou a presença da madre Ascensión no Beatério do Patrocínio, onde havia sido eleita prioresa. As adversidades a conduziram a um desprendimento maior e a buscar só em Deus seu consolo, ainda no meio de solidões e aridez espiritual. A finais de Abril de 1918, passou por Lima o padre Theissling, mestre da Ordem de Pregadores, em visita canónica; aprovou a obra e encomendou a fundação de acordo a novo Direito canónico de 1917, pois já tinham dez religiosas espanholas e vinte peruanas, e contavam já com quatro casas. O padre Osende, O.P., trabalhou nas Constituições e acelerou o processo jurídico. Assim nasceu a Congregação das "Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário". Em 27 de Setembro foram aprovadas as primeiras Constituições. E em 5 de Outubro se erigiu em Lima a congregação; a madre Ascensión foi nomeada superiora geral. Se decidiu que o noviciado se fizesse em Pamplona (Espanha). O segundo capítulo geral, celebrado em Pamplona, reelegeu por segunda vez a  madre Ascensión; e se dirigiu a China por segunda vez. Outro Beatério, Santa Rosa de Zaragoza, se incorporou à Congregação. Esse ano, em 22 de Dezembro, Roma permitiu á  Congregação a sua divisão em províncias.  O terceiro capítulo geral voltou a reeleger a madre Ascensión. Esta vez sua saúde já não tinha os recursos para suportar o peso de tantas responsabilidades e exigências. Em 6 de Janeiro do ano seguinte se lhe declarou a enfermidade que a levaria à morte. Em 22 de Janeiro recebeu o viático e a extrema unção, no meio de sofrimentos muito agudos, que sobrelevou com virtude; morreu com fama de santidade em 24 de Fevereiro na cidade de Pamplona. Foi beatificada em 14 de Maio de 2005.

• Tomás María Fusco, Beato
Presbítero e Fundador

Tomás María Fusco, Beato

Tomás María Fusco, Beato

Martirológio Romano: Em Nocera dei Pagani, da Campânia, em Itália, beato Tomás María Fusco, presbítero, que manifestou um amor extraordinário para com os pobres e os enfermos, e fundou o instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue, para trabalhar sobretudo entre os jovens e os enfermos (1891). Filho de Doutor António Fusco, farmacêutico, e Stella Giordano, uma nobre italiana; foi o sétimo de oito meninos da piedosa família. Nasceu em 1 de Dezembro de 1831 em Pagani, Salerno, paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo, diocese de Nocera-Sarno, Itália. Sua mãe morreu de cólera em 1837 quando Tomás tinha seis anos. Em 1841, quando tinha dez anos, faleceu seu pai e ele foi educado por seu tio Giuseppe, sacerdote e professor da escola. Ingressou no seminário de Nocera, (Salerno, Itália), em 1847, esse mesmo ano seu tio Giuseppe morreu. Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 22 de Dezembro de 1855. Abriu uma escola para rapazes em sua própria casa, e organizou grupos de oração noturnos em sua paróquia. Se uniu à Congregação de Missionários de Nocera em 1857, e fez uma viagem missionária ao sul de Itália. Em 1860 foi capelão e diretor espiritual do Santuário de Nossa Senhora do Carmelo em Pagani, Itália. Abriu uma escola de teologia moral em sua casa em 1862, e preparava aos sacerdotes no ministério de Confissão. Fundou a Sociedade Sacerdotal de Apostolado Católico para apoiar as missões, congregação que recebeu a aprovação de Papa Pío IX  em 1874. Também fundou o Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue em 6 de Janeiro de 1873, uma congregação dedicada ao cuidado de órfãos. Nomeado pároco da paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo em Pagani a partir de 1874, cargo que exerceu até 1887, além disso era o confessor das monjas de claustro em Pagani e Nocera. Escreveu artigos sobre diversos temas, incluindo teologia moral; seus trabalhos sempre expressavam sua devoção ao Preciosíssimo Sangue. Tarde em sua vida foi vítima de  difamação, quando um sacerdote, zeloso das boas obras de Tomás e da fama que aquelas davam como consequência. Mas o Padre Fusco orou pondo todo o assunto em mãos do Senhor, e seguiu trabalhando, e no final foi reivindicado. Morreu em 24 de Fevereiro de 1891 de uma crónica enfermidade hepática. Em 7 de Outubro de 2001 foi beatificado por S.S. João Paulo II. Se  alguém tiver informação relevante para a canonização do beato Tomás, contacte a: Figlie della Carità del Preciosíssimo Sangue  - Via S. Francesco, 107  84016 Pagani (SA), ITALIA  - o -  Figlie della Carità del Preciosíssimo Sangue  Via Vigna Fabbri, 45 - 00179 Roma, ITALIA

Constâncio de Fabriano Sérvoli, Beato

Presbítero Dominicano

Constancio de Fabriano Sérvoli, Beato

Constâncio de Fabriano Sérvoli, Beato

Martirológio Romano: Em Ascoli Piceno, em Itália, beato Constâncio de Fabriano Servioli, presbítero da Ordem de Pregadores, que se distinguiu pela austeridade de sua vida e por seu interesse em promover a paz (1481). Data de beatificação: Seu culto foi confirmado pelo Papa Pío VII em 22 de setembro de 1821.  Nasce a princípios do século XV em Fabriano (Itália) da família Sérvoli de modesta condição. Entrou na Ordem no convento de Santa Lucía de Fabriano aos quinze anos e completou sua formação em Bolonha. Foi de oração assídua, vida austera e grande trabalhador pela paz. Cooperou decididamente na reforma promovida então por santo Antonino de Florença, sendo prior dos conventos de Fabriano, Perusa e Ascoli Piceno. Morreu em 24 de fevereiro de 1481 e seu corpo repousa na formosa igreja de Santo Domingo e sua cabeça se venera na catedral de Fabriano.

Etelberto, Santo

Rei de Kent

Etelberto, Santo

Etelberto, Santo

Martirológio Romano: Em Canterbury, em Inglaterra, santo Etelberto, rei de Kent, que foi o primeiro dos príncipes dos anglos convertido à fé em Cristo pelo bispo santo Agostinho (616). Etelberto, rei de Kent, se casou com uma princesa cristã chamada Berta, que era a filha única de Chariberto, rei de París. Etelberto concedeu a sua esposa plena liberdade para praticar sua religião e Berta levou consigo a Inglaterra a Liudardo, um bispo francês, que oficiou na dedicação da igreja de San Martín de Canterbury. A tradição fala da piedade e as amáveis virtudes de Berta, que indubitavelmente impressionaram muito a seu marido. Sem embargo, Etelberto não se converteu senão até à chegada de santo Agostinho e seus companheiros. Os missionários, enviados por são Gregório o Grande, desembarcaram em Thanet, de onde se comunicaram com o rei Etelberto, anunciando-lhe sua cegada e as razões de sua viagem. Etelberto lhes rogou que permanecessem na ilha e poucos dias mais tarde, foi pessoalmente a escutá-los. Sua primeira conversação com eles levou-a ao ar livre, pois el rey temía que empleasen alguna magia o encanto, y en aquella época se creía que la magia no producía ningún efecto a cielo abierto. Etelberto se sentó bajo una encina y recibió amablemente a los misioneros; después de escucharles, les dio permiso de predicar al pueblo y de convertir a cuantos pudieran. Igualmente les dijo que él no podía abandonar por el momento a sus dioses, pero que velaría porque los misioneros fuesen bien tratados y no les faltase nada. Beda cuenta que les entregó la iglesia de San Martín para que pudiesen «cantar salmos, orar, ofrecer la misa, predicar y bautizar». Las conversiones empezaron a multiplicarse, y Etelberto y la corte no resistieron largo tiempo a la predicación. Fueron bautizados en Pentecostés del año 597. A la conversión del rey siguió la de millares de sus súbditos. El rey dio permiso a San Agustín y sus compañeros de reconstruir las antiguas iglesias y de construir otras nuevas; pero, a pesar de su celo por la propagación de la fe, no obligó a sus súbditos a cambiar su religión. Como lo dice expresamente Beda, Etelberto había aprendido de sus maestros que el servicio de Cristo tenía que ser voluntario. Etelberto trataba a todos sus súbditos con la misma bondad, aunque sentía especial afecto por los que se habían convertido al cristianismo. Su gobierno se distinguió por el empeño que puso en mejorar las condiciones de vida de sus súbditos; sus leyes le ganaron el aprecio de Inglaterra, en épocas posteriores. En Canterbury regaló tierras y edificios al arzobispo, quien construyó ahí la catedral llamada "Christ Church" y, fuera de las murallas, la abadía y la iglesia de San Pedro y San Pablo, que más tarde se llamó de San Agustín. Etelberto fundó el nuevo obispado de Rochester en sus dominios y construyó la iglesia de San Andrés. En Londres, que formaba parte del territorio del rey de los sajones del este, construyó la primera catedral de San Pablo. Por su medio abrazaron la fe cristiana Saberlo, rey de los sajones del este, y Redvaldo, rey de los anglos del este, si bien Redvaldo recayó más tarde en la idolatría. Después de cincuenta y seis años de reinado, Etelberto murió el año 616 y fue sepultado en la iglesia de San Pedro y San Pablo, donde descansaban los restos de la reina Berta y de san Liudardo. Hasta la época de Enrique IV, había siempre una lámpara encendida frente a su sepulcro. Las diócesis de Westminster, Southwark y Northampton celebran su fiesta; la diócesis de Nottingham y el Martirologio Romano conmemoran su nombre. San Etelberto es un modelo por la nobleza de su conversión. La acogida que dio a los misioneros y su gesto de escucharles sin prejuicios son un caso extraordinario en la historia. Con su actitud de no imponer la fe a sus súbditos, a pesar de su celo por propagarla, favoreció enormemente la obra de los misioneros. La violencia ha sido siempre enemiga de la fe, aun en los casos en que parece favorecerla momentáneamente, pues está en oposición con el espíritu del Señor y la esencia misma del cristianismo. El mundo será evangelizado por la oración, la predicación y el ejemplo, no por la violencia, la persecución y la tiranía.

Josefa Naval Girbés, Beata

Virgem Laica

Josefa Naval Girbés, Beata

Josefa Naval Girbés, Beata

Virgem Laica

Martirologio Romano: En la ciudad de Algemesí, en la región de Valencia, beata Josefa Naval Girbés, virgen, que se consagró a Dios en la vida civil, entregada a catequizar a los niños (1893). Fecha de beatificación:El 25 de septiembre de 1988 fue beatificada por Juan Pablo II.  Josefa Naval Girbés, nació en Algemesí, en la Ribera del Júcar, a 32 Km. de Valencia, España, el 11 de diciembre de 1820. Sus padres Francisco Naval y Josefa María Girbés tuvieron cinco hijos de los que Josefa fue la primera. Fue bautizada en la parroquia de San Jaime Apóstol, el mismo día de su nacimiento, con el nombre de María Josefa, de mayor la llamarán Pepa, o Señora Pepa. El 10 de noviembre de 1828 recibió la Confirmación y después recibió la Primera Comunión. Asistió a la escuela de La Enseñanza, patrocinada por el Cabildo Catedral. Desde la adolescencia se consagró al Señor con voto perpétuo de castidad. Recorrió el camino de la oración y de la perfección evangélica en una vida de sencillez y de caridad. En su compromiso de vida, se dedicó con generosidad a las obras de apostolado en la comunidad parroquial. El Decreto para su beatificación dice: ...la Sierva de Dios tuvo a su parroquia como Madre en la fe y en la gracia y, en cuanto tal, la amó y la sirvió con humildad y espíritu de sacrificio. Por ello, mostraba sincera veneración a su párroco y se confió a su dirección espiritual; atendía a la confección, conservación y limpieza de los ornamentos litúrgicos y al adorno de los altares; todos los días acudía a la iglesia parroquial para participar en el sacrificio eucarístico, pero se distinguió sobre todo, por su apostolado inteligente y fecundo, que siempre desarrolló de acuerdo con sus pastores, a los cuales profesaba absoluto respeto y obediencia. Enseñaba a los pobres, aconsejaba a cuantos acudían a ella, restauraba la paz en las familias desunidas, organizaba en su casa reuniones con el fin de ayudar a las madres en su formación cristiana, encaminaba de nuevo a la virtud a las mujeres que se habían apartado del recto camino y amonestaba con prudencia a los pecadores. Pero la obra en la que centraba, sobre todo, sus cuidados y energías fue la educación humana y religiosa de las jóvenes, para quienes abrió en su casa una escuela gratuita de bordado, en el que era muy entendida. Aquel taller se convirtió en un centro de convivencia fraterna, oración, alabanza a Dios y explicación y profundización de la Sagrada Escritura y de las verdades eternas. Con afecto maternal la Sierva de Dios fue para sus discípulas una verdadera maestra de la vida, modelo de fervoroso amor a Dios, lámpara que daba luz y calor. Les dio innumerables ejemplos de fe viva y comunicativa, de caridad diligente y alegre sumisión a la voluntad de Dios, y de los superiores, así como también de máxima solicitud por la salvación de las almas, prudencia singular, práctica constante de la humildad, pobreza, silencio y paciencia en las contrariedades y dificultades. Era notorio el fervor con que cultivaba la vida interior, la oración, la meditación, la aceptación de las molestias y su devoción a la Eucaristía, ala Virgen María y a los Santos. De este modo, contribuyó eficazmente la Sierva de Dios al incremento religioso de su parroquia. Fue miembro de la Orden Tercera de la Virgen del Carmen y de S. Teresa de Jesús, y profesaba gran devoción a San Juan de la Cruz. En casa de María Dolores Masiá Morán, vecina de Algemesí, se conserva un cuadro de la Virgen del Carmen bordado en oro y seda por su madre Vicenta Morán, cuando tenía 9 años, bajo la dirección de la señora Pepa. Lleva esta inscripción: Nuestra Señora del Carmen Vicenta Morán Edad 9 años Año 1893. Es el año en que murió la Beata, y este bordado artístico dirigido por ella es una de las últimas muestras de su devoción mariano carmelitana. Entregó piadosamente su alma a Dios en Algemesí el 24 de febrero de 1893. Su cuerpo se conserva en la iglesia parroquial de San Jaime, de su ciudad natal.

• Outros Santos e Beatos

 
Completando el santoral de este dia,

Santo Evécio, mártir

Em Nicomédia, de Bitinia, paixão de santo Evécio, que, sob o imperador Diocleciano, vendo pendurado na praça o édito contra os adoradores de Deus, ardente pela fé rasgou o documento perante todo a gente, sendo submetido por isso a cruéis suplícios (303).

http://es.catholic.net/santoral; www.santiebeati.it; www.jesuitas.pt

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português

por António Fonseca

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nº 54 - 23 DE FEVEREIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

Nº 1286

• Policarpo de Esmirna, Santo
Bispo e Mártir

Policarpo de Esmirna, Santo

Policarpo de Esmirna, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Memória de são Policarpo, bispo e mártir, discípulo de são João e o último dos testemunhos dos tempos apostólicos, que em tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cómodo, quando contava já quase noventa anos, foi queimado vivo no anfiteatro de Esmirna, na Ásia, em presença do procônsul e do povo, enquanto dava graças a Deus Pai por o haver contado entre os mártires e deixado participar do cálix de Cristo (c. 155). São Policarpo, bispo de Esmirna, conheceu de perto ao “apóstolo João e os outros que haviam visto ao Senhor”, e foi “instruído por testemunhas oculares da vida do Verbo”. Por isso ele se apresenta a nós como a testemunha da vida apostólica e como o homem da tradição viva “sempre de acordo com as Escrituras”. Os trechos citados pertencem a uma carta sua aos cristãos de Filipos na Macedónia, que lhe haviam pedido alguma exortação e a cópia de eventuais cartas do santo bispo de Antioquia, Ignácio, de que ele havia sido amigo. Policarpo era sobretudo um homem de governo. Não tinha a qualidade de escritor e pensador como Santo Ignácio, nem desejava como ele ser “triturado” pelas feras do circo para “chegar a Deus”. Ao contrário, se manteve escondido “por causa da humilde desconfiança em si próprio”. Era ancião e sabia que não se podia confiar muito em suas forças. Mas quando foi descoberto num celeiro e reconduzido à cidade, demonstrou a serena valentia de sua fé. Conhecemos a comovedora conclusão de sua vida graças a um documento fechado um ano depois do martírio de São Policarpo, que teve lugar em 23 de Fevereiro do ano 155. É uma carta da “Igreja de Deus peregrina em Esmirna, a Igreja de Deus peregrina em Filomelio e também a todas as paróquias de qualquer lugar da Igreja santa e católica”. É uma narração muito importante sob o aspecto histórico, hagiográfico e litúrgico. Ao procônsul Stazio Quadrato, que o exorta a renegar de Jesus, contesta movendo a cabeça: “Desde há 86 anos o sirvo e nunca me fez nenhum mal: ¿como poderia blasfemar de meu Rei que me há redimido?”.Te posso fazer queimar vivo”, insiste o procônsul. E Policarpo: “O fogo com que me ameaças queima por um momento, depois passa; eu em troca temo o fogo eterno da condenação”.  Enquanto no anfiteatro de Esmirna se está queimando vivo, “não como uma carne que se assa, mas sim como um pão que se cozinha”, o mártir eleva ao Senhor uma estupenda oração, breve mas intensa: “Bendito sejas sempre, oh Senhor; que teu nome adorável seja glorificado por todos os séculos, por Jesus Cristo pontífice eterno e omnipotente, e que se te renda toda a honra com ele e com o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos”. De improviso esse corpo queimado ficou reduzido a cinzas. “Apesar distoescriba o autor dessa carta, que recomenda fazer ler às outras Igrejasnós recolhemos um ou outro osso, que conservamos como ouro e pedras preciosas”. NOTA: No livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, vem uma biografia bastante extensa, pelo que não me é possível dispensar esta acima inserta. 

• Lázaro Pintor, São
  Monge

Lazaro Pintor, San

Lázaro Pintor, São

Etimologicamente significa “ ajuda de Deus”. Vem da língua hebraica. Nasceu no seio de uma família pagã na Geórgia, ao lado do monte Cáucaso. Apenas cumpriu a idade necessária, saiu de casa para ir para Constantinopla, centro cultural e religioso daqueles tempos. Foi nesta grande cidade onde abraçou a fé cristã. E o fez num dos mosteiros mais fervorosos de quantos visitou por aqueles sítios. Eram os anos em que se havia desencadeado uma guerra terrível contra as imagens. Provinha esta contenda dos iconoclastas, quer dizer, de gente que não podia ver as imagens.  De ordinário, um dos trabalhos a que costumavam dedicar-se os monges, era a pintura de imagens. Não davam tempo para restituir as imagens que destrocavam nos templos. Os próprios imperadores publicavam éditos em que condenavam a pintura de imagens do Senhor e da Virgem ou dos santos. Os monges seguiam pintando sem fazer caso dos éditos. Lázaro era um bom monge e um melhor pintor. De facto, Teófilo, sucedeu no trono a seu pai Miguel, ano 829. Voltou a promulgar um édito condenando a pena de morte a quem pintasse imagens. Se inteirou de que Lázaro pintava muitas e bem. Então o mandou prender. Lhe deram tais pauladas que o deram por morto.  A imperatriz Teodora, que era cristã, foi a ver a Lázaro com a intenção de escondê-lo na igreja de são João. Aqui se restabeleceu das pauladas e começou a pintar de novo, começando pela figura do Precursor de Jesus. Quando Teófilo morreu, a imperatriz e seu filho Miguel III no ano 855. ¡Felicidades a quem leve este nome!

RAFAELA IBARRA

Fundadora (1843-1900)

Rafaela Ybarra, Beata

Rafaela Ybarra, Beata

Etimologicamente significa “medicina de Deus”. Vem da língua hebraica. Em qualquer hemisfério, o consumo exerce uma atração irresistível e capta as forças humanas. O consumo engendra injustiças que desembocam na violação dos direitos de dois terços da humanidade. O consumo deixa atrás de foi o amor a seus filhos e a todos aqueles que necessitavam de caridade tanto material como espiritual. Não há estado a que se proíba a santidade. Rafaela é um exemplo claro de como suas obrigações familiares não fossem obstáculo para que chegasse acima da santidade.  Mas entre suas preferências caritativas destaca , sem dúvida alguma, as meninas e as jovens. Eram tempos difíceis na cidade industrial. Chegavam de todas partes em busca de trabalho. Estavam expostas a todo tipo de perigos. ¿Que fez então a fundadora de “As religiosas dos Santos Anjos Custódios?”Se entregou plenamente a fundar casas ou pisos para acolhê-las. E, além disso, montou oficinas para sua formação profissional. Todo Bilbao se sentia a gosto colaborando com esta mulher santa. Seu carisma ficou plasmado nas residências – oficinas. Este carisma se sintetiza nestas palavras: "Doçura nos meios e firmeza nos fins; o que não alcance o amor, não o conseguirá o temor". Sem o consumo, sua obra segue viva na Igreja em suas comunidades e obras por Espanha e muitas outras nações de América latina. Morreu santamente em Bilbao em 1900. João Paulo II a levou aos altares em Setembro de 1984. ¡Felicidades a quem leve este nome! Fontes bibliográficas:ÁNGELES CUSTODIOS Home Page  -  HOGARES RAFAELA YBARRA - FUNDACIÓN RAFAELA YBARRA DE VILLALONGA

• Sereno, Santo

Mártir

Sireno, Santo

Etimologicamente significa “tranquilo, pacífico, transparente”. Vem da língua latina.  O crente não olha para trás, mas que põe seus olhos em Cristo para tirar até diante. Confia plenamente no Evangelho. Este é quem te dá as fontes de teu júbilo interior. Hoje estás ante um mártir cristão do século IV. Longe no tempo, mas próximo por sua forma viva de viver o cristianismo.  É tão belo seu nome como um céu de primavera. Igualmente é bela a lenda que se atribui a este jovem. Trabalhava como jardineiro e floricultor. Era grego de origem. Ao contacto com a natureza, pensou que o melhor para sua vida, era entregar-se ao Senhor por inteiro, levando um estilo de vida semelhante ou igual a muitos tantos outros ermitãos. Sua grande paixão eram as flores e os jardins. Para ele constituíam um meio para fazer continuamente oração e contemplação. Desde estas coisas naturais, ele se remontava com facilidade ao Criador de todas elas. Diz que suas flores eram as mais belas de Panónia. Se conta que um dia viu passear só por seu jardim a mulher de um general. Era a coisa mais normal ontem, hoje e amanhã. Mas o raro é que estava passeando sozinha à hora do meio-dia. Estava proibido por aquele tempo essa hora de saída. Sereno lhe fez ver que não era o mais adequado. Esta advertência a sentiu muito mal. Ela contou a seu marido. E este, sem duvidar o mínimo, mandou os soldados para que prendessem a Sereno. Não foi a julgamento por ser cristão, mas por difamação. O julgamento foi uma farsa. Lhe cortaram a cabeça. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• Romina ou Romana, Santa
Biografia

Romina o Romana, Santa

Mártir de amor a Cristo e aos outros

Etimologicamente Romina é uma forma derivada de Romana e significa “senhora de Roma”. Sua festa se celebra em 23 de Fevereiro em recordação de Santa Romana virgem, mártir em Todi (cidade italiana) no século IV. Esta rapariga sentiu muito cedo em sua vida a vocação religiosa. Aos dez anos se marchou de casa e foi para o monte de Soratte São Silvestre para receber o baptismo. Uma vez que se fez cristã, foi para Todi. Lá buscou um lugar en que pudesse viver sozinha em constante oração e com profunda fé. Pronto sua fama de santa chegou aos ouvidos dos cristãos. Muitos deles e delas se acercaram e seguiram sua forma de viver santamente. Era filha de Calfurnio, governador de Roma. Uma vez que abraçou a fé em Cristo, renunciou a todo o luxo  e comodidades que bem pudera haver tido por sua família e avoengo. Hoje em dia, no monte em que viveu feliz como ermitã, há uma inscrição que afirma:” em 23 de Fevereiro em Todi, a santa Romana virgem recebeu o baptismo nesta cova em que realizou milagres e sua glória cobrou fama. Esta inscrição é difícil de ler. Elegeu esse lugar para sentir-se mais unida ao Papa são Silvestre porque admirava sua santidade. Daqui surgiu o facto de que se le chame a este Lugar Monte são Silvestre.O papa costumava enviar-lhe consolos espirituais. Uma vez lhe disse:” Volta quando floresçam as rosas”. E ainda que fosse pleno inverno e tudo estava gelado, uma manhã voltou a são Silvestre com uma rosa florida. Se encaminhou só para a cidade de Todi. Tão querida era que iam a vê-la e se uniam a ela na oração. Era o ano 324. Seu corpo foi sepultado na gruta ou cova. Morreu santamente ante muitas pessoas. Se construiu um altar em que se celebravam muitas missas. Em 1301 foi trasladado seu corpo à igreja de são Fortunato. Foi uma mártir de amor a Cristo e aos outros. ¡Felicidades a quem leve este nome! “Nada te turve, nada te espante. Só Deus basta” (Santa Teresa de Ávila).

Josefina Vannini, Beata

Josefina Vannini, Beata

Josefina Vannini, Beata

Fundadora da
Congregação das Filhas de São Camilo

Martirológio Romano: Em Roma, beata Josefina (Judit Adelaide) Vannini, virgem, que fundou a Congregação das Filhas de São Camilo, para servir aos enfermos (1911). Data de beatificação: 16 de outubro de 1994 pelo Papa João Paulo II. Deus às vezes vale-se dos “fracassos” para manifestar sua glória no meio dos homens. Judith Vannini, ficou pasmada ao receber a noticia de que já não podia pertencer mais à Congregação das Filhas de São Vicente de Paulo. Não o podia crer, sua vida nos últimos 23 anos havia transcorrido com estas boas religiosas, mas sua  saúde era muito frágil e foi convidada a deixar a comunidade.Judith havia nascido em 7 de julho de 1859 no seio de uma humilde família em Roma. Quando tinha 7 anos seu pai e sua mãe perderam a vida e então foi levada a um hospício das Filhas de São Vicente de Paulo, que a acolheram como uma filha durante 17 anos. Ao longo deste tempo havia aprendido a amar a Deus com intensidade e tudo nela manifestava uma clara vocação à vida consagrada. Em 1883 foi admitida como aspirante na comunidade a  que tanto devia. Mas agora com quase 30 anos, sem família e sem conhecer o mundo, tinha que começar uma nova vida.Aos olhos de alguém que não entende as coisas de Deus, a situação de Judith podia parecer um rotundo fracasso. Sua luta interior era tremenda, ela queria ser fiel a Deus e parecia que o Senhor lhe pagava mal toda sua entrega. Carregada de dor volta a Roma, onde se aloja em casa de uma tia e onde seus dois irmãos tratam de a convencer de abandonar toda ideia de ingressar a outra Congregação.Os Camilos, comunidade dedicada ao apostolado hospitalário, haviam encarregado o P. Luis Tezza a formação de uma comunidade religiosa feminina que compartilhasse sua mesma espiritualidade. O P. Luis foi a França a trabalhar no cargo recebido, mas então a perseguição contra a Igreja em França, desfez o grupo de jovens que havia formado e ele teve que regressar a Itália. Ao P. Luis também parecia que as coisas não estavam saindo bem, mas era um homem de Deus e sabia que o Senhor lhe indicaria os sinais em momento oportuno.Em 1891, a Providência reuniu numa capelita em Roma a Judith, que havia ido a receber uns Exercícios Espirituais, e o P. Tezza, que havia chegado até ali para ensinar a um irmão seu numa prática espiritual. Logo depois da prática, Judith, animada pela profundidade espiritual que havia percebido neste sacerdote, o procura e conta-lhe tudo o que se havia passado. O P. Luis, iluminado pelo céu, reconheceu em Judith à pessoa indicada para iniciar a nova congregação que com o nome de Filhas de São Camilo é fundada em 2 de fevereiro de 1892.Judith, que agora era a madre Josefina, e outras jovens vão ser purificadas em pouco tempo no crisol das provas. Inesperadamente têm que deixar Roma, pois a Santa Sé havia decidido que na Cidade Eterna não se erigissem novas comunidades religiosas. Por outro lado, uns invejosos caluniaram o P. Luise foi-lhe imposta a proibição de se aproximar da Madre Josefina e sue comunidade. Mas a fidelidade e a mortificação de Josefina e o P. Luis deram seus frutos. Só em 20 anos estas religiosas estavam servindo em vários países e contavam com 126 irmãs. A Madre morre em 23 de Fevereiro de 1911 em Roma. O bom P. Luis Tezza havia partido para o Peru em 1902 e ali morre anos mais tarde em olor de santidade na cidade de Lima. O Papa João Paulo II teve a bênção de beatificar a Madre Josefina em 16 de Outubro de 1994 e o P. Luis Tezza em 4 de novembro de 2001. Os restos de ambos descansam em Roma. Se tiverem informação relevante para a canonização da Beata Josefina, por favor comunique-se a: Figlie di S. Camillo - Via Anagnina, 18 - 00046 Grottaferrata (RM), ITALIA

Esteban Vicente Frelichowski, Beato

Esteban Vicente Frelichowski, Beato

Esteban Vicente Frelichowski, Beato

Martirológio Romano: No campo de concentração de Dachau, perto de Munich, de Baviera, na Alemanha, beato Esteban Vicente (Stefan Wincenty) Frelichowski, presbítero, que durante a guerra, encarcerado em várias priões, nunca decaiu nem da fé nem de sua missão pastoral, e atendendo a enfermos caiu enfermo por sua vez, chegando à visão da paz eterna depois de muitas provas (1945). Data de beatificação: 7 de junho de 1999 pelo Papa João Paulo II. Esteban Vicente Frelichowski nasceu em 22 de Janeiro de 1913 em Chelmza, Polónia. A terminar a escola primária, entrou no colégio para rapazes onde, em março de 1927, ingressou na Tropa Scout  2 de Chelmza. Ao cabo de três meses fez a promessa. Nesta tropa chegou a ser guia da patrulha "Os Zorros", e com o tempo, antes de entrar no seminário, exerceu a função de chefe da tropa. Entretanto, também ajudava na Missa e, segundo seus diários, com insistência pedia ao Sagrado Coração de Jesús “uma vocação clara e ardente”. Depois de ingressar no seminário de Pelpin, no norte de Polónia, começou o serviço como membro e presidente (1933-1936) do grupo de Clã no seminário. Desde 1933 foi também un informal líder de sua tropa do colégio. Foi ordenado em 14 de março de 1937. Foi enviado à igreja da Assunção da Virgem em Torun. Como capelão dos escuteiros, sua maior preocupação foi que quantos participassem na Missa entrassem totalmente na Liturgia. Dedicou-se a trabalhar com as crianças e os jovens, ocupou-se dos enfermos, organizava também uma ajuda para os pobres e editava o periódico paroquial. Foi preso em 18 de outubro de 1939, durante a ocupação nazi de Torun. Inicialmente o retiveram no Forte 7 de Torun; logo iniciou sua rota ao martírio pelos campos de concentração em Stutthof, Sachsenhausen e finalmente Dachau onde passou fome, dor, humilhação, tortura física e moral. Como prisioneiro pôs sua vida em mãos de Deus. Encontrou ainda bastante forca para servir a seus companheiros trazendo-lhes o consolo sacerdotal e a ajuda material que podia conseguir. Formou grupos de oração e brindava serviço sacramental, escutava confissões em francês, polaco e alemão. Animou a seus companheiros para que ajudassem os outros no campo. De boa vontade compartilhava sua exígua comida com os demais. Inclusive pondo em risco sua vida, seguiu atendendo os enfermos de tifo durante a epidemia de 1944. Se contagiou de tifo e contraiu pneumonia. Morreu dando a vida pelos outros em 23 de fevereiro de 1945.

Luis Mzyk, Beato

Luis Mzyk, Beato

Luis Mzyk, Beato

Sacerdote e Mártir

Martirológio Romano: Em Poznan, na Polónia, beato Luis (Ludwik) Mzyk, presbítero da Sociedade do Verbo Divino e mártir, que durante a ocupação militar de sua pátria por um regime que seguia doutrinas contrárias aos homens e a fé, foi assassinado pelos guardas da cidade, confessando a Cristo até à morte (1942). Data de beatificação: 13 de junho de 1999 pelo Papa João Paulo II, junto a otros 107 mártires de Polonia. O Beato Luis (Ludwik) Mzyk nasceu em 22 de abril de 1905 em Chorzów (Slaskie, Polónia). Ingressou na Sociedade do Verbo Divino onde se fez sacerdote, havendo feito seus votos perpétuos foi preso em 25 de Janeiro de 1942 pelos opressores nazis levado ao infame forte 7 de Posen. Seu martírio ocorreu na prisão de máxima segurança em Poznan, Wielkopolskie (Polónia). Um sacerdote que foi encarcerado junto com o P. Mzyk foi testemunha de seu martírio. O capitão Diebus, das SS, sem razão alguma, parecia sacar um especial prazer em acossar ao P. Louis, chegando a perder o controle e sair de si insultando e atacando o Padre Ludwik. Em 23 de fevereiro de 1942, este capitão regressou borracho à prisão e fez tirar a três prisioneiros de sua habitação, um deles era o P. Mzyk. Despediu aos outros dois e começou a gritar-lhe, ferindo-o, e dar-lhe pontapés. No frenesi de seu ataque Diebus o lançou pela escada abaixo, o arrastrou para a porta, e lhe deu dois tiros na cabeça. o Padre Ludwik tinha trinta e seis anos. Se se obtiver um favor ou graça especial atribuída à intercessão do grupo de beatos polacos, por favor comunicar-se a: Postulacja Generalna Procesu Meczenników Kosciola w Polsce, ul. Karnkowskiego 3,  87-800 Wloclawek, POLONIA.

Milburga, Santa

Milburga, Santa

Milburga, Santa

Abadesca

Martirologio Romano: En Wenlock, en Inglaterra, santa Milburga (o Mildburh), virgen, de la familia real de Mercia, que fue abadesa de ese monasterio (c. 722). Santa Milburga, que era la hermana mayor de santa Mildreda [no incluida en el MR actual], fundó el convento de Wenlock, en Shropshire, cuyo nombre actual es Much Wenlock. Su padre y su tío Wulferio, rey de Mercia, la ayudaron mucho en la empresa y dotaron la fundación. El arzobispo san Teodoro la nombró abadesa del convento que floreció como un paraíso bajo su gobierno. Santa Milburga era extraordinariamente humilde; pero cuanto más se humillaba, más la exaltaba la gracia de Dios. Había recibido del cielo el don de curar a los enfermos y se cuenta que restituyó la vista a algunos ciegos. Con sus fervorosas exhortaciones convirtió a numerosos pecadores. Se han conservado muchos incidentes maravillosos de la vida de la santa. Por ejemplo, se dice que una noche permaneció tanto tiempo en oración, que se quedó dormida y no se despertó sino hasta la salida del sol; como se vistiera apresuradamente, se le desprendió el velo de la cabeza, pero un rayo de sol lo sostuvo en el aire hasta que la santa lo recogió. En otra ocasión, una viuda le llevó el cadáver de su hijito para que lo resucitara; Milburga reprendió a la mujer, pero ésta se negó a partir. Entonces la santa se tendió por tierra a orar e inmediatamente se vio rodeada por un fuego celestial. Una de las religiosas, que entró en aquel momento, gritó alarmada, creyendo que se trataba de un incendio; pero el fuego desapareció en el mismo instante y la santa depositó en brazos de la viuda al niño resucitado. Después de una vida de santidad y milagros, Santa Milburga sufrió una larga y penosa enfermedad que soportó con gran serenidad. Sus últimas palabras fueron: «Bienaventurados los limpios de corazón; bienaventurados los pacificadores». Su tumba fue muy venerada; pero los daneses destruyeron la abadía, y la santa cayó en el olvido, hasta la época de la conquista normanda, cuando los clunianenses construyeron un nuevo monasterio en el mismo sitio. En el curso de la construcción, dos niños que estaban ahí jugando cayeron en un agujero; los monjes excavaron un poco y descubrieron los restos de santa Milburga. Las hermosas ruinas de Much Wenlock son las del segundo monasterio. El pueblo atribuyó a santa Milburga un poder especial sobre los pájaros y empezó a invocarla como protectora contra los daños que éstos causaban en los sembrados. La diócesis de Shrewsbury celebra todavía la fiesta de la santa. Lo único que sabemos sobre otra de sus hermanas, santa Midgita [tampoco incluida en el MR actual], es que fue también religiosa y que «en su tumba se realizaron frecuentes milagros».

Juan Theristes, Santo

Juan Theristes, Santo

Juan Theristes, Santo

Monge Basiliano

Martirologio Romano: En Stilo, en Calabria, san Juan, que fue monje según los estatutos de los Padres orientales y mereció ser llamado «Theristes» o «Segador», distinguiéndose por su caridad hacia los pobres, en cuyo favor acostumbraba ayudar a los segadores (c. 1127). A las faldas de la sierra calabresa, hay una antigua y noble ciudad, Stilo, que vio el origen de este santo monje basiliano. Esta ciudad sufrió varias incursiones de los árabes, ya que, como toda Calabria, estaba en los confines del Imperio de Oriente. En una de esas incursiones de los sarracenos del siglo X, su padre fue asesinado y su madre, embarazada, fue conducida, junto con otras mujeres, como esclava a Palermo, que como toda Sicilia, era territorio dominado por los árabes. Allí nació él, su madre se preocupó de criarlo en la fe cristiana y cuando tenía 14 años lo envió a Calabria para que recibiera el bautismo. El obispo local Juan, confuso frente a este joven vestido como árabe, lo sometió a duras pruebas, que logró superar, y lo bautizó dándole su propio nombre. Crecido en edad, sintió la atracción cada vez más fuerte a la vida heroica que llevaban los monjes en las cuevas cercanas a Stilo, especialmente de dos ascetas basilianos, Ambrosio y Nicolás, que vivían en una laura sobre el Monte Consolino. Sumado en esa comunidad, se distinguió por sus virtudes religiosas y contemplativas, hasta el punto en que después de un tiempo los monjes lo eligieron como su abad.
Cercano de la gente, asistía y ayudaba lo más posible a los agricultores de la zona, incluyendo la realización de una serie de milagros, de los cuales el más famoso fue que, estando un grupo de campesinos desesperados porque un furioso temporal estaba próximo a abatirse sobre sus sembríos, sin darles tiempo a recogerlo, se recogió Juan en intensa oración y Dios lo escuchó y, ante los ojos maravillados de los campesinos, un ángel en un instante realizó la siega milagrosa de los campos, salvando así la cosecha. Éste y otros episodios que testimonian su ayuda a los agricultores, hicieron que pasara a la posteridad con el nombre de "Theristes", es decir, “Segador”. Murió a mediados del siglo XI, y gracias a las ofrendas de los fieles y la generosidad de los normandos, la iglesia y el monasterio fueron ampliados y llevan su nombre. La memoria del santo se encuentra en todos los sinaxarios y menologios griegos y bizantinos, luego pasado al Martirologio Romano el 23 de febrero. Stilo lo ha declarado su patrono y protector, y le reserva cada año una fiesta con una procesión de las reliquias conservadas en la iglesia a él dedicada.

responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta

• Outros Santos e Beatos
Completando el santoral de este dia,

Santo Willigis de Maguncia, bispo

Em Maguncia (Mainz), da Francónia (Alemanha), santo Willigiso, bispo, exímio por seu zelo pastoral (1011).

Beato Nicolás Tabouillot, presbítero e mártir


Em França, num navio prisão ancorado frente à cidade de Rochefort, beato Nicolás Tabouillot, presbítero e mártir, que, sendo pároco, por razão de seu sacerdócio foi detido durante a Revolução Francesa, terminando seus dias num hospital, consumido pela enfermidade (1795).

94291 > Beato Alerino Rembaudi Vescovo di Alba 
90861 > San Giovanni Theristi Monaco  MR
90319 > Beata Giuseppina Vannini Fondatrice  MR
93072 > Beato Ludovico (Ludwig) Mzyk Sacerdote e martire  MR
42520 > Santa Milburga Badessa MR
94217 > San Milone di Benevento Vescovo 
42540 > Beato Nicola Tabouillot Martire  MR
22900 > San Policarpo Vescovo e martire  - Memoria MR
90233 > San Primiano di Ancona Vescovo e martire 
90907 > Beata Raffaella Ybarra Fondatrice  MR
42500 > Santa Romana Venerata a Todi 
42510 > San Sereno (ou Sireno ou Sinero) di Sirmio Martire  MR
42530 > San Villigiso (Willigiso) Vescovo di Magonza  MR
91464 > Beato Wincenty Stefan Frelichowski Sacerdote, martire  MR

http://es.catholic.net/Santoral.; www.sangtiebeati.it. ; www.jesuitas.pt

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português

por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...