quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nº 55 - 24 DE FEVEREIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

Nº  1287

Moisés, São 
Profeta do Antigo Testamento

Moisés, San

Moisés, São

Salvo das águas. Criado junto ao Faraó. Eleito para salvar a seu povo. Instrumento de Deus nas pragas. Caudilho desde o mar Vermelho. E já no deserto, o homem da Aliança: Amigo de Deus, pai do povo, legislador, juiz, guerreiro, libertador...  É o homem forte como um titã que se resiste a aceitar as debilidades de seu povo. Deus permite seu fracasso. Vendo já a Terra Prometida, morre com a esperança incumprida de entrar na terra de Canaã. Ele que estendeu sua mão no mar e o secou ou fez brotar água da rocha no deserto, ou conseguiu de Deus o maná e as codornizes para tirar a fome não desfruta seu máximo projeto humano: entrar na Terra de Promissão.  O sensabor da derrota humana é permitido por Deus para que reconheçamos nossa fraqueza. O fracasso no humano marca a dependência do criador.

SANTO SÉRGIO

Mártir (304)

No tempo dos imperadores Diocleciano (284-305) e Maximiano (286-305), Saprício, governador da Arménia e da Capadócia, passando por Cesareia, mandou que lhe trouxessem todos os cristãos desta cidade, para urgir o cumprimento dos decretos imperiais. Eles eram pouco numerosos, mas não se deixaram apavorar com os suplícios com que eram ameaçados. Prepararam-se na cidade os sacrifícios anuais em honra de Júpiter. Estava nos arredores um antigo magistrado, de nome Sérgio, que se tinha feito monge e vivia sozinho. Por inspiração do alto, veio à cidade e misturou-se com a turba dos pagãos, enquanto um sacerdote recorria aos deuses com palavras mágicas. Mas a oração de Sérgio paralisou imediatamente a atividade deste sacerdote, reduzindo ao silêncio os seus ídolos. O sacerdote disse então à turba que os deuses mostravam assim a própria irritação por se conceder liberdade aos cristãos. Mas Sérgio exclamou: “Sacrificador sacrílego, porque deixar assim crer que os teus deuses estão irritados? É o Senhor Jesus que fecha a boca mentirosa dos teus demónios: acabo de O invocar com esta intenção e Ele ouviu-me para me dar ensejo de desenganar todo este povo e de o levar a conhecer a verdade da nossa religião”. O sacrificador, espantado, mandou prender Sérgio e impôs que o levassem ao governador. A questão foi despachada imediatamente: Sérgio, recusando-se a sacrificar, foi condenado à decapitação. Cortaram-lhe a cabeça a 24 de fevereiro. Na noite a seguir, os cristãos recolheram o corpo do mártir, que foi enterrado na propriedade duma senhora piedosa. Estas relíquias foram transferidas para a Espanha e depositadas junto da cidade de Béula, na Andaluzia (actualmente Úbeda). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt

• Modesto, Santo
Bispo

Modesto, Santo

Modesto, Santo

Seu apelativo bem pronunciado indica o possuidor de uma virtude altamente custosa de conseguir e diz muito com relação à temperança que ajuda ao perfeito domínio de si. Bom serviço fez esta virtude ao santo que a levou em seu nome.  O pastor de Tréveris trabalha e vive pelos fieis de Jesus Cristo, lá pelo século V. Apresentam-no os escritos narradores de sua vida adornados com todas as virtudes que deve levar consigo um bispo. Ao ler o relato, vai-se comprovando que, com modalidades diversas, o homem continua sendo o mesmo ao longo da história. Não muda na sua essência, não são distintos os seus vícios e nem sequer se pode dizer que não seja um indigente dos mesmos remédios ontem que hoje. Precisamente na ordem do sobrenatural, as necessidades correm pares pelo mesmo caminho, as virtudes a adquirir são sempre as mesmas e os meios disponíveis são idênticos. Foram inventados faz muito tempo e o homem tem mudado pouco e sempre por fora. Modesto é um bom bispo que se encontra com um povo invadido e sua povoação assolada pelos reis francos Merboco e Quildeberto. A sua gente lhe diz tudo o que soa suceder como consequência do desastre das guerras. Suportam todas as consequências da desordem, do desalento, de dor dos mortos e da indigência. Estão desencaminhados os usos e costumes dos cristãos; abunda o vício, o desarranjo e libertinagem. Para cúmulo de males, se a comunidade cristã está desfeita, o estado em que se encontra o clero é ainda mais deplorável. Na sua maior parte, estão desviados, sumidos no erro e alguns nadam na corrupção.  O bispo está à beira do desalento; cheio de dor e com a alma encolhida pelo que vê e ouve. É muito difícil pôr de novo em tal deserto a semente do Evangelho. Humanamente a tarefa se apresenta com dificuldades que parecem insuperáveis. Reage fazendo cada dia mais seu o caminho que bem sabia haviam tomado com êxito os santos. Se refugia na oração; ali geme em presença de Deus, pedindo e suplicando que aplaque sua ira. Apoia o rogo com generosa penitência; chora os pecados de seu povo e jejua. Sim, são muitas as horas passadas com o Senhor como confidente e recordando-lhe que, ao fim e ao cabo, as almas são suas. Não deixa outros meios que estão ao seu alcance e que formam parte do ministério. Também prega. Vai pouco a pouco num labor lento; começa a visitar as casas e a conhecer em direto a dá exemplo e empurra no caminhar.  O que parecia impossível se realiza. Há uma mudança entre os fieis que soube ganhar com paciência e amabilidade. Agora é o povo quem busca a seu bispo porque quer saber mais dos mistérios da fé. Já estiveram  tempo demais sendo rudes, ignorantes e grosseiros. Morreu - e a gente dizia que era um santo o que se ia - em 24 de Fevereiro do ano 486O relato reafirma juntamente a pequenez do homem - o de ontem e o de hoje - e sua grandeza.

• Marco de Marconi, São
Ermitão

Marco de Marconi, Beato

Marco de Marconi, Beato

Etimologicamente significa “nascido em Março, consagrado ao deus Marte”. Vem da língua latina.  O crente não se compara com os demais, nem com sua capacidade. ¿Porque esgotar-te lamentando tuas impossibilidades? ¿Hás olvidado a Deus? Volta-te para ele. Passe o que se passe, atreve-te a começar outra vez. Este jovem, nascido em Mântua em 1480, sentiu cedo a vocação de ermitão, como a vocação melhor para conseguir o que sentia em seu coração: a santidade. Em realidade, ainda que todavia tivesse 15 anos, já vestia às escondidas o hábito de ermitão, fazia muita oração e entregava-se a duras penitências. Não foi estranho, portanto, que morresse aos 30 anos em 24 de Fevereiro de 1510. De sua vida se conhece muito pouco. Melhor, após sua morte escreveram-se páginas e páginas por tudo quanto fez no bem de seu povo. Em primeiro lugar, seu túmulo converteu-se em lugar de muitas peregrinações. Mais ainda, quando depois de vários anos, descobriram que seu corpo estava intacto. Seu culto propagou-se rapidamente por todos sítios. As graças e os favores que fazia quando se pedia algo por sua intercessão, eram chuvas suaves que iam calando na gente. Em segundo lugar, durante a guerra do imperador de Áustria e o duque de Mântua houve muitas destruições de edifícios e igrejas.  O corpo do santo foi escondido e puseram-no depois numa igreja nova. Em terceiro lugar, no final do século XVIII, Napoleão suprimiu os conventos e destruiu a igreja. Foi de um lado para o outro até que, por fim, deixaram-no na catedral.  O próprio são Pío X confirmou seu culto em 1909 e estabeleceu que sua festa fosse em 24 de Fevereiro. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• Ascensão do Coração de Jesús (Florentina Nicol), Beata
Co-fundadora

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Ascensión del Corazón de Jesús (Florentina Nicol), Beata

Nasceu em Tafalla (Navarra, Espanha), em 14 de Março de 1868, última filha do matrimónio de Juan Nicol e Águeda Goñi. Seu pai era comerciante de calçado e aparelhos de lavoura. Foi batizada e se lhe impôs o nome de Florentina, pela memória da santa que se celebra nessa data. Recebeu a educação própria das meninas de seu estrato social, e logo foi a Huesca, ao centro que as religiosas Dominicanas da Terceira Ordem tinham e que se conhecia como o Beatério de Santa María Magdalena e Santa Rosa. Ali descobriu sua vocação religiosa. Quando tinha 17 anos, em 22 de Outubro de 1885, foi admitida na comunidade de religiosas de Santa Rosa de Huesca. Teve um noviciado feliz, se sentia cheia de fervor e desbordante generosidade; tudo lhe parecia pouco para o que ela ansiava entregar a Deus; aliás, fazia-o com alegria e espontaneidade. Professou ao ano seguinte e recebeu o nome de Ascensión del Sagrado Corazón. Encontrou certas dificuldades quando, em 1907, foi nomeada diretora do Externato, pois seu carácter jovial e alegre lhe atraía as mostras de afecto das meninas; as superioras consideraram desmedida a familiaridade amistosa para com a jovem religiosa diretora. Para a corrigir, trasladaram-na para outros trabalhos comunitários, onde não tinha necessidade de tratar as pequenas. Passada esta prova, regressou ao ensino, fortalecida pela prática da virtude da obediência. Em 1912 o Governo encerrou a Escola normal de Santa Rosa de Huesca. As religiosas se acharam de pronto sem seu trabalho apostólico de preparação de docentes e sem sua fonte de recursos económicos. Aqui se situa o primeiro encontro da madre Ascensión com o padre dominicano frei Ramón Zubieta, que chegou até Huesca a buscar religiosas que quisessem integrar-se no trabalho da missão de Urubamba e Madre de Deus no Peru. Como a Ordem já tinha intenção de enviar a América, em particular ao Peru, as religiosas a quem o Governo havia privado de sua Escola normal, o projeto passou ao Conselho da Casa, enquanto o padre Zubieta recebia em Roma a ordenação como bispo de Aráa (15 de Agosto de 1913). Formalizou-se o projeto missionário e cinco irmãs do Beatério de Santa María Magdalena e Santa Rosa das Religiosas Dominicanas da Terceira Ordem partiram em 17 de Novembro de 1913; chegaram a Lima em 30 de Dezembro, depois de fazer escala no Río de Janeiro. A viagem em barco proporcionou a monsenhor Zubieta a oportunidade de conhecer mais a fundo as religiosas, e em particular a madre Ascensión, a quem ia a professar um profundo e afectuoso respeito, evidente em todas suas cartas.  O Beatério de Nossa Senhora do Patrocínio de Lima foi escolhido para receber as madres de Santa Rosa de Huesca, as missionárias que iam a dedicar ao apostolado em sua prefeitura apostólica dispôs que todas se submetessem às regras e constituições das madres de Huesca e, em 2 de Fevereiro, nomeou a madre Ascensión superiora responsável; mas a reação das irmãs peruanas foi muito enérgica e se procedeu para organizar a eleição: em 1 de Abril foi eleita para o cargo de prioresa pela comunidade de Patrocínio por uma maioria de votos muito grande.  O espinhoso processo de integração das duas comunidades de Lima reclamou a presença da madre Ascensión no Beatério do Patrocínio, onde havia sido eleita prioresa. As adversidades a conduziram a um desprendimento maior e a buscar só em Deus seu consolo, ainda no meio de solidões e aridez espiritual. A finais de Abril de 1918, passou por Lima o padre Theissling, mestre da Ordem de Pregadores, em visita canónica; aprovou a obra e encomendou a fundação de acordo a novo Direito canónico de 1917, pois já tinham dez religiosas espanholas e vinte peruanas, e contavam já com quatro casas. O padre Osende, O.P., trabalhou nas Constituições e acelerou o processo jurídico. Assim nasceu a Congregação das "Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário". Em 27 de Setembro foram aprovadas as primeiras Constituições. E em 5 de Outubro se erigiu em Lima a congregação; a madre Ascensión foi nomeada superiora geral. Se decidiu que o noviciado se fizesse em Pamplona (Espanha). O segundo capítulo geral, celebrado em Pamplona, reelegeu por segunda vez a  madre Ascensión; e se dirigiu a China por segunda vez. Outro Beatério, Santa Rosa de Zaragoza, se incorporou à Congregação. Esse ano, em 22 de Dezembro, Roma permitiu á  Congregação a sua divisão em províncias.  O terceiro capítulo geral voltou a reeleger a madre Ascensión. Esta vez sua saúde já não tinha os recursos para suportar o peso de tantas responsabilidades e exigências. Em 6 de Janeiro do ano seguinte se lhe declarou a enfermidade que a levaria à morte. Em 22 de Janeiro recebeu o viático e a extrema unção, no meio de sofrimentos muito agudos, que sobrelevou com virtude; morreu com fama de santidade em 24 de Fevereiro na cidade de Pamplona. Foi beatificada em 14 de Maio de 2005.

• Tomás María Fusco, Beato
Presbítero e Fundador

Tomás María Fusco, Beato

Tomás María Fusco, Beato

Martirológio Romano: Em Nocera dei Pagani, da Campânia, em Itália, beato Tomás María Fusco, presbítero, que manifestou um amor extraordinário para com os pobres e os enfermos, e fundou o instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue, para trabalhar sobretudo entre os jovens e os enfermos (1891). Filho de Doutor António Fusco, farmacêutico, e Stella Giordano, uma nobre italiana; foi o sétimo de oito meninos da piedosa família. Nasceu em 1 de Dezembro de 1831 em Pagani, Salerno, paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo, diocese de Nocera-Sarno, Itália. Sua mãe morreu de cólera em 1837 quando Tomás tinha seis anos. Em 1841, quando tinha dez anos, faleceu seu pai e ele foi educado por seu tio Giuseppe, sacerdote e professor da escola. Ingressou no seminário de Nocera, (Salerno, Itália), em 1847, esse mesmo ano seu tio Giuseppe morreu. Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 22 de Dezembro de 1855. Abriu uma escola para rapazes em sua própria casa, e organizou grupos de oração noturnos em sua paróquia. Se uniu à Congregação de Missionários de Nocera em 1857, e fez uma viagem missionária ao sul de Itália. Em 1860 foi capelão e diretor espiritual do Santuário de Nossa Senhora do Carmelo em Pagani, Itália. Abriu uma escola de teologia moral em sua casa em 1862, e preparava aos sacerdotes no ministério de Confissão. Fundou a Sociedade Sacerdotal de Apostolado Católico para apoiar as missões, congregação que recebeu a aprovação de Papa Pío IX  em 1874. Também fundou o Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue em 6 de Janeiro de 1873, uma congregação dedicada ao cuidado de órfãos. Nomeado pároco da paróquia de São Félix e o Corpo de Cristo em Pagani a partir de 1874, cargo que exerceu até 1887, além disso era o confessor das monjas de claustro em Pagani e Nocera. Escreveu artigos sobre diversos temas, incluindo teologia moral; seus trabalhos sempre expressavam sua devoção ao Preciosíssimo Sangue. Tarde em sua vida foi vítima de  difamação, quando um sacerdote, zeloso das boas obras de Tomás e da fama que aquelas davam como consequência. Mas o Padre Fusco orou pondo todo o assunto em mãos do Senhor, e seguiu trabalhando, e no final foi reivindicado. Morreu em 24 de Fevereiro de 1891 de uma crónica enfermidade hepática. Em 7 de Outubro de 2001 foi beatificado por S.S. João Paulo II. Se  alguém tiver informação relevante para a canonização do beato Tomás, contacte a: Figlie della Carità del Preciosíssimo Sangue  - Via S. Francesco, 107  84016 Pagani (SA), ITALIA  - o -  Figlie della Carità del Preciosíssimo Sangue  Via Vigna Fabbri, 45 - 00179 Roma, ITALIA

Constâncio de Fabriano Sérvoli, Beato

Presbítero Dominicano

Constancio de Fabriano Sérvoli, Beato

Constâncio de Fabriano Sérvoli, Beato

Martirológio Romano: Em Ascoli Piceno, em Itália, beato Constâncio de Fabriano Servioli, presbítero da Ordem de Pregadores, que se distinguiu pela austeridade de sua vida e por seu interesse em promover a paz (1481). Data de beatificação: Seu culto foi confirmado pelo Papa Pío VII em 22 de setembro de 1821.  Nasce a princípios do século XV em Fabriano (Itália) da família Sérvoli de modesta condição. Entrou na Ordem no convento de Santa Lucía de Fabriano aos quinze anos e completou sua formação em Bolonha. Foi de oração assídua, vida austera e grande trabalhador pela paz. Cooperou decididamente na reforma promovida então por santo Antonino de Florença, sendo prior dos conventos de Fabriano, Perusa e Ascoli Piceno. Morreu em 24 de fevereiro de 1481 e seu corpo repousa na formosa igreja de Santo Domingo e sua cabeça se venera na catedral de Fabriano.

Etelberto, Santo

Rei de Kent

Etelberto, Santo

Etelberto, Santo

Martirológio Romano: Em Canterbury, em Inglaterra, santo Etelberto, rei de Kent, que foi o primeiro dos príncipes dos anglos convertido à fé em Cristo pelo bispo santo Agostinho (616). Etelberto, rei de Kent, se casou com uma princesa cristã chamada Berta, que era a filha única de Chariberto, rei de París. Etelberto concedeu a sua esposa plena liberdade para praticar sua religião e Berta levou consigo a Inglaterra a Liudardo, um bispo francês, que oficiou na dedicação da igreja de San Martín de Canterbury. A tradição fala da piedade e as amáveis virtudes de Berta, que indubitavelmente impressionaram muito a seu marido. Sem embargo, Etelberto não se converteu senão até à chegada de santo Agostinho e seus companheiros. Os missionários, enviados por são Gregório o Grande, desembarcaram em Thanet, de onde se comunicaram com o rei Etelberto, anunciando-lhe sua cegada e as razões de sua viagem. Etelberto lhes rogou que permanecessem na ilha e poucos dias mais tarde, foi pessoalmente a escutá-los. Sua primeira conversação com eles levou-a ao ar livre, pois el rey temía que empleasen alguna magia o encanto, y en aquella época se creía que la magia no producía ningún efecto a cielo abierto. Etelberto se sentó bajo una encina y recibió amablemente a los misioneros; después de escucharles, les dio permiso de predicar al pueblo y de convertir a cuantos pudieran. Igualmente les dijo que él no podía abandonar por el momento a sus dioses, pero que velaría porque los misioneros fuesen bien tratados y no les faltase nada. Beda cuenta que les entregó la iglesia de San Martín para que pudiesen «cantar salmos, orar, ofrecer la misa, predicar y bautizar». Las conversiones empezaron a multiplicarse, y Etelberto y la corte no resistieron largo tiempo a la predicación. Fueron bautizados en Pentecostés del año 597. A la conversión del rey siguió la de millares de sus súbditos. El rey dio permiso a San Agustín y sus compañeros de reconstruir las antiguas iglesias y de construir otras nuevas; pero, a pesar de su celo por la propagación de la fe, no obligó a sus súbditos a cambiar su religión. Como lo dice expresamente Beda, Etelberto había aprendido de sus maestros que el servicio de Cristo tenía que ser voluntario. Etelberto trataba a todos sus súbditos con la misma bondad, aunque sentía especial afecto por los que se habían convertido al cristianismo. Su gobierno se distinguió por el empeño que puso en mejorar las condiciones de vida de sus súbditos; sus leyes le ganaron el aprecio de Inglaterra, en épocas posteriores. En Canterbury regaló tierras y edificios al arzobispo, quien construyó ahí la catedral llamada "Christ Church" y, fuera de las murallas, la abadía y la iglesia de San Pedro y San Pablo, que más tarde se llamó de San Agustín. Etelberto fundó el nuevo obispado de Rochester en sus dominios y construyó la iglesia de San Andrés. En Londres, que formaba parte del territorio del rey de los sajones del este, construyó la primera catedral de San Pablo. Por su medio abrazaron la fe cristiana Saberlo, rey de los sajones del este, y Redvaldo, rey de los anglos del este, si bien Redvaldo recayó más tarde en la idolatría. Después de cincuenta y seis años de reinado, Etelberto murió el año 616 y fue sepultado en la iglesia de San Pedro y San Pablo, donde descansaban los restos de la reina Berta y de san Liudardo. Hasta la época de Enrique IV, había siempre una lámpara encendida frente a su sepulcro. Las diócesis de Westminster, Southwark y Northampton celebran su fiesta; la diócesis de Nottingham y el Martirologio Romano conmemoran su nombre. San Etelberto es un modelo por la nobleza de su conversión. La acogida que dio a los misioneros y su gesto de escucharles sin prejuicios son un caso extraordinario en la historia. Con su actitud de no imponer la fe a sus súbditos, a pesar de su celo por propagarla, favoreció enormemente la obra de los misioneros. La violencia ha sido siempre enemiga de la fe, aun en los casos en que parece favorecerla momentáneamente, pues está en oposición con el espíritu del Señor y la esencia misma del cristianismo. El mundo será evangelizado por la oración, la predicación y el ejemplo, no por la violencia, la persecución y la tiranía.

Josefa Naval Girbés, Beata

Virgem Laica

Josefa Naval Girbés, Beata

Josefa Naval Girbés, Beata

Virgem Laica

Martirologio Romano: En la ciudad de Algemesí, en la región de Valencia, beata Josefa Naval Girbés, virgen, que se consagró a Dios en la vida civil, entregada a catequizar a los niños (1893). Fecha de beatificación:El 25 de septiembre de 1988 fue beatificada por Juan Pablo II.  Josefa Naval Girbés, nació en Algemesí, en la Ribera del Júcar, a 32 Km. de Valencia, España, el 11 de diciembre de 1820. Sus padres Francisco Naval y Josefa María Girbés tuvieron cinco hijos de los que Josefa fue la primera. Fue bautizada en la parroquia de San Jaime Apóstol, el mismo día de su nacimiento, con el nombre de María Josefa, de mayor la llamarán Pepa, o Señora Pepa. El 10 de noviembre de 1828 recibió la Confirmación y después recibió la Primera Comunión. Asistió a la escuela de La Enseñanza, patrocinada por el Cabildo Catedral. Desde la adolescencia se consagró al Señor con voto perpétuo de castidad. Recorrió el camino de la oración y de la perfección evangélica en una vida de sencillez y de caridad. En su compromiso de vida, se dedicó con generosidad a las obras de apostolado en la comunidad parroquial. El Decreto para su beatificación dice: ...la Sierva de Dios tuvo a su parroquia como Madre en la fe y en la gracia y, en cuanto tal, la amó y la sirvió con humildad y espíritu de sacrificio. Por ello, mostraba sincera veneración a su párroco y se confió a su dirección espiritual; atendía a la confección, conservación y limpieza de los ornamentos litúrgicos y al adorno de los altares; todos los días acudía a la iglesia parroquial para participar en el sacrificio eucarístico, pero se distinguió sobre todo, por su apostolado inteligente y fecundo, que siempre desarrolló de acuerdo con sus pastores, a los cuales profesaba absoluto respeto y obediencia. Enseñaba a los pobres, aconsejaba a cuantos acudían a ella, restauraba la paz en las familias desunidas, organizaba en su casa reuniones con el fin de ayudar a las madres en su formación cristiana, encaminaba de nuevo a la virtud a las mujeres que se habían apartado del recto camino y amonestaba con prudencia a los pecadores. Pero la obra en la que centraba, sobre todo, sus cuidados y energías fue la educación humana y religiosa de las jóvenes, para quienes abrió en su casa una escuela gratuita de bordado, en el que era muy entendida. Aquel taller se convirtió en un centro de convivencia fraterna, oración, alabanza a Dios y explicación y profundización de la Sagrada Escritura y de las verdades eternas. Con afecto maternal la Sierva de Dios fue para sus discípulas una verdadera maestra de la vida, modelo de fervoroso amor a Dios, lámpara que daba luz y calor. Les dio innumerables ejemplos de fe viva y comunicativa, de caridad diligente y alegre sumisión a la voluntad de Dios, y de los superiores, así como también de máxima solicitud por la salvación de las almas, prudencia singular, práctica constante de la humildad, pobreza, silencio y paciencia en las contrariedades y dificultades. Era notorio el fervor con que cultivaba la vida interior, la oración, la meditación, la aceptación de las molestias y su devoción a la Eucaristía, ala Virgen María y a los Santos. De este modo, contribuyó eficazmente la Sierva de Dios al incremento religioso de su parroquia. Fue miembro de la Orden Tercera de la Virgen del Carmen y de S. Teresa de Jesús, y profesaba gran devoción a San Juan de la Cruz. En casa de María Dolores Masiá Morán, vecina de Algemesí, se conserva un cuadro de la Virgen del Carmen bordado en oro y seda por su madre Vicenta Morán, cuando tenía 9 años, bajo la dirección de la señora Pepa. Lleva esta inscripción: Nuestra Señora del Carmen Vicenta Morán Edad 9 años Año 1893. Es el año en que murió la Beata, y este bordado artístico dirigido por ella es una de las últimas muestras de su devoción mariano carmelitana. Entregó piadosamente su alma a Dios en Algemesí el 24 de febrero de 1893. Su cuerpo se conserva en la iglesia parroquial de San Jaime, de su ciudad natal.

• Outros Santos e Beatos

 
Completando el santoral de este dia,

Santo Evécio, mártir

Em Nicomédia, de Bitinia, paixão de santo Evécio, que, sob o imperador Diocleciano, vendo pendurado na praça o édito contra os adoradores de Deus, ardente pela fé rasgou o documento perante todo a gente, sendo submetido por isso a cruéis suplícios (303).

http://es.catholic.net/santoral; www.santiebeati.it; www.jesuitas.pt

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português

por António Fonseca

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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